tag:blogger.com,1999:blog-75322111386554566822024-03-14T06:22:45.894-03:00coluna de renatoContato por e-mail: renatocasimiro@terra.com.brDaniel Walkerhttp://www.blogger.com/profile/13137424418058559442noreply@blogger.comBlogger427125tag:blogger.com,1999:blog-7532211138655456682.post-82373501619023456152018-08-04T18:50:00.001-03:002018-08-04T18:50:49.971-03:00<br />
<div style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;">
<img height="302" src="https://lh4.googleusercontent.com/FKVXpOGs61yGWMPXiqyOLj8fo2Gfi3XexrjmglfyTduYBrw1qPnO00ArdP2NPbntRqUHVJqpuJ8YI6DVcY39yrkIAcbtSE_pXDv-4AYcpA4pgFK1hAbbAeZGCxw_qPUF7sYlA2xYuQ0_rK6emw" style="border: none; font-size: 12pt; text-align: justify; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="213" /></div>
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<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">EDITORIAL:</span></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">SURGE MAIS UM JORNAL, NA CIDADE CEMITÉRIO DE JORNAIS!</span></span></div>
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Há anos, tomamos a iniciativa para começar a contar a história da Imprensa Centenária de Juazeiro do Norte (1909-2009). Iniciamos por um amplo inventário, no qual relacionamos detalhadamente o acervo de publicações diversas – o que foi possível reunir de dados de títulos e edições. Ele é, originalmente, constituído por informações referentes à imprensa escrita tradicional (jornais impressos, de qualquer natureza). Mas, terminou por enveredar com referências a revistas, boletins, anais, catálogos, guias, etc. Esta experiência fascinante que já menciona e cataloga quase oito centenas de periódicos (diários, semanais, quinzenais, mensais, bimestrais, trimestrais, semestrais, anuais, “eventuais” e “ocasionais”) terminou por nos revelar com clareza a procedência de uma afirmação cunhada nesta Praça: “Juazeiro, cemitério de jornais”. Um dia esta História aparecerá, por certo, em belo livro – assim esperamos contá-la, trazendo em densos capítulos o que foram esses jornais, o que propunham e o que se conseguiu, quem os fizeram e em quais prensas nasceram para as ruas e esta Praça. No segundo século desta narrativa eles continuam saindo e desaparecendo. Até parece que nada mudou, mas seria estranho identificarmos com esta premissa o nosso próprio nascimento, se marcado para morrer. De fato, só para tratarmos da relação dos jornais que fizeram a leitura dos juazeirenses, muitas vezes, sentados em bancos desta Praça, nos seus primeiros cinquenta anos de cidadania, bastaria lembrar alguns daqueles históricos primeiros títulos como O Lápis, O Estímulo, O Mensageiro, O Pharol, Gazeta do Joaseiro, Homenagem do Povo, O Centenário, O Dia, O Almofadinha, Joaseiro do Cariry, O Alfinete, O Cariry, O Joaseiro, O Ideal, A Ordem, O Diário, O Cariri, O Operário, O Lavrador, O Jovem, A Província, Higiene, O Lutador, Correio do Juazeiro, O Bancário, O Pioneiro, O Chateaubriand, O Águia Branca, Cariri Universitário, dentre aqueles de quase uma meia centena, dentre os que não passaram do seu número de estreia ou pouco mais que isto. Vários outros não ultrapassaram três ou até cinco edições, e desapareceram tão velozmente quanto apareceram um dia. Por isto, seguramente, a designação ainda hoje é persistente. Ao lançarmos este Jornal da Praça, resgatamos em parte o fato histórico de que a imprensa local tem uma íntima relação com o logradouro que nos acolhe e nos abriga nas manhãs domingueiras. Entre os anos 1909 e 1911, tempo em que se lutou pela emancipação política, era o pregão, a vozes bradadas (“O Rebate, O Rebate, edição deste domingo...” os gritos que ecoavam no antigo Quadro Grande, já batizado de Praça da Independência, a acolher a banda de Mestre Pelúsio, em dobrados marciais, e a alegria de jovens a bailar e a pular, às mancheias de edições e exemplares que se distribuíam gratuitamente com a população ansiosa por suas notícias e textos, e vibrante com a expectativa de que a luta nos daria o foro de “vila”. Nas páginas, os gritos patrióticos de Floro, de Marrocos, de Alencar Peixoto, de Neri Morato, de van den Brule, de Zé Ferreira, e de outros mais a incendiar a luta pela grande causa. Era a imprensa nascendo e repercutindo sobre a maior de todas as lutas já empenhadas entre os filhos desta terra. Desde então, a Praça e seu entorno inspiraram dezenas de jornais que vieram para dar contas de desejos incontidos, de vontades civilizadoras, de manifestos contundentes, de sentimentos esperançosos, de prazeroso lazer, e de reconhecida humanidade. Esta Folha que hoje chega às suas mãos, aos seus olhos, ao seu coração, traz e guarda um pouco disto que encerra o papel da imprensa numa cidade como esta nossa. Desejamos, antes de tudo, que ela seja leve, livre e solta. Encerre a leveza insustentável do nosso jeito de ser, alegre, brincalhão, sem perder a responsabilidade para falar o que precisa ser dito, e que se verá em seções diversas de suas páginas. Que este Jornal guarde a liberdade que caracteriza a tribuna, sincera, honesta e contundente. E se conserve solta, desligada de preconceitos, desfeita de relações inconvenientes, liberta de vinculações espúrias, para nos fazer voar em espaços de esperanças, como os que nos alimentam a caminho de uma felicidade possível. Se este Jornal, por nossa vontade e dedicação, puder realizar essa trajetória – e que “seja eterna enquanto dure”, já nos daremos por bem satisfeitos com a empreitada, para celebrar este centésimo nono ano de aniversário de nossa Imprensa, acreditando que ela é parte de nossa existência e dos nossos ideais bem nutrido por todos estes anos. Uma ótima leitura a todos. (Renato Casimiro)</div>
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Obs. Exemplares do Jornal da Praça podem ser obtidos na Banca do César, na Praça Pe. Cícero. Ou com a turma do Banco dos Velhos, nas manhãs de Domingo. O próximo número (Nº 2, deverá circular no início de Setembro).</div>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><b>O CINEMA ALTERNATIVO NO CARIRI<br /></b></span><div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="304" src="https://lh4.googleusercontent.com/DdP-4HRWsLaQjMmlqGoIpvkWCXfBuTtRYam6GUE5mHIZekCs_jYuxHPmSqvZemViv0oFRlqSdB2m8mMcPMW6OkqD_KjybCtPAT62iLXlGr6TO6qubx4HqhjrOFdBdNCeBimtf2-cCVqMu1V09Q" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
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<span style="font-size: large;"><b>CINE GOURMET (FJN, JUAZEIRO DO NORTE) </b></span></div>
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A Faculdade de Juazeiro do Norte (FJN) agora também está incluída no circuito alternativo de cinema do Cariri. As sessões são programadas para as terças feiras, de 13:30 às 15:30h, no Laboratório de Informática do Bloco I, na Rua São Francisco, 1224, Bairro São Miguel, dentro do seu Projeto de Extensão denominado Cine Gourmet, sob a curadoria de Renato Casimiro. Informações pelo telefone: 99794.1113. No próximo dia 7, estará em cartaz, o filme SOB O SOL DA TOSCANA (Under the Tuscan sun, EUA/Itália, 2004, 113 min). Direção de Audrey Wells. Sinopse: Frances Mayes (Diane Lane) é uma escritora que leva uma vida feliz em San Francisco, até que se divorcia de seu marido. Triste e deprimida, ela decide mudar radicalmente de vida e compra uma chácara na Toscana, para descansar e poder terminar em paz seu novo texto. Porém enquanto ela cuida da reforma de sua nova casa acaba conhecendo um novo homem, que reacende sua paixão.</div>
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<img height="315" src="https://lh3.googleusercontent.com/fAnWbV4xoIXaWtxUwaaDA8WpIkbnhHhIg_72DK-HYsNq_q1I8jmK2gze52ubihVPTKh_mwGFypxegc27znZDW2rmw4SxHJK0din5GqB1MQSxtRm5aMlZoeXXRSAhrdh-pwa9y10nrfoB07esug" style="border: none; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
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<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><b style="font-size: x-large;">BIBLIOCINE (FAP, JUAZEIRO DO NORTE) </b></span></div>
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A Faculdade Paraiso do Ceará (FAPCE) está incluída no circuito alternativo de cinema do Cariri, embora seja restrito aos alunos desta Faculdade. As sessões são programadas pelo NEAC (Núcleo de Extensão e Atividades Complementares) para as terças e quintas feiras por mês, de 12:00 às 14:00h e de 17:00 às 18:30, na Sala de Vídeo da Biblioteca, na Rua da Conceição, 1228, Bairro São Miguel. Informações pelo telefone: 3512.3299. Neste mês de Agosto, nas terças (7, 14, 21 e 28) e nas quintas (9,16,23 e 30), estará em cartaz, o filme LIVRE (Wild, EUA, 2015, 116 min). Direção de Jean-Marc Vallée. Sinopse: Após a morte de sua mãe, um divórcio e uma fase de autodestruição repleta de heroína, Cheryl Strayed (Reese Witherspoon) decide mudar e investir em uma nova vida junto à natureza selvagem. Para tanto, ela se aventura em uma trilha de 1100 milhas pela costa do oceano Pacífico.</div>
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<span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="border-color: initial; border-image: initial; border-width: initial; font-size: 11pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;"><img alt="cartaz de Do Lodo Brotou Uma Flor" height="302" src="https://lh5.googleusercontent.com/US6RHHouE_cOOJdBY0qyAT7OpuuBW2Mojs41zlspkkX49NvUTBaW30j5OlEg1yvSudXqmO9z9yPfSMQ7gBYYA890mgYBEWyVuJcCdRbcpjl5HIm6l8OEGOikHcViXZK6GDU3XvDfFR-nNIJaiw" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="190" /></span></span></span><span style="font-family: Calibri; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><img alt="Resultado de imagem para filme do lodo brotou uma flor" height="280" src="https://lh4.googleusercontent.com/qzgO1TDhm-VYVVZc6hVVZpci9IM1b3hIAciFdld9pZ1Nex33zCmGgIZBKuq3ezPY__Jes0zHk0LrE87o1-JCYty50mieBN1izKMprAHp9Tq8MVBvofRKicCdRyJDkM_bp9bzy_NZpBd3VSqrRg" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="400" /></span></div>
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<b><span style="font-size: large;">CINE ELDORADO (JUAZEIRO DO NORTE)</span></b></div>
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O Cine Eldorado (Cantina Zé Ferreira, Rua Padre Cícero, 158, Centro, Juazeiro do Norte), com entrada gratuita e com a curadoria e mediação do prof. Edmilson Martins, exibe na quintas feira, dia 9, às 19:30 horas, dentro da Sessão CINEMA NOIR o filme DO LODO BROTOU UMA FLOR (Ride the pink horse, EUA, 1947, 101 min). Direção de Robert Montgomery. Sinopse: Gagin (Robert Montgomery) chega de ônibus in San Pablo, um pequena cidade do Novo Méximo, durante um festa anual. Ele planeja enfrentar e chantagear o um mafioso chamado Frank Hugo (Fred Clark) como retribuição pela morte de seu melhor amigo Shorty. </div>
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<span style="font-family: Calibri; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><img height="302" src="https://lh6.googleusercontent.com/aH_64izMVLCZhmEupaWqEIcboFu9dBTXTnHiYlptlysoNqP-irqhuxY3ysdr8NocSkrhNLAMpqz95FggYakMzPOWsJPFmB_J_9hGkyM8igz-4wGlNrGk6K8-o6SflpTVF0Yp21f9cMNSYSo7cw" style="-webkit-transform: rotate(0.00rad); border: none; transform: rotate(0.00rad);" width="207" /></span><span style="font-family: Calibri; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><img alt="Resultado de imagem para filme Meu pé de laranja lima" height="302" src="https://lh3.googleusercontent.com/b8YEg0ytqs-HIt6YaduQa_SKTnc3_3QLy9iqfQtt-HET9sZyzRGkPIonYa-6xiQY1_brQTRGCU8sq0clVJJwwuMGE_iMSOaBrZlTWeM-GQ9Nj9arj4qbX3DlmUDrrPnKyDndpmf4V9s7TGh-Fw" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="432" /></span></div>
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<b><span style="font-size: large;">CINE ELDORADO (JUAZEIRO DO NORTE)</span></b></div>
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O Cine Eldorado (Cantina Zé Ferreira, Rua Padre Cícero, 158, Centro, Juazeiro do Norte), com entrada gratuita e com a curadoria e mediação do prof. Edmilson Martins, exibe na sexta feira, dia 10 às 19:30 horas, dentro da Sessão CINEMA NACIONAL o filme MEU PÉ DE LARANJA LIMA (II) (Brasil, 2013, min). Direção de Marcos Bernstein. Sinopse: Zezé (João Guilherme de Ávila) é um garoto de oito anos que, apesar de levado, tem um bom coração. Ele leva uma vida bem modesta, devido ao fato de que seu pai está desempregado há bastante tempo, e tem o costume de ter longas conversas com um pé de laranja lima que fica no quintal de sua casa. Até que, um dia, conhece Portuga (José de Abreu), um senhor que passa a ajudá-lo e logo se torna seu melhor amigo.</div>
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<b><span style="font-size: large;">A SEMANA NA HISTÓRIA DE JUAZEIRO (XII)</span></b>Estamos continuando a publicação de efemérides da história de Juazeiro do Norte, agora em sua segunda edição, referente aos dias 5 a 11 de Agosto.</div>
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<b>05 de Agosto de 1891:</b> Na crônica do grande sofrimento imposto ao Pe. Cícero Romão Baptista, consta que ele, ao celebrar a festa de Nossa Senhora das Neves, segundo a intenção do Divino Coração, pronunciou na homilia e deixou escrito: “Cumpri a promessa e depois da missa a Ele mesmo Sacramentado, pedi com instância que Ele mesmo bem via o meu vexame, que me desse o testemunho como havia prometido e que eu pudesse jurar com toda segurança de minha consciência e Ele respondeu “que sim”e começou a falar; mas eu não confiando em minha memória, interrompi pedindo-lhe que me permitisse ir ver um lápis e papel para escrever, o que fiz e chegando pedi-lhe pelo amor de Deus que me dissesse e Ele começou me dizendo e eu escrevendo palavra por palavra, e quando acontecia eu errar a palavra, Ele repetia corrigindo. Vide ne feceris... conservus tuus et fratiorum tuorum habentium testimonium Jesu Deum adora testemonium sanguinis mei et Spiritus profhetiae Ego sum Jesu, vitis vera, hóstia sancta, hóstia immaculata. E eu perguntei se jurava isto, e respondeu “que jurasse”, por Ele mesmo como Criador, como Amigo, como Esposo e como Redentor”. E no dia 06 de agosto, festa de sua transfiguração, deu outro testemunho de modo diferente, porém não menos extraordinário”. Antes de terminar esta carta ele escreve o que aqui vai transcrito: “Ah! Senhor Bispo! só Deus sabe o quanto tenho sofrido, me vendo obrigado a andar com estas coisas; eu desejava sepultar-me aonde nem sequer se soubesse de meu nome, que eu bem conheço que antes sirvo de embaraço do que de bem. Enquanto a umas advertências, que V. Excia. Revdma. me faz em sua carta última de 22 de julho passado, só tenho a dizer é que são informações ou por ignorância ou por má fé e tão caluniosas que me espantaram. Peço a nosso senhor que perdoe a quem as disse e afirmo a V. Excia. Revdma. que nunca disse nada contra o ensino da Santa Igreja e da moral cristã; nunca preguei às escondidas e Nosso Senhor me justificará. Realmente estou em um tempo de provação. Nosso Senhor me queira amparar por sua caridade de Pai e V. Excia. Revdma. O que eu não tiver feito de bem, me queira perdoar e abençoar-me como filho que considero-me sempre de V. Excia. Revdma., servo humilde e obediente. Ass.: Pe. Cícero Romão Batista. Juazeiro, 14 de agosto de 1891.</div>
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<b>06 de Agosto de 1892:</b> Portaria do Bispo D. Joaquim dispensando, desde aquela data, o Pe. Cícero da administração da Paróquia de São Pedro (Caririaçu) mandando fazer entrega dos papéis ao Pe. Alexandrino, do Crato. Na mesma Portaria acrescentou: “Outrossim declaramos a V. Revdma. que lhe retiramos a licença que havíamos dado para a conservação do SS. Sacramento nessa Capela de Juazeiro; cumpre-lhe pois assumir as sagradas partículas que existirem na píxide (um tipo de cálice que serve para guardar espécies sacramentais para comunhão). </div>
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<b>07 de Agosto de 1918:</b> O Pe. Cícero assina uma nota de pagamento feito ao comerciante Damiãozinho (Damião Pereira de Sousa), da importância de 200$000 (duzentos mil réis) pelas molduras do altar de São Francisco Xavier, da Matriz de Nossa Senhora da Dores. </div>
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<b>08 de Agosto de 1967:</b> Foi divulgado pela imprensa local (jornal Tribuna de Juazeiro) notícia dando conta da eficiência do radioamadorismo da terra, especialmente pela atuação de José Correia Filho (PY7 VKY), que conseguiu localizar um juazeirense desaparecido há mais de 45 dias, em viagem para o sul do país. O fato se deu por intermédio de contato de rádio com o radioamador mineiro, Arlindo, PY4 BMI, gerando grande contentamento entre seus parentes aqui residentes. </div>
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<b>09 de Agosto de 1967:</b> Pe. Murilo de Sá Barreto, vigário da Paróquia-Matriz de Nossa Senhora das Dores, divulgou a programação de atividades preparatórias para o grande evento da ordenação sacerdotal do diácono Francisco Salatiel de Alencar Barbosa. Entre os dias 10 e 14 de agosto diversas conferências serão realizadas nos colégios locais, como o Mons. Macedo, o Salesiano e a Escola Normal Rural, por diversos conferencistas convidados.</div>
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<b>10 de Agosto de 1898:</b> José Joaquim de Maria Lobo dirige a D. Joaquim José Vieira, Bispo da Diocese do Ceará, um ofício, levando ao seu conhecimento a maneira como instituiu o “Óbulo de São Pedro” em Juazeiro, seguindo orientação de D. João Esberard, Bispo do Rio de Janeiro e do Dr. Carneiro Leão, a quem foi apresentado pelo mesmo D. João Esberard.</div>
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<b>11 de Agosto de 1934:</b> Reúnem-se em casa do Pe. Cícero, sob a presidência do Cel. Antonio Luiz Alves Pequeno, testamenteiro do referido sacerdote falecido, alguns cidadãos convidados por Dona Joana Tertulina de Jesus, vulgo Beata Mocinha, para testemunharem o que se segue: A beata Mocinha passa à prefeitura Municipal de Juazeiro, um relógio de torre propriedade do pranteado e inesquecível morto, Pe. Cícero Romão Batista, com a condição de ser o dito relógio, colocado em uma coluna apropriada na Praça Pe. Cícero. Referido relógio foi feito e doado ao Pe. Cícero pelo Sr. Pelúsio Correia de Macedo, ali presente, dando o seu pleno apoio ao ato de entrega do dito relógio à Prefeitura que em hipótese alguma poderia aliená-lo.</div>
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<b><span style="font-size: large;">ESTUDOS ACADÊMICOS (VIII)</span></b></div>
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<b>Autoria: Andréa Couto Feitosa; Título: Fatores Associados à Mortalidade Infantil na Região Metropolitana do Cariri, Ceará, Brasil; Dissertação de Mestrado, 2015</b>; Instituição: Faculdade de Medicina do ABC (Santo André). Resumo: Introdução: O monitoramento da mortalidade infantil e de seus fatores de risco é essencial para identificar possíveis impactos de mudanças sociais e econômicas e dos avanços, e eventuais retrocessos, da cobertura e da qualidade dos serviços de saúde. O estudo dos fatores de risco dos óbitos em menores de 1 ano possibilita elucidar elementos da cadeia de eventos determinantes, identificar grupos expostos a diferentes fatores e detectar diferenciadas necessidades de saúde em subgrupos populacionais, subsidiando as intervenções voltadas à redução dos óbitos infantis. Objetivo: Avaliar os fatores associados à mortalidade infantil na Região Metropolitana do Cariri, Ceará, Brasil. Método: Estudo transversal, descritivo, com abordagem quantitativa, constituído por 816 óbitos de crianças menores de 1 ano de idade dos municípios da Região Metropolitana do Cariri contido no sistema de informação sobre mortalidade e no sistema de informação sobre nascidos vivos, entre janeiro de 2009 e dezembro de 2013. Utilizou-se um formulário através do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde para coleta dos dados, apresentando variáveis, como: ano de nascidos vivos, ano de óbitos, região metropolitana e cidades, população residente, causa específica de morte de acordo com Código Internacional de Doenças (CID-10), variáveis do recém-nascido, variáveis maternas e variáveis assistenciais. Os dados foram coletados, processados e tabulados com auxílio do programa microsoft excel 2010, e posteriormente, apresentados em gráfico e tabelas na forma de frequência absoluta e percentual, sendo analisados por estatística simples e com base na literatura pertinente. Resultados: Quanto à evolução da mortalidade infantil por municípios da Região Metropolitana do Cariri ao longo do quinquênio, a menor variação encontrada foi em Nova Olinda, sendo a maior em Santana do Cariri. Foram registrados 816 óbitos infantis no universo de 48321 nascidos vivos, sendo 58,2% óbitos neonatais. Estes óbitos estavam associados aos seguintes fatores: 453 (55,5%) sexo masculino, 471 (57,7%) cor parda com 12% de dados ignorados, 514 (63%) baixo peso ao nascer com 13% de ignorados, 458 (56,1%) de 20 a 34 anos de idade com 10,9 % de ignorados, 353 (43,2%) escolaridade maior ou igual a 8 anos com 16,6 % de ignorados, 657 (80,5%) gestação única e 414 (50,7%) parto vaginal com 10% de ignorados. O maior número de óbitos infantis registrou 537 (65,8%) por causas perinatais. Conclusão: As variáveis relacionadas à mortalidade infantil na Região Metropolitana do Cariri foram associadas, em sua maioria, com óbitos neonatais ocorridos em meninos, de cor parda, com peso ao nascer abaixo do normal, cujas mães eram jovens, com 8 ou mais anos de estudo e que tiveram gestação única, nascidos de parto vaginal, por causas perinatais.</div>
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<b>Autoria: Emmanuelle Monike Silva Feitosa; Título: Nordeste Rural: O Cariri se vê por aqui? Um Estudo Sobre as Notícias Rurais na Tv e o Processo de Desenvolvimento Regional Sustentável;</b> Dissertação de Mestrado, 2013; Instituição: Universidade Federal do Ceará (UFC). Resumo: Este trabalho de pesquisa busca perceber em que medida a presença da TV e do telejornalismo especializado (rural) influenciam a cultura da vida e do cultivo agrícola de produtores rurais na Região Metropolitana do Cariri (RMC), no Estado do Ceará. Essa pesquisa de natureza qualitativa foi embasada no método francês de Análise do Conteúdo (AC) da pesquisadora Laurence Bardin. A metodologia empregada investigou de que forma as reportagens divulgadas sobre o Cariri, no programa Nordeste Rural, produzido e transmitido pela TV Verdes Mares Cariri, afiliada a Rede Globo de Televisão, no Estado do Ceará contribuíram no processo de desenvolvimento regional sustentável (DRS) da região. Como objeto de análise foram verificadas 12 reportagens rurais sobre a Região do Cariri, sul do Estado do Ceará. No experimento observou-se tanto a produção, reportagem e edição do discurso jornalístico rural emitido pelo programa NR, como também a recepção por parte dos agricultores. A pesquisa entrevistou um grupo de jornalistas ligados ao programa, que trabalham nas emissoras TV Verdes Mares (Fortaleza) e TV Verdes Mares Cariri (Juazeiro do Norte) e um grupo de telespectadores do programa formado por agricultores do Assentamento Malhada, zona rural do município do Crato (RMC). A escolha deste grupo ocorreu pela principal fonte de sobrevivência da comunidade, a agricultura familiar, pela posição geográfica da comunidade e pelo acesso dos produtores rurais ao programa Nordeste Rural, canal de TV local, sem uso de antena parabólica. </div>
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<b>Autoria: Waleska James Sousa Félix; “VALEI-ME MEU PADIM”: Um Estudo Sobre a Cultura, os ‘Negócios da Fé’ e o Desenvolvimento Territorial de Juazeiro do Norte;</b> Dissertação de Mestrado, 2008; Instituição: Universidade Estadual do Ceará (UECE); Resumo: O presente trabalho é construído a partir da idéia de que uma cidade pode ser percebida como uma grande teia organizacional, um todo constituído por inúmeras unidades organizativas multifacetadas, sendo ela mesma uma organização plena de significados. A cidade, enfim, considerada como essa teia de relações entre grupos e instituições que se situa no tempo e no espaço, processa coletivamente e continuamente uma cultura, processo este que resulta em uma identidade cultural tanto relativa à totalidade da cidade quanto à gestão e desenvolvimento desta totalidade. Nesse sentido, o objetivo geral de pesquisa consiste em analisar as repercussões da concepção de desenvolvimento do Padre Cícero, pautada no trabalho e na fé, sobre a cidade do Juazeiro e nas significações culturais dos espaços dos ‘negócios da fé’ e suas implicações no desenvolvimento sócio-territorial de Juazeiro do Norte. Para tanto foi utilizada a Antropologia Visual como metodologia de trabalho, mais especificamente a fotoetnografia. O trabalho encontra-se desenvolvido em seis capítulos. O pólo teórico deste trabalho é apresentado em três capítulos através da reflexão sobre os conceitos de cidade, cultura e desenvolvimento. No quarto capítulo são apresentados os aspectos metodológicos. O quinto capítulo retrata um pouco da história e da memória de Juazeiro Assumindo a reta final desta pesquisa, o sexto capítulo, apresenta as evidências empíricas, seguidas das considerações finais acerca deste trabalho acompanhadas das limitações encontradas, assim como sugestões de futuros estudos. </div>
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<b>Autoria: Ivaneide Severo Goiana; Título: A Memória Histórica Educativa do Orfanato Jesus Maria José na Cidade de Juazeiro do Norte: 100 anos de Permanências e Rupturas (1916 a 2016)</b>; Dissertação de Mestrado, 2016; Instituição: Universidade Federal do Ceará (UFC); Resumo: O presente estudo consiste na investigação sobre a memória histórica educativa do Orfanato Jesus Maria José, localizado na Cidade de Juazeiro do Norte-CE, onde buscamos localizar as transformações impostas pelo tempo, no que se refere às práticas educativas, sua estrutura e funcionamento, situando-as de forma comparativa com as ideias socialmente circundantes de acolhimento à infância pobre ou desvalida, em âmbito nacional e internacional, no período que decorre de 1916 a 2016. Uma Instituição idealizada pelo Padre Cícero Romão Batista, com o propósito de recolhimento e educação para meninas órfãs pobres ou “desvalidas”. A instituição de início foi coordenada pelas Beatas do Juazeiro no ano de 1916 a 1935, quando assumem as Filhas de Santa Teresa de Jesus permanecendo até os dias atuais, completando (100) cem anos de existência. Buscamos problematizar os cem anos da sua existência, dando ênfase às permanências e rupturas, no seu processo histórico educacional durante esse período. Para tanto, elencamos as categorias: História de instituições educacionais; História da mulher na ação educacional; História da infância pobre ou “desvalida”. A metodologia se deu através da pesquisa qualitativa, apoiada em estudos bibliográficos, documental e na História Oral. Utilizou-se da entrevista não estruturada, com agentes participantes do projeto incluindo os sujeitos da atualidade. Através dos estudos e das entrevistas realizadas, percebemos algumas rupturas e permanências, tanto no processo estrutural como nas ações desenvolvidas pelos seus administradores. Das rupturas, destacamos três momentos: a mudança das Beatas em 1935 para as Filhas de Santa Teresa de Jesus; a instalação de uma escola de ensino primário em uma sala do Orfanato, tendo as religiosas que se adequar a uma nova metodologia educacional; quando a escola foi fechada, passando a instituição de internato para externato, se constituindo em uma instituição filantrópica de fins assistencialistas, atendendo ambos os sexos. Durante esse processo pode-se perceber mudanças, também no processo educacional, de acordo com as transformações sociais. Percebemos que, ainda habita na instituição aspectos da sua idealização, a instituição continua incidindo sobre o processo educacional, com projetos voltados para a população carente, desde a sua idealização até os dias atuais, o que caracterizamos como permanências históricas, que resistiram por um século. </div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Autoria: Assis Daniel Gomes; Título: “FAÇA-SE LUZ”: A Eletrificação Urbana no Cariri Cearense (1949-1952);</b> Dissertação de Mestrado, 2016; Instituição: Universidade Federal do Ceará (UFC); Resumo: Com a fundação da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) em 1945 alguns políticos cearenses viram a possibilidade de energizar o seu território e, consequentemente, promover uma modificação substancial em sua economia por meio do fortalecimento de sua atividade industrial. Os intelectuais pertencentes ao Cariri também se congregaram para lutar por esse recurso para a sua região, para isso construíram em 1949 o Comitê Pró-Eletrificação e Industrialização do Cariri. Objetivamos, então, pensar como se modificou o cotidiano regional e estadual nos anos 1950. Levando em consideração, para isso, a emersão de uma disputa política em torno de dois projetos de eletrificação, os avanços e o ingresso de objetos tecnológicos que a chegavam depois de energizada em 1961, bem como o desejo em se tornar um espaço moderno e industrializado. Nesse intuito, verificamos uma gama de fontes a fim de buscar vestígios, confrontá-los e destruí-los para erigir uma análise sobre a construção da Companhia de Eletricidade do Cariri; que moveu, por sua vez, sonhos e desejos ligados a projetos passados, emergindo-os novamente antes e após a sua fundação. Enfim, ao pensarmos as mudanças materiais e imateriais ocorridas nos espaços urbanos caririenses, averiguamos também a presença da cultura norte-americana em seu cotidiano derivada da aproximação entre os EUA e o Brasil – principalmente, no Cariri por meio de seu apoio financeiro e técnico vinculado à Usaid e ao Projeto Morris Asimow.</div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="475" src="https://lh4.googleusercontent.com/86FWisytG3-VWzfxrfkJmchv-KPK6LvI-zOWhRmGIAIcQArj-rtXxpTHZhMZm85c9nhoEvEHp5kMHfaV04IfP-5Liogjy0Wl3UgUyk8YPEXluVKg8PDJu0srWacKAw9v1SlpbylOa4znsXP2IQ" style="border: none; font-family: Calibri; font-size: 12pt; font-weight: 700; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: large;">ELES QUEREM SABER...</span></b></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Meu nome é Cicero Moura Leite, e moro em Juazeiro do Norte. Gostaria que o senhor me informasse se possível um título ou algo parecido onde se possa pesquisar a origem do nome das ruas de nossa cidade. Obrigado.”</div>
<div style="text-align: justify;">
Cícero: Quando eu tenho essa necessidade, eu procuro obrigatoriamente os dois volumes abaixo mencionados. Também eu tenho contribuído para essas informações nas minhas publicações nesta coluna. Houve um tempo que eu tinha uma sessão aqui denominada Um Estranho em Minha Rua. Infelizmente a Câmara Municipal não tem um arquivo respeitável nesse particular. Quando ela decide aplicar uma homenagem numa das ruas da cidade, as informações são muito sumárias e às vezes apenas há a justificativa de prestou “relevantes serviços à comunidade”. Um jargão que às vezes não quer dizer nada. A verdade é que muitos dos homenageados continuam sendo pessoas muito desconhecidas, e alguns, me permita, até sem méritos para tal. Enquanto isso, muitos, de grandes méritos, permanecem esquecidos. Eu mesmo, recentemente editei um livro denominado Comenda Memórias de Juazeiro, com dezenas de biografias de pessoas que são homenageadas nas ruas de Juazeiro do Norte. Esse livro você pode me procurar que tenho um exemplar para você, quanto aos que cito abaixo, só procurando livraria de antiquário (sebos). Na Rua Pe. Cícero, na baixa do Salesiano temos a Solaris que procuramos nestas ocasiões. Recomendo.</div>
<div style="text-align: justify;">
ARAÚJO, Raimundo (Rodrigues) & BEM FILHO, Mário. – 2000 - Dados Biográficos dos homenageados em logradouros públicos de Juazeiro do Norte. Volume I. Fortaleza: ABC Editora, 436p.</div>
<div style="text-align: justify;">
ARAÚJO, Raimundo (Rodrigues) & BEM FILHO, Mário. – 2000 - Dados Biográficos dos homenageados em logradouros públicos de Juazeiro do Norte. Volume II. Fortaleza: ABC Editora, 443p.</div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="400" src="https://lh4.googleusercontent.com/PmUhJiTS0B1rwneprR3ozm86GESLvqiwAK69VHc8_y7DOvE9ksI-9qLWRWXFsnfWfq_I6aqZ2hm0--kaMua8rveBL1TprSqIPi2uDpnPZcmCnYDDcFfkfz_3uQjNcqa-m2vcpf7pgvydOjgxbA" style="border: none; font-size: 18pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="282" /></div>
<br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: large;">AMPLIANDO O INVENTÁRIO</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
Sempre que nos ocorre, estamos ampliando o inventário dos jornais juazeirenses. De qualquer tipo ou tamanho, o importante é registrar a existência desses efêmeros periódicos que, na maioria dos casos, circularam com poucas edições, dirigidas a um público restrito. É o caso desse CÍRCULO, boletim informativo do Círculo de Leitura do SESC Juazeiro do Norte, que deve ter tido edições, pelo menos, entre maio e novembro de 1998. Jornalzinho extremamente útil, dedicado a estimular o hábito de leitura, provavelmente sob a responsabilida<span style="font-size: 12pt; white-space: pre-wrap;">de da biblioteca da instituição, de pequeno formato, 16 cm x 22 cm, com 4 páginas, ilustrado. </span></div>
<br />
<div>
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><br /></span></div>
Daniel Walkerhttp://www.blogger.com/profile/13137424418058559442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7532211138655456682.post-78002052577238823342018-07-28T18:51:00.002-03:002018-07-28T18:51:58.003-03:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-AIAmLBiCOfo/W1zjZ8NrK1I/AAAAAAABMeg/gq7T0vfOeeg_sIEKBkxP8fm7fhwbeEUzgCLcBGAs/s1600/antonio.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="340" data-original-width="398" height="273" src="https://1.bp.blogspot.com/-AIAmLBiCOfo/W1zjZ8NrK1I/AAAAAAABMeg/gq7T0vfOeeg_sIEKBkxP8fm7fhwbeEUzgCLcBGAs/s320/antonio.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="text-align: justify;"><b>BURACO MISTERIOSO</b></span><br />
<div style="text-align: justify;">
Ainda repercute, dentre as histórias da Praça e seus arredores, a descoberta de um buraco que fez muita notícia de imprensa (rádio, jornal e tv). Levamos ao seu conhecimento esses versos bem humorados, de autoria do tipo tão popular, Antônio Cantor (foto), que espera por música para melhor divulgar as apreciações que os populares fizeram por todos esses dias. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
BURACO MISTERIOSO (Por Antonio Cantor)</div>
<div style="text-align: justify;">
Vou olhar o tal buraco</div>
<div style="text-align: justify;">
Que na rua apareceu</div>
<div style="text-align: justify;">
Vou saber bem direitinho</div>
<div style="text-align: justify;">
Da pessoa que desceu</div>
<div style="text-align: justify;">
Já ouvi tantas as prosas</div>
<div style="text-align: justify;">
Em qual posso acreditar</div>
<div style="text-align: justify;">
Gente com mais de 80</div>
<div style="text-align: justify;">
Começou a explicar</div>
<div style="text-align: justify;">
Dizia é botija rica</div>
<div style="text-align: justify;">
Das famílias poderosas</div>
<div style="text-align: justify;">
Que Guardava 6 milhões em ouro</div>
<div style="text-align: justify;">
Dos Bezerras e dos Barbosas</div>
<div style="text-align: justify;">
Disseram que era um gato</div>
<div style="text-align: justify;">
Mas isso não existia</div>
<div style="text-align: justify;">
Era reclusão da beata</div>
<div style="text-align: justify;">
Pra vir orar todo dia</div>
<div style="text-align: justify;">
Era um depósito de ossos</div>
<div style="text-align: justify;">
Da pessoa peregrina</div>
<div style="text-align: justify;">
Disseram que era um tanque</div>
<div style="text-align: justify;">
Do posto de gasolina</div>
<div style="text-align: justify;">
Era defesa de Juazeiro</div>
<div style="text-align: justify;">
Ouço em grande afirmação</div>
<div style="text-align: justify;">
Era um depósito de armas</div>
<div style="text-align: justify;">
Do famoso Lampião</div>
<div style="text-align: justify;">
Outro diz que é um túnel</div>
<div style="text-align: justify;">
Que ali sempre viveu</div>
<div style="text-align: justify;">
Que vai sair na Matriz</div>
<div style="text-align: justify;">
Depois volta pro Museu</div>
<div style="text-align: justify;">
A verdade aparece</div>
<div style="text-align: justify;">
A Justiça só é cega</div>
<div style="text-align: justify;">
Só acertou um bem velhinho</div>
<div style="text-align: justify;">
Que foi dizendo baixinho</div>
<div style="text-align: justify;">
- Era um buraco de merda!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>OPINIÃO</b></div>
<div style="text-align: justify;">
Por Renato Casimiro</div>
<div style="text-align: justify;">
Tem surgido muita informação sobre a próxima licitação que o governo federal deverá realizar até o fim do ano, para entregar a exploração do Aeroporto de Juazeiro do Norte à iniciativa privada. Não vamos repetir aqui uma longa choradeira dessa coluna e de muitos outros setores da sociedade regional com o descaso para com este importante equipamento para o nosso desenvolvimento. Parece não existir nenhuma dúvida de que o nosso aeroporto é um dos mais rentáveis na sua categoria e em todo o país. Isso se pode aquilatar pelas próprias estatísticas da Infraero, atual gestora, aliás, proprietária. Há, sem dúvida e não estamos ainda cansados para reclamar melhores atenções para com obras fundamentais, necessárias ao melhor aparelhamento do aeródromo, especialmente para torná-lo mais rentável. Dessas melhorias há muito recitadas pelos técnicos, virá a utilização do aeroporto por aeronaves maiores, da categoria 4C, mais rentáveis, mais eficientes para as diversas operadoras. Mesmo na atual conjuntura, quando o nosso aeroporto exibe uma ótima performance, ainda continuamos a cobrar uma pauta para o melhor atendimento a todos os usuários do terminal. Basta ver os números da última estatística do Infraero para se ter uma nítida noção do que vale a pena investir. Vejamos que em Junho passado, aconteceram um total de 704 operações de pousos e decolagens (quase 24 operações por dia). Dessas operações, 466 foram do transporte regular, a cargo das operadores, e 238 foram as não regulares. Nos primeiros seis meses deste ano, essas operações acumularam os seguintes números, coerentes com a segmentação que fizemos: 2.829 Regulares e 1289 não Regulares. Com respeito a passageiros, o mês de Junho passado registrou que pelo terminal transitaram para embarques e desembarques cerca de 46.473 viajantes (cerca de 1.550 passageiros/dia). A acumulada do primeiro semestre foi de 258.296 passageiros, mantendo uma média de aproximadamente 1420 passageiros/dia. Estamos ainda reclamando das companhias um leque maior de opções de destinos/horários. Sem falar, é claro, de tarifas mais coerentes com a realidade desta oferta que não se altera muito. Só para citar um exemplo, hoje, 22 de julho, dia do município de Juazeiro do Norte, a Avianca emitiu e-mail para seus clientes, e eu fui um dos que receberam, “concedendo” a promoção de tarifa especial, para Fortaleza, ida e volta, para mais de 40 dias depois da aquisição, com permanência de 9 dias, ao preço de R$340,00. No dia anterior, necessitando viajar com urgência para Fortaleza, o sr. Wilton Almeida notificou com documento, para amigos, que naquele dia tinha optado por outra solução, pois a mesma Avianca estava cobrando mais de 5,3 mil reais pelo mesmo serviço. Que país é esse que queremos? Certamente, um que, ao lado de tantas reclamações de corrupção e exploração do povo brasileiro, haja alguma coisa mais sensata que não passe por este abuso de que uma companhia aérea, que tem uma responsabilidade social com a sociedade, ao lado do seu empenho por maior lucratividade, mas que pelo mesmo serviço a retribuição financeira não se avilte por valores que vão de 340,00 a 5.350,00. Eu tenho para mim que especulação como essa não faz ética e moralmente o perfil de uma companhia aérea como se estivesse comercializando com algo que produz esse efeito estrondoso de exploração sobre nossas economias. Para mim, é como se eu estivesse ouvindo da companhia aérea em questão algo como “fodam-se os nossos clientes de Juazeiro do Norte”. Esse tipo de tratamento, dizem-me, é comum entre gente que trafica droga, e não é o que queremos recomendar a quem quer que seja, pois é parte daquilo que nos faz viver perigosamente. </div>
<div style="text-align: justify;">
<img src="https://lh4.googleusercontent.com/HKaSkwye8CzJEjTKytEpm_9BEyiuiAWpQCQe7tmf57tYPKDMuNNaSTSLmQNHa8fdAQYkQkgWwL2stErxrt_yVYhFgKyUN3fdqlQVGZb9lPWlH4RUvbjIGHZcEk9Jo5oM81xt6caVKvyc8OB5rA" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>CIDADANIA JUAZEIRENSE</b></div>
<div style="text-align: justify;">
A dignidade de cidadania juazeirense acaba de ser conferida a diversas pessoas para as quais, firma a egrégia Câmara Municipal de Juazeiro do Norte, um crédito de grande mérito. Eis os atos com os quais os novos conterrâneos honorários foram agraciados:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
RESOLUÇÃO N.º 912, de 12.07.2018: Art. 1.º - Fica concedido o Título Honorífico de Cidadã Juazeirense a Senhora RENATA HELLMEISTER ABREU, Diretora Presidente do Centro de Tradições Nordestinas – CTN, pelos inestimáveis serviços prestados na perpetuação do costumes, crenças e tradições do povo Nordestino e principalmente da terra do Padre Cícero. Autoria: Glêdson Lima Bezerra; Subscrição: José Tarso Magno Teixeira da Silva, Paulo José de Macêdo, Damian Lima Calú, Rubens Darlan de Morais Lobo, José Barreto Couto Filho, Antônio Vieira Neto, José David Araújo da Silva, Márcio André Lima de Menezes, José Adauto Araújo Ramos, Valmir Domingos da Silva, Domingos Sávio Morais Borges, Cícero José da Silva, Jacqueline Ferreira Gouveia, Rita de Cássia Monteiro Gomes, Luciene Teles de Almeida. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Observação: Colhemos na internet os seguintes dados da nova Juazeirense: Renata Hellmeister Abreu, nascida em 15 de abril de 1982, é a primogênita do casal José Masci de Abreu e Maria Cristina Hellmeister de Abreu (Foto). Aos 9 anos, em 1991, acompanha os pais na fundação do Centro de Tradições Nordestinas (CTN), espaço totalmente dedicado à cultura nordestina dentro da cidade de São Paulo, e passa a fazer parte da rotina do Departamento Social da entidade. Com 12 anos, em 1994, seu pai, o empresário José de Abreu, é eleito deputado federal. A política, então, começa a fazer parte de sua vida de maneira muito assídua. José de Abreu é reeleito em 1998 e Renata participa ativamente da campanha eleitoral do pai, fazendo ações para promovê-lo em grupos de amigos e nas escolas. Em 2000 tem sua primeira vivência internacional, residindo por seis meses na França. Aproveita esse e outros períodos de moradia na Europa para aprender e dominar fluentemente cinco idiomas: inglês, francês, italiano, espanhol e, claro, português. Em 2004 começa a trabalhar no CTN como assistente de diretoria. Em 2005 Renata se debruça nos estudos, para estar bem preparada em seu ingresso no mercado de trabalho. Primeiro, conclui sua primeira graduação, Administração de Empresas, na Fundação Getúlio Vargas (FGV), uma das mais conceituadas universidades do Brasil. Em 2009, a passagem de coadjuvante do trabalho dos pais à agente principal se deu naturalmente. Aos poucos, Renata foi se adaptando à rotina do Centro de Tradições Nordestinas, assumindo o cargo de diretora geral. Em 2010, graças aos expressivos resultados frente à administração dos negócios da família, Renata recebeu do pai a missão de reestruturar o PTN em São Paulo, automatizando os procedimentos e trazendo o partido para o século 21. Depois, na Universidade Presbiteriana Mackenzie, Renata forma-se na Faculdade de Direito e, logo em sua primeira inscrição, passa na prova da OAB, tornando-se advogada. Renata casa-se com o produtor cultural Gabriel Mello. Nasce o primeiro filho do casal, Felipe. Em 2011, Renata assume a presidência estadual do PTN-SP, partido que foi refundado por seu tio, Dorival de Abreu, na década de 1990. Desenvolvendo importante trabalho de reestruturação, ela acompanhou in loco a organização do partido nos municípios paulistas. Em 2012, completou mais um importante capítulo de sua formação, concluindo pós-graduação em Direito Eleitoral na Escola Judiciária Paulista, apresentando tese sobre a inconstitucionalidade da divisão do horário de TV e rádio no sistema eleitoral. Em um ano, o PTN saltou de 40 para 200 diretórios municipais no Estado de São Paulo. Ao final de sua primeira eleição à frente da agremiação partidária, Renata colheu os frutos de seu trabalho. O partido registrou evolução de 34% no número de eleitos. Em 2013, por merecimento, Renata teve seu nome alçado ao posto de vice-presidente nacional do PTN, impondo aos diretórios estaduais o mesmo ritmo implantado durante sua gestão à frente do partido em São Paulo. Nasce seu segundo filho, Rafael. Em 2014, Renata concorre em sua primeira eleição, disputando o cargo de deputada federal. É eleita com mais de 86 mil votos. Em fevereiro de 2015, Renata Abreu toma posse na Câmara dos Deputados, 12 anos após a passagem de seu pai, José de Abreu, pela Casa. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
RESOLUÇÃO N.º 913, de 12.07.2018: Art. 1.º - Fica concedido o Título Honorífico de Cidadã Juazeirense a Senhora LUCIANA FRANCELINO MANENTI, pelos inestimáveis serviços prestados à esta comunidade. Autoria: Auricélia Bezerra; Coautoria: Glêdson Lima Bezerra, Antônio Vieira Neto, Paulo José de Macêdo, Damian Lima Calú, Jacqueline Ferreira Gouveia. Subscrição: José Tarso Magno Teixeira da Silva, Rubens Darlan de Morais Lobo, José Barreto Couto Filho, Márcio André Lima de Menezes, José Adauto Araújo Ramos, Valmir Domingos da Silva, Domingos Sávio Morais Borges, Cícero José da Silva, Francisco Demontier Araújo Granjeiro, José Nivaldo Cabral de Moura, José David Araújo da Silva, Rita de Cássia Monteiro Gomes, Luciene Teles de Almeida. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
RESOLUÇÃO N.º 914, de 12.07.2018: Art. 1.º - Fica concedido o Título Honorífico de Cidadão Juazeirense ao Senhor TACIANO CLÉCIO XAVIER DE OLIVEIRA, pelos inestimáveis serviços prestados à nossa comunidade. Autoria: Damian Lima Calú; Coautoria: Glêdson Lima Bezerra, José Tarso Magno Teixeira da Silva, Francisco Demontier Araújo Granjeiro; Subscrição: Rubens Darlan de Morais Lobo, José Barreto Couto Filho, Márcio André Lima de Menezes, José Adauto Araújo Ramos, Valmir Domingos da Silva, Paulo José de Macêdo, Cícero Claudionor Lima Mota, Rita de Cássia Monteiro Gomes, Luciene Teles de Almeida, Auricélia Bezerra, Jacqueline Ferreira Gouveia. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
RESOLUÇÃO N.º 915, de 12.07.2018: Art. 1.º - Fica concedido o Título Honorífico de Cidadã Juazeirense a Senhora INÁCIA LIMA GOMES, pelos inestimáveis serviços prestados à nossa comunidade. Autoria: Rita de Cássia Monteiro Gomes; Coautoria: Glêdson Lima Bezerra, Paulo José de Macêdo, Damian Lima Calú; Subscrição: Rubens Darlan de Morais Lobo, José Barreto Couto Filho, Márcio André Lima de Menezes, José Adauto Araújo Ramos, Valmir Domingos da Silva, Cícero Claudionor Lima Mota, Domingos Sávio Morais Borges, Francisco Demontier Araújo Granjeiro, José Tarso Magno Teixeira da Silva, Auricélia Bezerra, Jacqueline Ferreira Gouveia. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
RESOLUÇÃO N.º 917, de 12.07.2018: Art. 1.º - Fica concedido o Título Honorífico de Cidadão Juazeirense ao Senhor JOSÉ PEDRO CIPRIANO, pelos inestimáveis serviços prestados a esta cidade e ao seu povo. Autoria: Domingos Sávio Morais Borges; Coautoria: Glêdson Lima Bezerra, Damian Lima Calú, José Adauto Araújo Ramos, Paulo José de Macêdo, José Nivaldo Cabral de Moura. Subscrição: Rubens Darlan de Morais Lobo, José Barreto Couto Filho, Márcio André Lima de Menezes, Valmir Domingos da Silva, José Tarso Magno Teixeira da Silva, Cícero José da Silva, Antônio Vieira Neto, Francisco Demontier Araújo Granjeiro, Cícero Claudionor Lima Mota, Auricélia Bezerra, Jacqueline Ferreira Gouveia, Rita de Cássia Monteiro Gomes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
RESOLUÇÃO N.º 916, de 12.07.2018: Art. 1.º - Fica concedido o Título Honorífico de Cidadão Juazeirense ao Senhor FRANCISCO DAS CHAGAS XAVIER, pelos inestimáveis serviços prestados à nossa comunidade. Autoria: Domingos Sávio Morais Borges; Coautoria: Glêdson Lima Bezerra, Damian Lima Calu, Francisco Demontier Araújo Granjeiro Subscrição: Rubens Darlan de Morais Lobo, José Barreto Couto Filho, Márcio André Lima de Menezes, José Adauto Araújo Ramos, Valmir Domingos da Silva, Cícero Claudionor Lima Mota, José Tarso Magno Teixeira da Silva, Paulo José de Macêdo, Cícero José da Silva, Auricélia Bezerra, Jacqueline Ferreira Gouveia, Luciene Teles de Almeida, Rita de Cássia Monteiro Gomes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<img src="https://lh4.googleusercontent.com/R-orHU0IXfnrW2UnFrMyXB0BSMrNRHPT5Y-dSEdhHQFYry2H_YZoTgA_hdf4yk40pDsThkrg37SM3v2C6I42UnnGl8j5pkmVhU_eUXTpWtoAXYhO8tgM7n8Q4gZsQ4WhDETqkkUAmI51nA3HjA" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>NOVAS DENOMINAÇÕES DE LOGRADOUROS</b></div>
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LEI Nº 4.877, DE 19 DE JULHO DE 2018 Dispõe sobre denominação das artérias públicas que indica e adota outras providências. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE JUAZEIRO DO NORTE, Estado do Ceará, no uso de suas atribuições legais que lhe confere o art. 72, inciso III, da Lei Orgânica do Município. FAÇO SABER que a CÂMARA MUNICIPAL aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei: Art. 1° Ficam denominadas as artérias públicas ruas projetadas “B”, “C”, “D” e “E” do Loteamento Jardins do Juá II, bairro Aeroporto, nesta cidade, a saber: I - RUA ROSA ALVES DE SOUSA, a Rua Projetada “B”, do Loteamento Jardins do Juá II, no sentido Sul/Norte, iniciando-se na Avenida Professora Valdelice Leandro de Menezes Figueiredo, e final na Rua Projetada “G”, nesta urbe; II - RUA COMERCIANTE JOSÉ QUINTINO LEITE, a Rua Projetada “C”, do Loteamento Jardins do Juá II, no sentido Sul/Norte, iniciando-se na Avenida Professora Valdelice Leandro de Menezes Figueiredo, e final na Rua Projetada “G”, nesta urbe; III - RUA ELITA TAVARES DANTAS, a Rua Projetada “D”, do Loteamento Jardins do Juá II, no sentido Sul/Norte, iniciando-se na Avenida Professora Valdelice Leandro de Menezes Figueiredo, e final na Rua Projetada “G”, nesta urbe; IV - RUA IÊDO CAMPOS GALVÃO, a Rua Projetada “E”, do Loteamento Jardins do Juá II, no sentido Sul/Norte, iniciando-se na Avenida Professora Valdelice Leandro de Menezes Figueiredo, e final na Rua Projetada “G”, nesta urbe. Art. 2° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 3° Ficam revogadas as disposições em contrário. Palácio Municipal José Geraldo da Cruz, em Juazeiro do Norte, Estado do Ceará, aos 19 (dezenove) dias do mês de julho de 2018 (dois mil e dezoito). Autoria: Vereador Glêdson Lima Bezerra Coautoria: Vereadora Jacqueline Ferreira Gouveia. </div>
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LEI Nº 4.878, DE 19 DE JULHO DE 2018 Dispõe sobre denominação das artérias públicas que indica e adota outras providências. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE JUAZEIRO DO NORTE, Estado do Ceará, no uso de suas atribuições legais que lhe confere o art. 72, inciso III, da Lei Orgânica do Município. FAÇO SABER que a CÂMARA MUNICIPAL aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei: Art. 1° Ficam denominadas as artérias públicas ruas projetadas “A”, “F”, “G”, Travessa Projetada “A” e a continuação da rua projetada F, do Loteamento Jardins do Juá II, bairro Aeroporto, nesta cidade, a saber: I - RUA GENI CANSANÇÃO DE LUCENA, a Rua Projetada “A”, do Loteamento Jardins de Juá II, no sentido Sul/ Norte, iniciando-se na Avenida Professora Valdelice Leandro de Menezes Figueiredo, e final na Rua Travessa Projetada “A”, nesta urbe; II - RUA MARIA ALVES CIRINO, a Rua Projetada “F”, do Loteamento Jardins de Juá II, no sentido Oeste/Leste, iniciando-se nas terras não loteadas pertencentes ao Sr. Francisco Macêdo da Cruz, nesta urbe; III - RUA ELENICE MOREIRA DA SILVA, a Rua Projetada “G”, do Loteamento Jardins de Juá II, no sentido Oeste/ Leste, iniciando-se nas terras não loteadas pertencentes ao Sr. Francisco Macêdo da Cruz, nesta urbe; IV - TRAVESSA MARIA DA GUIA DE CARVALHO BEZERRA, (MARIA DA GUIA), a Rua Projetada “A”, do Loteamento Jardins de Juá II, no sentido Oeste/Leste, iniciando-se nas terras não loteadas pertencentes ao Sr. Francisco Macêdo da Cruz, nesta urbe; V - TRAVESSA MARIA DA CONCEIÇÃO SILVA, a continuação da Rua Projetada “F”, do Loteamento Jardins de Juá II, nesta urbe, no sentido Sul/Norte, iniciando-se na Rua Elenice Moreira da Silva e término nas terras pertencentes ao Mota & Novais Empreendimentos Imobiliários EIRELI-EPP. Art. 2° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogam-se as disposições em contrário. Palácio Municipal José Geraldo da Cruz, em Juazeiro do Norte, Estado do Ceará, aos 19 (dezenove) dias do mês de julho de 2018 (dois mil e dezoito). Autoria: Vereador Glêdson Lima Bezerra Coautoria: Vereadora Jacqueline Ferreira Gouveia </div>
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LEI Nº 4.879, DE 19 DE JULHO DE 2018 Dispõe sobre denominação de artéria pública que indica e adota outras providências. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE JUAZEIRO DO NORTE, Estado do Ceará, no uso de suas atribuições legais que lhe confere o art. 72, inciso III, da Lei Orgânica do Município. FAÇO SABER que a CÂMARA MUNICIPAL aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei: Art. 1° Fica denominada de prolongamento da RUA FRANCISCO HOLANDA, a 1ª rua paralela à Rua Fausto Pessoa dos Santos, prolongando-se a partir da Rua Francisco Medeiros da Silva, no sentido Sul/Norte, no bairro Campo Alegre desta cidade. Art. 2° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogam-se as disposições em contrário. Palácio Municipal José Geraldo da Cruz, em Juazeiro do Norte, Estado do Ceará, aos 19 (dezenove) dias do mês de julho de dois mil e dezoito (2018). Autoria: Vereador Rubens Darlan de Morais Lobo Coautoria: Vereador Damian Lima Calú e Vereador José Nivaldo Cabral de Moura.</div>
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LEI Nº 4.880, DE 19 DE JULHO DE 2018 Dispõe sobre denominação das artérias públicas que indica e adota outras providências. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE JUAZEIRO DO NORTE, Estado do Ceará, no uso de suas atribuições legais que lhe confere o art. 72, inciso III, da Lei Orgânica do Município. FAÇO SABER que a CÂMARA MUNICIPAL aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei: Art. 1° Ficam denominadas as artérias públicas, localizadas no Distrito Padre Cícero (Palmeirinha), neste município de Juazeiro do Norte, Estado do Ceará, a saber: I - Fica denominada de RUA JOSÉ PEDRO RAMOS SAMPAIO, a primeira rua paralela Oeste a Rua Nelson Tavares, com início na Rua Margarida Alacoque de Lima e término na Rua Maria Geraldina de Jesus, sentido Norte/Sul, no Distrito Padre Cícero; II - Fica denominada de RUA MARGARIDA ALACOQUE DE LIMA, a primeira rua paralela Norte a Rua Maria Doralice Ramos Sampaio, com início na Rua José Pedro Ramos Sampaio, sentido Leste/Oeste, no Distrito Padre Cícero; III - Fica denominada de RUA MARIA DORALICE RAMOS SAMPAIO, a primeira rua paralela Sul a Rua Margarida Alacoque de Lima, com início na Rua José Pedro Ramos Sampaio, sentido Leste/ Oeste, no Distrito Padre Cícero; IV - Fica denominada de RUA ANA MARIA RIBEIRO DOS SANTOS, a primeira rua paralela Sul a Rua Maria Doralice Ramos Sampaio, com início na Rua José Pedro Ramos Sampaio, sentido Leste/Oeste, no Distrito Padre Cícero; V - Fica denominada de RUA MARIA GERALDINA DE JESUS, a primeira rua paralela Sul à Rua Ana Maria Ribeiro dos Santos, com início na Rua José Pedro Ramos Sampaio, sentido Leste/Oeste, no Distrito Padre Cícero. Art. 2° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogam-se as disposições em contrário. Palácio Municipal José Geraldo da Cruz, em Juazeiro do Norte, Estado do Ceará, aos 19 (dezenove) dias do mês de julho de 2018 (dois mil e dezoito). Autoria: Vereador Rubens Darlan de Morais Lobo Coautoria: Vereador José Nivaldo Cabral de Moura e Vereador Damian Lima Calú.</div>
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<img src="https://lh5.googleusercontent.com/fWS-WV8WyReqHWIOdeyilPpCEny-6UwQnrNEQPeLVCxMf01kiPg0Cb1ZYYaiD5li1rorUkm7usmg-YxHEYNB7PsxMxCjO5L7hskeqkCblsoRr3nGSanX1gBzwILv7EQ8EphmQraRYtJUOdrXQg" /></div>
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<b>O INFAUSTO DO FAUSTO</b></div>
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Faleceu o querido amigo Fausto Arcelino Cabral Guimarães. Acho que o conheci aqui mesmo pelo Cariri. Tenho uma lembrança não muito consistente quando nos encontramos num curso na antiga Faculdade de Filosofia de Crato. Sua família já era nossa amiga, desde os anos 1938, por aí, quando ela passou a residir na Rua São José, em frente a casa do velho cel. Fausto da Costa Guimarães. Recolho na imprensa, do jornalista e seu amigo, Roberto Moreira, no Diário do Nordeste esta pequena súmula: “Fausto Arselino Cabral Guimarães nasceu em Fortaleza no dia 21 de dezembro de 1945. Dedicou-se desde muito cedo ao ensino em cursinhos de preparação para o vestibular. Fundou, juntamente com os frades franciscanos, o Ginásio Pio X, depois Colégio. Foi lá que conheceu a professora Rosa Guimarães, com quem casou em 1970. Nessa época foi morar no Crato, onde trabalhou como coordenador de escola. Sempre foi ligado aos esportes. De volta a Fortaleza iniciou uma longa jornada de trabalho no colégio Cearense. Apaixonado pelo Cariri e por suas tradições, Fausto lançou no centenário de Juazeiro um livro sobre o Padre Cícero, compilando textos escritos pelo seu avô, Fausto Guimarães, que foi contemporâneo do padre. Fausto deixa dois filhos depois de uma incansável luta para vencer problemas de saúde que comprometem o corpo mas não atingiram sua mente e seus nobres sentimentos pelos familiares e amigos.” O sepultamento de Fausto se deu em Fortaleza no dia 24 passado. Tive imenso prazer em abrigar na Coleção Centenário, nas festividades dos 100 anos de Juazeiro do Norte, o livro que ele escreveu, utilizando o diário de seu avô, o cel. Fausto. Essa lembrança, para mim é muito querida. Face ao meu trabalho pela memória da cidade, a Loja Maçônica de Juazeiro do Norte (Cavaleiros Spartanos) me agraciou com uma comenda denominada José Fausto Guimarães, pai do Fausto. Lembro também que quando estagiei no Labomar da UFC alí privei bastante com José Fausto Filho, seu irmão, e por esse intermédio fortalecemos mais nossa amizade. Por último, Fausto era membro da diretoria da Associação dos Filhos e Afilhados de Juazeiro do Norte, em Fortaleza. Sua ausência vai deixar muita saudade em todos nós.</div>
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<b>A SEMANA NA HISTÓRIA DE JUAZEIRO (XI)</b></div>
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Estamos continuando a publicação de efemérides da história de Juazeiro do Norte, agora em sua segunda edição, referente aos dias 29 de Julho a 4 de Agosto.</div>
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<b>29 de Julho de 1967:</b> Lançamento da Pedra Fundamental do Estádio Municipal, o “Romeirão”, presente o Governador do Estado do Ceará, Virgílio Távora.</div>
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<b>30 de Julho de 1928:</b> Pe. Cícero escreve ao Presidente Dr. José Carlos de Matos Peixoto: “Exmo. amigo Dr. Matos Peixoto. Cordiais Saudações. Como sabe o eminente amigo, a supressão da Comarca de Juazeiro, foi uma combinação política levada a efeito no Governo de nosso eminente amigo Desembargador Moreira da Rocha, tendo por objetivo desincompatibilizar o nosso prezado amigo Dr. Juvêncio Santana então juiz efetivo, e poder assim candidatar-se à minha vaga de Deputado Federal. Também não lhe foi estranho a combinação da restauração da Comarca com a promoção do Dr. Manoel Santana para o respectivo cargo, o que, aliás, deixou de ser levado a efeito no ano passado por falta numerosa bancada Conservadora, de conformidade com o que me foi dito em carta pelo nosso amigo Desembargador Moreira da Rocha. Agora que está funcionando a Assembléia e investindo o meu eminente amigo no elevado cargo de Presidente do Estado, venho a propósito e portanto, invocar aquele compromisso e pedir o seu valioso e decisivo concurso para a sua consecução. Posto que de relevância a restauração da Comarca, é uma pequena concessão política do município que dirijo, comprovada com o desprendimento meu e do Dr. Juvêncio Santana, já tantas vezes demonstrada para remover dificuldades que se pudessem criar, como ocorreu na organização da última chapa federal, em que esse nosso amigo abriu mão da minha cadeira na comarca para atender aos próceres conservadores e principalmente ao meu eminente amigo. Antecipando os meus agradecimentos pela certeza em que estou de ser atendido, subscrevo-me, amigo atento e admirador. Ass. Pe. Cícero Romão Batista.”</div>
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<b>31 de Julho de 1894:</b> Nesta data foi tornado público o veredictum da Sagrada Inquisição Romana Universal, confirmando a suspensão de ordens do Pe. Cícero Romão Baptista.</div>
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<b>01 de Agosto de 1940:</b> A cidade de Juazeiro é novamente elevada a Termo e Sede da Comarca do mesmo nome, prerrogativa que conserva até a presente data. Foi nomeado Juiz de Direito Dr. Juvêncio Santana e promotor, Dr. Edvard Teixeira Ferrer.</div>
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<b>02 de Agosto de 1897:</b> Carta do Pe. Cícero à sua irmã Angélica, sempre lamentando não ter podido ainda voltar e prometendo viajar na próxima semana, caso resolvesse os negócios. Palavras textuais: “Tenho tido muito cuidado de minha mãe, de você e de todos daí. Nossa Senhora das Dores é quem tomará cuidado e os guardará como mãe e dona de vocês todas”. Lamenta a pouca produção de sua pequena cultura de cana e escreve: “Soube que as nossas canas nada deram. Minha mãe me abençoe e você a console e anime sempre para que ela saiba sofrer tantos golpes”. Depois de recomendar à benção da SS. Virgem a Joana, Maria Cândida, Izabel, Dina, Tereza, Jerônima, Ana, termina e assina, Pe. Cícero Romão Batista. P.S. Vai para você 10$000. </div>
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<b>04 de Agosto de 1945:</b> Uma “embaixada” (uma excursão) de estudantes do Colégio de Quixadá, equiparado à Escola Normal Rural, visita Juazeiro. Acompanha as alunas a Irmã Firmina, religiosa mantenedora daquele Colégio. Foram hóspedes de Ginásio Santa Terezinha.</div>
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<b>ESTUDOS ACADÊMICOS (VII)</b></div>
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Observação: São tantos os trabalhos acadêmicos (Artigos, Monografias, TCCs, Dissertações de Mestrado, Teses de Doutoramento, etc) produzidos em Universidades, Centro Universitários, Institutos, Faculdades, tanto no Ceará, como em outros estados, e até mesmo no exterior, que a partir desta coluna serão nomeadas 5 delas, alargando nosso conhecimento sobre os temas que interessam a um melhor conhecimento de fenômenos sociais, políticos, econômicos, educacionais, culturais do Cariri.</div>
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<b>Título: Experiências Formadoras dos Romeiros “Do Padim Ciço”: Entre a Busca de Cura, Rezas e Ritos; </b>Autoria: Anair Holanda Cavalcante; Dissertação Tese de Doutoramento; Instituição: Universidade Federal do Ceará, 2010; Resumo: Para compreender melhor a mediação do sagrado com a experiência do adoecer junto aos romeiros, segue-se um itinerário em fases: I. Tecendo um rosário na experiência do adoecer. Neste capítulo aprofunda a discussão conceitual em torno do processo saúde-doença, sendo trabalhado o conceito de saúde e de doença. A experiência do adoecer, permeado pela reflexão em torno da categoria experiência em Dewey e Josso, procurando elementos e relação com o conceito de experiência da doença da antropologia em saúde. A relação da experiência do adoecer com a espiritualidade e religiosidade, sendo discutido o conceito de espiritualidade, religiosidade e a perspectiva referenciada neste estudo. Para isso resgatam-se alguns autores como Leonardo Boff, Ken Wilber, Gisneide Nunes Everdosa e outros, para subsidiar e fundamentar toda a discussão proposta com narrativas e descrições de diário de campo colhidas, bem como o tema e categorização. A seguir, apresenta-se uma descrição densa propriamente dita do universo dos rituais observados e narrativa colhidas. Ainda assim, busca-se dialogar com o conceito de ritual em Cecil Helmam e Geertz, e outros autores. E também sua função pedagógica e social com a experiência do adoecer mediante a religiosidade popular dos romeiros. É discutido ainda, o corpo como um lugar sagrado e sua relação com os Ex: votos anatômicos. Para referenciar e sistematizar são utilizadas e analisadas algumas imagens de rituais e oferendas junto às narrativas dos romeiros em torno dos rituais. Saberes populares em saúde e modelo biomédico: É possível dialogar? Esta fase corresponde a continuação do capítulo anterior, acrescido com a reflexão em torno de práticas e saberes entre o modelo biomédico proposto, inclusive na formação de médicos, bem como o saber dos romeiros mediados pela religiosidade popular.</div>
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<b>Título: Caminhos e Trilhas no Vale do Amanhecer Cearense: As Cidades de Canindé e Juazeiro do Norte - CE;</b> Autoria: Marilane Pires Coelho; Dissertação de Mestrado; Instituição: Universidade Federal do Ceará, 2006; Resumo: Neste trabalho, analiso a transculturação do Vale do Amanhecer, um movimento religioso iniciado em Brasília, para dois pólos de romarias católicas do Ceará – Canindé e Juazeiro do Norte. A reflexão está voltada para um espaço de confluência e interação religiosa em um cenário multicultural que contextualiza vários povos e culturas e se faz acompanhar pela emergência de demandas cada vez mais plurais, reclamando a convivência com o outro na diversidade. Em uma interconexão, o global é ressemantização no local e disposto a várias interpretações, permitindo uma aproximação do Vale do Amanhecer às pessoas, crenças e performances nestas cidades. Os relatos dos dirigentes, adeptos e pacientes do vale do Amanhecer, em Canindé e Juazeiro do Norte, demarcam a religião como essencialmente polifônica, um espaço aglutinador de sentidos para as práticas de cura.</div>
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<b>Título: Entre Chegadas e Partidas: Dinâmicas das Romarias em Juazeiro do Norte</b>; Autoria: Maria Paula Jacinto Cordeiro; Tese de Doutorado; Instituição: Universidade Federal do Ceará, 2010; Resumo: Esta tese foca os domínios da devoção e da diversão em romarias neste início de século, considerando o processo de hierarquização de sentidos. A partir de contextos de interações proporcionadas durante as romarias a Juazeiro do Norte, no Ceará, o estudo indaga as perspectivas de continuidade e mudança no conteúdo das práticas romeiras. Entre as possibilidades de análise dos fluxos religiosos nas Ciências Sociais, são tomadas como escopo as noções de peregrinação, turismo e festa como matrizes interpretativas das romarias alinhavando-as a narrações de experiências dos participantes. Há uma preocupação no trabalho em demonstrar como as relações entre o lugar, os eventos e as pessoas nas romarias, se constituem elementos indissociáveis na compreensão do fenômeno. O conjunto das representações que circulam sobre a romaria entre os seus participantes é apresentado através de dados produzidos com entrevistas, inquéritos e observação. A análise abrange a identificação das práticas tidas como legítimas das romarias, considerando as relações entre o mito fundador, a cidade e os romeiros; e os elementos que apontam para novas significações. Os resultados demonstram que embora as romarias tenham agregado ao longo do tempo outros sentidos além do religioso, seu principal aspecto remissivo continua relacionado a instituição do sagrado que se diferencia de outros repertórios simbólicos formais aos quais os praticantes recorrem quando querem marcar fronteiras internas de pertencimento. No universo dos indivíduos que se classificam como romeiros em Juazeiro do Norte, a pesquisa aponta aspectos que indicam mudanças e permanências nas práticas romeiras tradicionais. Além disso, há a constituição de espaços diferenciados para atender a demanda de sociabilidade e diversão entre os participantes e suas implicações na ressignificação das romarias.</div>
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<b>Título: A Inserção do Seminário Episcopal de Fortaleza na Romanização do Ceará (1864-1912); </b>Autoria: Luiz Moreira Costa Filho; Dissertação de Mestrado; Instituição: Universidade Federal do Ceará (UFC), 2004; Resumo: Essa dissertação analisa o papel do Seminário Episcopal de Fortaleza no projeto de reforma católica no Ceará, mais especificamente entre 1864, data de sua fundação, e 1912, momento em que esse projeto assume características diferentes das que tinha no início, redefinindo-se assim a posição da instituição no contexto da romanização. Tomando, principalmente, para o estudo das fontes primárias produzidas pela Igreja do Ceará e pelas autoridades civis locais, procurei problematizar o Seminário nos seus vários ângulos: seu código disciplinar, sua administração, seus professores, seus alunos, seu método avaliativo, além dos resultados produzidos pela escola no âmbito da luta contra a modernidade secularizante que se fortalecia no Ceará e em todo o Brasil. Dessa forma, delineia-se neste trabalho uma história institucional que se desenvolve em meio ao conjunto de esforços da Igreja na defesa do tradicionalismo religioso.;</div>
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<b>Título: A História da Criação da Diocese do Crato e a Ação Educacional de Dom Quintino no Cariri (1914-1929); </b>Autoria: Francisco Joel Magalhães da Costa; Dissertação de Mestrado; Instituição: Universidade Federal do Ceará (UFC), 2016;Resumo: Este trabalho de dissertação tem como objetivo compreender, através da história e memória, como foi criado e implantado o projeto de educação, no Cariri, da Igreja Católica, a partir da criação da Diocese do Crato. Assim, temos como eixo determinante, as ações instrucionais da Igreja Católica, a partir da criação da diocese neste município. A diocese sufragânea do Crato foi criada em 20 de outubro de 1914 pelo Papa Bento XV, através da bula papal Catholicae Ecclesiae. O estudo consiste numa pesquisa bibliográfica, cujas fontes mostraram informações históricas que marcaram o desenvolvimento do Crato nos aspectos social, político, cultural, religioso e educacional e, justificaram a escolha por esse tema. Nesse contexto, o estudo se enveredou nas perspectivas da História Local, Nova História Cultural, Micro-História e Produção Biográfica. Nesse processo de conhecimento, a tessitura histórica foi fragmentada em três capítulos. No capítulo 1: contempla a justificativa do tema; o objetivo geral e os objetivos específicos; a metodologia e o embasamento teórico; e a descrição dos capítulos seguintes. No capítulo 2: discorre sobre a contribuição social e educacional das missões realizadas pelas ordens religiosas; trata do processo de romanização da Igreja Católica, a partir das ordens advindas da Santa Sé, em Roma, até a romanização no Ceará; aborda os trabalhos preparatórios de reestruturação e criação de seminários e dioceses. E, por último, no capítulo 3: enfoca um pouco da vida de Padre Cícero, a sua relação com a política e seus embates com a Igreja Católica; ressalta a religiosidade popular; foca o progresso e suas nuances ao longo do tempo, acerca do município do Crato; e traz breves notas sobre a vida do bispo Dom Quintino, em relação, em especial, a sua formação e suas ações educacionais voltadas para o bispado.</div>
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<b>Título: O Arranjo Produtivo de Calçados em Juazeiro do Norte: Um Estudo de Caso para o Estado do Ceará;</b> Autoria: Odorico de Moraes Eloy da Costa; Tese de Doutorado; Instituição: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), 2007;Resumo: No conjunto das transformações que marcaram o atual processo de globalização, renasceu o interesse sobre o papel que as micros e pequenas empresas (MPEs) podem ter na reestruturação produtiva, bem o papel que as mesmas exercem no desenvolvimento econômico de regiões e países. Pela observância de uma crescente importância de outros fatores competitivos que não relacionados diretamente a preços na concorrência entre empresas, encontra-se o fato de que a inovação e o conhecimento, ao invés de serem considerados como fenômenos marginais, são fatores cada vez mais visíveis como elementos centrais da dinâmica e do crescimento. A compreensão de que a inovação constitui-se um processo de busca e aprendizado, que por sua vez, depende da capacidade de gerar interações sinérgicas, ressalta a importância que a localidade exerce nas cooperações formais e informais entre agentes e instituições, constituindo-se determinante-chave da capacidade de competição das empresas. Por considerar que, a ênfase em sistemas e arranjos produtivos locais, privilegia a investigação das relações entre conjuntos de empresas e destes com outros atores, e que a importância da proximidade geográfica e identidade histórica, institucional, social e cultural constituem-se em fontes de diversidade e vantagem competitiva, o presente estudo tem por tema um conjunto de micros, pequenas e médias empresas, cujas atividades são de baixa complexidade tecnológica e concentração espacial, o arranjo produtivo de calçados em Juazeiro do Norte, Estado do Ceará. O foco neste tipo de aglomeração de empresas, deve-se ao fato da importância do setor calçadista estudado na economia do Estado, o que torna essencial a compreensão da dinâmica e os novos requerimentos para a promoção da inovação e da competitividade no desenvolvimento do referido arranjo.</div>
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<b>Título: Frei Damião: A Figura do Conselheiro no Catolicismo Popular do Nordeste Brasileiro;</b> Autoria: João Everton Cruz; Dissertação de Mestrado; Instituição: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, 2010; Resumo: O objetivo desta pesquisa foi estudar a atuação do missionário capuchinho Frei Damião de Bozzano (1898-1997), que chegou ao Brasil em 1931 para atuar nas Santas Missões, com o objetivo de disseminar o catolicismo romano. Nessa direção, a função do missionário era moldar o catolicismo dos nordestinos conforme o esquema do catolicismo oficial. O contexto onde acontece o fenômeno religioso em torno do Frei Damião é, sobretudo, o sertão nordestino. O frade se adaptou à mentalidade rural, às práticas religiosas e à linguagem bucólica do povo nordestino. Seu carisma junto à população foi largamente usado politicamente. A pesquisa mostra que paradoxalmente, essa proximidade com o povo tornou-o uma figura polêmica dentro da igreja, uma vez que seus ouvintes o transformaram em conselheiro, situando-o na estirpe de conselheiros da cultura popular sertaneja do Nordeste brasileiro. O capítulo I situa Frei Damião na “estirpe” de grandes conselheiros: Padre Ibiapina, Beato Antônio Conselheiro e Padre Cícero. O capítulo II investiga as obras disponíveis sobre Frei Damião e faz uma apreciação dos livros publicados por biógrafos e historiadores. O capítulo III traz os resultados da pesquisa que caracteriza Frei Damião como conselheiro, por meio das narrativas dos informantes qualificados, bem como da observação participante da visita ao seu túmulo, em Recife. A caracterização de Frei Damião como conselheiro se comprova também pela análise da literatura de cordel referente ao missionário capuchinho que marcou a história contemporânea do Nordeste brasileiro.</div>
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<b>Título: Pedagogias da Transmissão da Religiosidade Africana na Casa de Candomblé Iabasé de Xangô e Oxum em Juazeiro do Norte-CE</b>; Autoria: Reginaldo Ferreira Domingos; Dissertação de Mestrado; Instituição: Universidade Federal do Ceará, 2011; Resumo: Investiga o método de transferência das manifestações culturais e religiosas afro-brasileiras a partir das vozes do povo de santo e como se dá a contribuição desse processo na construção identitária afrodescendente em Juazeiro do Norte. Relata o compromisso expresso na pedagogia de transmissão de ritos, mitos e tradições culturais recebidas de seus ancestrais e repartidas pelas gerações seguintes. Tendo como objetivo geral: ponderar as pedagogias afro-brasileiras no tocante ao compartilhamento dos ensinamentos religiosos e da tradição do Candomblé no Juazeiro do Norte. Os objetivos específicos: analisar a continuidade da tradição de matriz africana na região do Cariri Cearense; discutir o Candomblé, sua resistência e permanência; investigar o comprometimento das lideranças para com o prosseguir dos ensinamento religiosos. Para tanto se elegeu a metodologia baseada na pesquisa participativa com intuito de, através da memória-oralidade, angariar a relação existente entre ancestralidade, o fazer e o resistir dentro do terreiro. Levando a apreensão de que essa ação de continuar e de perpetuar nesse lócus religioso, por meio de diversas práticas e valores culturais próprios, permite construir uma identificação de origem africana nas terras juazeirenses. Perceber a importância desses agentes sócio-históricos no repasse dos princípios sagrados é compreender que há uma rede que se constrói dentro do terreiro. Logo, a relação social no território dos praticantes do culto consente, de uma forma ou de outra, refazer uma identidade e, também, perpetuar o espaço africano deixado no além mar, assim, tornando em ato o potencial do existir.</div>
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<b>Título: Religiões Tradicionais de Base Africana no Cariri Cearense: Educação, Filosofia e Movimento Social;</b> Autoria: Reginaldo Ferreira Domingos; Tese de Doutorado; Instituição: Universidade Federal do Ceará (UFC), 2015; Resumo: Esta pesquisa faz uma discussão acerca da presença do negro nas cidades de Crato e Juazeiro do Norte e suas práticas religiosas tradicionais. Assim, teve o intuito de entender a religiosidade como locus de produção de uma filosofia e, esta, um ato educativo. Pretendeu-se também destacar a marcha pela liberdade religiosa como movimento social que aspira atuar sobre a realidade da região. Diante das problemáticas vivenciadas pela população negra no que se refere à história, cultura, religião é que se fez o despertar para o seguinte problema: como a presença negra tem se apresentado na região e como seus espaços religiosos têm se manifestado e apresentado, no processo histórico, com suas configurações simbólicas e nas relações sociais? Para tal intento recorremos, como metodologia, aos estudos bibliográficos; à pesquisa qualitativa; análise documental; história oral e oralidade, por meio de entrevistas semi-estruturadas e uso de equipamento digitais de gravação foi possível coletar as falas dos agentes sociais. O objetivo geral é pesquisar, pelo viés histórico, a presença negra na região do Cariri (Crato e Juazeiro do Norte), a compreensão da representação religiosa de base africana de forma análoga com a filosofia, bem como analisar a caminhada pela liberdade religiosa como movimento social. Como objetivos específicos propuseram-se: 1) Analisar estudos realizados sobre a região acerca da história africana e da população negra, sua relação com a história brasileira e sua representação religiosa na sociedade caririense; 2) Investigar e visibilizar a presença religiosa negra nos arquivos históricos nas cidades de Crato e Juazeiro do Norte; 3) Constituir análise de discussão empreendendo uma analogia da religião de base africana com a filosofia; 4) Analisar a caminhada pela liberdade religiosa como espaço de movimento social. Tais conjecturas fizeram perceber que conhecer a realidade a partir da história significa entender a organização social e histórica das cidades, ou seja, o que e como os espaços sacros contribuíram e o porquê da não participação na organização social das cidades pesquisadas. A investigação da função dos terreiros e como eles colaboraram na formação das realidades sociais locais é notar que a resistência da população afrodescendente perpassa outros campos e outras práticas de resistir à homogeneização da cultura hegemônica. Portanto, a pesquisa permitiu concluir que as práticas religiosas tradicionais de religiões de base africana e sua constituição histórico-social revelam um artifício para estudo quando se trata de: transmissão de ensinamentos e de resistência; de participação na constituição das realidades das cidades; e, no enredamento de uma filosofia.</div>
Daniel Walkerhttp://www.blogger.com/profile/13137424418058559442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7532211138655456682.post-80564054934050807652018-07-22T14:55:00.001-03:002018-07-22T14:55:34.937-03:00<span style="font-size: large;"><b>A SEMANA NA HISTÓRIA DE JUAZEIRO (X)</b></span><div style="text-align: justify;">
Estamos continuando a publicação de efemérides da história de Juazeiro do Norte, referentes aos dias 22 a 28 de Julho.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>22 de Julho de 1911</b>: Pela Lei 1028 de 22 de julho de 1911 foi criado o Município de Juazeiro, separado: de Missão Velha, pelo rio Carás, no Alto da Jurema; de Crato pelo rio S. José; de Barbalha pela Lagoa Seca; de Caririaçu, (São Pedro) pelo riacho dos Carneiros. Decreto que eleva Juazeiro à Categoria de Vila: A Assembleia Legislativa do Ceará decreta: Artigo 1º - A povoação de Juazeiro da Comarca de Crato é elevada à Categoria de Vila e sede do Município com a mesma denominação. Artigo 2º - Os limites do município: Ao Norte: O Município de São Pedro (Caririaçu)</div>
<div style="text-align: justify;">
Ao sul: Município de Barbalha; A leste: Município de Missão Velha; A Oeste: Município de Crato.</div>
<div style="text-align: justify;">
Linhas Divisórias: Com São Pedro – Riacho dos Carneiros; Com Barbalha – Lagoa Seca; Com Missão Velha: Rio Carás, no Alto da Jurema; Com Crato – Riacho de São José. Artigo 3º - Fica criado no mesmo Município o Termo Judiciario, anexo ao Crato. Artigo 4º - Neste Termo haverá um Tabelião Público, Judicial e de notas que acumulará as funções de escrivão. Artigo 5º - Revogam-se as disposições em contrário. Paço da Assembleia Legislativa do Ceará, 22 de julho de 1911. Assinam – Belisário Cícero Alexandrino – Presidente. Lourenço Alves Feitosa da Costa – 1º Secretário. Oscar Feital – 2º Secretário </div>
<div style="text-align: justify;">
<b>23 de Julho de 1914:</b> Elevação de Juazeiro à categoria de Cidade por força da Lei nº 1177. Nessa primeira fase passou a Comarca de primeira entrância, sendo nomeado seu primeiro Juiz de Direito o Dr. Juvêncio Joaquim de Santana.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>24 de Julho de 1967:</b> Repercute na cidade a constituição da Associação dos Professores de Juazeiro do Norte (APJ), como consequência do I Encontro de Professores, realizado entre os dias 31 de maio e 4 de junho, e pelas Assembléias Gerais ocorridas nos dias 18, 24 e 25 de junho. O jornal Tribuna de Juazeiro publicou na sua última edição os Estatutos da Associação. O Conselho Provisório da Associação foi constituído por: Ivan Almeida, José Pedreira, Pe. Osvaldo Freitas, Sílmia Sobreira, Antélvia Cândido, Abraão Batista, Vicente Magalhães, Ana Pinheiro Jurumenha e Valdir Sobreira.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>25 de Julho de 1911:</b> O cônsul da Bolívia no Ceará, escreve ao Pe. Cícero. Revdmo. amigo Pe. Cícero: Renovo-lhe os meus votos de felicitações já transmitidos por telegrama, pela elevação do Juazeiro à Vila, como era ardente aspiração dos seus habitantes, com os quais me congratulo na pessoa de V. Revdma. Peço permissão para apresentar-lhe o portador desta, o Sr. Dr. Manoel Sátiro, Secretário da Associação Comercial, o qual visitará essa localidade a negócios da importante Companhia de Seguros “A Sul América”. Espero que o meu ilustre amigo lhe dispense toda a sua proteção e auxílio com o que muito agradecido lhe ficarei. Queira dispor dos humildes serviços do amigo certo e respeitador. Ass. Maximiano Leite Barbosa</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>26 de Julho de 1935</b>: Na praça da Matriz, foi localizado o Bosque Luiz de Queiroz. Membros promotores da “Semana Ruralista,” professores e alunos da Escola Normal Rural, fizeram plantio de várias mudas de ficus. Resta ainda uma parte deste Bosque, pois na mesma quadra, construíram um campo Foot Ball ao qual deram o nome de “Praça João Cornélio.”</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>27 de Julho de 1892</b>: D. Joaquim envia ao Vigário do Crato, Pe. Antonio Alexandrino de Alencar o ofício que aqui transcrevemos: Revdmo. Senhor. A bem da verdade da nossa Santa Religião, cumpre que vossa Revdma., na qualidade de Pároco desta Freguesia, e de nosso comissionado especial para continuar o processo instaurado sobre os fatos extraordinários sucedidos com a pessoa de Maria de Araújo, chame a depoimento o Revdo. Quintino Rodrigues de Oliveira e Silva, a fim de que, responda os seguintes quesitos: 1º Se ele, Pe. Quintino, sabe que nas caixas ou em uma das caixas que continham os panos ensanguentados na Capela de Juazeiro, apareceram, uma ou mais vezes, vermes e se tais caixas ou de uma delas exalou alguma vez mau cheiro, por ocasião de serem abertos. 2º No caso afirmativo, deverá responder se sabe tais coisas por tê-las presenciado, ou por ouvir dizerem outras pessoas, e quais sejam essas pessoas, e quais as circunstâncias em que se verificaram qualquer fato respectivo ao assunto. Revela ainda que V. Revdma. com as cautelas e reservas convenientes, procure informar-se de qualquer coisa tendente a demonstrar a concepção do tal sangue dos panos. Depois de informado, V. Revdma. chamará o informante ou informantes para depor sob juramento, o que souberem. Lavrado o respectivo ato, no-lo enviará para os devidos fins. Ass. Joaquim, Bispo Diocesano.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>28 de Julho de 1891</b>: Sacerdotes e fiéis pedem ao Sr. Bispo Diocesano, para apelar para a Santa Sé, sobre a “Decisão Interlocutória” na qual o mesmo Dom Joaquim decidiu que o “Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, nem podia sê-lo, segundo os ensinamentos da Teologia Católica. Os apelantes alegaram que não havia sido apresentada a documentação necessária a uma verificação perfeita. Transcrevemos a cópia do “Requerimento de Apelação” com as assinaturas dos requerentes conforme relatório existente no Arquivo do Professor José Marrocos, copiado de seu próprio punho. Segue a cópia do “Requerimento de Apelação”. Exmo. Revdmo. Sr. D. Joaquim José Vieira: Non solum quilebet, contra quem lata sententia est appelave potest, sed etiam ommes quorum interest sententiam revocari (Juris canonici). Nós, abaixo assinados Sacerdotes e fiéis da Santa Igreja Católica Apostólica Romana, cientes da “Decisão Interlocutória” contra nós proferida na causa do “precioso sangue”, que corre no foro eclesiástico desta Diocese, queremos, com o devido respeito e por obediência ao preceito legal do sacro-santo Concílio Tridentino (Sess. 13 c.l et Sess. 24 c. 20 de ref.) apelar da dita “Interlocutória” para a Santa Sé, porque ela fere de morte a mesma causa, antes que ela fosse preparada, instruída e provada com documentos que interessam profundamente à sua própria essência. Não se pode, Exmo. Revdmo. Sr. juntar-lhe nenhum desses documentos: Consultas de Bispos, veneráveis por sua autoridade, sua ciência, sua virtude; respostas de Teólogos distintos e fatos autênticos juridicamente provados e outras peças de sua importância – tudo, tudo reclama contra a Interlocutória e pede sua inserção no corpo do Processo. Pelo que Venerado Senhor, pedimos, filial e humildemente a V. Excia. Revdma. que, dentro do prazo legal, em que nos achamos, se digne pois tomar nossa Apelação e faça seguir os trâmites legais em termos. Pela Justiça. Orabimus ad Dominum. Juazeiro, cidade do Crato, Diocese de Fortaleza, em 28 de julho de 1891. (Seguem as assinaturas) 1 – Pe. Cícero Romão Batista, 2 – Mons. Francisco Rodrigues Monteiro, 3 – Pe. Joaquim Soter de Alencar, 4 – Pe. Quintino Rodrigues de Oliveira e Silva, 5 – Pe. Felix Aurelio Arnaud, 6 – Pe. Nazário de Souza Rolim, 7 – Pe. Manoel Furtado de Figueiredo, 8 – Pe. Manoel Antonio Martins de Jesus – vigário de Salgueiro, 9 – Tenente Coronel Antonio Esmeraldo da Silva, 10 – Farmacêutico Benedito da Silva Garrido, 11 – Clementino José de Souza – Artista, 12 – Antonio Berlamino Barbosa – Artista, 13 – Constantino Gonçalves Viana – Proprietário, 14 – Joaquim Fernandes Lopes – Comerciante, 15 – Vicente Gomes de Amorim – Comerciante, 16 – Capitão José Pinheiro Bezerra de Menezes, 17 – Capitão Leandro Bezerra de Menezes, 18 - Capitão Teodorico Teles de Quental, 19 – Tenente Coronel Francisco Gomes de Oliveira Braga, 20 – José Joaquim Teles Marrocos – Professor e jornalista, 21 – Felix Ferreira Italiano, 22 – Joana Tertulina de Jesus, 23 – Argina Leite de Araujo Lima, 24 – Izabel de Araujo Lima, 25 – Maria Augusta de Moraes, 26 – Maria Leopoldina Ferreira da Solidade, 27 – Tenente Francisco Teles de Quental, 28 – Antonio Pinheiro Bezerra de Menezes, 29 – Antonio Landim Chaves, 30 – Ageu Araruna, 31 – Miguel Patrício Barbosa, 32 – Antonio Ibiapina de Macedo, 33 – Joaquim Alves Rocha, 34 – Antonio Alvares Coutinho, 35 – João Teles de Quental, 36 – Manoel Alves de Oliveira Primo. Segue a cópia do despacho dado pelo Sr. Bispo D. Joaquim: Não aceitamos esta Apelação por ser extemporânea. Se os requerentes quiserem fazer qualquer Apelação ou reclamação, façam-na em termos respeitosos a Autoridade Diocesana; apresentem-na ao Revdmo. Clycério da Costa Lobo, nosso Delegado, para instruir o processo sobre os fatos extraordinários ocorridos no Juazeiro com a pessoa de Maria de Araújo, na convicção de que não temos interesse algum de negar-lhes recurso de nossas decisões à Santa Sé. Fortaleza, 22 de agosto de 1891. Escreveu, datou de próprio punho, mas não assinou o despacho.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">O CINEMA ALTERNATIVO NO CARIRI</span></div>
<img height="301" src="https://lh5.googleusercontent.com/Bc6ghQUYryDN9BJpQbKVp6zr8ZCu5D4r8AWFB2LeYKd_aw7nRcF_lYj3V-WRfhi7dIX_C1ViCzA6XZerohqSvU19I90pNUgUownwRcN4HyxrPf6Gla0EFaUwjQFHaHi56OBPT6LSe9Njm3biyQ" style="border: none; font-size: 12pt; text-align: justify; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /><br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">SESSÃO CURUMIM (SÍTIO MONTE, CARIRIAÇU) </span></div>
<div style="text-align: justify;">
A Sessão Curumim, do projeto Arte Retirante também ocorre no próximo dia 24, terça feira, às 19 horas, na Comunidade do Sítio Monte, Caririaçu, CE, o filme LUCAS, UM INTRUSO NO FORMIGUEIRO (EUA, 2006, 89 min). Direção de John A. Davis. Sinopse: Lucas Nickle é um garotinho de dez anos que acaba de se mudar para uma nova vizinhança. Sem amigos e com uma família ausente, ele é constantemente atacado por uma gangue local. Certo dia, ele joga toda sua raiva para fora e afoga um formigueiro com sua pistola d’água. O menino tem seu tamanho misteriosamente diminuído, até ficar da mesma altura que uma formiga. Ele é então obrigado a trabalhar como escravo na reconstrução do formigueiro que ele mesmo destruiu. </div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="301" src="https://lh5.googleusercontent.com/Ov1yk1TlYa-VrV7_-j0bJw9TAAHlL-tdgFlXrxrldlwW0_WXaiq1MaLwBeBV2jS_j4HzNgn-Az58YcDaT1Tf-W_eQZVWSSevfa42btzeagUWpmOUhGXoDp362YKkuCVLp4qiMosM0rtaK5fQfA" style="border: none; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE CAFÉ VOLANTE (CASA GRANDE, NOVA OLINDA)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, promove sessões semanais, na cidade de Nova Olinda (Fundação Casa Grande), com entrada gratuita, exibe no próximo dia 27, sexta feira, às 19 horas, o filme MONSTROS S.A. (EUA, 92 min). Direção de Pete Docte, Lee Unkrich e David Silverman. Sinopse: Monstros S.A. é a maior fábrica de sustos existente. Localizada em uma dimensão paralela, a fábrica constrói portais que levam os monstros para os quartos das crianças, onde eles poderão lhes dar sustos e gerar a fonte de energia necessária para a sobrevivência da fábrica. Entre todos os monstros que lá trabalham o mais assustador de todos é James P. Sullivan (John Goodman), um grande e intimidador monstro de pêlo azul e chifres, que é chamado de Sully por seus amigos. Seu assistente é Mike Wazowski (Billy Crystal), um pequeno ser de um olho só com quem tem por missão assustar as crianças, que são consideradas tóxicas pelos monstros e cujo contato com eles seria catastrófico para seu mundo. Porém, ao visitar o mundo dos humanos a trabalho, Mike e Sully conhecem a garota Boo (Mary Gibbs), que acaba sem querer indo parar no mundo dos monstros. Classificação: Livre. duração: 92min.</div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="308" src="https://lh3.googleusercontent.com/4zqkSb6uYe9-xLp41eYai_zlrstHGeGM4pqqwmksAu8Y7tUXpcdM8vOs5flEmJVoVEMhciF9kdAGZ9jUzRhipP7JEs_5RXdeDa63UcTHgb-8eVwM1II1yY1atoLrAGQbJzmdRGgRlkA7waaB_g" style="border: none; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE CAFÉ (CCBNB, JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, (Rua São Pedro, 337, Juazeiro do Norte), realizando sessões semanais de cinema no seu Cine Café, com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no dia 28, sábado, às 17:30 horas, o filme O PASSADO (Passé, França, 2013, 130 min). Direção de Asghar Farhadi. Sinopse: Um iraniano deixa sua esposa francesa e seus filhos para voltar à terra natal, mas, quando retorna à França para completar o divórcio, percebe que sua esposa seguiu em frente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="303" src="https://lh5.googleusercontent.com/C1w3drXc0b_XE65dry8glx7zlq72XfqhJtYKJwzUGxt_Y1btyhlXyNy2em5ma7cxbqUPvSDUKJPT4lkrIAYAuO4-8fDPdsuU1IZ7dOK48HA49DEgL_vp-wLqC8SNMdB_YJSu7dGCy6iCek8PoA" style="border: none; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE ELDORADO (JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
O Cine Eldorado (Cantina Zé Ferreira, Rua Padre Cícero, 158, Centro, Juazeiro do Norte), com entrada gratuita e com a curadoria e mediação do prof. Edmilson Martins, exibe na quintas feira, dia 26, às 19:30 horas, dentro da sessão FESTIVAL INGMAR BERGMAN, o filme CRISE (Kris, Suécia, 1946, 93 min). Direção de Ingmar Bergman. Sinopse: Nelly, uma jovem de 18 anos, vive com a mãe adotiva numa cidade do interior da Suécia. Tudo muda quando sua verdadeira mãe, proprietária de um salão de beleza em Estocolmo, aparece decidida a levá-la para a cidade grande. Assim, Nelly decide acompanhá-la a Estocolmo, onde conhecerá o lado sombrio da natureza humana.</div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="297" src="https://lh4.googleusercontent.com/tihdHPyXyOMsmmwBwyQhxlct7Y-MLd8s_XPNcFndY1tpdU9iPmoqFti5YPOQGXu_jH3FJQzW_AUbkKBLyVS_n2TiayBuZq0nDvbNkIZ49B81MYyPV8VKY_0sr40A4IBwSFr-nDK7eRFd01u4ig" style="border: none; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE ELDORADO (JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Cine Eldorado (Cantina Zé Ferreira, Rua Padre Cícero, 158, Centro, Juazeiro do Norte), com entrada gratuita e com a curadoria e mediação do prof. Edmilson Martins, exibe na sexta feira, dia 27 às 19:30 horas, dentro da sessão LANÇAMENTO, o filme PANTERA NEGRA (Black panther, EUA, 2018, 135 min). Direção de Ryan Coogler. Sinopse: Após a morte do rei T'Chaka (John Kani), o príncipe T'Challa (Chadwick Boseman) retorna a Wakanda para a cerimônia de coroação. Nela são reunidas as cinco tribos que compõem o reino, sendo que uma delas, os Jabari, não apoia o atual governo. T'Challa logo recebe o apoio de Okoye (Danai Gurira), a chefe da guarda de Wakanda, da irmã Shuri (Letitia Wright), que coordena a área tecnológica do reino, e também de Nakia (Lupita Nyong'o), a grande paixão do atual Pantera Negra, que não quer se tornar rainha. Juntos, eles estão à procura de Ulysses Klaue (Andy Serkis), que roubou de Wakanda um punhado de vibranium, alguns anos atrás.</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 18pt; font-weight: 700; white-space: pre-wrap;">IMAGENS ESQUECIDAS</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Já está mais próximo o dia em que teremos nossa querida Praça Pe. Cícero de volta para o nosso prazeroso lazer e utilidade. Disso dizemos nós, eternos apaixonados desse logradouro que nos viu nascer, crescer e amar, para não dizer também, e lastimavelmente, de tantos que ela viu desaparecer no tempo. Nesta coluna de hoje, vamos relembrar alguns flagrantes de como e quanto a Praça serviu e continuará servindo para tantos momentos gratificantes em nossa existência. Aí nos divertimos, aí presenciamos tantos eventos, aí vimos a própria cidade e seu desenvolvimento. As legendas serão mínimas, para permitir que cada um de nós conte a sua própria história. </div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="427" src="https://lh5.googleusercontent.com/bUlYnMAjYKspMBxfb52UI0KHgZP2tQ_c9QVgIPznPZK7Mg161YolX-5ygOxpqsSWooHMdDDBjoraAMl7Jsv8jpu-RlOWZUpCZCGt2AH74sERHMbXL4DJUyEZCqyS3J23FkxKIjxeBd-LpUyqXg" style="border: none; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (LV)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
A Praça, sob os olhares curiosos de um fotógrafo (missionário americano, da Primeira Igreja Batista de Juazeiro do Norte), à bordo de um aviãozinho, teco-teco, nos anos 40, flagrando o que por ali havia de mais bonito. No centro, Coluna e Estátua, testemunhas quase exclusivas do descaso, do abandono, do desprezo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="347" src="https://lh4.googleusercontent.com/6KxHdKg9-FsnYUSTT_hmYUqf4IcCbHs6G44d8dy2hWEipntifvMYfbd7BO0vdY4_rsztiobiOyFWbK8qoAZcrRHkuHFJxILVWhV2utUslDCkpCyFAvLZinfEPQeptemhAlk9UL27XkInKXvoQQ" style="border: none; font-size: 18pt; font-weight: 700; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="142" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (LVI)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando a obra de edificação da Coluna da Hora ficou quase pronta, faltando apenas instalar o seu relógio, presente do Patriarca a esta sua Cidade, os encarregados, os mestres de obras, os pedreiros e demais servidores, fizeram questão de fazer uma foto para guardar este momento. Foi isso. Era 1935.</div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="480" src="https://lh5.googleusercontent.com/QmDo32Hp3JUN1r7m98gvGtkzOwdhcRCL2ikHgRbX9DZrbX4CyvWaRYv6InrObNmZKlt8hIEDAm1V1LXjhJYQZ84GN4Z3PFsnSjc0P0SDyXtCIl_EgTMuI5Rp3fxyWcdCdGvRUp_8yCZqYRWewQ" style="border: none; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (LVII)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Agora sabemos que um prédio deste tamanho, e olha que uma parte já foi demolida durante o flagrante desta foto (Dr. Geraldo Menezes Barbosa na cena), e que serviu a tantos propósitos (hotel, pensão, clube, prefeitura, residência, etc), tinha que ter uma fossa. E não foi o que se encontrou recentemente. E, literalmente, deu em merda...</div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="413" src="https://lh4.googleusercontent.com/bo3wlA7KBbGNB_kIclvt6EoHLmPTPGu8-ftjC5WJJg-Akkpe1dt9eutVSd23lXOAXxCzVv8OtjGDmsChvCObhtJdJg_ETfrgCmn0ytMQ4emI6lrbAHRRo3jCjt54cjFsyTtKp3CioYPvls-oqQ" style="border: none; font-size: 18pt; font-weight: 700; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (LVIII)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Tantas reformas, pois se acredita que em cada administração se tem que mudar alguma coisa na Praça. E na verdade, muitos ainda gostariam que ele ficasse eterna, como era antigamente. Esta estava sendo realizada pelo prefeito de plantão em 1984.</div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="449" src="https://lh4.googleusercontent.com/H_kGfTnAlAOJ5evclXVetpKgsRH1LuRQgovmWTncnnga4mgY87bItsO6zEmcM0FkcklTMD2gNZXylGzPVNKfkujQR5-59HYbRinOdDbwOuAO80blM_GnasSHQs9ER6nby6IJ3xHkDyC8Sw65Lw" style="border: none; font-size: 18pt; font-weight: 700; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (LIX)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Pela Praça sempre passam as procissões. A religiosidade da cidade não deixa de reverenciar também esse recanto maravilhoso. Houve tempo e a foto reproduz, que no trecho da rua São Pedro, o traçado era de um boulevar, uma avenida que no canteiro central tinha arborização. A procissão ia passando por um lado e do outro, se precisasse, deixava-se passar um carro qualquer. Houve isso. </div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="448" src="https://lh5.googleusercontent.com/KkYr60fmANfIwUHt42WQFOttJSexZCikSzbpTl6q81dsM8BZ16mZqP6ju3KYg6d6DtOJs3WECqZcN4yJy_m_xhdml25UcvUimgkVplPTj-9CEKYJhlNefUxkpePEkJ5MOPFd06KJQA17t6uwsA" style="border: none; font-size: 18pt; font-weight: 700; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (LX)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
A Praça era tão “Centro” que até mesmo a feira dos sábados, e que durava o dia inteiro, circundava a praça, embora se estendesse pela rua São Pedro. Bons tempos, para se comprar de “um tudo”. Isso aí era pelos anos 40.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; clear: left; color: black; float: left; font-family: "Times New Roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><img height="358" src="https://lh4.googleusercontent.com/Mnh_uJYu5WYo-GARiSgOLv0TezSFMaAIuY_cYo7U9BgEgvL7K9CYT70UjA4pLCpA4edjmf_zfeyxLbyxmL_GgyUszOX8nPndLnwFuzIEIef9cpSZsWJOVu3fI6QC8mvC5a2TXNksz_GZZD0PaA" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="251" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">LIVROS DISPONÍVEIS (I)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<br /></div>
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Os Padres Cícero Gomes de Lira e João Aldcelio Ponciano acabam de lançar ao público, o livro de sua autoria - PADRE CÍCERO: MEMÓRIA E SANTIDADE DE UM SACERDOTE SERTANEJO. Segundo os autores do livro, “o objetivo deste escrito versa justamente fomentar a discussão em torno dessa figura tão importante e tão lendária, que marcou em profundidade e crença de um povo sofrido e angustiado, em uma nova realidade transformadora e detentora de um verdadeiro sentido para a vida humana, realizado por um ser superior, Deus, presente na imagem de um homem”. Quem se interessar em adquirir o livro deve procurar o Padre Cícero, Pároco da cidade de Belém do Brejo do Cruz ou o Padre João Aldcelio, Pároco das cidades de Brejo dos Santos e Bom Sucesso, ambas na região de Catolé do Rocha, Sertão da Paraíba.</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; clear: left; color: black; float: left; font-family: Calibri; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><img height="400" src="https://lh3.googleusercontent.com/uLhA8bVnPs8XNq7vHgSX5UL_rUC43eUdv11OAtYABkefPH4vMk6JRvEJiepp6xDEWy08hzgaehN2SZd2E04rbdT7jgwjpVL4bGDQY25mdzk-p_xLGIcEE2f2c0Nvc201Jid5wXcX3-sY05DEag" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="290" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">LIVROS DISPONÍVEIS (II)</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">Grandes Líderes da História do Brasil, Luzdalva S. Magi. Os cinco séculos de História do Brasil estão permeados por episódios de resistência, de revolta, de insurreição que levaram às transformações sociais e políticas que moldaram a nação que somos hoje. Já no início da colonização, a implantação de um sistema escravocrata incentivou os primeiros sinais revolucionários, com a formação de Quilombos, núcleos de resistência libertária formados por escravos, que geraram o nosso primeiro líder, o mitológico Zumbi dos Palmares. Nos séculos seguintes tivemos, a Inconfidência Mineira, liderada por Tiradentes; o imperador D. Pedro I, como líder do movimento que fez do país uma nação independente; a redentora Princesa Isabel; o messiânico Antônio Conselheiro no sertão do Nordeste, onde também se destacou Padre Cícero, o mais influente dos líderes religiosos brasileiros até nossos dias.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><br /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="font-weight: normal;"><br /></b></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; clear: left; color: black; float: left; font-family: Calibri; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><img height="208" src="https://lh3.googleusercontent.com/cjOw2vFlFfExW939yCqcKWDeNIxBpUL3OWFFUz6uB7OK6kEE36RMs1bc-POkNy-V8GTi98ww029a_7LVhx0FkZuzevxqzgx8tPPv1MXLBm1r2BPhcx0__M8KfLZQn0XmrE-LYvKrm6hWt9GBBg" style="-webkit-transform: rotate(0.00rad); border: none; transform: rotate(0.00rad);" width="151" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">LIVROS DISPONÍVEIS (III)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O jornalista, radialista e historiador Damião Lucena, da cidade de Patos, lança no sábado pela manhã, em João Pessoa, o seu mais novo livro intitulado “Trilogia Missionária”, com a história completa de Padre Ibiapina, Padre Cícero e Frei Damião, incluindo os referenciais do Horto de Juazeiro, Santuário de Santa Fé (Solânea – Arara), Convento dos Capuchinhos (Recife) e estrutura de Guarabira (Serra da Jurema), pontos de romaria em homenagem aos três personagens do catolicismo nordestino. Por conseguinte e, pela proximidade de outros vultos da história, constam dados de Antônio Conselheiro (Canudos) e o paraibano, beato Zé Lourenço, com seu Caldeirão de Santa Cruz. Desmistifica o que fora anunciado como proximidade de Padre Cícero à Lampião, Padre Ibiapina e a revolução de Quebra-Quilos e o combate de membros da Igreja Católica a ação benfeitora de Frei Damião de Bozzano, que originaria o projeto de construção da maior estátua em sua homenagem em todo o mundo. Também torna de conhecimento público os profissionais dos grandes memoriais, escultores e arquiteto: o saudoso Armando Lacerda (o construtor do Padre Cícero do Juazeiro e do memorial ao Cassaco de Piancó) e o seu filho Alexandre Azedo, este último radicado na capital do estado da Paraíba e autor de obras religiosas impactantes pela dimensão: Cristo Redentor de Itaporanga, Frei Damião de Guarabira, Jesus Misericordioso e os Tropeiros de Campina Grande, além da Santa Rita de Cássia em Santa Cruz, no Rio Grande do Norte. Em uma linguagem simples, com revisão da professora Fátima Paula e ilustração do designer gráfico Alex Souto, a publicação tem 120 páginas de pura história, traz detalhes dos processos de beatificação em andamento no Vaticano, desenvolvimento regional em decorrência das romarias e encerra com um diálogo entre Frei Leonardo Boff e Dalai Lama, respondendo a pergunta – Qual a melhor religião? Em João Pessoa, o material será lançado e poderá ser encontrado na Livraria do Luiz (Galeria Augusto dos Anjos – Praça João Pessoa, 88 – Centro) e em Patos na Distribuidora Nóbrega ou Banca Catedral. O escritor Damião Lucena é autor do Livro “Patos de Todos os Tempos”, com a história completa da Capital do Sertão, em 620 páginas, que teve sua primeira edição lançada em 2015. Também historiou várias cidades: Piancó, Itaporanga, São José do Bonfim, Catingueira e Uiraúna. É autor e produtor do filme “A Cruz da Menina”, lançado em 1993. Atualmente preside a ASTRAL – Associação do Trabalhador Cultural de Patos e Região.</div>
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<br /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; clear: left; color: black; float: left; font-family: Calibri; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><img height="231" src="https://lh5.googleusercontent.com/F-LiI0ffD_0h-NqW8lGGzXC7EDuhXbX5yaqlQD_qt8LcU23IVB0CRtp8MGzUpWkCDX7oUojv1aFdLd1H159CpS6T4ybnr4a8fMhJJNhOhqSHWkfOd-iWM08tNWhek5Hj1kP7p9EJZ9ph0_6s6w" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="151" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">LIVROS DISPONÍVEIS (IV)</span></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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Defendendo O Meu Padrinho Padre Cícero, de autoria de Odacy de Brito Silva, lançado em 2013, pela Editora Biblioteca 24 horas, com 398 páginas, trata dos seguintes assuntos: O Santo; A atuação religiosa, social e política do maior líder espiritual brasileiro; Períodos de seca nos Sertões do Araripe; A implementação da escola do trabalho e da oração; A construção de Juazeiro do Norte, seu desenvolvimento e riqueza cultural; A Agronomia Social; Aspectos das oligarquias, do cangaço e do coronelismo, distorções e equívocos; Rui Barbosa, Euclides da Cunha, Luís Carlos Prestes e personagens da História, ofensas, conflitos e interesse políticos; Igreja perseguição e excomunhão; Procissões e Reconciliações; A inércia do Vaticano e a revisão de sua condenação; A santificação popular, milagres, procissões e devoção.</div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="231" src="https://lh5.googleusercontent.com/gLbXigNqRter62OBBmxNAHxINAA-m2_x5nN1RzVfTwUQkhef7eCawRWicPXffnvqh46K326S6m2MT_26OMnyo6srro3Yoz25OQzKqFDDCsxYL1p3U-1e-X8AWmyIdo9_TYLo2vAz8RcA4RflkA" style="border: none; font-family: Calibri; font-size: 11pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="151" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">LIVROS DISPONÍVEIS (V)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Faces Ocultas - Lampião e Padre Cícero O outro lado da História! O livro faces ocultas traz uma nova versão sobre estes dois personagens polêmicos e históricos. Isto foi possível porque uma testemunha chave que esteve muito próximo tanto de Lampião como de Padre Cícero, era amigo achegado da família do escritor. Após a morte de Padre Cícero e de Lampião, esta testemunha fez muitas revelações, revelações estas que não poderiam ser esquecidas. Por exemplo: Porque Lampião odiava a polícia,mas gostava de ser chamado de capitão? E por que fazia tanta questão de ser tratado como tal? Quantas vezes Lampião e Padre Cícero se encontraram? Qual era a verdadeira relação deles? Quem fez o convite para Lampião combater a coluna Prestes? Qual o verdadeiro motivo do apelido "lampião"? Padre Cícero era realmente um homem de Deus? Por que ou por quem Lampião lutava? Lampião era homossexual e Maria Bonita adúltera? Lampião morreu mesmo em Angicos? Porque esses pontos nunca foram esclarecidos de forma convincentes? Portanto somos convidados a uma reflexão, reflexão esta que nos ajuda a entender porque muitas vezes a verdade é sufocada por motivos egoístas, dando lugar á outra versão que por ser conveniente, faz com que muitos sejam coniventes Livro - Faces Ocultas - Lampião e Padre Cícero.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; clear: left; color: black; float: left; font-family: Calibri; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><img height="227" src="https://lh3.googleusercontent.com/hqeGH2upnB-Sh8qambGstBTNjvlRHBVAvqLRz2DYqLi4CRwdtRJLz1gZGDjEQGHxovmeGUZWf9IwqoGKvmSN09MjKlpx2bfDRy3iqauoegTiXdJZ6DiWqlQqCobVQs2zfUGerfzLD5h17mBPAQ" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="253" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 18pt; font-weight: 700; white-space: pre-wrap;">LIVROS DISPONÍVEIS (VI)</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Considerado santo pelo povo, Padre Cícero transformou a vida de todos na região de Juazeiro do Norte e até hoje está vivo no coração dos romeiros. Com o objetivo de homenageá-lo e de levar sua devoção para todo o Brasil, Paulinas preparou um kit com um DVD e dois livros que falam sobre sua vida e sua trajetória de fé. O DVD "Padre Cícero - O santo que o povo canonizou" apresenta uma síntese da vida de Padre Cícero e de sua missão pastoral junto ao povo nordestino. O documentário mostra como, com a força da fé, oração, trabalho e a colaboração do povo, ele conseguiu transformar um pequeno povoado no município de Juazeiro do Norte. O livro "Em sonho - Uma boa conversa entre o romeiro Sebastião e Padre Cícero", por sua vez, baseia-se em uma carta do cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Papa Francisco, para falar sobre esta figura tão querida pelo povo brasileiro, apresentando-o como modelo de sacerdote da Igreja em saída.</div>
<div style="text-align: justify;">
Já o livro "Padre Cícero: santo dos pobres, santo da Igreja - Revisões históricas e reconciliação" traz um cuidadoso estudo que apresenta a vida de padre Cícero por meio de documentos pouco conhecidos e a partir de uma hermenêutica de fé e caridade, retratando a reconciliação do padre com a Igreja. Esse “combo” brevemente estará disponível após a instalação entre nós da Livraria Paulinas, que estará situada no complexo da Basílica.</div>
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<img height="227" src="https://lh4.googleusercontent.com/uzu0HW9QYi6itO3F8xv7qsO-gm3FRvc9gLLjG6rCern2LS8eURO1dqUFBdJvaX1aeApfTVHxgInjoXO6IjDWbNq3zwIGnZp2p0fCpJ9rX_QwouKLpRFxVhnGbKWMICE7KyuAqP7V6KKQVVmM4A" style="border: none; font-family: Calibri; font-size: 11pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="163" /></div>
<br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">LIVROS DISPONÍVEIS (VII)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
João Gomes de Oliveira, mais conhecido como João Caboclo – Linho de Alagoas, é natural do município de Pão de Açúcar, nascido em 23 de março de 1930, filho de Terto Gomes de Oliveira e Alcina Maria Bezerra. Casado com Maria Rosa Gomes de Oliveira. Na infância, viveu nas usinas São José e Ouricuri; dos 5 aos 15 anos morou em Anadia, indo em seguida para o povoado de Canafístula do Cipriano (Girau do Ponciano). Cordelista, violeiro repentista, vendedor de livros, entrou para a ACALA em 1987, como sócio efetivo fundador, ocupando a cadeira 7 que tem como patrono Rodolfo Coelho Cavalcante. No ano seguinte, publicou poemas na coletânea "Canteiros de Poesia". Residiu em Arapiraca, entre 1947 (quando começou sua carreira poética) e 1957 passou a residir em Juazeiro do Norte (CE), fazendo ponto comercial no mercado público retornando em 1980. Agora gasta o tempo escrevendo poemas e também Literatura de Cordel. Como poeta repentista, percorreu todo o Nordeste e cantou com grandes improvisadores da época; morando em Arapiraca, publicou em 2005, seu primeiro livro: "Flor de Poesia". João Caboclo – Linho possui um grande acervo de poesia popular inédita, aguardando uma oportunidade para publicação das obras: Os Astros da Poesia, Presente de Poesia, que constituem uma autêntica manifestação da cultura popular regional do Nordeste.</div>
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<br /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">ESTUDOS ACADÊMICOS (VI)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Observação: São tantos os trabalhos acadêmicos (Artigos, Monografias, TCCs, Dissertações de Mestrado, Teses de Doutoramento, etc) produzidos em Universidades, Centro Universitários, Institutos, Faculdades, tanto no Ceará, como em outros estados, e até mesmo no exterior, que a partir desta coluna serão nomeadas 5 delas, alargando nosso conhecimento sobre os temas que interessam a um melhor conhecimento de fenômenos sociais, políticos, econômicos, educacionais, culturais do Cariri.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Título: Proposta de Categorização dos Ex-Votos do Casarão – O Museu Vivo do Padre Cícero em Juazeiro do Norte – CE</b>; Autoria: Carla Façanha de Brito; Dissertação de Mestrado; Instituição: Universidade Federal da Paraíba (UFPB), 2012; Resumo: A gênese da extensão ex-votos remonta aos povos gregos e romanos e traz em sua semântica o reconhecimento de fé, sendo materializado nas peças que simbolizam o agradecimento de uma graça alcançada, a ser alcançada, ou pedido de proteção, seja ele referente à cura de uma doença ou outra coisa. Os ex-votos podem se apresentar de formas diversas: réplicas de partes do corpo, quadros, fotos, vestimentas, etc, colocados nas igrejas, capelas ou em museus sacros. Em Juazeiro do Norte, o Museu Vivo do Padre Cícero, conhecido popularmente como Casarão, é constituído por um rico acervo de ex-votos, tornando-se um espaço de patrimônio, representando referências da memória cultural e religiosa. O estudo em foco caracteriza-se como pesquisa qualitativa, de natureza descritiva, apoiado na análise de conteúdo, no interacionismo simbólico e na etnometodologia, tendo os seguintes problemas de pesquisa: quais os tipos de ex-votos encontrados no Museu Vivo do Padre Cícero em Juazeiro do Norte –CE? Como efetivar um modelo de categorização que possibilite estabelecer a memória do acervo desse museu, que viabilize o tratamento, a organização, a representação, o acesso, e a recuperação da informação expressados nos ex-votos ali depositados, levando-se em conta a riqueza e diversidade dessas peças? O objetivo geral foi analisar o discurso imagético do acervo do Museu Vivo do Padre Cícero em Juazeiro do Norte-CE, representado na figura dos ex-votos, na perspectiva de elaboração de um modelo de categorização baseado na categorização aristotélica, visando à representação indexal. Os resultados demonstram que nesse museu existem várias categorias de peças ex-votivas que precisam ser organizadas conforme as ferramentas do campo da Ciência da Informação e que a aplicabilidade das categorias aristotélicas apoiada no uso de uma terminologia musicológica poderá trazer contribuições efetivas para a recuperação da informação no espaço museológico.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Título: Pluriatividade na Agricultura Familiar: O Caso do Pólo de Desenvolvimento de Agronegócios Cariri Cearense</b>; Autoria: Wendell Márcio Araújo Carneiro; Dissertação de Mestrado; Instituição: Universidade Federal do Ceará (UFC), 2006; Resumo: Propõe-se analisar como se manifesta a pluriatividade nas famílias rurais dos municípios pertencentes ao Pólo de Desenvolvimento de Agronegócios (PDA) Cariri Cearense, verificando o perfil dos produtores rurais, suas categorias e atividades; identificando as principais atividades agrícolas e não-agrícolas; analisando a contribuição das atividades não agrícolas à produção e à renda dos estabelecimentos familiares e analisando até que ponto as políticas baseadas em pólos de desenvolvimento têm influência nas atividades das famílias rurais do PDA Cariri Cearense. Foi utilizada metodologia baseada em levantamento bibliográfico das principais obras já escritas sobre o tema, levantamento de dados estatísticos junto às fontes oficiais e não-oficiais e realização de trabalho de campo para se obter dados primários, tendo como técnica a aplicação de questionário semi-estruturado. Utilizou-se o método de análise tabular para a descrição dos resultados encontrados. Constatou-se a predominância dos estabelecimentos familiares. Verificou-se, ainda, que culturas como milho, arroz, feijão e mandioca são as mais praticadas, evidenciando a preocupação das famílias com a sua subsistência. Outra finalidade observada para aqueles produtos foi a venda em mercados próximos. Dentre as atividades não-agrícolas, as mais observadas foram bodega/mercearia, magistério, artesanato e transporte. Observou-se diversidade de atividades tanto agrícolas quanto não-agrícolas, com a ocorrência da pluriatividade em mais da metade das famílias rurais do PDA Cariri Cearense, como estratégia de se manter no campo. Constatou-se que as atividades não-agrícolas não prejudicam a realização das atividades agrícolas, tampouco provoca a redução da produção agrícola. A renda não-agrícola é a mais representativa na composição da renda total das famílias rurais e serve, na maioria das vezes, como complemento à renda agrícola. Notou-se, ainda, a importância que as transferências previdenciárias têm na composição da renda familiar. Quanto ao Programa PDA Cariri Cearense, poucas famílias informaram conhecê-lo, mas nenhuma soube explicar seu significado, o que implica que a política não alcançou plenamente seu público-alvo. Conclui-se, portanto, que as atividades não-agrícolas e, conseqüentemente, a pluriatividade têm desempenhado papel importante para as famílias rurais do PDA Cariri Cearense, tornando a renda média dessas famílias mais elevada e possibilitando condições de manutenção da população no meio rural. Todavia, faz-se necessária a criação de políticas adequadas, abarcando essa nova característica das famílias rurais, de forma a alcançar um público-alvo maior.</div>
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<b>Título: Sob o Signo da Fé e da Mística: Um Estudo das Irmandades de Penitentes no Cariri Cearense</b>; Autoria: Anna Christina Farias de Carvalho; Tese de Doutorado; Instituição: Universidade Federal da Paraíba (UFPB), 2005; Resumo: A tese ora apresentada: Sob o signo da fé e da mística: um estudo das irmandades de penitentes no Cariri cearense traz mais uma vez á cena acadêmica a discussão da religiosidade popular sob o prisma de seus agentes produtores. Para tanto, nossa pesquisa privilegiou a observação e análise de quatro grupos religiosos no interior nordestino, especificamente no sul do Ceará, cariri cearense – Irmandade de Penitentes Peregrinos Públicos (Juazeiro do Norte); Irmandade de Penitentes da Cruz e Irmandade de Penitentes do Sítio Lagoa (Barbalha); Irmandade de Penitentes de São Gonçalo (Juazeiro do Norte). Duas dessas Irmandades – a de Penitentes do Sítio Lagoa e a de São Gonçalo trazem o ineditismo de um estudo acadêmico, até o momento. As ordens leigas estudadas praticam um catolicismo diferenciado, onde rituais, discursos e gestos, tem como referencial os ritos católicos reelaborados e re-significados a partir da experiência cotidiana de seus agentes, que são produtores diretos de uma religiosidade que prescinde do instituído para fazer a ligação entre o homem e o sagrado. O conceito de simbólico em nosso trabalho é utilizado como produtor de sentido de existência comunitária. A concepção simbólica é enfatizada através das diversas linguagens simbólicas presentes nos grupos estudados – gestos, discursos, organização do espaço, comportamentos, que constituem a base da organização religiosa e social dos grupos e que são re-inventados individual ou coletivamente, por pessoas comuns, nas práticas vivenciadas e renovadas do cotidiano.</div>
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<b>Título: Cordel, Almanaques e Horóscopos: E(ru)dição dos folhetos populares em Juazeiro do Norte-CE. (1940 – 1960)</b>; Autoria: Reinaldo Forte Carvalho; Dissertação de Mestrado; Instituição: Universidade Estadual do Ceará (UECE); Resumo: Nesta pesquisa, buscou-se analisar a produção da literatura de folhetos populares na cidade de Juazeiro do Norte, a partir da inserção das primeiras tipografias na década de quarenta, responsáveis pela distribuição em larga escala de uma literatura popular para todo o Nordeste. A escolha do recorte temporal é definida a partir do ano de 1940, pelo registro da abertura de algumas tipografias, dentre elas a Tipografia São Francisco, em meio ao crescimento do mercado editorial na cidade de Juazeiro. O período final de 1960 é definido a partir do surgimento da Tipografia Casa dos Horóscopos de propriedade de Manoel Caboclo e Silva, que passou a editar ininterruptamente, até 1996, o almanaque “Juízo do Ano para o Nordeste”. Diante desta questão, buscou-se compreender como foi se constituindo uma cultura dos versos na cidade de Juazeiro do Norte através da composição e transmissão de uma oralidade e produção de uma cultura escrita que vai ter na literatura de cordel seu grande carro chefe. Nossa intenção foi compreender como essa produção cultural passou a ser definida dentro dessa sociedade através das narrativas orais que ganhavam corpo nas páginas impressas do cordel.</div>
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<b>Título: Caracterização do Mercado Consumidor de Carne Ovina no Cariri Cearense.</b> Autoria: Raquel de Sousa Carvalho; Dissertação de Mestrado; Instituição: Universidade do Vale do Acaraú (UVA), 2011; Resumo: O objetivo desse estudo foi caracterizar o perfil dos consumidores de ovinos da região do Cariri Cearense, considerando variáveis ligadas à preferência dos consumidores e suas relações com os aspectos socioeconômicos. Para tanto, foram aplicados 450 questionários semi-estruturados aos consumidores de carne ovina, nos municípios de Barbalha, Crato, Campos Sales, Farias Brito e Juazeiro do Norte. Os consumidores consideram como quesitos importantes na escolha do local de compra a qualidade dos produtos e a aparência do local. A média de consumo da carne ovina é uma vez por semana. Os consumidores preferem comprar carnes em cortes específicos, com pouca quantidade de gordura. Apontaram ainda, a baixa disponibilidade do produto e os preços elevados como pontos fracos da cadeia de comercialização da carne ovina. Conclui-se que fatores como a aparência da carne, das embalagens, quantidade de gordura e origem do produto, devem ser consideradas para aperfeiçoar as estratégias de comercialização da carne nos municípios que compõem o Cariri cearense.</div>
Daniel Walkerhttp://www.blogger.com/profile/13137424418058559442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7532211138655456682.post-18146987903624978192018-07-14T13:39:00.000-03:002018-07-14T13:39:07.127-03:00<b id="docs-internal-guid-9e5e029a-999c-6067-6c22-f93eb1d616de" style="font-weight: normal;"><br /></b>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="640" src="https://lh3.googleusercontent.com/m7PcP9LU9VTqHGxqF5_x_Xqg1kgKs8yIwTWyg9RuEkwIbYWd03p-UqwzDutld09dttL7fRaXUWe-7YTdfUkygKwUC8rKFgy1Kt-dEeKwUXt7qQBJZ9hvyrBye4XtP21hnYK0vXePFvKyJ6lyXg" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="625" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">PADRE CÍCERO (VEJA O FILME E LEIA O LIVRO)</span></div>
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O livro Padre Cícero, o filme, de autoria de Raymundo Netto, estreia a Coleção Memória do Audiovisual Cearense, de fomento ao acervo e preservação do patrimônio audiovisual brasileiro. A obra traz uma história breve dos primeiros 50 anos do cinema no Ceará (1924-1974), recorte que vai desde a primeira exibição cinematográfica no estado até o ano em que o diretor e roteirista Helder Martins inicia a sua luta para filmar o primeiro longa-metragem colorido do Ceará e primeira obra audiovisual ficcional sobre a vida de padre Cícero, considerado ainda hoje o maior líder espiritual brasileiro. Padre Cícero: os milagres de Juazeiro (1976), um filme tão controverso quanto o seu personagem, foi filmado em vários sítios cearenses e teve um elenco composto por artistas de grande nome do cinema nacional da época e atores, hoje referências do teatro e da TV cearenses, como Jofre Soares, Dirce Migliaccio, José Lewgoy, Rodolfo Arena, Manfredo Colasanti, Cristina Aché e os cearenses Ana Miranda, Nildo Parente, Ricardo Guilherme, Seny Furtado, Haroldo Serra, Walden Luiz, Marcus Miranda, além de vinte e cinco técnicos, cem coadjuvantes e cerca de mil figurantes. O projeto, que contou com o apoio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e como patrocinadores M. Dias Branco, Estácio, Banco do Nordeste e Empresa Vitória, em vasta pesquisa, conta a sua história, desde a concepção e filmagens ao seu lançamento, incluindo a ficha técnica, curiosidades e fotos. Como anexo, a obra traz o roteiro original do filme (simulação de fac-similar), com notas, e o encarte da reprodução do pôster em tamanho original, com a ilustração de Benício, autor de diversos cartazes de filmes de sucesso na época. Também disponível estojo com 2 DVDs (filme original, trailer e documentário com a participação de membros da equipe técnica e atores, mais de 40 anos depois).</div>
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SERVIÇO</div>
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1. Lançamento documentário e livro Padre Cícero, o filme</div>
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Com a presença de Renato Casimiro, responsável pela pesquisa na equipe técnica (1975), e Valmi Paiva, membro da equipe de produção e ator coadjuvante (1975). Quando: 20 de julho, sexta-feira, a partir das 10h; Onde: Fundação Memorial Padre Cícero (Praça do Cinquentenário, s/n, Juazeiro do Norte)</div>
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Outras Informações: (88) 3511.4487</div>
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2. Lançamento longa-metragem “Padre Cícero: os milagres de Juazeiro” e livro Padre Cícero, o filme. Quando: 20 de julho, sexta-feira, às 18h; Onde: Teatro Centro Cultural Banco do Nordeste – Cariri (Rua São Pedro, 337, Centro, Juazeiro do Norte); Outras Informações: (88) 3512. 2855; Investimento: Livro (com roteiro original) + Poster + Kit-estojo (2 DVDs: Filme/Trailer + Documentário): R$ 60,00</div>
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<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Calibri; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="163" src="https://lh5.googleusercontent.com/Lq_IN1IdtB6cSthuUzEtC6488IDKlTpD3V-hbXY-TIIMULnHWad4QvTjggkI-MnUHTdbdMAZkyAvWfuTuFowNikjCOg_FQlTO8KX4EHCwev6oJePB3HVbsKsMS5BvMNZBNvkzM31_3r2krQnSA" style="-webkit-transform: rotate(0.00rad); border: none; transform: rotate(0.00rad);" width="654" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
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<b>JUANORTE: TRISTE FIM DE UMA TRINCHEIRA (X)</b></div>
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Estamos concluindo hoje a sequência às transcrições de artigo originalmente veiculados no jornal eletrônico JUANORTE, editado em Brasília pelo jornalista Jota Alcides, onde ali por mais de ano eu mantive uma coluna semanal, através de opinião pessoal sobre questões de interesse em assuntos juazeirenses. Pelo fato de um ataque de hackers e a destruição dos arquivos, o próprio editor resolveu desativar o jornal. Então eu resolvi reeditá-los aqui. A seguir, os últimos 7 destes textos.</div>
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<b>AS MARAVILHAS</b></div>
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Recebi por e-mail, uma provocação de João Carlos Rodrigues de Menezes, com respeito à intenção da PMJN de nomear as Sete Maravilhas de Juazeiro do Norte, em vista do Centenário. Claro que, no dia 22.07, ao meio dia, haverá também uma crônica pelas emissoras locais. Para facilitar o nosso trabalho (hoje, em tudo a gente quer que alguém facilite nossa vida), a encomenda veio com a citação de um elenco de vinte indicações para que mais à vontade os votantes escolham o melhor. Os indicados foram: Aeroporto Regional do Cariri; Arco do Salesiano; Basílica Menor do Santuário de Nossa Senhora das Dores; Capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro; Casa dos Milagres; Casarão do Horto; Centro Cultural Mestre Noza; Escola Normal Rural; Estação Ferroviária da Estrada de Ferro de Baturité; Estádio Municipal Dr. José Mauro Castelo Branco Sampaio (Romeirão); Estátua do Padre Cícero; Grupo Escolar Padre Cícero; Luzeiro do Século; Memorial Padre Cícero; Museu do Padre Cícero; Parque Ecológico das Timbaúbas; Praça Almirante Alexandrino de Alencar (Praça Pe. Cícero); Relógio Lunar (Coluna da Hora); Santuário de São Francisco das Chagas (Franciscanos); Santuário do Sagrado Coração Jesus (Salesianos). Antes de dizer-lhes e ao Joca, a minha seleção, é necessário ponderar algumas coisas. A primeira é que maravilha é alguma coisa de excepcional. Não pode ser escolhida por mera votação de Internet. Quem quer escolher seriamente apela para modos mais honestos e civilizados, embora resida aí a crítica que não é “moderno”, ou “prático”. A segunda, é que a lista, como está advertido, deve ser completada com coisas como o casario da Rua São José (a morada de Juvêncio Santana, as casas do Pe. Cícero e a sede do Bispado, o sobrado onde residiu Agostinho Odísio), etc. Um terceiro comentário é quanto lamentamos o que foi destruído nestes anos e ainda continuam a fazê-lo, como denunciei aqui a transformação da Casa Paroquial. Esta questão é séria e se arrasta há muito tempo. Uma quarta coisa importante é a vinculação deste patrimônio à sua significação no imaterial, no imaginário popular. Assim, o que aparentemente seria notável no Juazeiro, não tem o respectivo respaldo sob esta ótica (Luzeiro, Aeroporto, Romeirão?). Ou a idéia é só escolher cartão postal? Por último é para se dizer que é relevante uma escolha deste tipo através de uma boa enquete como esta, para que a PMJN possa avançar ainda mais com esta iniciativa, como recentemente no tombamento de bens materiais no entorno da Praça. Afinal, a oportunidade de celebrar o Centenário é não só o de reavivar a nossa memória, mas também de realizar um belo trabalho pela preservação da cidade naquilo que ela tem de maravilha. Por outro lado, não é só maravilhoso o que é antigo, ou no nosso caso, o que desapareceu ou está por isto. É maravilhoso também que a cidade se vista de modernidade, pois só assim ela contemplará a sua inserção neste dito mundo globalizado para auferir benesses de inovações que promovam o bem estar de sua gente. Desde que haja o respectivo respeito ao que foi maravilhoso em seu passado. Enfim, poderei chocá-los na minha escolha. Pelo que reflito sobre a maravilha que o Juazeiro representou para toda esta nação romeira, e apenas limitado a sete itens, os meus votos vão para: Basílica Menor do Santuário de Nossa Senhora das Dores; Casarão do Horto; Escola Normal Rural; Estação Ferroviária da Estrada de Ferro de Baturité; Grupo Escolar Padre Cícero; Praça Padre Cícero e Santuário de São Francisco das Chagas. </div>
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(JUANORTE 26.12.2010)</div>
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<b>CRESCIMENTO LESTE</b></div>
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Já estamos no ano do Centenário. Há quem dirá que estamos falando isto com o atraso de nove dias, pelo menos. Notícias dizem que bons ventos sopram para o Leste com estas primeiras chuvas. Olhando o mapa do município e as tendências que se observam em torno da ocupação urbana para as bandas de Betolândia, Vila São Francisco, Aeroporto, Brejo Seco, Pedrinhas, Marrocos, São Gonçalo, Sabiá, Touro e outras localidades, é inegável que a cidade cresce nesta direção. Parece que chegou a onda que nos impulsiona para um abraço mais afetuoso a Missão Velha, para completar este aconchego generoso de povo que nos presenteou com parte do seu próprio território, para nos fazermos município, há exatos 100 anos. Quem sabe, não só por este gesto concreto, mas também por este marco simbólico e expressivo, o Centenário, Juazeiro do Norte e Missão Velha passem a ser mais íntimos no seu desenvolvimento, mercê, não de uma reclamação antiga, mas de um novo, moderno e inovador processo de integração por um Cariri maior e melhor. Não faz muito tempo, o modelo de implantação do metrô do Cariri foi apresentado em grande fórum, longe daqui, como algo vitorioso na sua proposta de consolidar núcleos conurbados em vias de uma regionalização metropolitana. Devemos trabalhar para que seja esta a oportunidade de estreitar laços com esta Missão Velha, a quem tanto devemos, trazendo-a, de fato, mais para perto de serviços e facilidades que já são factíveis entre nós. O que se pode ver da cabeça da pista do aeroporto na direção leste não pode ser uma miragem, ao longe, tão poucos quilômetros nos separam. Há muitos anos atrás meu pai me deixou a inveja de ter feito o caminho entre a oficina Linard e o Juazeiro num jipe 54, por estrada que até hoje não conheço. Fiz noutro dia esta travessia pelo Google earth com a sensação de uma navegação fascinante e o gosto de ter desbravado terra desconhecida, até chegar nas proximidades do aeroporto. Nestes anos tenho me perguntado o que fez esta pobre e inexpressiva representação política do Cariri que ainda não tirou este rabisco de projeto de qualquer gaveta do armário da má vontade. O século XXI não comporta mais opções menores como as que se verificaram nas construções de rodovias como a 116 e a do algodão. Infelizmente, ainda hoje, em parte, este foi o modelo que perpetrou o trajeto alternativo da Pe. Cícero, a rodoenganovia de eleitoreiras virtudes, salvo em alguns trechos. Esse Brasil, do já trem-bala, tem que encarar, por seus homens públicos, as demandas mais modestas das médias cidades, por soluções criativas para sua infraestrutura, como a de vias de transporte. Sintomaticamente, é pelos caminhos de Missão Velha que vislumbramos horizonte mais próximo. A ligação entre Missão Velha e o Pecém, em construção, é a porta de uma nova saída para a produção do Cariri. Por isso, louvo a mínima sensibilidade da Prefeitura Municipal de Juazeiro do Norte quando firma parcerias com CEF e o setor privado para estimular a ocupação urbana com moradias populares na região leste do município. Também não era para menos. Com os preços que se praticam a especulação imobiliária entre Juazeiro-Barbalha e Juazeiro-Crato... Agora já pensamos mais alto e para isto necessitamos do concurso de novos líderes comprometidos com estes projetos ambiciosos. O Cariri procura outra vez por visionários, por malucos, por doidos varridos que já colecionamos na história recente desta região, para que tenhamos novamente a ventura de viver as grandes conquistas necessárias ao nosso melhor viver. (JUANORTE 09.01.2011)</div>
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<b>JUAZEIRO (I)</b></div>
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Esta semana que passou ficará na história. Por ela, já tínhamos escrito a crônica da tragédia anunciada. O que nos perguntamos se reduz a um simplório questionamento: merecíamos, tudo isto? O que fizemos para merecê-lo? Ouvi de tantos esclarecidos o lamento que a página que não se virou ocorre em meio a uma véspera de centenário. Que centenário é este? Que povo é este? Que política é esta? Que personagens são estas? Que fatos são estes? De tudo nos perguntamos para nos reconhecermos perplexos diante do maniqueísmo a que somos submetidos, sem o menor escrúpulo. Bem se vê que não basta apenas dar um voto consciente. A verdade é que depois da dita diplomação, a delegação se aplica e adeus povo, adeus eleitor. Os que votaram no prefeito atual parecem que ainda são capazes de conceder-lhe a ovação pública, quando uma minoria pede a execração. Onde há o erro? Será que só se deseja dizer que se votou bem e é isto mesmo? Nada mais. Dizem os autos do que já foi escrito: houve roubo e há ladrões. Ou a jurisprudência do Tribunal equivocou-se, digam-nos. Os autos do que está para ser escrito prometem que aí também se falará de roubos, de ladrões, de desonestos e de inocentes “inúteis”. Haverá autos que levem em consideração denúncias de cinismo, de marginalidade, de traição, de corrupção? Ou não se falará de quem “está em casa, guardado por Deus, e contando o vil metal”, como diz o poeta? Pobre gente, esta minha gente simples, ordeira e trabalhadora do Juazeiro... Tão habituada ao apoucamento de suas exigências, como se nos disséssemos que sua felicidade é baratinha. Algo de satisfações menores, como recolher o lixo, não deixar faltar a água, passar o asfalto em frente de casa... Mas, se abusar, pedindo que se construa escola com verba do Fundeb, aí verás que o filho teu não é mais aquele... As imagens que vieram dos fatos dizem que houve convulsão, o inacreditável, o surreal de tão inesperado. Faz-se mergulhar em desânimo e descrença um povo que ainda não reagiu, como deve, à pouca importância que se dá aos seus tristes ais. Aí se sofre, aí se adoece. Esta semana, ainda lhes posso dizer, sofri, adoeci. Dizem que psicologicamente a imunidade caiu, e tudo pode acontecer quando isto ocorre. Tenho tentado viver sem o Juazeiro dentro de mim. Inútil. A ligação é visceral. É íntima demais. E quando não se concilia, há uma batalha intestina. Dolorosa, amarga e perversa. Houve uma batalha, um dia, em que se falava de dois lados: os filhos da terra e os que vieram de fora. Por vezes penso que esta primeira, a minoria degredada de hoje, concedeu por uma santa ingenuidade, o privilégio de uma tutela que nos carregou para um fosso imenso. Pensávamos que isto era passado, não fosse ele hoje o recrudescimento de coisas mal apreendidas, por atos de força que pareciam nos guiar em caminho seguro. Vã ilusão. Já, já estaremos novamente imersos na temporada de uma outra caça à esta crença benfazeja de eleitores incautos, onde estará proibido escolher quem quer que seja por critérios de probidade, de competência, de honestidade e de responsabilidade social. Quem sabe, nosso povo não vai estar lembrado desta gente, inculta e feia, despreparada para a missão e o serviço público. Se um dia contarem essas histórias, tin tin por tin tin, aos netos de nossos netos, talvez ainda se possa lembrar que momentos como os que vivemos recentemente (“deve ser a gota d’água...) nos inspiraram a tristeza e a angústia de uma missa de réquiem. (JUANORTE 2011.01.16)</div>
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<b>JUAZEIRO (II)</b></div>
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2010 está se configurando como um ano que não quer terminar. A rigor, ele sempre vai nos remeter ao trauma de ter vivido uma coisa maluca, surreal, quando tantos foram acusados de ladroagem à sombra de generoso joazeiro centenário. A semana seguia, aparentemente em paz, quando eis que de repente, recebemos pelo correio, a remessa do relato sucinto das traquinagens do nosso parlamento tupiniquim. Agora, vamos sabendo que ao lado da troca de insultos que pareciam, de um lado, o esforço do executivo em acobertar o secretário deseducado, não demorou a contundência de averiguações do tribunal, revendo contas mal feitas e mal apresentadas para encobrir uma suposta sucessão de roubalheiras, perpetradas pelos legisladores. A peça se descreve como sendo um Processo, de número 29.164/10, originado no TCM, sobre Tomada de Contas Especial, investigado na CMJN, para o qual se responsabiliza seu presidente José Duarte Pereira Júnior, nos exercícios de 2009 e 2010. Na investigação foram constatadas irregularidades nos seguintes itens: LOCAÇÃO DE VEÍCULOS; AQUISIÇÃO DE COMBUSTÍVEIS E DERIVADOS; AQUISIÇÃO DE MATERIAL DE CONSUMO; AQUISIÇÃO DE PRODUTOS JUNTO À EMPRESA “RAMOM MACHADO DA SILVA–ME”; CONTRATAÇÃO DA EMPRESA “CONSULTEC–CONSULTORIA E ASSESSORIA TÉCNICA LTDA.”; CONTRATAÇÃO DA “BOAVENTURA E LAVOR ADVOGADOS, CONSULTORES E ASSES. LTDA.”; CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE PUBLICIDADE; e RETENÇÕES E REPASSES DO IRRF. Oferecendo informações que levam a quantificação do imbróglio, chegamos à soma de mais de 2,7 milhões. Só como exercício aritmético, para verificar a extensão da responsabilidade solidária entre presidente e seus pares, chega-se a um valor, per capita, ao redor de cem mil reais/ano. Evidentemente, os senhores legisladores virão a público, não tenho dúvida, para esclarecer este nosso estado de perplexidade que vai de juízes a pagadores de impostos. Logo vejo que isto não vai demorar para que todos se confessem desapontados, porque, afinal, ninguém sabia disto. Seria uma coisa horrorosa que em meio a este bate-boca que resiste, ainda tenhamos que suportar a revelação descabida de formação de quadrilha. Aí, no Juazeiro de meu santo padrinho, padre Cícero? Não é possível. Não, não é verdade. Isto é coisa de planaltos, nada de planícies. Em passado recente, este estilo, “não sei de nada, não vi nada, não ouvi nada, não conheço ninguém” já foi atribuído até ao presidente da república. Vejam só a leviandade a que se chega. Tomara que tudo isto não passe da ocorrência mais simples de “atecnias”, tal a complexidade de registros contábeis, quase sempre enigmáticos aos não iniciados. Ao confessar-lhe o meu desapontamento diante deste estado de crise em que temos mergulhado, espero que tenha ficado claro que nossa crença se desfaz ao sabor desta manipulação continuada que nos impõem estes ditos representantes, na infidelidade aos votos conquistados. O que me angustia reside na prevalência de uma claque inflamada que não reflete minimamente sobre este destroço com que se quer enterrar esperanças e sonhos por um Juazeiro melhor. Esta claque é absolutamente ignorante e servil, encontrável na manifestação fácil das mesmas ruas sujas, fétidas e esburacadas, na denúncia flagrante da omissão e do descaso de todos. Onde estamos que vamos ainda suportar isto por mais tempo? Já não temos o mesmo ânimo para ir protestar nas ruas com a mesma determinação com que enfrentamos, em outros tempos, o descaminho político alimentado por gente desonesta. Ai de ti Juazeiro, terra de eleitor menopausado, incapaz e incompetente, até para saber o que caçar e o que cassar. </div>
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(JUANORTE 2011.01.23)</div>
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<b>JUAZEIRO (III)</b></div>
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Quais são os principais impactos poluentes das águas do Rio Batateiras, que chega ao município de Juazeiro do Norte, para ser apelidado de Salgadinho? Fiz esta pergunta a um técnico da Companhia estadual e a resposta veio depressa: Primeiro - a carga de esgotos domésticos e a contribuição industrial lançado ainda no município de Crato, que não tem nem saneamento nem esgotamento sanitário, através do Rio Grangeiro; segundo – a carga poluente oriunda de frigorífico / curtume / ourivesarias em Juazeiro do Norte, e terceiro – o lançamento clandestino de esgotos domésticos urbanos em JN. O que se disser a mais é de pouca importância neste contexto. Faço esta consideração a respeito de algumas notícias que alinhavam olhares para com a região do riacho, numa expectativa de que ele ainda nos sirva, mais que nos angustie. O povo de Juazeiro do Norte, tutelado pela falta de visão de politiqueiros populistas inconsequentes fechou questão em não querer pagar pelo serviço de tratamento de esgoto. Já abordei isso aqui, estranhando que os números da cobertura da rede de esgoto não é das piores, mas na contra-mão, damos preferência a fossas, e ao lançamento indevido na via pública, do que pagar o legítimo pelo serviço. Se a tarifa não é justa, isto não impede que se faça algum entendimento com respeito a adaptá-la a um critério mais justo, em razão da enorme dificuldade de se custear serviços públicos. Penso, mesmo, que o próprio governo deveria tomar a iniciativa de propor uma estratégia que supere este impasse. Assim, ninguém vai resolver a questão do impacto ambiental sentido superficialmente até várias vezes ao dia, pela fedentina espalhada pela região central e adiante. Por vezes nem somos capazes de estender esta reflexão sobre a repercussão de mais longo custo, especialmente sobre o que nos faz um povo tão dependente de serviços e atenções de saúde. Também é aceitável que a Companhia não se estimule para prover melhorias ao serviço. É um critério cidadão aceitar que os serviços públicos devem ser remunerados. Não há engano nem mistérios. Quem vai pagar a conta? Se disserem que é a viúva, cabe a indagação: e quem sustenta a viúva? Ora, paga-se luz, água, telefone, etc., e por que não esgoto? A revitalização do Salgadinho é um projeto complexo e caro. De nada vai adiantar mexer na bacia do riacho se outras medidas não forem tomadas. Um fato de extrema gravidade vem a propósito que o Granjeiro e o Salgadinho são contribuições que chegam ao Salgado em péssimo estado. Crato e Juazeiro do Norte são as duas cidades que mais contribuem para a poluição do Salgado. Estima-se que pelo menos metade dos dejetos humanos e resíduos industriais destas duas cidades seja despejada no rio. De nada vai adiantar um programa de educação ambiental se não houver uma intervenção séria para revitalizar este trajeto entre os municípios de Crato e Juazeiro. Agora mesmo se fala numa possibilidade de se construir, como obra do Centenário, uma avenida junto à margem direita. Este projeto provavelmente será abortado porque a urgência da festa não vai sensibilizar nem demover a equipe técnica da Semace, a quem cabe licenciar a obra para sua implantação. Ela tem no seu traçado, numa de suas áreas, parte da terra degradada, marginal ao Salgadinho, nas proximidades da Basílica, num certo e chamado santuário de garças, considerado intocável. Bem, mas a questão central do foco na rede coletora e equipamento de tratamento de esgotos no Juazeiro do Norte já deveria ter sido um caso consagrado de eleição prioritária, tal a mazela que representa. A realidade é que estamos começando a aceitar a celebração com uma centena de outras obras, a começar pela número um que foi dedicada ao populismo político-eleitoreiro. Imagine a centésima... (JUANORTE 2011.01.30)</div>
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<b>A COMISSÃO (I)</b></div>
<div style="text-align: justify;">
Na audição de uma entrevista pela Rádio Padre Cícero, na última quinta feira (03.02) fiquei sabendo pela viva voz de Diana Barbosa, nova “coordenadora” o que já se configurara informalmente há vários meses: a prefeitura municipal de Juazeiro do Norte desqualificou a primeira Comissão do Centenário, anteriormente constituída, sem pompa e circunstâncias. Suas alegações me pareceram por demais burocráticas e não são aceitáveis. Deve ter havido na última sexta feira uma segunda reunião promovida por esta nova coordenação, com a qual se pretendeu consolidar todas as ações preconizadas para a programação celebrativa do primeiro Centenário de nossa cidade. Nisto, eu como membro nato daquela primeira, e não sendo mais convocado para esta nova fase, nem por ato civilizado, me surpreendi pela desfaçatez com que algumas coisas se verificaram no caminho desta carruagem. No início, o prefeito municipal distinguiu seu tio, Dr. Geraldo Menezes Barbosa, figura que até então eu respeitava, como presidente da dita primeira Comissão. Este ato era frontalmente contrário à minha vontade expressa. Em gesto isolado, felizmente, face ao silêncio dos demais, formalizei de viva voz numa reunião, ainda em 2009, porque me rebelava contra aquele ato, surpreendendo a todos. O futuro presidente se antecipara trazendo ao nosso conhecimento uma minuta de decreto municipal, elaborado pela procuradoria, nomeando-o como tal, para nossa perplexidade. Era nítido o desapontamento de todos e compreensível que o respeito pessoal à criatura os levava a um silêncio respeitoso. Nascia, assim, a organização da Comissão em meio a um ato de pretenso domínio privilegiado, familiar, e por nítido tráfico de influência, contrário à postura do grupo que ainda discutia o modus operandi da Comissão, antes de se firmar em nomes para os cargos de “carregador de piano”, de “penitente de gabinetes”, de “saco de pancadas municipais” e, evidentemente, as demais funções honorárias. A primeira Comissão começou a trabalhar a seu tempo e a tempo hábil para a grande celebração, disto não reclamamos. A própria abertura da temporada de dois anos de comemorações, havida em 18.07.2009 – quando o centenário de O Rebate foi lembrado, até preconizava uma jornada imensamente produtiva e animadora para a festa que se desejava realizar. Um mínimum minimorum de facilidades, felizmente, foi concedido para que pudéssemos realizar uma lista enorme de eventos entre encontros com comunidades, viagens, relações com empresários, instituições, grupos expressivos da sociedade, de clubes de serviços, instâncias políticas (Fortaleza e Brasília). A pauta resultante configurou um elenco expressivo de obras estruturantes, com verbas aparentemente generosas. Íamos colecionando promessas e algumas, digamos, até muito sérias e convincentes, que já somavam recursos de mais cem milhões nas costas de dinheiros ministeriais, boa vontade do governador Cid Gomes, Programa de Aceleração do Crescimento II, para os quais contribuíram expressivamente as gestões pessoais de grandes amigos de Juazeiro do Norte. As maiores obras que prevíamos para o Centenário eram de pequeno número, mas um conjunto valioso para nossas demandas e expectativas de soluções para crônicos problemas urbanos. Só Deus sabe o que ainda tivemos de agüentar para corrigir certos rumos, renunciando a algumas propostas que estavam formuladas, depois da grande escuta que nos impusemos para buscar do seio desta gente o que seria a dimensão exata de uma festa como poucas. Continuarei. (JUANORTE 2011.02.06)</div>
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<b>A COMISSÃO (II)</b></div>
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Desde o início das atividades da primeira Comissão do Centenário foi reclamado à municipalidade um mínimo de condições para que tantas demandas fossem atendidas. Um local para se reunir, papel para preparar os planos (nesta época não sabíamos que a Câmara gastava tanto papel inutilmente). As mínimas condições com reuniões só aconteceram porque eu estava dirigindo o Memorial. Não havia dinheiro, de espécie nenhuma. Era uma ilusão programar um Centenário às custas de promessas de deputados. Dos estaduais, disseram aí no Memorial, um dia, que só na feitura do orçamento para 2011. Sonho de uma noite de verão. Foi um banho de água muito fria. Dos federais até hoje criticam que só José Nobre tenha tido a sensibilidade de nos acompanhar nos gabinetes brasilianos. Ficou tão acintoso que um dia começaram a falar de Pacto pelo Centenário. Na verdade, a estratégia era outra. Era usar o Centenário para resolver outras questões político-partidárias, cujas diferenças geravam bate-bocas sobre quem ainda não destinara nenhum tostão para a terra dos milagres. Da parte da PMJN havia o compromisso de uma mensagem à Câmara para destinar parte do IPTU, como financiador dos gastos da empreitada. Em que ficou? O gato comeu. Idéias? Tinha muito mais de 200. Havia umas que só Deus realizaria. Mas a nossa missão era acolhê-las, sem discriminação qualquer. De que valeria falar aos setores que queremos manifestações, sugestões, se já ridicularizamos. Ridicularia tivemos que agüentar quando algumas destas idéias chegavam às altas esferas do executivo. “–Que história é esta de fazer rancho pra romeiro? Deixem isto para a iniciativa privada. Fazer para depois entregar, por privatização?” E lá se foi o Rancho Mons. Murilo, abortado no ridículo daquele momento. Portais da cidade? Que coisa mais cafona esta de encher (eram 5) esta cidade com estas coisas bestas e démodé? Bom, deixa pra lá. Agora, se tem a nítida impressão que os melhores itens reunidos naquela programação foram abandonados. Agora falam de cem obras. Como é um número cabalístico, vale tudo como a rótula do Rubão. Mas a rótula do Rubão não foi pedida pelos que nos deram a honra de dizer como seria o Centenário. Ninguém pediu fonte luminosa, senão que a Praça tivesse a sua restaurada. Pouca vergonha. Então, só tem sentido falar numa nova programação, porque é deste modo que se abandona o que foi pensado, para fazer o possível sob o mesmo rótulo. Posso lhes falar, especialmente, de uma seção deste elenco com o qual se desejava marcar, culturalmente, estas celebrações. Elaboramos, exclusivamente, com o apoio de Daniel Walker, José Carlos dos Santos e Renato Dantas, um programa editorial que seria negociado com instituições como os governos federal e estadual, UFC, BIC, BNB, FBB, CEF, etc. Cresceu uma lista de até 100 obras que seriam editadas, gradualmente. Isto está em curso com algumas ações: A UFC se comprometeu com a PMJN a reeditar, partilhado, o livro O Patriarca de Juazeiro, de Mons. Azarias Sobreira; a URCA está honrando a reedição de dois volumes (Efemérides do Cariri, de Irineu Pinheiro e Joaseiro do Padre Cícero, de Floro Bartholomeu da Costa), e o BNB deve assinar convênio com o Memorial Padre Cícero para que sejam reeditados e editados velhos títulos e novos estudos acadêmicos. O desprendimento dos que trataram deste objetivo tem sido exemplar. Poucos sabem o que isto representa de trabalho voluntário para mediar este propósito, pelo amor ao Juazeiro e a estima pessoal aos 20 autores. Espero, sinceramente, que para a finalização deste intento não haja mais nenhum atropelo. (JUANORTE 2011.02.13)</div>
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<span style="font-size: 18pt; font-weight: 700; white-space: pre-wrap;">O CINEMA ALTERNATIVO NO CARIRI</span></div>
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<img height="289" src="https://lh6.googleusercontent.com/vt7zA88IgWMWvwJDBdO9DlyY-oat1YlPFRe939cE1f7ky5wtoC7A1NiWY3-4NeUebiRfEzn14Iw7OGnfOj54t1CK8ikgYQHfm9tbY8QaSF-eHOKhtA_TwTlIIoc5kVHieMuEd7XUpjb5GKs7MA" style="border: none; font-family: Calibri; font-size: 11pt; text-align: justify; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /><br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE ELDORADO (JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Cine Eldorado (Cantina Zé Ferreira, Rua Padre Cícero, 158, Centro, Juazeiro do Norte), com entrada gratuita e com a curadoria e mediação do prof. Edmilson Martins, exibe na quintas feira, dia 19, às 19:30 horas, dentro da sessão GRANDES FAROESTES, o filme MATAR OU MORRER (High noon, EUA, 1952, 85 min). Direção de Fred Zimmermann. Sinopse: Will Kane (Gary Cooper) é um xerife que fica sabendo na hora de seu casamento que ao meio-dia chegará um trem trazendo Frank Miller (Ian MacDonald), um criminoso que mandou para a cadeia e planeja se vingar. Apesar de Amy (Grace Kelly), sua noiva Quaker, argumentar que devem ir embora, ele acha que fugirá para sempre se não enfrentar a situação. A população (com raras exceções) se refugia sem ajudá-lo, apesar dele pedir aos cidadãos para enfrentarem o pistoleiro e seus cúmplices.</div>
<img height="300" src="https://lh5.googleusercontent.com/Y7S8Bv7CZsNyWSFlRLgAGwjbTZpkYxPL-Y_eyZkeG53znt3iksCve__c1-rPqyFpya-Yn2sd3amH4bbiGO-fyuHpRG-1A9byPJ9naXtKe3Ug5KhrsBlQOp9ES_nsDS94TBDfe4b7Uedn3D0lNA" style="border: none; font-size: 12pt; text-align: justify; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /><br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINEMA (CCBNB, JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, (Rua São Pedro, 337, Juazeiro do Norte), realizando sessões de cinema, com entrada gratuita, exibe no dia 20, Sexta feira, às 18:00 horas, o filme PADRE CÍCERO: OS MILAGRES DO JUAZEIRO (Brasil, 1975, 118 min). Direção de Helder Martins de Morais. Sinopse: A primeira metade da vida e da obra religiosa da figura polêmica e excêntrica de Cícero Romão Batista, mais conhecido como Padre Cícero, um padre que sempre exerceu suas funções às margens das diretrizes da Igreja Católica, tornando-se um personagem político influente e um líder religioso fervorosamente adorado por milhões de fiéis até os dias de hoje.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Calibri; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="323" src="https://lh5.googleusercontent.com/y-TxIAXWFlYUw-dK-k_gg5pIgz6IkcFSrHhKl2LVJbAHJt89Kr_gRSYiJy3IbxyTlBrXJHSHAqYgUliXDjDyIGfHxAQMRKo5RQ2mk62dYgut-B3as1Ttk1g1RZINcl7AI6l79Horxa9smks0nw" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE CAFÉ VOLANTE (CASA GRANDE, NOVA OLINDA)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, promove sessões semanais de cinema no seu Cine Café, na cidade de Nova Olinda (Fundação Casa Grande), com entrada gratuita, exibe no próximo dia 20, sexta feira, às 19 horas, o filme RATATOUILLE (Ratatouille, EUA, 2007, 110 min). Direção de Brad Bird. Sinopse: Paris. Remy (Patton Oswalt) é um rato que sonha se tornar um grande chef. Só que sua família é contra a ideia, além do fato de que, por ser um rato, ele sempre é expulso das cozinhas que visita. Um dia, enquanto estava nos esgotos, ele fica bem embaixo do famoso restaurante de seu herói culinário, Auguste Gusteau (Brad Garrett). Ele decide visitar a cozinha do lugar e lá conhece Linguini (Lou Romano), um atrapalhado ajudante que não sabe cozinhar e precisa manter o emprego a qualquer custo. Remy e Linguini realizam uma parceria, em que Remy fica escondido sob o chapéu de Linguini e indica o que ele deve fazer ao cozinhar.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Calibri; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="302" src="https://lh6.googleusercontent.com/THUUYj0BIp-j8omP9r4oA09dTBEEt7LPNgH4d0nH2Mhm_BcclPaxpyRGhUQWQ5nMmA-7etRAmQzkFH9DacqjRdtMZ3cHlI1GFcP2aZfa2KjedHLSR6Ij2qvjsEwochv-SXwsHdEB9nGxN0AuSw" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE ELDORADO (JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Cine Eldorado (Cantina Zé Ferreira, Rua Padre Cícero, 158, Centro, Juazeiro do Norte), com entrada gratuita e com a curadoria e mediação do prof. Edmilson Martins, exibe na sexta feira, dia 20 às 19:30 horas, dentro da sessão FILMES INESQUECÍVEIS, o filme O CONDE DE MONTE CRISTO (The Count of Monte Cristo, EUA, 1934, 113 min). Direção de Rowland V. Lee. Sinopse: Edmond Dantes (Robert Donat) é um marinheiro que tinha recebido há pouco uma promoção e estava a ponto de se casar a bela Mercedes (Elissa Landi). Raymond de Villefort Jr. (Louis Calhern), Fernand de Mondego (Sidney Blackmer) e Danglars (Raymond Walburn), todos secretamente partidários do deposto Napoleão (Paul Irving), fizeram de Dantes um bode expiatório em uma trama envolvendo Bonaparte. Embora inocente, Dantes foi preso e condenado à prisão perpétua no Chateau d'If, que era praticamente à prova de fugas, pois ficava em uma ilha. Ele padeceu durante anos neste presídio, tentando manter a esperança, mas envelheceu rapidamente em virtude dos maus tratos e da pouca comida. Em sua horrível solitária ele ficou sabendo que Villefort ficou ainda mais importante, Mondego casou com sua noiva e Danglars ajudou na sua condenação, para favorecer sua ascensão na carreira naval. Um dia Dantes houve uma batida na parede da sua cela e começa a cavar com uma colher. Dantes remove uma pedra e acha outro prisioneiro, Faria (O.P. Heggie). Os dois começaram a cavar um túnel juntos e, enquanto trabalhavam, Faria deu a Dantes seu vasto conhecimento acadêmico, que incluía a localização secreta de um grande tesouro de piratas na ilha de Monte Cristo. Quando Faria morreu, Dantes enterrou o corpo dele em um túnel e então tomou o lugar dele dentro do saco, onde deveria estar o corpo de Faria. Depois que o saco foi lançado no oceano Dantes lutou para se libertar e acabou sendo ajudado por piratas, para quem retribuiu o auxílio. Eles o levam até Monte Cristo, onde acha o fabuloso tesouro e se torna imensamente rico, se intitulando Conde de Monte Cristo. O porte dele e a coragem de intelectual, aprendidas com Faria, o ajudaram em estabelecer sua nova identidade. Mas, apesar de todo o dinheiro e poder que possuía, só vingança existia nos planos de Dantes. Entretanto ele não desejava simplesmente matar aqueles que o traíram e sim fazer que seus inimigos perdessem tudo que tinha, do mesmo jeito que aconteceu com ele.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Calibri; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="299" src="https://lh6.googleusercontent.com/nKV8A-lnjouEGRkaFdT2wnL1lCOnSG3pGdN0Dxa1oOEXipnKOCWMuXG2A7UZaS9z6neHbpc6wBsKsbiID2owVWKE6ho33RvJfveemVPgV_G7xYw2R4-JEjSqzzWCpVLY93g8Kdy-gxvAM6sIsg" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE CAFÉ (CCBNB, JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, (Rua São Pedro, 337, Juazeiro do Norte), realizando sessões semanais de cinema no seu Cine Café, com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no dia 21, sábado, às 17:30 horas, o filme TRÊS ENTERROS (The three burials of Melquiades Estrada, EUA/França, 2005, 121 min). Direção de Tommy Lee Jones. Sinopse: Pete Perkins é o capataz de um rancho no Texas. Quando seu melhor amigo Melquiades Estrada é morto e enterrado, ele decide fazer com que um dos assassinos o ajude a desenterrar o corpo e levá-lo para sua família no México, cumprindo assim com uma promessa feita a Estrada. </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 18pt; font-weight: 700; white-space: pre-wrap;">A SEMANA NA HISTÓRIA DE JUAZEIRO (IX)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Estamos continuando a publicação de efemérides da história de Juazeiro do Norte, agora em sua segunda edição, referente aos dias 15 a 21 de Julho.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>15 de Julho de 1911:</b> Uma semana antes da promulgação da Lei que criou a Vila de Joazeiro, a comunidade, tendo à frente os seus líderes Pe. Cícero Romão Baptista e Floro Bartholomeu da Costa, bem como muitos outros influentes comerciantes aqui sediados, escolheram o primeiro Conselho Municipal da Vila de Juazeiro, constituído dos seguintes membros: Efetivos: Major Fenelon Gonçalves Pita, João Bezerra de Menezes, José Eleutério de Figueiredo, Raimundo Nonato de Oliveira (Natim) (bisavô do atual governador do Ceará), Tenente-Coronel Cincinato José da Silva, Manoel Vitorino da Silva, Ernesto Rabelo (Farmacêutico), Fausto da Costa Guimarães. Membros Suplentes: João Gonçalves Sobreira, José Xavier de Oliveira, José Julio Carneiro, João Duarte Pinheiro, José Alves da Silva, Pedro Fernandes Coutinho, Firmino Teixeira Lima e João Batista de Oliveira. Essa escolha se antecipava numa prévia para a eleição da primeira Câmara Municipal do município.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>16 de Julho de 1890:</b> Em viagem o Pe. Cícero Romão Baptista chega a Fortaleza, atendendo um chamado do Bispo do Ceará, D. Joaquim José Vieira. Pe. Cícero é alvo de manifestações públicas de júbilo e curiosidade do povo da Capital. Essa convocação de D. Joaquim se prendia à repercussão que havia causado em certos setores da sociedade fortalezense, com respeito ao depoimento do médico Dr. Madeira, um dos que haviam participado na averiguação sobre o estado de saúde da beata Maria de Araújo, após os fatos extraordinários das transformações das hóstias dadas em comunhão às devotas. E, evidentemente, havia uma expectativa de que o Bispo da Diocese era instado a oferecer esclarecimentos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>17 de Julho de 1890: </b>O Pe. Cícero Romão Baptista responde em Fortaleza o questionário ou “Auto de Perguntas” que lhe foi apresentado por D. Joaquim José Vieira, Bispo da Diocese, jurando com a mão direita num dos Santos Livros do Evangelho, dizer a verdade do que soubesse e lhe fosse perguntado”. Testemunhas presentes: D. Joaquim, Bispo Diocesano, Mons. Hipólito Gomes Brasil, Vigário Geral; Pe. Clycério da Costa Lobo, secretário ad-hoc. Este documento é peça fundamental para a compreensão dos fatos que aconteceram a partir de março de 1889 e é bastante longo e transcrito em diversos livros que tratam da história de Juazeiro, especialmente referindo-se ao seu Patriarca.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>18 de Julho de 1909</b>: O Pe. Joaquim de Alencar Peixoto funda em Juazeiro o “O Rebate” jornal que em suas edições assim se denominava: “Jornal pioneiro, fundado com o propósito da emancipação política da vila do Joaseiro do Cariry; Data de Circulação (Primeiro Número): 18.07.1909; Data de Encerramento (Última edição): 03.09.1911; Redator Chefe: Pe. Joaquim Marques de Alencar Peixoto, Gerente: Felismino de Alencar Peixoto; Colaboradores: Floro Bartholomeu da Costa, José Joaquim Telles Marrocos, Adolphe Achille van den Brule (Conde), Manoel Soriano de Albuquerque, Leandro Gomes de Barros; Redação, Gerência e Typographia: Rua Padre Cícero, 343 (Atualmente, imóvel sob a numeração 207); Dimensões: 38,0 cm x 50,0 cm; Periodicidade: semanal; Veiculação: Venda, assinatura e distribuição gratuita. Foram 104 edições. Coleções incompletas poderão ser consultadas tanto na Universidade da Flórida, quanto na Biblioteca Nacional, através dos seguintes endereços eletrônicos: </div>
<div style="text-align: justify;">
(Acesso: <a href="http://ufdc.ufl.edu/AA00001672/allvolumes2">http://ufdc.ufl.edu/AA00001672/allvolumes2</a>) </div>
<div style="text-align: justify;">
(Acesso: <a href="http://bndigital.bn.br/acervo-digital/rebate/164771">http://bndigital.bn.br/acervo-digital/rebate/164771</a>)</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>19 de Julho de 1909: </b>Um dos grandes personagens da história do Cariri, sem dúvida alguma foi José Joaquim Telles Marrocos. No início do século passado era um caririense como poucos: trabalhava incansavelmente pelo desenvolvimento das três cidades. Tinha escolas e jornais nas três cidades. Pela grande afinidade com seu primo, Pe. Cícero era particularmente dedicado ao Juazeiro. Para se conhecer um pouco mais sobre essa figura extraordinária, vejamos o texto de uma pequena carta que Marrocos escreve de Barbalha, nesta data, ao seu amigo de tantos anos, Pe. Cícero: “Todo o sábado (17 de julho de 1909) passei à espera da participação da festa inaugural da imprensa do Juazeiro; queria selar com minha humilde assistência o novo progresso duma terra que sempre foi de minha estima e por cuja prosperidade trabalhei o pouco que me foi possível. Esperei em vão e desapontado senão muito contrariado, assumi outros compromissos... em todo caso muito senti, não ter testemunhado o novo progresso do Juazeiro, mas creia-me que não sou nem posso ser-lhe indiferente e daqui mesmo exclamo: Viva o Juazeiro”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>20 de Julho de 1934</b>: Faleceu em Juazeiro o Pe. Cícero Romão Batista, às 6h:30min, após 5 dias de grandes padecimentos. Às duas horas da manhã, recebeu o viático e a extrema Unção, oficiados pelo Vigário, Mons. Pedro Esmeraldo da Silva. Uma das mais expressivas manifestações, narrando o que aconteceu naquele dia foi elaborada pelo jornalista Lourival Marques de Melo, nos seguintes termos: “Acordei pelo tropel de gente que corria pela rua. Fiquei sem saber a que atribuir aquelas carreiras insólitas. Quando cheguei à janela tive a impressão de que alguma coisa monstruosa sucedia na cidade. Que espetáculo horroroso, esse de milhares de pessoas alucinadas, correndo pelas ruas afora, chorando, gritando, arrepelando-se... Foi então que se soube... O Padre Cícero falecera... Eu, sem ser fanático, senti uma vontade louca de chorar, de sair aos gritos, como toda aquela gente, em direção à casa desse homem, que não teve igual em bondade e nem teve igual em ser caluniado. </div>
<div style="text-align: justify;">
Um caudal de mais de 40 mil pessoas atropelava-se, esmagava-se na ânsia de chegar à casa do reverendo. O telégrafo transbordava de pessoas com telegramas para expedição, destinados a todas as cidades do Brasil. Para fazer ideia, é bastante dizer que só em telegramas, calcula-se ter gasto alguns contos de réis. Logo que os telegramas mais próximos chegaram ao destino, uma verdadeira romaria de dezenas de caminhões superlotados, milhares e milhares de pessoas a pé, marcharam para aqui. Joaseiro viveu e está vivendo horas que nem Londres, nem Nova Iorque viverão jamais... O povo, uma onda enorme, invadiu tudo, derrubando quem se interpôs de permeio, quebrando portas, passando por cima de tudo. Pediu-se reforço à polícia, mas o delegado recusou, alegando que o Padre era do povo e continuava a ser do povo. </div>
<div style="text-align: justify;">
Arranjaram, no entanto, um meio de colocar o cadáver exposto na janela, a uma altura que ninguém pudesse alcançar e, durante todo o dia, várias pessoas encarregaram-se de tocar com galhos de mato, rosários, medalhas e outros objetos religiosos, no corpo, a fim de serem guardados como relíquias. Milhares de pessoas continuavam a chegar de todos os pontos, a pé, a cavalo, de automóvel, caminhão, de todas as formas possíveis. </div>
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Quatro horas da tarde... Surge no céu o primeiro avião do exército. Depois outro. Lançam-se de ponta para baixo, em voos arriscadíssimos, passando a dois metros do telhado da casa do Padre Velho. Duram muito tempo os voos. É a homenagem sentida que os aviadores prestam ao grande vulto brasileiro que cai... Desceram depois no nosso campo, vindo pessoalmente trazer uma riquíssima coroa, em nome da aviação militar. </div>
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A cidade é uma colmeia imensa; colmeia de 60 mil almas, aumentada por mais de 20 mil, que chegaram de fora. Nenhuma casa de comércio, de gênero algum, barbearias, cafés, bares, nada abriu. A Prefeitura decretou luto oficial por três dias. O mesmo imitaram as cidades do Crato, Barbalha e outras. Todas as sociedades e sindicatos têm o pavilhão nacional hasteado a meio-pau com uma faixa negra, em funeral. (20 de julho de 1934).”</div>
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<b>21 de Julho de 1934:</b> Foi sepultado no dia 21, após a missa na Matriz e as demais cerimônias religiosas. Multidão enorme, calculada em 70 mil pessoas, acompanhou o corpo, chorando até a capela do Socorro, no Cemitério. Está sepultado ao pé do altar. O prefeito decretou luto oficial por três dias. Um avião vindo da base Aérea de Fortaleza, fez evoluções pela cidade fazendo cair uma coroa mortuária, homenagem dos seus amigos ausentes.</div>
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<b>ESTUDOS ACADÊMICOS (VI)</b></div>
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Estamos continuando a publicação de informações sobre a produção acadêmica enfocando problemas educacionais, culturais, religiosos e econômicos da cidade de Juazeiro do Norte. Desejamos dar um pouco mais divulgação sobre essas relevantes contribuições para nosso desenvolvimento.</div>
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<b>Título: Formação de Professores (as) Ruralistas em Juazeiro do Norte (CE) (1934-1973):</b> Um Projeto Emancipatório;Autoria: Pedro Ferreira Barros; Tese de Doutorado; Instituição: Universidade Federal do Ceará (UFC), 2011; Resumo: O objetivo principal deste trabalho é conhecer como a formação recebida da Escola Normal Rural de Juazeiro – ENRJ contribuiu para a conquista de espaços de emancipação por alunas nas suas trajetórias de vida, para identificar práticas educativas e culturais usadas, que possam iluminar o processo de educação das gerações presentes contribuindo para a elaboração de políticas públicas. Para este fim foi enfocado o período de 1934 a 1973, tempo durante o qual foi desenvolvida nos níveis descritivo e explicativo como estudo de caráter sócio-antropológico e histórico, numa abordagem fenomenológica na perspectiva da etnometodologia. Os sujeitos da pesquisa foram professoras formadas pela ENRJ. Na execução do trabalho de campo foram colhidas através de entrevistas semi-estruturadas quatro relatos histórias de vida de ex-alunas formadas nos anos de 1938, 1942, 1950 e 1959, e, cinco depoimentos de ex-alunas, gravados do arquivo da Sala de Memória Amália Xavier de Oliveira, datada de 2009, narrando memórias de suas vivências na família, escola, sítios, cidades e práticas profissionais, os quais, como resultados da pesquisa foram analisados para resposta à pergunta central que relaciona formação e emancipação. Foram usadas fontes de outras naturezas como: registros escolares, discursos de autoridades, professores e alunos, e a fonte hemerográfica. No percurso teórico-metodológico a oralidade é destacada como importante fonte de pesquisa. Coloca-se, por este meio, no âmago da história educacional cearense de meados do Século XX, a mulher, a educadora, a professora normalista, sua formação ruralista em Juazeiro do Norte e a questão da sua emancipação pela educação e pelo trabalho. </div>
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<b>Título: Gestão da Imagem Organizacional da Biblioteca Pública na Sociedade da Informação: As Bibliotecas Polos do Estado do Ceará; Autoria: Maria Cleide Rodrigues Bernardino;</b> Tese de Doutorado; Instituição: Universidade de Brasília (UnB), 2006; Resumo: Investiga a imagem organizacional da biblioteca pública a partir das variáveis propostas por Justo Villafañe, autoimagem (imagem que a organização tem de si mesma), imagem intencional (imagem que a instituição projeta para o público) e imagem funcional (estrutura tecnológica e comercial da instituição). A pesquisa se dá nas bibliotecas públicas do Estado do Ceará, especificamente nas bibliotecas polos, que é um projeto de descentralização da coordenação do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas do Estado do Ceará - SEBP/CE. Tem o objetivo de identificar a imagem organizacional da biblioteca pública no Ceará, revelando sua imagem pública na sociedade da informação. Tendo como pressuposto a hipótese que esta deve atuar significativamente na sociedade da informação, entretanto, construiu uma imagem de descaso e abandono, amparada pelos questionamentos: qual a imagem da biblioteca pública do Estado do Ceará na sociedade da informação? Qual a mudança operacional na imagem da biblioteca pública do Estado do Ceará, a partir da criação das bibliotecas polos? Como as bibliotecas públicas do Estado do Ceará se veem? Como essas bibliotecas se projetam para a comunidade usuária? Como essas bibliotecas estão estruturadas tecnologicamente e comercialmente? E como se relacionam com a comunidade usuária? O modelo conceitual se baseia nas Teorias da Gestalt (Psicologia) e Institucional (Administração), para a construção do campo organizacional da biblioteca pública. A metodologia é alicerçada no método dialético e nos métodos de procedimento comparativo – a partir do isomorfismo mimético (teoria estruturalista) –, e método monográfico e funcionalista (representação imagética da biblioteca pública). O delineamento foi a partir de uma pesquisa quali-quantitativa em quatro etapas e a mensuração dos dados coletados por meio da Escala de Likert, do modelo de quantificação adaptado de Villafañe e pela análise de conteúdo. Por fim, a investigação revelou uma imagem negativa da biblioteca pública na sociedade da informação no Estado do Ceará e as bibliotecas polos não representou nenhuma mudança organizacional para o SEBP/CE.</div>
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<b>Título: Espaço, Indústria e Reestruturação do Capital: A Indústria de Calçados na Região do Cariri - CE; Autoria: Fábio Ricardo Silva Beserra;</b> Dissertação de Mestrado; Instituição: Universidade Estadual do Ceará (UECE), 2007; Resumo: Em Espaço, Indústria e Reestruturação do Capital: A Indústria de Calçados na Região do Cariri – CE, analisa-se o processo de formação e desenvolvimento da indústria de calçados na Região do Cariri, localizada ao sul do Estado do Ceará. Esta indústria tem sua origem a partir da segunda metade do século XIX, em moldes artesanais e utilizando o couro como matéria-prima principal. Nos dias atuais a Região alcança destaque nacional, situando-se entre os três maiores produtores calçadistas do País e tendo sua produção distribuída por diversos lugares do mundo. A investigação privilegia os últimos 20 anos, Nesse período, a produção calçadista é alvo de uma sensível expansão, associada a uma série de transformações. A análise se propõe crítica e tem como perspectiva entender a indústria como atividade produtiva capaz de transformar o conteúdo do espaço geográfico. Este espaço é visto não como um palco da atividade humana, mas como uma produção histórica e social, condição e meio de toda a atividade humana. Este espaço é produto das relações alicerçadas na divisão do trabalho, vigente no sistema sociometábolico do capital. Nossos procedimentos metodológicos buscaram dar conta de registros, dados, indicadores, entre outros, elementos que foram fundamentais para a escolha das decisões, hipóteses e técnicas adotadas. Ainda foram realizadas entrevistas com alguns dos principais agentes do processo analisado. Também foram indispensáveis às pesquisas de natureza empírica, nas quais, com a apreensão da paisagem, pôde-se seguir na análise da produção do espaço regional caririense. Deste modo, o contato com a realidade pesquisada foi um instrumento metodológico fundamental no sentido de resistir à tentação de esquecer o conjuntural em nome de uma leitura generalizante. Acredita-se, ao realizar esta pesquisa, contribuir para o entendimento da realidade do Ceará, sobretudo no que concerne à atividade industrial e nas novas configurações do espaço cearense que essa atividade produz. Certos de que a discussão está longe de ser esgotada, a torcida é para que este trabalho auxilie no avanço das pesquisas analíticas sobre os rumos que tomam a industrialização no território cearense.</div>
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<b>Título: Os Benditos Populares em Juazeiro do Norte: Vozes Ecoantes do Discurso Religioso; Autoria: Natália Brito Bessa</b>; Dissertação de Mestrado; Instituição: Universidade Federal da Paraíba (UFPB), 2008; Resumo: O presente estudo discute as relações entre o discurso, a história e a memória, a partir dos cânticos religiosos conhecidos como Os Benditos do Padre Cícero, na cidade de Juazeiro do Norte – CE; analisa os sentidos produzidos na prática discursiva da oralidade popular, sendo este viés oral da linguagem o principal meio de transmissão desses discursos religiosos. Os olhares compreendem, ainda, como os benditos religiosos constituem a cultura popular local, revelando sentidos e manifestações típicas daquele povo. O material de pesquisa constitui-se, essencialmente, dos benditos populares cantados pelos benditeiros do lugar, além de entrevistas com outras pessoas da comunidade, autoridades religiosas e pessoas devotas do Santo nordestino. A coleta de dados foi realizada, principalmente, pela observação da manifestação cultural das crianças benditeiras; consulta e análise de documentos de diversas modalidades: biografias sobre o Padre Cícero, publicações referentes ao “milagre” em Juazeiro do Norte, fotografias. Entretanto, o foco principal da investigação foi a observação da entoação dos benditos por parte dos meninos ali inseridos. A análise deste material procurou elucidar os sentidos da história que circulam nos benditos do Padre Cícero; analisa os aspectos referentes à memória histórica, reativada pelos sujeitos, nesta comunidade narrativa; discute a relação entre a língua, a cultura popular e história cotidiana, a partir das práticas discursivas dos sujeitos pelos discursos dos benditeiros; reconhece momentos significativos da história religiosa de Juazeiro do Norte, a partir da narrativa dos benditos, além de disponibilizar o registro destes, visto que os mesmos não têm registro oficial nenhum. Os fundamentos teórico-metodológicos que nortearam a pesquisa basearam-se nos estudos da Análise do Discurso, de orientação francesa, especialmente os postulados de Michel PÊCHEUX, Mikhail BAKHTIN e Michel FOUCAULT. Outras fontes de estudos também fundamentaram este estudo, a exemplo de LE GOFF, Walter BENJAMIN, Michel DE CERTEAU, dentre outros, no campo da história e cultura popular. Outras contribuições significativas para a pesquisa foram os estudos de Ecléa BOSI sobre as relações existentes entre a memória e a sociedade, além dos escritos de Sebe Bom MEIHY sobre a história oral, recurso metodológico principal utilizado para a coleta de dados. Constatou-se, pela presente investigação, que as narrativas orais dizem muito sobre a história cotidiana e as práticas culturais de um lugar, nesse caso, relembradas pelos discursos ideológicos, convertidos na construção de sentidos que emanam dos benditos do Padre Cícero.</div>
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<b>Título: Padre Cícero Sociologia de um Padre Antropologia de um Santo; Autoria: Antônio Mendes da Costa Braga;</b> Tese de Doutorado; Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), 2007; Resumo: Um dos maiores santos de devoção popular no Brasil – principalmente no Nordeste -, Padre Cícero Romão Batista foi e continua sendo um personagem capaz de suscitar muitas polêmicas dentro da Igreja Católica e no meio acadêmico brasileiro. É objeto de diversas pesquisas e sua vida suscita as mais diferentes interpretações. Inserindo-nos dentro do universo de estudos e debates acadêmicos que tem Pe. Cícero e sua devoção como temática, neste trabalho procuramos analisar sua vida e trajetória social, assim como o processo através do qual ele se converteu num importante líder religioso e, subsequentemente, num santo de devoção popular. O trabalho se inicia com uma análise de sua trajetória e vida social desde sua infância, passando por sua formação sacerdotal, sua ordenação, sua decisão de tornar-se capelão de Juazeiro do Norte e seus primeiros dezoito anos de capelania naquele povoado. Num segundo momento abordamos como o evento conhecido como o “milagre de 1889” influenciou e teve conseqüências para sua vida e a do Juazeiro, transformando esse lugar num importante centro de peregrinação no Nordeste e Pe. Cícero num grande líder religioso no Brasil das primeiras décadas do século XX. Interessa-nos também compreender como se desenvolveu a relação de Padre Cícero com seus seguidores – usualmente conhecidos como romeiros ou afilhados – pelos quais passou a ser tratado como o Padrinho Cícero. Por fim analisamos como se desenvolveu após sua morte o culto a sua santidade, notadamente em torno do Juazeiro sagrado e de suas romarias.</div>
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<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; clear: left; color: black; float: left; font-family: "Times New Roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><img height="247" src="https://lh6.googleusercontent.com/qO8rjg3vXw27rkVYe5dmy-4D2yqFLr-BWrxcOwwQPyfI4RgwqwrnfgmEe0B-owdQOud5whCF9Q9VtQr8xFO2u0UbNLbAMylLjdKSM-WLu75wBaUka7z4RVlM7M1J8c4PcpzKQzG37xMbaQgBfA" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="173" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">NEZINHO PATRÍCIO, </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: italic; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">IN MEMORIAM</span></div>
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Ao me presentear com esta nova edição da A Província Editora, dirigida exemplarmente por Jurandy Temóteo, Armando Lopes Rafael já me assegurou que a obra será lançada em Crato no próximo mês de setembro. Trata-se de um belo trabalho de Manuel Patrício de Aquino, com o título de <b>Alguma Coisa</b> (Poemas, Contos e Versos) que será dada a conhecer ao público neste belo trabalho gráfico, com grandes requintes de composição, diagramação e ilustração. Deverá ser, sem dúvida uma grande homenagem ao Nezinho que muito se empenhou para manter uma ação cultural voltada para a tradição de qualidade dentre os intelectuais do Cariri. Nezinho nasceu em Crato, em 04.09.1941, e faleceu também em Crato, em 23.05.2016, pouco antes de completar 75 anos de vida. Dirigiu o Instituto Cultural do Cariri (ICC) e nos seus três mandatos prestou um enorme serviço à instituição que dirigiu, bem como à comunidade do Cariri. Agradeço a Armando Lopes Rafael a gentileza do presente, pois já me permitiu conhecer mais a fundo a volumosa e expressiva produção de Manuel Patrício de Aquino.</div>
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<span style="font-size: 18pt; font-weight: 700; white-space: pre-wrap;">CIDADÃO JUAZEIRENSE</span></div>
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Mais um cidadão é distinguido com a honraria de Cidadão Juazeirense. Vejamos o ato: RESOLUÇÃO N.º 911, de 03.07.2018. Concede Título Honorífico de Cidadão Juazeirense e adota outras providências. O Presidente do Poder Legislativo de Juazeiro do Norte, Estado do Ceará, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e eu promulgo, a seguinte Resolução: Art. 1.º - Fica concedido o Título Honorífico de Cidadão Juazeirense ao Senhor MÁRIO GOMES DA SILVA, pelos inestimáveis serviços prestados à nossa comunidade. Art. 2.º - A presente Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Art. 3.º - Revogam-se as disposições em contrário. Sala das Sessões da Câmara Municipal de Juazeiro do Norte, Estado do Ceará, aos 03 (três) dias do mês de julho do ano de 2018. Glêdson Lima Bezerra, Presidente. Autoria: Glêdson Lima Bezerra; Coautoria: José Tarso Magno Teixeira da Silva, Paulo José de Macêdo, Damian Lima Calú; Subscrição: Rubens Darlan de Morais Lobo, José Barreto Couto Filho, Francisco Demontier Araújo Granjeiro, Antônio Vieira Neto, José David Araújo da Silva, Márcio André Lima de Menezes, José Adauto Araújo Ramos, Valmir Domingos da Silva, José Nivaldo Cabral de Moura, Jacqueline Ferreira Gouveia, Auricélia Bezerra, Rita de Cássia Monteiro Gomes.</div>
Daniel Walkerhttp://www.blogger.com/profile/13137424418058559442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7532211138655456682.post-24357531933668832152018-07-07T13:14:00.000-03:002018-07-07T13:14:49.356-03:00<b id="docs-internal-guid-3ba03a4a-7536-60fe-08ad-dc29400f58e5" style="font-weight: normal;"><br /></b>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; clear: left; color: black; float: left; font-family: "Times New Roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><img height="197" src="https://lh4.googleusercontent.com/SptRtB081isGoTAdBsT9hwQ_e08gl3Q1icsvHV2p-0ane4FWzgNadtYtMv2XiM55O-lXi29F18fpnNIfaxDR74DxNLn9yyuJzyN6EzGukJYCWM3Ydh3XVEykmoj2y4ikQSE5DFLutcsVAecZig" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="320" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">AV. MONS. FRANCISCO MURILO DE SÁ BARRETO</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Nova e significativa homenagem ao Mons. Murilo acaba se ser publicada no Diário Oficial do Município de Juazeiro do Norte (Ano XX, nº 4772, de 28.06.2018, p.1), denominando uma nova avenida no território urbano, conforme os termos da Lei: LEI Nº 4.870, de 22.06.2018 Denomina artéria pública e adota outras providências. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE JUAZEIRO DO NORTE, Estado do Ceará, no uso de suas atribuições legais que lhe confere o art. 72, inciso III, da Lei Orgânica do Município. FAÇO SABER que a CÂMARA MUNICIPAL aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei: Art. 1° Fica denominada de AVENIDA MONSENHOR FRANCISCO MURILO DE SÁ BARRETO, a Avenida Projetada “A”, do Loteamento Jardim Buriti, via principal do citado loteamento, início na Rua Dr. Luciano Torres de Melo, sentido Norte/Sul, prolongando-se até o Município de Barbalha, bairro Frei Damião. Art. 2° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 3° Ficam revogadas as disposições em contrário. Palácio Municipal José Geraldo da Cruz, em Juazeiro do Norte, Estado do Ceará, aos 22 (vinte e dois) dias do mês de junho de dois mil e dezoito (2018). José Arnon Cruz Bezerra de Menezes. Autoria: Vereador Glêdson Lima Bezerra.</div>
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<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Calibri; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="163" src="https://lh5.googleusercontent.com/e4wVznIjC7fo-yWBqcgFVumNLFG_UDFzYzpaPphpj4MeKwVPr_aVb8sCyy5y_1EdPL5tsTv7mf6VQn5KVWiYZyIGBNK2JANd7q1fNzKUv2Ry3H4IxLmY9Deii91xC-IlK7Q8jkryNYvstK1SkQ" style="-webkit-transform: rotate(0.00rad); border: none; transform: rotate(0.00rad);" width="654" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">JUANORTE: TRISTE FIM DE UMA TRINCHEIRA (IX)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Estamos dando sequência às transcrições de artigo originalmente veiculados no jornal eletrônico JUANORTE, editado em Brasília pelo jornalista Jota Alcides, onde ali por mais de ano eu mantive uma coluna semanal, através de opinião pessoal sobre questões de interesse em assuntos juazeirenses. Pelo fato de um ataque de hackers e a destruição dos arquivos, o próprio editor resolveu desativar o jornal. Então eu resolvi reeditá-los aqui. A seguir mais 7 destes textos.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">REINVENTAR O JUAZEIRO</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Diariamente, qual maníaco, me surpreendo com o olhar preso na minha Juazeiro. Procuro por tais vias (a imprensa, os livros, pessoas e fatos) me debruçar neste exercício continuado de observação que me faça entender para onde estamos indo. E não é muito simples. Como uma terra que ainda tem tudo a realizar, por uma melhor qualidade de vida para seus filhos e afilhados, percebemos que elegeu-se a improvisação como a via mais freqüente para fugir aos caminhos necessários. A esperteza, ou quem sabe a “expertise” é insistir no percurso de trilhas que adiam o nosso sucesso como comunidade operante. Falei noutro dia sobre a questão do planejamento municipal e a discussão ingênua ao redor de recursos orçamentários. O trajeto é mais simples do que se pensa, pois a tutela de Estado é perversa. Tem-se a impressão de que no centro há uma preocupação real pelos municípios. Falsa impressão. Tal não acontece. A gênese de tudo é a disponibilidade de somas astronômicas para programas diversos – muitos necessários, convenhamos, o que, à aparente vista é uma via fácil para barganhar dinheiros, provocando desvios nas prioridades da cidade. Vivemos presos a estas oportunidades, correndo para Brasília para pegar uma beiradinha das somas, com projetos mal alinhavados. Os milhões são anunciados e passa-se ao sofrimento da burocracia para fazer chegá-los a termo, o que por vezes acaba com mais da metade da disponibilidade. Quando a questão aperta o juízo das partes interessadas (quero dizer que isto, verdadeiramente, não inclui o povo) fala-se no apelo sempre recorrente de um pacto. Um pacto pelo Juazeiro, por sua governabilidade; um pacto pela cidade centenária, por seu desenvolvimento, etc. Um pacto, enfim. Evidentemente, antes disto, é necessário conversar, permitir-se um entendimento que nos promova e não a meia dúzia de gente profissional de grandes acordos. Como se renega este pressuposto, este pré-requisito importantíssimo, parte-se para os destemperos orais, sem conseqüências benéficas para a cidade ansiosa. Juazeiro do Norte, queiram ou não, é fruto de uma invenção. Sua existência e carreira fulgurante não era prevista antes de 11.04.1872. Interessante, isto, não? Tem data, até. Inventado por uma estratégia que reuniu o binômio fé e trabalho, o povoado agigantou-se diante de curto espaço geográfico para onde foi, aos poucos, convergindo saberes, olhares e pensares que ousaram pô-lo no mapa, como a paragem real de uma utopia sertaneja. Um lugar de paz e realização, o refrigério. Por aí vai se entendendo a longa trajetória desta cidade centenária, mercê do trabalho de seus verdadeiros heróis, o povo romeiro. Na contra-mão deste caminho chegaram Igreja, Governo e Comércio. Três poderes fortíssimos que alimentaram, desde aí até a data presente, a turbulência de capítulos imemoriais de sua história. Mas, a invenção já estava consolidada. Tratava-se, tão somente, de administrar o conflito turbulento das lutas, o que tem nos consumido tempo, vida e ânimo. O que se deseja para este momento é a revisão desta invenção, algo como se reengenheirar toda uma estrutura social delicada e crítica. Tarefa para todos nós, mormente em dias de governo frágil. Melhor fazer assim do que esta prática medíocre de reuniões improdutivas de qualquer conselho municipal formado sem convicções sérias de que a cidade necessita mudar. Uma conclusão inevitável diante da turbulência que ora enfrentamos, exatamente por não sabermos como contornar as tribulações deste momento é trazer de volta esta inquietação para um amplo fórum em que se possa manifestar a necessidade de sua reinvenção. Qual o futuro da cidade centenária? Precisamos urgentemente de um inventor de boa capacitação, não um gerente de bodega. Afinal, como já dissera William Shakespeare, a melhor maneira de prever o futuro é inventá-lo.</div>
<div style="text-align: justify;">
(JUANORTE 07.11.2010)</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: large;">ALÉM DE 300 MIL</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
Leio pela Internet: 244.701 habitantes. Recorro aos dados do IBGE para colher detalhes deste número e encontro 249.829 como estimativa. Por aí, digamos, dentro da amostragem regular do censo IBGE. Esta é nossa população. Juazeiro experimenta em muitos períodos do ano alguns números soberbos de romarias que, dizem, fecha nos 2 milhões. Provavelmente o número oficial não levou em conta esta população flutuante. Se ela for distribuída com alguma regularidade, isto poderia se elevar, na média, ao valor de uns 267 mil. Bem, alguns já vieram a público para dizer: só? Realmente já houve muita apelação de enganadores que tentaram mostrar que somos uma cidade de muito mais que isto. Mas, convenhamos, qual é a vantagem de se ter mais que isto se ainda muito falta para se justificar a qualidade de vida esperada por tanta gente, no mínimo das responsabilidades dos poderes públicos? Em que pese a euforia de se ver o nosso meio “evoluindo”, qualquer dia destes vamos sentir falta da aparente tranqüilidade que se experimentava quando éramos felizes e não sabíamos. Coisa de fotografia antiga, pregada em algum álbum de família. Na atualidade, ruas cheias, fluxo emperrado de trânsito, lixo por muitas rampas, fedentina nas coxias de calçadas, roubalheira que nos desanima na hora de pagar tributos, falta de compromisso cidadão com o eleitor, coisas assim. As projeções indicam que a população de Juazeiro do Norte deve continuar crescendo numa taxa elevada. Então, no rastro da reflexão passada, vale a pena elencar, pelo menos, alguns destes sentimentos com os quais poderíamos, com atraso, ir nos preparando para dias vindouros. Uma das prioridades para superar esta turbulência urbana deve ser o transporte coletivo. É notório que a entrada dos alternativos conturbou exageradamente as vias. Também, pudera, o que houve de planejamento para admitir a novidade das primeiras topics? Elas chegaram como solução arrogante, buscando agilizar o leva-e-traz de passageiros, sempre avexados para chegar em algum lugar do mapa e se impuseram como detentoras de todas as prerrogativas e liberalidades. Trazê-las, todas, para um ponto final no entorno da praça foi um grande erro. Ora, devemos falar que neste instante o poder público se investe de regular, o que concede, limitando os abusos e privilegiando o melhor desempenho para um ótimo serviço. Não é o que se vê. Agora um desafio que deve ser bancado é a articulação com os demais elementos da malha viária para permitir fluidez e desconcentração no centro. O caso do metrô do Cariri bem poderia servir para uma nova tentativa de solução. Ao que me contam, é enorme a subutilização, pois como o centro não foi reorientado como previra Pe. Cícero em 1925, agora não é possível convencer usuário a ir para a estação “tomar o trem”. Certamente que a integração ônibus-alternativo-metrô não pode ser mais protelada. Não só o Juazeiro reclama, mas o Cariri como um todo, especialmente Barbalha e Missão Velha que ficaram, por enquanto, à margem desta solução. Insisto, particularmente, nesta preparação para um grande salto no equacionamento das questões urbanas do triângulo, especialmente. E assim poderíamos arbitrar, deixando que o contraditório se manifeste. Basicamente, estender o atendimento do metrô nas seguintes direções: 1. No Crato, atingindo o Pimenta, entre Urca e ExpoCrato; 2. Para Barbalha, a se definir trajeto, via Lagoa Seca, que poderia terminar a caminho de grandes áreas já povoadas, no rumo de Malvinas; 3. Para Missão Velha, chegando ao centro. As soluções para o Cariri já não podem ser amadoras, e por isso devemos sonhar muito mais alto, de preferência com arrogância, sem fraquejar na determinação que nos fez chegar até aqui. </div>
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(JUANORTE 14.11.2010)</div>
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<span style="font-size: large;"><b>O ARTISTA E O POVO</b></span></div>
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Uma pesquisa recente do IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada nos diz que cerca de 70% da população nunca foram a museus ou a centros culturais e pouco mais da metade nunca vão a cinemas e shows de música. Mas, 78% assiste TV e a DVDs todos os dias. 58,8% ouve música diariamente. A intenção do Ipea era analisar também as barreiras para o acesso à cultura. A maioria, 71%, afirma que os preços altos são um importante empecilho ao acesso cultural. Isto vale, na média, para as cinco regiões do país. Outros fatores foram elencados, como a má distribuição dos equipamentos culturais, distante de onde moram. Esses resultados trouxeram algumas preocupações com o que é gasto para fomentar atividades de entretenimento e lazer. Na verdade, o povo brasileiro, em geral, está cercado pela oferta de eventos de má qualidade, seja no cinema, no teatro, nas artes, na música, em qualquer área. Há muita porcaria disponível, tentando atrair os incautos. Vende-se tudo isto como arte de excelência. Um engodo. Os prefeitos, por exemplo, preferem aplicar somas consideráveis em promoções de gosto e qualidade discutível. Nada contra, mas o que se pode tirar de proveito de um programa de bandas de forró? A lei de incentivos fiscais para a cultura, do governo federal, disponibiliza anualmente, mais de três vezes o próprio orçamento do ministério da cultura, credenciando empresas para abate de imposto de renda. Na prática, ainda são muito tímidas as ações que levam à formação de platéias, seja pelo teatro, pela música, pelo cinema, pela dança e por outras eventos que tornem o esforço mais permanente em cada município. Isto, na maior parte, fica com o Sudeste, que não perde a oportunidade de capitalizar com aquilo que é proveitoso para a arte brasileira. Já entre nós, basta ver as enormes dificuldades relatadas pelo voluntariado que insiste em manter no âmbito dos municípios uma banda simples de música, um grupo coralista, o financiamento do artista popular, os grupos de teatro amador, e até as próprias bibliotecas públicas. Juazeiro do Norte não está à margem destes números chocantes. Mesmo a despeito de esforços notáveis, especialmente vindos do setor privado, o estímulo deve continuar a ser mantido com participações e parcerias público-privado, de modo a consolidar esta tendência de se fazer uma autêntica revolução pelas asas da cultura. A advertência é antiga: “todo artista tem que ir aonde o povo está”. Eis aí um mote que rompe com o comodismo de se manter equipamentos de elite, distantes das moradias, o que via de regra provoca o afastamento da platéia, em vista de custos adicionais pelos deslocamentos e outras facilidades não implementadas pelos programas culturais. Para mim, poderia lhes dizer, que foi um choque, quando mêses atrás, na praça do Memorial Padre Cícero, recebíamos uma grande orquestra européia, com uma delícia de programação, numa exibição pública caída do céu. Naquele dia, não obstante o custo elevado de se montar a produção (iluminação, som, camarins, etc) os desencontros correram pelos ruídos entre os poderes públicos que praticamente abortaram a apresentação. Não fizeram a divulgação necessária. Contavam-se os gatos pingados, até os moradores das redondezas. Noutro canto da cidade, a municipalidade investia na popularidade fácil de uma banda de forró, destas que não tem nada a nos oferecer. É importante fortalecer as nossas convicções sobre nossa riqueza cultural. Nem sempre percebemos. Um belo dia alguém de fora volta para nos surpreender, elegendo estas manifestações como arte de grande requinte. Falta-nos um projeto cultural para esta cidade centenária. Algo que transcende em muito a realização de eventos que levam pelos dedos das mãos o minguado dinheirinho das parcas disponibilidades que nem de longe competem com os empregos da dita infra-estrutura urbana. Ninguém pensa em cultura como condicionante da nossa própria infra-estrutura cidadã. Daí porque é melhor improvisar, para irmos empurrando com a barriga esta onda populista de fazer brincadeira com coisa séria. </div>
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(JUANORTE 21.11.2010)</div>
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<span style="font-size: large;"><b>MARCOS DE UM CENTENÁRIO</b></span></div>
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Todos sabemos que por inúmeras provocações, surgidas na imprensa e noutras instâncias, ainda em 2008, a comunidade de Juazeiro do Norte começou a ouvir falar que uma data muito importante se aproximava. Não era novidade. Em tantas ocasiões foram celebrados momentos únicos do nosso desenvolvimento e este era mais um. Mas, um especialíssimo, pois nele abriríamos grandes espaços para reavaliar textos, contextos, pretextos e entrelinhas de uma história marcante. Nascia a grande campanha direta e muitas vezes por estratégia subliminar que nos levaria às comemorações do fato notório de nossa emancipação política havida em 1911. Com a repercussão, mudança de governo, até a nossa mania de deixar tudo para as últimas, a pauta de tão agigantada, foi se acumulando com um certo sentimento de que não daríamos conta. Na mudança recente de governo municipal veio a institucionalização com a qual uma comissão iniciou trabalhos acelerados para ouvir os segmentos da sociedade, colher sugestões, convocar parceiros, elaborar projetos, negociar financiamentos e estabelecer metas e cronogramas para comemorar condignamente esta data. Afinal, a complexidade não se fazia apenas porque tudo desembocava numa data. Era, por natureza, uma grande festividade, aberta emblematicamente com o centenário de nossa própria imprensa libertária, nas páginas imemoriais de O Rebate. Demos partida, ótimo começo. Depois de algum tempo começou a baixar um certo desânimo pela constatação simples de que nem tudo conspirava para o objetivos firmados. Mas, não sejamos pessimistas. Muita coisa houve desde então, aí embutido também as frustrações de que tudo isto não se faz senão com os recursos públicos que fizeram comissionados e gestores perambular pelos gabinetes e ouvir promessas de campanha, pois estávamos em ano eleitoral e o pleito celebrativo se situava exatamente na entressafra de batalhas pelos mandos estaduais e federais e o municipal que se avizinha, para depois destes cem anos. Tenho fé no que ainda virá. Nas obras que estão começando a ser realizadas, como este espaço de um marco zero. Não apenas um marco zero de requinte urbanístico, centrado na exata medida onde se iniciava a Rua Grande, mas o zero de todas as nossas páginas. Marco da casa grande de um patriarca, o brigadeiro Leandro Bezerra Monteiro, que plantou no primeiro e velho sítio do Joazeiro as bases desta civilização, desde 1827. Marco também de uma capelinha que abrigou um milagre tão expressivo quanto enigmático às nossas leituras atualizadas, por onde se assentariam os alicerces de uma pastoral romeira, da grande Nação de nordestinos, como ainda somos hoje, fiéis à devoção e ao trabalho. Marco de um projeto urbanístico de cidade gestada nos recuados primeiros anos do século passado, com régua e compasso de um planejamento rudimentar e mínimo que projetaria a grandeza desta, hoje, desajeitada cidade que não aprendeu lições do tempo e não se corrigiu à hora das pressões e demandas de sua gente, na ignorância e omissão de seus gestores. O centenário será grandioso, certamente, pelas adesões do sentimento de cada um que se julga responsável por este nosso estado cidadão: povo, juventude, setores produtivos, igreja, poderes públicos, imprensa. Basta um exercício: livremo-nos da banda podre que há em cada um deles, a marginália de plantão. Cada um tem a sua parte. Não espere por promessas, celebre à altura de suas convicções, por atos de dignidade assumida pelo papel legítimo de cada um. Esperar que este dia seja pleno de algo inusitado pode nos fazer ainda muito mal. Morremos um pouco com nossas próprias frustrações. O centenário está dentro de nós e por ele damos graças por viver estes instantes onde sentiremos que muito maior é a nossa força e determinação, insubmissas ao que querem ou não querem fazer por nós. </div>
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(JUANORTE 28.11.2010)</div>
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<b><span style="font-size: large;">BRIGADEIRO LEANDRO BEZERRA, 270 ANOS</span></b></div>
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O dia 5 do mês passado assinalou a passagem dos duzentos e setenta anos de nascimento de Leandro Bezerra Monteiro. A história de sua família, Bezerra de Menezes, no Cariri cearense e em duas outras regiões do Estado do Ceará (Riacho do Sangue – em torno da atual Solonópole, e na Zona Norte), em fins do século XVIII, remonta a ascendentes de origens espanholas e portuguesas. A mais antiga registrada na história é a da contribuição étnica de um núcleo familiar de pecuaristas do Reino da Galícia, norte da Espanha, no século XIII, onde aí viveu João Gonzáles Annes, nascido na localidade de Becerreá, em 1255. Hoje esta região é parte do município de Lugo, da província galega. O nome Becerra foi incorporado voluntariamente por este primeiro precursor, passando ao registro definitivo de João Gonzáles Annes Becerra. Da vocação e atividades destes primeiros membros da família releva-se a criação de gado, sendo também um grupo familiar que aos poucos ascende à nobreza e por fidelidade e atos de bravura incorpora títulos e fama de sangue guerreiro. Leandro Bezerra Monteiro descende em linha direta desta longa genealogia. Nascido em 05.11.1740, no sítio Moquém, município de Crato, ele era filho do sergipano Antonio Pinheiro Lôbo e Mendonça e da pernambucana Joana Bezerra de Menezes. Muito jovem perdeu o seu pai e continuou vivendo com sua mãe, até que se muda para Sergipe, em 1764, aí se demorando quinze anos. Neste período, Leandro recebeu a herança que cabia a si e seus irmãos, em decorrência do falecimento do avô paterno, o sargento-mor José Pinheiro Lobo. Afeiçoou-se de sua prima Rosa Josefa do Sacramento, casou e constituiu numerosa família, com os filhos: Luisa Joana Bezerra de Menezes, Pe. Antonio Pinheiro Lobo de Menezes, Simeão Teles de Menezes, Gonçalo Luiz Teles de Menezes, Joaquim Antonio Bezerra de Menezes, José Geraldo Bezerra de Menezes, Ana Maria Bezerra de Menezes, e Manuel Leandro Bezerra de Menezes. Dedicou-se por estes anos ao empreendimento que comprara à margem do Rio Vaza-Barris, o Engenho São José. Retornando ao Cariri, em 1779, foi residir no Sítio Porteiras, até falecer. Efetivamente, mesmo no século XIX, Leandro não residiu no Sítio Joazeiro, então propriedade de seu neto, o Pe. Pedro Ribeiro da Silva. Mas recebeu esta herança do seu neto, depois legada aos seus filhos, pelos anos 1840. Conforme registra Joaryvar Macedo, Leandro era “homem de preponderante atuação política, sua participação ativa na contra-revolução de 1817, quase octogenário, foi que o projetou na história política da província, sem o que talvez sua vida tivesse decorrido em tranqüila obscuridade”. Seu título de Brigadeiro, atribuído neste princípio do século XIX foi dado em razão de sua grande fidelidade à monarquia brasileira e portuguesa. É interessante observar, portanto, que o marco fundante da futura cidade de Juazeiro do Norte repousa sobre a fixação da família Bezerra de Menezes no Cariri, uma vez constituída religiosa, social e cartorialmente, e já na posse da outrora Fazenda Zoróes (Icó). Mais de perto, as terras da Fazenda Moquém-Crato, que seriam o legado da filha Joana Bezerra de Menezes e do seu marido, Antonio Pinheiro Lobo e Mendonça. O Sítio Joazeiro, cujas terras o vulgo chamaria como parte do Tabuleiro Grande, marco zero da cidade, hoje centenária, já era propriedade da família no final do século XVIII. No ato que passaria a História, em 15.09.1827, na sala de orações do Sítio, uma capela tem a sua pedra fundamental celebrada, sob a invocação de Nossa Senhora das Dores. Com essa proteção e a dedicação da Família Bezerra de Menezes, o Sítio se tornaria Povoado em meados do século XIX. No começo do século XX a Família estaria presente na luta pela Emancipação, em 22.07.1911. Daí por diante, nunca mais deixou de participar do seu desenvolvimento, até os dias presentes. Uma saga ilustrada pela exuberância de vida e obra de personagens, incorporadas na História de uma civilização que já percorreu mais de duzentos e setenta anos. </div>
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(JUANORTE 05.12.2010)</div>
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<span style="font-size: large;"><b>AINDA, O BRIGADEIRO</b></span></div>
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A propósito do texto desta coluna, na semana passada, acerca da memória do Brigadeiro Leandro Bezerra Monteiro, recebi atenciosa correspondência do historiador Armando Lopes Rafael. Exatamente porque, reconhecidamente, cometi alguns erros graves no relato sucinto sobre a vida deste personagem, e retorno a este espaço com os devidos reparos, especialmente para expressar-lhe, e aos leitores, as minhas desculpas pelos equívocos e para agradecer ao Armando a diligente e atenta leitura de meus modestos escritos. Ainda, assim, reforço a expressão desta gratidão por ter tido a iniciativa de reproduzir o dito texto, sem a crítica necessária, em outros espaços de blogs caririenses. Ensejou-me, deste modo, que voltasse ao assunto restabelecendo a verdade sobre alguns fatos. O primeiro deste, mesmo que tenha uma explicação pouco convincente, com base em livro de F.S.Nascimento (O Clã Bezerra de Menezes), diz respeito à data de nascimento de Leandro, que foi no dia 5 de dezembro de 1740, e não como foi dito, em 05.11.1740. Noutro momento eu dissera: “Efetivamente, mesmo no século XIX, Leandro não residiu no Sítio Joaseiro, então propriedade de seu neto, o Pe. Pedro Ribeiro da Silva”. Armando cita Denizard Macedo (in “Notas Preliminares” à 2ª edição da “Vida do Brigadeiro Leandro Bezerra Monteiro”, à página 19): “Recorrendo ainda às documentadas informações do Pe. Gomes, em seu trabalho citado, vê-se que, na conformidade de seu inventário ainda conservado em cartórios cratenses (...) veio a falecer (o Brigadeiro) do dia 4 para 5 de julho de 1837, quase centenário, pois contava mais de 96 anos bem vividos, tendo firmado o testamento em 20 de junho de 1837, datado do seu recente domicílio da casa-grande do Juazeiro” (grifos meus). E prossegue, Armando: “Creio que fica, assim, configurada a residência do Brigadeiro na Fazenda Tabuleiro Grande, origem de Juazeiro do Norte. Ademais é forte tradição oral que a capelinha de Nossa Senhora das Dores, "ficava ao lado da residência do Brigadeiro", como ficou eternizado nas telas da nossa querida Assunção, e fruto de pesquisas que a pintora fez - décadas atrás - entre os velhos habitantes de Juazeiro do Norte. O próprio fato de o Brigadeiro ter sido sepultado na capelinha do antigo cemitério de Juazeiro do Norte – localizado onde hoje estão residências na Av. Dr. Floro Bartolomeu, esquina com Rua Padre Cícero – comprova que Leandro Bezerra Monteiro viveu seus últimos dias na Fazenda Tabuleiro Grande, origem de Juazeiro do Norte. Amália Xavier (ver “O Padre Cícero que eu conheci”) escreveu: “nesta capela foram sepultados o Brigadeiro e sua mulher, pelo menos no local onde a mesma foi construída. Lá estava uma lousa marcando o lugar onde foram depositados os restos mortais de ambos. A lousa foi retirada para depois ser colocada na parede da capela, mas, infelizmente, desapareceu”. Ao finalizar suas observações, Armando me diz: “Considere-se ainda o que escreveu Joaryvar Macedo em artigo na Revista do Instituto do Ceará: “Transferiu-se, (o Brigadeiro Leandro) no ocaso da vida, para a casa grande do Juazeiro que lhe legara o Padre Pedro Ribeiro e cuidou da conclusão da capela erguida pelo neto”. O que comprova que quem realmente construiu a capelinha foi o velho Brigadeiro...). Creio que não existem dúvidas de que o Tabuleiro Grande foi, por algum tempo, residência do Brigadeiro, local onde ele sepultou (antes anos de falecer) também o corpo da esposa, como atestou Amália Xavier, finaliza”. Tudo isto que Armando assevera, à luz de bem estribadas leituras de pesquisas bem fundamentadas, muito nos ajuda a continuar formando um maravilhoso perfil biográfico do homenageado. Contudo, ainda não temos como certeza o local onde de fato o Brigadeiro foi sepultado, se no velho cemitério da Dr. Floro, ou se no interior da velha capelinha do Pe. Pedro. Quando Octávio Aires de Menezes desenhou a planta da povoação do Joazeiro, em 1875, havia uma capelinha no cemitério velho da futura rua do dr. Floro. Teria sido esta a capelinha fundada pelo neto do Brigadeiro?</div>
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(JUANORTE 12.12.2009)</div>
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<span style="font-size: large;"><b>MAIS MUSEUS</b></span></div>
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Um estudo (Museus em números) do Ibram – Instituto Brasileiro de Museus, vinculado ao Ministério da Cultura, revela que o Brasil já tem mais de 3 mil museus. O trabalho, que envolveu mais de 30 profissionais diz, pela primeira vez na história, que o Brasil conta com um estudo aprofundado sobre a quantidade e qualidade de seus museus. Um release do Ibram nos informa, preliminarmente: “O resultado deste “censo museológico” revela que o Brasil, que iniciou o século XX com 12 museus, já conta com 3.025 instituições museais mapeadas. Dessas, 1.500 responderam à pesquisa, sobre localização, acervo, caracterização física, acessibilidade, infraestrutura para o recebimento de turistas estrangeiros, funcionamento, segurança, atividades, serviços, recursos humanos e orçamento foram os aspectos investigados. A edição traz dados estatísticos comentados sobre a realidade de cada Unidade da Federação no que se refere ao quantitativo e perfil de seus museus, além de situar a realidade brasileira no cenário museológico internacional. Analisadas por uma equipe multidisciplinar, as informações colhidas trazem à tona as particularidades de caráter nacional e regional que determinam a atual configuração do setor, apontando avanços e desafios. A idéia é que a publicação seja periódica, com edições trienais, e sirva de referência para o planejamento de políticas públicas, o desenvolvimento de pesquisas relacionadas ao setor e a participação social. Veja a seguir alguns destaques da pesquisa: 21,1% dos municípios brasileiros possuem museus; o número de museus já ultrapassa o de teatros e de salas de cinema no País; a maior parte dos museus é pública e gratuita; a maioria das instituições tem menos de 30 anos.” Essa introdução nos coloca diante de uma das opções da chamada política pública de, por intermédio do fomento a atividades culturais, os museus cumpram funções importantes, tanto na questão da formação cultural do povo brasileiro, como noutras direções pelo desenvolvimento de destinos turísticos, como é o caso de Juazeiro do Norte. Na verdade, tímidas são as iniciativas das partes. Poder público e iniciativa privada hesitam muito nesta opção. Lembro que quando com todo o calor e entusiasmo, ainda pelos anos 80, tentávamos dinamizar o IPESC, na sua primeira fase, como núcleo pensante para formatar idéias e realizações para programas sócio-culturais em Juazeiro do Norte, o estímulo à constituição de museus aparecia como uma das primeiras iniciativas a serem sedimentadas. Idéias, acervos, oportunidades, tudo isto nos aparecia com uma clareza indisfarçável. Pensávamos na vocação artesanal, envolvendo utilitários e decorativos, ourivesaria, xilogravura, cordel, sem esquecer o que nos parecia mais imediato, no campo da história, pela exuberância de fatos e personagens, através de uma biblioteca específica, renovada, imprensa e hemeroteca, arquivo público, imagem e som, e tanta coisa mais. O fato é que a ambiência histórico-cultural de Juazeiro do Norte sempre ensejou e continua a despertar muitos caminhos explorativos de sua própria memória, de sua própria e expressiva cultura. Não falamos para adjetivá-la, popular, mas aquela que deve contribuir para a formação do cidadão, fruto de sua vivência, de seus hábitos, costumes e expressões. Neste ponto, Juazeiro do Norte é uma cidade providencial. Destino turístico e de romaria para mais de dois milhões de visitantes ao ano, isto mostra o potencial enorme para que boas idéias museais sejam muito facilmente eleitas como equipamentos dos mais visitados no país. Isto é o que se pode sentir do desempenho da modesta amostra que dispomos. Os três museus da cidade hoje podem contabilizar uma visitação anual beirando os 100 mil. Diante dos milhões que nos visitam, bem se pode ver o espaço enorme a ser trilhado para conquistar toda esta afluência. Este é o desafio: conceber equipamentos que traduzam esta nordestinidade em que estamos mergulhados. Quem sabe, deste modo fazemos mais um pouco para que, nem contra ou a favor de quem quer que seja, até por ignorância, má vontade ou interesses menores (estado, igreja, iniciativa privada, etc) nos acertemos na hora de promover o nosso desenvolvimento. Nesta hora, logo saberemos de que lado cada um de nós está. Nem precisa perguntar. </div>
<div style="text-align: justify;">
(JUANORTE 19.12.2010)</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 18pt; font-weight: 700; white-space: pre-wrap;">O CINEMA ALTERNATIVO NO CARIRI</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="304" src="https://lh6.googleusercontent.com/mVQwE5vRpVKmlZt3uc7XudAKlryvpgJZFgX2qqoSJhNKB3dY4-QM0bvwZn9-4eUuvjNVw2QM1RqrS6n5kH0pyf2AUS-drqX0Zu0J_3xC6AymCCjCwp_5AvUOp0nCBME4teof5g7nisU5pUGUzQ" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">SESSÃO CURUMIM (SÍTIO MONTE, CARIRIAÇU) </span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
A Sessão Curumim, do projeto Arte Retirante também ocorre no próximo dia 10, terça feira, às 19 horas, na Comunidade do Sítio Monte, Caririaçú, CE, o filme PONYO – UMA AMIZADE QUE VEIO DO MAR (Gake no eu no Ponyo, Japão, 2010, 111 min). Direção de Hayao Miyazaki. Sinopse: Sosuke é um garoto de cinco anos que mora em um penhasco, com vista para o Mar Interior. Um dia, ao brincar na praia, encontra Ponyo, uma peixinha dourada cuja cabeça está presa em um pote de geleia. Ele salva a peixinha e a coloca em um balde verde. Trata-se de amor à primeira vista, já que Sosuke promete que cuidará dela. Só que Fujimoto, que um dia foi humano e hoje é feiticeiro no fundo do mar, exige que Ponyo retorne às profundezas do oceano. Para ficar ao lado de Sosuke, Ponyo toma a decisão de tornar-se humana. </div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="302" src="https://lh3.googleusercontent.com/t-NIv_-_Q18uG-olR4xLAzQlU1rYyF0mzvR88tfY1IOWVns0gcTPVfGhBGb_hxcqwN1PUnBROewE5EXb51Q4BVMsqhJFFMkLV9YfRvC9FagsoaTS6_6z_a82sXFdmx0ZSUUm22cTzRppOEvHtQ" style="border: none; font-family: Aller-Bold; font-size: 10pt; font-weight: 700; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE CAFÉ VOLANTE (CASA GRANDE, NOVA OLINDA)</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, promove sessões semanais de cinema no seu Cine Café, na cidade de Nova Olinda (Fundação Casa Grande), com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no próximo dia 13, sexta feira, às 19 horas, o filme OS INCRÍVEIS (The Incredibles, EUA, 2004, 123 min). Direção de Brad Bird. Sinopse: Roberto Pêra (Craig T. Nelson) já foi o maior herói do planeta, salvando vidas e combatendo o mal todos os dias sob o codinome Sr. Incrível. Porém, após salvar um homem de se suicidar, ele é processado e condenado na Justiça. Uma série de processos seguintes faz com que o Governo tenha que desembolsar uma alta quantia para pagar as indenizações, o que faz com que a opinião pública se volte contra os super-heróis. Em reconhecimento aos serviços prestados, o Governo faz a eles uma oferta: que levem suas vidas como pessoas normais, sem demonstrar que possuem superpoderes, recebendo em troca uma pensão anual. Quinze anos depois, Roberto leva uma vida pacata ao lado de sua esposa Helen (Holly Hunter), que foi a super-heroína Mulher-Elástica, e seus três filhos. Roberto agora trabalha em uma seguradora e luta para combater o tédio da vida de casado e o peso extra. Com vontade de retomar a vida de herói, ele tem a grande chance quando surge um comunicado misterioso, que o convida para uma missão secreta em uma ilha remota. </div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="307" src="https://lh4.googleusercontent.com/KvGOnQYfvKocOoA9GE3X46P6bPk3e2T_eEj_XlK-Pa_SD9GS3IJnW54e-HsTEIX1oOK8AdklWjHG6IGit0jYji6sxIwG0r0gdLWY7sPqoTc2monISvY6ukVcBhRZCnmsVEr9f-0qTbZ9aTDoqw" style="border: none; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE ELDORADO (JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Cine Eldorado (Cantina Zé Ferreira, Rua Padre Cícero, 158, Centro, Juazeiro do Norte), com entrada gratuita e com a curadoria e mediação do prof. Edmilson Martins, exibe na quintas feira, dia 12, às 19:30 horas, dentro da SESSÃO CINEMA NOIR, o filme UMA RUA CHAMADA PECADO (A streetcar named desire, EUA, 1951, 122 min). Direção de Elia Kazan. Sinopse: Blanche DuBois, uma mulher frágil e neurótica (Vivien Leigh), vai visitar sua irmã grávida (Kim Hunter), em Nova Orleans, em busca de um lugar que possa chamar de seu, já que, após seduzir um jovem de 17 anos, ela foi expulsa da sua cidade natal no Mississipi. Sua chegada afetará fortemente a vida da sua irmã, do seu cunhado e a sua própria vida.</div>
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<img height="305" src="https://lh6.googleusercontent.com/currJrz5CUepuu7I9FVpTY6u0xkbtdcybT2XFKH2xDxAshmwQhvlz39KH-qXLLl42yfnomFGCfPRstekKlna9vlfShf7t0D-SMl02DU2RPsbbm9Vy7-i0kyutopD5CEwXO8of-pgyfcop1IMgQ" style="border: none; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE ELDORADO (JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Cine Eldorado (Cantina Zé Ferreira, Rua Padre Cícero, 158, Centro, Juazeiro do Norte), com entrada gratuita e com a curadoria e mediação do prof. Edmilson Martins, exibe na sexta feira, dia 13, às 19:30 horas, dentro da SESSÃO CINEMA NACIONAL, o filme O CANTO DA SAUDADE (Brasil, 1952, 83 min). Direção de Humberto Mauro. Sinopse: A jovem Maria Fausta está apaixonada por João do Carmo, mas seu padrinho, o Coronel Januário, já arranjou o casamento com o acordeonista Galdino. Tentando fugir do matrimônio, a garota encontra um esconderijo para partir com João do Carmo, mas o casal é logo descoberto por Galdino. Embora o casamento seja inevitável, na hora da cerimônia, Galdino desaparece, triste por descobrir que não é amado por Maria Fausta.</div>
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<img height="310" src="https://lh5.googleusercontent.com/mwp9wypGASFNq5fiUl-nDnD1o5LeISFWju62CX6-dcssTDC3ynLie0Y_7ifYiwASMph_aYRmTTI9dT_sSTvY3o1_XDFQUNjrgAk26LOBCUtLhLCUAeTien_Q3DVhMYOSMnQKI5btLTcHaeIy3g" style="border: none; font-size: 18pt; font-weight: 700; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE CAFÉ (CCBNB, JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
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O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, (Rua São Pedro, 337, Juazeiro do Norte), realizando sessões semanais de cinema no seu Cine Café, com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no dia 14, sábado, às 17:30 horas, o filme CACHÊ (Caché, Alemanha/Austria/França/Itália, 2005, 117 min). Direção de Michael Haneke. Sinopse: Georges, um apresentador de um programa literário de TV, recebe um pacote contendo vídeos dele com sua família – feita secretamente na rua - e desenhos alarmantes cujos significados são obscuros. .</div>
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<span style="font-size: 18pt; font-weight: 700; white-space: pre-wrap;">A SEMANA NA HISTÓRIA DE JUAZEIRO (VIII)</span></div>
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Estamos continuando a publicação de efemérides da história de Juazeiro do Norte, agora em sua segunda edição, referente aos dias 08 a 14 de Julho.</div>
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<b>08 de Julho de 1945:</b> Fundação em Juazeiro do Norte da Sociedade São Francisco das Chagas do Hospital Maternidade São Lucas, sob a direção do médico Dr. Mário Malzoni.</div>
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<b>09 de Julho de 1897:</b> Pe. Cícero envia de Salgueiro um telegrama ao Cônego Antonio Fernandes Távora em Roma (Via Portughesi, 2): Apelamos Papa infalível Telegrafei Mons. Bessa Amor de Deus, paz religiosa milhares almas obtenha por pedra serpente, pão e peixe. Responda telegrama</div>
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Ass. Pe. Cícero (Efemérides, Irineu Pinheiro, p. 169). A resposta do Pe. Távora foi nos seguintes termos: “Sem a sua presença o recurso é impossível. (Obs.: Essa correspondência é parte da justificativa que levou o Pe. Cícero a viajar para Roma para se defender perante o Santo Ofício)</div>
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<b>10 de Julho de 1910</b>: Segundo o advogado José Ferreira de Menezes, natural de Juazeiro do Norte, amigo do Pe. Cícero e de Dr. Floro, “Um dos principais encontros de políticos de Juazeiro, verificou-se no dia 10 de julho de 1910, na loja de Manoel Vitorino da Silva. Ali foi decidido organizar um comício para o dia 15 de agosto partindo do Colégio de José Marrocos. A morte repentina daquele professor, no dia 14 de agosto transformou o comício em Funerais”.</div>
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<b>11 de Julho de 1914:</b> A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, sob a presidência do Dr. Floro Bartholomeu da Costa, autorizou o Governo a realizar as operações de crédito para indenizar as despesas ocorridas com a Revolução de Juazeiro. Nos Anais da Assembléia, um registro sob o número 11, encontra-se: “A Assembleia Legislativa do Ceará decreta: Artigo 1º - Fica o Presidente do estado, autorizado a realizar as necessárias operações de Crédito até o máximo de 400 contos de réis, para o fim de indenizar, aos respectivos donos, o fornecimento de gado, gêneros alimentícios e outras mercadorias, feito as forças que operaram no último movimento, que restabeleceu a ordem constitucional no Estado; 1º A indenização se fará em vista das requisições feitas pelo Presidente da Assembleia Legislativa, então reunida em Juazeiro, na qualidade de substituto em exercício do Presidente do Estado. 2º O governo expedirá instruções para a execução da Lei. Artigo 2º - Revogam-se as disposições em contrário. Sala das sessões da Assembleia Legislativa, 11 de julho de 1914. Assinaturas dos 12 deputados na ordem seguinte: Ass. 1º Manoel Sátiro, 2º Leonel Chaves, 3º Emílio Gomes, 4º Armando Monteiro, 5º Lourenço Arruda, 6º Cesário Arruda, 7º Pe. Máximo Feitosa, 8º Alfredo Dutra, 9º Tibúrcio Gonçalves, 10º Pompeu Costa Lima, 11º Edgard Borges, 12º Pedro Silvino de Alencar. O Presidente Benjamim Barroso vetou a Lei. Dr. Floro Presidente da Assembleia, fez passar por 2 terços, convertendo em Lei. Deu-se o primeiro atrito entre o presidente do Estado e a Câmara. A luta seria inevitável se as conveniências do Partido não tivessem levado o Presidente a reconhecer a dívida depois da Assembleia reformar o Projeto, concluindo que seriam pagos em prestações anuais de 50 contos de réis, acrescidos dos juros equivalentes. </div>
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<b>12 de Julho de 1893</b>: O Pe. Vicente Sóter de Alencar, responde a carta de D. Joaquim, datada de 17 de maio de 1893. Iniciou a carta agradecendo ao Sr. Bispo o atendimento de seus pedidos oficiais. Prossegue a mesma carta dizendo não lhe ser possível responder o questionário, pelo Sr. Bispo apresentado acerca do que aconteceu em Barbalha por ocasião da comunhão dada à beata Solidade, respondeu repito, “não lhe ser possível dar, com toda minudência exigida, porque não testemunhei o fato desde o início, conforme já lhe havia informado, na 1ª carta sobre o mesmo assunto”. Explicou que as perguntas sobre a atitude da beata no caso em apreço “somente ela poderia responder”. Disse mais o que aqui vai transcrito: “Os objetos de que ela se servia estavam todos ao seu alcance, pois pela intimidade que ela, a beata, tem com minha mãe, sempre tem em mão qualquer coisa que necessitasse em sua residência. Meus familiares passaram com ela a noite em vigília, enquanto durou o fenômeno extraordinário, não a deixando sozinha nem um instante; enquanto as testemunhas, quase todas de minha família, na verdade, nunca viram sua palavra de honra e de consciência posta em dúvida. “Se não são ricos, tem contudo, sua representação social e jamais consentiram que se duvide do seu crédito e de sua honra. Uma das testemunhas foi o meu irmão, Antonio Augusto de Alencar, que examinou com uma lente e viu o sangue saindo da sagrada partícula, levantando borbulhas como um sangue vivo. Não comunicaram ao vigário da Freguesia porque eu recomendei a todos que guardassem reserva para evitar qualquer ajuntamento de povo ou qualquer outra inconveniência ou indiscrição”. Quanto aos objetos que foram pedidos, para entregar ao Vigário do Crato, o Pe. Vicente Sóter, informou “que já havia entregue ao Pe. Cícero, mesmo sem ter purificado os panos ensanguentados”. Termina e Ass. Pe. Vicente Sóter de Alencar</div>
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<b>13 de Julho de 1976:</b> Nesta data foram iniciados os trabalhos de asfaltamento das ruas da cidade de Juazeiro do Norte, pela Construtora Andes. O entorno da Praça Pe. Cícero foram as primeiras vias a receber a camada asfáltica que foi inaugurada no dia 22, “Dia do Município”. No mesmo dia, com a presença do Secretário da Fazenda, general Assis Bezerra, foi aberto o Seminário de Aperfeiçoamento Fazendário, reunindo os Delegados da Fazenda das Regiões Administrativas de Juazeiro do Norte e Crato, além de mais de 30 agentes fazendários do Cariri.</div>
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<b>14 de Julho de 1852</b>: Faleceu em Cabrobó – PE, onde era Vigário Colado, o Padre José Alexandre Arnaud Bezerra de Menezes, filho de Semeão Teles de Menezes e Joaquina Marreiros Arnaud. O Pe. Alexandre era neto do Brigadeiro, Leandro Bezerra Monteiro, e como Seminarista assistiu o lançamento da pedra fundamental da Capelinha de Nossa Senhora das Dores de Juazeiro, em 15.09.1827. Em 1838, era Vigário em Missão Velha. </div>
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<b><span style="font-size: large;">ESTUDOS ACADÊMICOS (V)</span></b></div>
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Estamos continuando a publicação de informações sobre a produção acadêmica enfocando problemas educacionais, culturais, religiosos e econômicos da cidade de Juazeiro do Norte. Desejamos dar um pouco mais divulgação sobre essas relevantes contribuições para nosso desenvolvimento.</div>
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<b>Título: A Saga de Lampião pelos Caminhos Discursivos do Cinema Brasileiro</b>; Autoria: Matheus José Pessoa de Andrade; Dissertação de Mestrado, 2007; Instituição: Universidade Federal da Paraíba (UFPB); Resumo: Com base na perspectiva francesa de Análise do Discurso, o presente trabalho trata do texto fílmico como materialidade – verbal e imagética – sobre a qual os processos discursivos atuam movendo sentidos. Neste processo, aborda-se o discurso do cinema brasileiro sobre o cangaço e seu legítimo representando: o cangaceiro Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião. Assim, o trabalho consiste em analisar os aspectos discursivos da reutilização das imagens originais do Capitão Virgulino e seu bando no filme Baile Perfumado, de Paulo Caldas e Lírio Ferreira, datado em 1996. As imagens documentais são do filme Lampião, o Rei do Cangaço, realizadas por Benjamin Abrahão, em 1936. O remanejamento de tal materialidade para outro texto fílmico, consequentemente, implica na rearticulação de sentidos diversos devido à nova condição histórica e enunciativa das únicas imagens de Lampião, refletindo, diretamente, em efeitos de sentido pelo jogo discursivo em questão e na reconstrução discursiva, no cinema brasileiro, do autêntico Rei do Cangaço.</div>
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<b>Título: O Impacto da Judicialização de Delitos Provenientes da Violência Doméstica Contra a Mulher após a Vigência da Lei Maria da Penha, no Cariri Cearense</b>; Autoria: Antonia Cileide de Araújo; Dissertação de Mestrado, 2017; Instituição: Universidade de Santa Cruz do Sul, RS (UNISC); Resumo: A presente investigação objetiva verificar o impacto da Lei Maria da Penha, enquanto política pública de inclusão social, no enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher no Cariri. A pesquisa foi realizada em três dos municípios: Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha, adotando como recorte o período de 2008 a 2015. A problemática da pesquisa configura-se na necessidade de compreender a percepção da judicialização dos delitos provenientes da violência contra a mulher no Cariri, como decorrência do impacto da Lei Maria da Penha. Para tanto se fez inicialmente uma discussão sobre a violência doméstica e familiar contra a mulher, a partir de três enfoques: violência de gênero, violação de Direitos Humanos e o estudo da evolução do Direito da mulher na legislação Constitucional e Civil no Brasil. Enfoca as matrizes culturais que formataram os papéis sociais da desigualdade entre homem e mulher - Igreja, família, mundo do trabalho e Estado, através das leis – como estruturante da violência contra a mulher. Aborda a violação de Direitos Humanos no contexto da contemporaneidade, utilizando-se como fonte os principais documentos internacionais de Direitos Humanos e de proteção aos direitos da mulher. Na análise do processo de evolução do direito da mulher na legislação constitucional e civil no Brasil, percorreu-se desde a luta pelo voto no início dos anos de 1930, as conquistas albergadas na Constituição Federal de 1988. Na sequência, fez-se uma síntese sobre Políticas Públicas no Brasil, enfocando a conceituação, historicidade e as principais políticas públicas de inclusão social da mulher levadas a efeito pelo Estado Brasileiro. Enfatizou-se o estudo da Lei 11.340/2016, abordando inicialmente o caso Maria da Penha no âmbito internacional, seguindo da análise da Lei na perspectiva do enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher. O impacto dessa Lei no enfrentamento da violência contra a mulher no Cariri foi estudado através da análise dos movimentos sociais das mulheres e das ações e mecanismos implementados nas três cidades para o enfrentamento da questão e do panorama da judicialização dos delitos provenientes da violência doméstica e familiar contra a mulher, com base nos dados do Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Juazeiro do Norte. Demonstra-se que a partir da vigência da Lei Maria da Penha ocorreu um aumento significativo na notificação dos casos na região. Adotou-se como método de investigação o hipotético dedutivo e o procedimento analítico. Como técnica para coleta de dados fez-se pesquisa bibliográfica e documental: relatórios, inquéritos e processos.</div>
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<b>Título: Mulheres Letradas e Missionárias da Luz: Formação da Professora nas Escolas Normais Rurais do Ceará – 1930 – 1960;</b> Autoria: Fátima Maria Leitão Araújo; Tese de Doutorado; Instituição: Universidade Federal do Ceará (UFC), 2006; Resumo: A presente tese tem por objeto o estudo da proposta de formação docente das escolas normais rurais do Ceará em idos de 1930 a 1960. Propõe responder aos questionamentos acerca da compatibilização entre o ideal preconizado pelos discursos e documentos oficiais e o perfil de professora produzido na prática cotidiana da sala de aula. Os caminhos percorridos a partir da pesquisa, leva a que se entenda a proposta de formação docente das escolas normais rurais do Ceará, analisando a sua inserção no contexto sociopolítico e ideológico do Ceará/Brasil pós-1930 (Era Vargas), além de compreender o significado do projeto escola normal rural na definição de um perfil ideal de educadora para o meio rural. Dessa forma, analisam-se as idéias, experiências, práticas, representações e o lugar reservado às professoras ruralistas naqueles efervescentes anos das primeiras décadas do século XX. A escrita ora apresentada é fruto da persistente busca dos vestígios deixados e dos relatos expressos pelas personagens que fizeram parte da trama cotidiana de histórias que se cruzam, na consecução de idéias e práticas vividas no âmbito da educação escolar daqueles idos. As fontes utilizadas foram de várias naturezas, tais quais: oral, relatórios, arquivos escolares e particulares, documentos oficiais, discursos de autoridades políticas e intelectuais, diretores, professores e ex alunas, monografias de conclusão de curso, fotografias e fonte hemerográfica. Em tal percurso teórico-metodológico, destaquei a oralidade como importante fonte da pesquisa., haja vista a tentativa de efetivar a (re)construção histórica numa perspectiva da “história vista de baixo”, dando voz às pessoas que tiveram papel central no projeto escolar encetado pelas escolas normais rurais do Ceará. Assim, coloca-se no cerne da história educacional cearense de meados do século XX, a mulher, ou seja, a professora rural, a educadora e missionária que assumiria a árdua tarefa de iluminar o sertão via luz da instrução primária.</div>
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<b>Título: Os Novos Espaços Produtivos: Relações Sociais e Vida Econômica no Cariri Cearense</b>; Autoria: Iara Maria de Araújo; Tese de Doutorado; Instituição: Universidade Federal do Ceará, 2006; Resumo: Este estudo analisa a formação de um “novo espaço produtivo”, localizado no Cariri, cearense, definido como um arranjo produtivo local. No ano de 1996, uma grande unidade industrial, juntamente com outros setores da cadeia produtiva calçadista instalaram - se no local. Essa iniciativa fez parte da política industrial do programa de sucessivos governos do Estado do Ceará, que atrai empreendimentos industriais por meio de incentivos fiscais e aproveitamento de espaços regionais. Na definição do arranjo produtivo local aqui empreendida, buscou-se compreender como as influências da nova ordem produtiva se fundem nas teias de relações já estabelecidas, suas implicações e os processos sociais daí decorrentes. Referida definição se baseia na argumentação de que esse novo espaço produtivo não é o resultado da simples invasão de empresas. O arranjo tem marcas e características de uma produção constituída historicamente — e não de uma experiência brusca — decorrente de inúmeras tramas derivadas do entrelaçamento de antigas vivências locais com novas influências globais. O viés das redes sociais permitiu compreender a construção social do arranjo, perceber como as relações sociais entre os atores e a vida econômica se entrelaçam no ambiente produtivo, mediando as trocas. Este apresenta uma capacitação local incorporada nos indivíduos, fruto de uma difusão por meio de relações pessoais e familiares. Essa prática urdiu um ambiente socioprodutivo que sustenta um conhecimento tácito no lugar. Observa-se que as articulações estabelecidas pelos produtores locais são decisivas para a visibilidade e dinamismo do arranjo, embora a entrada das empresas de fora tenha sido um fator importante pelo crescimento do número da produção e entrada de novas tecnologias. Os recursos culturais e simbólicos, assim como as formas encontradas de inserção na nova economia mediante a ampliação do círculo de relações no âmbito político, econômico e social, engendraram o processo produtivo atual no lugar. As mudanças ocorreram num jogo de forças fundadas em mudanças e permanências, nas tramas da tradição e da modernização, na imbricação da preservação e reinvenção. </div>
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<b>Título: Religiosidade e questões sociais em Juazeiro do Norte;</b> Autoria: Maria de Fátima Figueiredo Barbosa; Dissertação de Mestrado, 2008; Instituição: Universidade Estadual do Ceará (UECE); Resumo: O presente trabalho de pesquisa, cujo título é Religiosidade e Questões Sociais em Juazeiro do Norte, fundamentou-se em uma pesquisa bibliográfica e de entrevistas com sujeitos diversos (romeiros, historiadores, gestores do governo municipal e lideranças locais), busca refletir como a questão da religiosidade em Juazeiro do Norte, através da devoção dos romeiros a Padre Cícero interfere na conduta política dos governantes do município e no seu próprio desenvolvimento. Objetivando o alcance desta proposta o estudo possui três capítulos, além da introdução e da conclusão. Inicialmente, apresenta-se a religiosidade a partir de enfoque teóricos, expondo seus principais conceitos, abordagens e o conteúdo político inserido nesse contexto. Em seguida expõem-se as romarias como foco das políticas públicas, abordando-as a partir de suas questões sociais, além disso analisa o comportamento e a fé dos romeiros sobre o prisma da assistência social e o impacto socioeconômico das romarias para Juazeiro do Norte, identificando as principais fontes de geração de renda e principais setores beneficiados. O terceiro capítulo as romarias são apresentadas a partir de sua origem e evolução, expondo sua história e o significado para o povo, principalmente no cenário de Juazeiro do Norte. Para tanto, é primordial analisar a importância de Padre Cícero para os romeiros e para a cidade de Juazeiro do Norte, a partir da construção da imagem de um santo. Ao final, a pesquisa evidenciou certo dinamismo na cidade por parte do governo para dar um melhor suporte e comodidade aos devotos ao mesmo tempo em que torna claro o desenvolvimento de Juazeiro do Norte a partir da atuação de Padre Cícero e após a crença dos que acreditam em seu poder milagroso.</div>
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<b><span style="font-size: large;">CORDELTECA DO SESC TIJUCA</span></b></div>
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O Sesc Tijuca, no Rio de Janeiro, abriu no dia 15 de junho, a exposição “Cordel e Cantadores - Brasil, a República do Cordel”, em evento que integra as celebrações pelos 100 anos de falecimento do poeta Leandro Gomes de Barros (1865-1918), considerado um dos patronos da literatura de cordel, o primeiro a montar uma estratégia de distribuição nacional. Na cerimônia de abertura, o ministro da Cultura Sérgio Sá Leitão receberá do presidente da Academia Brasileira de Literatura de Cordel (ABLC), Gonçalo Ferreira da Silva, a medalha Leandro Gomes de Barros. A mostra apresenta a história do cordel e da arte de xilogravura, dois importantes destaques da cultura nordestina. O público terá acesso a uma coleção com cordéis de Leandro Gomes de Barros. Também estará em exibição uma coleção de cordéis comemorativos do Centenário de Juazeiro do Norte (2011), município fundado por Padre Cícero, um dos maiores incentivadores do cordel e das expressões culturais e artísticas nordestinas. Estampas obtidas através da xilogravura para capas e ilustrações de cordéis, assim como xilogravuras em alto relevo sobre madeira, também estão entre os destaques. Um boneco com a imagem de Leandro Gomes de Barros, confeccionado pelo artista plástico Pedro Ferreira, dará as boas-vindas aos visitantes. Uma barraca de praça, onde tradicionalmente os cordéis são vendidos em cidades do nordeste e em feiras típicas do Sudeste, compõe a ambientação da exposição, que contará ainda com imagens de Padre Cícero em borracha reciclada, uma alusão ao engajamento do sacerdote cearense às causas ambientais. A abertura da exposição marca também a inauguração da Cordelteca do Sesc Tijuca, que ganhou o nome do presidente da ABLC: Gonçalo Ferreira da Silva. Trata-se da 27ª cordelteca chancelada pela academia no país, a quarta no Estado do Rio. O espaço, que fica dentro da biblioteca da unidade, é inaugurado em um momento importante para essa manifestação artística: a literatura de cordel está prestes a ser reconhecida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) como Patrimônio Imaterial Brasileiro. Para celebrar a abertura da exposição e da cordelteca, o cantor Junu, idealizador da festa e do bloco Terreirada Cearense, apresenta show com repertório de canções com ritmos nordestinos, como baião, xaxado, samba, xote, ciranda, marcha, cabaçal e coco. Haverá também apresentação de cordelistas do Rio e de São Paulo. Entre as personalidades que confirmaram presença estão o cantor e compositor Moraes Moreira e o poeta Mestre Egídio, de Juazeiro do Norte. A exposição “Cordel e Cantadores - Brasil, a República do Cordel” fica em exibição no Sesc Tijuca até o dia 17 de agosto. Depois, parte para o Sesc Campos, no Norte do estado, onde fica entre 5 de setembro e 31 de outubro. O Sesc Nova Iguaçu recebe a mostra de 10 de novembro a 30 de dezembro. </div>
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<b><span style="font-size: large;">ARTESANATO E FOLCLORE DO CARIRI (CAMPOS, RJ)</span></b></div>
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O Sesc de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, abriu dia 13, pp. a exposição “Artesanato e Folclore”, com peças exclusivas do Cariri, região do Ceará que engloba os municípios de Juazeiro do Norte, Crato e Barbalha. Além do artesanato produzido na região, a mostra apresenta peças alusivas a personalidades importantes para a história, a cultura e o folclore local. Após a abertura, a Orquestra Sanfônica do Rio, liderada pelo sanfoneiro Marcelo Caldi, faz apresentação gratuita às 20h. Padre Cícero (1844-1934) e Maria de Araújo (1862-1914) estarão representados por dois grandes bonecos. Assinados pelo artista plástico Pedro Ferreira, as obras têm cabeças e mãos de barro sustentadas por armação de madeira e ferro recobertos por tecidos. O líder religioso nascido em Crato teve enorme influência social e política no sertão cearense e em todo o Nordeste. Nascida em Juazeiro do Norte, Maria Araújo era artesã e ensinava o ofício a crianças. Outra peça remete a uma figura icônica da música brasileira. Um manequim lembrará Luiz Gonzaga, que eternizou o traje usado por vaqueiros da região e que hoje representa a figura do cantador nordestino. A obra foi confeccionada por Expedito Seleiro, artesão do sertão cearense reconhecido nacionalmente pelo seu trabalho com couro, ofício herdado de seu pai, que calçou Lampião. O Sesc traz a Campos também um pouco do Geopark Araripe. Localizado no sul do Ceará, é o primeiro geopark das Américas reconhecido pela Unesco. Além de 10 quadros do meio ambiente, serão expostas réplicas de fósseis encontrados na região confeccionadas em Pedra Cariri. As peças são elaboradas pelos artesãos Graça e pela Família do Ateliê Pedra Sobre Pedra, do município de Nova Olinda. Também são destaque na mostra as bonecas de pano produzidas pelo Grupo Bonequeiras do Pé de Manga, os bonecos de areia e jornal, assinados pelo artesão Wilton, além das tradicionais miniaturas de Padre Cícero, do Centro de Arte e Cultura Mestre Noza. A exposição “Artesanato e Folclore” tem entrada gratuita e fica em exibição no Sesc Campos até o dia 12 de agosto.</div>
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<b><span style="font-size: large;">SEBRAE/SC E O TURISMO RELIGIOSO</span></b></div>
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Dado interessante revelado por relatório sobre Turismo Religioso produzido pelo Sebrae Santa Catarina, através de seu Serviço de Inteligência Setorial, com base em pesquisa do Ministério do Turismo: Aparecida do Norte, em São Paulo, o principal destino do segmento no Brasil, atrai anualmente cerca de 10 milhões de turistas. É mais do que recebem, no mesmo período, outros famosos destinos religiosos internacionais: no Vaticano, são cerca de 6 milhões de turistas; em Israel, foram 3,5 milhões de pessoas visitando a Terra Santa em 2017. Segundo o levantamento, o Brasil tem mais de 300 destinos de turismo religioso, que geram mais de 20 milhões de viagens por ano. Grande parte dessas atrações são cristãs, mas há outras como budistas, espíritas, do candomblé. Regiões que apresentam um forte potencial de turismo religioso são Juazeiro do Norte (CE), terra de Padre Cícero, e a pequena Nova Trento, em Santa Catarina, onde está o santuário dedicado a Santa Paulina, que recebe anualmente em torno de 840 mil visitantes, especialmente em outubro, mês da comemoração da beatificação de Madre Paulina (Amabile Lucia Visintaine) e em maio, quando se celebra a canonização de Santa Paulina pelo papa João Paulo II. O Sebrae/SC considera que, além da busca por igrejas, templos, roteiros e monumentos históricos, o turismo religioso movimenta a economia local, como hotéis, pousadas, restaurantes e lojas de suvenires, entre outros estabelecimentos – principalmente em datas como Páscoa e Natal. E chama a atenção de operadores de turismo e agentes de viagens sobre o potencial do segmento, que registra no Brasil perto de 18 milhões de viajantes. O essencial, segundo o relatório, é o profissional do turismo conhecer a religião com a qual se propõe trabalhar e ter sensibilidade em oferecer o produto/serviço certo para a pessoa certa: no período da quaresma que antecede a Páscoa, para os católicos, restaurantes não podem deixar de oferecer peixes e frutos do mar, por exemplo. E recomenda: fiquem por dentro de todas as datas e comemorações religiosas de sua região. Assim, é possível traçar estratégias para receber esse público e se planejar com antecedência se diferenciando da concorrência.</div>
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<b><span style="font-size: large;">LOJA DO MESTRE NOZA NO SHOPPING</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
Loja do Centro de Artesanato Mestre Noza já está funcionando no Shopping. Essa foi uma iniciativa muito importante para divulgar ainda mais os valores artísticos do nosso artesanato entre escultura, xilogravura, e literatura de cordel. Essa é uma iniciativa conjunta da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social e a Central de Artesanato do Ceará (CEART), por articulação da primeira dama do Estado, sra. Onélia Leite. O artesanato de Juazeiro do Norte e do Cariri bem merece este prestígio. Espera-se que isto não seja apenas enquanto dura a reforma das instalações do Centro Mestre Noza, na Rua São Luiz. Segundo a imprensa, “a reforma está sendo realizada com recursos da ordem de R$ 241.371,24, e contempla a instalação de um Café Cultural e uma área de convivência para os artistas e visitantes. Os locais onde os artistas realizam suas criações passarão por readequações para que possam oferecer segurança e conforto aos trabalhadores. Também será criado um ambiente adequado para o armazenamento da matéria-prima utilizada pelos artesãos, bem como para armazenar os produtos criados.”</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: large;">30 ANOS DO MEMORIAL </span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
Ainda este ano estará sendo celebrado o aniversário de 30 anos da Fundação Memorial Padre Cícero. Para esse evento, a sua direção está, dentre outras iniciativas, preparando uma publicação contando a trajetória da instituição, bem como a realização de uma exposição sob o título “Sob as bênçãos do Padim: Memorial Padre Cícero e outras histórias”. O Memorial Padre Cícero foi inaugurado no dia 22 de julho de 1988, na administração do Prefeito Manoel Salviano Sobrinho. Seu projeto de arquitetura foi assinado por Jorge de Souza, da SERGEN Serviços Gerais de Construção (Rio de Janeiro) e levou 18 meses para ser executado. De acordo com Abraão Batista, o seu edifício lembra uma “enorme tartaruga de concreto, armado e estilizado, simbolizando longevidade, eternidade e felicidade”, com uma área total de 25 mil m². A entidade mantenedora do Memorial, a Fundação Juazeiro do Norte, foi criada quase um ano depois, por Lei Municipal nº 1439, de 9 de maio de 1989. Posteriormente, em 20 de março de 1993, recebeu a denominação atual: Fundação Memorial Padre Cícero. Pela instituição já passaram vários diretores nesses quase 30 anos de sua existência: Liz Bezerra Batista, José Bendimar de Lima, Geraldo Menezes Barbosa, João Batista Menezes Barbosa, Antonio Renato Soares de Casimiro, Maria do Carmo Ferreira da Costa, Marcelo Henrique Fraga Rodrigues, Cícero Ricardo Ferreira Lima, Altamiro Pereira Xavier Júnior, Antônio Chessman Alencar Ribeiro, Maria Solange Cruz e Cristina Rodrigues Holanda, sua atual diretora. Um fato relevante para a sua importância, uma vez que abriga um Museu, é que este equipamento está entre os 10 mais visitados no Brasil, de acordo com o levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Museus. (IBRAM), do Ministério da Cultura.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: large;">MESTRES DA CULTURA (I)</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
Em 2004, através de um Edital da Secretaria de Cultura do Governo do Estado do Ceará, foi criado o Programa Mestres da Cultura, cujo objetivo primordial era homenagear os chamados tesouros vivos da cultura do Ceará, exatamente aqueles que, através das mais distintas manifestações culturais e populares, tinham prestado um amplo serviço à comunidade por “ produzir, conservar e transmitir a cultura popular. Desde então e a cada ano, o Estado tem sido fiel ao relevo público desses artistas, premiando-os a cada ano. Apenas por curiosidade, transcrevemos aqui a longa lista desses agraciados, dentre os quais muitos juazeirenses notáveis. </div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.anuariodoceara.com.br/mestres-da-cultura-do-ceara/"><span style="color: black; font-size: large;"><b>MESTRES DA CULTURA 2004</b></span></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Francisco Pedrosa De Souza (Mestre Panteca) (Sobral) († 2006)</div>
<div style="text-align: justify;">
Joaquim Mulato De Sousa (Mestre Joaquim Mulato) († 2009) (Barbalha)</div>
<div style="text-align: justify;">
Joaquim Pessoa Araújo (Mestre Juca Do Balaio) († 2006 (Pacatuba))</div>
<div style="text-align: justify;">
José Aldenir Aguiar (Mestre Aldenir) (Crato)</div>
<div style="text-align: justify;">
Lúcia Rodrigues Da Silva (Mestra Lúcia Pequeno) (Limoeiro Do Norte)</div>
<div style="text-align: justify;">
Manoel Antônio Da Silva (Mestre Bigode) († 2017) (Juazeiro Do Norte)</div>
<div style="text-align: justify;">
Maria De Lourdes Cândido Monteiro (Mestra Maria Cândido) (Juazeiro Do Norte)</div>
<div style="text-align: justify;">
Maria Margarida Da Conceição (Mestra Margarida Guerreiro) (Juazeiro Do Norte)</div>
<div style="text-align: justify;">
Miguel Francisco Da Rocha (Mestre Miguel) (†) (Juazeiro Do Norte)</div>
<div style="text-align: justify;">
Raimundo José Da Silva (Mestre Raimundo Aniceto) (Crato)</div>
<div style="text-align: justify;">
Raimundo Zacarias (Mestre Doca Zacarias) (Milagres)</div>
<div style="text-align: justify;">
Walderêdo Gonçalves De Oliveira (Mestre Walderêdo) († 1967) (Crato)</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.anuariodoceara.com.br/mestres-da-cultura-do-ceara/"><b><span style="color: black; font-size: large;">MESTRES DA CULTURA 2005</span></b></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Antônio Batista Da Silva (Mestre Piauí) (Quixeramobim)</div>
<div style="text-align: justify;">
Antônio Rodrigues Trajano (Mestre Antônio Hortênsio) (Varjota)</div>
<div style="text-align: justify;">
Dina Maria Martins Lima (Mestra Dona Dina) (Canindé)</div>
<div style="text-align: justify;">
Francisca Rodrigues Ramos Do Nascimento (Mestra Dona Francisca) (Viçosa Do Ceará)</div>
<div style="text-align: justify;">
Francisco Das Chagas Da Costa (Mestre Chico) (Limoeiro Do Norte)</div>
<div style="text-align: justify;">
Gertrudes Ferreira Dos Santos (Mestra Dona Gerta) (†) Fortaleza)</div>
<div style="text-align: justify;">
José Demétrio De Araújo (Mestre Cirilo) (Crato)</div>
<div style="text-align: justify;">
José Francisco Rocha (Mestre Zé Pio) (Fortaleza)</div>
<div style="text-align: justify;">
José Pedro De Oliveira (Mestre Zé Pedro) (Barbalha)</div>
<div style="text-align: justify;">
Maria Alves De Paiva (Mestra Dona Branca) (Ipú)</div>
<div style="text-align: justify;">
Maria Edite Ferreira Meneses (Mestra Dona Edite) (São Luis Do Curu)</div>
<div style="text-align: justify;">
Zilda Eduardo Do Nascimento (Mestra Dona Zilda) (Guaramiranga)</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.anuariodoceara.com.br/mestres-da-cultura-do-ceara/"><b><span style="color: black; font-size: large;">MESTRES DA CULTURA 2006</span></b></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Antônio Pinto Fernandes (Mestre Antônio) (Aurora)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Gilberto Ferreira De Araújo (Mestre Gilberto Calungueiro) (Icapuí)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
João Evangelista Dos Santos (Mestre João Mocó) (†) (Granja)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Joaquim Pereira Lima (Mestre Joaquim De Cota) (†) (Assaré)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
José Matias Da Silva (Mestre Zé Matias) (†) (Caririaçu)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
José Pereira De Oliveira (Mestre Seu Oliveira) (†) (Aquiraz)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Joviniano Alves Feitosa (Mestre Joviniano) (†) (Crateús)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Manoel Graciano Cardoso Dos Santos (Mestre Graciano) (†) (Juazeiro Do Norte)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Maria Pereira Da Silva (Mestra Dona Tatai) (†) (Juazeiro Do Norte)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pedro Alves Da Silva (Mestre Pedro Balaieiro) (Guaramiranga)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sebastião Alves Lourenço (Mestre Sebastião Chicute) (†) (Capistrano)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Zulene Galdino Sousa (Mestra Zulene) (Crato)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.anuariodoceara.com.br/mestres-da-cultura-do-ceara/"><b><span style="color: black; font-size: large;">MESTRES DA CULTURA 2007</span></b></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Antônio Gomes Da Silva (Mestre Totonho) (Mauriti)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Getúlio Colares Pereira (Mestre Getúlio) (Canindé)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
João Lucas Evangelista (Mestre Lucas Evangelista) (Crateús)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Maria Assunção Gonçalves (Mestra Assunção Gonçalves) († 2013) (Juazeiro Do Noerte)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Maria De Castro Firmeza (Mestra Dona Nice Firmeza) († 2013) (Fortaleza)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Maria José Inácio (Mestra Dona Maria Do Horto) (Juazeiro Do Norte)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Maria Odete Martins Uchoa (Mestra Odete Uchoa) (Canindé)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Moisés Cardoso Dos Santos (Mestre Moisés) (Trairi)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sebastião Cosme (Mestre Sebastião Cosme) (†) (Juazeiro Do Norte)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Silvino Veras De Ávila (Mestre Vino) (†) (Irauçuba)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Terezinha Lima Dos Santos (Mestra Terezinha Lino) (Beberibe)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Vicente Chagas Gondim (Mestre Vicente Chagas) (Guaramiranga)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.anuariodoceara.com.br/mestres-da-cultura-do-ceara/"><b><span style="color: black; font-size: large;">MESTRES DA CULTURA 2008</span></b></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Ana Maria Da Conceição (Mestra Ana Maria) (Tianguá)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Espedito Veloso De Carvalho (Mestre Espedito Seleiro) (Nova Olinda)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Francisca Galdino De Oliveira (Mestra Francisquinha Félix) (Alto Santo)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Francisco Marques Do Nascimento (Mestre Cacique João Venâncio) (Itarema)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
José Stênio Silva Diniz (Mestre Stênio Diniz) (Juazeiro Do Norte)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Luciano Carneiro De Lima (Mestre Luciano Carneiro) (Crato)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Luís Manoel Do Nascimento (Mestre Pajé Luís Caboclo) (Itarema)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Maria Do Carmo Menezes Morais (Mestra Mariinha Da Ló) (Paracuru)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Raimundo De Brito Silva (Mestre Seu Mundô) (†) (Juazeiro Do Norte)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
GRUPOS DE 2008</div>
<div style="text-align: justify;">
Grupo De Reisado Da Comunidade De São Joaquim (Senador Pompeu)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Grupo De Reisado Dos Irmãos Discípulos De Mestre Pedro (Juazeiro Do Norte)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.anuariodoceara.com.br/mestres-da-cultura-do-ceara/"><b><span style="color: black; font-size: large;">MESTRES DA CULTURA 2010</span></b></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Antônio Luiz De Souza (Mestre Antônio Luiz) (Potengi)</div>
<div style="text-align: justify;">
Expedita Moreira Dos Santos (Mestra Dona Expedita) (Tianguá)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Francisca Ferreira Pires (Mestra Francisca) (Cascavel)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Francisco Paes De Castro (Mestre Chico Paes) (Assaré)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Francisco Vitor Lima (Mestre Netinho) (Cedro)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Joaquim Ferreira Da Silva (Mestre Joaquim Roseno) (Quixadá)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
José Maurício Dos Santos (Mestre Maurício Flandeiro) (Juazeiro Do Norte)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Maria Do Carmo Reis Felício (Mestra Dona Maria Do Carmo) (†) (Alto Santo)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Severino Antonio Da Rocha (Mestre Severino) (†) (Barbalha)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
GRUPOS DE 2010</div>
<div style="text-align: justify;">
Grupo De São Gonçalo Da Comunidade Do Horto (Juazeiro Do Norte)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.anuariodoceara.com.br/mestres-da-cultura-do-ceara/"><span style="color: black; font-size: large;"><b>MESTRES DA CULTURA 2012</b></span></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Deoclécio Soares Diniz (Mestre Bibi) (Canindé)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Raimunda Lúcia Lopes (Mestra Dona Raimundinha) (Trairi)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
GRUPOS DE 2012</div>
<div style="text-align: justify;">
Grupo De Incelências De Barbalha (Barbalha)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Grupo Pastoril Nossa Senhora De Fátima (Maracanaú)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><b><a href="http://www.anuariodoceara.com.br/mestres-da-cultura-do-ceara/"><span style="color: black;">MESTRES DA CULTURA 20</span></a>13</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
José De Abreu Brasil (Mestre Palhaço Pimenta) (Fortaleza)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Josefa Pereira De Araújo (Mestra Dona Zefinha) (Potengi)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
COLETIVIDADE DE 2013</div>
<div style="text-align: justify;">
Comunidade Da Prainha Do Canto Verde (Beberibe)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
GRUPOS DE 2013</div>
<div style="text-align: justify;">
Grupo Boi Coração (Ocara)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Grupo De Reisado Nossa Senhora De Fátima (Juazeiro Do Norte)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
GRUPOS DE 2015</div>
<div style="text-align: justify;">
Francisco Dias De Oliveira (Mestre Françuli) (Potengi)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Francisco Felipe Marques (Mestre Tico) (Juazeiro Do Norte)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Geraldo Ramos Freire (Mestre Geraldo Ramos) (Juazeiro Do Norte)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
José Pinheiro De Morais (Mestre Deca Pinheiro) (Assaré)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Maria De Lourdes Da Conceição Alves (Mestra Cacique Pequena) (Aquiraz)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Maria Deusa E Silva Almeida (Mestra Dona Deusa) (†) (Assaré)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Maria José Costa Carvalho (Mestra Dona Mazé) (Caucaia)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Maria Quirino Da Silva (Mestra Dona Tarinha) (Cascavel)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pedro Coelho Da Silva (Mestre Pedro Coelho) (Acopiara)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
GRUPOS DE 2015</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Grupo De Caretas Reisado Boi Coração (Quixadá)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Grupo Penitente Do Genezaré (Assaré)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: large;"><a href="http://www.anuariodoceara.com.br/mestres-da-cultura-do-ceara/"><span style="color: black;">MESTRES DA CULTURA 20</span></a>18</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
Geraldo Amâncio (Fortaleza). </div>
<div style="text-align: justify;">
Hugo Pereira (Majorlândia). </div>
<div style="text-align: justify;">
Jaime Arnaldo Rodrigues (Barbalha). </div>
<div style="text-align: justify;">
João Paulo Vieira (Meruoca). </div>
<div style="text-align: justify;">
Zé Carneiro (Pacoti). </div>
<div style="text-align: justify;">
Macaúba (Fortaleza). </div>
<div style="text-align: justify;">
José Maria de Paula (Mestre Almeida) (Fortaleza). </div>
<div style="text-align: justify;">
Mestre Zé Renato (Fortaleza).</div>
<div style="text-align: justify;">
Paulo Sales Neto (Mestre Paulão) (Fortaleza). </div>
<div style="text-align: justify;">
Geraldo Gonçalves - In Memoriam (Assaré). </div>
<div style="text-align: justify;">
Pedro Bandeira Pereira de Caldas (Juazeiro do Norte). </div>
<div style="text-align: justify;">
Rita de Cássia da Cunha (Sobral). </div>
<div style="text-align: justify;">
Mãe Zimá (Fortaleza). </div>
<div style="text-align: justify;">
Antônio Rafael Sobrinho (Tarrafas). </div>
<div style="text-align: justify;">
Francisca Zenilda Soares (Assaré). </div>
<div style="text-align: justify;">
Mestre Chico Bento Calungueiro (Trairi). </div>
<div style="text-align: justify;">
GRUPOS DE 2018</div>
<div style="text-align: justify;">
Maracatu Az de Ouro (Fortaleza)</div>
<div style="text-align: justify;">
Reisado da Família Ramos (Serra de Aratuba)</div>
<div style="text-align: justify;">
COLETIVIDADE DE 2018</div>
<div style="text-align: justify;">
Associação da Mãe das Dores e do Padre Cícero (Juazeiro do Norte)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="454" src="https://lh5.googleusercontent.com/tviDIhu48Hbl-YjTrLwU9j2locsCmg28xGHPFWPkr_Vy2jGJiODAX7mcL1Q-4o-1VQiK_a3trno73-jklmiFq6UfT13IvzJ_51uu0n7sGmkd7g2KIbXY5QSC8AGwzkDGqb_0XFtdqaBSOybKkQ" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="605" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: #111111; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">MESTRES DA CULTURA (II)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Anualmente o Governo do Estado promove um grande evento para a entrega desta homenagem. Assim também foi em 2007, quando entre os agraciados estava a nossa inesquecível Maria Assunção Gonçalves. Por motivo plausível, quanto ao seu estado de saúde, Assunção não compareceu e o seu prêmio foi ficando, à espera de uma oportunidade para que efetivamente fosse entregue. Um dia, uma pessoa da Secretaria de Cultura me telefonou em Fortaleza e me sondou sobre a possibilidade de que eu fosse o portador, em nome do Governo do Estado, para fazer essa entrega em Juazeiro do Norte. Coincidiu que quase imediatamente eu estava vindo ao Cariri e foi exatamente nessa oportunidade em que tivemos um encontro muito prazeroso, entre amigos de Assunção e a querida artista, em sua residência. Dos vários flagrantes que fizemos para registrar esse momento, apresento esse onde estou ao seu lado, juntamente com o jornalista Luiz Carlos de Lima e a professora Candace Slater (UCLA-Berkeley). Isso foi, sem data precisa, em 2007. </div>
Daniel Walkerhttp://www.blogger.com/profile/13137424418058559442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7532211138655456682.post-3761684311247552782018-06-30T10:14:00.000-03:002018-06-30T10:14:47.947-03:00<b id="docs-internal-guid-d2154b48-50ba-5d3d-86f2-702f444c9010" style="font-weight: normal;"><br /></b>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Calibri; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="163" src="https://lh5.googleusercontent.com/7Grb1iUdL2YN5CU9y8EhCmyhQPklOl14q3NUqqUc4z9Ghv8DR_8LC1RueMap_E3jNQSb03mvAgEeENhYKRWw4Ewc9wbKWQMB4D8WU4YyDfOMA2DgXnI4FRZyGKYytoTrNHiEJxUFspcrm1Vazg" style="-webkit-transform: rotate(0.00rad); border: none; transform: rotate(0.00rad);" width="654" /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-VFemQjJ2Xkk/Wzd-RcqUeNI/AAAAAAABMUg/ygHYDeaYyrU2JE4WONjz1RIdmJMa9KmYwCLcBGAs/s1600/apacto.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="550" data-original-width="1600" height="218" src="https://1.bp.blogspot.com/-VFemQjJ2Xkk/Wzd-RcqUeNI/AAAAAAABMUg/ygHYDeaYyrU2JE4WONjz1RIdmJMa9KmYwCLcBGAs/s640/apacto.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><b>O QUE PENSAR NESTA NOITE?...</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
Estamos aqui reunidos para cumprir uma das melhores recomendações que o tempo e o vento nos têm indicado: Pensar o futuro do Cariri. Que Cariri é esse? O CRAJUBAR do nosso encantamento? O JUABC do intempestivo jornalismo provocador? O Cariri segundo o argumento legislativo dessa Região Metropolitana? Ou o Cariri de mais amplas fronteiras para não excluir ninguém, diante da necessidade de estender o esforço de um povo, na pluralidade de suas composições para a grandeza longamente ansiada dos seus melhores dias? Desejamos Pensar o Cariri nesta noite, não apenas pela recente inauguração deste novo século, numa perspectiva de lições históricas, mas sobretudo por experiências vivenciadas por nós mesmos, através de interlocuções bem vivas e aqui presentes, merecedoras de admiração, de louvores e de atenções por conquistas efetivadas, algumas das quais, talvez, nem nos lembremos completamente. Assim, ouviremos aqui se falar de uma velha tradição de oração e trabalho, de fé, de crença, de determinação, ingredientes fundantes da nossa cidadania, especialmente para se fazer produtivo o labor entre campo e cidade, herança de velhos patriarcas desses sertões. Falaremos de urbanização e moradias, crescimento demográfico e emprego, de migrações e de romarias, de etnias e de culturas, de comércio e de serviços, de gestão e de serviços públicos, de associações e cooperativismo, de eletrificação e de matriz energética, de televisão e de telefonia, de industrialização e de Morris Asimow, de malha viária e de aeroporto, de bodegas e de shoppings, de colégios e de faculdades, de radiodifusão e de jornalismo impresso, de ouro e de pedra, de couro e de plástico, de madeira e de aço, e se não mais falarmos é porque pouco tempo é o que há. Pensar o Cariri, apenas para ilustrar o que nos tem aparecido, de mentes privilegiadas, especialmente das novas academias, é para não esquecer a necessária pauta alongada de muitos temas, como: 1. A nossa emergente metropolização; 2. A nossa convivência com Estado e União; 3. Os novos arranjos produtivos do Cariri; 4. A insustentável leveza do nosso Desenvolvimento; 5. O luxo da aldeia Cariri e o lixo de suas cidades; 6. Prioridades para poucos recursos, diante do essencial; e tanta coisa mais. Ditas e feitas essas boas lembranças, nos entreguemos de mentes abertas para a convivência salutar, entre convergências e divergências, entre o quase unânime e o contraditório, para que esta privilegiada reunião nos anime a continuar preparando as gerações sobre as quais tantas responsabilidades nos cabem. Afinal, o Cariri que queremos legar para os nossos filhos depende muito dos filhos que queremos deixar para o Cariri. </div>
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(Texto introdutório, de autoria de Renato Casimiro, ao Painel sobre Pacto & Impacto, no lançamento da respectiva obra, de autoria de Cícero Pereira de Sousa, no I-UÁ Hotel, Cariri, em Juazeiro do Norte, na noite de 26.06.2018) </div>
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<b><span style="font-size: large;">JUANORTE: TRISTE FIM DE UMA TRINCHEIRA (VIII)</span></b></div>
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Continuamos nossas transcrições da colaboração como articulista ao jornal eletrônico Juanorte, editado a partir de Brasília-DF pelo jornalista J. Alcides. Como explicado anteriormente, esses textos foram para a rede mundial de computadores e bem recentemente hackers destruíram o arquivo do periódico. Daí a nossa iniciativa de republicá-los, como recorte de uma época. </div>
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<b>METROPOLIZAÇÃO</b></div>
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Repitamos, para começar esta modesta reflexão, a definição batida de região metropolitana que considera o conjunto de municípios contíguos e integrados socioeconomicamente a uma cidade central, com serviços públicos e infra-estrutura comuns. Como bons sucupiranos, não vamos nos perder com o “detalhe” que nos fala de uma cidade central. Vamos insistir na aceitação de alguns pressupostos implícitos nos serviços públicos e infra-estrutura. Encarar este desafio, o de tirar bom proveito para que à sombra do governo – e muito mais, para cobrar-lhe a atenção devida, à margem da demagogia, é o papel que se reserva às comunidades para que avancem um pouco mais, na direção de conquistas por uma melhor qualidade de vida. A metropolização de Juazeiro do Norte, por exemplo, nos chega no exato momento em que nos consagramos gente de uma orfandade política, gritante, de lideranças e de homens capazes para liderar as empreitadas desta batalha. Claro que muita gente só pensa na inutilidade total deste discurso, pois na contra mão de suas aspirações, caminham lépidos e fagueiros os boavidas do parasitismo parlamentarista descarado. Renovados pela desfaçatez, na falação destes dias, de que cumpriram o prometido, e como tal merecem ser perpetuados na sua sinecura às custas da viúva e do contribuinte espoliado. Se considerarmos o crescimento da urbanização, não só da vila de meu Padrinho, mas das cidades que integram a proposta de metropolização caririense, veremos que as cidades, despreparadas, incharam a mais do dobro do contingente populacional urbano nos últimos cinqüenta anos. A rigor, fomos todos apanhados de surpresa, e não houve tempo para melhor preparação, nem para estabelecer serviços públicos, e de infra-estrutura que respondesse à altura da demanda. Agora, nas promessas de campanha, por aqueles que vão continuar prometendo verbas estaduais e federais, os planos tangenciam o necessário. Fala-se de um tudo. Promessa é coisa boa pra político fazer em véspera de quermesse. Evidente que queremos do ungido, todo poderoso, a honra a um compromisso com a cidadania, com o cidadão e com as cidades. Evidentemente, não se mora na união. As cidades estão esmolando nos gabinetes das administrações centralizadas do Estado e da União. Essa é uma situação muito cômoda para quem tem chaves de cofre. Por qual propósito, senão eleitoreiro, se abriria mão disto? Pelo cidadão, quem olhará melhor para a vergonha de uma tributação escorchante, de mais de sessenta facadas? Pouco temos reparado para as soluções que vem de pactos solidários, coisa de que os governos pouco entendem. Desconfio que a nação teria uma enorme solução, na auto regulação de seus problemas. Mas, a bem da verdade, quando se substitui isto por palavrório fácil e balela de conselho comunitário, o resultado já se vê. À cidadania, mistifica-se a causa, atribuindo escala de valores que acintosamente se ensaia na troca de escalas injustificadas. A defesa de minorias, a legalização de drogas, as cotas raciais, etc. Tudo volta a uma pauta demagogicamente articulada, travestida de modernidade no discurso de candidato de ocasião. Esta metropolização do Joazeiro que é preocupante, passa ao largo. Este é o presente de uma cidade de médio porte, que se afirma como núcleo de um centro regional, a exemplo do que vem acontecendo em diversos estados brasileiros. Isso só foi possível porque a indústria se tornou o setor que domina, e dá sustentação à cidade como economicamente produtiva. Não há novidade. É a constatação de que se necessitava para daí apreender-se um pouco mais sobre os arranjos produtivos que poderiam integrar mais as ações de desenvolvimento. Às vezes é decepcionante saber que esta responsabilidade social que incide sobre o hegemônico, infelizmente, ainda não se cobra, não tem o menor exercício na hora de se tentar reverter as coisas graves do Cariri. “Problema deles. Nós, nem aí.” Lamentável. E o futuro desta metrópole, no botão do dia 4 de outubro? Aperte-o pra valer. </div>
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(JUANORTE 22.08.2010)</div>
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<b>ABUSOS DE CAMPANHA</b></div>
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Costuma-se dizer que os políticos, e não faz diferença se isto acontece onde o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é baixo ou alto, chegam a este tempo de campanha eleitoral como uns santinhos a implorar o voto do cidadão, como se fossem outros e não aqueles que nos habituamos a ver pela mídia. Alguns, até, através das folhas policiais em rumorosos casos onde não falta o flagrante delito, mostrado televisivamente em horário nobre, a ensinar o povo como se guarda dinheiro na roupa de baixo. E o que é pior, com a sensação da impunidade, qual crime perfeito. Em nome desta voragem pelo sufrágio, eles sempre apostam na obsolescência, inutilidade ou ineficiência de nossa legislação, seja do código de posturas nas cidades, seja do escopo eleitoral pertinente. Então, vão praticando toda sorte de infração. Para mencionar que o péssimo exemplo começa pela disputa de cargos majoritários, dias atrás deu raiva ouvir a enxurrada de multas – de valores insignificantes, aplicadas aos que se anteciparam na publicidade de suas propostas. Ocorre que esta gente conhece de sobra a formulação destas legislações, mas insiste em desconhecê-las, porque ninguém é otário o suficiente para não fazer o que os outros estão fazendo e para se ver que tudo dá em nada. Lamentável. Profundamente lamentável. Agora as cidades estão se enchendo desta gente barulhenta, de claques desrespeitosas contratadas a peso de dinheiro nem sempre explicado, que não sabem como agir com civilidade, pois a disputa pelo voto não é, pensam eles, exatamente o momento para este exercício. Por estes dias, até na nossa Assembléia Legislativa, diversos deputados usaram da palavra para protestar contra o abuso de valores praticados com os gastos de campanha, aplicados a material impresso, camisetas, bonés, pessoal de serviços diversos, veículos, carros de som, carreatas, comícios, comitês, etc, etc. Vejam lá a que desfaçatez chegam alguns dos nossos representantes, ao esbravejar contra o que denominam de violência e de abusos praticados em meio à campanha. Por isso mesmo ficamos perplexos com estas atitudes. Recai sobre a postura íntima de cada votante o protesto silencioso que até pode cassar esta gente de ficha suja, na origem. Numa hora como esta nos passam algumas questões atinentes ao problema e a necessidade de uma profunda reforma eleitoral. Mas, com este parlamento que aí temos, o que pode ser salvo no tocante a financiamento de campanha, código eleitoral e tudo aquilo que importa para que a nós a questão seja tratada num mínimo de decência. Nós não temos crença, não temos fé diante de tantas ameaças do que se ouve ou se presencia com respeito a casos de compra de votos, publicidade irregular e utilização de recursos públicos para beneficiar candidatos, para citar apenas alguns dos itens que lideram a lista de queixas. Lamentavelmente, é da nossa cultura a manutenção destas práticas viciadas e que grassam por este tempo, como se isto viesse em alento à própria miséria do povo que estimula estes comportamentos desonestos e criminosos. Demagogia é a palavra chave que reduz tudo ao caminho mais fácil de promessas que dificilmente se cumprirão. Ora direis, é muito difícil de se comprovar. Faz parte deste pacto espúrio as posturas de corruptor e corrompido que selam uma aparente regularidade do negócio em que naufraga mais ainda a nossa pobre democracia.</div>
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(JUANORTE 29.08.2010)</div>
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<b>BIBLIOTECA PÚBLICA</b></div>
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Eu era um garoto de 14 anos quando fui punido exemplarmente pelo Pe. Mário Balbi, então prefeito de disciplina do Ginásio Salesiano, em 1963. O motivo até poderia falar aqui. Mas, vou me reservar para fazê-lo numa outra ocasião, pois aguardo o reencontro com uma peça chave, não mais em minha defesa, mas para corroborar e ilustrar o acerto da atitude da escola. A conseqüência inevitável seria o comunicado aos pais através da velha caderneta verde. Em verdade, eu não o fiz, escondendo a notificação e agindo como se nada tivesse acontecido, para fugir à punição doméstica. Era necessário simular a ida ao colégio e só me restou o refúgio na Biblioteca Pública Dr. Possidônio da Silva Bem, que à época funcionava no Bosque Luiz de Queiroz, em frente à Matriz de Nossa Senhora das Dores. Assim, por três dias seguidos, depois de uma passagem pela praça Pe. Cícero e, após o encontro com os colegas que seguiam para as aulas, eu ia para a biblioteca. Era pequena, mas muito acolhedora. Tinha, principalmente, um bom número de coleções, como Mundo da Criança, Tesouro da Juventude, Enciclopédia Delta Larousse, obras completas de Monteiro Lobato e coisas assim. Foi deste modo que me afeiçoei pela leitura e, especialmente, pela freqüência a bibliotecas. Um gosto que eu tenho procurado refinar na medida das minhas atenções por temas escolhidos, como esta mania de não se saciar nunca com o conhecimento da cultura e da história de minha terra. Lamentavelmente, tendo me afastado de Juazeiro perdi quase todas as oportunidades para acompanhar de perto a trajetória desta biblioteca pública, em que se reconhece uma folha inestimável de atenções, cuidados e serviços à estudantada da cidade, em diversas gerações. Por estes dias fui informado que a Prefeitura Municipal transferiu a sua Secretaria de Cultura para dentro do prédio da biblioteca, como se ali sobrasse espaço, sob a alegativa de “maior proximidade com os artistas, bem como facilitar a execução de projetos em parceria com a biblioteca pública municipal, como por exemplo, o das bibliotecas comunitárias, que prever (sic) instalação de vinte, até o centenário de Juazeiro.” Se havia ou há essa falsa impressão, quanto ao espaço, lamento muito e até me penitencio antecipadamente frente à sua coordenação, em quem reconheço dedicação e dinâmica bem situadas neste fazer, que provavelmente, não tem encontrado boa vontade e disponibilidade financeira para encher o seu estabelecimento com esta moçada irrequieta e sempre sensível às provocações que vem de promoções culturais. Bem sabemos: é só dar o mote e a coisa acontece. Mas, evidentemente, temos que ter uma retaguarda que cubra investimentos necessários. O que lamento é que, da mesma maneira como se abafou a possibilidade de crescimento do Memorial Padre Cícero, determinando que parte de suas dependências fosse, ainda ao tempo de sua fundação, ocupada por uma secretaria municipal, agora é a biblioteca que será abafada pela necessária reverência aos artistas. Esta reclamação sobre o espaço escasso deve ser feita no exata momento em que sabemos que em boa hora foram doadas para o nosso município dez toneladas de livros, pela Fundação Enoch Rodrigues, de Brasília. Uma festa para renovar o acervo. Em terras mais civilizadas, a biblioteca é o monumento nacional. Entre nós, um arremedo que nestas horas se presta a acomodar conveniências que indicam como estamos sendo negligentes em admitir que já é hora de se deixar de lado umas tantas baboseiras para investir num centro administrativo como a cidade reclama. E ir acabando com esta mania de que tudo se resolve com uma puxadinha. </div>
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(JUANORTE 05.09.2010)</div>
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<b>O REBATE DIGITAL</b></div>
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A mídia digital está na ordem do dia. Não se trata apenas de paginas, portais, blogs e miniblogs. Referimo-nos à adesão gradual da grande imprensa pela forma ágil e atualizada tecnologicamente que os principais jornais do mundo estão optando. Recentemente, foi o caso do velho Jornal do Brasil que deixou a forma impressa para continuar vigoroso na telinha da web. Juazeiro do Norte não tem ficado atrás, através dos jornais semanais, mensais ou até mesmo “ocasionais”. Na brincadeira, lembrando o bom humor de Jackson Pires Barbosa, vejam aí, o quanto ainda estamos por realizar. Para os jornais de folhas do nosso passado, houve um tempo em que, capitaneados por uma figura extraordinária, Dra. Ester Bertoletti (se não estou enganado, da Biblioteca Nacional) cumpriu-se verdadeira maratona para microfilmar periódicos nacionais. Isto foi feito com maestria e dele muito a pesquisa e os historiadores se beneficiaram. Não demorou muito, a tecnologia deu outro salto e a digitalização destes microfilmes passou a ser imperiosa para a mais ampla disponibilidade destes documentos. Ao propor à Comissão do Centenário de Juazeiro do Norte a fixação do momento inicial das celebrações coincidente com o centenário (18.07.1909-18.07.2009) da edição do primeiro número de O Rebate, fizemos a proclamação pública de que não só uma edição fac-similar destas primeiras quatro páginas voltaria à leitura dos interessados, mas que envidaríamos todo o empenho para que digitalmente o Rebate voltasse a ser folheado em suas 416 páginas. Isto está valendo e deste modo respondo com atenção à preocupação de Assis Ferreira e de outros amigos. Mais que isto, a releitura de O Rebate tem estimulado diversos esforços, como o recente livro de Daniel Walker a nos revelar a História da Independência de Juazeiro do Norte (HB, 2010), bem como o denso e novo livro de Paulo Machado, ora em revisão, denominado A Marcha da Insurreição - Joaseiro do Cariry, (1907/1911), que contém em grande estilo e abundância os textos deste jornal. Recentemente voltei à Biblioteca Nacional para um contato com a equipe de digitalização. Por intermédio da professora Luitgarde Barros, já foi possível obter as gravações digitais da maior parte destes exemplares. Contudo, estas gravações diferem, em quantidade, dos rolos de microfilmes que foram obtidos ainda nos anos 80. Efetivamente, diversos exemplares estão ilegíveis e outros contém páginas mutiladas. O Rebate, em suas páginas originais, não é mais possível de ser consultado na Biblioteca Nacional. Seria um desastre, pois o papel de mais cem anos está se dilacerando. Agora só pelo terminal do computador. Neste momento estamos fazendo uma conferência minuciosa para verificar o que nos falta. Provavelmente vamos voltar à Biblioteca Nacional para solicitar-lhe a restauração de preciosa coleção. Em Juazeiro há duas “meias” coleções, com as quais se pode colaborar nesta tarefa. Enquanto isto não acontece, estamos disponibilizando, ainda na forma precária, os exemplares que dispomos. Basta uma solicitação do interessado e o intuito é o de propagar ao máximo este trabalho, que é coletivo e tem contado com o apoio de muitos estudiosos. Por isto, a reedição de O Rebate não será na forma impressa, mas com este novo requinte de tecnologia, como os tempos recomendam, num CD. Evidente que isto não substituirá a emoção de se folhear este documento histórico de nossa cidadania, para sentir até no barulho do passar de suas páginas, o grito que se fazia ouvir dos heróis de cem anos atrás.</div>
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(JUANORTE 12.09.2010)</div>
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<b>ROMEIROS MAL ACOLHIDOS</b></div>
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Juazeiro do Norte, com imenso atraso, tem muito o que aprender. Vejam a questão destes dias, com respeito a uma de suas maiores romarias anuais: a festa de nossa padroeira, Nossa Senhora das Dores. Nas ruas, nas reuniões da Pastoral da Romaria, pela imprensa, a queixa é uma só: o absurdo cometido por não saber receber, acolher e partilhar a grande dádiva desta irmandade que o povo da terra guarda com os nordestinos de todo o país. Aqui e acolá, encontramos fatos isolados que, felizmente negam isto: as melhorias nas instalações da Basílica, um ou outro “empresário” que resolve inovar para se estabelecer, a dedicação inexcedível da equipe da Sedetur e de setores, apenas alguns – lamentavelmente, da municipalidade. Quanto a esta última deve-se mencionar a falência financeira do erário público como boa justificativa para qualquer ação. E isto é até aceitável. Fazer o que ? Se foi assim que esta pobre consciência eleitoral prevalente escolheu, para hoje chorar desapontada. Romeiros mal acolhidos são, principalmente, os que são desrespeitados no gesto espontâneo de voltar à terra prometida, quando mal acabaram de ser provados na sua imensa resistência diante de calamidades entre Pernambuco e Alagoas, exatamente os que mais nos presenteiam. A péssima acolhida continua sendo o aprisionamento de grande massa em cubículos de ranchos improvisados, até nas casas de famílias. Lembrei-me outro dia da expressão simples e verdadeira de Mons. Murilo a nos advertir: “eu fico furioso quando um sujeito “bole” com um romeiro...” Isto me diz tudo. “Bole-se” com um romeiro quando a este se aplica tratamento de otário a quem traz o seu sofrido cofrinho para aplicar na conveniência de sua estada na parada utópica de sua existência. A sua fé não pode ser confundida com o gesto soberbo da mercantilizada hospedaria ao sabor da exploração descabida, injustificada, a valores aviltantes por água, prato de comida, canto para a rede. “Bole-se” com um romeiro quando pouco ou quase nada lhe é oferecido pelo poder público. Não é que eles venham para cá impondo tratamento mais humanitário. Nem lhes passa pela cabeça que estejam por além das exigências dignas de um tratamento civilizado, como até muitos de nós já recebeu desconfiado a revê-los em suas terras, gratos e generosos. Murilo, por exemplo, relatava isto conferido ao padre do Juazeiro, como se aí se encarnasse todo o afeto de uma nação romeira. Por isso mesmo, várias vezes ao ano ele voltava lá e lhes renovava as esperanças de que a cidade continuava aberta às suas esperanças e crenças. “Bole-se” com um romeiro quando ao seu silêncio e contrição se ajunta a barulhenta e estrepitosa algazarra da campanha política atual, em meio ao cortejo da santa, por gente que não professa nenhuma fé no que vê, mas insiste em querer convencê-los de que é verdade o que se demonstra. A romaria é importante na hora do voto. Disso falem os candidatos que não abrem mão de um palanque para 400 mil, num dia. Doutro lado, na economia da cidade, os que assim a tratam pragmaticamente, o município de Juazeiro do Norte vive na romaria a sua primeira e ainda hoje uma das mais importantes vocações. Aquilo que responde pela sustentabilidade do seu existir como comunidade que ora e trabalha. Enquanto não tivermos claramente declarado, com projeções anuais, fidedignas, o que importa dos diversos setores (indústria, comércio, serviços) e até fragmentado no que seriam novas atividades (pólo calçadista, ensino superior, etc) não teremos nos convencido da grande importância de se fazer investimentos para isto que nos permitiria receber bem esses quase dois milhões de peregrinos, especialmente em 3 grandes momentos do ano.</div>
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(JUANORTE 19.09.2010)</div>
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<b>LOGRADOUROS E HOMENAGENS</b></div>
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Acabei de revisar para Raimundo Araújo a sua proposta de um novo livro denominado Rostos do Juazeiro. Em verdade, não é um livro na acepção da palavra. Poucos serão os textos ali inseridos. Talvez mesmo porque ao autor basta a boa imagem e o nome correto do personagem. É, outrossim, um álbum fotográfico, com mais de setecentas imagens que mostram pessoas, rostos, imagens de uma gente que habitou este Juazeiro, desde o Tabuleiro Grande, precursor da Vila emancipada, a esta data mais recente, especialmente para os que até acabam de nos deixar. Tão habituado a ver fotos antigas desse nosso Juazeiro, por gente, fatos e lugares, que até surpreendi pela beleza desta coletânea. Numa coisa o acervo me saltou aos olhos: porque tantos daqueles ali mostrados não foram ainda homenageados de forma mais permanente com uma menção em lugares desta cidade centenária ? Seria natural perpetuá-los, tal é o reconhecimento que devemos atribuir à vida e obra destas pessoas. Ocorreu-me também de lembrar que percorrendo os arredores da cidade em muitas idas e vindas, eu tenha encontrado já marcados nos becos as placas de muitos homenageados a quem não pude, por maior que tivesse sido o meu conhecimento da vida desta cidade, identificar o papel de relevo que tal figura emprestou ao chão de sua vida. Ora, dirão, foi um pai de família exemplar, um comerciante dinâmico, um brioso cabo da polícia militar, um tipo popular exótico, muito conhecido pelas ruas, e qualquer coisa assim, sem maior expressão de vínculo com a vida da cidade, naquilo que ela inspira o serviço comunitário, dedicado de cada um. Longe de mim imaginar que tais recomendações não sejam válidas ao sentimento dos proponentes ocupantes de cadeiras legislativas. O que me intriga é repassar páginas heróicas de nossa história, até muito recente, sem que a isto sejam feitas as menções de dever, ao direito desta memória compulsória que aos bons filhos, lembradores comunitários de sua existência, compete honrar, celebrar e preservar. Pe. Murilo de Sá Barreto cunhou a expressão feliz a nos lembrar a pouca geografia e a muita história do lugar. Hoje, onde quer que esteja a nos observar, verá quanto explodiu a fronteira urbana da cidade com ruelas, becos e pracinhas. É como se por encanto tivéssemos feito crescer esta geografia urbana que toma quase toda a extensão dos limites territoriais do município. Embora tenhamos tido a sensibilidade de aumentar os espaços urbanos, gerando uma infra-estrutura capaz de garantir-lhes um mínimo de qualidade de vida, eles ainda conservarão, de um lado, a necessária nomeação de uma homenagem sensata e cabível. Do outro, a voragem para se fazer a omissão dos nomes que construíram este lugar, e que só continuam lembrados nos guardados de família, nas empoeiradas e danificadas imagens fotográficas dos baús dos seus entes amados. Este resgate, necessariamente seria uma pauta deste Centenário, à vista. Exemplo simples de festejar a grandeza deste lugar que, se mais não tem o que lembrar pela paisagem pobre de suas ruas, onde se fez a golpes de picaretas o destroço da cena antiga de tantos heróis, terá nesta explosão do crescimento urbano, onde se constroem milhares de casas, com a abertura de novas ruas, o espaço ideal para ir semeando a lembrança de gente a quem somos tão agradecidos. Portanto, aqui fica a insinuação que eu e muitos daqueles que já me interpelaram a este respeito, para que os poderes municipais de prefeitura e de câmara aceitem de bom grado as sugestões que são propostas e que, em suma, se traduz por uma lista imensa de homens e mulheres com os quais esta cidade se encontra endividada até por século decorrido. A memória da cidade estará agradecida com o gesto concreto.</div>
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(JUANORTE 26.09.2010)</div>
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<b>O FUTURO</b></div>
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Esta semana que passou, a minha pobre vila do Joazeiro foi sucupirada por um levante para se tentar desapear do poder o seu prefeito, sob a acusação grave de improbidade administrativa. Aquilo que nos faz pronunciar publicamente expressões como incompetente, desonesto, corrupto e ladrão e diversas outras expressões não publicáveis. Esse povo ordeiro e pacífico que nos aponta a militância do PT, numericamente, mais uma vez não levantou bandeiras que justificassem o índice consagrador do voto popular de 2008. Exatamente porque a maioria está perplexa, decepcionada, mergulhada numa dialética de acusações de todos os lados, confusa no seu raciocínio mais pragmático de que não era esta a situação que deveria experimentar para ser respeitada como ordeira, pacífica e cumpridora de suas obrigações cívicas. Isto acontece na exata vizinhança de nova ida à urna, no momento em que a cidade muito necessita destes governantes e da sua representação popular na Câmara. Com que ânimo estaremos hoje fazendo esta nossa opção? Com que certezas estaremos hoje diante da confusa conjuntura na qual não restou ninguém, senão todos como suspeitos pela formação de uma enorme quadrilha que nos assaltou na esperança, no nosso mais profundo sentimento cívico? Não é a minoria barulhenta de militantes pagos e de seus chefetes que me incomoda e me deixa pensativo. É, antes de tudo, este silêncio avassalador de uma maioria recatada, aparentemente omissa, denominada demagogicamente de ordeira e pacífica, que me inquieta. No íntimo sua tranqüilidade, aquilo que os faz produzir e cumprir obrigações tem na mente a cor da paz, não a cor da guerra urbana, atualizada no populismo revanchista. O Juazeiro do Norte, como um dos maiores colégios eleitorais deste Estado, ponto de paragem da encenação trágica de promessas e abusos, é quem reclama a demonstração de respeito. Logo mais, saberemos para onde quer ir este Juazeiro centenário, que talvez nem conheça e lembre a epopéia de outras lutas memoriais. Lamentável é que só nos resta entender este concerto desafinado da debilidade partidária que nos assiste, e que existe para se configurar como um projeto político que, falaciosamente, nos impulsione para o desenvolvimento. Já não nos cabe, a esta hora, a contemplação desta luta intestina, e como tal – tumultuosa e fedorenta, do projeto de poder personificado em lideranças de meia tigela, gente da pior qualidade que se revelou da noite para o dia por mente e práticas desonestas, a nos roubar em nossos critérios inegociáveis de cidadania e respeito. A administração pública de Juazeiro do Norte está mergulhada nessa vala comum em que nada é novidade, a não ser o pior revisto e ampliado. No sentimento do eleitor, o olhar triste por sobre a trincheira das disputas por este projeto político, falido no nascedouro, ele reflete: ninguém presta! Nem prefeito, nem vereador, nem ninguém. De repente, nem demorou tanto, ruiu tudo, de tão podre. Com isto, onde foi parar a esperança de que seu voto mude alguma coisa? Ah!, meus senhores, os militares - quem diria, fizeram escola neste país dando o tom da rota com a qual se deseja trafegar rumo a uma ditadura de esquerda, repetição medíocre e intolerável de um tempo que nos leva ao mesmo cenário do crime, da tortura e por cercear a nossa liberdade de expressão, até como se a América fosse una e glamourosa. Santa ingenuidade esta que consagra mitos estranhos à nossa nacionalidade, em detrimento do sonho mais simples do cidadão ordeiro e pacífico. “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.” Assim cantávamos pelas ruas, enfrentando toda a sorte de adversidades durante os terríveis anos sessenta. Não faz muito tempo, estamos vivos, fazendo história. Parte desta história se escreve em Juazeiro do Norte, por estes dias. Como antes, ao povo desta cidade está reservado o direito e o dever supremo de construir esta página, o nosso legado. No futuro, o que os filhos de Juazeiro do Norte dirão de nós?</div>
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(JUANORTE 03.10.2010)</div>
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<b>DEPOIS DO VOTO</b></div>
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Muitas pessoas, preocupadas com certos indicadores oriundos da recente eleição, estão se perguntando: qual é esta nova cara do Juazeiro, revelada pelas urnas? Alguns destes resultados são, verdadeiramente, desapontadores. No caso dos sufrágios para o parlamento federal, foram dados 73.109 votos, a 109 candidatos, a maior parte absolutamente desconhecida da população. A “utilidade” destes votos serviu na razão de 68.031 votos para os 22 eleitos. E destes, apenas dois justificam a sua identidade com o colégio local. Esta diferença de pouco mais de cinco mil votos ficou pulverizada e volatilizou sem consistência eleitoral. No caso da assembléia estadual, a situação foi mais vexatória. Foram dados 79.880 votos, a 224 candidatos, e a eficiência disto produziu apenas 25.497 votos para os 46 eleitos. Destes, apenas um se elegeu como candidato de maior simpatia com a terra, representando quase metade deste escore e deixando outros três em compasso de espera para a lista de segunda chamada, na dependência, não mais do voto popular, mas do conchavo para quem vai para junto do gabinete. Estes resultados estão embutindo algumas repetições de velho noticiário. Primeiro: já está aberta a campanha eleitoral para a sucessão municipal. E nisto aí, pouco a lamentar, pelo fato de que no atual mandato quase nada aconteceu que justificasse, senão, uma interinidade. Até mesmo porque o ocupante pode ser declarado passageiro. Bem exposto, qual flagrante delito, a cena revela planos de poder, nada de governo, como se do povo não emanasse nada, a não ser o que de poder se pode cumprir em planos de governo para este mesmo povo. Segundo: o território foi amplamente loteado à revelia dos interesses do cidadão comum que assistiu perplexo a invasão declarada de pára-quedistas em assalto de campanha. Terceiro: o povo ensaiou um basta às falsas e perversas lideranças falastronas que não honraram o compromisso de fazer mais digno o ambiente em que vivem. Quarto: ideologicamente, não é possível vislumbrar nada porque ao analisar as coligações que receberam a votação não se percebe qualquer tendência inovadora, reflexiva, que motive um entendimento para onde estamos indo. A polarização não é para quem está à direita ou à esquerda, senão do desafeto que encerra a briguinha de questões partidárias mal resolvidas, como ainda agora a coisa se repetiu. Juazeiro do Norte está a caminho de uma maturidade que se impõe pelo centro importante que é. Isto não pode ficar ao desconforto de um faz de conta. Nós temos que aprender o real significado de nossas opções políticas para que não renunciemos a decisão de gerir nosso futuro. Recai sobre mim mesmo, nesta hora em que faço estas reflexões, o que eu deleguei para esta gente que nos desaponta, como se ao confirmar voto na urna eu estivesse também transferindo esta responsabilidade que só volto a cobrar esporadicamente, ou noutra data quando de novo vierem implorar o voto. É muito bom e adequado falar de um dia no exercício da cidadania para a escolha acertada de um futuro que lhe seja promissor. No duro, mesmo, a amostra é tão ruim que habitualmente escolhemos o menos ruim. Um certo prêmio de consolação diante do expurgo recente dos chamados fichas sujas que estão de quarentena para voltarem lépidos e fagueiros, como se nada lhes fosse imputado, senão atecnias de tribunal, porque contrataram, sem permissão, digamos, gente que precisava de emprego. Aí, é muita falta de caridade, direis. Esta última eleição, enfim, trouxe uma grande oportunidade para que todos estes pretendentes repensem sua vocação de homem público. Como tais, uma vez eleitos, pelo manifesto compromisso com o seu povo, serão bem recompensados pelo erário que os premiará com generosos salários. Nem vai mais precisar desviar dinheiro, nem para si, nem para os amigos. Pouparão a existência de comissões processantes e terão muito mais tempo para trabalhar pelo eleitorado, tão necessitado. </div>
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(JUANORTE 10.10.2010)</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>ORÇAMENTO DE JUAZEIRO, 2011</b></div>
<div style="text-align: justify;">
Diz-se que orçamento, em gestão municipal, é peça de ficção. Isto soa como grande heresia. Entre novembro de 2009 e junho de 2010, como usuário – presidente da Fundação Memorial Padre Cícero, de um orçamento que havia sido remetido pelo prefeito anterior, procurei me ajustar a esta fantasia que agora se confirma, claramente, pois não devo pôr em dúvida as expressões do atual secretário de finanças, quando nos assegura “coerência com a realidade atual”. E que realidade tão especial é esta que não havia em 2009/2010? Justo em orçamento já fabricado pela gestão democrática? A mensagem prevê arrecadar R$315mi; R$94mi a menos do que em 2010 quando eu questionava um secretário municipal: - Me diga, quanto seria a frustração desta receita? 30%?. Resposta instantânea: “- Você está louco? Como podemos administrar com tal frustração?” Fiquei na minha, pois na época eu só conseguia ordenar contas de folha de pessoal, água, luz e telefone. E isto ficava entre 20 a 25% do orçamento do Memorial. Tudo mais era negado por falta de fundos. Até que um dia, na administração, com melhor fonte de informações, nos surpreendemos porque não era mais possível esconder a quebradeira que, a rigor, ainda está para ser explicada aos munícipes. Agora há a ansiedade para saber como se restabelece a normalidade de contas de uma municipalidade que tem tudo a fazer, pressupondo-se que suas estejam como aquelas que a boa “economia doméstica” recomenda. Quando ouço falar de orçamento participativo, então, eu me “arrepio” todo. Começa a me dar uma sensação de urticária, coisa para antihistamínicos. Isto quer dizer, mais ou menos o seguinte. A gente faz proselitismo com a militância, convocamos reuniões para ouvir as queixas, aproveitamos para renovar as promessas. Depois, alguém procura quantificar os recursos necessários – o que não temos. De duas uma: ou vai para a conta das transferências ou vamos fazer projetos para captar. Na frustração, como agora, já temos a desculpa pronta pois a responsabilidade é dos governos, estadual e federal, que não aprovarão ou repassarão os dinheiros. Na gerência, tudo fica no gabinete e os benefícios, a barganha, ou como me diria aquele secretário, para o expediente do “venha aqui todo dia para gritar do que precisa”. Este é o final melancólico de um orçamento participativo. O populismo nefasto de quem não se sustenta em governo com esta demagogia, ad libitum, na tentativa de referendar o compromisso que não é autoaplicável. Compromisso de governo é coisa de gente de pouca fé: sempre necessita recitar muita reza. À margem de sumária apresentação do orçamento, no que li pela imprensa estes dias, relevo outro fato que colhi da publicação do demonstrativo das despesas a serem realizadas em 2011. É que ficou, aparentemente, de fora uma menção destacada para a área de Turismo e Romaria, agora assumidas pela nova SEDETUR, que engloba o espólio de desenvolvimento econômico. Como a conta fecha com o valor apresentado, só imaginei duas coisas: ou “esqueceram de mim, 2” ou ele está camuflado em alguma das funções ali descritas, cujo valor seja compatível. Uma fonte da administração me esclareceu indicando que a SEDETUR está contemplada com R$14mi e destes, cerca de R$6mi deverão ser aplicados na celebração do Centenário. Menos mal. Mas ainda vemos com preocupação o fato de que para esta chamada festa do século, se muito está reservado, corre-se o risco de não tê-lo a tempo, por conta da burocracia da máquina. </div>
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(JUANORTE 17.10.2010)</div>
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<b>CASA DE MILAGRES</b></div>
<div style="text-align: justify;">
Com o apoio financeiro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e de outros organismos de fomento à pesquisa, a Universidade Federal da Bahia (UFBA) está desenvolvendo o projeto Ex-votos do Brasil, com as seguintes metas: documentar os Ex-votos das salas de milagres e de museus que possuem acervos com ex-votos pelo Brasil; criar o Museu Digital dos Ex-votos, e dar suporte ao Núcleo de Pesquisa dos Ex-votos. Isto mostra como a existência destas casas assume relevância e motiva a busca de metas tão arrojadas. Casa, ou sala de Milagres, ou de ex-votos, comuns aos grandes centros de peregrinação, como os de Bom Jesus da Lapa (BA), de Bom Jesus do Matosinhos, em Congonhas do Campo (MG), de Aparecida do Norte (SP), de Canindé e de Juazeiro do Norte (CE), são parte do roteiro dos romeiros que vêm pagar promessas por benefícios e graças alcançadas. No Brasil, a tradição vem ainda do século XVIII. Em Juazeiro do Norte ela só aparece a partir de 1936, quase dois anos depois do falecimento do Pe. Cícero. Ele mesmo procurou fazer o possível para não estimular esta prática porquanto era alvo freqüente do juízo severo da diocese com respeito ao estímulo que era visto nesta prática, como se fanatismo religioso fosse. A família Monteiro, em 1936, portanto, cria a Casa de Milagres, no conjunto da Capela do Socorro e a partir daí começou a receber grande número de ex-votos. Conheci dona Sebastiana Monteiro, nossa vizinha na Rua Santa Luzia, como uma mulher de grande dedicação a esta Casa. Com o apoio dos romeiros e de boa gente vontadosa, dona Sebastiana, enquanto viveu, tratou da casa com grande desvelo. Agora, os herdeiros estão propondo a venda deste imóvel por um valor estimado em cento e sessenta mil reais. Alertado por Fábio Souza Tavares que “considera a Casa um símbolo de resistência do catolicismo popular à romanização elitista que bem conhecemos” ele me fala da necessária mobilização para resolver o problema. Por suas palavras e à margem das notícias saídas na imprensa me ocorrem três questões fundamentais: Primeiro: reconheço como sensatas as ponderações de Fábio que vê “esse pequeno equipamento como elemento de nossa história e nossa cultura”. E nisso ele está coberto de razão. Deste modo, é inimaginável o desaparecimento desta Casa. Pode ser até que, ingenuamente, alguém pense que por existirem outros espaços no Museu e no Horto, isto possa ser assimilado mais facilmente. Segundo: reconheço como pertinentes suas palavras ao asseverar que “é necessário criar um movimento para que o mesmo seja tombado e, assim, não desapareça um marco da simbologia popular que não é só do Juazeiro, mas de todos os lugares do Brasil que enviam seus romeiros para agradecer "as graças alcançadas". Neste momento se enxerga como fundamental a transformação da Casa num museu ou algo parecido, de modo a continuar o trabalho que vem sendo realizado. A constituição de um museu de ex-votos seria muito bem-vindo neste momento em que a cidade procura marcar o seu centenário com o resgate de suas próprias tradições e cultura. Terceiro: reconheço como inalienável o direito da família negociar o imóvel, mesmo quando ainda não foi objeto de tombamento pela municipalidade, o que evitaria a descaracterização do bem quanto aos seus elementos mais intrínsecos como o significado histórico-cultural e a sua própria arquitetura. Para tanto, antes que se tome qualquer medida antipática é necessário sentar em torno de boa mesa reunindo gente de paz e bem, tanto do governo, como do comércio / indústria / serviços e da igreja. Afinal, são estes que, em nosso nome, podem compreender do que falamos, os que avalizam e os que pagam a conta. É assim que esperamos que aconteça. </div>
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(JUANORTE 24.10.2010)</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 18pt; font-weight: 700; white-space: pre-wrap;">O CINEMA ALTERNATIVO NO CARIRI</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="304" src="https://lh5.googleusercontent.com/NjLZ8VE8GeudrW4uTRj6pJlzLQtEkGrURjpRBg6RdkwFUm8YOZ5jB6XPoBfVaWQLshrQ_MjQkESmqqPmb0n5MWsGmbKb_qI3mufxYoskt93t7TUdI7bIdHEl4N_nTpJUgLeer17JIsmJH9GyUQ" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">SESSÃO CURUMIM 1 (ORFANATO, JN)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
A Sessão Curumim, do projeto Arte Retirante também ocorre no próximo dia 3, terça feira, às 14 horas, no Orfanato Jesus Maria José (Rua Cel. Antonio Pereira, 64, Santa Tereza, em Juazeiro do Norte, o filme PONYO – UMA AMIZADE QUE VEIO DO MAR (Gake no eu no Ponyo, Japão, 2010, 111min). Direção de Hayao Miyazaki. Sinópse: Sosuke é um garoto de cinco anos que mora em um penhasco, com vista para o Mar Interior. Um dia, ao brincar na praia, encontra Ponyo, uma peixinha dourada cuja cabeça está presa em um pote de geleia. Ele salva a peixinha e a coloca em um balde verde. Trata-se de amor à primeira vista, já que Sosuke promete que cuidará dela. Só que Fujimoto, que um dia foi humano e hoje é feiticeiro no fundo do mar, exige que Ponyo retorne às profundezas do oceano. Para ficar ao lado de Sosuke, Ponyo toma a decisão de tornar-se humana. </div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="304" src="https://lh6.googleusercontent.com/qCLzaX-XcoIyGs4BoxkSbDSpuN2zAU4E-Bki77frO5ae-uvhrP1SFJH2Nn9sgTdcmdaLqJj43yTusXU6nCpfAyd8Ge1xdb8wMZ0wMW-414voWWZgLQXxxuf8h9IGjvZawdNGPe-IhQk0kYrT9Q" style="border: none; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">SESSÃO CURUMIM 2 (ORFANATO, JN)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
A Sessão Curumim, do projeto Arte Retirante também ocorre no próximo dia 5, quinta feira, às 14 horas, no Orfanato Jesus Maria José (Rua Cel. Antonio Pereira, 64, Santa Tereza, em Juazeiro do Norte, o filme LUCAS, UM INTRUSO NO FORMIGUEIRO (título estrang, EUA, 2006, 89 min). Direção de John A. Davis. Sinopse: Lucas Nickle é um garotinho de dez anos que acaba de se mudar para uma nova vizinhança. Sem amigos e com uma família ausente, ele é constantemente atacado por uma gangue local. Certo dia, ele joga toda sua raiva para fora e afoga um formigueiro com sua pistola d’água. O menino tem seu tamanho misteriosamente diminuído, até ficar da mesma altura que uma formiga. Ele é então obrigado a trabalhar como escravo na reconstrução do formigueiro que ele mesmo destruiu. </div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="305" src="https://lh3.googleusercontent.com/7iPzZIj7QVdyoNEynOh89D4p0JcGGmlkNcWKrZcabdXG6qJaKsXnZ__8iyACeHRLdS9RSXIiHz_kt1jeB9E5db8JALkT_Iz2BsV5k7bq6eRk9dPdsAdew1JvwXyqvi4NCqVJcIwPim6HHuwnMg" style="border: none; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE CAFÉ VOLANTE (CASA GRANDE, NOVA OLINDA)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, promove sessões semanais de cinema no seu Cine Café, na cidade de Nova Olinda (Fundação Casa Grande), com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no próximo dia 6, sexta feira, às 19 horas, o filme PONTE PARA TERABÍTIA (Bridge to Terabithia, EUA, 2007, 94 min). Direção de Gabor Csupo. Sinopse: Jess Aarons (Josh Hutcherson) sente-se um estranho na escola e até mesmo em sua família. Durante todo o verão, ele treinou para ser o garoto mais rápido da escola, mas seus planos são ameaçados por Leslie Burke (Anna Sophia Robb), que vence uma corrida que deveria ser apenas para garotos. Logo Jess e Leslie tornam-se grandes amigos e, juntos, criam o reino secreto de Terabítia, um lugar mágico onde apenas é possível chegar se pendurando em uma velha corda, que fica sobre um riacho perto de suas casas. Lá, eles lutam contra Dark Master (Matt Gibbons) e suas criaturas, além de conspirar contra as brincadeiras de mau gosto que são feitas na escola. </div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="304" src="https://lh5.googleusercontent.com/83Ry6gEXC58SWGaLH8M3X80un5kF4uYroAyJ0a7bPSge3i3kROcOtxbATkA4jlx3leznkkQLKVjxWNoj4hV3Bb9OBCoeGOmXsy8ToCTt3HWJxA41lvB4m1E8sVyY_XS61pQNtyqAZ7otSV-XyA" style="border: none; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE CAFÉ (CCBNB, JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, (Rua São Pedro, 337, Juazeiro do Norte), realizando sessões semanais de cinema no seu Cine Café, com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no dia 7, sábado, às 17:30 horas, o filme VIVENDO NO ABANDONO (Living in oblivion, EUA, 1995, 90 min). Direção de Tom Di Cillo. Sinopse: Diretor e seu amalucado grupo de atores e técnicos tentam a missão impossível de realizar filme independente com baixo orçamento. O set é um manicômio amaldiçoado por todo tipo de acasos, desde ataques de atores neuróticos, até explosões de equipamentos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="300" src="https://lh6.googleusercontent.com/BdyNT8vNqHpoh5ufpQ7zFiuFXSTlOiZHthX7DblYhan0woXFmVMhzY-lXKBPAvaLpHj9v9CL3PGM3jy2PVmyFqifWaTrR0nIms7Q_p1NOPrjX4f8b6tofU82Aucc4Rh1xyIkF7Qv9r4ZxDZd3Q" style="border: none; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE ELDORADO (JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Cine Eldorado (Cantina Zé Ferreira, Rua Padre Cícero, 158, Centro, Juazeiro do Norte), com entrada gratuita e com a curadoria e mediação do prof. Edmilson Martins, exibe na quintas feira, dia 5, às 19:30 horas, dentro da Sessão GRANDES MUSICAIS, o filme MARY POPPINS (Mary Poppins, EUA, 1964, 134 min). Direção de Robert Stevenson. Sinopse: Londres, 1910. Um banqueiro, George Banks (David Tomlinson), resolve redigir um anúncio pedindo uma babá, após Michael (Matthew Garber) e Jane (Karen Dotrice), seus filhos, mais uma vez sumirem e fazerem Katie Nanna (Elsa Lanchester), a babá, pedir demissão. Tentando controlar a situação Winifred (Glynis Johns), a mulher de George, faz tudo para acalmar o marido, mas sua cabeça está voltada para a defesa dos direitos da mulher. As crianças também escreveram um anúncio, que difere bastante da babá que George pensa em contratar, tanto que depois de lê-lo o rasga em oito pedaços e joga na lareira, por tê-lo achado fantasioso demais. Porém, os pedaços de papel milagrosamente voam juntos até uma nuvem próxima, onde está uma pessoa muito especial: Mary Poppins (Julie Andrews). No outro dia chegam muitas candidatas para o cargo de babá, mas um vento misterioso as carrega antes de serem entrevistadas. Chega então Mary Poppins, que desce das nuvens até a casa dos Banks, usando um guarda-chuva mágico como pára-quedas. Ela conhece Mr. Banks e concorda em ficar com o trabalho. Michael e Jane ficam fascinados com Mary Poppins, pois ela é exatamente a babá que sempre sonharam. </div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="307" src="https://lh4.googleusercontent.com/60DjIJ3joRznQYiixeZ2FURobvypVorB1PW62P7xDSZypcVcOH8zvbpDwYqJx5UrMFWApJxrgnkUXOnr0yk4nXDOTvNFmah5GrFfGkGjC0QB1rPXavEF1vfLnSGAxBAonKejOf7E87aHRyEQFQ" style="border: none; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE ELDORADO (JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Cine Eldorado (Cantina Zé Ferreira, Rua Padre Cícero, 158, Centro, Juazeiro do Norte), com entrada gratuita e com a curadoria e mediação do prof. Edmilson Martins, exibe na sexta feira, dia 6 às 19:30 horas, dentro da Sessão OSCAR DE MELHOR FILME (1991), o filme DANÇA COM LOBOS (Dances with wolves, EUA, 1991, 234 min). Direção de Kevin Costner. Sinopse: Durante a Guerra Civil, um jovem soldado (Kevin Costner) pratica uma ato ousado, é considerado herói e vai servir por sua escolha em um lugar com forte predominância do povo Sioux. Com o tempo, ele assimila os costumes dos nativos, acontecendo uma aculturação às avessas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="412" src="https://lh4.googleusercontent.com/lmbFR9v1_kATSKuqOwWA0MabKsyAL8wbAkxqcZbbsa1L4NTZ1d5gLK2lhGgMDfOwR2DNiVckmvy_CC2JHReY2F3hC0W8DTpDkqo_XSqQTsRnTyCz3Z0b2kC3XJv3SoDplk0zgYsHXAC0-1yeaQ" style="border: none; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (XLVIII)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Entre 1959 e 1961 Neir Sobreira de Melo foi eleita três vezes miss em Juazeiro do Norte. A primeira, como mostra esse flagrante, numa festa na Escola Técnica de Comércio, em 30.10.1959, ela foi consagrada Miss Comercial. A segunda vez, em 1960, ela foi eleita Miss Juazeiro do Norte, e participou do Concurso anual de Miss Ceará. E a terceira vez, em julho de 1961 foi escolhida merecidamente Miss Cinquentenário, por ocasião da celebração dos 50 anos do município. Há ainda uma menção que não foi devidamente apurada, mas por ocasião da inauguração da energia elétrica de Paulo Afonso, em 28.12.1961, Neir Sobreira teria sido igualmente consagrada a beleza da festa, com a citação de Miss Eletrificação. (Foto do Arquivo da Família de Valter Barbosa)</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; clear: left; color: black; float: left; font-family: "Times New Roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><img height="388" src="https://lh4.googleusercontent.com/Ds6gnGkzJzgbNM9qlfnEBeWtZbXqYllfPa4RYd2jPv8-b1elXKK8yfCoQxZUHEQ206Eyr51ZseP7OdtOcmT0UDm4EU0mpUQWnaJAnfhD3jHzLzVS3VJjtkFPg6VVX_3IfThtkxuvwQnfawxiZg" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="251" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (XLIX)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Desfile de alunos da Escola Técnica de Comércio num evento realizado em 04.10.1961, sem maior identificação. O pelotão mostrado é uma alegoria a personagens históricos de Juazeiro do Norte, destacando-se Dr. Floro Bartholomeu da Costa (à esquerda, o aluno de nome José Ivo), Padre Cícero (ao centro, o aluno de nome Rui), e José Joaquim Telles Marrocos (à direita, o aluno Luiz Marques, radialista). (Foto do Arquivo da Família de Valter Barbosa)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="419" src="https://lh6.googleusercontent.com/2Pt5K5oopg5229g1aiepJD2zw7wXbf3Sf4nKg7fl2HKNpfRnKMp2JxSDFF07w-hsYT30ziTjZ-YjVgUl947C3jBCePR1DhbUIqe8gski624S1nD4Z0QA5nmiGNu6L0EFA3T74zLPQSiXq9ux-A" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 18pt; font-weight: 700; white-space: pre-wrap;">IMAGENS ESQUECIDAS (L)</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Início das obras para a construção da sede própria da Sociedade Padre Cícero, na antiga Praça da Bandeira, entre as ruas Todos os Santos e São Domingos; São Luiz e Santo Agostinho, em 14.07.1955. O arruamento que se vê é, à esquerda, o da então Rua Santo Agostinho e da direita, o da Rua São Luiz, cruzamento com a Rua Todos os Santos. As demais fotografias mostram a evolução das obras, até quase a conclusão, em 02.07.1956. (Foto do Arquivo da Família de Valter Barbosa)</div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="419" src="https://lh3.googleusercontent.com/kulcP9XsqHLvs5OAJOQmX79jWezsW4o2GcvMo2BsMizcLyh_m25S3CwE8wEkBHPZTiyKWFJWgyjGM0BaIa9l699-RXWOOQxACdJ2nowi2eH2IoF6Bqq5TltHBZvW39Ky0HEcAw6VIGWuDUyPTw" style="border: none; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
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<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (LI)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Início das obras para a construção da sede própria da Sociedade Padre Cícero, na antiga Praça da Bandeira, entre as ruas Todos os Santos e São Domingos; São Luiz e Santo Agostinho, em 14.07.1955, com a demarcação da terra e as primeiras providências para o canteiro de obras.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-8QtXshxXIfg/WzeA1wP8vTI/AAAAAAABMUs/eIY28g5wMdoVot_dBCKTxIn0U3PzzrIZQCLcBGAs/s1600/AVA%25C3%2587TER.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="360" data-original-width="417" height="276" src="https://3.bp.blogspot.com/-8QtXshxXIfg/WzeA1wP8vTI/AAAAAAABMUs/eIY28g5wMdoVot_dBCKTxIn0U3PzzrIZQCLcBGAs/s320/AVA%25C3%2587TER.jpg" width="320" /></a></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 18pt; font-weight: 700; white-space: pre-wrap;">IMAGENS ESQUECIDAS (LII)</span></div>
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Andamento das obras para a construção da sede própria da Sociedade Padre Cícero, na antiga Praça da Bandeira, entre as ruas Todos os Santos e São Domingos; São Luiz e Santo Agostinho, em 07.02.1956, próximo da finalização. Dentre os figurantes da imagem está Valter Barbosa e encarregados das obras. (Foto do Arquivo da Família de Valter Barbosa)</div>
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<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="453" src="https://lh5.googleusercontent.com/NPdEcyo8eronQRHe82C9z38HpDLXAe1e-5sqiOLD-SUt9--qdB7svj3H6xhxgccqgHAV-PkfWetbf_KJjuT3KFo6rVN1NeMgk60SaX-e0_kSBkThQvALsS8p9UD95TjU-zoFifI4vP4dQVCZRw" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (LIII)</span></div>
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Andamento das obras para a construção da sede própria da Sociedade Padre Cícero, na antiga Praça da Bandeira, entre as ruas Todos os Santos e São Domingos; São Luiz e Santo Agostinho, em 02.07.1956, próximo da finalização. Dentre os figurantes da imagem, na esquina da São Domingos, está Valter Barbosa e encarregados das obras. (Foto do Arquivo da Família de Valter Barbosa)</div>
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<br /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; clear: left; color: black; float: left; font-family: "Times New Roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><img height="306" src="https://lh6.googleusercontent.com/DgXuMOimdbzirKLKnEchAiTM1oIS_WUxMPqxe9kQNFByhI1AHTmmFwZusem-qe9emKbNaPQqtRQ38lYtkfHcETeKvSb0VCgebgXaQ8vWAZ0Gim16PBhpxN9P09YmmQ4Usbff35wtJwrPj_YHQQ" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="302" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (LIV)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Pe. Gino Moratelli, diretor do Ginásio Salesiano, fazendo a homilia durante a celebração da páscoa dos contabilistas, da União dos Contabilistas de Juazeiro do Norte, em 1959, na Escola Técnica de Comércio. (Foto do Arquivo da Família de Valter Barbosa)</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><br /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><br /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><br /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><br /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><br /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><br /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">A SEMANA NA HISTÓRIA DE JUAZEIRO (IV)</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
</div>
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Estamos continuando a publicação de efemérides da história de Juazeiro do Norte, agora em sua segunda edição, referente aos dias 01 a 07 de julho.</div>
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<b>01 de Julho de 1945:</b> Instalação do Instituto das Missionárias de Jesus Crucificado em Juazeiro do Norte. Presidiu a cerimônia o Bispo Diocesano, D. Francisco de Assis Pires. Estiveram presentes: Mons. Manoel Correia de Macedo, assistente eclesiástico da Congregação; Madre Maria do Calvário, fundadora da Ordem e Madre-Geral, em Campinas, SP. Ficou como superiora da casa Madre Clotilde Maria do Bom Pastor. A sede da Comunidade ficou estabelecida na antiga casa do Capitão Domingos Martis, situada à Rua Pe. Cícero, doação feita pela sua filha, herdeira, Maria Martins Correia, vulgo Mariinha do Capitão Domingos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>02 de Julho de 1941:</b> O Lavrador, jornal da Escola Normal Rural, na sua edição 54, Ano VIII, publica um artigo do Prof. Elias Rodrigues Sobral, noticiando a criação de “Uma Hora Ruralista”, pelo Centro Regional de Publicidade (CRP). O objetivo desta hora Rural era difundir conhecimentos agrícolas, úteis e necessários aos trabalhadores rurais e será semanal. </div>
<div style="text-align: justify;">
<b>03 de Julho de 1893</b>: Chega a Juazeiro, vindo de Roma, o Pe. Francisco Ferreira Antero que, sem o consentimento de D. Joaquim, fôra a Roma, levando, entre outros documentos, a cópia do 1º Inquérito que ele tirara do Arquivo do Bispado, às ocultas. Para festejar o seu regresso, mais de mil pessoas, foram ao seu encontro, na saída do povoado, entre os quais estavam os Padres Cícero e Monteiro. As ruas foram decoradas com 200 arcos de folhas de palmeiras e iluminadas com velas que eram levadas pelos admiradores. Mocinhas, vestidas de branco, deram-lhes as boas vindas, fazendo discursos. Às 8 horas da noite, houve fogos de artifícios e efeitos pirotécnicos. Faixas proclamavam: “Viva o Padre Antero, viva o Padre Cícero”. No dia seguinte, 04 de julho foi celebrada a missa com assistência de 8 padres numa impressionante exibição. O Pe. Antero encerrou sua recepção com um eloquente discurso sobre os “Milagres do Juazeiro”. Um certo “Jornal do Norte” publicou o fato em 26 de setembro de 1893. No dia após a grande recepção, o Pe. Alexandrino, então vigário do Crato, comunicou a D. Joaquim o ocorrido.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>04 de Julho de 1898</b>: Pe. Cícero Romão Baptista escreve, ainda em Roma, ao seu amigo, Dr. M. Lima Borges, em Recife-PE, nos seguintes termos: “Quando eu pensava embarcar para aí no próximo vapor, um dos empregados do Santo Ofício, disse-me que eu ainda não podia ser despachado com tanta brevidade. E assim era obrigado a ficar mais tempo. Foi para mim uma dificuldade tão grande que dou graças a Deus me sair bem dela, pois já me faltam os recursos para eu continuar aqui a minha estada. Vejo-me na precisão de lançar mão de um empréstimo que me fez o meu amigo e compadre Sebastião Sampaio. Faça aí mesmo minhas vezes de modo que esta quantia me venha às mãos com o menor tempo possível. Muito espero na amizade sincera do meu bom amigo e nos sentimentos santos e generosos de D. Engracinha, que os tenho como pessoas minhas muito caras. A Santíssima Virgem os abençoe como aos seus meninos. Faça-me muito recomendado à senhora sua sogra e aos seus bons cunhados e disponha sempre. Do seu amigo sincero. Ass. Pe. Cícero Romão Batista.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>05 de Julho de 1898</b>: O Pe. Cícero graças à influência do Padre Vicenzo Bucceri, passou a residir no Palácio da Arcádia, quarto nº 437. (Observo que Pe. Murilo de Sá Barreto, eu e uma meia centena de juazeirenses visitamos esse endereço em 08.10.1898, quando celebramos os cem anos da estada do Pe. Cícero em Roma). É uma hospedaria vizinha a Igreja de São Carlos Al Corso, ainda hoje existente. Pe. Cícero havia chegado a Roma em 25 de fevereiro, e tinha se hospedado temporariamente, até 4 de julho no Albergo dell´Orso, na Via Monte Brizeno, 94. </div>
<div style="text-align: justify;">
<b>06 de Julho de 1894</b>: Portaria do Bispo D. Joaquim, ordenando ao Revdmo. Pe. Vicente Sóter de Alencar, Vigário da Paróquia de Jardim, entregar dentro do prazo de 3 dias, ao Vigário, Pe. Antonio Alexandrino de Alencar, a cópia fiel do documento que o mesmo Pe. Sóter, forneceu ao Pe. Cícero Romão Batista ou a José Joaquim Teles Marrocos sobre o fato ocorrido em Barbalha com Maria da Solidade, conforme a seguinte transcrição: “D. Joaquim José Vieira, por mercê de Deus e da Santa Sé Apostólica; Bispo desta Diocese de Fortaleza: Pela presente portaria ordenamos ao Pe. Vicente Sóter de Alencar, pároco da Freguesia de Jardim, entregue ao Revdo. pároco do Crato, Pe. Antonio Alexandrino de Alencar, a cópia do documento que o mesmo Pe. Sóter forneceu ao Revdmo. Pe. Cícero Romão Batista ou José Joaquim Teles Marrocos sobre o fato ocorrido em Barbalha, com Maria de Solidade, no tocante às partículas ensanguentadas, jurando no fim da cópia do dito documento, ser fiel à mencionada cópia. No caso de desobediência a esta nossa ordem, ficará o Revdmo. Vicente Sóter de Alencar incurso ipso facto na pena de suspensão do exercício de suas ordens, inclusive de celebrar o Santo Sacrifício da Missa. Cidade de Fortaleza, Comarca Episcopal, 6 de julho de 1894. Ass. + Joaquim, Bispo Diocesano.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>07 de Julho de 1889</b>: Primeira Romaria realizada a Juazeiro, organizada por Mons. Francisco Rodrigues Monteiro, a partir de Crato. O bispo de Fortaleza classificou o ato como manifestação de “entusiasmo imprudente”, “nova imprudência” do mesmo Mons. Monteiro, que na Capela de Juazeiro fez a “apresentação das toalhas manchadas de sangue, afirmando ser aquele o sangue de Jesus Cristo”. Por tal motivo, o bispo continuaria a impor sanções ao Pe. Cícero, por ele estar sendo conivente ou mesmo prestando culto público aos paninhos ensanguentados. </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 18pt; font-weight: 700; white-space: pre-wrap;">ESTUDOS ACADÊMICOS (IV)</span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Estamos continuando a publicação de informações sobre a produção acadêmica enfocando problemas educacionais, culturais, religiosos e econômicos da cidade de Juazeiro do Norte. Desejamos dar um pouco mais divulgação sobre essas relevantes contribuições para nosso desenvolvimento.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Título: Entre Peças, Cantos, Danças e Memórias: O Reisado enquanto patrimônio cultural de Juazeiro do Norte; </b>Autora: Vitória Gomes Almeida; Monografia apresentada ao Curso de Biblioteconomia do Centro de Ciências Aplicadas da Universidade Federal do Cariri, como requisito parcial para a obtenção do Título de Bacharel em Biblioteconomia, 2016; Instituição: Universidade Federal do Cariri; Resumo: Aborda o Reisado como patrimônio cultural de Juazeiro do Norte e traça essa discussão a partir da Ciência da Informação. Esta pesquisa tem por objetivos: investigar, a partir da Ciência da Informação, as perspectivas de construção e preservação da memória no âmbito das peças de Reisado do Mestre Aldenir, considerando-as como um suporte para reconstrução/recuperação de experiências sociais e trajetórias de vida no contexto da Cidade de Juazeiro do Norte; realizar o registro de peças criadas pelo Mestre Aldenir, que se referem ou tem como tema a cidade de Juazeiro do Norte; identificar as políticas públicas existentes na região, relativas ao Reisado enquanto patrimônio cultural da cidade de Juazeiro do Norte. Para isso, trouxemos as origens do patrimônio cultural e suas diferentes concepções ao longo da história, fazendo o recorte para o contexto brasileiro. No âmbito da Ciência da Informação, abordamos o patrimônio enquanto documento, adotando a perspectiva defendida por Otlet (1934), Buckland (1991), Crippa (2010) e demais autores que colocam a capacidade informativa como a premissa básica para a definição do que seja um documento. Nesse sentido consideramos o patrimônio cultural como um documento de memória. Por último, reconhecemos o Reisado como patrimônio cultural de Juazeiro do Norte, devido sua expressiva presença na história e contexto da cidade, uma vez que a manifestação é uma referência em outros bens (cordel, xilogravura, pintura, músicas, entre outros) bem como para sua população. Constatamos a importância de se fazer o estudo e registro das peças de Reisado, pois delas é possível recuperar, tanto nas letras quanto nas memórias dos Mestres, parte da memória coletiva da cidade de Juazeiro do Norte. </div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Título: A dinâmica do espaço devocional sertanejo – A devoção a Padre Cícero e sua contribuição na constituição da identidade do sertanejo;</b> Autor: Wagner Lima Amaral; Tese de Doutorado, 2014; Instituição: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; Resumo: A dinâmica do espaço devocional – A devoção a Padre Cícero e sua contribuição na constituição da identidade sertaneja tem como objeto de estudo a devoção sertaneja a Padre Cícero, sendo realizada através de ampla análise bibliográfica por meio de trabalhos historiográficos, analíticos e políticos. Parte da análise do lugar do sertanejo – o sertão, entendendo ser a difícil vivência em seu lugar a motivação para a invenção de um espaço particular, por meio de sua devoção, estabelecendo esperança de vida. Neste espaço cria uma dinâmica de transcendência x imanência em que ele transcende ao seu lugar, através de sua ligação com a referência de sua devoção – Padre Cícero, somando-se à sua ligação de convívio com os seus iguais – os devotos romeiros; e, desta forma, percebe a imanência do divino em seu lugar pela prática de sua fé, através de suas dimensões: coletiva, pela oralidade; performática, pelas romarias; e literária, pelos cordéis. A preservação desse espaço por meio de devoção, não somente estabelece novas dinâmicas para o sofrido sertanejo como influencia determinantemente em sua própria identidade, acrescentando ou acentuando características como uma visão poética da realidade, uma apropriação dos símbolos, uma resistência à desesperança, uma compreensão mística da vida. Tais características influenciam na formação de sua identidade, tornando-o autor e ator de sua própria realidade, inventor de uma dinâmica bela e esperança para a vida; na qual ressignifica antigos conhecimentos, tornando-os aplicáveis em seu novo contexto, criando uma resistente esperança na qual toda a realidade é entendida, interpretada e vivida em forte tonalidade mística cristã, trazendo significado para esta vida e a por vir, numa perspectiva escatológica triunfal. Assim, é o devoto que determina a preservação da vida ao sertanejo por meio de seu espaço. </div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Título: Religião e Mercado em Juazeiro do Norte: Expressão do Sagrado e do Consumo Religioso na terra do meu “Padim”; </b>Autor: Paulo César de Lima Andrelino; Dissertação de Mestrado, 2013; Instituição: Universidade Católica de Pernambuco; Resumo: O trabalho se propôs a fazer uma análise crítica acerca do envolvimento direto da pessoa do romeiro com uma realidade de comércio na cidade de Juazeiro do Norte, onde o visitante torna-se significativa moeda de valor. Acima de tudo, é buscado o lucro, o que se permite fazer uma leitura do romeiro não como uma criatura, mas como um referencial de valor monetário, enredado no mercado consumista que se entrelaça entre mercadorias e pessoas que visam apenas as vantagens financeiras. As lojas, hospedarias e todos os demais estabelecimentos comerciais almejam os tão esperados períodos de romaria, na certeza de garantir uma estabilidade econômica até o próximo evento que marca o calendário das idas à terra do Padre Cícero. Embora a fé e o mercado se misturem, o romeiro, devoto de fato, busca o sagrado utilizando-se de variados percursos e ritos para agradecer alguma graça alcançada em tempos precedentes. As igrejas da cidade favorecem os romeiros com celebrações ininterruptas, embora também elas abram seus cofres para que neles se materializem os sentimentos dos romeiros agradecidos. A pompa, muitas vezes presenciada nas missas celebradas com os romeiros, permite que eles percebam ser o templo-igreja o lugar onde de forma mais fácil Deus ouve suas preces e rogos. Por isso, a pesquisa se pautou por refletir tal realidade, analisando com prudência e lógica criteriosa, as posturas dos romeiros, do mercado e da Igreja Católica frente à relação entre o sagrado – manifesto na prática das romarias – e o profano – personificado no consumo dos objetos, sacros ou não, expostos no mercado da “cidade santa”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Título: A cidade do Padre Cícero: trabalho e fé;</b> Autora: Maria de Lourdes Araújo; Tese de Doutorado, 2005; Instituição: Universidade Federal do Rio de Janeiro; Resumo: O Padre Cícero contribuiu para a formação e expansão da cidade do Juazeiro a partir de uma concepção de desenvolvimento pautada no trabalho e fé, modelando os espaços sagrados e econômicos de maneira articulada e indissociável. Das múltiplas vinculações entre o sagrado e o econômico emerge um conjunto de riquezas, contribuindo para transformar uma vila-santuário em uma cidade emergente, consolidando uma nova geografia na Região do Cariri e uma pulsante economia urbana.</div>
<div style="text-align: justify;">
A consolidação da economia de Juazeiro a partir da produção cultural de bens simbólicos é decorrente de três aspectos conjuntamente: a) concepção de desenvolvimento do Padre Cícero, a qual permite vinculações entre a imaterialidade e a materialidade; b) a construção de um espaço social de resistência: os devotos do Padre Cícero lutaram pelo direito de orar; e c) a emergência do indivíduo na cena cultural e na (re) valorização da fé, projetando os espaços sagrados em novos patamares de significado. Juazeiro, ‘Cidade Celeste’, ‘Cidade do Padre Cícero’, espaço sagrado, consolida a sua economia e assegura uma importante ocupação espacial, imaginando e (re) imaginando formas de apropriação do nome e da ‘imagem’ do ‘santo da casa’. De vila-santuário à cidade-oficina e às tentativas de reinvenção da cidade encontram-se presentes os aconselhamentos do Padre Cícero, pautados no trabalho e na fé.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Título: Formação do Professor de Arte do Ensino Público em Juazeiro do Norte: Reflexos no Ensino de Música;</b> Autora: Isaura Rute Gino de Azevedo; Dissertação de Mestrado, 2013; Instituição: Universidade Federal do Ceará; Resumo: A presente pesquisa teve como propósito compreender como a formação do professor de Arte interfere no ensino de Música das escolas de Nível Médio público em Juazeiro do Norte-CE. A importância dessa pesquisa justificou-se frente à emergência da obrigatoriedade do ensino do conteúdo de Música nas aulas de Arte, no âmbito da Educação Básica, em decorrência da Lei n. 11.769/08. Pretendeu-se realizar uma pesquisa com abordagem qualitativa na modalidade de estudo de caso com aportes etnográficos e autobiográficos, baseada em obras de autores renomados no assunto, tais como: André (2008), Viégas (2007), Bogdan e Biklen (1994), dentre outros. As observações, os questionários semiestruturados e os relatos ampliados serviram como instrumentos para a coleta de dados. As reflexões sobre os relatos dos professores tiveram aporte em Tardif (2008), que trata do saber docente e a formação profissional, e Rodrigues (2010) e Bueno (2006), por abordarem a narrativa de si como estratégia de formação. Para análise das práticas musicais do professor em sala de aula foram levados em consideração os pressupostos estabelecidos por Swanwick (2003a e 2003b) para a Educação Musical. Os resultados da pesquisa apontaram que, para professores sem habilitação superior em Música, a formação continuada através de cursos livres e estudos autodidatas, configuram-se como possibilidades de efetivar a presença da Música na Escola Básica.</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-large;">CIDADANIA JUAZEIRENSE</span></div>
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Quatro personalidades foram agraciadas com o título de Cidadão Juazeirense, em recentes atos do nosso Legislativo. Vejamos seus termos: Resolução N.º 907, de 07.06.2018: Art. 1.º - Fica concedido Título Honorífico de Cidadão Juazeirense ao Senhor FRANCISCO SANDOVAL BARRETO DE ALENCAR, pelos relevantes serviços prestados à nossa comunidade. Autoria: José Adauto Araújo Ramos; Coautoria: Paulo José de Macêdo; Subscrição: Rubens Darlan de Morais Lobo, José Barreto Couto Filho, José Tarso Magno Teixeira da Silva, Francisco Demontier Araújo Granjeiro, Antônio Vieira Neto, José David Araújo da Silva, Glêdson Lima Bezerra, José Nivaldo Cabral de Moura, Márcio André Lima de Menezes, Cícero Claudionor Lima Mota, Cícero José da Silva, Luciene Teles de Almeida, Jacqueline Ferreira Gouveia, Auricélia Bezerra, Rita de Cássia Monteiro Gomes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Obs.: Francisco Sandoval Barreto de Alencar é nascido em Barbalha, em 11.01.1970. É técnico em Enfermagem. Recentemente, pela Portaria Nº 0 3 1 0 / 2 0 1 8, foi designado para o cargo de provimento em comissão de Secretário Interino da Secretaria de Desenvolvimento Social e Trabalho – SEDEST, para exercer a função de ordenador de despesa do Fundo Municipal de Ações para a Infância e Adolescência, atribuindo-lhe as funções de superintender a arrecadação de tributos, guarda e aplicação da receita; observar e acompanhar a regularidade da execução orçamentária e extra orçamentária da receita; autorizar o pagamento de liquidação de Notas de Empenho; emitir portarias de concessão de suprimentos de fundos, ajuda de custos e diárias; reconhecer dívidas; autorizar, adjudicar e homologar demais atos pertinentes aos processos licitatórios; firmar contratos, acordos, ajustes, ordens de compras e serviços; observar a regularidade da execução orçamentária e extra orçamentária das despesas, acompanhando os repasses a quem de direito e os valores pertinentes às receitas de consignações</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Resolução N.º 908, de 07.06.2018: Art. 1.º - Fica concedido o Título Honorífico de Cidadão Juazeirense ao Senhor JOÃO CORREIA SARAIVA, pelos relevantes serviços prestados à nossa comunidade. Autoria: José Nivaldo Cabral de Moura; Coautoria: Paulo José de Macêdo e José Tarso Magno Teixeira da Silva; Subscrição: Rubens Darlan de Morais Lobo, José Barreto Couto Filho, Francisco Demontier Araújo Granjeiro, Antônio Vieira Neto, José David Araújo da Silva, Glêdson Lima Bezerra, Márcio André Lima de Menezes, Cícero Claudionor Lima Mota, José Adauto Araújo Ramos, Rubens Darlan de Morais Lobo, Jacqueline Ferreira Gouveia, Auricélia Bezerra, Rita de Cássia Monteiro Gomes, Luciene Teles de Almeida.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Obs.: Dr. João Correia Saraiva nasceu em Barbalha, no dia 19 de novembro. Filho de Vicente Batista Saraiva e Otília Furtado Correia Saraiva. Casou-se em 3 de julho de 1979 com a Dra. Ártemis Helena Luna Saraiva, ambos médicos oftalmologistas e proprietários de moderna Clínica de Olhos em Crato. O casal tem três filhos: Isabel Cristina, Ana Cláudia e João Filho (também são médicos). </div>
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Resolução N.º 909, de 21.06.2018: Art. 1.º - Fica concedido o Título Honorífico de Cidadão Juazeirense ao Ilustríssimo Senhor ARESKI DAMARA DE OMENA FREITAS JÚNIOR, pelos inestimáveis serviços prestados à comunidade juazeirense. Autoria: Damian Lima Calú; Coautoria: Francisco Demontier Araújo Granjeiro e Glêdson Lima Bezerra; Subscrição: Rubens Darlan de Morais Lobo, Márcio André Lima de Menezes, José Barreto Couto Filho, Paulo José de Macêdo, José Adauto Araújo Ramos, José Tarso Magno Teixeira da Silva, José Nivaldo Cabral de Moura, Cícero Claudionor Lima Mota, José David Araújo da Silva, Cícero José da Silva, Rosane Matos Macêdo, Rita de Cássia Monteiro Gomes, Jacqueline Ferreira Gouveia e Luciene Teles de Almeida. </div>
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Obs.: Areski Damara de Omena Freitas Júnior é alagoano, nascido em Maceió, em 09.03.1965, advogado, e prefeito da cidade de União dos Palmares, Alagoas.</div>
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Resolução N.º 910, de 21.06.2018: Art. 1.º - Fica concedido o Título Honorífico de Cidadão Juazeirense ao Ilustre Senhor RONILDO ALVES DE OLIVEIRA, pelos inestimáveis serviços prestados à nossa comunidade. Autoria: José Nivaldo Cabral de Moura; Coautoria: Francisco Demontier Araújo Granjeiro e Damian Lima Calú; Subscrição: Glêdson Lima Bezerra, Antônio Vieira Neto, Rubens Darlan de Morais Lobo, José Barreto Couto Filho, José Adauto Araújo Ramos, José Tarso Magno Teixeira da Silva, Paulo José de Macêdo, Domingos Sávio Morais Borges, Herbert de Morais Bezerra, Cícero Claudionor Lima Mota, Cícero José da Silva, Auricélia Bezerra, Rita de Cássia Monteiro Gomes, Jacqueline Ferreira Gouveia e Luciene Teles de Almeida.</div>
Daniel Walkerhttp://www.blogger.com/profile/13137424418058559442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7532211138655456682.post-10398875518741518092018-06-23T18:39:00.002-03:002018-06-25T09:22:24.820-03:00<b id="docs-internal-guid-fe767347-2e8d-4ce6-55fe-41c578e8649e" style="font-weight: normal;"><br /></b>
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<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "calibri"; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;"><img height="163" src="https://lh3.googleusercontent.com/rvZPIN_ofzxZ0vpry6WHrCKklJmTxmYllSqDBwl8kFTBObtAjRhFxiGmPBi4aDmu6qPu4lKCToE1LryMquRA4Wy-d7J_uAJ57UtWOgiPHbIwabKlpcXyHGqNR5nZKX6Xi_stkYYX3S8AQBXa7g" style="-webkit-transform: rotate(0.00rad); border: none; transform: rotate(0.00rad);" width="654" /></span></div>
<span style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b>JUANORTE: TRISTE FIM DE UMA TRINCHEIRA (VII)</b></span></span><br />
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Como a perda de qualquer registro que se torna histórico, um recorte de uma época de uma comunidade como a nossa representa, efetivamente uma grande perda. Assim encaro a destruição desses documentos de época, no relato da vida provinciana. Isso aconteceu com o JUANORTE que mereceu a colaboração de vários de nós, relatando sentimentos, fatos e circunstâncias aí pelo primeiro decênio desse novo século. Por isso mesmo, resolvi reapresentar as minhas colaborações naquele jornal que relevantes serviços prestou a Juazeiro do Norte. </div>
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<b>FELIZ AMBIENTE NOVO</b></div>
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Procurei durante toda esta semana um motivo a mais para exercitar o meu indisfarçável otimismo. Não que ele seja contagiante, senão comedido ao extremo para não me tornar, como até alguns podem pensar, no indesejável pessimista de plantão – um Assis Ferreira a mais na vida. Difícil tarefa. Parece que ao título permissivo de balanço de fim de ano, desfilam pelas páginas dos jornais, pelas ondas da radiofonia, nas imagens da tv e por esta web, os presságios menos oportunos para o nosso novo ano. Para fugir disto, talvez seja melhor dizer que o novo ano nos deve ensejar um necessário recolhimento para o nosso juízo implacável sobre o que nada presta, o que não convém, as pessoas que atrapalham, e tudo mais que vem na contra mão. Elegi a questão ambiental como alguma coisa que nos demanda maiores atenções, bem acima de certas circunstâncias, como esta que o ano terá copa do mundo, muita política, e todas as desavenças possíveis. Tudo isto irá acontecer, entre nós, num ambiente que não preparamos por todos estes anos. Enxergo, qual visionário, que não é possível esperar por mais nada, senão por nós mesmo. Antes que nos afoguemos no mar de lama dos esgotos da cidade e sejamos sufocados pelo lixo urbano que se avoluma pelas ruas, temos que reagir positivamente, fazendo cada um à maneira do que o bom senso recomenda, práticas indispensáveis para uma convivência saudável com o ambiente. Algumas constatações como estas já mencionadas saltam aos olhos. Talvez seja importante lhes falar da nossa imensa tolerância ao calor insuportável deste ambiente tão agredido. Antigamente nos preparávamos para resumir a vida em uma árvore, um filho e um livro. Como se vê, nesta ordem, ainda nem ultrapassamos a primeira meta. Cada um de nós é o agente deste horizonte. Não se pode transferir isto para o poder público. Inescrupuloso, freqüentemente, ele vai fazer proselitismo político em tarefa não simples a que cada cidadão deve se envolver, suficientemente. A prática é consagrada e eficiente. Isto reconstitui um microclima que permite a sensação confortável decorrente de uns poucos graus abaixo, com uma umidade equilibrada e menos secativa. Um segundo aspecto que necessita a nossa compreensão e esclarecimento diz respeito à geração de lixo que, neste instante, assume proporções assustadoras. Não é por acaso que é dos problemas mais sérios que enfrentamos atualmente. A questão administrativa é apenas uma ponta do embrulho. Por isto nossa postura deve ser o de esclarecimento, sobre tudo isto, especialmente com atitudes concretas na direção de uma coleta seletiva que minimizaria o impacto, até gerando resultados mais satisfatórios quanto a reciclagem, emprego e renda. Segmentos da sociedade, fora do Governo, são chamados a uma mediação, a começar com as crianças e jovens que tem um poder elevadíssimo de convencimento. Se em 2010 ainda não tivermos conseguido sensibilizar o prestador de serviço para a questão do saneamento básico da cidade, que precisa ser refeito, paciência – o sonho é tão grande, a vida é tão curta... Depois disto, e numa expectativa de que muitas coisas em contrário ainda possam ocorrer para nos impedir que tais gestos cidadãos vinguem, aí nos caberá, relembrando um colega de Seminário do Padre Cícero, o grande historiador Capistrano de Abreu: Restaure-se a moralidade e revoguem-se as disposições em contrário. A todos, em 2010, um feliz ambiente novo. </div>
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(JUANORTE, 03.01.2010)</div>
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<b>PRÁ LÁ DE BAGDÁ</b></div>
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A expressão veio para significar que só a distância importava: era muito longe. E ficou. Esta semana, a imprensa relevou a citação para dar uma nova conotação. Tratava-se de mencionar a eleição, sob diversos critérios, onde seria melhor viver, onde está uma real e ótima qualidade de vida. Na lista aparecem 221 cidades pelo mundo. Só das grandes cidades, Bagdá é a 221ª. Portanto, uma pior situação está para lá de Bagdá. E não há dúvida alguma que Juazeiro do Norte, tão miúda, tão frágil, tão indefesa, está para lá de Bagdá. Como justificativa, nem vale a pena dizer que São Paulo está na 117ª posição, depois de Rio de Janeiro, na 116ª; e Brasília, na 104ª. Os critérios para esta seleção foram a estabilidade política, a taxa de criminalidade, os serviços bancários, as liberdades individuais, os serviços de saúde, de educação, entretenimento, moradia e meio ambiente. Na semana em que isto é divulgado, só a título de referência, Juazeiro do Norte exibia um painel relevantemente eclético dos conflitos em cada um dos critérios mencionados. Eu ainda não tinha ouvido rádio e lido jornais, tanto como ultimamente. Até me habituei a sair pelas ruas, jornais debaixo do braço, e com os fones aos ouvidos, para não perder este ou aquele noticiário. Especialmente pela ordem social que está em cheque e nos causa mais temor. A instabilidade política da província leva a uma grande aglomeração na porta da antiga intendência. O que se faz ali? Alimenta-se o ódio, o rancor, a intolerância? A criminalidade assumiu posição tal que proliferaram programas de rádio e tv, e as páginas dos jornais se multiplicam. Não existe mais a página policial, restrita aos ladrões de galinha. Os bancos, praticando agiotagem oficial impõem juros escorchantes que beiram o surrealismo. As liberdades individuais são atentadas no dia-a-dia como coisa de animal que defende o território. O povo reclama dos péssimos atendimentos pelos serviços de saúde e os garotos que não vão para as escolas estão pelas ruas, multiplicando as crackolândias. Por isso, a banalização do entretenimento com a violência que invade as praças públicas, os estádios, os bares e espaços de convivência. Mas, se já é difícil viver, imagine-se não ter onde morar dignamente. Produzimos lixo e resíduos como se isto em nada afetasse nossa ambiente, jogamos na via pública os excrementos de nossa própria sobrevivência. Enfim, viver se tornou a coisa mais perigosa destes primeiros tempos, do que parecia um novo século. Construir a cidade que nos abrigue como povo civilizado é tarefa para mais que um mandato. O povo é o cliente, mas detesta o clientelismo. Não obstante este sentimento comum, insiste-se em manter velhas e perniciosas práticas de gestão pública. Uma ótima arma seria a transparência, real, das contas. O poder público está nos convocando para um orçamento participativo. Não é a primeira vez. Duas questões são fundamentais. Saibam todos que, aos que se dispuserem, a sociedade os louvará pela coragem de tentar produzir algo que ultrapasse os limites da ficção – um papel cheio de intenções e números pouco prováveis, pois para esta tarefa faltará, invariavelmente, a parte da vontade política centrada no governo central que, por vezes, na base aliada, se torna muito perverso, sem aviso. Como alguém que só tem quatro anos para resolver as misérias do mundo. </div>
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(JUANORTE, 30.05.2010)</div>
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<b>ROMEIROS SOLIDÁRIOS</b></div>
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A tragédia que está ocorrendo com muitos municípios de Alagoas e Pernambuco ensejou uma pronta resposta de toda a nação romeira, solidária aos seus irmãos. Em poucas oportunidades, na história sofrida deste Nordeste, vimos imagens tão chocantes. Emblematicamente, não podia deixar de acontecer uma reação tão pronta da comunidade, como a nossa. Juazeiro do Norte, nasceu e cresceu, e hoje é o que é graças ao devotamento e trabalho de todos estes nordestinos, especialmente destes dois estados que ainda hoje dão significado e a força maior de seu povo na relação com a terra do patriarca dos sertões. Felizmente, o nosso povo é generoso e tem sabido tomar uma postura de grande sensibilidade, ao socorro destes irmãos angustiados pela impiedosa reação da natureza. Logo, pelos caminhos dos velhos caminhões de romeiros, em demanda das zonas da mata de AL e PE, serão muitas toneladas de alimentos, roupas e medicamentos – imagens concretas de corações que nos recomendam com profunda identidade. Em ocasiões como esta, a tentação é muito grande para se saber o que poderia ter sido feito para mitigar os efeitos de uma tragédia como esta. É voz corrente de que não se pode minimizar a responsabilidade que cabe a cada um de nós e aos governos, especialmente, sobre os caminhos e descaminhos do uso e ocupação do solo. Nas situações mais diversas, mas prioritariamente, com a ocorrência de chuvas, as populações estabelecidas às margens dos rios são surpreendidas com grandes elevações de seus níveis – daí tanta angústia e sofrimento. A questão fundamental é a permissão que se dá para que esta ocupação ocorra, à margem dos códigos, contra estes códigos e aos aparatos da segurança que preconiza a defesa civil. No pós-tragédia, virão as providências, tantos anos adiadas, com o zoneamento da segurança, as proibições necessárias e tudo mais que parecem prevenir novas ocorrências. Na verdade, desta ilusão, nós e governos, continuaremos a alterar o curso das coisas, ao interesse menor da causa de cada um, preparando novo vexame diante de novas e traiçoeiras águas futuras. Recentemente, as recomendações do Pe. Cícero sobre a conservação da natureza voltaram a ser referidas, a ponto deste ter sido lembrado como um dos patronos do ambiente. Na essência, a tradição oral que recolheu tais recomendações, qual decálogo de boa convivência com a natureza, não teve uma preocupação restrita de sua aplicação ao campo e às matas. Como bem observa o prof. Daniel Walker, “...o homem urbano, mesmo aquele dotado de escolaridade apreciável e possuidor de sólida cultura, tem se mostrado indiferente à conscientização ecológica, comportando-se como um cruel depredador do seu ambiente, e personificando um péssimo exemplo de gerente e usuário da Natureza. Na verdade, ele fez tudo o que não devia: contaminou o ar, poluiu as águas, extinguiu espécies de seres vivos e empobreceu o solo, provocando, desta maneira, o surgimento de catástrofes que não pode evitar, de doenças que não pode curar, de alterações climáticas que não pode controlar, e, finalmente, pôs em risco sua própria sobrevivência. O homem urbano tornou seu planeta insuportável para se viver.” Na dura realidade destes momentos trágicos, gostaríamos de dizer a cada um dos que sofrem por este drama o quanto nós, romeiros de cá – somos solidários na sua dor, no seu infortúnio. E que meu padrinho nos proteja e guarde, nestas horas tão necessitadas. </div>
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(JUANORTE, 27.06.2010)</div>
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<b>A NACIONALIDADE DA COPA 2010</b></div>
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Quando, em raras vezes, tento escrever sobre futebol logo me ocorre a sensação de que trato de algo que não conheço. Que propriedade há, reconhecidamente, em alguém que não conseguiu, senão, chegar à condição de torcedor discreto, depois de medíocre passagem pelos campeonatos de futebol no campo dos Salesianos, nos anos 60 ? Sobre Copa do Mundo, então, o que dizer? Lembro que foi exatamente na de 58 que nasceu esta vibração de um menino que não chegara aos 9 anos de idade. Mas, pela Rua São José, a transmissão de rádio em velhos aparelhos a bateria de automóvel ou a audiência nos alto-falantes do velho CRP, retransmitindo, já inflamava esses nossos brios de nacionalidade pós 1950, na grande tragédia do Maracanã. Muito tempo depois eu pude compreender Nelson Rodrigues, ao cunhar a expressão “a pátria de chuteiras”. Foram muitas copas, para alegrias e tristezas, pois – afinal, nem sempre ganhamos. Mesmo assim, já chegamos ao penta. Nesta sul-africana de 2010, estou intrigado com a menção freqüente de que atletas que defendem a sua nacionalidade, em verdade, não estão no futebol do pais. Dirão, que bobagem, essa. Vivemos a globalização, e no esporte, especialmente, também não há mais fronteira e domínios. Só muito dinheiro. Pouco convencido, vou me lembrando que naquele 1958, o selecionado brasileiro, dirigido por Vicente Ítalo Feola (nascido em São Paulo), era composto pelos titulares: Gilmar, Djalma Santos e Bellini, Nilton Santos, Orlando, e Zito, Garrincha, Didi, Vavá, Pelé e Zagalo. A garotada não se cansava de repetir, decorado, esta formação que se consagrou, segundo penso, na mais famosa da série Jules Rimet. E, freqüentemente, sabíamos quem era do Vasco, do Flamengo, e de outros times dos campeonatos regionais. Hoje é uma dificuldade. Só mesmo sendo do ramo. Vejam só alguns dados que recolho da página oficial da Fifa. O nosso Brasil, dos seus 23 inscritos, só tem mesmo 3 (Robinho- do Santos, Gilberto Melo – do Cruzeiro e Kleberson, do Flamengo). Quando a Copa se iniciou, dos seus 736 jogadores inscritos, apenas 296 (40,2%) vinham jogando em clubes dos seus paises, cerca de 533 (72,4%) estavam na Europa, e o Brasil só tinha o privilégio sobre 3 (0,4%). Observo que apenas Itália, Inglaterra e Alemanha levaram exclusivamente jogadores dos clubes nacionais. Não é difícil, pois, assegurar com muitos outros dados que estão se confirmando, como a evolução destes números, com a formação do grupo ainda mais restrito - das quartas, que a Copa do Mundo deixou de ter aquele charme especial da seleção dos seus melhores quadros, nos clubes de futebol dos próprios países participantes. Tornou-se um negócio muito maior, muito atraente financeiramente para grandes clubes, cujos torcedores pagam fortunas aos seus atletas. E, principalmente, converteu-se, não numa competição que guardasse este espírito, aliando tradição e modernidade, mas um torneio de clubes internacionais, especialmente europeus, cuja nacionalidade apresentada em bandeiras multicoloridas é, verdadeiramente, uma falácia. A Copa do Mundo, seguramente, vai continuar sendo este grande torneio de clubes europeus que, para não ficar muito feio, vai continua se permitindo convidar “outros clubes” dos demais quatro continentes. Nas oitavas já saiu Oceania, depois o que restou dos próprios donos da casa, a África do Sul. Ora, direis, muito natural, é a competição. Afinal não serão classificados pela nacionalidade, mas pela competência em jogar futebol. E é exatamente este o espetáculo que pagamos para ver. Quanto aos técnicos, também já não surpreende que apenas vinte deles (62,5%) tenham a sua própria nacionalidade comprometida com o selecionado que dirigem. Sobre as notas tristes do juizado, nem é bom falar. A Fifa cuidará, por certo. Tenho fé que esta vaca não vai direto para o brejo. </div>
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(JUANORTE, 04.07.2010)</div>
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<b>A CIDADE QUE QUEREMOS</b></div>
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A experiência recente de ter voltado a residir em Juazeiro do Norte, por sete meses, me trouxe uma melhor percepção de que vive-se aí com um sentimento magoado de que esta não é a cidade que queremos, nem para nós, nem para os que geramos, e muito menos para os que não nos conhecerão em vida. Não é que se deseje abrir espaço para um monólogo em torno das utopias, e se pretenda apresentar desculpas infundadas pela omissão que se perpetra. A discussão em torno das questões urbanas de Juazeiro do Norte tem sido criminosamente adiadas, sob um manto perverso e falacioso de que estamos sempre fazendo alguma coisa – assim tem dito as administrações públicas. Na arqueologia dos seus espaços, jazem resíduos de uma civilização que foi, gradativamente, sepultando o Juazeiro de uma luta entre a tradição e a modernidade. Isto encerra a sepultura comum de empenhos mal formulados e pouco resolvidos. Juazeiro do Norte padece nos nossos dias de graves problemas urbanos porque tem tardado soluções de grande envergadura, como já se recomenda pelo peso e papel que a urbe encerra. Recentemente, Daniel Walker abordou aqui a questão do esvaziamento do centro da cidade. Sua ótica ficou bem ponderada por um certo saudosismo, naturalmente preso aos condicionantes da época em que se vivia, diria, romanticamente, sem as grandes tribulações do agora. Sou forçado a divergir do seu posicionamento, especialmente porque me parece claro que se alguma coisa necessita ser feito urgentemente, começa pela descentralização dos equipamentos e serviços da cidade, o que representaria, inequivocamente, num certo esvaziamento do centro tradicional e histórico. Não custa nada relembrar que, numa visão profética, o patriarca firmara ainda em 1925 a idéia de um novo centro que, até hoje, não se viabilizou com planejamento. O centro da visão tradicional dos urbanistas, em se tratando de cidades com forte tonalidade histórica de sua origem, é hoje espaço de visitação turística, de ocorrências religiosas, de manifestações populares, de preservação da memória, de algumas áreas de moradias, de alguns serviços públicos, etc. Aí se reconhece pequena vocação para as demandas de negócios e serviços ao cidadão, no seu dia-a-dia. Exatamente porque melhor é facilitar a vida do povo, que paga a conta, levando mais para junto de si o que ele necessita. As cidade se “shoppinizaram”, a ocupação do solo gerou novos bairros, a urbanização cresce aos limites do município, o problemas se multiplicaram e o caos urbano está plantado. Povo, técnicos e administração necessita ter um entendimento urgente. É preciso sentar para discutir esta pauta. Uma atitude já foi tomada. Como parte dos eventos preconizados no Centenário de Juazeiro, e dentro de uma pauta aceita pela UFC-Cariri, trata-se agora de formalizar uma programação para um grande seminário que tomaria quatro dias para discutir o futuro da cidade centenária, sem esquecer a larga repercussão que o seu próprio desenvolvimento tem com relação ao seu papel como centro urbano hegemônico na Região Metropolitana do Cariri. Dentre os assuntos que poderão merecer destaque neste encontro, não nos livraremos de avaliar o impacto da globalização sobre nós, como analisamos a nossa condição entre uma economia baseada na indústria versus uma economia baseada nos serviços, e quais os novos papéis que devem e podem ser assumidos pelos diversos níveis de governo (município, estado, país), sem deixar de lado a experiência de quem já fez positivamente alguma coisa para nos permitir reinventar com sucesso o futuro desta grande cidade. </div>
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(JUANORTE, 04.07.2010)</div>
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<b>PESQUISA E INOVAÇÃO</b></div>
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“O Brasil produz pouca inovação tecnológica e perde mercado” é a reclamação que vez por outra encontro nos jornais. Há mais de 16 anos estamos estagnados no registro de patentes na Organização Mundial de Propriedade Intelectual. Ou seja, 0,06% do resto do mundo, nos deixando em 24º. Lugar. É a contramão do crescimento econômico de 7% ao ano. Citam-se, pelo menos, três razões: o país ainda está longe das fronteiras do conhecimento; a pesquisa ainda não é parte da estratégia empresarial brasileira; e o país não tem metas ambiciosas para a área. Mas, por conta de algumas ilhas de excelência, o país já é um participe recente deste time de inovadores. Especialmente na área de fármacos. Numa destas ilhas, a Universidade de Campinas (Unicamp), a própria imprensa descobriu dois jovens juazeirenses que estão trabalhando em fronteira de ciência para produção e aplicação de ácido hialurônico (AH) em novos usos estéticos e outras áreas médicas. São eles: André de Casimiro Macedo, Engenheiro Químico (UFC), Doutorando em Desenvolvimento de Processos Biotecnológicos, na Faculdade de Engenharia Química; e Eugênio Santana de Figueirêdo, Médico (UFRN), Doutorando em Oftalmologia, na Faculdade de Ciências Medicas. André está concluindo sua tese, relatando o desenvolvimento da produção desta substância por via fermentativa, utilizando microrganismos de elevado desempenho. Para tanto, ele usa como matéria prima o suco de caju, um elo forte com a sua própria cultura de cearense, resgatando um recurso que se refina com destino de elevada nobreza. Eugênio é especialista em retina pela Unicamp, e trabalha com pesquisas em genética aplicada à Oftalmologia, no Centro de Biologia Molecular e Engenharia Genética (CBMEG) em parceria com a Faculdade de Ciências Médicas (FCM/Unicamp). Em seu trabalho de doutoramento, tem estudado a catarata congênita, que é a principal causa de cegueira reversível na infância, com prevalência de um a cinco casos por 10.000 nascidos vivos. O trabalho desenvolvido no CBMEG e no serviço ambulatorial de catarata congênita do Hospital das Clínicas (HC/FCM), tem por objetivo fundamental determinar as alterações estruturais de alguns genes em pacientes com catarata congênita bilateral, formas nuclear e lamelar. Em paralelo às suas pesquisas e estudos em catarata congênita, Eugênio vem se dedicando a pesquisas básicas na aplicação do AH em oftalmologia, com ênfase às suas aplicações cirúrgicas. Ele vem sendo testado em casos de olho seco, como lubrificante, e na plástica ocular, para preenchimento de espaços, pois pode ser usado para tratar retração de pálpebras. Recentemente publicou “Aplicações oftalmológicas do ácido hialurônico” (Arq. Bras. Oftalmol., 73(1), São Paulo, Jan./Feb. 2010). O AH é uma substância presente naturalmente nos tecidos conjuntivos do organismo, como pele, tendões, olhos e líquido sinovial (que banha as articulações), preenchendo espaços entre as células. Ali é responsável pela sustentação e manutenção. Sempre em pequeníssimas doses, o produto está ganhando terreno na correção do ângulo da mandíbula, na região malar (logo abaixo dos olhos) e nas laterais do rosto, como moldura. Também pode ser usado para corrigir o dorso do nariz. Mas não só a medicina estética vem tirando proveito do ácido. A ortopedia, que lança mão dele no tratamento da artrose, está investigando se o seu uso é capaz de regenerar a cartilagem das articulações. </div>
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(JUANORTE, 18.07.2010)</div>
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<b>GENTE CENTENÁRIA</b></div>
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Juazeiro entrou no seu ano centenário. Quando me lembro disto, me lembro também de tantos convidados que não estarão presentes para que os abracemos. Ora, me lembrem de Pe. Cícero, de Zé Marrocos, de Floro, de Alencar Peixoto, de Pelúsio, do beato Zé Lourenço, da Maria de Araújo, de dona Mocinha, de Pe. Macedinho, de Dr. Juvêncio, de Pe. Climério, de Pe. Azarias, de Dr. Mozart, de Dr. Dinis, de Dr. Edward, de Amália Xavier, de Maria Gonçalves, de Nair Silva, de Lauro Pereira, de Mascote, de Darim, de Odílio Figueiredo, de Gregório Calou, de Ney, de Hamilton, de Dona Guidinha, de Dade, de Otacílio Leandro, de Edgar Coelho, do Cel. Pereirinha, do Ananias Eleutério, do Elvídio Landim, de Letícia Amaral, de Irmã Alicantina, de Coelho Alves, de Possidônio Bem, de Mário Malzone, de Hildegardo Belém, do Pe. Jésu, de Estelita Silva, de Mestre Noza, de Dr. Perboyre, de Paizim Sabiá, de Sulino Duda, de Generosa Alencar, de Pe. Coutinho, de Tarcila Cruz, de Dr. Belém, de Zé Néri, de Heloisa Coelho, de Elias Rodrigues, de Zuleide Belém, de Irapuan Pimentel, de Mirian Cruz, de Sousa Menezes, de Zé Xandu, de Zé Geraldo, de Zé Monteiro, de Antonio Pita, de Felipe Néri, de Ângelo de Almeida, de Zé Bezerra, de Sebastião Teixeira, de Almino Loiola, de Dirceu Inácio, de Cel. Nery, de Zé de Matos, de Antonio Patu, de Propércio Nogueira, de Wilson Campos, de Mons. Lima, de Valdemar Barros, de Otacílio Almeida, de Currusco, de Celestino, de Aderson Borges, de Ferrer Almeida, de Zé Brasileiro, de Zé Machado, de Valdo Figueiredo, de Damiãozinho, de Orlando Bezerra, de Antonio Pinheiro, de Pe. Silvino, de Albis Sobreira, de Zé Figueiredo, de Genário Oliveira, de Lulu Pereira, de Zé Pedro, de Mestre Galdino, de Zequinha das bolsas, de Chico Trela, de Nino, do Vanja, do Príncipe Ribamar, do Faísca, de João Remexe Buxo, de Nena, de Tetê, de Alemão, de Beato, do 51, do Paixão, do Alcântara, de Zé Dias, do Toinho de Minu, de Pimpim, de Geso Almeida, de Fabião, de Manoel Germano, de Zé Viana, de Zé Xavier, de Antonio Calábria, de Afonso de Melo, de Harry Sabiá, de Tobias Ribeiro, de Mestre Chico, de Raimundo Gomes de Figueiredo, de Milton Sobreira, de Aurino Mendonça, de dona Santinha, de Zé Magalhães, do Yony Rodrigues, do Valdery Marques, do Dr. Hercílio, de Leandro Bezerra, de Luciano de Melo, de dona Maria Amélia, de Alencar, de Antonio do Café, de Zé do Sul, de Amália do Doce, de dona Naninha, de Senhorzinho e todos os amigos dos bancos da praça, de Piaba, de Tibério, do Cizinho, de dona Rosa, de Luiz Coimbra, de Né Cansanção, de Guimarães, de Firmino Teixeira, de Dalva Mendonça, de seu Deca, de Donata, de Preciosa, de Rafael Xavier, de Rochinha, do Gumercindo, do cabo Dídio, do Cabo Vieira, de seu Cândido Correia, de Doroteu Sobreira, de dona Doralice e de seu Luiz Casimiro... e de tantos que continuaremos lembrando, sempre, apesar da ilusão de que seria bom que estivessem aqui. O Juazeiro desse povo era outro.</div>
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(JUANORTE, 25.07.2010)</div>
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<b>CINEMAS DO JUAZEIRO</b></div>
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Cresce no país o número de novas salas de cinema, com a inauguração ou ampliação de shopping centers. Há casos de 18 salas em um único endereço na Barra (RJ). Nesse bairro há 38 salas em apenas 4 endereços. No Rio a situação vem melhorando com 153 salas, das 178 de 2008. Serão reabertas 16, das 25 que foram perdidas neste período. No Brasil, entre 1971 e 1975, o número de salas passou de 2.154 para 3.276, devido ao início das operações de shoppings e a chegada de grupos estrangeiros para o negócio. Até 1995 este número foi caindo, até atingir um mínimo de 1.033, ocasionado por diversos fatores, dentre os quais uma maior preferência pelas salas melhor equipadas nos shoppings, estacionamento, praticidade, segurança, em detrimento da má qualidade dos cines de ruas que foram fechando, a ociosidade de grandes salas, o efeito do cinema pornô, etc. Os aparelhos de vídeo e a popularidade das vídeo-locadoras influíram consideravelmente. Compra-se hoje uma copia legal por R$12, menos que se paga por gasolina, estacionamento, ingresso, pipoca, etc. Essa conjuntura nacional, se o Rio é um bom espelho, me remete a Juazeiro do Norte, para considerar a involução de nossa cena, para daí enxergar alguma coisa que nos anime. E veio o que se esperava: o anúncio da ampliação das salas para a cidade centenária. Minhas lembranças para os últimos 55 anos remontam às sessões vespertinas, dominicais, do Avenida, na praça, a quarta sala, instalada em 1942. Antes dele, a primeira seria em 1916, na Rua Nova. Em março de 1921 veio o Iracema, de Pelúsio Macedo, na Rua Pe. Cícero. Benjamim Abraão utilizou esta sala, entre 1925 e 1935, para projetar os seus documentários sobre Juazeiro e Pe. Cícero. Completo a cronologia. Em 29.06.1935 Antonio e Olimpio Vieira de Almeida, Manoel Soares Couto e Antonio Pita fundam o Cine Teatro Roulien. Em 07.05.1936, as empresas Almeida & Cia. Ltda. e Lourenço Pontes & Cia. Ltda. passam a explorar os Cines Iracema e Roulien. O Iracema saíra das mãos de Pelúsio e ainda funcionaria mais alguns anos. Quanto ao Roulien, a empresa Almeida & Cia. Ltda., em 22.05.1946, agora integrada por Antonio e Olimpio Vieira de Almeida, Antonio Pita e Edmundo Morais. Ela inaugurará, em 07.09.1947, o maior, até então, de todos os cinemas de Juazeiro – o Cine Eldorado, na Rua Santa Luzia, com 800 lugares. Quando nasci em 1949, somente havia dois cinemas: o Roulien e o Eldorado. O Cine Teatro Roulien tinha 500 poltronas e seria fechado em 1958. Ainda sobre velhos cinemas, há a menção para os Cines Operário, Guri e Luz. O primeiro funcionaria a partir de Agosto de 1949, e o segundo em Junho de 1950, na rua São João, perto do Bar de Lêra. O terceiro, o Luz, ficava próximo aos Franciscanos. O Cine Capitólio, a oitava casa de exibição, dos irmãos Almeida, funcionaria na Rua Santa Luzia, 321, a partir de 1957. Finalmente, veio a fase do Plaza, inicialmente de Luiz Dantas e, depois, de Expedito Costa que se tornaria o herdeiro de toda esta tradição, centralizando na Rua Delmiro Gouveia o espólio das salas Capitólio e Eldorado, agora ampliado para 1.200 lugares, um dos maiores do Brasil. Juazeiro do Norte já chegou a ter 1.200 poltronas para uma população de 60 mil habitantes (1/50). Nos próximos meses, este número chegará a 1 para 250. Restará, como tento de honra, reinaugurar o Eldorado com Cine e Teatro, antes que vire estacionamento para este centro falido de Juazeiro do Norte.</div>
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(JUANORTE, 01.08.2010)</div>
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<b>QUALIDADE NO RÁDIO</b></div>
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Com a transmissão de nossas emissoras pela rede mundial de computadores, venho diariamente tentando ouvir, especialmente seus noticiários. Por uma questão de gosto pessoal, sou exigente. E por azar, freqüentemente me encontro com o que há entre o ruim e o péssimo. Há exceções. Estas eu admiro e me fazem bem. O que fazer, nesta hora da busca de uma notícia mais fresca ? Nestas horas, talvez até por saudosismo, vou me lembrando de muitos profissionais que conheci, ou simplesmente ouvi no rádio. Escreviam, produziam, tinham dicção irrepreensível, falavam corretamente a sua própria língua, suas expressões não eram banais e não envelheceram, senão, merecedores de uma admiração que vinha na reciprocidade a este valor profissional que cada um carregava em si. Como lamento que o rádio, literalmente engolido pela Internet de hoje, está falindo em concessões perniciosas, com uma qualidade sofrível, e tendo tudo para superar-se diante do tempo real que lhe favorece. Historicamente, é a nossa empatia, o amor à primeira vista, já exposto magistralmente por Woody Allen, no A Era do Rádio, que vai se perdendo pela falta de competência. O improviso deixa a falsa impressão de um veículo ágil, agressivo e aparentemente único. Até se ouve dizer que o jornal não tem voz; sua voz é o rádio quem confere. Vejam, só. Quando o rádio esbraveja sobre a miséria do dia-a-dia, especialmente na praga dos programas policiais, ele até comove, para embutir a própria fraqueza e o temor a uma estrutura viciada que alimenta a crescente violência urbana. No rádio destes tempos se respira algo falacioso como o hi-tech desta instantaneidade que parece substituir o talento. Mas, é engano. O rádio não se civilizou o suficiente para dispensar a produção, a redação, o profissionalismo que se tenta mascarar por provisionamento interiorano, circunstancial e vitalício, na ausência de academia, substituída por cursinhos de reciclagem de fim de semana, cortesia da corporação sindicalista. Os valores continuam sendo reclamados por nossas aspirações, como ouvintes. Nós o queremos melhor, na opinião e na música, no texto e na voz, na técnica e no artesanato deste fazer radiofônico. Há pouco li sobre a história da Radio Nacional, e aí dados do papel inovador do nosso Lourival de Melo Marques, incansável, a ponto de ter deixado um verdadeiro monumento que contribui para o resgate da memória de páginas tão douradas. Lourival Marques não foi o único valor que saído de uma radiofonia interiorana impressionou e justificou a missão do rádio. Mas se tudo é o espelho desta sociedade, e o rádio não é exceção, o que pensar dos veículos que assumem esta pretensa formação de opinião, como instrumento medíocre do político sem escrúpulos, de um mercado de ilusão consumista, de atrativos de seitas e credos religiosos e dos modismos que não acrescentam nada, ética ou moralmente aos que o sustentam? É necessário pensar a importância do compromisso social deste veículo. Isso nos cabe. Deixar que a iniciativa se perca na encenação do próprio serviço é reduzir a importância do ouvinte como agente desta regulação e do disciplinamento de que tanto o rádio carece. Felizmente, nós temos esta habilidade mínima de saber o que presta ou o que não presta. E devemos fechar o rádio quando ele não presta. Ou ele nos serve, ou não serve para nada. </div>
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(JUANORTE, 08.08.2010)</div>
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<b>PATRIMÔNIO</b></div>
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Em muitos anos de convivência com preocupações, discussões e planos em torno das questões sobre preservação do patrimônio histórico de Juazeiro do Norte, digo-lhes, infelicitado, os resultados são decepcionantes. Nunca, e jamais, bastará o posicionamento e o sonho de uns poucos, diante da maré altamente negativa e obstaculante que vem da Igreja, do poder público, da iniciativa privada e do próprio povo que, em certos aspectos – até, e principalmente, pela ignorância, não aceita a intervenção e pouco faz para preservar valores de sua cultura, de sua história. Quero crer que esteja sendo realista e duro, como convém nestas horas. A idade, a maturação e, felizmente, o bom estado de minhas faculdades, parece-me, garantem a autoridade. Disto testemunharia, principalmente, a minha participação pessoal, pela deferência com que alguns me introduziram em momentos de interlocução, para assistir a sandice entronizada do alto da posse deste dito patrimônio. Algumas vezes me indagaram: o que você pensa que é e sabe? Nada, a rigor, nada. Apenas, desconfio de muita coisa. Como cidadão, honrava a escolha, a estima, a possibilidade de em qualquer fórum estabelecer um diálogo, não com minhas razões, mas com aquelas das quais afloram os argumentos, as necessidades imperiosas de fazer o que tem que ser feito, para não continuar lamentando o desastre. No Juazeiro destes dias fala-se da necessidade, sim – necessidade, de se intervir na Colina do Horto, com respeito à estátua do Pe. Cícero, para solucionar o problema de restauração do monumento deteriorado. Infelizmente, a causa é mais uma questão de aspecto legal do que, propriamente o de preservação de um monumento histórico. Penso que o que ali está não carece de refinamento para se rotular de elevado valor histórico, artístico e arquitetônico. Não é o caso. Apenas um grande emblema, o ícone da cidade amada. Falamos de um Juazeiro de mais de 180 anos e agora se vem referir a patrimônio histórico como a questão localizada, e menor, da estátua que se resolve entre cimento, esmalte e juízo. Esquece-se, portanto, o resto. É a coisa legal, de quem apenas espera o dinheiro para consertar os buracos, sem gastar o que se apura e se recusa a atender ao aspecto legítimo de um tombamento. Aí, sim, é intervenção, pois não poderão, mesmo, fazer nada sem a consulta ao governo, do qual cada um desconfia como pode. Mas, é muito justo. Afinal, me indagariam: porque esta “afuleimação”. É a regra que ainda não foi contestada judicialmente, nem pelo Parlamento, nem pelo judiciário. “E, vós amais o que é fácil? (...) E tendes regras, e tratados, e filósofos e sábios.” Neste pano de fundo, onde se trava a batalha inglória - sumiram, foram minimizadas outras coisas pendentes. Outras apareceram, de repente, como a que se perpetrou na calada da noite com a velha casa paroquial da Basílica Menor do Santuário de Nossa Senhora das Dores, cuja fachada, de uma das casas mais antigas do lugar (a outrora residência da família de Rosinha Esmeraldo), foi alterada para transformá-la, sem suporte qualquer de uma inteligência museal, num galpão, demolidas todas as paredes do seu interior, que se anuncia como futuro Memorial Mons. Murilo. Se é verdade o que sempre pensamos, quanto vexame se assistiria acontecer ao amigo que não consegue repousar em paz em seu jazigo, não bastassem tantas orações nossas. Mais cedo do que nunca, ainda se confirmou: “...muita História, pouca Geografia, pouca memória, pouco juízo...” Não há como se perdoar, a quem quer que seja, por tão leviano atentado. </div>
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(JUANORTE, 15.08.2010)</div>
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<b>A SEMANA NA HISTÓRIA DE JUAZEIRO (VI)</b><br /><div style="text-align: justify;">
Estamos continuando a publicação de efemérides da história de Juazeiro do Norte, agora em sua segunda edição, referente aos dias 24 a 30 de junho.</div>
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<b>24 de Junho de 1967</b>: Anunciou-se nesse dia a instalação da filial de Juazeiro do Norte da Caixa Econômica Federal. O prefeito Mauro Sampaio recebeu questionário para ser respondido sobre alguns itens de significação para a CEF com respeito à localização física da agência. Na época, atuava como mediadores o então presidente da Assembléia Legislativa do Estado, deputado Adauto Bezerra, bem como o vereador local, Francisco Rocha da Silva.</div>
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<b>25 de Junho de 1917:</b> D. Quintino escreve ao Pe. Cícero, exigindo que o mesmo entregue ao Vigário de Freguesia os panos ensanguinhados e outros e outros objetos conforme a Suprema Congregação do Santo Ofício ordenou em abril de 1894. Refere-se ao fato dos referidos panos terem sido roubados da Matriz do Crato e terem sido encontrados em agosto de 1910 em Casa do Professor José Marrocos após seu falecimento. Diz ainda que o Pe. Cícero tem ciência onde os mesmos estão. Acrescenta na mesma carta: “Nós, por cumprimento do dever, determinamos que, logo que esta receber, entregue, ou mande entregar, ditos panos e objetos, todos ao Revdo. Vigário dessa Freguesia que no-los remeterá com reserva a fim de que seja da execussão completa ao Venerado Decreto do Santo Oficio.” Referiu-se ainda ao fato de o Pe. Cícero haver afirmado que ignorava o paradeiro desses panos e objetos e nem tinha recebido de ninguém aviso a respeito deles; pedia que informasse em que tempo recebeu. Citou ainda outros fatos em tom de censura, atribuindo ao Pe. Cícero e acrescentou que; “estranhando e lastimando o seu modo de proceder, não poderemos deixar de reprovar e proibir todas essas cousas, como Reprovamos e Proibimos como contrárias aos Decretos do Santo Ofício.”</div>
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<b>26 de Junho de 1917:</b> Conforme Irineu Pinheiro, no seu apreciado Efemérides do Cariri: o Pe. Cícero respondeu a D. Quintino nesta data, nos seguintes termos: “Exmo. Revmo. Sr. D. Quintino Rodrigues de Oliveira e Silva, Venerado Bispo do Crato. Em obediência às ordens contidas de 25 do corrente mês, a mim dirigida por V. Excia. Revma., tenho a honra de “informar o seguinte: 1°) Conforme V. Excia. disse quando aqui esteve em Visita Pastoral, com a mesma sinceridade afirmo absolutamente não sei “do paradeiro dos panos ensanguentados e outros objetos que a Suprema Congregação do Santo Ofício condenou em abril de 1894 Realmente constou-me que tinham desaparecido da Igreja-Matriz dessa cidade e que o falecido José Marrocos os tinha em seu Poder; mas apesar da nossa íntima amizade, afirmo sinceramente a V. Excia. Revma. dele nunca procurei saber se os possuía nem se era verdadeiro o boato que circulava a respeito. Após seu falecimento, constou-me ainda que as autoridades policiais e judiciárias dessa localidade, dos referidos panos se apossaram e o enviaram para Fortaleza a fim de serem entregues ao então Bispo D. Joaquim. Esta é a verdade única. Entretanto, se foram cair em outras mãos e, durante os meus dias de vida. Chegarem ao meu poder, V. Excia. Revma. ficar certo de que, com muita satisfação, cumprirei as determinações da Suprema Congregação do Santo Ofício. Ora, reiterados por V. Excia. Revma. 2°) Peço permissão a V. Excia. Revma. para afirmar que absolutamente não tenho fomentado, como nunca fomentei, as “Romarias” ou “Visitas” a este lugar, nem recebo os romeiros e visitantes com atenção proibidas pelos poderes competentes, nem com cerimonial de benção a modo episcopal. Efetivamente, força é confessar, tenho benzido objetos de piedade, como sejam, registro, imagens, rosários, medalhas, mas nunca retratos meus e assim mesmo sem ritual, simplesmente com o Sinal da Cruz. Garanto a V. Excia. Revma. que sempre me opus e protestei contra essa exploração de comerciantes de Fortaleza e Recife, fazendo cunhartais medalhas, e posso até invocar o testemunho do Padre Jerônimo, residente na capital a quem por carta em 1914, em resposta a que me dirigiu sobre o assunto, autorizei a protestar, em meu nome contra semelhante exploração que sempre repeli. Aqui mesmo, quando V. Excia. Revma. esteve em Visita Pastoral, concorri com a melhor boa vontade para a apreensão das que existiam expostas à venda e em poder das pessoas que as possuiam. E assim me tenho mantido e continuarei, esforçando-me para apreender as que chegarem ao meu conhecimento. Quanto à vinda de “romeiros” aqui, mas que os recebo como simples amigos, despensando-lhes “tão somente atenções de cordialidade, V. Excia., inteligente como é, e de espírito superior, como tem a felicidade de possuir, muito bem e melhor do que eu poderá compreender a impossibilidade de evitar. São fatos que só podem ser evitados ou mesmo desaparecer pela ação lenta do tempo. V. Excia. Revma. não ignora o que é sistematização do povo na prática de um ato qualquer. De modo que o que eu desejo é que V. Excia. Revma. se convença por ser verdade inconteste, que tão somente tenho benzido os citados objetos de piedade pela forma que declarei. E aproveito o ensejo para, com todo o respeito, pedir a V. Excia. Revma., se possível a faculdade de benzê-los. 3°) É inverídica a informação prestada a V. Excia. de que eu tenha batizado um menino de sete anos, de Picos, cidade do Piauí. Em um dos meses passados, me foram apresentados duas crianças dos sertões do Piauí, cujos pais, alegando os mesmos terem adoecido em caminho, pediram-me que os batizasse, mas em obediência às ordens estabelecidas, ponderei-lhes ser completamente impossível atender. Sendo ambos receitados pelo Dr. Floro e este declarado não ser difícil uma recaída e neste caso até a mesma morte, em caminho, aconselhei que fosse entender-se com V. Excia. a fim de ver se era possível aí no Crato, fornecendo-lhes até algum dinheiro para as espórtulas, pelo fato de serem pobres. E certo de assim o fazerem, seguiram viagem, não sabendo mais do resultado. Dias depois, aqui chegou outra criança do Piauí, limites com o Maranhão, também acometida de impaludismo e porque estava em estado grave, apesar das condições de melhora aparentemente reveladas, querendo os pais que eu o batizasse, mandei que se dirigissem ao Revmo. Vigário desta Paróquia. Este, porém supondo que não havia gravidade, cumprindo seu dever não quis batizá-la. No dia seguinte, sendo a mesma criança vítima de novo acesso, apresentando convulsões muito acentuadas, parecendo estar morrendo, e não se achando presente o Vigário que suponho tinha ido fazer uma confissão, para não morrer pagã, batizei-a. E fiz mais: Escrevi ao vigário da Paróquia de residência da criança, tudo explicando. Eis os fatos em toda a sua plenitude. 4°) Quanto ao que se refere às enfermas, ocorreu o seguinte: informado de que uma mulher, no ato da confissão da honra da morte obstinara-se a não entregar ao Revdo. Vigário uma das medalhas com meu retrato, e ele, cumprindo seu dever, conforme às ordens recebidas, não querendo absolvê-la, ordenei, por um recado que a enferma entregasse a medalha para poder ser absolvida. Quando se supunha estar tudo acabado, alta noite, chegou a enferma em uma rede à nossa casa, já nos últimos momentos de vida em vista do estado da enferma e da hora adiantada, tomei a medalha e absolvi-a, morrendo, logo após, em caminho para casa. Constando-me que uma outra mulher incidira na mesma falta, e por isso mesmo corria o risco de morrer, sem absolvição, dirigi-me à sua residência para conseguir apreender a medalha e poder ela receber os últimos recursos espirituais e lá chegando encontrei-a já sem fala, exalando o último suspiro. Reprovei o ato, aconselhando energicamente os presentes que assim não procedessem e, unicamente por sentimento de caridade cristã, na hora extrema da criatura, absolvi-a. Vê portanto V. Excia. Revma. que foram dois casos somente e em ambas procedi com regularidade, pois não foram com o fim de violar as ordens dos meus superiores hierárquicos e muito menos para aprovar o procedimento de enfermos recalcitrantes, e reprovar o do Revdo. Pároco que cumpria, estou certo, seu dever. Hoje mesmo apreendi uma medalha em poder de um noivo que se recusara a entregá-la no ato da confissão para casar. Concluindo, tenho a declarar que ainda não pus em dúvida a benevolência de V. Excia. Revma., para comigo e confio que V. Excia. Revdma., pela segura reflexão que possui, não prestará atenção a todas as informações que contra mim foram dadas, continuando completamente restabelecida a paz e a ordem entre todos os espíritos desta Paróquia, onde é verdade, tenho toda a história do meu ministério Sacerdotal e que tem a honra de fazer parte da Diocese que V. Excia. Revma. com muita elevação, dirige, fazendo jus a estima, a consideração e ao respeito de todos nós. Queria V. Excia. Revma. aceitar os protestos de sincera consideração do humilde servo em Jesus Cristo. Ass. Pe. Cícero Romão Batista</div>
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<b>27 de Junho de 1915:</b> O Pe. Cícero telegrafa ao Coronel Benjamim Barroso. Presidente Estado, em Fortaleza nos seguintes termos: Ciente informações dadas V. Excia. ter Juazeiro interferido deposição chefe Raimundo Cardoso por questões particulares e ter V. Excia. transmitido Rio tão descabidas informações, cumpre-me protestar contra semelhante ato, ponderando que tenho real compreensão minhas responsabilidades e meus atos não permitem tal conceito. Acho solução caso Porteiras pelo retardamento, providências oportunas merece segura reflexão a fim não ficar Cariri material e politicamente em piores condições do que se acha. Permita dizer devido maior conhecimento, tenho homens e coisas nosso caro Estado que Governo V. Excia. está sendo vítima arriscada orientação política interior. São ponderações de patrício e amigo que só deseja paz e ordem. Povo de Juazeiro bem como o do Sertão necessita unicamente auxílio definitivo e urgente para não morrer de fome e não de lutas. Neste sentido já telegrafei poderes República. Ass. Pe. Cícero Romão Batista</div>
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<b>28 de Junho de 1864</b>: Faleceu, em Crato, vítima de “cólera-morbus” Joaquim Romão Batista, pai do Pe. Cícero. Por este motivo, o moço Cícero deixa o Colégio de Cajazeiras, Paraíba, onde estava interno e vem para o Crato a fim de dar assistência à sua Mãe, D. Quinou e suas duas irmãs, Mariquinha e Angelica.</div>
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<b>29 de Junho de 1930:</b> Fundação oficial do Círculo Católico São José, também denomina depois como Círculo Opérário, pelo vigário Mons. José Alves de Lima. Estiverem presentes ao ato especialmente, convidados pelo vigário, os Revdmos. Padres Guilherme Wassen, Tobias Dequidit, ambos Lazaristas do Seminário da Prainha, Pedro Zingerler, José Barbosa Magalhães, Carlos Coelho, José Pelúsio, Cícero Fernandes Coutinho e Pe. Cícero Romão Batista. A Diretoria do Círculo Católico de Fortaleza, também se fez presente pelo seu presidente José Agostinho.</div>
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<b>30 de Junho de 1897</b>: O Pe. Cícero Romão Baptista viaja para Salgueiro, para cumprir o seu exílio, em obediência à intimação de Roma, datada de 19 de fevereiro de 1897, assinada pelo Cardeal Lucido Maria, recebida por D. Joaquim a 25 de março de 1897, e entregue ao Pe. Cícero pelo Vigário Alexandrino a mandado de D. Joaquim, no dia 21 de junho de 1897. Neste mesmo dia 30 o Pe. Alexandrino escreve ao Sr. Bispo comunicando que o Pe. Cícero não dera qualquer resposta e partiu para Salgueiro na noite de 29 de junho sem comunicar seu destino.</div>
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Daniel Walkerhttp://www.blogger.com/profile/13137424418058559442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7532211138655456682.post-10615277746700847012018-06-16T13:34:00.001-03:002018-06-16T13:34:08.297-03:00<b id="docs-internal-guid-0626cf5b-0966-1733-d216-6068f3b8ee72" style="font-weight: normal;"><br /></b>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Calibri; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="163" src="https://lh6.googleusercontent.com/zuE3k2ef8j2mWkUcAO9Sf9S8BOg5n-Vj7rlsQaaqjyuM8_HSTpJ0xkNw6AjbDciBoRTs5wkdc2GFbTcP4509BTxDBCfxo7cWKFPQb7pNDWup3OmBbRB0_-aDROFBG9uWVQx7l0sfJK4hREdDDw" style="-webkit-transform: rotate(0.00rad); border: none; transform: rotate(0.00rad);" width="654" /></span></div>
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<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; clear: left; color: black; float: left; font-family: "Times New Roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><img height="400" src="https://lh4.googleusercontent.com/ZY6Hkt-_jx-wqRLJ43N-JPmo9NeK6XkhivmajUAdavBt8J0yK6LqkjoVBDKK5Py7MuHYM61c-_FmaLD6M9G2uy1dtwfqNXHEDDqkWNev3_82vi5ZP5LfzzENhDYp7t5WEqkBsw55jYo4FJUEnA" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="295" /></span></div>
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<b><span style="font-size: large;">MEMÓRIA DA RUA SÃO JOSÉ: A COPA DE 58, SESSENTA ANOS DEPOIS</span></b></div>
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Neste fim de semana de 2018, o selecionado brasileiro de futebol, nossa grande paixão esportiva, enfrentará a sua primeira competição frente ao selecionado da Suiça. Quando celebrávamos a conquista do pentacampeonato de futebol pela seleção brasileira, em 2002, aquele instante me fez reviver os momentos que vivemos na Rua São José, em 1958. A copa, era a VI Copa do Mundo de Futebol, se iniciara em 8 de junho, e logo depois o Brasil enfrentaria a Áustria, vencendo por 3x0. A empolgação, realmente, só veio após alguns jogos, principalmente depois dos sufocos contra a Inglaterra(0x0) e Pais de Gales(1x0). O selecionado brasileiro, dirigido por Vicente Feola, era composto pelos titulares: Gilmar, Djalma Santos e Bellini, Nilton Santos, Orlando, e Zito, Garrincha, Didi, Vavá, Pelé e Zagalo. Principalmente estes cinco últimos eram os nomes que já sabíamos de “cor e salteado”. A meninada não se cansava de repetir, decorado, esta formação que se consagrou na mais famosa da série Jules Rimet. Mas, havia grandes nomes, como Joel, a quem Pelé substituiria, De Sordi, Mauro, Oreco, Dino, Zózimo, Moacir, Dida, Pepe e Mazzola. Interessante observar que esta formação da equipe brasileira parecia seguir um lógico 2-3-5. Feola, na verdade, foi o introdutor, e o inovador, com 4-2-4, ou 4-3-3. Os resultados do seu sistema tático foram partidas memoráveis contra a URSS (2x0), França (5x2) e a finalíssima contra a Suécia (5x2), em Estocolmo, no dia 29.06.58, depois de 8 anos, lavando a honra da tragédia contra o Uruguai, no Maracanã, em 50. Assistíamos aos jogos pelo rádio, a bateria. No quarteirão, o volume dos aparelhos era considerável e podíamos ouvir a narração dos locutores das emissoras famosas de então (Tupi/RJ, Bandeirantes/SP, Sociedade/BA, etc) com a emoção de um grande fato nacional. As crianças entravam e saíam das casas ao sabor das comemorações dos gols. No jogo contra a França, se não estou enganado, o Brasil chegou a marcar 7 gols, sendo 2 anulados. Nesta partida comecei a comemorar mais intensamente, queimando fogos e bombas. Freqüentemente, e pelo período junino, tínhamos bancas de vendas de fogos, em torno do mercado. Chuvinhas e traques eram os mais indicados para o nosso “tope”. Mas, o que queríamos eram as bombas mais barulhentas, para atirar nas paredes das garagens em frente, ou as famosas “rasga-latas”. Nossos vizinhos, Socorro e Geraldo Militão, me incentivavam naquela alegria imensa e me davam dinheiro para ir comprar fogos. Eu ia a desembalada carreira para comprá-los, enquanto o jogo transcorria. Na explosão dos gols, íamos fazendo também explodí-los, extravasando todo o nosso contentamento. Felizmente, nunca houve acidente. Uma das lembranças desta copa do mundo de 1958, eu a guardo até hoje: uma miniatura da Taça Jules Rimet, em alumínio dourado, com pedestal preto, com 11 centímetros de tamanho, com todos os detalhes do verdadeiro troféu (veja a foto ilustrando), tendo no verso a formação do selecionado, os jogos e os resultados. Ela me foi trazida de São Paulo, presente de minha tia Ivaniza, numa de suas viagens, vindo visitar a família, ainda em 1958. A taça verdadeira, depois de conquistada definitivamente pelo Brasil, com o tricampeonato no México, em 1970, como sabemos, foi roubada da sede da CBF, no Rio de Janeiro e, provavelmente derretida para descaracterizar sua origem. Segundo as más línguas, não seria surpresa se parte daquele ouro tiver circulado pelo Juazeiro e hoje esteja incorporado numa jóia feita por algum ourives da cidade. O fato mais desapontador daquela comemoração do campeonato mundial aconteceu pelo meio da tarde daquele dia. Meu pai chegou em casa completamente embriagado, com a camisa encharcada de cerveja, e os bolsos com restos de cigarro Astória – o seu preferido. Foi o porre que ele tomou com os amigos, no bar de Né Cansanção (a Sorveteria Rex), ainda vizinho ao velho prédio do Cine Roulien, na Rua São Pedro, para celebrar a vitória do jogo. Dobrando na esquina da Rua Conceição, já chegando à nossa casa, ele vinha cambaleante e alegre. Minha mãe o recebeu serenamente. Deu-lhe um banho de cuia (não tínhamos chuveiro, ainda), meteu-lhe um pijama e fê-lo dormir até o dia seguinte, quando não mais se falou do acontecido. Minha avó, Dona Neném, circulou lá por casa, comentou qualquer coisa ao ouvido de minha mãe e saiu silenciosa. Que eu me lembre, foi esta a primeira e única vez que meu pai se afetou com bebida. Nunca mais o vimos beber, senão Cajuína São Geraldo, Guaraná Champanhe e até cerveja, mas nas festinhas em família, ou nas casas dos compadres, e por insistência. Nos meses seguintes a junho de 58, pelos jornais da Atlântida, nos cinemas da cidade, assistíamos cenas de cada um dos jogos que nos emocionaram, revivendo aqueles momentos apoteóticos, onde sobressaiam cenas inesquecíveis, como o balé desconcertante das pernas tortas de Mané Garrincha, o “nascimento” deste grande ídolo Pelé – com 17 anos, apenas, a figura do capitão Hideraldo Luiz Bellini, erguendo a taça – gesto imortal, e felizmente tantas vezes repetido, os gols “pernambucanos” de Vavá, para nos encher de orgulho a nossa nordestinidade, e tantos outros momentos. Meu pai comprava a revista O Cruzeiro, na loja de Florentino, perto do Correio, e eu ficava dias e dias olhando aquelas fotografias e pondo a imaginação a mil. Anos depois, já passado o bicampeonato no Chile, em 1962, eu me aventurei a jogar futebol, como aluno do Ginásio Salesiano, no Onze Veloz, um dos times organizados pelo Pe. Luiz Marinho Falcão. Não passei, senão, de um grande vexame como goleiro. Nunca mais me meti nisto, mas ainda hoje, e de quatro em quatro anos, a Copa do Mundo de 1958 me vem à memória para me reencontrar com aquele menino que se perdia pela Rua São José, entre bombas e gritos da comemoração dos gols do selecionado brasileiro, pelos campos da Suécia. Sessenta anos depois, com certeza, o menino que ainda reside dentro de mim, vai voltar a torcer e a gritar diante das emoções que as partidas farão reviver. Ainda mais agora que dentre os 23 do Tite apareceu um “Casemiro” (Carlos Henrique José Francisco Venâncio Casimiro), nascido lá para as bandas de São José dos Campos, SP, mas que não duvidem, é provável que tenha raízes desses Casimiros dos sertões da Paraiba e do Cariri. </div>
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<b>JUANORTE: TRISTE FIM DE UMA TRINCHEIRA (VI)</b></div>
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Estou dando continuidade à republicação de vários dos meus artigos para o JUANORTE (editado por Jota Alcides, em Brasília). São para mim textos que guardam parte da memória dessa cidade, e na qual figuro, modestamente, como observador crítico de seus momentos. Vamos a eles.</div>
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<b>LIMPEZA, JÁ</b></div>
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O Governo Municipal da Cidade de Juazeiro do Norte, em meio a uma solenidade para a posse de centenas de Conselheiros Municipais, acaba de consultar o povo e dele obteve o referendo para a constituição da Empresa Pública de Limpeza. O que vai pela cabeça do sr. Prefeito não difere das nossas preocupações, das ansiedades do povo da cidade que gostaria que de alguma forma a questão se resolvesse definitivamente, ou que, pelo menos, uma boa solução estivesse a caminho. O problema dos resíduos sólidos acumulados em Juazeiro do Norte, antes de uma coleta sistemática é caso de educação ambiental. Por isso mesmo, é bem acertada a configuração deste equipamento gestor, se de antemão ele trabalhará na perspectiva de reduzir volumes a serem coletados, ampliar a reciclagem e contar com uma equipe que trabalhe tanto quanto os garis para disseminar em nossa consciência, a partir mesmo dos jovens, para práticas salutares de convivência com um ambiente que se deseja bem preservado. Juazeiro do Norte tem como agravante as romarias freqüentes. A propósito, um trabalho recente, de Cieusa Maria Calou e Pereira, “Análise da Problemática do Lixo nas Romarias em Juazeiro do Norte (Fortaleza, 2005), procurou estudar a questão. Resumidamente: “O trabalho analisou a problemática do lixo durante os dias de romarias, enfocando as condições sociais, econômicas e ambientais do Município. A autora qualificava a cidade por possuir uma população de 214 mil habitantes, a qual é duplicada durante as três festas religiosas que acontecem as romarias, ocorrendo uma sobrecarga nos serviços públicos, especialmente no manejo adequado do lixo. Durante a pesquisa, foi usada metodologia dialética, a qual possibilitou inicialmente fazer diagnóstico da situação atual do lixo, com caracterização e quantificação dos resíduos sólidos nos dias de romarias, identificando-se os impactos negativos desses resíduos e verificando-se quem são os produtores do lixo, seu papel e responsabilidade perante a questão ambiental na cidade. Além disso, fez-se um levantamento dos depósitos de materiais recicláveis para verificar a demanda e analisou-se a situação dos catadores desses materiais. Identificaram-se, por meio de pesquisa de campo, os lixões de Juazeiro do Norte, utilizando-se como referência às gestões municipais de 1980 até 2005. Consideraram-se também os atores sociais e suas respectivas ações educativas no Município na busca de mitigar o problema. Com base nesses elementos, analisaram-se as questões estudadas, realçando o fato de que a Cidade de Juazeiro do Norte necessita integrar ações para a gestão e gerenciamento dos resíduos sólidos no Município, assim como, precisa agir diante da ineficiência das políticas públicas e implementar, com a participação dos habitantes e visitantes, a Educação Ambiental como elemento fundamental na aprendizagem do eco-cidadania.” De todas estas conclusões, aí está citada a emergência de um bom investimento na capacitação de todos os envolvidos, o que, evidentemente, envolve 100% da população. Daí o papel fundamental da rede escolar municipal e das ações do governo através de ações que possibilitem, com urgência, a implantação de coleta seletiva e um amplo conhecimento da diversidade de resíduos gerados no município. Uma tarefa que deveremos assumir com algum atraso, mas com a determinação de quem quer, com isto, resolver outras questões crônicas no plano da saúde do povo juazeirense. Está de parabéns a municipalidade pela partida desta cruzada. </div>
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(JUANORTE, 04.10.2009)</div>
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<b>AGRESTE</b></div>
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Estive de volta ao Cariri por uns dias na semana passada. A alegria de vê-lo de cima, à aproximação da aeronave, contrasta com a preocupação que logo temos ao pisar o solo. Devia ser algo por volta de 40 graus ao sol, sem muito conforto à sombra. Agora que estamos na fase mais agressiva do verão, os arredores de Juazeiro do Norte estão marcados por uma cena de agreste impiedoso, onde o pouco verde que pontilha o cenário é devido a umas tantas xerófilas, como o joazeiro, marcas indeléveis da criação, graças a Deus. Mais tarde, já entre a boca da noite e a madrugada, confortável mesmo é experimentar um repouso em áreas mais privilegiadas, entre o Limoeiro e a Lagoa Seca. Ali, o microclima disponível difere radicalmente da região central da cidade que ainda vai se ver, pela noite adentro, com o abafamento das ruas estreitas, mercê da irradiação do calor pelo asfalto que se aqueceu no dia fortemente ensolarado, ao qual se juntam os resíduos de nosso lixo urbano e a fedentina do esgoto doméstico a céu aberto. Eu penso que ainda é tempo para uma boa reação. Ainda será possível reverter alguma coisa neste estado calamitoso e inóspito em que se converteu nossa pobre terrinha. Vejo com grande alegria que ações iniciais, como este Programa Juazeiro Sustentável, a cargo da Secretaria de Meio Ambiente da municipalidade, chegam na oportunidade em que se esboça um contorno de limite à nossa tolerância em suportar o agravamento das condições climáticas sobre o Tabuleiro. É necessário intervir, urgente e drasticamente, para estancar as práticas predatórias, com educação ambiental desde a juventude, mas também com a veemência da legislação pertinente, de modo a restabelecer um pacto de saudável convivência com este semi-árido tão agredido. Vai se perdendo no tempo as lembranças do refrigério, do oásis, do recanto de tropeiros em passagens de uma caminhada longa entre os sertões da Bahia e do Pernambuco, através das bacias do Salgado e do Jaguaribe. O Cariri já não é mais passagem: é destino. E isto clama por uma solução de longo curso. Algo que dure para muitas gerações. Nesta direção, outro fato relevante é a partida do Projeto da Árvore do Centenário que a Fundação Mussambê formulou e que conta com as parcerias do Banco do Nordeste e do Governo Municipal. De partida, um gesto concreto, mas também simbólico, de como gostaríamos de ver irradiados e fartamente ampliados os preceitos ecológicos do Patriarca dos sertões, para quem não se devia abater nenhum “pé de pau”. O Juazeiro do Norte dá um passo relevante na disseminação de uma das mais importantes espécies da caatinga, exatamente a que nomeia este lugar. E o deve fomentar também, e muito, dentro de seus próprios muros, pois cada um de nós deve ser chamado a ser integrado a esta mesma jornada. Somos quase 300 mil que podem, qual grande exército, se dar ao prazer e benéfica tarefa de plantar e cuidar de um pé de joazeiro ou de uma frutífera, ou uma outra qualquer bem adaptada à nossa realidade. Mas, no princípio, serão os romeiros, o povo do padre Cícero, os primeiros agentes desta empreitada, de volta aos seus recantos e paisagens, com mudas transportadas nos aconchegos de seus valiosos braços. Não há nada que justifique a nossa omissão, que nos permita ficar apenas contemplando a atitude nobre desta gente. Espero, sinceramente que durante esta celebração do nosso centenário, o povo de minha cidade seja exemplar e plante, árvores e boas ações para nosso futuro. Assim, quem sabe, eis que de novo se pode voltar a falar do que já dizia o beato: “o sertão vai virar mar...”</div>
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(JUANORTE, 11.10.2009)</div>
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<b>NOVOS LIVROS</b></div>
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Há poucos dias, o fato inédito de um lançamento do mais novo livro de Jota Alcides (Cidade Gloriosa), aos pés da estátua do Horto, na serra do Catolé, deu um novo tom para esta que deverá ser uma das atividades frequentes durante este período de celebração do Centenário de Juazeiro (18.07.2009 a 04.10.2011). A cidade e seu patriarca, binômio indissociável da literatura a respeito, vão se constituir em diversos eventos, como uma atividade que resulta da forte inspiração que o fenômeno do Juazeiro reflete. Pois bem, agora mesmo três novos livros que se juntarão às centenas de edições existentes, estão prestes a deixar as oficinas para a nossa leitura. Daniel Walker Almeida Marques resolveu condensar diversas publicações, atualizando e expandindo seus estudos que ganharam corpo no “Padre Cícero – A sabedoria do Conselheiro do Sertão. João Cavalcante Lira Neto deve lançar o seu “Padre Cícero – Poder, Fé e Guerra no Sertão”, conforme indica seu selo editorial, antes das luzes natalinas, tanto em Juazeiro do Norte, quanto em Fortaleza, e pelo resto deste país, mercê do prestígio exponencial que conquistou com grandes obra biográficas. A professora Maria Laudícia de Oliveira Holanda (URCA) fez pós-doutorado em Sociologia (Lisboa e Curitiba, 2008) e disto resultou o texto “Padre Cícero entre o Templo e a Ágora - Religião, Trabalho e Educação em Juazeiro do Norte-CE”. Levado a uma editora cearense, ele sairá com o título de “O Político Padre Cícero – Entre a Religião e a Cidadania”. Estes exemplos apenas nos indicam que atrelado à pauta do Centenário está um amplo programa editorial que deverá ser partilhado com instituições públicas e privadas, para as reedições de livros raros, esgotados das prateleiras de nossas livrarias, até mesmo de antiquários. Podemos citar: Joazeiro do Cariry (1913), de Pe. Alencar Peixoto; Joazeiro na Assembléia Legislativa do Ceará (1925), de Godofredo de Castro; Um crime político (1934), de J.B. de Holanda Cavalcanti; Sertão a dentro - Alguns dias com o Padre Cícero (1922), de L. Costa Andrade; Mistérios do Joaseiro (1935), de Manoel Dinis; O Ceará conflagrado (1915), de A. Gusmão; O Joaseiro do Cariri e a revolução de 1914 (1938) e Efemérides do Cariri (1963), de Irineu Pinheiro; O Padre Cícero e as populações do Nordeste (1927) de Simões da Silva; Curiosidades e factos notáveis do Ceará (1921), de João Gonçalves Dias Sobreira; A sedição de Juazeiro (1922), de Rodolpho Theophilo; Padre Cícero - Juazeiro visto de perto (1936), de Reis Vidal; Cartas Pastorais sobre Os Factos do Joaseiro (1894-1899), de D. Joaquim; Beatos e cangaceiros (1920), de Xavier de Oliveira; O Patriarca de Juazeiro (1969) de Pe. Azarias Sobreira. Não podem deixar de figurar também nesta nossa pretensão a edição de originais inéditos, tais como: Arcanos do Verso: trajetórias da Tipografia São Francisco em Juazeiro do Norte, 1926-1982 (2003), de Rosilene Melo; O Joaseiro e seu legítimo fundador, Padre Cícero Romão Baptista (1963), de Octávio Aires de Menezes; Juazeiro do Norte: a relação de trabalho nas instituições públicas (2002), de José Carlos dos Santos; Anais do 2o Simpósio Internacional sobre o Padre Cícero e os romeiros de Juazeiro do Norte (2004), da Urca; Juazeiro e suas memórias (1980), de Amália Xavier de Oliveira. Surgirá, necessariamente, uma maravilhosa Coleção Centenário. Tanto trabalho por fazer, e só podemos dizer: mãos às obras...</div>
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(JUANORTE, 18.10.2009)</div>
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<b>O PROTOCOLO</b></div>
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Há muitas estórias que se contam em torno das famosas audiências que acontecem na Santa Sé, quando Sua Santidade recebe gente muito importante, do mundo civil ou do próprio clero, seja no Vaticano, seja em Castel Gandolfo. Muito provavelmente, uma das mais pitorescas nos fala da primeira audiência do então Papa João XIII ao casal, católico apostólico romano, Jacqueline Bouvier e John Fitzgerald Kennedy. Li pela imprensa da época, há muitos anos passados, que a Secretaria de Estado esmerou-se para ajustar um cerimonial preciso e dentro de requisitos que tornassem este encontro memorável. Vivia-se a então Guerra Fria e era importante que ao mundo isto passasse uma ótima imagem de como o Vaticano nutria as suas esperanças para que se respirasse algo mais promissor para o futuro da humanidade. Tudo funcionou precisamente, à exceção de um detalhe: Sua Santidade devia dispensar um tratamento muito protocolar à Sra. Kennedy, vestida em negro e com elegante mantilha que lhe cobria a cabeça. Sua Santidade deveria cumprimentar-lhe formalmente, e o tratamento protocolar exigia: - Senhora... Tal não aconteceu. Movido por alguma coisa que lhe veio à mente, à entrada do casal, o Papa, impulsivamente, simplesmente, abandonou o rigor e disse festivamente, abrindo os braços e abraçando-a: - Jacqueline, Jacqueline... Fiquei pensando nestes dias sobre algo que aguardávamos ansiosamente com respeito à visita quinquenal ad sacra limina apostolorum, do bispo diocesano D. Fernando Panico, junto com os demais da CNBB Nordeste Regionais 1 e 4 (Ceará e Piauí). Esta visita é uma obrigação imposta pela Igreja Católica Romana aos seus bispos diocesanos e a certos prelados com jurisdição territorial, tais como os abades territoriais, de a cada 5 anos visitarem os túmulos dos apóstolos São Pedro e São Paulo, em Roma, e também para se encontrarem com o Sua Santidade, oportunidade em que falam da realidade de suas dioceses. Foi exatamente isto que aconteceu no último dia 25 de setembro, em Castel Gandolfo, com a saudação inicial feita pelo arcebispo de Fortaleza D. José Antonio Aparecido Tosi Marques. No seu discurso o Papa Bento XVI falou sobre um dos principais desafios da Igreja, com respeito à crise da instituição familiar. Depois, isoladamente, cada bispo teve a oportunidade de ser recebido, conversar por uns instantes e até trocar presentes. A visita destas duas Regionais trouxe duas novidades com respeito às pretensões da Igreja do Nordeste, em torno do Pe. Cícero Romão Baptista. Anteriormente, o Regional 2 também recebido pelo Papa, teve, como se soube, a palavra de D. Antonio Muniz, arcebispo de Maceió, com a menção explícita de um desejo nordestino com respeito à reabilitação do Pe. Cícero e a canonização de Pe. Ibiapina. Com D. Fernando, esperávamos que algo também fosse pronunciado. Efetivamente, conforme fotografias disponibilizadas pelo L´Osservatore Romano viu-se que em reservado, D. Fernando presenteou Sua Santidade com duas obras bibliográficas (os livros de Antonio Costa e Maria do Carmo Forti – respectivamente sobre Pe. Cícero e Maria de Araújo). Certamente que falaram de outras coisas, também. Ficaríamos por aí. Mas, noutro dia, soube por uma pessoa que esteve presente à audiência do dia 25.09, que à entrada de D. Fernando na sala de audiências, Sua Santidade o saudou de forma inusitada: abriu os braços em gesto fraterno e exclamou em boa voz: - CÍCERO, CÍCERO...</div>
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(JUANORTE, 25.10.2009)</div>
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<b>CIÊNCIA E TECNOLOGIA</b></div>
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Não deve tardar tanto a iniciativa do Governo Municipal em criar no âmbito de sua gestão uma Secretaria para cuidar dos assuntos de Ciência e Tecnologia. A bem da verdade, isto já foi falado em meio às especulações da formação do gabinete, entre tantas estórias muito naturais das sondagens em alvoroçado período anterior à posse. A razão fundamental, que alicerça uma demanda desta natureza, se reserva à constatação que o desenvolvimento da província carece de apoio logístico para orientar formação de quadros e estruturar políticas e ações públicas que dinamizem esta vocação de uma cidade que se agiganta em meio a um pólo universitário. Vejo com particular interesse que o prefeito municipal declara na sua página (twitter) na internet: “Vamos trabalhar a idéia de fazer em Juazeiro um pólo químico-farmacêutico”. Certamente foi das boas e curtas expressões da semana que findou. Isto requer uma boa reflexão em meio ao sentido avexado da expressão, para nos dizer o quanto ainda estamos nos atrasando. Há pouco me lembrava que era um estudante na USP quando um grupo de professores da Poli sintonizou com a ansiedade de Luiz Henrique (prefeito de Joinville, depois ministro de Ciência e Tecnologia) e plantou a semente de um amplo programa de desenvolvimento científico e tecnológico, a partir da primeira célula, do Centro de Desenvolvimento Biotecnológico. Desgraçadamente, as alternâncias do poder levaram o CDG ao desprestígio, à presa fácil do jogo político e terminou inativo, agora tendo sua base técnica e científica disputada por uma Universidade regional. Mas, enquanto não, sabem os catarinenses o que de alavanca aquele centro, articulado com CNPq, Finep, agentes do financiamento estrangeiro, associações comerciais e industriais, sem minimizar o amplo relacionamento técnico-científico de seus quadros de recursos humanos foram capazes de produzir no desenvolvimento do vale do Itajaí. No começo dos anos 80 se dizia do futuro de novas áreas, fronteiras do conhecimento que contemplavam maciços aportes financeiros para o desenvolvimento de novos materiais, na química fina, na biotecnologia, na genética molecular, na nanotecnologia, na produção de novos fármacos, em meio ambiente, na informática, etc. Nenhuma sociedade pode transferir esta pauta para o mais tarde. Especialmente estas economias emergentes, de cidades de médio porte pelo interior do país. Nós temos um que de identidade com parte deste elenco. Por exemplo, esta semana chegou ao meu conhecimento a insatisfação dos produtores de fava d´anta no Cariri, que dependentes de aquisições de um produto bruto (fava), apenas seca ao sol, e que limita o preço de mercado para uma matéria prima tão importante no desenvolvimento de fármacos. Vale a pena apoiar a iniciativa destes produtores e trabalhar numa perspectiva de um processamento mínimo que agregue valor ao seu produto e possa remunerar mais satisfatoriamente o esforço extrativista. De outra sorte, é também conveniente aceitar as provocações de empresários já estabelecidos e que desejam inovar técnica e cientificamente os seus processos e produtos, com importantes adesões do suporte de outras empresas do setor químico-farmacêutico. Cabe ao setor público a sensibilidade de criar mecanismos de proteção e estímulo a estas iniciativas para que elas nucleiem o pólo de que se fala. A conseqüência, em meio a estas competências dos campi universitários, são inevitáveis: provoca-se um desenvolvimento de setores afins, fomenta-se o emprego e gera-se a renda que nos promove do fosso das desigualdades que nos abafam.</div>
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(JUANORTE, 01.11.2009)</div>
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<b>MISSÃO MEMORIAL</b></div>
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Aceitei dirigir o Memorial Padre Cícero. O convite veio da parte do sr. prefeito municipal, dr. Manoel Santana Neto, no último dia 01.11, ao cumprimentar-me no alto da colina do Horto, em meio às comemorações dos 40 anos da Estátua. Fiquei vários dias pensando nessa possibilidade até esta definição que será pública num ato simples, às 9:00h desta segunda feira, no próprio Memorial. Felizmente, ao que percebo, faz-se nesta ocasião uma transição administrativa balizada exclusivamente pelo desejo da gestão municipal em prover a instituição de uma nova experiência, um novo olhar que venha renovar as atenções para com a casa. Alegra-me dizê-lo, por ter sentido nas minhas inquietações, que o Memorial, por mim, deverá continuar a sua existência submetido às conveniências de sua missão. Nada se deve fazer para alterar-lhe este percurso. Poderá ser outra coisa, não o Memorial que se pensou e o que temos tido por estes anos. Dirigir a Fundação Memorial Padre Cícero, ser o seu presidente, é uma grande e nobre missão. Nem mesmo sei, ao certo, se estou à altura desta responsabilidade, não me ocorrendo por enquanto qualquer sentimento de que tenha sido leviano ao garantir o empenho para geri-lo à esta fase de nossas vidas. Vi o Memorial nascer nas cinzas da velha praça do Cinqüentenário. Participei da constituição do seu acervo inicial. Acompanhei-o ao longo de diversas gestões. E hoje, tantos anos depois daqueles entusiasmos juvenis, move-me, isto sim, o desejo de colaborar, com a oportunidade de testar algumas modestas habilidades na direção de um certo plano de trabalho. Vejo que é importante atualizá-lo nos seus estatutos e regimento interno, para que tais peças não sejam como aquelas que mumificam em museus. Trata-se de adequá-los às novas regras da modernidade para que sua missão seja eficiente, com uma estrutura administrativa que flua levemente nas relações com os poderes, árbitros de sua dependência, para posicioná-lo numa frente de articulações com expressivos setores da cultura nacional, seja o Sistema Nacional de Museus, sejam os grandes protagonistas do fomento, do mecenato e do financiamento. Devemos nos esforçar para capacitar seus recursos humanos, o quadro de servidores, agregando conhecimento de causa e novas competências para torná-lo ágil na interlocução com o usuário, qualquer que seja a sua qualificação. Será necessário investir, decididamente, para a sua atualização técnica, com o objetivo de modernizar o seu perfil museológico, o espaço cultural muito ativo, a sua condição de multiuso como mini-centro-convencional, sem que seja necessário lembrar as disponibilidades de sua reserva técnica para maior dinamismo de sua proposta de guarda e mostra da memória histórica do Pe. Cícero. Deverá ser serviço preponderante o de alterar-lhe no desempenho, o de romper com a passividade de abrigo de atividades e eventos de terceiros, para abrir uma nova e significativa pauta de promoções da sua iniciativa e realização. Mais que uma construção, o Memorial Padre Cícero é uma grande e poderosa idéia de edificação da nossa cidadania, instituição que está onde está a nossa luta e ambição pela preservação de nossas heranças históricas. Por tais motivos e ambições eu decidi aceitar o convite e presidi-lo. Se alguém ousar dizer que com isto passo a expiar parte dos meus pecados, então que me digam também, ao menos, que o castigo me seja leve. Certamente não será só por isto que amanhã entro lá para começar esta nova missão. </div>
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(JUANORTE, 08.11.2009)</div>
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<b>COMPLEXO DO CENTENÁRIO</b></div>
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Um dos projetos aprovados pela Comissão do Centenário de Juazeiro do Norte, na sua última reunião, é o Complexo do Centenário. Ao justificá-la, assim nos posicionamos: “A origem da atual cidade de Juazeiro do Norte remonta ao Século XIX, no ano de 1827, quando na então fazenda Tabuleiro Grande, do Brigadeiro Leandro Bezerra Monteiro, foi benta uma pequena capela em honra da devoção dos seus proprietários a Nossa Senhora das Dores. Deste sítio vem a gradual formação do núcleo rural e dele a então vila de Joazeiro. Com a evolução, a partir de sua emancipação como município, a cidade foi parcialmente descaracterizada, a ponto de ter perdido até este referencial de suas origens. Pretende-se com a edificação deste Complexo do Centenário, em atenção a sugestões colhidas no seio da sociedade, um resgate histórico do marco zero da cidade, em torno da posição geográfica da então primeira capelinha de 1827. A consulta a historiadores e memorialistas, bem como a minuciosa pesquisa a documentos e bibliografia, revelou com grande precisão a posição original do primeiro núcleo onde se deseja configurar este complexo que será constituído pela denominada Praça do Marco Zero. A Praça deverá conter os seguintes elementos, delineados pela Comissão Municipal de Celebração do Centenário de Juazeiro do Norte: 1. Um obelisco em concreto que será encravado na posição exata do início do então traçado da Rua do Padre Cícero, contendo a seu lado e no piso, uma rosa dos ventos, pelo qual se fará a sua orientação geográfica do marco; 2. Um marco histórico comemorativo do Centenário, com duas faces nas quais serão esculpidas em concreto esculturas expressivas retratando a formação da cidade; 3. Um totem giratório em forma cilíndrica que conterá imagens fotográficas remissivas à história da cidade, bem como a alguns aspectos de sua evolução como núcleo urbano; 4. Espelho d´água sob o qual será assentado um coreto coberto que se reserva para eventos artísticos, especialmente; 5. Quiosques informativos para serem usados por organismos municipais com respeito a apoio institucional de cultura e turismo ao visitante; 6. Equipamentos diversos que completam a configuração da praça como amplo espaço de recreação e lazer da população, integrado por vias, bancos, jardins e vegetação típica regional. De modo particular, aí serão plantados e cultivados três mudas de Joazeiro (Zyziphus joazeiro) a árvore símbolo da cidade, para rememorar a antiga passagem de tropeiros pelo então sitio do século XIX. Justificamos, portanto, a sua construção não só pelo simbolismo que o equipamento passa a representar, mas também pela identidade com a celebração do centenário, a sua correlação com outros marcos da região (Basílica Menor do Santuário de Nossa Senhora das Dores, Centro de Apoio ao Romeiro e outros equipamentos e, de forma mais, abrangente pela expansão de áreas públicas, de praças e parques, necessárias à manutenção de generosos espaços de convivência, associados às demandas de interação ecológica para uma saudável convivência da população com o meio.” O projeto agora passa para a fase de negociações através das quais deverão ser identificadas as fontes de financiamento para que isto seja viabilizado. Num primeiro momento, através da inclusão de emendas na peça orçamentária nacional para o exercício 2010, tem-se como certa a disponibilidade da bancada do Cariri no Congresso Nacional para endossar a sua edificação. Assim esperamos confiantes.</div>
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(JUANORTE, 15.11.2009)</div>
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<b>JUAZEIRO PAIS POBRE</b></div>
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Nesta última quarta feira, pelas 23 horas, faleceu José Oliveira (o Cego Oliveira, de uma geração de cantadores e rabequeiros do Juazeiro). José, filho do Pedro Oliveira, também conhecido por Cego Oliveira (o velho) era uma figura muito querida. Era um mestre, destes que, felizmente, já reverenciávamos em vida. Era surpreendente as suas habilidades que procurava compensar a perda da visão. Quando menino, lembro-me muito bem que meu pai o ajudava e lhe reservava uma das portas do seu estabelecimento comercial, tanto para o Cego quanto para seu filho Zé Oliveira. Eram os sábados, na velha feira do Juazeiro, na rua São Pedro. Ficávamos por todo o dia, e depois quando foi implantada a “semana inglesa”, as manhãs, ouvindo suas rabecas e o recital interminável de tantos versos de cordel que narravam muitos romances e as aventuras de príncipes e princesas, e grandes heróis de fantásticas aventuras. Depois da morte do Cego Oliveira, pai, José continuou a sua vida reproduzindo com grande fidelidade esta vocação de cantador e rabequeiro que eternizou a família. Viveu simplesmente, sempre dedicado a sua arte. Dos poucos que efetivamente os ajudaram, pai e filho, lembraria Gilmar de Carvalho e Rosemberg Cariry. Sejam louvados, pois Gilmar e Rosemberg que tiveram a sensibilidade de eternizá-los em livros, discos e no cinema. Não fui ver o Zé morto, no seu velório, neste instante final de despedida. Fui surpreendido pela notícia e bateu-me uma profunda tristeza ao lembrar-lhe. Preferi, ao contrário, recordá-lo em últimos flagrantes, como este que está numa foto do nosso álbum de família, quando vinha de sua casa, desde a rua Santa Isabel, todo dia 20, como naquele dia, para a tradicional missa do Padre Cícero. Dos tempos do Centro Elétrico, o Zé muito se afeiçoou conosco e aquele café da manhã era esperado para contar novidades, as notícias de casa e suas aventuras pelo mundo. Sempre batia uma prosa pelas escolhas de um jogo de cordas para a viola, que tinha de ser de uma marca exclusiva, para ele a melhor, coisa que reconhecia com grande destreza e o tato sensível. Essa não é a que quero... essa é a que gosto. E então conferíamos pela marca predileta e confirmávamos o quanto daquilo só ele entendia, e como poucos. A morte de Zé Oliveira é um destes instantes preciosos para que cada um de nós reflita um pouco sobre a indigência dos nossos mestres. Presentemente, a própria Secretaria de Cultura do Município está empenhada num amplo trabalho para formular um forte instrumento de apoio a estas manifestações. Gente de Reisados, de Lapinhas, Cantadores, Bandas Cabaçais, Bacamarteiros, etc. Um breve apanhado sobre como vivem esses grupos, no quase sempre mais completo abandono de políticas públicas para o estímulo à sua arte, revela a sua total dependência do poder público como único recurso a incentivar a sua existência e o culto às suas tradições. Está chegando o ciclo natalino, período em que eles vêm festivos para as praças e vias da cidade. Cabe-nos reconhecer o grande valor cultural que encerra este trabalho impenitente de todos eles e que atravessa os séculos. Juazeiro do Norte é uma síntese dessa diversidade cultural, na periferia do mundo a perturbar uma elite que insiste em varrer de sua cena as manifestações que vem destas camadas de excluídos e oprimidos pelas pressões sociais da perversa globalização. Mas, não duvidem, nunca, da resistência incomum que exibem, exuberantes, até mesmo diante de perdas como estas, de um mestre como José Oliveira. </div>
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(JUANORTE, 29.11.2009)</div>
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<b>PARA AJUDAR O MEMORIAL</b></div>
<div style="text-align: justify;">
Assumi a presidência da Fundação Memorial Padre Cícero (FMPC) como um grande desafio, diante da sua situação atual, muito preocupante para o que se pretende, tenha a instituição o significado que queremos lhe atribuir. Firmei um propósito, pessoal, de trabalhar para atualizá-lo em quatro frentes: a primeira diz respeito a sua figura jurídica, de fundação de direito público com estatutos que se defasaram no tempo, mercê de objetivos ali expressos que nunca corresponderam a sua missão principal. Por exemplo, “promoção do bem-estar da criança e do adolescente”, etc. Em verdade, a FMPC nascera pela lei 1439, de 09.05.1989, com o nome de Fundação Juazeiro do Norte, e foi redefinida por outra lei, a 1824, de 20.03.1993, onde até se preconizava “autonomia administrativa, financeira e patrimonial”. A estrutura organizacional é ainda apresentada de uma forma pesada, constituída por diretorias e conselho que nunca foram, efetivamente, testados na sua procedência e eficiência. Em segundo lugar, como gestor, cabe-me o zelo por seu patrimônio físico, naquilo em que, estando bem ou mal, se torna mais vistoso: instalações e equipamentos para a sua funcionalidade primordial de guarda da memória do Patriarca (Museu e Biblioteca), além dos espaços de uso continuado pela sociedade – uma espécie de um não tão bem qualificado centro de convenções, local muito eleito de pequenos e grandes eventos. No terceiro momento, desejo sinceramente motivar e influir para que o nosso quadro de colaboradores seja solidário com a missão que cabe a instituição, incentivando-o à qualificação que promoverá uma melhor capacitação de nosso pessoal, envolvido com eventos, biblioteca, museu, restauração, projetos, etc. Por último, apenas para firmar um projeto finito, ao tempo em que nem sei se serei capaz de conduzi-lo plenamente, é nosso desejo promover um maior relacionamento da instituição com a comunidade nacional, e até fora dela – se possível, para que haja um intercâmbio favorável à dinamização de sua missão. Testado à esta fase da vida para assumir tais responsabilidades, a grande indagação que faço, e qualquer um também faria, é: para se atingir estas metas, onde será possível barganhar recursos, se cultura é a derradeira instância de qualquer proposta orçamentária, especialmente de um município ? Agora leio pela imprensa que o deputado Vasques Landim acena com a destinação de emenda no orçamento do Estado para a “reforma” da FMPC. Surpreso, agradeço muito e espero, sinceramente, pelas gestões posteriores que produzirão o efeito desejado da sua iniciativa, ao tempo que me intrigam algumas coisas: a nossa representação federal preferiu a omissão, ninguém veio cá para saber de quanto se necessitava, analisando as reais carências, e, por cima, em louvando a generosidade, tenho que me esforçar para abstrair qualquer consideração de oportunidade eleitoreira. Felizmente, tenho encontrado grande solidariedade e entendimento dos setores municipais, em diversas instâncias, a começar pelo Gabinete e nas Secretarias, em cujas portas vou batendo. Ninguém tem ousado divergir da natureza de urgência, urgentíssima, para que tudo isto se faça. Afinal, nestes mais de vinte anos da sua existência, a FMPC tem cumprido uma pauta de muito serviço e dedicação aos seus objetivos. Por vezes nos constrange constatar que esta sua missão não tenha sido entendida por tantos anos. Mas é assim mesmo, somos todos muito imperfeitos. E, silenciosa, a FMPC aguarda pacientemente a resposta da gente de boa vontade que, felizmente, e entre nós, não é tão rara, assim como água na caatinga. </div>
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(JUANORTE, 20.12.2009)</div>
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<b>PATRIMÔNIO E PICARETAS</b></div>
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Na semana passada eu me ocupei sobre as novas funções de gestor do Memorial. Recebi de um leitor a consideração: “O Memorial Padre Cícero é uma grande obra, feita por um grande arquiteto, e seria bom que ele fosse mais visível aos olhos. Falo daquele colégio que fica de lado do Memorial, acho que deveria ser derrubado, e assim o Memorial Padre Cícero seria muito mais visto, até da praça Padre Cícero poderia ser avistado e até a praça em torno ficaria mais agradável.” Todos percebemos que esta declaração comporta reações várias no seu acolhimento. A primeira delas é flagrante: nós não somos um povo habituado a conviver, respeitosamente, com o que denominamos patrimônio (nem histórico, nem artístico, nem cultural). Então, quando ele está na esfera do público, especialmente. Chegamos a um centenário sem a devida maturidade, até para analisar o que de perverso já se cometeu, quanto mais sobre o que ainda se poderá perpetrar. E não é que eu desejo por este exemplo execrar a figura anônima do meu leitor, não. A verdade é que entre nós, com velhos e péssimos exemplos, nós ligamos o fato a gente de bem, entendidos, os doutores, os nossos homens públicos, os que condenaram o nosso patrimônio de pedra, areia e cal, reduzido por picaretas a escombros que se sepultaram com lixo e na força bruta de tratores. É sempre assim. Seja na cena brasileira, seja na província, não se abre exceção: sempre é a ignorância. A dúvida é: quem a manifestará de forma mais contundente ? Gente simples como nós ou gente de mando sem compromissos sociais ? Alguém... Haverá alguém, não é difícil prever. Só quando olhamos para velhas fotografias do Juazeiro é que percebemos o que foi cometido contra o nosso patrimônio histórico-artístico e cultural. Nas cidades históricas brasileira, pelo menos, há um consenso para que as intervenções no chamado sítio histórico sejam as menores possíveis, e na direção do restauro, da preservação e do uso não predatório como bem no qual se reconhecem responsabilidades sociais. Juazeiro enveredou pela contramão da história quando poder público, igreja, políticos, e o cidadão comum determinaram que esta regra não valia para nós. Há pouco nos perguntávamos: onde nasceu o Juazeiro, qual foi o seu marco zero ? Onde está a rua do Brejo ? O que foi feito dos velhos casarões ? Alguém lembra onde era a prefeitura dos tempos do Padre Cícero ? Onde os coronéis se reuniram, e até assombraram a velha república com um certo pacto ? Tantas perguntas... No caso do velho casarão em frente ao Memorial, o primeiro grupo escolar público de Joazeiro, nascido em 1924, graças a Deus ele ainda está de pé, testemunhando este momento grave em que tudo que lhe era contemporâneo vai desaparecendo ao som das picaretas. A sugestão do leitor se encaminha da direção contrária de sua expectativa. Deus nos livre tocar naquelas paredes e macular esta memória plena de um exercício civilizador, recheado por Amálias, Generosas, Assunções, Marias Gonçalves. Me perdoem, se depender de mim, mesmo dirigindo a casa, o Grupo Escolar Padre Cícero continuará escondendo o Memorial. Por isso mesmo, caberá ao Memorial reacender para nosso povo o gosto e o respeito à memória e às tradições. Sem memória, sem tradições, até se pode justificar que, numa terra como esta, pouco tenhamos que nos incomodar com a tristeza que nos assola ao ver partir dona Tatai – a celebrante maior de todas as lapinhas deste lugar. Aos poucos, a simplicidade da lapinha da praça vai cedendo à sofisticação da casa de Papai Noel. Será que nós estamos regredindo e na maturidade querem nos dizer que, de fato, Papai Noel existe ? </div>
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(JUANORTE, 27.12.2009)</div>
<b><span style="font-size: large;">O CINEMA ALTERNATIVO NO CARIRI</span></b><div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Calibri; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="302" src="https://lh4.googleusercontent.com/EB6WTukP49fSKk96O9l90WCpJz2DN0o3dqm2eFgESNyepf0QkmZ52O7i91YbHbm_JImAY9hwdMcFIxNI7YqD_9n8W5XJGgLltP26ets3_8pS_GWF6PaQ_oaIpKglNu95OPfDcOfgGOif9zKHIA" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>BNB CULTURAL - CINEMA (JUAZEIRO DO NORTE / CARIRIAÇÚ)</b></div>
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O Projeto Banco do Nordeste Cultural – Cinema ocorre no Orfanato Jesus Maria José (Rua Cel. Antonio Pereira, 64, Santa Tereza, em Juazeiro do Norte, no dia 19, terça feiora, às 14h e na Comunidade do Sítio Monte, em Caririaçú, CE, no dia 21, quinta feira, às 19h com a exibição do filme KIRIKU E A FEITICEIRA (Kirikou et la Sorcière, França, 1998, 71min). Direção de Mihel Ocelot. Sinópse: Na África Ocidental nasce um menino minúsculo, cujo tamanho não alcança nem o joelho de um adulto, que tem um destino: enfrentar a poderosa e malvada feiticeira Karabá, que secou a fonte d’água da aldeia de Kirikou, engoliu todos os homens que foram enfrentá-la e ainda pegou todo o ouro que tinham. Para isso, Kirikou enfrenta muitos perigos e se aventura por lugares onde somente pessoas pequeninas podem entrar. </div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="302" src="https://lh6.googleusercontent.com/opbQAi4QCEV-loZBePnq8L042XT6lv-40PJWKLN5HXvpHKOGTusOmiCMHkc6dhWyEihTJvIDGUVaIWZ4RJKbEe3gqbTWhWhGp0SFogfMvGKGDyyI34ZgT9tZtiI5sIGP281qMdzoZCHjRPsaIQ" style="border: none; font-family: Calibri; font-size: 11pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<br />
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<b>CCBNB-FESTIVAL VARILUX DE CINEMA FRANCÊS, JUAZEIRO DO NORTE)</b></div>
<div style="text-align: justify;">
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, (Rua São Pedro, 337, Juazeiro do Norte), promovendo a edição local do FESTIVAL VARILUX DE CINEMA FRANCÊS, com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no dia 19, terça feira, às 18:30 horas, no Auditório CCBNB-Cariri, o filme GAUGUIN – VIAGEM AO TAITI (Gauguin. Voyage du Tahiti, França, 2017, 110 min) Direção de Eduard Deluc. Sinopse: No ano de 1891, Gauguin se exila no Taiti. Ele quer reencontrar sua pintura livre, selvagem, longe dos códigos morais, políticos e estéticos da Europa civilizada. Ele se infiltra na selva, encarando a solidão, a pobreza, a doença. Lá, Gauguin conhece Tehura, que se tornará sua esposa e tema das suas telas mais importantes.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Calibri; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="302" src="https://lh4.googleusercontent.com/XFzTx76a0eot81asZioa6ApQhBGdrjO0px0Q3s5Os85Uzm0Jk73merNtRe9EqVMhWZH1te9dAlBXxBZwWEuAr0Vn3khOQsTuHAhKCQiZpP5-b2wOfZf12Ooda0HQDbmqdeS_xMiHnJhrNXpicQ" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>CCBNB-FESTIVAL VARILUX DE CINEMA FRANCÊS, JUAZEIRO DO NORTE)</b></div>
<div style="text-align: justify;">
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, (Rua São Pedro, 337, Juazeiro do Norte), promovendo a edição local do FESTIVAL VARILUX DE CINEMA FRANCÊS, com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no dia 20, quarta feira, às 16:30 horas, no Auditório CCBNB-Cariri, o filme CUSTÓDIA (Jusqu´á la garde, França, 2018, 93 min) Direção de Xavier Legrand. Sinopse: Miriam e Antoine Besson se divorciaram, e Miriam está procurando a custódia exclusiva de seu filho Julien, para protegê-lo de um pai que ela afirma ser violento. Antoine defende seu caso como um pai desprezado e a juíza decide a favor da custódia compartilhada. Refém do crescente conflito entre seus pais, Julien é levado ao limite para evitar que o pior aconteça. </div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="291" src="https://lh4.googleusercontent.com/gTRHMmb7M1lbNbTYlmfbicDT-7JMTQPVBagxXQ2vDnCjXiZ1zgcpcBs4YBYm1O3DM9R_mtrQAM6o4QgKz6ZhF2V6LTN2PoE6At2JPHNDO44bWy0A6YnMsGxjZ4ShKzWdXobBhpv5cW4-opiocA" style="border: none; font-family: Calibri; font-size: 11pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>CCBNB-FESTIVAL VARILUX DE CINEMA FRANCÊS, JUAZEIRO DO NORTE)</b></div>
<div style="text-align: justify;">
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, (Rua São Pedro, 337, Juazeiro do Norte), promovendo a edição local do FESTIVAL VARILUX DE CINEMA FRANCÊS, com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no dia 20, quarta feira, às 18:30 horas, no Auditório CCBNB-Cariri, o filme TROCA DE RAINHAS (L´échange des princesses, França, 2017, 100 min) Direção de Marc Dugain. Sinopse: Ano de 1721. Uma ideia audaciosa germina na mente de Felipe de Orléans, regente da França… Luís XV de 11 anos, logo se tornará rei, e, uma troca de princesas permitiria consolidar a paz com a Espanha, após anos de guerra, que deixaram os reinos enfraquecidos. Então, Felipe casa a filha, Mlle de Montpensier, de 12 anos, com o herdeiro do trono da Espanha, e Luís XV se casa com a Infanta da Espanha, Anna Maria Victoria, de 4 anos. Mas a entrada precipitada dessas jovens princesas na corte francesa, sacrificadas no altar dos jogos dos poderes, vai acabar com a sua tranquilidade. </div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="302" src="https://lh4.googleusercontent.com/ZtCYDGQHg2FMqbQS_UaZDOmgFUkEXC7a1T8B5BGjMLS0Dn57b6jrlifBXiVA0YwoJ69Ge7Be1wigQ5Tfhc8ihvaBglffT80uaFSXgjlGxofr3cMyhtIUZLJPCYj2Xm5jXx5B6t2CNlnbnfvZAA" style="border: none; font-family: Calibri; font-size: 11pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<b>CCBNB - CINEMA (CASA GRANDE, NOVA OLINDA)</b><div style="text-align: justify;">
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, promove sessões semanais dentro da sua programação de Cinema na cidade de Nova Olinda (Fundação Casa Grande), com entrada gratuita e exibe no próximo dia 22 sexta feira, às 19 horas, o filme ÚLTIMO TANGO EM PARIS (Ultimo tango a Parigi, Itália, 1972, 129 min). Direção de Bernardo Bertolucci. Sinopse: Enquanto procura um apartamento em Paris, uma bela jovem (Maria Schneider) conhece um americano (Marlon Brando), cuja esposa recentemente cometeu suicídio. Instantaneamente um deseja o outro ardentemente e iniciam naquele momento um tórrido affair. Eles combinam que não revelariam nada de suas vidas, nem mesmo seus nomes, sendo que o objetivo dos encontros seria basicamente sexo. Mas gradativamente os acontecimentos vão fugindo do controle de ambos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="302" src="https://lh6.googleusercontent.com/xJzdqDHA2iFqmi_BX1SFse_4sJyabKuNDwnvrVJwXgsWdrDsJuE2BggHFA0DqsYn14yPQHK1deAUdGQokOo3I2oGbYnMkAhAvwnbPZc-_haoVzGwzmsutT28CeZe6d87vyYZoIKEW6epoHcvsQ" style="border: none; font-family: Calibri; font-size: 11pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>CINE CAFÉ (CCBNB, JUAZEIRO DO NORTE)</b></div>
<div style="text-align: justify;">
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, (Rua São Pedro, 337, Juazeiro do Norte), realizando sessões semanais de cinema no seu Cine Café, com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no dia 23, sábado, às 17:30 horas, o filme UM TIRO NA NOITE (Blow up, EUA, 1981, 108 min). Direção de Brian de Palma. Sinopse: Um jovem que trabalha em uma produtora de cinema de filmes B grava acidentalmente alguns ruídos em uma rua à noite, referentes a um acidente de carro que resultou na morte de um governador. </div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="291" src="https://lh4.googleusercontent.com/4GK0riWWY-vU2G3sBlhJZ-1IwBPK3upLufqV1epz1PJ6SiXVbkYM6IeLyxPOfhD9TsBdButKDNJnJatGS1bGUbqe4hma6INgD9_N-BqTv5jqpc_gsDOkYQWFMXkHFijHYbXSM_EUwahxssaZ6A" style="border: none; font-family: Calibri; font-size: 11pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>CINE ELDORADO (JUAZEIRO DO NORTE)</b></div>
<div style="text-align: justify;">
O Cine Eldorado (Cantina Zé Ferreira, Rua Padre Cícero, 158, Centro, Juazeiro do Norte), com entrada gratuita e com a curadoria e mediação do prof. Edmilson Martins, exibe na quintas feira, dia 21, às 19:30 horas, dentro da Sessão GRANDES FAROESTES o filme PAIXÃO DOS FORTES (My Darling Clementine, EUA, 1946, 103 min). Direção de John Ford: Sinopse: Wyatt Earp (Henry Fonda) é um pacífico e respeitado criador de gado, negócio que comanda junto com os irmãos Morgan (Ward Bond), Virgil (Tim Holt) e James (Don Garner). Quando James é assassinado e sua criação roubada, Earp aceita tornar-se xerife de Tombstone para instaurar a paz na cidade, encontrar os criminosos que procura e vingar a morte do irmão.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Calibri; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="313" src="https://lh6.googleusercontent.com/HaLdrrFc8oTsd3G9lo6zHGrsYSmje7lRvttyPxGSvr8Ph4_YaV2YRZslVBJXkJc7Z8r6Po9GpnBwV3S2pzMzY4YIXg3cYCRQuXdRWUrwe92xUm4Q9LwXsdD_xxDWYYE26mjzOH50Rj4Q43Xj8Q" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>CINE ELDORADO (JUAZEIRO DO NORTE)</b></div>
<div style="text-align: justify;">
O Cine Eldorado (Cantina Zé Ferreira, Rua Padre Cícero, 158, Centro, Juazeiro do Norte), com entrada gratuita e com a curadoria e mediação do prof. Edmilson Martins, exibe na sexta feira, dia 22 às 19:30 horas, dentro da Sessão LANÇAMENTOS o filme EXTRAORDINÁRIO (Wonder, EUA, 2017, 111 min) Direção de: Sinopse: Auggie Pullman (Jacob Tremblay) é um garoto que nasceu com uma deformação facial, o que fez com que passasse por 27 cirurgias plásticas. Aos 10 anos, ele pela primeira vez frequentará uma escola regular, como qualquer outra criança. Lá, precisa lidar com a sensação constante de ser sempre observado e avaliado por todos à sua volta.</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">ESTUDOS ACADÊMICOS (III)</span></div>
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Continuando a nossa informação sobre documentos acadêmicos (monografias, dissertações e teses universitárias) estamos reproduzindo abaixo uma série de trabalhos realizados para obtenção dos diversos graus de formação superior, de uma das mais respeitáveis instituições do Cariri, a Faculdade Leão Sampaio, hoje Centro Universitário, mais conhecida como UniLeão.</div>
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<br /></div>
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<b>Título: Padre Cícero: líder e empreendedor.</b> Autora: Waleska Marrocos de Oliveira. Monografia (TCC) apresentada à Coordenação do Curso de Administração, 2010. Instituição: Faculdade Leão Sampaio, Juazeiro do Norte, Ceará. Resumo: O presente artigo trata da história do Padre Cícero Romão Batista, uma das personalidades mais marcantes do Nordeste brasileiro. Ele fundou a cidade de Juazeiro do Norte, hoje fortificada em seus ensinamentos e crenças, detentora de um turismo religioso enraizado em sua cultura, tendo como pontos altos as romarias, que atraem milhares de pessoas durante todo o ano, alimentando o comércio e fazendo a cidade crescer, tornando-se a segunda maior cidade do Estado do Ceará. Neste sentido o presente trabalho tem como objetivo identificar o perfil de líder e empreendedor do Padre Cícero bem como a sua influência no crescimento econômico. Para isto foi utilizado uma pesquisa bibliográfica e documental que serviu de base para uma pesquisa de campo onde foram aplicados 184 questionários entre os dia 27 e 28 de outubro de 2010 no comércio da cidade de Juazeiro do Norte, abordando perguntas relacionadas ao Padre Cícero desde o conhecimento de sua História até a sua importância para o crescimento da cidade. A pesquisa procurou identificar se nos dias atuais às portas do seu primeiro centenário, a cidade de Juazeiro do Norte possui identidade própria ou é o Padre Cícero, mesmo depois de anos do seu falecimento, o responsável pelo crescimento e desenvolvimento econômico. </div>
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<b>Título: Empreendedorismo em Juazeiro do Norte sob a perspectiva da figura do Padre Cícero</b>. Autor: Sérgio Alencar. Monografia (TCC) apresentada à Coordenação do Curso de Administração, 2014. Instituição: Faculdade Leão Sampaio, Juazeiro do Norte. Ceará. Resumo: Este artigo teve como objetivo investigar o empreendedorismo na cidade de Juazeiro do Norte – CE sob a perspectiva da figura do Padre Cícero. Para o alcance do objetivo proposto, inicialmente, foram realizadas pesquisas bibliografias que embasassem a temática geral deste trabalho. Em seguida, foi aplicado um questionário junto aos alunos do 7º e 8º semestres do curso de Administração de uma Instituição de Ensino Superior. Fazendo-se uma análise da história do Padre Cícero e do empreendedorismo em Juazeiro do Norte, foi verificado que existe uma forte relação entre o sacerdote e a ação de empreender, desde o começo do povoado de Tabuleiro Grande até hoje em dia, visto que a própria cidade é um grande exemplo da visão empreendedora do padre. Foi verificado, de acordo com os pesquisados, que o Padre Cícero foi um grande empreendedor e propulsor na transformação do pequeno lugarejo em uma metrópole hoje conhecida como Juazeiro do Norte. </div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Título: Turismo religioso e suas influências em Juazeiro do Norte: “A terra do Padre Cícero”</b>. Autora: Silvana Gomes Alves. Monografia (TCC) apresentada à Coordenação do Curso de Administração, 2008. Instituição: Faculdade Leão Sampaio, Juazeiro do Norte, Ceará. Resumo: O artigo discute a propriedade conceitual do turismo religioso, trata do seu surgimento, de suas características e das suas capacidades e influenciar nos aspectos como a economia, política e a sociedade. Se por um lado o conceito se revela uma oportunidade de grandes negócios, por outra a cidade se sacrifica para receber, ainda sem infraestrutura quase o dobro de sua população. Percebe-se que não há uma exploração por parte dos governantes, já que as visitações aumentam com o passar dos anos e a capacidade de oferta de espaço e desenvolvimento não as acompanham, deixando a desejar a falta de ação dos mesmos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Título: A cidade de Juazeiro do Norte e seu desenvolvimento a luz da figura do Padre Cícero.</b> Autora: Fabiana Bezerra Pereira. Monografia (TCC) apresentada à Coordenação do Curso de Administração, 2009. Instituição: Faculdade Leão Sampaio, Juazeiro do Norte, Ceará. Resumo: Este artigo trata do grau de importância que a figura do Padre Cícero causa para o desenvolvimento econômico, político e social da cidade de Juazeiro do Norte, localizada na região do Cariri, no Sul do Estado do Ceará. Todos estes fatores, adicionados ao processo de romanização da Igreja no Brasil e de maneira especial no Ceará, ocasionou uma peregrinação de romeiros nesta localidade, que, afastado de todos os grandes centros urbanos, experimentou um desenvolvimento geral que foi adotando forma e ficando cada vez mais denso. Apesar das determinadas tentativas tanto dos governantes civis quanto do poder eclesial, as transformações da cidade rumo ao avanço tornaram-se irreversíveis. </div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Título: A liderança administrativa cristã: atuação de empresários protestantes na terra do Padre Cícero.</b> Autora: Maria Iasmim Ferreira Siqueira Sousa. Monografia (TCC) apresentada à Coordenação do Curso de Administração, 2014. Instituição: Faculdade Leão Sampaio, Juazeiro do Norte, Ceará. Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo apresentar a influência do Cristianismo na liderança administrativa de Cristãos, visto que a liderança revela ao administrador sua habilidade de influenciar os outros a ter um desempenho além das ações ditadas pela autoridade formal, bem como solucionar os conflitos do cotidiano das empresas. A metodologia utilizada para a da pesquisa foi meios bibliográficos, publicados em livros e artigos relativos à liderança secular e cristã, possuindo caráter descritivo e abordagem quantitativa, onde houve uma pesquisa de campo, aplicada à quinze empresários atuantes no setor de comércio na cidade de Juazeiro do Norte, selecionados por conveniência. Os resultados dessa investigação, agregados à teoria relacionada, possibilitaram uma análise acerca do perfil dos líderes cristãos, bem como, a presente influência do cristianismo nas ações cotidianas e decisivas, os elementos para uma boa gestão, fundamentados na Bíblia Sagrada, temor e obediência a Deus, o que implica na honestidade e integridade dos negócios, tornando-se claro a influência do Cristianismo na forma de liderar uma organização.</div>
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<b>Título: Padre Cícero como fomentador do empreendedorismo na cidade de Juazeiro do Norte- CE.</b> Autor: Francisco Welton Gonçalves do Nascimento. Monografia (TCC) apresentada à Coordenação do Curso de Administração, 2016. Instituição: Faculdade Leão Sampaio, Juazeiro do Norte, Ceará. Resumo: O empreendedorismo no Brasil vem sendo bastante discutido nos últimos tempos, e na cidade de Juazeiro do Norte – CE se torna uma atividade frequente e até mesmo histórica. No intuito de compreender o crescimento comercial urbe da referida Juazeiro do Norte e como o Padre Cícero influenciou e influencia no empreendedorismo local, a pesquisa tem por objetivo mostrar o desenvolvimento da cidade de Juazeiro do Norte através da visão empreendedora do Padre Cícero Romão Batista. Para fortalecer o estudo foi traçado uma metodologia, com abordagem qualitativa, de natureza básica e objetivos exploratórios, envolvendo um estudo de caso, através da história de vida, utilizando-se de entrevistas com amostra do tipo snowball. De acordo com os resultados pôde-se constatar que o Sacerdote foi de fato essencial para o desenvolvimento regional e empreendedor, tomando partido pela cidade, conquistando sua emancipação, incentivando o crescimento comercial, educacional e pessoal de todos que formavam a urbanização de Juazeiro do Norte-CE. </div>
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<b>Título: A fé no Padre Cícero sob o olhar de um romeiro de Juazeiro do Norte</b>. Autora: Maria de Jesus Alves Bezerra. Monografia (TCC) apresentada à Coordenação do Curso de Psicologia, 2013. Instituição: Faculdade Leão Sampaio, Juazeiro do Norte, Ceará. Resumo: Sabe-se que o homem ocidental desde os primórdios sempre se ateve a estar ligado a algo sagrado onde essa espiritualidade adere a experiência de uma religiosidade focada no significado perceptível, a sacralização que apura o romeiro o faz ter convicção ao meio do que vive. Diante disso, o presente trabalho contempla uma pesquisa qualitativa, onde fora realizado um estudo de caso a partir de uma entrevista semiestruturada como meio para coleta de dados. O presente trabalho propõe despontar como a fé e a devoção do romeiro em Juazeiro do norte abrange uma variedade de vivências religiosas que possibilita e dispõe livremente do que é próprio. Destarte, o presente trabalho traz um estudo acerca da visão do romeiro em relação à figura mítica do Padre Cícero. Esperamos que essa formulação possa contribuir com a comunidade acadêmica, pois há necessidade de se investigar esse fenômeno. Em suma, esta pesquisa vem a contribuir como uma primeira experiência de investigação ao redor a da figura do Padre Cícero, bem como com a percepção do romeiro para com este. Não se considerando forma última de compreensão e investigação acerca da temática em questão. </div>
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<b>Título: Histórias em vidas: avanços e retrocessos no protagonismo social de mulheres artesãs do horto de padre Cícero</b>. Autora: Gessica Wellem Batista Ferro. Monografia (TCC) apresentada à Coordenação do Curso de Psicologia, 2014. Instituição: Faculdade Leão Sampaio, Juazeiro do Norte, Ceará. Resumo: O protagonismo pode ser compreendido enquanto processo de constituição do sujeito, marcado pelas implicações objetivas e subjetivas de uma história de vida que se insere e evidencia as manifestações de um determinado contexto sócio-histórico. Este se apresenta como produto e expressão do desenvolvimento psicossocial, exercendo influência no modo como o homem percebe a realidade na qual está inserido e a si mesmo. Diante disso, esta pesquisa de natureza qualitativa tem como objetivo analisar o protagonismo social das participantes do Grupo de economia solidária Mulheres da Palha, localizado na cidade de Juazeiro do Norte-CE. Esta pesquisa foi realizada junto as cinco integrantes do Grupo mencionado, sendo norteada pela metodologia de histórias de vida. Os dados foram coletados mediante entrevistas abertas e por meio da observação participante, sendo os resultados analisados em uma perspectiva sócio-histórica. Mediante este processo, os resultados obtidos apontam para a constatação de que a percepção das participantes enquanto protagonistas de suas vidas não se apresenta como algo unânime, está em um processo de construção, envolvem avanços e retrocessos, os quais evidenciam que este modo de ser no mundo não é algo acabado, tão pouco uma condição natural, envolve um constante vir a ser.</div>
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<b>Título: O sentido da vida na experiência da fé romeira em Juazeiro do Norte- CE.</b> Autor:Fernando Felix dos Santos. Monografia (TCC) apresentada à Coordenação do Curso de Psicologia, 2015. Instituição: Faculdade Leão Sampaio, Juazeiro do Norte, Ceará. Resumo: A cidade de Juazeiro do Norte Ceará recebe anualmente milhares de romeiros vindos de várias cidades do país em especial do Nordeste. Todo deslocamento é motivado em razão de um santo não oficializado pela igreja católica, no caso o Padre Cícero, figura de grande significado para os romeiros que aqui visitam. O propósito deste estudo é entender o sentido da vida para um romeiro na cidade de Juazeiro do Norte e ainda investigar a experiência religiosa na construção de sua fé. A metodologia adotada tem como base um estudo de caso, sendo o sujeito da pesquisa um romeiro do sexo masculino residente na referida cidade há um ano e sete meses. Dentro ainda da metodologia utilizou-se de uma entrevista semiestruturada como forma de captação dos dados. As discussões dos dados se fizeram através de uma análise de conteúdo contemplando temas relevantes aos objetivos propostos. Os resultados apontaram para uma vivência religiosa intensa e convicta adotada pelo sujeito da pesquisa. A figura do padre Cícero foi a que mais se destacou como referencial de fé e de religião. Ainda pôde se verificar que a adesão de uma religião perpassa por momentos existências da vida do sujeito e que a relação familiar tem forte influência nessa tomada de decisão, não sendo a única razão para tal decisão. O sentido de vida de cada pessoa varia de acordo com o momento existência do sujeito e ainda esse sentido pode ser encontrado tanto no momento de alegria como no mento de sofrimento. </div>
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<b>Título: Necessidades habitacionais do distrito Padre Cícero: uma motivação de luta por moradia. </b>Autora: Karla Karielle de Meneses Sousa. Monografia (TCC) apresentada à Coordenação do Curso de Serviço Social, 2010. Instituição: Faculdade Leão Sampaio, Juazeiro do Norte, Ceará. Resumo: A presente pesquisa é resultado de constantes reflexões teórico-empíricas proporcionadas pelo Curso de Graduação em Serviço Social da Faculdade Leão Sampaio, tendo como objetivo a averiguação das necessidades habitacionais dos (as) moradores (as) do Distrito Padre Cícero que organizaram um movimento de luta por moradia, promovendo a participação destes (as) na construção do levantamento proposto. Adotando para tanto, uma perspectiva crítico-analítica que permitiu a compreensão da situação habitacional vivenciada pelos (as) integrantes desta mobilização, sendo enfatizadas as percepções dos (as) mesmos (as) acerca desta problemática. Esse fator contribuiu consideravelmente para a concretude desse diagnóstico. Metodologicamente, a unidade investigativa deste estudo pauta-se nas pesquisas qualitativa e quantitativa com abordagem dialética. Como técnicas de coleta de dados, adotou-se a entrevista semiestruturada e o grupo focal. O universo da pesquisa constitui-se dos militantes da reivindicação, onde participaram da mesma vinte e três (23) desses (as) integrantes, que correspondem a quarenta e três por cento (43 %) do universo pesquisado. O período da pesquisa foi de março a maio de 2010. A discussão e análise realizada afirmam as questões que nortearam a presente pesquisa ao detectar-se que os (as) participantes da pesquisa enfrentam várias necessidades habitacionais e que este foi o real motivo pelo qual os (as) mesmos (as) organizaram este movimento social de luta por moradia. Comprova-se ainda que o objetivo desta reivindicação não foi alcançado, ao passo que a instância municipal não elaborou até então, nenhuma ação que visasse solucionar essa problemática. E, por fim, constatou-se que existe um esquecimento por parte do poder público para com essa população, tanto com relação aos serviços públicos ofertados quanto ao equacionamento de problemas ligados à habitação.</div>
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<b>Título: O grupo de convivência dos adolescentes no CRAS Padre Cícero em Juazeiro do Norte- CE: um instrumento de efetivação de direitos sociais.</b> Autora: Cícera Fernanda Ribeiro da Silva. Monografia (TCC) apresentada à Coordenação do Curso de Serviço Social, 2013. Instituição: Faculdade Leão Sampaio, Juazeiro do Norte, Ceará. Resumo: O trabalho estuda a problemática acerca da existência do benefício prático que as atividades realizadas no grupo de convivência do Centro de Referência de Assistência Social Padre Cícero trás aos adolescentes. O presente estudo tem por finalidade compreender a construção do conceito de adolescência, redimensionando este conceito a construção da Política voltado para esta categoria, traçar a trajetória da Política de Assistência Social no Brasil a partir de 1930 quando esta entra no campo político frente as estratégias do Projeto Neoliberal, e analisar a existência da função social das estratégias utilizadas pela equipe técnica no CRAS ao trabalhar com o grupo de convivência de adolescentes. Quanto aos aspectos metodológicos, tratou-se de uma pesquisa quanti e qualitativa, utiliza-se um questionário com perguntas abertas e fechadas como instrumento de coleta de dados, a análise de conteúdos foi feita a partir de um interpretação correlacionada a realidade vivenciada no período de estágio I e II. A relevância do estudo consiste no descobrimento da eficiência dos grupos de convivência no âmbito da assistência social. Através do estudo percebeu-se que as atividades desenvolvidas são suficientes para o que propõe os grupos de convivência, porém, poderiam ter mais retornos práticos se tivessem todos os recursos necessários para a realização das atividades. </div>
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<b>Título: "Morar bem" na terra do Padre Cícero: uma análise conjuntural da ocupação urbana na cidade de Juazeiro do Norte.</b> Autora: Enza Rafaela Peixoto Ferreira. Monografia (TCC) apresentada à Coordenação do Curso de Serviço Social, 2010. Instituição: Faculdade Leão Sampaio, Juazeiro do Norte, Ceará. Resumo: Esta monografia trata da análise conjuntural da ocupação do espaço urbano na cidade do Juazeiro do Norte – CE. Busca verificar através de uma análise crítica, as determinações postas como supostos de divisão geográfica do espaço urbano, considerando a conjuntura de classe. Neste sentido, a análise se fundamenta no pensamento da tradição marxista e também em autores que determinam para o Serviço Social o debate da questão urbana. Dessa forma, verifica que a cidade é composta por fronteiras invisíveis que impõem acessos a partir do acúmulo e da propriedade, garantindo uma espacialidade de fragmentação e segregação da classe subalternizada. Assim sendo, verifica que a cidade é desenvolvida especialmente ou unicamente para determinada classe e que o poder público encontra-se imbricado com os interesses dessa classe, além de que, toda a conjuntura de investimentos é dirigida para os espaços próprios da habitabilidade ou dos logradouros de projetos empresariais da classe dominante, verificando que os projetos direcionados para as classes populares encontram-se sob solução de continuidade ou sequer foram iniciados. Portanto, o espaço urbano na cidade do Juazeiro do Norte possui uma divisão clara fundamentada em uma axiologia de egoísmo e segregação da população que expressam os determinantes da questão social, determinando ou denunciando uma condição de precariedade e miséria, alienação e cooptação que nem “o milagre do Padre Santo consegue resolver”.</div>
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<span style="font-size: large;"><b>A SEMANA NA HISTÓRIA DE JUAZEIRO (V)</b></span></div>
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Contar a história de uma comunidade através de reminiscências contidas em efemérides é uma tarefa muito prazerosa. Assim, estamos continuando a publicação de efemérides da história de Juazeiro do Norte, agora em sua segunda edição, referente aos dias 17 a 23 de junho. Estamos usando como fontes jornais, livros e um trabalho inédito da professoara Amália Xavier de Oliveira. </div>
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<b>17 de Junho de 1957:</b> Aconteceu o Lançamento da pedra fundamental do Santuário do Coração de Jesus, no Colégio Salesiano. Oficiou o ato o Revdmo. Pe. Renato Zigioti, diretor geral da congregação dos filhos de Dom Bosco, ora em visita ao Brasil, e de modo particular à província salesiana do Norte e Nordeste. Os Salesianos comprometeram-se a construir a Igreja do Coração de Jesus cumprindo um voto que fizera o Pe. Cícero e mais dois sacerdotes, de construir a igreja, agradecendo o inverno copioso que caíra após uma ameaça de seca no Ceará. O Pe. Cícero iniciou a construção no Horto, mas teve que suspender, para obedecer a proibição da autoridade Diocesana, demoliram o que já haviam construído e no local erigiram a estátua do Pe. Cícero que aí está.</div>
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<b>18 de Junho de 1897:</b> Com essa data, o bispo da Diocese do Ceará oficia ao Pe. Cícero nos seguintes termos: “Em data de 13 de junho, lhe dirigi um ofício, convidando a comparecer à Nossa presença dentro de 30 dias para receber a Decisão dada pelo Santo ofício com data de 19 de fevereiro do corrente ano, ao recurso por V. Revdma. interpôs sobre o caso do Juazeiro e exigindo, ao mesmo tempo, nos respondesse com a possível brevidade se obedecia ou não ao Nosso chamado. Este nosso ofício lhe foi entregue no dia 15 de abril segundo nos comunicou o pároco, Antonio Alexandrino de Alencar. Entretanto, até hoje V. Revdma. não compareceu à Nossa presença, nem mesmo dignou-se dar qualquer resposta. Nestas condições incumbimos o mesmo pároco entregar-lhe a supramencionada decisão que por cópia lhe enviamos. Verá V. Revdma. tão claros são os termos em que está concebido o Decreto, que dispensou qualquer explanação restando, pois tão somente acrescenta que se V. Revdma. se dispõe a obedecer, como é seu dever, às respectivas prescrições, teremos ainda que dar algumas instruções sobre o mesmo assunto. Cumpre V. Revdma. dentro do prazo de 10 dias depois do recebimento deste nosso ofício, declare por escrito ou ao menos verbalmente, ao Pároco desta freguesia, se está ou não disposto obedecer às prescrições do Decreto de 19 de fevereiro que ora lhe é intimado.” + Joaquim, Bispo Diocesano.</div>
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<b>19 de Junho de 1897:</b> O Pe. Cícero Romão Baptista responde a carta de 13 de junho, oriunda do Mons. Antonio Alexandrino de Alencar, vigário do Crato, nos seguintes termos: “Ilmo. e Revdmo. Sr. Recebi, às 5 horas da tarde de 13 de junho corrente, o ofício que neste dia dirigiu-me V. Revdma., marcando-me às 4 horas uma entrevista reservada. Assim, pois, não tinha mais lugar a satisfação do chamado, nem também se revelara a necessidade desta entrevista, porque se há algum assunto reservado a tratar-se hoje mesmo ou quando queria V. Revdma., pode fazê-lo com maior vantagem por escrito pois Verba volante et escripta manent. E assim, em tempo nenhum, quem quer que seja poderia atribuir-nos outra palavra, nem dar às nossas expressões sentido que elas não tenham. Convém, pois, e é necessário mesmo na confiança do presente prevenir a vicissitude incerta do futuro e salvaguardar um direito que nos é comum, principalmente quando a calúnia e a má vontade me perseguem e me fazem sua vítima, pode ainda em desempenho de seu ofício atribuir crime e desobediência em que por mercê de Deus, nunca pensei. E do que tenho sofrido, Deus livre e Deus guarde a V. Revdma. Ass. Pe. Cícero Romão Batista.”</div>
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<b>20 de Junho de 1976:</b> Em Madrid, Espanha, abre-se exposição de xilogravuras do artista Stênio Diniz. Dias antes, em 10 do corrente, Stênio esteve representando Juazeiro do Norte na 5º Feira de Artesanato realizada em Gramado, no Rio Grande do Sul, e no seu retorno fez contatos com o meio artístico nas cidades de São Paulo, Brasília e Porto Alegre. Na feira de Gramado, o stand do Ceará, foi um dos mais visitados, segundo palavras do próprio Stênio. </div>
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Também nesse dia, a Construtora Andes determinou iniciou os trabalhos de asfaltamento em Juazeiro do Norte, começando pela Avenida Castelo Branco até à Rodoviária e, dali, descendo pela Rua São Paulo e contornando a Praça Pe. Cícero. </div>
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Igualmente nessa data, aconteceu o Encontro Regional de Diretores das Unidades Escolares do Interior, sob a direção do coordenador das Delegacias Regionais de Educação, prof. Francisco Xavier Dias e Diretor da Divisão de Ensino Secundário. Local: Centro Educacional Moreira de Sousa.</div>
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<b>21 de Junho de 1891:</b> D. Joaquim José Vieira – Bispo do Ceará, baixou uma Portaria, constituindo uma comissão para exame in loco, dos fatos extraordinários de Joaseiro, nos seguintes termos: “Tendo nos chegado a notícia de alguns fatos maravilhosos, ocorridos já há alguns anos, com a beata Maria de Araújo, residente no povoado do Juazeiro da Freguesia do Crato, deste Bispado; fatos estes que acabam de ser atestados por dois médicos, um farmacêutico e dois sacerdotes, os quais afirmam, cada qual em sua espécie, ter visto a hóstia consagrada, por ocasião de dar-se a comunhão à dita beata, fazer-se toda em sangue; transformar-se em coração humano e a própria beata em estado de êxtase e estigmas, constando-nos além disto, que grande número de romeiros, os quais visitam a Capela de Juazeiro a testemunhar aqueles fenômenos, chegam até a dar culto aquele sangue, como se fora o verdadeiro sangue de Nosso Divino Redentor. Considerando nós, em o Senhor, que, se com todo o cuidado e vigilância devemos procurar o aumento e a conservação de nossa santa fé católica, somos também obrigados a trabalhar por impedir, até mesmo extinguir, tudo quanto ofender possa a sua pureza e santidade, temos resolvido, em cumprimento de nosso ofício pastoral e com observância do que a respeito dispõe o Santo Concílio Tridentino, na sessão vinte e cindo in vocatione Sanctorum, fazer examinar, como convém, os referidos fatos. E porque, ora, não nos seja possível ir pessoalmente instruir oportuno e necessário processo, e reconhecendo na pessoa do reverendo Clycério da Costa Lobo os requisitos necessários para o atual inquérito proceda: Havemos por bem comissioná-lo, como pela presente nossa portaria o fazemos, a exercer essa missão, para o que lhe delegamos todos os poderes necessários. E com o dito processo de averiguação servirá, como Secretário, o muito Reverendo Dr. Francisco Ferreira Antero, ou na falta deste, outro qualquer sacerdote que do nosso comissionado bem pareça eleger, sendo o dito processo, tanto que seja concluído a nós transmitido, para os seus devidos efeitos. E a todos os sacerdotes deste Bispado e a quaisquer pessoas sujeitas a nossa jurisdição episcopal, que esta nossa portaria virem, ou dela tiverem conhecimento, muito recomendamos, em o Senhor, reconheçam o reverendo Clycério da Costa Lobo por nosso Comissionado e como tal o auxiliem e obedeçam em tudo quanto for concernente à sua missão, como assim convém e exige o bem da religião. Dada a passada nesta Cidade Episcopal de Fortaleza, sob nosso sinal e o selo das nossas armas, aos 21 de junho de 1891. Ass. + Joaquim, Bispo Diocesano.</div>
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<b>22 de Junho de 1914</b>: Numa sessão extraordinária da Assembleia Legislativa do Ceará o Pe. Cícero Romão Baptista é reconhecido 1º vice-presidente do Estado juntamente com seus companheiros da Chapa: Dr. Aurélio Lavor – 2º vice-presidente, Gustavo Augusto Lima 3º Vice-presidente. E nessa mesma data o Coronel Fernando Setembrino de Carvalho, Interventor Federal, decorrente da Sedição de Joaseiro (1913-1914) passou o governo do Estado do Ceará ao Dr. Benjamim Liberato Barroso. Também nesse dia, em nosso Estado, foi decretado pelo Governo Federal o fim do Estado de Sítio que perdurava desde o dia 4 de março de 1914, terminando com a posse do Presidente, Dr. Benjamim Liberato Barroso que, dois dias depois, prestou compromisso às duas horas da tarde, perante à Assembleia presidida pelo Dr. Floro Bartolomeu da Costa. No mesmo dia foram reconhecidos com 1º vice- presidente – Pe. Cícero Romão Baptista. 2º Vice-presidente – Dr. Aurélio de Lavor, 3º Vice-presidente – Coronel Gustavo Correia Lima. </div>
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<b>23 de Junho de 1913:</b> O Pe. Cícero telegrafou ao Presidente da República protestando contra o pedido do Coronel Benjamim Barroso ao Governo Federal para que este enviasse forças do exército para Juazeiro, sob pretexto de ali estar sendo perturbada a ordem pública. Eis o telegrama: “Exmo. Presidente República. Fui informado Presidente Estado pediu V. Excia. força Federal estacionar esta cidade, alegando perturbações ordem esta zona atribuídas pelo Juazeiro. Este município e vizinhos, permanecem absoluta paz. Em Porteiras, vila distante desta cidade, cerca de 15 léguas, houve luta armada entre Prefeito Municipal e família Chicote, ambos situacionistas. Desavenças exclusivamente locais originaram conflito, aliás, já terminado pela deposição daquele Prefeito, sem que para isso houvesse intervenção nenhuma, elemento contrário ao Governo do Estado, nem se seguindo outras consequências que viessem afetar municípios vizinhos. Perante V. Excia. protesto contra afirmação Governo estado acusando população laboriosa este município de perturbadora da ordem. Apelando para o espírito esclarecido e patriótico de V. Excia., confio que não consentirá que se leve a efeito planos perseguição contra habitantes esta zona já assolada por tremenda crise climática. Afetuosas saudações. Padre Cícero – 1º Vice-Presidente Estado.</div>
Daniel Walkerhttp://www.blogger.com/profile/13137424418058559442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7532211138655456682.post-44459794716148753912018-06-09T14:08:00.001-03:002018-06-09T14:08:21.358-03:00<b id="docs-internal-guid-3e750c35-e577-e926-0832-cb3532e6327d" style="font-weight: normal;"><br /></b>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Calibri; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="163" src="https://lh5.googleusercontent.com/9QwVig46QillP6sPiiiOhLzW7X6OwV4V1dygi9uHg-7dxnzPplfUqniSAXq1CYIFtNKpBuW9vxhDwOkZTWaVVMxIL5j6nLVNWTpWQQNLGBz6aqW4ANVXqhCvXVKvd2Pzvr3-dszuEd6AOAvkCw" style="-webkit-transform: rotate(0.00rad); border: none; transform: rotate(0.00rad);" width="654" /></span></div>
<b style="font-weight: normal;"><br /></b>
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<span style="font-size: large;"><b>JUANORTE: TRISTE FIM DE UMA TRINCHEIRA (V)</b></span></div>
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Não sou dos que, de forma muito pessimista, discriminaram o JUANORTE pela maneira incisiva em que assumiu a defesa das causas juazeirenses. Evidentemente, a minha saída da equipe revelou, seguramente, o meu desconforto pela estratégia como o jornal se houve. Agora revendo estes textos, entendo que a missão era mais importante que a forma como se agia para a sua consecução. Mas, foi um tempo, um período que deixou grandes lucros, especialmente sobre a formação de um juízo crítico que devemos ter para com essa defesa necessária. Continuo com as transcrições, para recuperar os textos outrora produzidos para uma coluna semanal do jornal eletrônico JUANORTE, editado a partir de Brasília, DF, pelo jornalista Jota Alcides. Em razão de ataque de hackers e a destruição dos arquivos, o próprio editor resolveu desativar o jornal. A seguir mais 10 destes textos por mim escritos.</div>
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<b><span style="font-size: large;">VOLTEMOS À PRAÇA PADRE CÍCERO</span></b></div>
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Depois de sofrida espera, o velho Quadro Grande dos nossos bisavós, a Praça da Liberdade dos nossos avós, outrora Alexandrino de Alencar de nossos pais, e eterna Padre Cícero de nossa adolescência, está novamente disponível. A Praça é do povo, como o céu é do condor, diz o poeta. Não foi fácil esperar por este momento. Reformada, ela ainda é um canto das nossas memórias que procuramos recuperar e preservar para gerações adiante. Aproximamo-nos dela, sem jeito. Vamos chegando desconfiados. À primeira vista, parece não ter mais o charme de antigamente, das rodas de amigos, das turmas dos bancos do Vasco e do Flamengo, das retretas, dos namorados e da caminhada em torno de seu centro. Mas, é nosso coração, inflamado e ardente, que saúda este reencontro. Do que mudou, já fazemos uma contabilidade rápida e rasteira entre perdas e ganhos. Observei que estando mais ampla, mais liberta de uma cercania indigesta, entre biroscas de comidas ruins e o rápido congestionamento dos espaços, apropriados indevidamente pelo mercado “de um tudo”, mesmo assim a praça parece-nos desprotegida de sua cobertura vegetal, antes tão vasta, feita cabeleira de verdoso clorofilado. Tomara que muito rapidamente ela se recupere destas podas recentes e nos apareça uma boa alma que pense em continuar “reflorestando” seus canteiros e entorno. O meu juazeiro amado aparece-nos mais acuado, espremido pela presença de relocado coreto. Me lembrei dos versos memoriais da professora Maria Gonçalves da Rocha Leal: “Meu Juá, meu Juazeiro/ Como te vejo hoje / Como te vi primeiro...” Meu padrinho, coitado, ganhou cor de um cobreado que não sei onde se encontrou, pois em estátua de bronze, o tom é o natural, basta polir, não requer maquiagem. Onde ficou nosso respeito por um monumento de 85 anos? No mais a molecagem da praça estranhou a nova fonte que com quatro jatos fortes mais parece um bidê em cima do Patriarca. Ouvi da senhora secretária que o velho relógio de Mestre Pelúsio está irremediavelmente perdido. Desgastes mecânicos de seu maquinismo inviabilizam a “meia sola” costumeira destes tantos anos, desde os jeitos criativos de Dário Maia Coimbra que, inquilino de seus batimentos, não o deixava sem a assistência necessária para as badaladas fizessem marcas inesquecíveis nos transeuntes, às lembranças do CRP. Talvez seja substituído por alguma coisa digital, destas coisas modernosas que pode até marcar os segundos, como o de antes não faria. Mas, me pergunto: e os meses e as fases da lua? Seriam estes, ingredientes tão dispensáveis, coisas tão fora desta nossa memória, se a ela não ligássemos o gênio local e a escola e a oficina que pontificou em várias cidades do sertão? Segundo se diz, a praça terá policiamento, certamente o disciplinamento necessário para que melhor nos habituemos com as condições do equipamento, respeitando-o sempre, pois é conveniente para a nossa pretensa conduta de gente civilizada. A praça foi entregue em manhã de fogos e palavrório. O poder público fez a sua parte e, enfim, somos gratos. A praça está de volta, felizmente. Agora já podemos marcar, de novo, belos encontros, com as famílias, com os amigos, com as namoradas, com a história de uma vila centenária, com nós mesmo que tanto buscamos fraternos e saudáveis momentos. Será, certamente, destes encontros que nós, pelo menos os mais crescidos, haveremos de ajustar contas com uma infância que se escondeu naquela praça, pelas dobras do tempo.</div>
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(JUANORTE, 26.07.2009) </div>
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<span style="font-size: large;"><b>UM CONDE NA TERRA DO PADRE CÍCERO (I)</b></span></div>
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Adolphe Achille van den Brule era de origem franco-belga. Nasceu na França, mas seus antepassados mais remotos são belgas. Era nobre, originário de família de tradição, posição sócio-econômica, reconhecida com títulos de nobreza, há várias gerações. O seu título de nobreza era o de Conde. E, entre nós, assim era mais denominado de “Conde Adolfo”, ou “Conde van den Brule”, ou até mesmo como “Conde Belga”, mais popularmente. O local de origem da família é Mechelen, na Bélgica. Portanto, “flamenca”. Aí, entre 1598 e 1660, viveu um certo Lucas van den Brule, de pais não identificados, que aos 30 anos contraiu núpcias com Catharina Boyens, de 23 anos, também de pais não identificados, e que viveu entre 1605 e 1660. Deste casamento, nasceram-lhes os filhos Judocus van den Brule e Johana van den Brule. O primeiro filho, Judocus, contraiu matrimônio, sem identificação da esposa, e desta nasceram-lhes sete filhos: Anna (*1637/+?), Cornelius (*1638/+?), Joanna (*1640/?), Antonnius (*1643/+?), Petrus (*1645/+?), Joanes (*1652/+?) e Carolus (*1654/+1720). O segundo deles, Cornelius Augustinus van den Brule, gerou filhos e netos que não foram ainda identificados pelos genealogistas. Mas, sabe-se que um destes netos de Cornelius foi Ludovicus Louis van den Brule (*20.07.1784/+?) que casou com Marie Therèse de Muylaert, nascida em 1780, tendo o casal um único filho: Jean Baptiste van den Brule (* Berchem-Bélgica:16.12.1794/+Convento de Heldergen-Flandres Oriental-Bélgica: 04.10.1884). Pode-se mencionar que o citado Ludovicus era um rico proprietário de terras que, por razões políticas morreu na guilhotina, tendo suas propriedades saqueadas e incendiadas e todos os seus bem destruídos. Jean Baptiste, que era mais conhecido com o apelido de Jeantje Van Parys (Petit Jean de Paris – no Brasil seria o “Joãozinho de Paris”) é considerado o fundador do ramo francês da família van den Brule, e desposou Françoise Rosalie Lemoine, nascida em 1809, que concebeu seis filhos: Alphonse Joseph (*Saint Cloud, França:1823/+Bizanos, França:13.07.1899), Auguste (*1823-1826/+?), Zélie (*1823-1826/+?), Louis (*1823-1826/+?), Rosalie (*1823-1826/+?) e Henry Jean Baptiste (*Paris: 05.04.1825/+Paris:15.12.1896). Este último filho, Henry, foi ordenado padre em 18.10.1853, em Paris, e aí fundou a Igreja de São Francisco de Sales, tendo sido, também, vigário nas cidades de Avignon, Rouen, Tours, Chambery, La Rochelle e Evreux. O primogênito, Alphonse Joseph van den Brule (Oficial da Ordem du Nichan Iftikhar – comenda tunisiana criada em 1837), que é considerado o marco inicial do ramo francês da família van den Brule, foi casado duas vezes. Na primeira, com Marie Claire de Régis, em 17.10.1871, e teve três filhos: Ferdinand Marie Joseph Auguste (*Arras-Pas de Calais, França: 28.08.1872/+15.06.1932), Adrien (*1872-1874/+?) e Marie Valentine Henriette (*1873/+Beauséjour par Voreppe-Isère, França: 24.12.1885). Do seu segundo matrimônio, com Jenny Marie Delphine Pillot, que viveu de 1823 a 03.03.1862, em Arras, o casal teve sete filhos: Ferdinand; Alfred – ordenado padre jesuíta na Companhia de Jesus; Felix – caixa do Banque de France em Tarbes, Poitier e Viena; Berthe, Jenny, Edouard (*02.02.1856/+13.06.1913) – Cavaleiro da Legião de Honra da Armada Francesa, Tenente e Capitão do Regimento de Infantaria, e Adolphe Achille que nasceu na localidade de Arras, França, em 14.03.1869. Estes, alguns dos detalhes da origem do Conde Adolphe Achille. Continuaremos...</div>
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(JUANORTE, 02.08.2009) </div>
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<b><span style="font-size: large;">UM CONDE FRANCÊS NO JUAZEIRO (II)</span></b></div>
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Adolphe não era parisiense, pois seu pai, Alphonse, nesta época era diretor do Banque de France, em Arras. Mas, ele estudou na École National Supérieure de Mines de Paris e formou-se em Engenharia Civil de Minas. Engenheiro e residindo em Roma, conheceu Saleta Cabrero Martinez, nascida em Toledo-Espanha, filha do embaixador da Espanha na Santa Sé, com quem se casou, oficiado por Leão XIII. O casal foi morar em Toledo, onde nasceram os seus dois filhos (mostrados na coluna da semana passada): José Maria van den Brule y Cabrero (*1888?/+?) e Alfredo van den Brule y Cabrero (*02.11.1890/+29.08.1936). Foi nomeado por Leão XIII como “Camareiro Secreto de Capa e Espada”, e recebeu a comenda de Cavaleiro da Ordem Pontifical “Pro Ecclesia et Pontífice”, prestígio honorário reafirmado por Pio X. Os genealogistas consideram Adolphe o marco do ramo espanhol e do futuro ramo brasileiro da família van den Brule. José Maria, o filho mais velho, casou com Julia Fé e não teve filhos. Alfredo, por sua atividade na política espanhola, teve uma biografia muito rica e heróica. Nasceu em 02.11.1890. Cursou a Faculdade de Direito da Universidade Livre El Escorial, Madrid. Monarquista convicto, de grande fidelidade ao rei Afonso XIII, nos anos 1910 colaborou com jornais e revistas na difusão de suas idéias de defesa intransigente às tradições toledanas. Em 14.11.1915, jovem advogado, elegeu-se para a Câmara Municipal de Toledo. Depois, no ano seguinte – 1916, foi nomeado secretário municipal da Intendência, para encargos de Polícia de Segurança, Saúde, Beneficência, e Instrução Primária. Casou-se em 08.11.1919 com Maria de la Assunción Gómez Llarena, e teve sete filhos: Maria de la Inmaculada (na foto, acima, com os pais), Maria de la Salud, Joaquin, Maria de la Esperanza, Maria Del Pilar, José Ignácio e Maria de los Dolores. Em 08.03.1930 foi nomeado, pelo Governo espanhol, Alcaide (Prefeito) de Toledo, tomando posse em 14.03. A proclamação da República Espanhola em 14.04.1931 trouxe grande convulsão para Alfredo, por seu posicionamento monarquista. Em 16.07.1931 demitiu-se e se manteve afastado de cargos e funções, mas ativo políticamente. Foi condecorado com a Cruz do Mérito Militar, a Grande Cruz do Mérito Agrícola e título de Cavaleiro do Pilar. Em julho de 1936, durante a Guerra Civil Espanhola, Alfredo e seu irmão José Maria foram presos por algum tempo e depois libertos. Alfredo voltou a ser preso em 29.08.1936. Nos arredores do Monastério de San Juan de los Reys foi fuzilado sumária e covardemente. Do seu último desejo, prevendo final trágico, deixou por escrito uma exortação à mulher e filhos, para que ainda fizessem por Toledo o bem que ele não fizera. Das suas últimas palavras frente aos seus algozes, Alfredo lhes disse: “Meus filhos, perdoem estes homens porque não sabem o que fazem, e se tiverem um pedaço de pão, partilhem com eles e seus filhos, porque são mais infelizes que vocês.” Alfredo foi assassinado aos 45 anos de idade. Sua família conseguiu a proteção do Governo e, deixando sua propriedade (Cigarral de la Inmaculada), nos arredores de Toledo, viajou por terra a Madrid, depois Alicante. De navio, a família chegou à França, em Marselha, daí a Monpellier, onde se reuniu aos familiares de Alfredo que já residiam no país. Na ausência da família, a propriedade do Cigarral foi saqueada e incendiada. A viúva teve de vendê-la, destruída e desvalorizada. A vida de Alfredo van den Brule, de tão expressiva, foi relatada no livro Legendas de Toledo, sobre os mártires da Guerra Civil Espanhola, de Luis Moreno Nieto(1999). (Continuaremos...)</div>
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(JUANORTE, 09.08.2009) </div>
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<b><span style="font-size: large;">UM CONDE FRANCÊS NO JUAZEIRO (III)</span></b></div>
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No final dos anos 1890, com o falecimento de seu pai, e decidido a se “aventurar” em busca de recursos minerais, especialmente em cobre e ouro, Adolphe Achille van den Brule veio para o Brasil, deixando a família na Espanha, firmando sociedade com seu “meio irmão” Ferdinand van den Brule, do segundo casamento de seu pai com Marie-Claire de Régis. Eles percorreram locais de exploração de minas, levantando dados sobre ocorrências. Em seu discurso na Câmara Federal, em 23.09.1923, Floro Bartholomeu da Costa relata o que o Conde Adolphe lhe afirmara: era parisiense, engenheiro de minas formado em 1882, filho do conde Ildefonso Pilo Jevaule, falecido em Paris em 1898, ex-diretor aposentado do Banque de France, cujo título de nobreza foi concedido pelo rei da Bélgica, Leopoldo II, em recompensa por serviços militares de seus antepassados. Aqui registro este aparente equívoco com respeito ao Conde Ildefonso Piló Jevaule e sua mulher Jeanne de Mello Vaule. Na Internet, há quem diga que esta é a mesma Jennie Marie Delphine Pillot, nascida em 1823 e falecida em 3 de Março de 1862. Esta Jennie Marie foi casada com Alphonse Joseph van den Brule, que, como vimos, nasceu em 1823 em St. Cloud e morreu em 13 de julho de 1899, em Bizanos, França. Desembarcando no Porto do Recife e por informações de que havia uma grande mina de ouro no município de Princesa-PB, Adolphe decidiu fixar residência em Triunfo-PE, próximo dali sete léguas. Procurou organizar a empresa exploradora e até fez vir uma equipe francesa de técnicos em mineração, sob a coordenação do engenheiro Paul Dupuy. Mas, a questão não foi concluída, pois a ambição de um pequeno proprietário de terra local criou obstáculos e a empreitada não surtiu efeito. Adolphe procurou outras alternativas e viajou pelo interior do Nordeste, nos Estados de PE,BA,CE, indo conhecer em Aurora a propalada ocorrência das minas do Coxá. Após a realização do primeiro levantamento, Ferdinand, então, voltou para a França, criando uma empresa - Societé Anonyme d´Exploration des Mines de Cuivre d´Aurora (Brésil), situada na rue d´Amsterdam, 69 - Paris, para explorar minas que Adolphe selecionasse. O capital social da empresa era de 5 milhões de francos, distribuído em 10 mil ações no valor de 500 francos, cada. Anos depois, Ferdinand deixaria a relação comercial com o irmão, alistando-se no exército francês e participando na frente de batalha da Primeira Guerra Mundial. E nada mais se soube dele. Do Cariry, Adolphe rumou para os sertões da Bahia, na região de Capim Grosso e Patamuté. Nesta última, conhece Floro Bartholomeu da Costa, médico recém formado e ali clinicando. Dali, foram juntos para Morro do Chapéu e Ventura, onde havia extração de diamantes e carbonatos. Em Triunfo-PE, Adolphe casara, pela segunda vez, com Albertina Gonçalves Lima, religiosa e civilmente, em 28.11.1901 e teve duas filhas, Yvonne, nascida em Triunfo-PE, em 1903, que morreu com sete meses de idade, e Zaira, nascida em Ventura-BA, em 15.12.1907. Adolphe e Floro se associaram comercialmente e no final de 1907 decidiram vir para o Cariry, passando por Triunfo. Em fevereiro de 1908, dona Albertina adoeceu e faleceu. Em maio, Adolphe e Floro chegaram a Joazeiro, conheceram o Padre Cícero, e se estabeleceram na cidade. A razão principal foi: Padre Cícero era proprietário de alguma terra em Aurora, na área de mineração do Coxá. (Na foto, Adolfo e Floro foram fotografados quando visitavam a área das minas, em Aurora, 1908). (Continuaremos...)</div>
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(JUANORTE, 16.08.2009) </div>
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<b><span style="font-size: large;">UM CONDE FRANCÊS NO JUAZEIRO (IV)</span></b></div>
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Com a vinda de Conde Adolfo para Juazeiro, sua filha Zaira van den Brule, com pouco mais de um ano de idade, tornou-se afilhada de Pe. Cícero e de Joana Tertulina de Jesus - a Beata Mocinha, a quem o conde tratava de comadre Mocinha. Zaira cursou escola primária em Juazeiro e a escola secundária no Colégio da Imaculada Conceição, em Fortaleza. Depois foi para Minas Gerais, tendo passado por escola de formação religiosa a cargo das Irmãs da Caridade de São Vicente de Paulo, em Barbacena, aí recebendo o hábito e adotando o nome de Irmã Apolline van den Brule. Depois se transferiu para São João Del Rey e, em 8 de setembro de 1935, fez os seus votos. Numa carta à sua madrinha Mocinha, de 2 de julho de 1935 (Arquivo Salesiano) ela confessa a sua tristeza pelas mortes de seu pai e do Pe. Cícero que tanto desejavam vê-la freira da caridade. Agora ela estava dedicada ao Collegio Nossa Senhora das Dores, dirigido pela Irmã Germana Jardim, sua superiora. Viúvo, e ainda residindo em Juazeiro, Adolfo casou pela terceira vez com Maria Custódia de Jesus, nascida em Maceió-AL, que pela morte de seus pais em Juazeiro, foi adotada pela irmã do Pe. Cícero – Angélica, que a criou. Maria Custódia e Adolfo van den Brule tiveram dois filhos: Cícero e Joana Yolanda. Cícero van den Brule nasceu em 4 de setembro de 1911, em Barbalha (CE). Ingressou no Ginásio do Crato em 14.03.1927, no 1º ano secundário, submetendo-se em seguida ao exame de admissão ao curso seriado, cujo término ocorreu em dezembro de 1931, conforme a memória do escritor Tomé Cabral Santos, seu colega de turma, no livro “Os 19 e seu Jubileu de Ouro” (Crato, 1981). Aliás, dentre outros, Cícero foi colega de Expedito Gonçalves Pita e de Alceu Sobreira de Figueiredo e de Hercílio Cruz de Figueiredo. Terminado o curso secundário, tentou ingresso nas faculdades de Direito e Farmácia e Odontologia, em Fortaleza. Apesar destas informações do próprio Cícero, contrariamente, conforme relata Tomé Cabral: “(Ele) fez curso de Administração e de Relações Públicas, em Recife. Como funcionário do Ministério da Saúde, exerceu as funções de Chefe Administrativo até 1964, quando se aposentou. A partir daquele ano passou a trabalhar na SUDENE, onde exerceu as funções de Assessor. Casou-se, em primeiras núpcias, com Nyra Duarte, em 04.09.1936. Separado, vários anos depois, Cícero casou em segundas núpcias, com Antonieta Monteiro, em 12.06.1954; e em terceiras núpcias, com Maria da Conceição Soares, em 24.10.1956. Deste último matrimônio teve os filhos: Manoel Adolfo e Conceição de Fátima. Faleceu em Recife. Joana Yolanda van den Brule concluiu seu curso pedagógico no Colégio da Imaculada Conceição em Fortaleza, em 08.12.1936 (foto). Casou-se com José de Matos Franca (Juazeiro do Norte: *22.05.1906/+17.05.1983) e tiveram sete filhos: Pedro Adolfo (médico, falecido em São Paulo), Luis Alberto, administrador de empresas, falecido em Crato), Antonio Érico (médico, atualmente residente em Juazeiro do Norte), José Everardo (Engenheiro Químico, residente em São Paulo), Francisco Eduardo (médico nefrologista, residente em São Paulo), Ticiano José (odontólogo, falecido), Fernando Eça (administrador de empresas). O conde Adolfo faleceu em Juazeiro do Norte em 30.07.1932. Após sua morte, a viúva Maria Custódia casou com o sr. José Severino, e desta união tiveram a filha Maria Yvone, casada com Raimundo Morais, próspero comerciante em Juazeiro do Norte, recentemente falecido. (Continuaremos...)</div>
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(JUANORTE, 23.07.2009)</div>
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<b><span style="font-size: large;">UM CONDE FRANCÊS NO JUAZEIRO (V-FINAL)</span></b></div>
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O objetivo do Conde Adolfo no Cariri era a exploração das minas do “Coxá”, renomeadas de “Zaíra”, em Aurora. A demarcação foi feita por ele e compreendia uma área de 3.688 hectares, diferentemente das estimativas anteriores que ele, com recursos técnicos, ampliou (respectivamente 809 e 2880 hectares). Estas terras e pretensas minas foram foco prolongado de demandas judiciais, estendidas até os anos 60, já na posse de herdeiros, os Salesianos. Aliás, a questão já era muito antiga, pois através d´O Rebate, em 1910, Floro Bartholomeu, numa série de 5 longos artigos faz a defesa do Pe. Cícero, o proprietário, sobre a rumorosa questão das demarcações, nas quais, por sua competência, Adolfo foi o responsável pelos estudos geodésicos. Num relato ao Pe. Cícero, em 18.05.1928, Adolfo detalha o processo de exploração do cobre (Fundição-Extração-Nova Fundição-Moldagem), indicando alguns valores de pureza (até 42,5%), rendimento (até 23,3%) e valores pagos ao cobre processado (até FF $1.800/tonelada), relevando o potencial da mina. Efetivamente, a correspondência encontrada nos arquivos dos Salesianos nos indica quão agitada foi a vida do engenheiro de minas, nas explorações de ocorrências de minérios no Cariri, especialmente de xisto betuminoso, de carvão, de cobre e outros minerais. Sobre o xisto, por exemplo, é do geólogo Sylvio Fróes de Abreu, uma das maiores expressões brasileiras na área, e que visitou Juazeiro em 1921, a expressão de que o xisto encontrado por Adolfo em Taboca (a 13 km do Crato), era, um dos melhores do Brasil (11% de hidrocarbonetos pesados). O geólogo, da Estação Experimental de Combustíveis e Minérios do Ministério da Agricultura, Rio de Janeiro, realizava as análises dos minérios enviados pelo Conde van den Brule, através de Floro. Na inauguração da mina, em 13.12.1917, na localidade denominada Santa Rosa, de propriedade do Pe. Cícero, com uma galeria inicial de até 20 metros de profundidade, para exploração de carvão, Adolfo van den Brule contou com a presença do então presidente do Estado, Dr. João Thomé de Saboya e Silva (na foto, onde Adolfo é o quarto, em pé, da esquerda para a direita). De outras funções desempenhadas, o conde Adolfo foi professor do Colégio São José (O Pedagógico) de José Marrocos, fundado em 1910. Foi um dos partícipes da luta pela emancipação, tendo, inclusive sido colaborador de O Rebate, e escrevia com o pseudônimo de M. d´Otsuc. O primeiro planejamento urbanístico do futuro município, com o traçado de suas ruas, recebeu de Adolfo uma grande colaboração, por suas habilidades como topógrafo. Nos arquivos do Pe. Cícero ainda hoje se encontram cadernos de anotações por estes serviços e outros encargos profissionais realizados. Enfim, estes cinco pequenos textos aqui apresentados estão longe de esgotar a rica experiência de vida do Conde Adolphe Achille van den Brule em terras do Cariri, em seus últimos 24 anos de vida. Importante, assim me parece, ainda será resgatar com maior inteireza e brevidade a sua profícua expressão profissional e a contribuição para o nosso desenvolvimento. Vinte e dois anos antes de falecer, deixou escrito que desejava um sepultamento simples, em meio aos mais pobres falecidos, e com uma simples cruz de madeira. Sem pompa e circunstância, assim se fez no enterro de Adolfo, no túmulo de seu amigo, José Marrocos, no cemitério de Juazeiro do Norte, quase anonimamente.</div>
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(JUANORTE, 30.08.2009) </div>
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<b><span style="font-size: large;">MEMÓRIA DA BASÍLICA DO JUAZEIRO</span></b></div>
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Em dias da semana passada recebi um convite que dizia: “Nós da Comissão Pró Preservação do Patrimônio Histórico Religioso da Basílica Menor de Nossa Senhora das Dores, estamos convidando para uma reunião na quinta feira dia 27 de agosto às 19;00h, no Memorial Padre Cícero, com o objetivo de questionar as reformas que estão sendo feitas pelo atual administrador.” Releva-se que após a morte de Mons. Murilo foram feitas algumas mudanças no interior da casa paroquial, e mais recentemente no complexo da Basílica que foi ampliado pela incorporação de toda uma área comum entre os prédios anexos, gerando espaço interno de convivência. Seríamos dos primeiros a não concordar que isto fosse estendido ao núcleo central da Basílica, com seus altares, capelas, presbitério e nave central. Acho que tal não deve estar acontecendo. Vejo com simpatia que a reforma da capela do encontro e a abertura de uma nova capela do Santíssimo como demandas que o tempo tem conduzido, mercê do compromisso missionário e evangelizador, pela constante expansão das atenções para com o povo romeiro. Neste particular, por terem sido construções recentes, a cargo inicial de Mons. Murilo, isto, felizmente, em nada descaracterizou o conjunto. Faço estas ressalvas, ao meu sentimento mais leigo, pois não vejo nenhum comprometimento sobre os valores históricos e arquitetônicos que o conjunto representa. Observador mais atento dos registros fotográficos sobre a "capelinha que virou Basílica", vejo com certa nostalgia e mesmo tristeza, que o conjunto sofreu impiedoso golpe desde a reforma que a transformou em uma igreja mais ampla com uma única torre central. Velhas fotos nos mostram no seu entorno alguns edifícios que enriqueciam a cena arquitetônica com grande exuberância. Paciência, foi assim, e deu no que deu, capítulo rumoroso de conflito e sofrimento vivido entre povo e clero, especialmente entre Pe. Cícero e Mons. Esmeraldo. Agora, estamos muito próximo de consolidar o conjunto da Basílica, que por ações e funções tão dinâmicas na sua missão de congregar a nação romeira, requer por estes tempos a funcionalidade de um conjunto ágil e versátil. Vejo isto assim, na praticidade do cotidiano, sem que renuncie a minha posição de vigilância com respeito à preservação da memória do Juazeiro. Por isto, ainda farei o possível para que isto possa chegar ao nosso diocesano e seus padres, a necessária reserva e respeito a estes valores, não permitindo que isto se descaracterize ao ponto de já não mais sabermos os valores desta herança. Assim, por exemplo, aos edifícios da rua Pe.Cícero, onde estão atualmente a secretaria paroquial, a sala do romeiro, a casa paroquial, e demais pontos, sem falar na significação grandiosa do Círculo Operário, será necessário aplicar ferramentas de bom senso que restaurem estes elementos de sua memória, corrigindo o que foi alterado sem uma orientação adequada, pois temos sempre uma história pouco esclarecida de reformas intempestivas. Eu penso, embora não tenha visto ainda, que será a ocasião de desfazer as mudanças internas que se fizeram na casa paroquial, para que ela abrigue o memorial da paróquia como se tem falado. Tudo isto deve fazer parte de um bom entendimento entre nós, Basílica e Diocese, em quem reconheço a sensibilidade e a disponibilidade de esclarecer o que vem motivando este ruído, aparentemente desnecessário.</div>
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(JUANORTE, 06.09.2009) </div>
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<b><span style="font-size: large;">LIÇÕES DO REBATE</span></b></div>
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Das alegrias que pude sentir por estes dias, destaco a repercussão das lembranças do jornal O Rebate, demonstrada pela juventude de minha terra ao sair às ruas para saudar mais uma data festiva da independência do Brasil. O sete de setembro deste ano em Juazeiro do Norte trouxe, dentre outras coisas, a menção explícita de como estes jovens vieram a conhecer sobre a existência deste periódico e compreendendo a sua ação puderam reverenciá-lo respeitosamente. Devemos isto, inicialmente, ao Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil que apoiou a recente Exposição sobre a nossa Imprensa Centenária. Devemos isto, também, à sensibilidade da Prefeitura Municipal de Juazeiro do Norte que viu no evento algo substancioso para assinalar o início dos trabalhos que culminarão com a celebração do Primeiro Centenário da Cidade. Devemos isto, também, à Comissão do Centenário, porque acreditou que simbólica e efetivamente a extensa programação a ser cumprida devia se iniciar exatamente com o centenário do lançamento do primeiro número do nosso primeiro jornal. Afinal, o Rebate foi um divisor de águas durante aquele período marcado pelo debate político, nos quais tantos protagonistas se firmaram na memória da cidade e se consagraram como defensores intransigentes de nossa cidadania e do nosso progresso. O que se pode dizer hoje da vida juazeirense sem que não seja referido a este primordial momento da nossa luta primeira, e ao seu espírito de lutas e conquistas ? As lições do Rebate continuam pelo tempo. De um lado, a nos dizer o quanto é válido sonhar e sonhar alto e grande. Deve correr ainda hoje em nossas veias, estribado em seus ideais elevados, o sangue novo, e permanentemente renovado, da ambição e zelo pelo bem comum, muito mais que o espírito menor e apenas municipal de satisfações pessoais e de ganhos individuais. Não será desonesto dizer-se a esta hora que, mesmo tendo percorrido uma centúria no tempo, ainda temos tanto por aprender e fazer. Os desafios aí estão postos, em testes cotidianos à nossa criatividade e inventiva. O que fazer para que sejamos um povo feliz a respeitar seus líderes e instituições ? O Rebate, filosófica e materialmente, cumpriu esta missão. Por suas páginas não emerge apenas a dialética de inflamados representantes do seu povo, mas caminhos factíveis de desenvolvimento. Os que participaram das lutas de O Rebate chegaram ao comando primeiro do município, com a dignidade de uma conquista realizada em campo limpo de combate que os recomendou a assumir os primeiros e importantes cargos municipais. O Rebate abriu esta página, plena de heroísmo e transferiu para o nosso cuidado cidadão a eterna vigilância pelo elevado papel da imprensa diante das nobres causas da cidade. Coube a este jornal a organização e a estrutura de uma imprensa comprometida com os interesses populares, tantas vezes reafirmado. E nos pareceu dizer que a ninguém que lhe assumisse posteriormente estava ensejado falsear sobre estas verdades. Hoje, procuramos cumprir em nome desta legenda a missão viva e permanente do Rebate. O jornal não morreu em 1911, ele está vivo também nas linhas deste Juanorte, na certeza de que nos cabe trabalhar seriamente para que os ideais maiores de nosso crescimento e desenvolvimento, neste século XXI, sejam parecidos com aqueles de sua gloriosa existência. </div>
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(JUANORTE, 13.09.2009) </div>
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<b><span style="font-size: large;">PRESERVAÇÃO DO SÍTIO HISTÓRICO</span></b></div>
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Nas discussões recentes sobre o que fazer para a preservação do sítio histórico, simbólico e urbanístico da antiga Matriz de Nossa Senhora das Dores em Juazeiro do Norte, recebemos dos irmãos Nireu Cavalcanti (arquiteto e historiador) e Luitgarde Barros (antropóloga da UERJ) algumas recomendações. Objetivamente, eles nos dizem: “Na formação da cidade do Juazeiro um sítio destaca-se: a igreja de Nossa Senhora das Dores e seu entorno, com seus logradouros e edificações construídos ao longo do tempo em função da atividade do padre Cícero e de suas beatas, organizadores da fé e religiosidade de parte da população nordestina. A igreja se destaca das demais edificações pela sua localidade, dimensões e linguagem formal, constituindo um raro e belo exemplo de conjunto histórico ou tradicional, especificado na Conferência da Unesco, em Nairobi. Como um verdadeiro milagre o conjunto preservou-se até os dias atuais e, portanto, é dever de todos preservar a integralidade do sítio. O primeiro passo é fazer-se o levantamento da área definida como conjunto histórico a preservar, elaborando mapas cadastrais com as dimensões dos logradouros e localização das edificações nos lotes. Cadastrar cada edificação em ficha individual registrando o ano de construção, o autor do projeto e da construção (se possível), o estado de conservação e as características arquitetônicas: número de pavimentos, número e tipo de janelas, portas ou outra qualquer abertura, tipo do telhado e estilo arquitetônico e sistema construtivo. Fotografar externamente e internamente cada imóvel. Se possível, fazer o histórico dos proprietários e registrar fatos ou personagens que viveram ou tem alguma ligação com a edificação. Montar arquivo iconográfico (fotos, desenhos, pinturas, mapas, filmes etc.), documental e de depoimentos de pessoas mais velhas que conheceram ou moraram no local, em época a mais remota possível. Circundar a igreja e registrar as visadas do monumento de tal forma que possa ser estabelecido os planos que garantam a visão da igreja ou de sua torre, livre de interferência de obstáculos construtivos. Conhecendo os elementos constitutivos do conjunto a ser preservado, deve-se estabelecer aqueles bens que não poderão sofrer qualquer modificação em sua volumetria, fachada, telhado e, caso seja conveniente, no seu interior. É importante pesquisar qual a cor, ou material de revestimento usado originalmente, nessas edificações. O mesmo deve ser feito com relação ao logradouro, buscar adequar a pavimentação da pista de rolamento e o desenho das calçadas ao conjunto. Hierarquizar os demais imóveis em função de seu peso no conjunto e para a valorização da igreja. Estabelecer regras claras para as intervenções possíveis nessas edificações formadoras do conjunto e de menor destaque. Constituir comissão com agentes públicos e representantes da sociedade para acompanhamento do trabalho e, após a concretização da Lei de proteção do “Conjunto Histórico Nossa Senhora das Dores”, fiscalizar e realizar projetos de manutenção e valorização do Conjunto.” Eis aí o que disseram. Daqui por diante, nós vamos tratar de fomentar o debate no contexto da celebração do Centenário, para que de fato nossa terra tome juízo para restaurar, conservar, e dinamizar os equipamentos que restaram, a despeito de sua involução urbana. </div>
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(JUANORTE, 20.09.2009) </div>
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<span style="font-size: large;"><b>AEROPORTO DE JUAZEIRO</b></span></div>
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O prefeito municipal de Juazeiro do Norte, Sr. José Monteiro de Macedo, sancionou e promulgou a lei número 77, em 23.09.1953, com a qual o município de Juazeiro do Norte doava ao Ministério da Aeronáutica gleba de terra, nos lugares Pedrinhas e Brejo Seco, para que no prazo de trinta meses, se iniciasse a construção do Aeroporto Regional do Cariri. Naquela época votaram os vereadores: José Maria de Figueiredo, Raimundo José da Silva, Raimundo de Sousa Viana, Vicente Ribeiro Sobrinho (Senhorzinho), Antônio Fernandes Coimbra (Mascote), Margarida Pereira Lima (Dona Guidinha), Luiz de Matos Franca, Aderson Borges de Carvalho, Argemiro Mota de Carvalho, Neide Pereira Nobre e José Gonçalves Ribeiro. Passados tantos anos, a questão do novo Aeroporto persiste, à espera de um projeto, depois da nova tramitação em que o Estado do Ceará fez nova doação, agora à Infraero. Esta, por sua vez, como já foi divulgado, deverá realizar investimentos na obra de um novo terminal - mais dia, menos dia. Para tanto, arbitrou que o projeto será idêntico ao que executará em Santarém (PA). No dia 22 de janeiro passado, o presidente da Infraero, Tenente Brigadeiro do Ar, Cleonilson Nicácio Silva, assinou no Auditório da Universidade Federal do Pará, em Santarém, contrato para a elaboração de estudos preliminares e projeto básico do novo Terminal de passageiros e nova Seção Contra Incêndio, além da ampliação do pátio de aeronaves, sistema viário de acesso, estacionamento público e obras complementares do Aeroporto Maestro Wilson Fonseca. Este aeroporto, atualmente, tem um movimento diário de cerca de 65 pousos e decolagens. O contrato entre a Infraero e o consórcio Engevix-Planway, no valor de cerca de R$ 1,7 milhão, tem um prazo de 270 dias para entrega do projeto, a partir da data da emissão da Ordem de Serviço. Portanto, talvez como presente de Natal, deverá ser conhecido, por tabela, como ficará o novo terminal de Juazeiro do Norte. Mas, uma coisa pode ser adiantado, pelo menos em tese: o movimento de passageiros em Santarém, por dados oficiais do Infraero, já alcança 400 mil em 2009. Há poucos dias, o blog do Aeroporto de Confins (MG), com base em informações oficiais da Infraero referia à movimentação de passageiros (embarque e desembarque), no Aeroporto de Juazeiro do Norte, que chegou à marca de 170.896, até a data de 15 de setembro de 2009, ultrapassando toda a movimentação de 2008, que foi de 170.853. A previsão é de que passem pelo Aeroporto, até o final deste ano, cerca de 220.000 passageiros. Contudo, por e-mail, o vice-prefeito de Juazeiro do Norte, José Roberto Barreto Celestino, diz categórico que “sua previsão é de 246.000 passageiros para 2009, desde que não haja nenhuma descontinuidade dos voos que aí estão operando.” Esse temor procede, pois a revisão da frota da Gol-Varig acena com a mudança de equipamentos, o que virtualmente embute a possibilidade de uma descontinuidade das operações destas empresas na região. Na expectativa de uma demora maior até que tudo se consuma, restará a manutenção das operações de Oceanair e o ingresso de outras bandeiras regionais já comentadas. As últimas informações veiculadas pela imprensa dizem que entre 16.10 e 02.11 o presidente da Infraero – Murilo Marques Barboza, desembarcará no Aeroporto Regional do Cariri, acompanhado da bancada federal do Cariri, para ver de perto a realidade do terminal. De qualquer modo, sem contestação, permanece a decisão acertada entre deputados e a Infraestrutura Aeroportuária para que estes investimentos de R$ 40 milhões sejam consolidados em 2010.</div>
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(JUANORTE, 27.09.2009) </div>
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<b><span style="font-size: large;">ESTUDOS ACADÊMICOS (II)</span></b></div>
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Dando sequência ao que iniciamos na semana anterior, continuamos publicando breve sumário bem identificado, a partir de estudos acadêmicos de interesse dos diversos estudos que continuam sendo feitos para gerar monografias, TCCs, dissertações, teses e livros, em geral, focando temas de interesse regional, tanto na cultura, como na educação. </div>
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<b>Título: A Ação Pastoral de Padre Cícero a partir dos Sertanejos: Fé e Vida</b>; Autor: Ulisses Abruzio; Instituição: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; Resumo: O presente estudo analisa, diante da realidade nordestina, a trajetória e a ação pastoral do Padre Cícero, em Juazeiro do Norte. Diante de sua perspectiva de evangelização, Padre Cícero foi o mensageiro da libertação do povo oprimido, povo esse, que diante das dificuldades do dia-a-dia era constantemente espoliado e explorado por um sistema político e uma classe dominante que o exclui. O contexto do final do século XIX retrata a dicotomia entre a religiosidade da Igreja Oficial e a religiosidade popular. Diante dessa realidade, Padre Cícero desponta com sua ação pastoral em busca da liberdade do povo simples, respeitando suas tradições e sua religiosidade, comprometendo-se com uma transformação através da fé. Associando fé e vida, e inserindo o povo como agente de sua própria história, não é exagero falarmos de que Padre Cícero inaugurou, mesmo que de maneira embrionária, uma proto-teologia, teologia, essa, que mais tarde foi chamada de Teologia da Libertação.</div>
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<b>Título: A Reforma da Instrução Pública do Ceará de 1922: As Diretrizes da Política Educacional do Governo Justiniano de Serpa.</b> Autor: Jane Maria Fernandes de Almeida. Instituição: Universidade Estadual do Ceará; Dissertação aprovada em 17.02.2009 pela Comissão Examinadora constituída por: Prof. Dr. Hermano Machado Ferreira Lima (Orientador), Prof. Dr. Marco Aurélio Ferreira da Silva (Convidado), e Prof. Dr. Geovani Jacó de Freitas (Convidado). Resumo: Este ensaio busca refletir sobre as práticas políticas do Governo de Justiniano de Serpa (1920-1923) para a educação primária e o ensino normal no Ceará, mediante discursos relativos à criação de escolas e à organização prático-pedagógica; e a forma como é organizada a Reforma da Instrução Pública, por meio da promulgação de leis, decretos e regulamentos, essenciais para um estudo aprofundado da educação cearense que se projetava dentro das políticas de reformas em todo o País nas décadas de 1920 a 1940. Indaga que pontos positivos realmente se mostraram dentro da realidade cearense na década de 1920 e seus desdobramentos no âmbito das leis para a Educação até a década de 1940. Analisa a Reforma, do ponto de vista político e ideológico, que correspondia às necessidades de redefinição da função social da escola, situando-a a serviço da nova ordem industrial, científica e tecnológica, apresentada como redenção para um povo que sofria com o atraso na economia e nas relações políticas. Sabendo que o momento político do período de Serpa já mostrava certo desenvolvimento econômico e pacificação política, é que se compreende como as leis, regulamentos e reformas educacionais irão atingir de forma marcante o interesse da população por mudanças no ensino.</div>
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<b>Título: O Colégio Salesiano em Juazeiro do Norte e o Projeto Educacional do Padre Cícero: Os Benfeitores da Juventude (De 1939 aos Anos De 1970)</b>. Autor: Núbia Ferreira Almeida; Instituição: Universidade Federal do Ceará; Tese aprovada em 04.08.2011, pela Comissão Examinadora constituída por: Prof.ª PhD. Maria Juraci Maia Cavalcante (Orientadora – UFC), Prof. Dr. Francisco Régis Lopes (UFC), Prof.ª Dr.ª Zuleide Fernandes de Queiroz (URCA), Prof.ª Dr.ª Ana Elizabeth Bastos de Miranda (UFC), Prof. Dr. Eduardo Girão Santiago (UFC), Prof. Dr. Jorge Carvalho de Nascimento (UFS). Resumo: O presente trabalho integra o campo da História da Educação Comparada, sob o prisma da Instituição Escolar. Trata da criação e implantação do Colégio Salesiano de Juazeiro, no período de 1939 a 1970, com o objetivo principal de comparar a sua prática educativa com o projeto de educação do Padre Cícero Romão Batista, líder religioso daquela cidade, que deixa em testamento os seus bens para a Congregação dos Salesianos, com vistas à educação escolar de crianças e jovens. Como ponto de partida, buscamos compreender o processo de organização da Congregação dos Salesianos, na Itália, os fundamentos teológicos, filosóficos e pedagógicos da formação intelectual de seu criador, Dom Bosco; analisar o contexto político e educacional no qual o Colégio foi criado em Juazeiro e, também, o desenvolvimento do Colégio, que se dá em meio ao embate entre um meio social, onde predomina o catolicismo popular, e o projeto de romanização da Igreja Católica que se espalhou pelo mundo. Foi de suma importância, além da historiografia consultada, o contato com os documentos do período, em especial as Crônicas da Casa, as Atas de Reuniões do Conselho da Casa, os Relatórios Anuais, os livros de visita, as revistas, jornais e Boletins Salesianos, em arquivos e acervos encontrados em Juazeiro do Norte, Recife, Natal, Fortaleza e Roma, bem como, as entrevistas, com testemunhos e relatos de ex-professores e ex-alunos. Como resultado, encontramos evidências de que a instituição salesiana manteve sua identidade confessional católica, empenhando-se por fazer da educação um espaço de explicitação de suas crenças a respeito da pessoa humana e da sociedade. Trabalhando em parceria com um dado segmento da população da cidade, desejoso de proporcionar uma educação formal para os seus filhos, tornou-se um projeto bem sucedido de romanização em terras sertanejas, quando a juventude da cidade se apropria da nova dinâmica emprestada, através do mecanismo de circularidade cultural, que os leva a ter acesso aos conhecimentos produzidos por uma determinada cultura letrada e esta, adaptando, em alguma medida, as suas novas leituras do mundo às vivências cotidianas de uma comunidade sertaneja.</div>
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<b>Título: Padres Lazaristas no Ceará e a Formação Educacional Confessional: Seminários e Colégios (1864 e 1914);</b> Autor: João Batista de Andrade Filho; Instituição: Universidade Federal do Ceará;Dissertação aprovada em 18.04.2012, pela Comissão Examinadora constituída por: Prof. Dr. Raimundo Elmo de Paula Vasconcelos Júnior (Orientador) (UECE), Prof. Dr. José Álbio Moreira de Sales (UECE), Prof. Dr. Rui Martinho Rodrigues (UFC). Resumo: No rol das ações efetivadas para continuar mantendo o controle social, a Igreja Católica postou-se como guardiã da sociedade e, a partir de uma visão tradicionalista, efetivou ações que desencadearam mudanças na maneira de ser dos diversos atores sociais dos diversos segmentos da sociedade, sejam em termos políticos, econômicos, propriamente religiosos, educacionais e comportamentais. Dentre as ações encampadas, o Processo de Romanização ocupou lugar central porque serviu de diretriz ao propósito disciplinador da referida instituição católica. O Estado do Ceará inseriu-se nesse contexto na medida em que foi instituído seu bispado e instituído o Seminário Episcopal de Fortaleza. A presente proposta, que teve a pretensão de ser compreensiva, buscou delinear o conjunto de fatores que permitiram que os padres Lazaristas permanecessem por quase um século à frente da referida instituição de ensino influenciando hábitos educacionais, intervindo, mesmo que indiretamente, na formação de professores bem como na disseminação da educação confessional secundária. Destarte, a Igreja Católica montou trincheiras na sociedade no intuito de garantir o monopólio da violência simbólica, estendendo seu poder e disseminando-o através da educação da juventude.</div>
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<span style="font-size: 18pt; font-weight: 700; white-space: pre-wrap;">O CINEMA ALTERNATIVO NO CARIRI</span></div>
<img height="302" src="https://lh3.googleusercontent.com/z1M1XFNCrDl8dinOTzrnrYBypjtDqqI7fabxwcruqg8rPZ7XErzqCof9mMabh4YaqyLm3hdXb71h8QWVwONpINpk1-knXmfcYjPZlAvzRFRxNtXcGtgX5hiCe8TQ-ZrLmeyhRbm-S1x7g1Chyg" style="border: none; font-size: 12pt; text-align: justify; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /><br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE GOURMET (FJN, JUAZEIRO DO NORTE) </span></div>
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A Faculdade de Juazeiro do Norte (FJN) agora também está incluída no circuito alternativo de cinema do Cariri. As sessões são programadas para as terças feiras, duas vezes ao mês, de 13:30 às 15:30h, no Laboratório de Informática do Bloco I, na Rua São Francisco, 1224, Bairro São Miguel, dentro do seu Projeto de Extensão denominado Cine Gourmet, sob a curadoria de Renato Casimiro. Informações pelo telefone: 99794.1113. No próximo dia 12, estará em cartaz, o filme SOB O SOL DA TOSCANA (Under the Tuscan sun, EUA/Itália, 2004, 113 min). Direção de Audrey Wells. Sinopse: Frances Mayes (Diane Lane) é uma escritora que leva uma vida feliz em San Francisco, até que se divorcia de seu marido. Triste e deprimida, ela decide mudar radicalmente de vida e compra uma chácara na Toscana, para descansar e poder terminar em paz seu novo texto. Porém enquanto ela cuida da reforma de sua nova casa acaba conhecendo um novo homem, que reacende sua paixão.</div>
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<img height="304" src="https://lh5.googleusercontent.com/KxyAL6rvnUYQcPFB1WHixFCGPUd0NdRDYwRxbV-4mgwx5yelt-qzkHIU_4v6RhdHbUby0UpK4fO1u0UI0ejYFsaWIf6tTn0p1PSzp57IwgxlLA0-yxwv4nKxXKTPS_mVOj06YqaaX3PXP8OfZg" style="border: none; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "Times New Roman"; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">CCBNB-FESTIVAL VARILUX DE CINEMA FRANCÊS, JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, (Rua São Pedro, 337, Juazeiro do Norte), promovendo a edição local do FESTIVAL VARILUX DE CINEMA FRANCÊS, com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no dia 12, terça feira, às 18 horas, no Auditório CCBNB-Cariri, o filme PROMESSA AO ANOITECER (La promesse de l’aube, França, 2017, 130 min). Direção de Eric Barbier. Sinopse: De sua infância difícil na Polônia, passando por sua adolescência sob o sol de Nice, até suas proezas como aviador durante a Segunda Guerra Mundial, Romain Gary viveu uma vida extraordinária. Mas essa ânsia por viver mil vidas e se tornar um grande homem, ele deve à Nina, sua mãe. É o amor louco dessa mãe cativante e excêntrica que fará dele um dos maiores romancistas do século XX. Mas esse amor materno, sem limites, também será seu fardo por toda vida. </div>
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<img height="302" src="https://lh4.googleusercontent.com/8_etA5t3pcnhqFkra1B4JkE9rD5TBB2HuIOaLKQx14VIUXrg--dJocGBQWy8qECfhco910bG1bQxkfDdOtPrRINfZHHdTsY43oB7OdKYOscS_O2F4zMXfjjmOH-nHNrhuUs9MKCm6brmGT-nDA" style="border: none; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "Times New Roman"; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">CCBNB-FESTIVAL VARILUX DE CINEMA FRANCÊS, JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, (Rua São Pedro, 337, Juazeiro do Norte), promovendo a edição local do FESTIVAL VARILUX DE CINEMA FRANCÊS, com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no dia 14, quinta feira, às 18:30 horas, no Auditório CCBNB-Cariri, o filme RAZZIA (Razzia, França, 2018, 119 min) Direção de Nabil Ayouch. Sinopse: Em Casablanca, entre o passado e o presente, cinco destinos estão inconscientemente interligados. Diferentes rostos, diferentes trajetórias, diferentes lutas, mas a mesma busca pela liberdade. E o som de uma revolta que cresce.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="302" src="https://lh3.googleusercontent.com/hp_afE1zA1Gypmf8D0fB_C4Dct_8NCCJ9EbuCkU8NwP9WcEokS7X5iwfrB8UClGknUHnGnX6RVUgPg1QY9iNIt9IZBxrgPrJusebemXqCUf0WfTt7khEGdSRU83qogZeQD0ntsX7wMqBwjjUIQ" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<b>CINE ELDORADO (JUAZEIRO DO NORTE)</b><div style="text-align: justify;">
O Cine Eldorado (Cantina Zé Ferreira, Rua Padre Cícero, 158, Centro, Juazeiro do Norte), com entrada gratuita e com a curadoria e mediação do prof. Edmilson Martins, exibe na quintas feira, dia 14, às 19:30 horas, dentro da Sessão CINEMA NOIR, filme QUANDO FALA O CORAÇÃO (Spellbound, EUA, 1945, 118 min). Direção de Alfred Hitchcock. Sinopse: A dra. Constance Petersen (Ingrid Bergman) trabalha como psicóloga em uma clínica para doentes mentais. O local está prestes a mudar de direção, com a substituição do dr. Alexander Brulov (Michael Chekhov) pelo dr. Edward (Gregory Peck). Ao chegar o dr. Edwards surpreende os médicos locais pela sua jovialidade e também por seu estranho comportamento. Logo Constance descobre que ele é na verdade um impostor, que perdeu a memória e não sabe quem é nem o que aconteceu com o verdadeiro dr. Edwards.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="304" src="https://lh4.googleusercontent.com/DhVTnxRLisCAYMUYsS5l1ob157cYZFc6K8_Frws0IWWJispVYzbO3QdhFMOdhKk9EF84YGE3EQbXcxZdvpV1yMJxipZE0-EdW2kxgbIzPxUgZ6K5u3hOXTP1dptjTiDgp-jMUUtgXTnK49wB_A" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "Times New Roman"; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">CCBNB - CINEMA (CASA GRANDE, NOVA OLINDA)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, promove sessões semanais dentro da sua programação de Cinema na cidade de Nova Olinda (Fundação Casa Grande), com entrada gratuita e exibe no próximo dia 15 sexta feira, às 19 horas, o filme MULHERES E LUZES (Luci del Varietà, Itália, 1950, 93 min). Direção de Frederico Fellini. Sinopse: Uma companhia de espetáculos viaja para Roma e, no trem, o diretor é abordado por uma bela jovem que deseja ser dançarina. No aperto da primeira noite, ela acaba entrando, e faz enorme sucesso entre os espectadores. O diretor então se apaixona por ela, e ambos largam a companhia para formar uma outra independente; mas, enquanto o diretor pensa em formar uma trupe apenas de artistas de rua, sua principal estrela se ocupa sonhando com o glamour do show business.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="304" src="https://lh4.googleusercontent.com/UGJJhXG7wJb6dmSYYYiI-R88LX45nu_BrgUiq3adkshHK0F425U5130ER5EcjHOU8qKyZFY8EPUzuSsgJDi1JK8iq1t3MMziB0ygPK67L67E0Fr9x3X3deGHhXqTpa48z15mv3DEnRBja9dnqA" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "Times New Roman"; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">CINE ELDORADO (JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Cine Eldorado (Cantina Zé Ferreira, Rua Padre Cícero, 158, Centro, Juazeiro do Norte), com entrada gratuita e com a curadoria e mediação do prof. Edmilson Martins, exibe na sexta feira, dia 15 às 19:30 horas, dentro da Sessão FILMES INESQUECÍVEIS, o filme A PRINCESA E O PLEBEU (Roman holliday, EUA, 1953,119 min). Direção de William Wyler. Sinopse: A princesa Ann, cansada de sua vida como nobre, resolve passear anonimamente por Roma, e lá conhece o repórter americano Joe Bradley, que finge não reconhecê-la. Para ele, ela nada mais é do que uma boa matéria e um ótimo furo, mas decide preservar a identidade da jovem, que o conquista rapidamente. </div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="304" src="https://lh4.googleusercontent.com/eFEKy9UWS14JD9NTwneXG9gKc0f_h7Kp_wQQ9Yhp0eRsoy-o3Oa5rIoN4aLANga4Ql4mzGM9CwzEh3DesHdapByYPzMoZzJ3XH8EkfubhorytoJkZACIzCEFTETbg5VuZo6qDbIvukho2t2ksA" style="border: none; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "Times New Roman"; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">CCBNB-FESTIVAL VARILUX DE CINEMA FRANCÊS, JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, (Rua São Pedro, 337, Juazeiro do Norte), promovendo a edição local do FESTIVAL VARILUX DE CINEMA FRANCÊS, com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no dia 16, sábado, às 17:30 horas, no Auditório CCBNB-Cariri, o filme A APARIÇÃO (L'apparition, França, 2018, 137 min). Diretor Xavier Giannoli. Sinopse: Jacques, grande repórter de um jornal francês, recebe um misterioso telefonema do Vaticano. Em um pequeno vilarejo no sudeste da França, uma jovem de 18 anos afirma ter visto a aparição da Virgem Maria. Os rumores logo se espalham, e o fenômeno toma tal dimensão que milhares de peregrinos vão se reunir no local das supostas aparições. Jacques, que não tem nada a ver com esse mundo, aceita fazer parte de uma comissão de investigação encarregada de esclarecer esses eventos.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="454" src="https://lh6.googleusercontent.com/Z4HBMlXLRR1naWI4XtYvTVOxKTmZS7HkTAuKrqJZmrn2LYUhcTcRZp7BsiURR6nDPge-SD4eF8N_aHj1oZcaIx3lQdGtAZmhG6FUeUmsk3Q4FLMsytNPXW4TQ2Xrpkop-S3TIP77xagYtO_0PA" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (XLV)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
A cidade em obras. Juazeiro do Norte é uma cidade permanentemente em obras. Não há como ser diferente. Hoje as nossas imagens, não que se possa dizer, esquecidas, nos levam a considerar essas obras, numa fase ainda um tanto romântica, como nessa primeira, pelos anos 40, quase oitenta anos atrás, na Rua São Pedro, que ainda se poderia interditar para refazer o velho calçamento de pedra tosta para o trato mais conveniente da pedra de paralelepípedo. Nessa reforma as calçadas de ambos os lados já foram se encurtando para enlarguecer a via por onde já trafegavam caminhões. As árvores ainda não eram retiradas, mas já estavam ameaçadas da extinção, como hoje observamos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="408" src="https://lh6.googleusercontent.com/UNVipL2SJeTJFJGCkUtkVlfjW2on9K2Nwc5H6ahlmL6XBVta5RByCKbFQ8es7UW-BXX4SRkPD-yVm_DEVt7lKWKcR-oIzcc_zMXd3P4sOS3-AwvylTX6qQSg532_xurzYyoONL6bZqPfbu22AQ" style="border: none; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (XLVI)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Já no começo dos anos 60, na administração de Humberto Bezerra, a cidade experimentou uma grande maratona de melhorias de suas vias. Nesta foto o secretário da administração, sr. Gumercindo Ferreira Lima está pessoalmente envolvido com a obra de melhoria da Rua Santa Cecília, na chamada baixa do Salesiano, local onde se necessitava fazer uma grande obra de drenagem para escoamento de águas pluviais. Aliás, nesta área as obras se estenderam desde as ruas São José até mais em baixo, em busca das terras do Santo Antonio. Um fato notório era o da administração direta para essas obras. Não havia ainda a terceirização por empreiteiras da construção civil. Bons tempos, pois a corrupção era limitada aos inexpressivos “ladrões de galinha”, permitindo que nosso suado dinheirinho durasse um pouco mais para as necessidades desta cidade.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="416" src="https://lh5.googleusercontent.com/92BZ8IKMXL1s1UtubaPUcKurZdIwW_-Q7oQwShUWYAk0Yx8mWlCvqHUAujF0CyAMgaWNzJLYnkCkvtTuOnEOHfgbmasmGjMWRoWlTYm8_6EFV93cmQu6Amrf8pzizSNkFeh6vWwHx-X8Jom8MQ" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (XLVII)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Por toda a cidade, nos anos 60 ainda havia muito o que fazer. Vejamos essa imagem da Rua da Glória, logo no seu início, nas proximidades da Av. Dr. Floro, vendo-se ao lado direito parte do muro da velha Escola Normal Rural e mais adiante o seu auditório. Em frente o muro da gleba de terra pertencente ao então ministério da agricultura que em parte serviu como campo agrícola da ENR. Essa rua tinha uma particularidade pois como era o espaço de ligação do escoamento de águas pluviais com o salgadinho, na temporada de chuva era um enxurrada medonha. Ficávamos, os estudantes, em dias de boas chuvas, vendo o espetáculo que se verificava por horas, quando parecia que toda a chuva que caía na cidade, desde o alto, nos franciscanos até em baixo, por ali escorria. Não era por menos que a Rua da Glória, já com a eletrificação implantada (veja o poste) tivesse esse aspecto. Nesse governo de Humberto Bezerra uma melhoria foi implantada e a coisa foi em parte saneada. Mas a Rua da Glória continua a merecer atenções.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"> </span><span style="font-size: 18pt; font-weight: 700; white-space: pre-wrap;">A SEMANA NA HISTÓRIA DE JUAZEIRO (IV)</span></div>
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Estamos continuando a publicação de efemérides da história de Juazeiro do Norte, agora em sua segunda edição, referente aos dias 10 a 16 de junho. Estamos usando como fonte um trabalho inédito da professora Amália Xavier de Oliveira. </div>
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<b>10 de Junho de 1912:</b> Toma posse a nova composição de vereadores na Câmara Municipal de Juazeiro do Norte para o quadriênio 1912-1916. A ata lavrada informa que naquele dia foram empossados os seguintes vereadores: Cincinato José da Silva, Manoel Vitorino da Silva, João Bezerra de Menezes, Fenelon Gonçalves Pita, José Eleutério de Figueiredo, Raimundo Nonato de Oliveira (Natim), Fausto da Costa Guimarães. Foram eleitos e empossados nos diversos cargos os seguintes vereadores: Francisco da Cruz Neves – Presidente, Cincinato José da Silva – Vice-presidente, José da Cruz Neves – Secretário. A cópia desta ata foi requerida pelo Pe. Cícero para fins eleitorais no dia 16 de outubro de 1912. Foi assinada pelos vereadores e secretário, José da Cruz Neves que datou e assinou no dia 12 de outubro de 1912.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>11 de Junho de 1938</b>: Foi posto numa das paredes do salão nobre da Prefeitura Municipal de Juazeiro do Norte o retrato do Presidente, Getúlio Dorneles Vargas, promovido pelo prefeito Antonio Gonçalves Pita. Estiveram presentes, membros da comitiva do Colégio São Luiz de Fortaleza ora em excursão nesta cidade. Usaram da palavra: Lauro Cabral de Oliveira e o acadêmico Valdecy Uchoa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>12 de Junho de 1910</b>: O jornal cratense “Correio do Cariri”, acusou o Redator – Chefe de “O Rebate”, Pe. Joaquim de Alencar Peixoto, de ambicionar a Prefeitura de Juazeiro. O escritor Ralph della Cava Della Cava, comenta em seu livro que “foi este o último esforço dos políticos cratenses para fazer naufragar o projeto de autonomia do Juazeiro dividindo a população entre os filhos da terra e os adventícios que não gostavam do Pe. Peixoto que apesar de renegado em Juazeiro, mantinha elos sólidos com sua cidade natal – O Crato”. Também os filhos da terra não gostariam que um cratense viesse a ser o 1º Prefeito de Juazeiro. Até o Presidente Accioly ficou horrorizado com a ideia do Pe. Peixoto ser Prefeito de Juazeiro, chegando a mandar um recado pelo Sr. Adolfo Barroso, em carta de 30 de agosto, ao Pe. Cícero: “Diga ao Pe. Cícero que ele me merece tudo, porém estando com o Pe. Peixoto não poderei dar um passo em seu favor”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>13 de Junho de 1959</b>: Comemorando o vigésimo quinto aniversário da Escola Normal Rural, realizou-se no Bosque Luiz de Queiróz, organizada pelo Clube Agrícola da mesma Escola, com permissão da prefeitura local, uma Feira Livre. Os alunos do Curso Ginasial, constituíram o corpo de fiscais. Instalaram uma Delegacia, para evitar as desordens dos feirantes, alunos também. À noite houve a sessão solene no auditório da Escola, sendo orador oficial o Dr. Plácido Castelo, fundador da Escola e seu 1º Diretor. Na sessão foi instalado o Círculo de Pais e Mestres que tomou o nome de Círculo de Pais e Mestres. Dr. Moreira de Sousa, que quando diretor da Instrução do Ceará, idealizou e localizou a Escola em Juazeiro, e que também se fez presente às solenidades comemorativas do vigésimo quinto aniversário do estabelecimento. Não havendo o Prefeito Municipal de então permitido que os acionistas do Instituto Educacional erguessem na Praça Pe. Cícero um obelisco comemorativo daquele grande evento, a Diretora da Escola fechou com uma placa de cimento uma das portas de entrada do prédio ao lado da Avenida Dr. Floro colocando na mesma os seguintes dizeres: 1934-1959, 13 de junho: Inaugura-se oficialmente a Escola Normal Rural de Juazeiro do Norte. Obs.: Nesta data eu era aluno no terceiro ano primário da Escola Normal, tendo como professora a sra. Francisca (Chiquinha) Cornélio de Miranda. Na Feira Livre mencionada por Amália Xavier de Oliveira, a nossa série cuidou da barraca de ervas medicinais. Lembro bem que passando todo aquele dia no Bosque, quase nada vendemos, mas nos divertimos muito. Lembro os colegas como Jairo Santana, Ivanildo Amorim, Valderi Marques, Jussier Figueiredo Filho, Iara Rocha, Ivan Figueiredo, Lilian Matos, Joselíria Cordeiro, Marília Matos, e tantos outros. Bons tempos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>14 de Junho de 1934:</b> Circulou neste dia o 1° número do jornal “O Lavrador” órgão do Clube Agrícola Alberto Torres, da Escola Normal Rural. Após a 2° Reunião do Clube Agrícola que se realizou no Campo da Escola, foi empossada a 1° Diretoria do Clube que ficou assim constituída: Presidente – Maria Moreira (2° complementar); Secretário – José Sebastião da Paixão (1° complementar); Tesoureira – Maria Assunção Gonçalves; Diretora – Amália Xavier de Oliveira. Sobre as edições do jornal O Lavrador, temos anotado os seguintes dados: Foram editadas 140 edições, sendo a última a de 26.09.1974, com 6 páginas. Houve ano em que nenhuma edição foi publicada. Nos primeiros anos o jornal era trimestral. </div>
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<b>15 de Junho de 1968</b>: Na ausência de notícia melhor (o que não era o caso, pois Juazeiro vivia uma das suas fases exuberantes de desenvolvimento), a imprensa local, entre a radiofônica e a impressa, repercutia ainda e muito favoravelmente a chegada de novos equipamentos para o Aeroporto do Cariri (na época ainda não se imprimia o Regional). Em primeiro lugar haviam chegado e instalados os equipamentos para abastecimento de querosene de aviação, para a unidade da Esso Brasileira de Petróleo, máquinas vindas de importação dos EUA e que haviam transitado antes pelo Galeão. Em segundo lugar, desde o dia 05.06 passado, a Varig dera partida na utilização dos “modernos” AVRO, que substituía a frota antiga, ainda a pistão, de DC3, Curtis e Convair. As nova aeronaves tinham instaladas as turbinas do tipo Jato-Hélice, de fabricação famosíssima, Rolls Royce. A operação desses novos aviões contemplava uma ampla malha aérea que incluía na nossa vizinhança as cidades de Fortaleza e Petrolina, mas que se estendia, em rotas continuadas para cidades como Remanso, Xique-Xique, Barra, Floriano, Teresina, São Luiz, Barreira, Carinhanha, Bom Jesus da Lapa, Salvador, Itabuna, Almenara, Brasília, Januária, Montes Claros, Governador Valadares, Araxá, Nanuque, Belo Horizonte, Uberaba, Uberlândia, Furnas, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Joinville e Itajaí. </div>
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<b>16 de Junho de 1910</b>: Pe. Cícero escreveu ao Presidente do Estado, comendador Antonio Pinto Nogueira Acioly pedindo para afastar de Crato o Batalhão de Polícia ali sediado, temendo que o Cel. Antonio Luiz Alves Pequeno, chefe político da cidade, o utilizasse contra o Juazeiro. O Presidente respondeu com um telegrama informando que o Batalhão de Polícia que se achava em Crato havia algum tempo tinha o fim de limpar a área de cangaceiros e não o de atacar Juazeiro.</div>
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<img height="427" src="https://lh3.googleusercontent.com/-p0tPwGIrOC7FSS3li4mIsL4IfWNr-S4L432moZlvYTleaST6dZLp2hM4bdjccP5lLMc25jpWtx5ksAYoWTm6PrrLqsDjmV7fEcVQt4Ebi_uO6s52erhYOXfag7GvWShJiPwkxwSJ1W1LltO8g" style="border: none; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">APOLÔNIA DOS SANTOS SILVA </span></div>
<br />
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Celebramos a passagem para a eternidade de dona Apolônia dos Santos Silva. Já está fazendo falta, é o que diz a memória mais recente de seus filhos, de sua família, e de grande número de amigos que tiveram o privilégio de conhecê-la. Foi com profunda tristeza que vivemos esses primeiros dias de sua ausência. Uma criatura sensível, muito autêntica e de grande fé. Viveu para continuar uma trajetória de vida exemplar de seus pais, imensamente dedicada a um serviço que aprendeu no artesanato de sua missão profissional. Reúno-m,e à sua família pra tributar-lhe um preito de saudade e de grande admiração por seus enormes predicados pessoais de caráter e de profissionalismo. A ela as nossas orações por seu eterno descanso, depois dessa enorme lida. </div>
Daniel Walkerhttp://www.blogger.com/profile/13137424418058559442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7532211138655456682.post-2226458968858062462018-06-02T09:52:00.000-03:002018-06-02T09:56:22.970-03:00<b id="docs-internal-guid-39705af8-c07f-bff1-8255-9d54d5508e15" style="font-weight: normal;"><br /></b>
<br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "calibri"; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;"><img height="163" src="https://lh3.googleusercontent.com/SKRvF5b4DdsGEasV-CgLa_v96--hA08WXvSBWM8xoFFnNe4vaZNwCw7xOv482CvKRY23v56_g_TND-Bncb7KEIUHjpkutVZ0W490RlCO4FhpEZTnNniIvFw38i6MJviyh35l2EdQilQIO1njkg" style="-webkit-transform: rotate(0.00rad); border: none; transform: rotate(0.00rad);" width="654" /></span></div>
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<span style="font-size: large;"><b>JUANORTE: TRISTE FIM DE UMA TRINCHEIRA (IV)</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
Seguimos transcrevendo, com a pretensão de gerar argumentos e algumas explicações sobre fatos do cotidiano, às vezes remissivos a fases históricas. Nada encontrei ainda que pudesse desistir desta republicação de alguns escritos que foram parar no jornal eletrônico JUANORTE, editado a partir de Brasília, DF, pelo jornalista Jota Alcides. Para mim, pelo menos, os textos estão atualizados nas idéias, no ânimo e nas emoções que me motivaram escrevê-los. </div>
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<br /></div>
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<b><span style="font-size: large;">A LOUCA PAIXÃO DE MIKE E PRETINHA</span></b></div>
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Habituado a ouvir estórias de bichos, na verdade nunca me afeiçoei por qualquer deles a ponto de admitir criá-los como hobby, entre coleiras e gaiolas. Até tentei, na juventude, num ensaio com um pequeno aquário, mas não fui adiante. Agora, por vê-los cada vez mais presentes no nosso dia-a-dia, presto certa atenção a alguns fatos que vão me cercando, ora com papagaios, ora com cães, gatos e outros bichos. No ano passado me contaram o desfecho de uma destas que logo pensei em registrar. Beta, nossa então fiel servidora na Rua São José, apareceu lá em casa com Mike, um cachorrinho sem grandes predicados, branco, feioso, poodle mestiço. Encontrou, na sua visitação, a Pretinha, pequenês mestiça, de grande estima de minha irmã, em plena temporada de cio. Peeeense aí numa violenta e intempestiva paixão à primeira vista. Trataram de facilitar as coisas para Mike e Pretinha que foram namorar pelos recantos do quintal da casa. Dois dias depois, despertados pelo barulho na porta, os de casa perceberam que Mike viera visitar Pretinha, chegando ali, sem que Beta soubesse, vindo não se sabe como, das bandas do Pio XII. Com esta nova sessão de namoro, tivemos a certeza de que Pretinha ficou prenha de Mike que, segundo se soube, adiante, voltou à Rua São José outras vezes, encontrando a casa fechada, frustrando-se no reencontro que nunca mais houve. E nunca mais se soube de Mike. Sumiu, evaporou. Beta, inconsolável, tratou de aguardar pela ninhada de Pretinha que só deu mesmo um filhote, preto e muito bonitinho. Depois do desmame, Beta levou o Mike Filho, assim já batizado, para o Pio XII e procurou se refazer emocionalmente da perda que o desaparecimento de Mike lhe tinha ocasionado. “Talvez tenha sido levado pela carrocinha”, falava como se quisesse tirar daí algum consolo, ao lado de Mike Filho. Passado um tempo, a Pretinha, vivendo a sua solidão, sem Mike e o filhote seqüestrado, atravessou a rua em desabalada carreira para brincar com um gato da redondeza. Quem ouviu o estouro não imaginaria que um carro pudesse provocar tal barulho ao atropelar uma cadelinha. Pretinha foi atirada longe. Sobreviveu, mas o trauma lhe trouxe uma súbita paralisia nas patas traseiras, fazendo com que ela passasse a se arrastar pela casa, numa péssima imagem da tragédia que vivera. Os de casa apelaram para um bom trato com uma beberagem à base de Bálsamo da Vida, Mastruz e leite. As coisas não iam muito bem, mas dava para animar na recuperação da paciente. Por aqueles dias, Beta voltou à nossa casa trazendo Mike Filho que se reencontrou com a mãe. Disseram-me que fazia gosto ver as emoções deste reencontro pela alegria que de ambos emanava. Quase que por encanto, ao sabor de latidos, dos carinhos e dos movimentos dos dois, Pretinha começou a exibir sinais visíveis de seu restabelecimento que, daí por diante foram se acelerando até a sua total recuperação. Já fui encontrá-la, dias depois, faceira, desfilando pela casa, sem o menor sinal do trauma. Mesmo não tendo presenciado nada disto, não deixei de me emocionar com estes fatos que mais nos aproximam do entendimento de que este mundo não é tão cão quanto se imagina. Pelo menos, se depender da louca paixão do sedutor Mike que um dia assaltou o coração de Pretinha, para em seguida sumir, “sem deixar nenhuma explicação”. Mas, como num drama shakespereano, Mike Filho terminou morrendo atropelado na Rua São José, e Pretinha amanheceu um dia com uma moleza de fazer dó. Não resistiu muito. Morreram os dois deixando muitas saudades. </div>
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(JUANORTE, 17.05.2009)</div>
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<br /></div>
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<b><span style="font-size: large;">CENTENÁRIO DA IMPRENSA DE JUAZEIRO (1909 – 2009)</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
A Comissão do Centenário do Município de Juazeiro do Norte aceitou de bom grado a nossa sugestão para que esta celebração se iniciasse em 18.07.2009, com a festa em memória de O Rebate. Com este jornal nasce a imprensa juazeirense, em cujo trajeto centenário já produziu mais de três centenas de títulos de jornais, de todos os formatos e com os mais distintos interesses. Portanto, seria inevitável que a comemoração do Centenário da Imprensa de Juazeiro do Norte fosse estabelecida a partir dos 100 anos de circulação de seu primeiro jornal. O Rebate surgiu em Juazeiro do Norte como tribuna livre na luta pelo desenvolvimento do município. Foi audacioso, inovador e polêmico. Não só durante a sua existência ativa entre 18.07.1909 e 20.08.1911, com 104 edições e um acervo riquíssimo de 416 páginas, mas porque se tornou importante e intransferível fonte de pesquisa para a história da cidade. Ele trata, primordialmente, da luta política pela emancipação do município. Dirigido pelo Padre Joaquim de Alencar Peixoto, o Rebate se notabilizou por uma série de elementos que merecem destaque: primeiro – o objetivo específico da criação do município, determinando, inclusive, pouco antes da sua instalação, em 4 de outubro de 1911, a sua extinção, lamentavelmente; segundo – sua periodicidade muito regular, semanal, em grande tamanho (38cm x 50cm), para as dificuldades naturais de um prelo, naquela época; terceiro – um corpo de redatores de grande peso, como Alencar Peixoto, José Joaquim Telles Marrocos, Floro Bartholomeu da Costa, Adolphe Achille van den Brule e outros; quarto – a polêmica mantida com o jornal cratense (Correio do Cariri), sobretudo orientada pelo redator Floro Bartholomeu da Costa, com inúmeros, extensos e incendiários artigos; quinto – a sua circulação gratuita pela cidade e arredores, com a animação de jovens da comunidade, em autêntica campanha de libertação, e com acompanhamento de banda de música; sexto – era um jornal “moderno” e atualizado, cuja paginação contemplava assuntos internacionais, nacionais e regionais, políticos, sociais, culturais, com uma seção de classificados e publicidade que pagava a conta de sua circulação gratuita; sétimo – na seção de cultura, muitas vezes publicou literatura de cordel, de poetas como Leandro Gomes de Barros, e o mesmo redator, Padre Alencar Peixoto se destacou como contista de grande expressão; oitavo – introdutor da xilogravura nas ilustrações de literatura de cordel e de outras matérias do jornal, o que se tornaria uma das maiores expressões da arte juazeirense; por último, relevamos que O Rebate ainda hoje pode ser referido como um jornal que superou as grandes adversidades de uma folha regular, semanal, tipograficamente bem acabada e se manteve atuante como porta-voz de uma das mais expressivas pautas da vida juazeirense: o seu título de cidadania.. Por estes considerandos, seria desejável que o Rebate fosse reimpresso, na forma fac-similada, pois é indiscutível o seu valor documental. Contudo, priorizamos, inicialmente a reimpressão do primeiro número em suas quatro páginas, a partir de exemplar razoavelmente bem conservado na hemeroteca da Biblioteca Nacional (Rio de Janeiro). No futuro, talvez ainda em 2011, quando as celebrações estarão chegando ao seu final, depois de uma cuidadosa tarefa de restauração de seu conteúdo, em páginas bem amareladas pelo tempo, talvez assim se consiga a edição de uma via eletrônica, em disco, com toda a coleção. É nosso desejo ardente.</div>
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(JUANORTE, 24.05.2009)</div>
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<br /></div>
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<span style="font-size: large;"><b>MUSEUS E TURISMO</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo o Instituto Brasileiro de Museus–IBRAM, “Os museus são casas que guardam e apresentam sonhos, sentimentos, pensamentos e intuições que ganham corpo através de imagens, cores, sons e formas. Os museus são pontes, portas e janelas que ligam e desligam mundos, tempos, culturas e pessoas diferentes.” A definição me vem a propósito da 7ª. Semana de Museus, promoção do Governo Federal, SBM-Sistema Brasileiro de Museus, IBRAM, e Ministérios da Cultura e do Turismo. Uma boa alma passou aqui em casa e me deixou o catálogo do evento. São 132 páginas que demonstram a mobilização destas instituições, por todo o país, em mais de 2 mil eventos. Este ano, acolhendo a sugestão do Conselho Internacional de Museus, deu-se ênfase ao tema Museus e Turismo. Mas, ficou a critério de cada um fazer o possível para que esta semana ensejasse um melhor conhecimento deste potencial exibido por estas 615 instituições participantes. Dentre estas, estava o Memorial Padre Cícero que realizou visitas monitoradas e oficinas. Seguramente, ações ainda muito tímidas para sua existência. Mas, promissoras diante do que seu patrimônio pode permitir. Juazeiro do Norte tem muito que aprender e a capitalizar com este binômio - Museus e Turismo. Primeiro, porque é uma comunidade que existe e figura na História brasileira como um marco em diversos aspectos. Segundo, pelo destino turístico consolidado, mercê de sua vocação como centro de romarias. Outro fato, e nem merece maiores considerações, é a constatação de que pelo mundo afora estes equipamentos museais representam estímulos importantes para a geração de emprego e riqueza (seja econômica, seja cultural), fazendo florescer, prosperamente, alguns locais privilegiados na história e na cultura da humanidade. Juazeiro do Norte não foge a esta tendência. Apenas lamentamos que governos, lideranças e povo não tenham enxergado esta nossa condição de poder montar e manter uma estrutura exuberante neste setor. Somente para citar alguns dos equipamentos que poderiam ser desenvolvidos, além dos acervos já existentes nos nossos dois museus, seria razoável insistir sobre a necessária fundação de pelo menos outro grande museu na cidade, nesta oportunidade de seu Centenário, e que contemplaria, necessariamente, uma revisão didático-pedagógica da sua evolução como comunidade operosa. Bastaria que referíssemos ao seu artesanato (decorativo e utilitário), seus fatos históricos, sua religiosidade, imprensa, cordel, cultura popular, seus artistas, povo e tanta coisa mais que, felizmente ainda se poderá preservar em vitrines da memória, para que as gerações vindouras saibam, ao seu tempo, da grandeza do chão de onde vieram. Por isto, escutem-nos falar de um Museu do Centenário, ou um Museu da Cidade, que seria muito bem vindo neste instante em que o município chega ao seu primeiro século. Diferentemente do outros três existentes é necessário insistir para que surja um novo espaço de reencontro do cidadão com a sua vila. Por isto, meus senhores, façamos um coro com esta intenção. Aos técnicos do Governo da Cidade, deixamos a sugestão para que o velho Grupo Padre Cícero seja elevado à categoria de Museu da Cidade, com as adaptações necessárias, sem violentar-lhe a arquitetura e a sua função educativa, compondo com o Memorial Padre Cícero e o Espaço Sagrado do Socorro um cenário de muito maior valor para todos os nossos sentimentos de juazeirensidade. </div>
<div style="text-align: justify;">
(JUANORTE, 31.05.2009)</div>
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<br /></div>
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<b><span style="font-size: large;">RMF, RMC, TURISMO E COPA</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
Alguns dias antes da indicação das sedes para a Copa 2014, casualmente, eu tive acesso para uma leitura ao documento que o Governo do Ceará apresentou à FIFA para sua candidatura. É um belo documento, um livro em policromia e lindas imagens do Ceará (2014 FIFA World Cup Brazil, Fortaleza-CE, 150p, 2009), 20 exemplares, me informaram. A obra apresenta muitos dados numéricos sobre o turismo, transportes, segurança pública, hotelaria, e demais itens da infra-estrutura necessária, algo que já gostaríamos que fosse o Ceará destes dias, e não uma promessa para cinco anos adiante. Chamou-me à atenção, particularmente, o tom do documento que elegeu, quase exclusivamente, a região litorânea, especialmente a RMFortaleza, como objeto direto de todo o atrativo que o Ceará exerce e mais ainda deverá exercer através do turismo, incrementado por diversos equipamentos que serão melhorados e construídos. Ao mencionar as áreas de interesses externas à RMF para suporte ao evento da Copa de 2014, o Governo elegeu, pela ordem de prioridades as seguintes regiões geográficas: 1) Maciço de Baturité; 2) Pecém - Paraipaba; 3) Ibiapaba - Jericoacoara - Camocim; 4) Beberibe – Fortim – Aracati - Canoa Quebrada; 5) Quixadá - Quixeramobim; e 6) Região do Cariri. A Copa do Mundo, efetivamente, é um período que tem, praticamente, repercussão mínima de uns 60 dias sobre o país sede. São os que chegam antes e circulam, e são os que preferem ainda permanecer no país por mais algum tempo, mesmo que seu escrete não seja o melhor. Neste sentido, o vale do Cariri terá alguma chance em captar pequena parcela desse fluxo, especialmente se em seu nome, seja pelos governos, seja pela iniciativa do trade, algum esforço for feito para motivar uma força maior sobre o destino. No frigir dos ovos, nada vi que me desapontasse, diante da natural defesa desta imagem de um Ceará bonito para turista, e que se apóia especialmente na oferta de bela paisagem cercada de muito sol e mar. Temos que romper esta polarização que alimenta o turismo no Cariri, essencialmente voltado para os nichos de religiosidade, ecológico-científico e cultural. É necessário alargá-lo para que, na diversidade, a região se privilegie com um portfólio à altura de seus competidores. Quem sabe, agora, vencida a primeira batalha legislativa, com a criação da Região Metropolitana de Juazeiro do Norte (RMC), a cidade que pontifica com a maior expressão deste esforço pelo turismo na região, haja uma maior sensibilidade para incrementar políticas públicas e esforços da iniciativa privada para acelerar o nosso desenvolvimento no setor. Afinal, até não se tem muita desculpa, pois nas condições deficientes da atualidade, só estamos a menos de 60 minutos de três aeroportos internacionais, com conexões que viabilizam a nossa ligação com o resto do mundo e os nossos custos seriam muito módicos diante dos bilhões que estão previstos. Reclamamos o essencial: a sensibilidade dos responsáveis mais diretos para que não deixem a oportunidade passar em branco. É necessário cuidar deste Cariri turístico com a mesma urgência do que será tratado o turismo nacional. Não só pela motivação, mas porque acreditamos que o fluxo de capital que ingressará no país, por esta perspectiva, alimenta parte deste sonho para que avancemos um pouco mais na nossa própria competência e capacitação. </div>
<div style="text-align: justify;">
(JUANORTE, 14.06.2009)</div>
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<br /></div>
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<span style="font-size: large;"><b>RMC, CON(T)URBADA</b></span></div>
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A recente decisão da Assembléia Legislativa em aprovar a RMC (Região Metropolitana do Cariri) começa a se refletir com alguns desdobramentos sobre certas regiões do Estado que acreditam plenamente na viabilidade de que no seu entorno também se configure ares de metrópole. Pelo menos é o que se diz dos Inhamuns, por enquanto, com a iniciativa de um dos seus deputados à assembléia. Também na Zona Norte, pela voz competente e esclarecida do dep. Prof. José Teodoro Soares (ex-reitor da URCA) que já protocolou um documento indicativo para que Sobral seja contemplado com a cabeça de tal iniciativa, formalizando-se a constituição da RMS (Região Metropolitana de Sobral). Não tardará, a questão estimulará o Jaguaribe, a Serra Grande, o Sertão Central, apenas para falar de algumas possibilidades do que é bem zoneado no Ceará. Um dos pressupostos, pelo menos visto por técnicos, é que cada um dos seus integrantes, os diversos municípios tenham suas vocações respeitadas e que no conjunto cada um exerça um papel importante de complementaridade de funções e serviços necessários à sustentação do aglomerado. As especificidades, no caso do Cariri, são bem vistosas e, se não, emergirão espontaneamente, graças a este perfil mutável a curto prazo, mercê dos sinais evidentes da globalização. Veja o caso específico do que se estabelecia para cada uma das três principais integrantes, com respeito às suas atividades econômicas e as suas competências de serviços à comunidade. No início lembro que se dizia: Juazeiro para indústria, comércio, serviços e turismo religioso; Crato para a agricultura e educação; Barbalha para serviços médicos, etc. Em verdade, as cidades foram evoluindo conforme suas próprias demandas, sem que necessariamente alguma vocação específica firmasse a sua sustentabilidade. Que integração pode ser vista entre Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha, pelo menos, como pressuposto mínimo da formação da RMC ? Por uma ausência sentida de verdadeiras e autênticas lideranças municipais, com transparente e forte convicção pelo desenvolvimento regional, o que mais se observa é o salve-se quem puder. Cada um faça o seu, sem que nos importemos se isto é bom ou ruim para o Cariri. A RMC vem em momento oportuno como uma medida puramente política e, até neste sentido, é bem-vinda porque de outro modo, nesta atualidade, não capitalizaríamos melhor atenção dos governos estaduais e federais. Entendo que a RMC deverá trazer macro soluções para uma pretensa harmonia entre os 9 municípios envolvidos. Daqui por diante sai de moda a solução paroquiana. Num breve ensaio, como foi a sugestão de mudança para a ExpoCrato, bem se viu que os ânimos logo se acirraram, como se a sedição de 13-14 ganhasse a pauta. Nem se questionou se seria bom para o lado do Lameiro, do Mirandão, do Granjeiro, ou de um outro local, onde só mesmo os cratenses teriam competência para determinar. Tive pena da Urca que vê assim protelada a sua pretensão de se tornar maior e melhor do que já é. Percebi que, em nome desta tal RMC, novos e emocionantes capítulos advirão. Devemos nos esforçar para que, em sendo realidade, de conurbação passemos à fase nova e auspiciosa, sem que nos lembremos de que, em nome deste salve-se quem puder, não passemos a viver vias mais conturbados do que já são estes. Por experiência, Juazeiro do Norte – mesmo sendo dos mais novos, já tem história de mais de um século.</div>
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(JUANORTE, 21.06.2009)</div>
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<b><span style="font-size: large;">ENTRE A “FARSA” E O “MILAGRE” (I)</span></b></div>
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Ainda hoje há quem assegure que Juazeiro do Norte, não obstante a sua visível hegemonia regional, é o produto legítimo de uma farsa, de um embuste, resultante da ação nada pastoral de um farsante e embusteiro, o cidadão cratense de nome Pe. Cícero Romão Baptista, que responde a milhões de nordestinos pelo codinome de Padim Ciço. Na semana passada me mandaram algumas considerações e cinco questões que até arriscaria responder, sem correr o risco de manifestar a minha “apoplexia”. Quem as escreveu, as rotulou de “pertinentes”. Pelo limitado espaço, vou fracionando estas alinhavadas, para não lhes encher a paciência. Vejamos: 1) São sérios e merecedores de alguma credibilidade “milagres” anunciados com antecedência? A indagação se diz pertinente porque “...no dia 7 de julho de 1889, por iniciativa do reitor do Seminário do Crato, uma romaria levou até Juazeiro 3.000 fiéis para ver a transformação da hóstia em sangue, fato que não agradou às autoridades eclesiásticas, a ponto de o então bispo do Ceará, dom Joaquim José Vieira, solicitar ao padre Cícero Romão um relatório sobre o acontecido”. Relevamos que entre 06.03 e 07.07.1889, o fenômeno aconteceu várias vezes, conforme o registro histórico, documental, expresso no Processo, onde se lê o depoimento do Pe. Cícero: “Durante o tempo quaresmal d’aquelle anno e principalmente às quartas e sextas-feiras de cada semana observaram-se aquelles phenomenos; o que deu-se, uma vez também no sábado da Paixão do mencionado anno, depois do que passaram a ser diários até a Ascensão do Senhor. Na festa do Preciosíssimo Sangue reproduziram-se os phenomenos de que me occupo.” Que mal havia em se afirmar que ele poderia acontecer mais uma vez ? Ora, se os padres lazaristas do Seminário da Prainha já tinham firmado posição que este mesmo Jesus Cristo, redivivo e glorioso, não deixava a Europa para fazer milagre no miserável local do Joazeiro, é até mais lógico descrer que o fenômeno não se repetisse e que parte da charada já estava solucionada: era tudo balela. Mas, tal não houve. Submetido a tantas leituras rigorosas, mais atualizadas, não obstante a persistência de um barulhento sectarismo e fanatismo cientificista, o fenômeno resistiu e até se converteu em objeto direto de avaliação acadêmica. É intrigante que, desprovidos de melhores argumentos, alguém ainda perca tempo ao sustentar a hipótese de farsa. Tinha gosto de farsa e embuste a cena ridícula do antigo professor de religião, dos anos 60, pelo menos, que a propósito de desmascarar esta farsa, rotulando-a de embuste, e “química marroquina” da forma mais autoritária possível, escolhia um cristão, de preferência juazeirense, ao qual submetia ao vexame de, perante todos da sala, viver a experiência pífia de salivar uma partícula não consagrada, impregnada de fenolftaleina. Como se sabe, ao contato com meio aquoso, alcalino, o rubro sanguíneo ali aparece, “como por encanto”, instantaneamente. Ocorre que, para tal, o indivíduo tinha que bochechar solução de bicarbonato de sódio para alcalinizar a mucosa. Pelo menos numa destas vezes, ou não se bochechou o suficiente para o “milagre” ou o cidadão tinha saliva muito ácida. Na falha, a sala reagiu em estrepitosa vaia que, a rigor, nem serviu mais para consagrar o canastrão professoral. Tantos anos depois, por estes dias de hoje, Juazeiro do Norte é o “milagre”. A quem enganar mais? Somos, assim, tão ingênuos? </div>
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(JUANORTE, 28.06.2009)</div>
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<span style="font-size: large;">ENTRE A “FARSA” E O MILAGRE (II)</span></div>
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Maria Magdalena do Espírito Santo de Araújo foi vítima, uma injustiçada – ponto. Morreu dignamente. Não foi “assassinada”, senão pela omissão da história. Releio página nefasta de um grande cearense, recentemente reimpressa: “Em frente a uma casa de fachada ampla estacionava uma multidão de romeiros; era a residência de Padre Cícero. Lá dentro entupido de gente. Com dificuldade conseguimos entrar. Beatas acotovelavam-se pelas salas e corredores, entre elas, uma mulatinha franzina, linfática, cabelo cortado rente, feia, vulgar. Era Maria de Araújo. Tão insignificante e tão famosa!...” Ao bacurejar as inquietantes dúvidas postas no e-mail, (“2) Se a Igreja é “justa” para com os seus, por que tanta “injustiça” para com a humilde beata Maria de Araújo, refletida no indevassável mistério no tocante à “causa mortis” que a vitimou, a ponto de não existir uma só fonte, insuspeita e de credibilidade, que se pronuncie a respeito, a não ser panfletos de beatas fanáticas que se dispõem a repassar conversas ouvidas na infância?”) não posso disfarçar a minha, ainda juvenil, indignação diante do fato. A injustiçada assim permaneceu por quase um século, não fora este valioso critério de discutir o fenômeno, até pelo viés de “gênero”, mercê das preocupações de como uma beata, enquanto mulher, ingressou no rol de preocupações de leituras sociológicas, até para resgatar a saga de um povo. E aí, mesmo que se trate levianamente da suspeição sobre “causa mortis”, por não aceitar a mais lídima expressão do imaginário popular, não estamos tratando de uma vulgaridade, até por se atribuir valor a elementos da história oral. Felizmente, esta mesma história reservou-lhe, a seu tempo, resignando-se por novos e competentes atores, o lugar que sempre lhe coube. Indo adiante, considero que já fiz esta reflexão muitas vezes, expressa por nova provocação (“3) a divulgação de uma outra versão do fato (a verdadeira ?), nos dias atuais, teria o poder de “desmontar” o milagre da hóstia, sem prejuízo da aura de “santo popular” já solidamente impregnada no Padre Cícero, daí a verdadeira aversão dos seus adeptos de que tal assunto seja sequer ventilado?”). Ajunto: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. Por longos anos a própria Igreja nos ajudou na manutenção desta “verdade” (estranhamente, a farsa), assim nos parece a imputação. Sem dúvida, uma questão tutelada sob decretos inquisitoriais que, por exemplo, nem reconhecia a possibilidade de averiguar objetos do “milagre” (evidentemente contestados), sacrílegos, fontes de vã superstição. Por isto mesmo, foram queimados. Em quantos outros milagres eucarísticos, já pelo século passado, não se fez a competente investigação científica ? Hoje, há quem pense assim. O que seria desmascarar ? Ao invés da provocação, o que seria conhecer esta versão verdadeira ? Planejada, escrita, tramada, urdida nas madrugadas, isto sim, ela foi ? O que não deu certo para constatar, inequivocamente, que Juazeiro do Norte e o seu “milagre” são farsas da mesma moeda. Quero crer que os tempos nos amadureceram o suficiente para nos encontrarmos diante desta possibilidade. Nunca tivemos que lançar qualquer edital para que as propostas fossem apresentadas nesta direção. O desafio é permanente e este mesmo Juanorte, até recentemente, lhes fez uma releitura do que nos parece indicar onde dormem os verdadeiros inimigos de Juazeiro – os que tramam o seu sumiço do mapa. </div>
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(JUANORTE, 05.07.2009)</div>
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<span style="font-size: large;"><b>ENTRE A “FARSA” E O MILAGRE (III, FINAL)</b></span></div>
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Transcrevo a quarta indagação da série a que tenho me referido nestas duas últimas semanas: ...reconhecidamente de família humilde e pobre, como o Padre Cícero tornou-se dono de “...vastas extensões de terras, imóveis e gado”, se não tinha remuneração compatível (ou será que ele, a exemplo dos nossos atuais nobres parlamentares, tornou-se rico e “latifundiário” só e após ingressar na política, já que prefeito de Juazeiro por anos a fio? Considerando, de trás para frente: Pe. Cícero teve mandatos de prefeito por catorze anos, no que até nos pareceu muito pouco, pelo que realizou e revolucionou. Ainda hoje ele é tido como “prefeito”, todos os demais são meros vices. Até hoje não houve sustentação para qualquer uma acusação grave que imputasse ao Padre Cícero alguma manobra desonesta para ser o milionário que foi. A repetição é sempre devida à ignorância histórica de leitores de uma literatice medíocre, pouco expressiva historicamente. Daí a ocorrência destes recalcitrantes ingênuos, metidos a entendidos. Teríamos que iniciar contestando a vontade de todos aqueles que transferiram bens para ele, para seu patrimônio, na expectativa de que ele fosse o portador para os diversos destinos que advogava (uma diocese para a região, estabelecimento de ordens religiosas no Cariri, construção de abrigos para os necessitados, investimentos em obras públicas, atendimento à orfandade, construção de escolas, etc). Onde se constata a omissão e a negação da posse desses bens? Quem já leu o longo processo de execução do seu testamento pode ali encontrar respostas para estas inquietações. É razoável pensar que na cabeça das pessoas há algo como a objetividade de como se gostaria de rotular a conduta do Padre Cícero neste tocante. O que os move? Chamá-lo de ladrão, de desonesto, de falsário, o que é, afinal? Reconhece-se este frenesi, insustentável, de quem nunca se deu ao trabalho meritório de compreender o personagem complexo, com todas as suas contradições, num contexto de Nordeste, de sertão sofrido, no início do século passado. Têm-se a impressão, tais sejam estes desavisados, que o Padre Cícero, na posse e usufruto deste imenso patrimônio, viveu nababescamente, acintosamente aos olhos de perplexos romeiros que mais e mais lhe confiavam vida e patrimônio. Não é extraordinário pensar que um homem deste, que tanto magnetizou esta gente, não tenha sido exatamente isto que corroboraria com a falsidade destas acusações ? O que se viu, ao final, quando o testamento foi aberto, foi que ficou para a Diocese de Crato o maior quinhão, embora tenhamos sempre presente que foram, na verdade, os padres salesianos, os maiores herdeiros deste patrimônio, exatamente como aí está citado (“...vastas extensões de terras, imóveis e gado”), etc. Há quem acredite que acusações como essas ainda são a última palavra no caminho do desmonte desta farsa. Enquanto não, Padre Cícero é o grande ícone da religiosidade popular nordestina, e seu filho (Juazeiro do Norte), seu milagre inconteste, até que o anterior (o fenômeno extraordinário) seja de fato reconhecido por tantos incrédulos, que insistem em formar juízo sobre a montagem de um cenário que, ridiculamente, atendeu às regras de mercado (oferta/procura). Para estes, seria também ler alguma coisa a respeito de San Gennaro. No século 21 está atualíssimo. E se estamos aborrecidos, penso que seria demais esperar que recebêssemos serenamente tudo isto, se partia da sede da Diocese, então omissa, toda a orquestração desta negação e perseguição. É humanamente compreensível.</div>
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(JUANORTE, 12.07.2009)</div>
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Post scriptum: Esta série com os três últimos textos foi encerrada sem que inserisse uma última reflexão com respeito ao que me foi provocado. Agora, revendo o arquivo guardado no computado, encontrei uma consideração final que não foi editada. É o que transcrevo, para fechar essa republicação, já que não contamos mais com os arquivos do finado Juanorte. “Como seu texto foi elaborado em cima de “algumas considerações” da nossa lavra (que lhe foram enviadas), em sua atenção não poderíamos deixar de comentá-lo. Desconhecíamos que, em determinado período, as “sessões milagrosas”, em Juazeiro, realizavam-se apenas duas vezes por semana (“...principalmente às quartas e sextas-feiras de cada semana observaram-se aquelles phenomenos”), conforme constante da sua postagem, ao transcrever texto de autoria do próprio Padre Cícero; “...depois do que passaram a ser diários” (aqui, é razoável deduzir-se que, como a “procura” teria crescido, a “oferta” teria que vir a reboque, para satisfazê-la). Só temos, pois, que lhe agradecer, não só por “atestar” mas, também,“reforçar” que o nosso entendimento sobre a “antecipação” do suposto milagre tem realmente fundamento, substância e é absolutamente plausível (ou seja, às terças e quintas-feiras já se poderia “agendar” o espetáculo do “milagre” para as quartas e sextas-feiras); como o fez, aliás, o então reitor do Seminário do Crato, ao reunir 3.000 fiéis com tal objetivo.Compreensivelmente, ainda hoje, nenhum juazeirense, em sã consciência, cometeria a “insanidade” de manifestar-se favoravelmente à tese de uma possível fraude do suposto “milagre da hóstia”. Claro que não; correria o risco de decapitação sumária. Afinal, fortunas e mais fortunas foram erigidas à sombra do próprio. E, no entanto, foi a própria Igreja Católica Apostólica Romana que desautorizou o Padre Cícero de celebrar missa, penalizando-o com a suspensão da ordem, sob a gravíssima acusação de mistificação (manipulação da crença popular) e heresia (desrespeito às normas canônicas) que, aliás, prevalecem e vigoram até hoje. Estamos a proferir alguma inverdade ??? Mas, não há com o que se preocupar: como o “mito” tornou-se uma verdadeira “mina de ouro”, autêntico e redivivo “rei Midas”, a televisão - que transforma o feio em belo e o perna-de-pau em craque – vai ajudar não só a reabilitá-lo, como, também, beatificá-lo e canonizá-lo (principalmente agora, que a Rede Globo, via TV Verdes Mares, vai se instalar em Juazeiro; seus melhores profissionais hão de ser escalados para que se consiga tal proeza); é só ter um pouquinho de paciência. Para tanto, não faltarão vozes “abalizadas” e textos primorosos de “especialistas” (inclusive de alienígenas) tratando a respeito, ao tempo em que tentarão, certamente, </div>
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“desqualificar” algum “desequilibrado” ou “ignorante” que “ouse” se reportar contrariamente.</div>
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No tocante ao exponencial crescimento de Juazeiro, nunca o negamos, pela obviedade (questionamos, apenas, o método de se chegar lá, não muito ortodoxo: à custa da exploração desumana dos romeiros e da criminosa sonegação de impostos junto ao fisco); tratamos, sim, da lamentável estagnação do Crato.”</div>
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<b><span style="font-size: large;"><br /></span></b></div>
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<b><span style="font-size: large;">VELHO ESPÍRITO DE PORCO</span></b></div>
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Não obstante o comentário que se fez, imediatamente ao pronunciamento, que este não deve ser o vocabulário de um governante, não posso deixar de reconhecer a procedência e a oportunidade de que sua excelência o governador dos cearenses tenha acertado em cheio a sua falação durante a abertura da ExpoCrato. Assistimos, um tanto perplexos, ao recrudescimento do velho bairrismo entre as duas cidades da recém constituída RMC. Aproveitaram, então, sectários inconformados com a aposentadoria que os novos tempos lhes impõe, para esbravejar que “não aceitamos” esta nova ditadura das benesses governamentais, nem que isto ponha para lá do brejo do batateiras, a barganha de uns tantos milhões de reais. Não foram os idosos, isto nem nos assustaria. Foram os velhos jovens caducos, de mínima visão, insuficiente para o sonho e a ousadia de que até nós, do lado de cá do São José, nem nos intimidaríamos em falar, para extrapolar uma experiência maturada na luta continuada e não no descanso em berço esplêndido de princesa. O que vimos foi a eleição intempestiva do Parque de Exposições, diante de uma nova proposta de relocação, tais as demandas agudizadas pelo crescimento regional. Então, o ruído foi ensurdecedor e desapontador. Inventaram que os “romeiros” querem carregar a Exposição. Para onde ? Para que ? O que nós sabemos fazer com isto ? No dia que ensaiamos algo parecido, e apareceu uma tal FIC (Feira Industrial do Cariri), nosso espírito de porco, moleque, logo a rotulou de feira inferior à do Crato, e ríamos a valer. Hoje a realidade se chama de Fetec, e é sucesso, e não tem forró, pois a farra do forró é outra estória, felizmente também bem contada. Quantas vezes, nós aqui do lado do São José, ouvimos o discurso medíocre da empáfia a nos dizer: aos perdedores, as batatas... O fato é que as grandes conquistas da região, ora metropolitana (que charme, um tanto perverso, não ?) sempre se traduziram em ganhos e perdas. Alguém ganhou e alguém perdeu. Não dava para ser um brinquedo para cada um. Evidentemente, falamos desta coisa custeada pela viúva rica, que em época de campanha eleitoral se promete e, às vezes, se cumpre. Agora, meus caros, se acreditamos, de fato, que esta tal RMC nos desafia a propósito de desajeitado ensaio, é bom que o espírito seja de gente e não de porco. Há dez anos passados, uma destas novas lideranças do Taboleiro, o sr. José Roberto Celestino, desenhava em lúcido artigo pela imprensa, os contornos atualíssimos do que se antecipava como Autarquia Metropolitana do Cariri. No tom das entrelinhas, essencialmente, o desarmamento, especialmente o moral, este sinal visível de cidadão civilizado que se entrega ao bem comum, e não à batalha cruenta do toma-la-dá-cá. Não podemos perder a perspectiva de que somos inteligentes e determinados, o suficiente para dizer e lutar pelo que nos convém. O Cariri somente será esta metropolitana bem resolvida se sua gente tiver um porte de saudável convivência com o contraditório, aquilo que desafia razão e sentimento quando se persegue objetivos superiores. Nesse momento, a região necessita de uma ExpoCrato muito mais forte, dinâmica, espaçosa e bem resolvida, assim como também é necessário fortalecer a Urca concedendo-lhe espaços e recursos para que sirva à região como um dos seus melhores instrumentos. No mais, é de foro íntimo aos cratenses dizer, a quem quer que seja, como isto se fará. O que queremos dizer-lhes, tão somente, é que não nos interessa influir e que ninguém está autorizado a dizer que a “negrada” do lado de cá do São José tem alguma coisa com isto. Assim ficamos bem entendidos e nos entenderemos, sempre.</div>
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(JUANORTE, 12.07.2009)</div>
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<br /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;"><img height="415" src="https://lh5.googleusercontent.com/bGUNMbKus3YErDN08eNVJyBr5YLWMcCAx-hQZqlVIF_HIjbsfoqiGiNa7vbtZdsc2HjT2Ve1dUGCmwItgiV_e8SW5cFqZp95MoxTzDEiyLfL2jrEdUrbIMMb1mgIBQS79cmBrrgNz60Bz7Pd8Q" style="-webkit-transform: rotate(0.00rad); border: none; transform: rotate(0.00rad);" width="605" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">PE. MURILO, POR SOCORRO GONDIM</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
No dia 29 passado, como membro da Coordenação do Núcleo de Extensão, Pesquisa e Pós Graduação (NUEP), da Faculdade de Juazeiro do Norte, tive o prazer de assinar o Certificado de Conclusão do Curso de Pós Graduação, lato sensu - Especialização em Docência de Ensino Superior, cumprido exemplarmente pela professora Maria do Socorro Pereira Gondim. Parte substancial deste prazer se devia também pela leitura de seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) que ela elaborou para tratar, como está bem dito no título, de um dos fenômenos educacionais de Juazeiro do Norte, na referência e na reverência que sempre fazemos “in memoriam” de um dos mais completos educadores do nosso meio, Pe. Murilo de Sá Barreto. Deixo de fazer outras considerações por reproduzir abaixo o que a própria autora sumarizou sobre o seu trabalho, que também contou com imprescindível participação de outras professoras, contemporâneas do seu viver, na Escola Normal, entrevistadas e depoentes, como: Antonia Tavares Miranda de Souza, Célida Maria Vieira Barros, Lindalva Rodrigues de Alencar, Maria Gorete Couto Bem, Maria do Socorro Alencar Ribeiro, Maria Socorro Martins, Maria Zailma Macedo, Raimunda Gonçalves de Oliveira, Verônica Maria Alencar Oliveira, e, certamente, da sua própria orientadora e contemporânea de Escola, profa. Dra. Maria Socorro Lucena Lima, da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Ceará, Doutora em Educação pela Universidade de São Paulo. Aqui menciono, especialmente, a criativa de sua narrativa, por dispor da obra marcante, deixada pelo querido mestre, no texto do livro Experiência Válida, dada a lume quando de sua aposentadoria no magistério. Sobre a autora, referenciamo-la pelas seguintes funções e encargos: </div>
<div style="text-align: justify;">
Professora de Prática do Ensino do Curso Especial de Formação de Professora da URCA; Professora de Estágio Supervisionado III da UVA; Professora da CREDE 19, NRDES; Graduada em Pedagogia pela URCA; Especialista em Administração Escolar pela UFC. Vejamos os dados de sua produção mais recente: Título: Influência de Padre Murilo na Formação das Normalistas da Escola Normal Rural de Juazeiro do Norte - CE nas Décadas de 1960 a 1970. Autora: Maria do Socorro Pereira Gondim. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), apresentado ao Curso de Especialização em Docência do Ensino Superior da Faculdade de Juazeiro do Norte – FJN, como parte dos requisitos para obtenção do título de Especialização de Docência do Ensino Superior, aprovado pela Orientadora: Profª. Dra. Maria Socorro Lucena Lima. Juazeiro do Norte, CE – 2018. Resumo: Desenvolver esse trabalho sobre a trajetória do Padre Francisco Murilo de Sá Barreto, como professor das alunas do Curso Normal da Escola Normal Rural de Juazeiro do Norte-CE, nas décadas de 1960 a 1970, prende-se a dois motivos: o primeiro por ter sido sua aluna no período de 1960 a 1962 e, portanto, vivenciado como as demais entrevistadas, as experiências enriquecedoras da formação pedagógica aqui descritas; o segundo motivo é a ousadia de pretender contribuir com as investigações sobre a história da educação de Juazeiro do Norte. A escolha do tema está ligada ao dever de justiça, ao reconhecimento e a gratidão que cada aluna entrevistada sente ao lembrar seu mestre como o professor que exerceu decisiva influência na sua formação para o Magistério. A pesquisa foi aceita com satisfação pois todas sentiam vivas as lembranças, evocadas sobre o tempo de convivência com esse admirável e querido professor. O trabalho enfoca aspectos da história de vida de um sacerdote que muito contribuiu para o desenvolvimento pessoal e profissional de suas alunas. Será muito importante transitar pelas lembranças que marcaram essa história. As entrevistas abordaram características pessoais e profissionais do professor/ sacerdote; como eram suas aulas; o relacionamento com as alunas e o que marcou a sua prática pedagógica na vida das alunas. A mensagem de despedida do Padre Murilo por ocasião da homenagem que recebeu por mais de trinta anos de trabalho foi utilizada pela pesquisadora como uma entrevista realizada. O protagonista desse estudo reflete sobre aspectos diversificados do processo de ensino pedagógico para a difusão do conhecimento. </div>
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<span style="font-size: large;"><b>ESTUDOS ACADÊMICOS (I)</b></span></div>
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Nessa coluna, por diversas ocasiões, procuramos mencionar a realização de estudos acadêmicos voltados para o esclarecimento de questões relevantes para o desenvolvimento de Juazeiro do Norte e do Cariri. Retomamos esse propósito, citando logo a seguir alguns desses estudos mais recentes.</div>
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Título: <b>Lugar, Paisagem e Religiosidade: Moradores e Romeiros no Cotidiano do Bairro do Socorro, Juazeiro do Norte-CE. </b>Autor: Marcos Allan Gonçalves de Araújo; Instituição: Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, Centro de Filosofia e Ciências Humanas – CFCH, Departamento de Ciências Geográficas – DEG, Programa de Pós-Graduação em Geografia – PPGEO; Dissertação aprovada, em 26.02.2016, pela comissão examinadora: Prof. Dr. Caio Augusto Amorim Maciel (1º examinador – orientador – PPGEO/DCG/UFPE); Prof. Dr. Otávio José Lemos Costa (2º examinador – Geociências/UECE); Profa. Dra. Tanya Maria Pires Brandão (3ª examinadora – História/UFPE). Recife, PE. Resumo: O bairro enquanto lócus de acumulação histórico social é promotor de diversas nuances na cidade e dentro dessas pode-se destacar as condições de paisagem e de lugar, ambas caracterizadas e vivenciadas pelas ações dos sujeitos, esses aqui sendo considerados promotores de diversidades no espaço geográfico. Neste contexto acima introduzido e buscando meandros da interpretação do bairro do Socorro em Juazeiro do Norte - Ceará, observa-se que esta pesquisa tem como base contribuições da Geografia Cultural, tentando principalmente fazer um debate acerca dos aspectos da paisagem no recorte do bairro e dentro disso tentando entender como os sujeitos presentes neste contexto se dispõem e conduzem suas ações. Este trabalho busca uma construção que permeia um contexto de diversidades presentes na cidade de Juazeiro e no bairro Socorro, dentre as características desses entes é importante observar que as duas realidades são dinamizadas por aspectos de religiosidade popular, que delineia a maior parte das deliberações presentes tanto na paisagem do bairro quanto da cidade. No decorrer do texto é feito primeiramente um apanhado das condições da paisagem expressas no bairro, a posteriori realiza-se uma inserção com um intuito de entender as intersecções entre a condição de paisagem e a de lugar buscando compreender o papel que os sujeitos romeiros e moradores têm dentro dessa realidade. Ainda buscamos entendimentos que versam sobre as condições dispostas por agentes na promoção de ações públicas na criação e destruição de espaços geossimbólicos do bairro do Socorro. Esse aporte é construído através de pesquisa participante com idas a campo, construção de entrevistas e revisões iconográficas assim como pela construção de novas iconografias que subsidiam a pesquisa. Investigar e Identificar maneiras de interpretar as condições paisagísticas e de lugar de um bairro se consolida como um ato complexo numa realidade humanizada historicamente como o bairro do Socorro. Assim dentro das considerações é importante evidenciar as diferentes condições paisagísticas: de paisagem volatilizada, paisagem viva e paisagem de sazonalidade, ambas se constituindo em unicidade e ao mesmo tempo se construindo em complementaridades, amplamente configuradas de imaginários e materialidades, ambas se dando tanto nos discursos comuns como nos oficiais do estado ou de entes institucionais como igreja. Assim, o bairro do Socorro é animado e dotado de significados tanto pelos sujeitos que o vivenciam como pelos atores sociais que dinamizam essa realidade em nome do estado ou de instituições.</div>
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Título: <b>“Faça-se Luz”: A Eletrificação Urbana no Cariri Cearense (1949-1972)</b>. Autor: Assis Daniel Gomes; Instituição: Universidade Federal do Ceará, Centro de Humanidades Departamento de História, Programa de Pós-Graduação em História; Dissertação aprovada, em 2016, pela comissão examinadora:Prof. Dr. Antonio Luiz Macêdo e Silva Filho (Orientador, Universidade Federal do Ceará - UFC); Prof. Dr. Gisafran Nazareno Mota Jucá, Universidade Estadual do Ceará - UECE), Prof. Dr. Francisco Régis Lopes Ramos, Universidade Federal do Ceará - UFC), Prof. Drª. Kênia Sousa Rios (Universidade Federal do Ceará - UFC). Resumo: Com a fundação da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) em 1945 alguns políticos cearenses viram a possibilidade de energizar o seu território e, consequentemente, promover uma modificação substancial em sua economia por meio do fortalecimento de sua atividade industrial. Os intelectuais pertencentes ao Cariri também se congregaram para lutar por esse recurso para a sua região, para isso construíram em 1949 o Comitê Pró-Eletrificação e Industrialização do Cariri. Objetivamos, então, pensar como se modificou o cotidiano regional e estadual nos anos 1950. Levando em consideração, para isso, a emersão de uma disputa política em torno de dois projetos de eletrificação, os avanços e o ingresso de objetos tecnológicos que a chegavam depois de energizada em 1961, bem como o desejo em se tornar um espaço moderno e industrializado. Nesse intuito, verificamos uma gama de fontes a fim de buscar vestígios, confrontá-los e destruí-los para erigir uma análise sobre a construção da Companhia de Eletricidade do Cariri; que moveu, por sua vez, sonhos e desejos ligados a projetos passados, emergindo-os novamente antes e após a sua fundação. Enfim, ao pensarmos as mudanças materiais e imateriais ocorridas nos espaços urbanos caririenses, averiguamos também a presença da cultura norte-americana em seu cotidiano derivada da aproximação entre os EUA e o Brasil – principalmente, no Cariri por meio de seu apoio financeiro e técnico vinculado à Usaid e ao Projeto Morris Asimow.</div>
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Título:<b> Territorialização como Apropriação do Espaço Público pelos Camelôs nas Romarias de Juazeiro do Norte-CE;</b> Autor: David Melo Van den Brule; Instituição: Universidade Federal Da Paraíba, Centro de Ciências Exatas e da Natureza, Programa de Pós-Graduação em Geografia. Dissertação aprovada, em 2011, pela comissão examinadora: Prof. Dr. Carlos Amorim Araújo (Orientador); Profa. Dra. Doralice Sátyro Maia; Prof Dr. William Ribeiro da Silva. João Pessoa, PB. Resumo: A presente dissertação tem como principal objetivo analisar o uso do espaço público pelos camelôs — mais especificamente pelas barraqueiras moradoras — na dinâmica territorial do centro religioso/comercial da cidade de Juazeiro do Norte, em momentos de romarias. Juazeiro do Norte está localizada na região do Cariri, sul do Estado do Ceará, com uma população estimada em 249.939 habitantes, segundo IBGE (2010). Todos os anos, aproximadamente dois milhões de fiéis chegam à cidade fundada pelo Padre Cícero Romão Batista. Neste trabalho, investigou-se o processo de desterritorialização e reterritorialização das barraqueiras moradoras que passaram a ocupar o recém inaugurado Centro de Apoio aos Romeiros, próximo à Igreja da Matriz, um dos principais focos das romarias. Para analisar o uso de praças, ruas e calçadas, pelos camelôs, fez-se uso do conceito de território na visão de Souza e Haesbeart, somando-se a isto estudos que versam sobre o tema das cidades médias, centro e centralidade, para investigar o surgimento de uma nova centralidade em função do aumento do fluxo de orçamento, infraestrutura e variedade de serviços ofertados nesta cidade, os procedimentos metodológicos utilizados foram: a) entrevistas; b) observação passiva do cotidiano dos camelôs e através de aplicação de questionários; e c) registro em fotografias e análises das mesmas. Esta pesquisa contribui também na medida em que dá visibilidade a um cotidiano pouco visto, aquele em que o trabalhador sem carteira assinada, e restrito de direitos busca uma vida digna através do trabalho, na esperança por dias melhores.</div>
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Título:<b> Juventude e Relações de Gênero no Ensino Misto Confessional: A Pedagogia Salesiana em Juazeiro do Norte - CE (1970 - 1985);</b> Autor: Cícero Edinaldo dos Santos; Instituição: Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação. Fortaleza – CE; Aprovada em: 28/05/2014 pela Banca Examinadora: Prof.ª Dra. Maria Juraci Maia Cavalcante (Orientadora); Universidade Federal do Ceará (UFC); Prof.ª Dra. Patrícia Helena Carvalho Holanda Universidade Federal do Ceará (UFC); Prof.ª Dra. Zuleide Fernandes de Queiroz (Universidade Regional do Cariri - URCA). Resumo: Esta dissertação dialoga com os domínios epistemológicos da Educação Comparada e História da Educação. Trata da Transição para e Consolidação do ensino misto confessional no Colégio Salesiano de Juazeiro do Norte – Ceará, destacando o período de 1970 a 1985. Parte da análise dos fluxos discursivos entre Dom Bosco – fundador do Sistema Preventivo na Itália – e Padre Cícero – primeiro interessado pela implantação da Pedagogia Salesiana em Juazeiro do Norte. Enfatiza a operacionalização das práticas pedagógicas dos Salesianos imigrantes, nos primeiros anos de atuação no referido município. Em seguida, toma como foco a transição do ensino confessional masculino para o ensino misto confessional. Para isso, destaca o processo de feminização do magistério, a atuação dos padres-professores e a ideia de uma ―pedagogia da igualdade‖ direcionada e executada por distintos sexos/gêneros. Ressalta os dilemas da educação católica, no contexto investigado e a ação pedagógica dos Salesianos, demonstrando a existência de performatividades (des) generificadas no cotidiano escolar. A fim de entender como o Sistema Preventivo buscou reproduzir sujeitos para além dos muros institucionais, discorre sobre o Regime Militar e a Pastoral da Juventude, vendo-os como pontos basilares para a consolidação do ensino misto confessional na realidade do município. Antes de finalizar, dialoga com as noções de vigilância preventiva e a urgência da coeducação salesiana, deixando questionamentos em aberto. Evidencia que, para a condução desta investigação, foi de suma importância à abordagem interdisciplinar, a leitura da historiografia consultada, além das crônicas da casa, regulamentos, relatórios anuais, circulares e subsídios preservados no arquivo escolar salesiano, bem como quatro entrevistas com ex-alunos e ex-alunas (atuais funcionárias) da referida instituição. Como resultado, apresenta um conjunto de evidências de que o projeto educacional do Padre Cícero, isto é, a atuação dos Salesianos em Juazeiro do Norte, foi aceito pela população local, a qual via na educação escolar um caminho para o progresso e civilidade do município. Na transição para o ensino misto confessional, o processo foi amistoso, embora tenha despertado uma série de ressignificações de sentidos no cotidiano pedagógico. A condição juvenil e as performatividades de gênero foram mantidas. O sexo visto como natural e ligado à anatomia física. A juventude, dependendo da situação, discursada com enunciados positivos ou negativos. Em busca da desnaturalização da vida, dos sexos, gêneros e idades, esta dissertação encerra com alguns questionamentos sobre a coeducação nas instituições ligadas à Igreja Católica, buscando despertar reflexões e futuros estudos.</div>
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<span style="font-size: 18pt; font-weight: 700; white-space: pre-wrap;">O CINEMA ALTERNATIVO NO CARIRI</span></div>
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<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;"><img height="312" src="https://lh6.googleusercontent.com/9tL-xxbyMmI5klZaHRpo_sjD4Ca__60InoI3YmCSRShQaAQ1P1VkVWzjMuUiF8b4s7UsZKXI_rTeGdYiPc4OlIIlEAKw-K9UEdiPbFTUbTaeN5_3VqUHz92I5zUOziNqfyBhNz8hPnLRVsosRw" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">CINE CAFÉ (CCBNB, JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, (Rua São Pedro, 337, Juazeiro do Norte), realizando sessões semanais de cinema no seu Cine Café, com entrada gratuita, exibe no dia 2, sábado, às 17:30 horas, o filme VIDAS AMARGAS (East of Eden, EUA, 1955, 115min). Direção de Elia Kazan. Sinopse: No Vale das Salinas, região da Califórnia, por volta da I Guerra Mundial, Carl é o filho rebelde e mal compreendido de Adam. Desde a infância, ele luta obsessivamente pelo amor do pai. No entanto, Adam não esconde sua preferência para o outro filho, Aron, considerado o “menino de ouro” da família e que está noivo de Abra.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;"><img height="299" src="https://lh3.googleusercontent.com/eiXD9eImHzsUhm0g_LFpg1XwAfS_f523yQCXs3an3VhBt6WV7_FdLBuJOCRcGpx9KjQ1heSmuY12LAoISDiXZmM_H9cvfW3Wm2O56dZ_06Z1S7pethlpdNsOe70efwRwiO-ybcPkshJXFO1G8A" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">BNB CULTURAL - CINEMA </span><br />
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">(JUAZEIRO DO NORTE / CARIRIAÇÚ)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Projeto Banco do Nordeste Cultural – Cinema ocorre no Orfanato Jesus Maria José (Rua Cel. Antonio Pereira, 64, Santa Tereza, em Juazeiro do Norte, no dia 5, terça feira, às 14h e na Comunidade do Sítio Monte, em Caririaçú, CE, no dia 7, quinta feira, às 19h com a exibição do filme A VERDADEIRA HISTÓRIA DO BICHO-PAPÃO (Fungus the Bogeyman. Inglaterra, 2004, 145 min). Direção de Stuart Orme. Sinopse: O bicho-papão é um dos personagens mais conhecidos do imaginário popular, principalmente, entre as crianças. O bicho papão Fungus vive com sua família nas profundezas do planeta. Ele e seu povo gostam mesmo é de viver entre a sujeira e temem que os humanos tornem suas vidas limpas. Por esse motivo, essas criaturas vivem subindo para a superfície a fim de manter o ambiente o mais sujo possível, porém, depois de uma dessas subidas, Fungus é seguido por uma garota que acaba descobrindo o lar de sua família. Agora, as duas famílias, a dos humanos e a dos bichos-papões, passam a conviver e se metem em grandes confusões para chegar a um acordo entre a sujeira e a limpeza. </div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="312" src="https://lh4.googleusercontent.com/VtlqR0xKHExVd7Ss-QNsK3AKVKYNiu7-Ihluc3_njsTQv4XAQ4DfImW1Y7Ot9nJjKKlLUClISV8sq31Re5DaIoj1-l1Zv_Rjqo1QEWZ7nF7slM3koupDm2KPGZ1WeJVOlZxqlIhvaT_2SGuLrg" style="border: none; font-size: 18pt; font-weight: 700; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">CINE GOURMET (FJN, JUAZEIRO DO NORTE) </span></div>
<div style="text-align: justify;">
A Faculdade de Juazeiro do Norte (FJN) agora também está incluída no circuito alternativo de cinema do Cariri. As sessões são programadas para as terças feiras, duas vezes ao mês, de 13:30 às 15:30h, no Laboratório de Informática do Bloco I, na Rua São Francisco, 1224, Bairro São Miguel, dentro do seu Projeto de Extensão denominado Cine Gourmet, sob a curadoria de Renato Casimiro. Informações pelo telefone: 99794.1113. No próximo dia 5, estará em cartaz, o filme COMER BEBER VIVER (Yin dhi nan nu, Taiwan/EUA, 1995, 124 min). Direção de Ang Lee. Sinopse: A história de uma tradicional família chinesa composta pelo chef de cozinha Chu (Sihung Lung) e suas três filhas, Jia-Jen (Kuei-Mei Yang), Jia-Chien (Chien-Lien Wu) e Jia-Ning (Yu-Wen Wang). A vida do grupo gira em torno do habitual jantar de domingo e suas relações amorosas.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;"><img height="305" src="https://lh4.googleusercontent.com/1Sipr0CdvJNaL3b2y-0HLUgk8DL3tn5mJv3HctBNk8Bmq-JnYnQ7_WVY_PGD-otwb-PdXQQnfPZ6etyeSGu9HhkWC_Ci22WmfCp83wmbabtcbc4AR6IPVgkCM_y_46foBM8mpWZADF69wvK3kA" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">CINE ELDORADO (JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Cine Eldorado (Cantina Zé Ferreira, Rua Padre Cícero, 158, Centro, Juazeiro do Norte), com entrada gratuita e com a curadoria e mediação do prof. Edmilson Martins, exibe na quintas feira, dia 7, às 19:30 horas, dentro da Sessão GRANDES MUSICAIS, o filme DÁ-ME UM BEIJO (Kiss me Kate, EUA, 1953 110 min). Direção de George Sidney. Sinopse: Fred (Howard Keel) e Lilly (Kathryn Grayson), um casal de atores divorciado, se reúnem novamente quando Cole Porter (Ron Randell) escreve uma versão musical de "A Megera Domada". Assim como os personagens a peça, o casal parece agir em acordo, porém, na noite de estréia, uma briga ameaça a produção, assim como dois bandidos que acreditam que Fred deve dinheiro ao patrão deles, fazendo com que os capangas fiquem perto do ator a noite toda. </div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="305" src="https://lh4.googleusercontent.com/5uYZUl1FMNq3Et7z6VlJVYCvN23-3FYwkcLiKEGRxK2bhbICEzgXNcC9zKsPeQbfpL4D49GmRbdCl-BOvOsYoG2IqIWTvC5JsqaYfdj7rAZPlBOO5sRw_298XlfArh0nivtu1ka3FhTv7QXq8g" style="border: none; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">CINE ELDORADO (JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Cine Eldorado (Cantina Zé Ferreira, Rua Padre Cícero, 158, Centro, Juazeiro do Norte), com entrada gratuita e com a curadoria e mediação do prof. Edmilson Martins, exibe na sexta feira, dia 8 às 19:30 horas, dentro da Sessão CINEMA NACIONAL, o filme O FILME DA MINHA VIDA (Brasil, 2017, 113 min). Direção de Selton Mello. Sinopse: O jovem Tony (Johnny Massaro) decide retornar a Remanso, Serra Gaúcha, sua cidade natal. Ao chegar, ele descobre que Nicolas (Vincent Cassel), seu pai, voltou para França alegando sentir falta dos amigos e do país de origem. Tony acaba tornando-se professor, e se vê em meio aos conflitos e inexperiências juvenis.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "times new roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;"><img height="305" src="https://lh6.googleusercontent.com/mYwAE3T5ozoKVetiVHGf1SR6glHRVgUryN26ubMMr-w5Pa9djNZ8BB3KLeMONuBUcDIiRqolUJwD2hRU0TG27kCb4Et3r1QkprAt7dw0JIwAByvl4PBVdftrSx_yic0CWRrZKg8h53MpqDz3rQ" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">CINE CAFÉ (CASA GRANDE, NOVA OLINDA)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, promove sessões semanais Do seu Cine Café na cidade de Nova Olinda (Fundação Casa Grande), com entrada gratuita e exibe no próximo dia 8, sexta feira, às 19 horas, o filme A DOCE VIDA (La Dolce Vita, Itália, 1979, 142 min). Direção de Bernardo Bertolucci. Sinopse: Em Roma Marcello Rubini (Marcello Mastroianni) é um jornalista que escreve fofocas para os tabloides sensacionalistas. Ele anseia ser um escritor sério, mas, como tantos, nunca consegue escrever qualquer coisa mais profunda além do que ele normalmente escreve para viver. Em uma boate, Marcello conhece uma herdeira rica, Maddalena (Anouk Aimée), que sofre por sentir um enorme tédio pois tudo a chateia, e ela constantemente está à procura de excitações novas. Juntos pegam uma prostituta e passam a noite fazendo um ménage à trois no quarto da meretriz. Quando Marcello volta para casa encontra sua costumeira amante, Emma (Yvonne Furneaux), que tinha tomado uma overdose de pílulas para dormir. Marcello se apressa em levá-la até o hospital onde ele fica seguro que Emma se recuperará, apesar dela estar ainda muito deprimida. Marcello então corre para cobrir no aeroporto a vinda de Sylvia Rank (Anita Ekberg), uma nova atriz de Hollywood. Logo Marcello fica mais íntimo de Sylvia e é tudo que ele deseja, pois está totalmente fascinado pela beleza dela. Assim percorrem juntos os pontos turísticos de praxe, como a Praça de São Pedro, as Termas de Caracalla e a Fonte de Trevi.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;"><img height="305" src="https://lh3.googleusercontent.com/YkHeLI-X_PDLyCI9NymIzJKuULPdJDyUrMN32P6VeTVHgsV5m27gpLBHFC3N1CU9KWLK8zaTbEJDVitUImow2gemZ-q6RDq3Oz1OZu4qhZf7TGsmde5oPy2LC8U6AqT2d36SBl9ryxAhcap3Uw" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">CINE CAFÉ (CCBNB, JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, (Rua São Pedro, 337, Juazeiro do Norte), realizando sessões semanais de cinema no seu Cine Café, com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no dia 9, sábado, às 17:30 horas, o filme A HORA DO LOBO (Vargtimmen, Suécia, 1968, 84 min). Direção de Ingmar Bergman. Sinopse: Pintor e sua esposa vão morar em uma ilha bastante afastada da sociedade. Lá, em meio a intensos conflitos psicológicos, o casal conhece um misterioso grupo de pessoas que passam a trazer angústias ainda maiores às suas vidas, levando-os a relembrar fatos passados e questionar a própria lucidez.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "times new roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;"><img height="406" src="https://lh6.googleusercontent.com/YVOQcZ9u4KS6M_EWbN7p7jYUv-eFvRZQqmH7Vs-846JOZ-uXBWfDwwfva5A9j1Jb_PtB2RRmVRoMSBJDsM2qHMRh3e1qxE0XRxtqrYEli9j0BH3a9QjUcmCgO8G3HLAE1QypOsSA68PSeiB43w" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (XLII)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Cine Iracema, o primeiro cinema de Juazeiro do Norte, então situado junto à residência do proprietário, mestre Pelúsio Correia de Macedo, na Rua Pe. Cícero (entre as Ruas do Cruzeiro e Nova, atual Av. Dr. Floro). Há registros em livro (Senhorzinho Ribeiro) de que anteriormente ao Cine Iracema, houve uma sala de projeção instalada na Rua Nova, mas não se conhecem os detalhes, sendo, provavelmente, um desses exibidores muito comuns pelo interior do país, um projecionista que percorria as cidades mais atraentes, com pequeno equipamento de projeção, alimentado por bateria de veículos. Neste flagrante, o ano, provavelmente, é 1937. Esse imóvel não mais existe como era do conjunto do proprietário, residência (ainda hoje preservada, sendo uma pousada para romeiros) e o cinema, que hoje é uma residência, construída mais recentemente, depois da demolição. Podem ser identificados à porta, o sr. Antonio Soares, o jovem José Figueiredo e as jovens Nerci Matos e Maria Menezes Pereira. As duas eram alunas da Escola Normal Rural onde no ano seguinte se diplomaram professoras ruralistas. Grandes amigas de minha mãe, também aluna da ENR nessa época. Estavam ali, talvez para ver os cartazes dos filmes programados. Nesse dia, estava sendo exibido em sessão única e noturna, o filme Divórcio em Família, produção de 1932, filme estrelado, dentre outros, por Jackie Cooper, Conrad nagel, Lewis Stone, Lois Wilson e Jean Parker, que estreava no cinema. O enredo do filme era o seguinte: O etnologista divorciado John Parker ama seus dois filhos, Al e Terry, e sente muita falta deles quando eles têm que deixar sua escavação arqueológica no final do verão. Enquanto Al vai para a escola militar, Terry volta para casa e descobre que sua mãe, Grace, se casou com o Dr. Phil Shumaker, um homem estável que pode fornecer a casa que Grace nunca teve com John. Quando John recebe uma nota de Terry dizendo que Grace se casou e ele deseja que ele estivesse morto, John decide desistir de seu trabalho e ir para seus filhos. Ele visita Al na escola militar primeiro e pede sua ajuda para ajudar Terry a aceitar Phil como seu novo pai. Embora os termos do divórcio impeçam John de ver Terry em casa, ele toma um lugar perto deles e pede a Al para manter contato com ele sobre o progresso de Terry. Embora Phil tenta ser um bom pai, ele não entende Terry e faz regras que são impossíveis para a criança seguir. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;"><img height="366" src="https://lh3.googleusercontent.com/gg5ejDw1Qd591v64y9WFji2K2M_KYAAOQLBRXiFvzbVyaCaB8n5hXLCSsGQdEHDkoV0kpnyLJe3DYPrSjL7CkUciTewSFp2GuziYvsPbzQ1JSOE_WqWL32JTNjD9WO1KGL8YDF6kokjoA2B6yA" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (XLIII)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Quem passa pela Av. Dr. Floro, na esquina com Rua da Glória, se dá conta do velho Auditórium da primeira Escola Normal Rural do Brasil. Há muitos anos, ele está inativo. Até a construção do atual Centro Educacional Moreira de Sousa, o auditório era fartamente utilizado, até mesmo para dar partida as atividades do dia, com uma palavra da diretora Amália Xavier de Oliveira, ou de alguém da administração pedagógica do estabelecimento. Foi se tornando pequeno para comportar todo o alunado. Aí tivemos muitos eventos importantes para a educação de Juazeiro do Norte. Num dia como este em que o flagrante nos mostra, os alunos participam de alguma festividade. Infelizmente não nos foi possível identificar, provavelmente nos anos 60. Na imagem podemos ver e identificar bem algumas das figuras mais emblemáticas da vida da Escola, como a sua então diretora, Amália Xavier de Oliveira, bem como Tarcila Cruz Alencar, Maura Gonçalves Almeida, José Neri Rocha, Terezinha Santana, Albis Irapuan Pimentel, Espedito Cornélio, Generosa Alencar, etc. Faz pena ver que este local, que bem poderia ser utilizado para um grande espaço para a educação ou a cultura local ainda se encontre nesse estado de abandono.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;"><img height="392" src="https://lh6.googleusercontent.com/E5Jmr_XbIRxa8RZSquuB-qaHmDL6Sqfl323xTtp3Muoub3oQThgzGLx0JGcijFo-r176nXqMu3wPH8aLapZtlpnjAvrJgGiMLuVEBDPdXv2zmtGXowPC02pMhnzvHFy5VeAmzkoPJZddXWQdtg" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (XLIV)</span></div>
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Rua Pe. Cícero, cruzamento com a Rua Santa Luzia. A imagem nos mostra parte das obras para alargamento da via e regularização das calçadas. Posso lembrar ainda, como imagem da minha juventude, ao lado esquerdo, duas construções familiares: a da família de Manoel Amorim e mais adiante a chácara que pertenceu a dr. Mozart Cardoso Alencar, depois a sede da Teleceará, e hoje a sede local de uma operadora de telefonia. Pode-se observar que esta via, outrora denominada rua do Arame, pelos fios do telégrafo ainda no século XIX, ainda mantinha postes de ferro da vela fiação elétrica e telegráfica. No leito da via ainda se pode ver a pequena dimensão da rua de então. Não houve milagre: a rua estava traçada, mas para ampliá-la, o jeito foi estreitar a calçada, medida antipática que ainda hoje se verifica, pois em nossa cidade temos calçadas de poucos centímetros.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;"><img height="315" src="https://lh6.googleusercontent.com/_XML9rOevKUxNAr0ZvOc7O1BQ_TvHhJUSMpE7KI__u3wFgmhOLskX4yHpp0xb2gbiaQoIOWHtsiHfDhw7ucPxrO-0IXszWehALU76LQ6XyXDsrX9DWXfTcJ_hTEjcWL9fS9uvEubvIOSEG4vgQ" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">A SEMANA NA HISTÓRIA DE JUAZEIRO (III)</span></div>
Estamos continuando a publicação de efemérides da história de Juazeiro do Norte, agora em sua terceira edição, referente aos dias 03 de junho a 09 de junho.<br />
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<b>03 de Junho de 1921:</b> Segundo a Igreja Católica Apostólica Romana, Pe. Cícero Romão Baptista passou a histórica como um dos seus membros, portadores de estranha qualidade: a desobediência. O documentário é bem insistente, pleno de peças nesse sentido. Como esse assinado pelo então Bispo Diocesano de Crato, D. Quintino de Oliveira e Silva, em despacho a uma petição do padre do Juazeiro: “Visto como o Revdo. suplicante não está cumprindo exatamente todas as cláusulas das declarações que em dezembro de 1917 depositou em nossas mãos, depois de serem lidas em público e não só está fomentando a venda e divulgação das medalhas proibidas (quais as que tem sua efígie) frequentando o estabelecimento do vendedor e benzendo-as, como ainda a certa mulher que deixou de confessar-se para casar por ter declarado que “acreditava” nos milagres do Sangue de Juazeiro aconselhou-lhe que fosse para Cajazeiras, da Paraíba, onde há trabalhos públicos e depois de algum tempo de estadia, lá mesmo, seu casamento se faria; não podemos dar licença ao mesmo suplicante para apadrinhar crianças e nem lhe conceder (ordens) uso de ordens nesta Diocese.” A solicitação que o Pe. Cícero fizera por escrito, no dia anterior, era vazada nos seguintes termos: “Ilmo. Exmo. Sr. Bispo do Crato: O Pe. Cícero Romão Batista, presbítero secular, residente em Juazeiro, desta Diocese, pede, humildemente, a V. Excia. se digne conceder-lhe licença para ser padrinho e batismo de uma criança filha legítima do Sr. Antonio Luiz de Assis Chitafina e de sua esposa Lucília Tenório de Assis, residentes nesta cidade. Nestes Termos P. Deferimento. Juazeiro, 02 de junho de 1921. Ass. Pe. Cícero Romão Batista.” A família em questão era vizinha da residência do Pe. Cícero, com grande intimidade com a vivência da casa do padre. </div>
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<b><b>04 de Junho de 1921</b>: </b>Nas reminiscências de dona Amália Xavier de Oliveira encontramos um registro profundamente doloroso na vida de Juazeiro do Norte e de muita gente daqui. Nesse dia, segundo ela, “o Pe. Cícero celebrou pela última vez na Matriz de Nossa Senhora das Dores. Não pôde mais rezar o Santo Sacrifício da Missa, mas aos Domingos e Dias Santos assistia a Missa Conventual às 10 horas da manhã e comungava. Ficava todo tempo ajoelhado mesmo durante a pregação do Evangelho e a leitura dos proclamas de casamento que então era feita pelo celebrante. Não raro as cerimônias acabavam perto do meio dia e ele se conservava ajoelhado dando uma prova heróica de resistência.”</div>
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<b><b>05 de Junho de 1927</b>: </b>Nesse dia, a Igreja celebrava o Domingo do Espírito Santo. Assumiu a Paróquia de Juazeiro, o seu 3° Vigário, Mons. José Alves de Lima. Isso decorreu da saída do Pe. Manoel Correia de Macedo, desde o dia 6 de janeiro de 1925. Nesse período, a Paróquia de Nossa Senhora das Dores, ficou anexada a Paróquia do Crato, sendo vigário Mons. Assis Feitosa, que vinha celebrar aos terceiros domingos do mês. </div>
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<b><b>06 de Junho de 1925:</b> </b>Voltou a circular o jornal Gazeta do Joaseiro, em sua segunda fase. Ele havia saído, anteriormente, a partir de 12.04.1912, sob a responsabilidade de Floro Bartholomeu da Costa. Nesta nova fase foi editado por Piragibe Newton Craveiro. Tinha como oficina a Tipografia Esperança, de propriedade de Pe. Cícero Romão Batista. Redação, Gerência e Tipografia ficavam na Rua Padre Cícero, 343, atualmente, imóvel sob a numeração 207. O jornal tinha grande dimensão (38,0 m x 50,0 cm), com quatro páginas. Saiu com periodicidade semanal, circulando aos sábados. Fato triste se verificou com o falecimento repentino do editor Piragibe Newton Craveiro, em 13.01.1926, na própria sede do jornal, pavimento superior, onde residia. Ele também era o Inspetor Regional da Instrução. Consta que o jornal circulou até a sua edição 42, em março de 1926. O fato determinante foi o falecimento do seu proprietário, o deputado federal Floro Bartholomeu da Costa. Um exemplar de sua primeira edição está registrada na Coleção Oswaldo Araújo, hoje sob a guarda da Hemeroteca da Associação Cearense de Imprensa. Esse mesmo título, Gazeta do Joazeiro teve uma terceira fase, a partir de 28.03.1936, agora como órgão do Partido Republicano Progressista em Joazeiro. Seu Editor e Diretor Político era o Cel. Francisco Néri da Costa Morato, o Gerente: João Bezerra e possuía redatores e colaboradores diversos. Tinha a mesma oficina, a Tipografia Esperança, antiga propriedade de Pe. Cícero Romão Batista, no mesmo endereço, mesma dimensão e número de páginas, com periodicidade semanal.</div>
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<b><b>07 de Junho de 1898</b>: </b>Nessa data o Pe. Cícero está em Roma, e aí ele inicia a distribuição de missas para que sejam celebradas por sacerdotes (inclusive cardeais) e ordens religiosa. Ee inicia pelo Pe. Alberto Teixeira Pequeno, um cearense de Icó, nascido em 30.04.1875, sobrinho do seu amigo Pe. Dr. Francisco Ferreira Antero, e que nesta época era aluno do Colégio Pio Latino America, futuro Pio Brasileiro, em Roma, onde aí se ordenou. Essa distribuição de missas era muito vultosa para a época, em se tratando de um pobre padre de aldeia, na época. Mas, ele havia arrecadado todo esse dinheiro da parte de muitos simpatizantes da sua causa junto a Santa Sé. Consta que ele distribuiu em uma semana cerca de 11.254 missas, importando isso numa doação de 14.145, 85 Liras italianas. Segundo o prof. Della Cava, ao registrar em sua obra esses valores, o total em moeda brasileira foi, ao câmbio de 1898, de 22:708$000, isto é mais de 22 contos de réis. Uma ótima casa em Juazeiro seria comprada por 2 contos de réis. Segundo o próprio Della Cava, “Respeitador do Direito Canônico que exigia a celebração de cada uma dessas missas, o clérigo suspenso, distribuía escrupulosamente o estipêndio das missas entre vários padres e instituições religiosas”.</div>
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<b><b>08 de Junho de 1938</b>: </b>O Prefeito Municipal de Juazeiro do Norte, Antonio Gonçalves Pita, através do Decreto nº 8, desta data, instituiu o Diretório Municipal de Geografia, como órgão do Conselho Nacional de Geografia, diretamente articulado com o Diretório Regional do Conselho no Estado do Ceará. Compõem o Diretório nos termos do Art. 130 do Regulamento do Conselho: Presidente – Antonio Gonçalves Pita, Prefeito Municipal; Secretário – Walmik Gomes, Secretário da Prefeitura, e os seguintes Membros: 1) Jesus Rodrigues – Coletor Estadual, 2) José Fausto Guimarães – Coletor Federal, 3) Mons. Joviniano da Costa Barreto – Vigário da Paróquia de Nossa Senhoras das Dores, 4) Humberto Sá – Sub-Inspetor Agrícola, 5) Dr. Mário Malzoni – Chefe do Posto de Saúde.</div>
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<b><b>09 de Junho de 1968</b>: </b>Na ausência de um Diário Oficial do Município de Juazeiro do Norte, o jornal Tribuna de Juazeiro publica em sua edição deste dia, a Lei 315, de 27 de maio de 1968, assinada pelo então prefeito Dr. José Mauro Castelo Branco Sampaio, e registrada no livro competente, o de número 6, páginas 12 e 12v, com a qual a municipalidade institui os dois mais importantes símbolos do município: o brasão e as armas. A iniciativa foi levada a cabo pela Diretoria de Relações Públicas e Turismo, da PMJN, na época sob o comando do jornalista Aldemir Sobreira. A elaboração do Brasão de Armas do Município coube ao professor e heraldista Arcinoé Peixoto de Farias, da Enciclopédia Heráldica Municipalista, de São Paulo. O Ato é bastante minucioso por apresentar todas as justificativas da composição. O uso desse brazão também foi regulamentado pelo Decreto 59, de 30.05.1968. Duas considerações: 1. Estamos lembrando que os nosso símbolos estão completando 50 anos de existência; 1. Tem sido observado que o Brasão é alterado em alguns dos seus adereços pictóricos, e isso não se deve permitir por violentar o dispositivo legal de sua criação. Senão muito em breve teremos outra coisa que em nada pode se parecer com o que foi originalmente criado. Sobre isso, veja as ilustrações que postamos. A da esquerda está como o projeto original. A da direita tem diversos elementos modificados, como os leões, alguns adereços e da maneira como é encontrado na web, tem dimensões erradas. Nessa época da criação do Brasão e da Bandeira, também foi pensado completar a iniciativa com a instituição do Hino Municipal. E isso, de fato, aconteceu vários anos depois. </div>
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<span style="font-size: large;"><b>RECONHECIMENTO</b></span></div>
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Uma Organização Não Governamental acaba de ser reconhecida pela municipalidade como de utilidade pública. Vejamos o ato: LEI Nº 4.859, de 23.05.2018: Reconhece de Utilidade Pública a ONG SEMEANDO VIDA e adota outras providências. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE JUAZEIRO DO NORTE, Estado do Ceará, no uso de suas atribuições legais que lhe confere o art. 72, inciso III, da Lei Orgânica do Município. FAÇO SABER que a CÂMARA MUNICIPAL aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei: Art. 1° Fica Reconhecida de Utilidade Pública a ONG SEMEANDO VIDA, fundada em 24 de junho de 2017, com sede e foro na cidade de Juazeiro do Norte, Estado do Ceará, na Rua Antônio Cirineu, n° 60 – Bairro Pedrinhas, é uma associação civil de direitos privados, de caráter educativo, beneficente e filantrópico, sem fins lucrativos, de duração por tempo indeterminado, reger-se-á por seus estatutos sociais, bem como pelas leis, usos e costumes nacionais. Art. 2° A presente Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 3° Ficam revogadas as disposições em contrário. Palácio Municipal José Geraldo da Cruz, em Juazeiro do Norte, Estado do Ceará, aos 23 (vinte e três) dias do mês de maio de 2018 (dois mil e dezoito). José Arnon Cruz Bezerra de Menezes, Prefeito Municipal de Juazeiro do Norte.</div>
</span>Daniel Walkerhttp://www.blogger.com/profile/13137424418058559442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7532211138655456682.post-80230192835076827402018-05-26T11:58:00.000-03:002018-05-26T11:58:04.228-03:00<b id="docs-internal-guid-049ee4a1-9ced-37ad-558b-3d87b74f4f6d" style="font-weight: normal;"><br /></b>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Calibri; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="163" src="https://lh4.googleusercontent.com/M70CJRElYzc_fbpbpMWGWVjfMj2Ok_zQ3DiiFw0BAsFNSAHrJ83UXu0UTCBxyoB9TMYqafZjPeU_j8WMYL3wF3aSRRXLfwa0FBeyjtIVlxOSr-blsqK-W2kQ3EdlT31ZeNQQJAzngnmZWWvUFA" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="654" /></span></div>
<b style="font-weight: normal;"><br /></b>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">JUANORTE: TRISTE FIM DE UMA TRINCHEIRA (III)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Com estas transcrições, estamos tentando recuperar os textos outrora produzidos para uma coluna semanal do jornal eletrônico JUANORTE, editado a partir de Brasília, DF, pelo jornalista Jota Alcides. Em razão de ataque de hackers e a destruição dos arquivos, o próprio editor resolveu desativar o jornal. A seguir mais 10 destes textos por mim escritos.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">DE FATOS E MILAGRES</span></div>
<div style="text-align: justify;">
“No lugar onde se achar / Um fervoroso romeiro / Ai daquele que falar/ Contra ou mal do Juazeiro / Pois entre os romeiros crentes / Velhos, moços e inocentes/ A piedade é comum / Porque o santo reverendo / Inda hoje está vivendo / No peito de cada um. (Saudação a Juazeiro do Norte, de Patativa do Assaré). Como há 120 anos atrás já houve por aqui um milagre, não custa nada torcer para que outro se realize. Às vezes penso que certas questões de Juazeiro do Norte carecem de uma intervenção, realmente, miraculosa. Mesmo porque foi desta maneira que se afirmou a nossa própria crença e fé. Não é porque insistimos em palavras dos modismos, chavões atuais (estruturante, sustentabilidade, inclusão, etc) que devemos falar nisto, em busca de nossa própria inserção nestes debates. Mas, se a nosso respeito, convenhamos, o próprio Estado é tímido e, por vezes, insiste em manter o fosso que divide o território cearense em RMF e o resto, isto só nos impele para o trabalho, com uma determinação férrea para conquistas. Ora, secularmente esperamos por ações de governo como mola do desenvolvimento. Tomemos o caso dos ditos projetos estruturantes do atual Governo do Ceará já anunciados: Companhia Siderúrgica do Pecém, Refinaria de Petróleo, Ampliação do Porto do Pecém, Usina de Itataia, Usina Solar, Usinas Eólicas, Usinas Térmicas, Usinas de Biodiesel, Fábricas de Cimento, Construção de Estaleiros, Resorts de Turismo, Projetos de Flores e Frutas, Zona de Processamento de Exportação, Pavilhão de Feiras, Metrofor, Industrialização do Interior, Dragagem do Porto do Mucuripe, Canal da Integração, Aeroportos. Estes investimentos devem chegar a mais de 25 bilhões, pelo que vamos somando da euforia oficial. O Governo informa que os oito projetos de impacto para o Cariri, representam uma disponibilidade de recursos da ordem de U$ 65 milhões. Ou seja, o Cariri Central, como afirmam, deve se contentar por enquanto com cerca de 3% disto que o Estado caracteriza como a nova face do seu desenvolvimento. Do anunciado, o Aeroporto Regional do Cariri, o Distrito Industrial, Hospitais, o Aterro Sanitário, o Trem do Cariri, etc, é parte da exceção à regra de que a RMF, abrindo braços para litoral Leste-Oeste, sintetiza todas as vontades para fazer desenvolver este pobre Estado. É bem provável que, antes mesmo que o nosso, um certo aeroporto internacional de Jericoacoara emplaque para o deslumbramento do turismo cearense. Então, é para se acreditar em milagre, como algo que nos sugere a multiplicação de peixes e pães, em tempos de Quaresma. Politicamente, a reengenharia aplicada aos poderes públicos não revelou nada, senão a falência moral, social, ética e econômica das estruturas e dos modelos prevalentes. O Cariri que já lutava com enormes dificuldades na barganha pelo poder, mostra-se hoje presa mais fácil em meio a esta orfandade clara de valores que lhe façam interlocução. Aparecem na cena política cristãos novos, descrentes de milagres, esses mesmos, em cuja crença se fez luta, conquistas e desenvolvimento de um povo votante. Então, não se pode estranhar que o povo desta Juazeiro do Norte relembre nos versos do poeta centenário a advertência amorosa e contundente: “Juazeiro, Juazeiro / Jamais a adversidade / Extinguirá o luzeiro / Da tua comunidade / Morreu teu protetor / Porém a crença e o amor / Vivem em cada coração / E é com razão que eu me expresso / Tu deves o teu progresso / Ao Padre Cícero Romão.”</div>
<div style="text-align: justify;">
(JUANORTE, 08.03.2009)</div>
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<br /></div>
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<span style="font-size: large;"><b>COMPETÊNCIA EM MEIO AMBIENTE</b></span></div>
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Ainda em 2008 o Governo do Ceará formulou um programa integrado, associando o Ensino Médico a uma capacitação profissional em diversas áreas, assumindo o desafio de promover a articulação do currículo formal com a formação para o mundo do trabalho. No início, procurava-se, em tempo integral, oferecer os primeiros cursos técnicos nas áreas de Enfermagem, Segurança no Trabalho, Turismo e Informática. No embrião, foram 25 Escolas distribuídas em 20 municípios (do Cariri, apenas Brejo Santo, Barbalha e Crato), beneficiando 4.450 estudantes que ingressaram no ensino médio integrado. Desconhecemos os indicadores que consideram o programa vitorioso na sua primeira etapa. Mas, acreditamos piamente que isto seja uma grande realidade. E vemos com particular interesse a sua continuidade na abertura deste novo ano letivo. Deste modo, com a ampliação, o Governo do Estado passa a ofertar ensino médio integrado à educação profissional a 12,4 mil estudantes em 51 escolas no Estado. Fontes do Governo informam que este esforço representa um investimento da ordem de R$ 35,7 milhões, somente esse ano. Juazeiro do Norte, excluído no ano passado, foi contemplado na sua expansão com duas escolas: Centro Educacional Professor Moreira de Sousa e Escola Aderson Borges de Carvalho. Os cursos de Juazeiro do Norte, espalhados nas duas unidades serão: Informática, Enfermagem, Guia de Turismo, Segurança do Trabalho, Comércio e Edificações. Estranhei, particularmente, a ausência de pelo menos um curso de Meio Ambiente para qualquer uma das cidades do Cariri, integrantes do projeto (Barbalha, Brejo Santo, Campos Sales, Crato, Mauriti e Juazeiro do Norte). Apenas Fortaleza dispõe desta modalidade, agora introduzida. Acredito que seja isto, a capital vai nuclear esta nova experiência. Portanto, não há nenhuma crítica ao Governo, neste sentido. Apenas vislumbramos que ao sucesso a que se reserva este programa, esta habilitação (Meio Ambiente) deverá ser gradativamente estendida aos demais municípios atendidos. Registramos, apenas, que o Cariri, e especialmente Juazeiro do Norte, hoje já apresenta motivos de sobra para que um esforço desta grandeza seja expandido a pelo menos uma escola da cidade. As justificativas são de todo conhecidas: é necessário um grande esforço para disseminar pela educação o respeito às regras ambientais, sejam legislativas, sejam imperiosas pela autorregulação do ecossistema. A formação desta nova consciência não deve ser apenas um programa de formação universitária, de graduação, ou além disto. Em Juazeiro do Norte, a caminho de sua metropolização no JUABC, por exemplo, já se faz sentir o ônus pesado de graves problemas ambientais a sentir pela poluição atmosférica provocada pelo excesso de resíduos (sólidos, líquidos ou gasosos) e decorrentes das concentrações elevadas de transportes, instalações industriais, descarte e incineração de lixo, ausência de saneamento ambiental com maior cobertura. Por isto mesmo sente-se o aumento da temperatura devido à concentração excessiva de cimento, asfalto, recobrindo o solo e refletindo o calor solar, e à falta de circulação atmosférica, dentre outras mazelas. Como alterar, revertendo este quadro para que tenhamos um ambiente mais saudável para a população ? Este é o desafio que a educação ambiental deverá prover, na escolaridade de nossos jovens. Contamos com o Governo para a urgência desta missão.</div>
<div style="text-align: justify;">
(JUANORTE, 15.03.2009)</div>
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<br /></div>
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<span style="font-size: large;"><b>O REORDENAMENTO DA CIDADE</b></span></div>
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Falamos algumas vezes da necessária intervenção urbana em Juazeiro do Norte. Isto é motivado pela quase falência dos espaços centrais da cidade, não comportando mais a elevada concentração de destinos e atividades. O texto, o contexto, o pretexto e as entrelinhas desta realidade são muito conhecidos. Não vamos mais nos ocupar relatando os motivos do caos, pois eles invariavelmente nos remeteriam às considerações da omissão ou da falta de responsabilidade do poder público como disciplinador do nosso crescimento. Alguns itens são bem notórios e nos falam do excessivo tráfego nas ruas estreitas, pelo crescimento elevadíssimo da frota local ou em trânsito, como no caso das romarias. Como também da tímida descentralização da região central da cidade que, mesmo bastante alargado nos últimos anos, ainda não foi planejado para a formação de pólos integrados ao núcleo central da cidade. Fala-se bastante das áreas críticas como o binário das ruas São Pedro e Pe. Cícero, além do grande vexame provocado por um trecho reduzido da Rua São Paulo. A confusão se amplia a níveis insuportáveis quando se vê que não há a menor consciência responsável sobre o que é público ou privado, na extensão de uso permissivo e de atitudes verdadeiramente de vandalismo que ocupam ruas, calçadas, praças e demais áreas públicas. Fala-se numa cidade com ares de metrópole frente ao provincianismo atual, repaginado no faz de conta que ninguém vê. A questão do reordenamento é pauta primeira do Governo atual, pois não há saída plausível para o rigor como a coisa se impõe. E ainda não será perdoado a ninguém que este planejamento atinja apenas a sua responsabilidade de gestor no curto espaço do mandato. Aliás, é bom que se relembre que o Pe. Cícero, que foi o primeiro e único (todos os outros, ou por incompetência ou por subserviência, só tem conseguido ser vices), fez a sua e definitiva ação: projetou o centro para onde hoje gostaríamos que ele viesse a ser. Há mais de oitenta e cinco anos. Uma das coisas que me anima a fazer estas considerações reside nesta opção recente de uma solução metroviária. Dentro de um ano, esperamos, será iniciada a opção de transporte por trem metropolitano no Cariri. Se a ligação primeira só contempla uma meia dúzia de estações ao longo de 12 km entre Crato e Juazeiro, não se pode deixar de considerar as extensões para Missão Velha e a recomposição da via para Barbalha. No caso da direção de Missão Velha, é fácil verificar a extensão para o Aeroporto e regiões vizinhas, já com alguma densidade residencial. No ramo de Barbalha, a partir da av. Ailton Gomes ou numa paralela, é previsível que o ramal possa passar por trás do Jardim Gonzaga, da velha Lagoa Seca, atingindo campi universitários e demais equipamentos. A integração com o metropolitano se faz, na prática, com o espalhamento de terminais rodoviários urbanos em pontos estrategicamente situados, como assim vem sendo as soluções vitoriosas em muitas cidades de médio e grande porte pelo país, completadas pelo estabelecimento de corredores de tráfego. Deste modo, reduz-se, e muito, a circulação de ônibus pela região central. Importante é não fazer do centro, atual ou no futuro, o ponto terminal de fluxo de ônibus ou alternativos, de modo a complicar a sua funcionalidade, e os espaços de maior interação do público com os serviços. Fica ainda, nisto tudo, a advertência de uma pronta regulamentação sobre a ocupação do solo, com a previsão desta solução para todo o século XXI. Trata-se de proteger o nosso melhor futuro. Não é pedir muito. É ?</div>
<div style="text-align: justify;">
(JUANORTE, 22.03.2009)</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><b>BIBLIOTECA, PANINHO E TÚNEL</b></span></div>
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Um amigo, aos nossos encontros, invariavelmente me diz à larga gargalhada: “Juazeiro é um mundo”, numa alusão ao que fixei no título do meu primeiro livrinho. Risos à parte, a fartura da imprensa nos 165 anos de nascimento do Pe. Cícero deu boa divulgação dos últimos achados na residência da Rua São José. Ali, por estes dias, revelou-se um pouco mais sobre a sua biblioteca, mais um dos paninhos da questão religiosa e, de quebra, a surpresa maior de uma construção no subsolo, com um túnel que vem suscitando muitas indagações. Falemos apenas da biblioteca. A primeira lembrança que tenho deste acervo me remete ao ano de 1963, quando, apressadamente, íamos ao pavimento superior do então Ginásio Salesiano São João Bosco. O que se denominava biblioteca, privativa dos padres, era, em parte, a biblioteca do Pe. Cícero. Olhávamos, à distância, plena de livros bem encadernados, geralmente de grossas lombadas, diversas coleções e tomando várias estantes. Do meu conhecimento, melhor acesso a isto foi permitido a Luitgarde Oliveira Cavalcanti, então aluna de um Mestrado, na USP, com a monitoria do Pe. Antenor Andrade. Naquela data, 30 anos atrás, uma relação completa foi realizada, como tombamento preliminar do acervo, centenas de volumes, relatados com detalhes fundamentais das edições, acrescidos de comentários importantes, típicos de um caderno de campo de antropóloga. Vários anos depois, já o IPESC/URCA constituído e funcionando, este caderno foi doado ao seu acervo e, presentemente tem paradeiro ignorado. Baseado nas informações tornadas públicas pelo Pe. José Ventureli, responsável atual pelo Museu, o acervo é de cerca de 600 volumes. Das suas providências, com a assistência técnica do curso de Biblioteconomia da UFC, foi feito tombamento e higienização, devendo-se partir para a digitalização das obras. Por tudo que conhecemos, a chamada biblioteca do Pe. Cícero nunca foi só isto. Podemos dizer, sem medo de errar, que ao tempo de sua morte (20.07.1934), ela era também integrada pelo acervo do prof. José Marrocos, recebido após a sua morte (1910), de acordo com relato fidedigno do então juiz de direito de Crato. Esta biblioteca era também constituída por um vastíssimo acervo documental, posto a conhecimento público por Ralph della Cava (1970) e atualizado por Pe. Antenor (1977), já evidenciando perdas e danos, entre omissão e intencionalidade de gente inescrupulosa. Os diversos visitantes que se abeiraram à casa do Pe. Cícero não deixaram de reconhecer que ali encontravam um acervo marcada por uma pluralidade de interesses, entre Religião, Agricultura, Geologia, História, Paleontologia, Botânica, Medicina, Farmácia, etc. Acrescente-se a isto a sua curiosidade permanente e o acolhimento continuado a objetos levados pelos romeiros, oriundos dos mais distantes locais do Nordeste, entre minerais, animais empalhados, ossos, sementes, fotografias, mapas, materiais, documentos, etc. Não bastasse essa intenso intercâmbio, Pe. Cícero era assinante regular de revistas especializadas e jornais da grande imprensa, cearense e brasileira. Quase tudo isto desapareceu, mercê da nossa ignorância em não ter, a seu tempo, dado um basta à indiferença destes anos, o que só degradou nossa pobre memória. Ao parabenizá-lo, peço-lhe, encarecidamente, Pe. José Ventureli, que dê seqüência a este trabalho tão importante, devolvendo ao povo da grande nação romeira, o que ele sempre soube que era parte do seu patrimônio histórico, até então esquecido, como se nada valesse. </div>
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(JUANORTE, 29.03.2009)</div>
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<span style="font-size: large;"><b><br /></b></span></div>
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<span style="font-size: large;"><b>UMA LUZ NO FUNDO DO TÚNEL</b></span></div>
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Ultimamente, o Pe. José Ventureli (SDB) tem encontrado “tanta coisa” no velho casarão do Museu, derradeira residência do Padre Cícero (Rua São José, 242) que até não ficarei surpreso se ele de lá desenterrar uma “botija”. Não foi isto, ainda. Foi um “túnel”- assim se diz, algo um tanto enigmático para aquela construção. Em verdade, em verdade vos digo, que há mais de cinco anos esta conversa já chegara à casa do vigário Murilo, que ria à beça com a fantasia de que o “túnel” ligava o Museu à Matriz de Nossa Senhora das Dores, uma das primeiras versões do fato. As demais, e por último, na redescoberta, falam que é um simples local para estocar produtos agrícolas, uma reclusão para a beata Maria de Araújo, ou quem sabe, um acesso privilegiado, secreto para as visitas de Lampião e um esconderijo ou depósito de armas. Não dá para concorrer com a mente fértil do povo. Na exploração destas hipóteses, aceitação ou rejeição, será necessário, antes de uma investigação minuciosa no local, por “gente entendida”, ponderar algumas coisas. Pe. Cícero morou na Rua São José por um longo período, embora só tenha usado o casarão por dois ou três anos antes de sua morte. Não havia nada além dos quintais destas casas (onde se acha até caixa d´água construída em 1906), entre o início da rua e o atual cruzamento com a do Cruzeiro, senão o brejo. Pedro Silvino de Alencar, um “lugar tenente” dos movimentos armados em Juazeiro, especialmente 1913-14 e 1926, passou a residir na Rua, por volta de 1926, quando compra o terreno que pertencia ao Pe. Cícero (Joana Tertulina de Jesus). Aí ele constrói a casa que fica no número 268 (depois residência da família Germano), hoje um Rancho na propriedade do Sr. José Benedito, cuja escritura ainda menciona, herdeiros de “Pedro Silvino de Alencar”. Consta também que Pedro Silvino tinha outros terrenos nas proximidades da Rua São José. Foi ele peça importante do trânsito de material bélico, nos dois movimentos (Sedição e Batalhão Patriótico), pessoa da inteira confiança de Floro, por quem o governo federal enviava armas para o Cariri. Pedro Silvino era esta pessoa a quem cabia guardar este armamento que, convenhamos, não poderia nunca ficar exposto à visitação pública ou em espaço de acesso facilitado. Foi lembrado, noutro dia, que na antiga sede da Celca, na Rua São José, 170, propriedade que abrigava uma máquina para descascar arroz, pertencente ao Pe. Cícero, ali pelos anos 70, na obra da sede, foram encontrados pentes com balas de rifles de repetição e até caixotes de munição, entregues às autoridades da 10ª RM, que as detonou completamente. O terreno em que se encontra esta construção misteriosa é contíguo ao muro da antiga casa de Pedro Silvino de Alencar. E isto reforça a possibilidade de que não seja um túnel, mas um fosso para guardar temporariamente o armamento recebido, especialmente em 1926, na preparação do Batalhão. Meu avô, Antonio Alves Casimiro foi a pessoa que prestou serviço a Floro para o transporte do pessoal, armas e munições. Disto há até registro na execução do testamento do Pe. Cícero, no relato minucioso de Paulo Machado. A questão não deve ficar assim, por diversos motivos. Em primeiro, esclarecer o fato, para – quem sabe, enseje aos Salesianos uma melhor atenção sobre o casarão e seu potencial como atrativo turístico. Na véspera disto, caberá a eles permitir uma boa investigação com engenheiros, historiadores e até especialistas em arqueologia histórica. O IPHAN-CE, provavelmente, estará à disposição para colaborar. </div>
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(JUANORTE, 05.04.2009)</div>
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<br /></div>
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<b><span style="font-size: large;">A CAUSA DO AEROPORTO DO CARIRI</span></b></div>
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Enquanto a reforma do Aeroporto Regional do Cariri passa para uma quinta prioridade (depois do Internacional Pinto Martins, em Fortaleza – pelo motivo da competição por uma sub-sede da Copa do Mundo; o de Jericoacoara – pelo forte interesse do Trade Turístico; o de Aracati – pelo empenho desmedido do Secretário de Turismo por sua terra; e o de Iguatu – com arremedos, para que não apodreça de vez, continuamos assistindo a um grande vexame, de uma sucessão de enganações. Assim parece, sejamos críticos e realistas. Para nos esclarecer e o fazê-lo a quem nos põe fé, é necessário responder a algumas indagações. Porque se tentou, e até se disse que as obras estariam sendo iniciadas neste 2009, se nem projeto ainda há para tal finalidade? Porque as autoridades estaduais perpetraram a estupidez de perder verba vultosa, anteriormente designada para esta finalidade? Porque é permitida a operação de um equipamento aeroportuário sem a devida homologação na instância competente, mesmo que se diga que o tráfego e as operações são de grande segurança? Porque não se dá a devida atenção a este enorme sucesso do destino, pois o Aeroporto vem apresentando, em que pese as suas más condições de Terminal, uma performance invejável, reconhecido pelo próprio Infraero? Por que será, finalmente, que estas empresas aéreas enxergam o Cariri como uma das regiões mais expressivas na emergência de novos destinos, com toda uma gama de nichos (turismo religioso, ecológico, científico, etc, etc, além, naturalmente das importâncias comerciais, industriais e do pólo de educação)? Para nós, usuários, porque nem prefeito, nem governador, nem mesmo a oposição atual vem a público, de forma sensata e equilibrada e expõe com clareza as dúvidas que nos assolam? O fato é que estamos fartos de tanta irresponsabilidade e o descaso com os nossos interesses diante do serviço que pagamos, e pagamos bem, pois é o que pedem, antecipadamente, para um péssimo serviço. Por estes dias, a chegada ao Ceará de uma nova operadora de serviços aéreos reacende a questão de uma malha aérea regional, onde certamente – embora o Aeroporto Regional do Cariri não seja nem mencionado de longe, diante do charme do Governo Estadual para com Aracati e Jeri. Há uns dias, com certa estranheza, li um informativo da Infraero, pela grande imprensa do Sul, que fornece detalhes para a pauta de investimentos na malha de aeroportos, nas cinco regiões do país. O total previsto é de R$ 7,89 bilhões. O Aeroporto de Fortaleza é ali citado com o projeto de um novo terminal, vias de acesso e nova torre de controle. A perspectiva é que, só a área de atendimento será quadruplicada. Quanto ao Aeroporto Regional do Cariri, a despeito de tantas atenções, entrada e saída de operadoras, badalação da classe política governamental e a pressão possível da sociedade, através de representação parlamentar e empresarial, simplesmente, não está na pauta. Enquanto isso, na “sala de justiça”, espera-se que a decisão mais municipal seja de bom senso com respeito ao que é de sua competência, com respeito à via de acesso, algo como a ampliação de espaço urbano que sirva de estacionamento, compatível com o grande esforço do Infraero local em prover melhor organização das filas, mais bancos para o usuário sentar, devidamente refrescados por alguns ventiladores. Já não é pouco para nossa imensa paciência. (Na foto, por falta de um, a nossa sugestão para um Projeto Arquitetônico, “arrogante”, para o nosso Aeroporto Regional do Cariri). Feliz Páscoa a todos, na paz do Senhor.</div>
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(JUANORTE, 12.04.2009)</div>
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<br /></div>
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<b><span style="font-size: large;">MEMORIAL PADRE CÍCERO</span></b></div>
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Não lhes soaria como novidade se lhes asseguro que morro de amores pelo Memorial Padre Cícero, embora muito pouco tenha feito por ele. Em pouquíssimas oportunidades, um prefeito de plantão não teria feito coisa melhor pela conservação de nossa memória histórica. Aliás, paradoxalmente, recai sobre os prefeitos, na omissão e vassalagem das câmaras, algumas das reclamações que ainda continuaremos a fazer pelo fato devastador de como, e arbitrariamente, são feitas intervenções sérias em alguns espaços urbanos do que deveríamos ainda hoje preservar. O Memorial, que guarda na sua essência esta ligação profunda entre a cena antiga e o espaço modernoso de arquitetura questionável, é uma exceção a esta regra. Não demorou muito, as alas que ali foram reservadas se mostraram reduzidas para comportar um conjunto riquíssimo de objetos, funções e serviços. Muito cedo, viu-se que a arrogância de então esbarrou numa concepção de espaços que eram tão generosos, a ponto de se conceber hoje a necessária ampliação do conjunto, sem o receio de abusos e da produção de um monstrengo. Por estes dias, ouço falar de uma certa verba esperada, coisa de 200 mil reais do IPHAN, se o projeto for aprovado, uma ninharia para as dimensões de Juazeiro Norte (tantos anos depois da inauguração do Memorial) e do real significado que o equipamento inspira e representa. Quando o Memorial foi sendo instalado, eu tive o enorme prazer de ter contribuído com a sua biblioteca e com a quase totalidade daquelas fotografias lá expostas. E vez por outra não me esqueci dele. Com o passar do tempo fui vendo que pessoas, ou por ignorância ou por falta de escrúpulos, atentaram contra aquele patrimônio e até deliberadamente fizeram sumir dali alguns dos itens da guarda cuidadosa que se fazia necessária. Paciência ! O mundo velho é assim: lutamos para corrigir seus desvios. O que se espera é que o Memorial Padre Cícero, agora “sob nova direção”, continue cumprindo fielmente a guarda zelosa do patrimônio cultural que ele representa pelo conjunto do seu acervo, cada vez maior e disponível para a visitação permanente das populações do Nordeste. Não há dúvida qualquer que para a sua melhor funcionalidade e cumprimento dos seus objetivos, ele precisa de mais espaço. Ampliá-lo só seria possível, sem o risco do ridículo, com um Anexo. Uma idéia que poderia ser perfeitamente adotada, e que vem de longa data, pelo menos do meu conhecimento, é a anexação do velho e respeitável Grupo Escolar Padre Cícero (construção dos anos 20), na mesma praça do Memorial. A sua recuperação e adaptação ensejaria uma maior abrangência das ações do Memorial, com respeito a exposições permanentes ou eventuais, talvez até comportando o Museu do Centenário - que já começa a ser falado, um Teatro de Bolso, uma Biblioteca especializada em assuntos nossos, um novo espaço cultural para a cidade, além de salas para realização de eventos, permitindo que o Memorial possa funcionar como um pequeno Centro de Convenções, retirando a maior freqüência do uso do seu grande auditório. Das coisas concretas que a Comissão do Centenário poderia, pelo menos analisar, uma seria esta necessidade do nosso Memorial, não só carente de novas cadeiras, melhorias nas instalações, ar condicionado, carpete e novos livros, mas também, e principalmente, a sua melhor adequação ao papel para o qual foi criado. Que não seja só um depósito para guardar velharias que tanto gostamos de ver, mas que acenda em cada um de nós o imenso orgulho de ver aí parte desta nossa caminhada centenária. </div>
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(JUANORTE, 19.04.2009)</div>
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<br /></div>
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<b><span style="font-size: large;">TURISMO EM JUAZEIRO</span></b></div>
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Não obstante a nossa concordância com as idéias postas, e que reforçam a continuação do forte destino local como centro de Romarias, é indiscutível que a cidade experimenta novas e salientes tendências para o fortalecimento do turismo regional, montado numa matriz que se espalha por negócios, ecoturismo, cultura, memória, história, patrimônio, religiosidade, ensino superior, etc. Gradualmente, a futura Região Metropolitana do JUABC, e especialmente Juazeiro do Norte, vai aprimorando sua competência para fazer face às demandas de tantos milhões de visitantes. Mas, convenhamos, a timidez das iniciativas privadas é acompanhada com um pé atrás, da parte dos governos. Falta-nos, para começo de conversa, diretrizes básicas que orientem este caminho: a eleição fundamental de prioridades bem conceituadas e fundamentadas para consolidar o sucesso desta vocação. São decisões oficiais que devem estimular as atenções para que os investimentos sejam mais atraentes, espontâneos, fluidos e eficientes. Por isto mesmo, salta aos nossos olhos a “fartura” da fatura. Como fica mais fácil enxergar o outro lado da questão, faltam-nos equipamentos que viabilizem o satisfatório receptivo que garante a fidelidade do usuário. Nós mesmos, por diversas vezes, temos referido com grande freqüência e energia, a alguns destes elos perdidos da cadeia. Recentemente voltamos à questão do aeroporto e de diversos problemas urbanos. Faltam-nos equipamentos turísticos que promovam um novo atrativo, pela dinâmica destas novas exigências do consumidor, exatamente porque o seu próprio perfil, tão dinâmico, tem sido alterado substancialmente nos últimos tempos. Alguns centros notáveis de turismo regional no mercado brasileiro já encontraram boas fórmulas para encantar o seu visitante. Ele precisa ser bem tratado. Em princípio, basta a observância mais primária de atos civilizados. Nem é necessário mergulhar mais fundo nas suas idiossincrasias, pois isto não tem fim. Sempre aparecerá alguém que ficará insatisfeito. Mas, por boa norma, teremos feito o principal. Quando me lembro da advertência: muita História e pouca Geografia (Pe. Murilo), logo me ocorre a certeza de que ainda temos um longo caminho para percorrer, de forma a dotar a cidade com suportes adequados a estas necessidades. Temos uma História rica que é pouco mostrada. Mesmo porque já cuidamos de destroçar velhos sítios históricos de nossa memória. Daí a oportunidade para restaurar o que ainda é possível e montar novos espaços culturais e equipamentos museológicos. Felizmente, neste particular, parece-nos que não atravessaremos o caminho para um segundo século, sem decisões concretas como as que começam a ser gestadas por Universidade, Igreja, Municipalidade, etc. Penso que nossas ilusões, todas, cairão por terra, se ao lado disto não for implementada uma decisiva ação educacional que nos prepare para esta mais auspiciosa investida. A nossa função hospitaleira tem que ser revista, pois ninguém fica de fora de qualquer estratégia, diante destes objetivos. Não basta fazer a cabeça do reitor da Basílica, do diretor do Campus, dos senhores padres e do gestor municipal. Todos estamos envolvidos e cada um tem o seu papel, uma cota particular que contribui para o sucesso do que esperamos do turismo regional. A ninguém interessa que continuemos a ser uma gente sem escrúpulo que só explora os que nos visitam, sem nada de melhor a lhes oferecer, ainda que tanto lhes seja negado. </div>
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(JUANORTE, 26.04.2009)</div>
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<b><span style="font-size: large;">O MAU CHEIRO DA MEMÓRIA</span></b></div>
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Presenciei, e até documentei com bons registros fotográficos, algumas das mais graves e perversas intervenções na paisagem urbana de Juazeiro do Norte, nos últimos trinta anos desta nossa pretensa modernidade. Lembraria, num relance, a descaracterização do entorno da Basílica Menor, como as ruas da Matriz e do Brejo, com parte sumida do mapa. Lembrarei também a destruição dos sobradões da Praça, um dos quais mais de perto, o que serviu de morada às famílias de Antonio Gonçalves Pita e de Propércio Nogueira e o sobrado da velha Prefeitura na esquina da Rua Pe. Cícero, as residências de José Pedro da Silva, de Conserva Feitosa, de Manoel Germano, de Dr. Dinis, de Ângelo de Almeida, o sobrado de João Mendes de Oliveira, Enfim, péssimas recordações, para não falar da caça aos “bequinhos”, aos prédios velhos – caindo aos pedaços, como se costuma dizer e justificar. Maus e evidentes sinais dos tempos. Por estes dias tomei ciência de que a grande morada de dona Lili e Felipe Neri da Silva, na Rua Pe. Cícero, também teve que ceder às necessidades do centro da cidade. Desta vez, não tive a chance de fotografá-lo e espero que alguém o tenha feito, nos deixando uma bela lembrança daquele recanto. Pode ser que ainda haja quem possa associá-lo à ausência marcante de Felipe, tragado para sempre em trágico acidente aéreo na Guanabara. A falta que Felipe Neri causou ao Juazeiro não se pode descrever facilmente. Aliás, por estes dias ele está sendo lembrado pela família e a isto também deveríamos todos nos associar, pois Felipe Neri da Silva (* Juazeiro do Norte, 30.04.1908; + Rio de Janeiro, 24.06.1960) era um cidadão juazeirense como poucos e deixou uma marca imperecível. Quando, por circunstâncias várias, temos que ceder às injunções de uma cidade que cresce e demanda soluções urbanas vigorosas, nem sempre são as razões do coração que prevalecem. É preciso decidir de maneira sensata, assumindo as responsabilidades que o fato implica. Por vezes, falar e tocar nesta chaga da memória, para muitos, pode parecer ato leviano, infelizmente. Nem sempre estamos mexendo em coisa mal cheirosa. Mas, para tudo há uma disfarçada justificativa, como a que protelamos tanto a assumir a nossa condição presente de liderança regional inconteste e que beira os nossos anseios de metrópole, que nos descuidamos de quase tudo, como isto – o de não ter muito a contar de nossa paisagem quase morta, num centro de mesmissimos atropelos, já tão comuns aos centros de cidades de médio porte, de modo particular, dos sinais dos tempos que marcaram nossa existência, aquilo que haveríamos de reconhecer imperecivelmente como os locais da memória, como estes velhos prédios moribundos. O que será nos próximos dias, dentre outros, dos casarões dos Viana, dos Couto, do quase futuro Bispado, do Abrigo dos Velhos, do resto do Orfanato, da Casa Grande dos Bezerra, e de tanta coisa mais? As necessidades da cidade, por exemplo, novos espaços para estacionamentos, estão pressionando seus proprietários para uma rápida solução. No dia em que pensarmos em Patrimônio Histórico, nada haverá para preservar, graças a Deus. Teremos dado um grande paço para nos libertar dessa mania insignificante de lembrar datas, fatos e personagens, dos quais nos disseram que eram importantes, e que deles até já nos falaram e escreveram. Essas lembranças nos incomodam porque nos habituamos a pensar nesta nossa pobre terrinha, tão desmemoriada na mente e no coração de sua gente, incapaz de subverter esta regra geral que nos põe na contra-mão da pós-modernidade. Lembrar isto tudo até fede. Se há algum lenitivo, lembremo-nos do poeta Carlos Drummond de Andrade, em cujo espólio literário se lê a expressão: Abre os vidros de loção e abafa o insuportável mau cheiro da memória.</div>
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(JUANORTE, 03.05.2009)</div>
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<b><span style="font-size: large;">SOCORRO AO CORAÇÃO DO JUAZEIRO</span></b></div>
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“Custa a acreditar que a praça da Liberdade, de 1911, a praça Almirante Alexandrino de Alencar, de 1925, e a praça Padre Cícero dos nossos dias, sejam a mesma coisa. A mesma praça, como território que identifica a nossa juazeirensidade. Revejo velhas fotografias para me inteirar que o tempo passa, mas o nosso melhor deste espaço urbano vai ficando numa herança de pais para filhos. O que me leva de volta à praça são verdadeiros ícones, ou seus símbolos mais importantes. Sem uma ordem de entrada em cena mas, em primeiro lugar, o espaço largo de minha memória, por onde corriam crianças(e, felizmente ainda correm); os bancos generosos por sobre os quais rolam as conversas dos jovens e dos velhos(e, felizmente ainda rolam); a coluna da hora e seu imponente tributo a mestre Pelúsio Correia de Macedo, o velho relógio que ainda bate as horas, mas que ainda poderia assinalar meses e fases da lua( e, felizmente sobre a praça ainda há a lua); o velho Joazeiro, frondoso e sem espinho, por onde nos abrigamos do sol brilhoso de quase todas as manhãs de Domingos(e, felizmente ainda há o abrigo, o sol e os Domingos); a estátua do Patriarca, na referência central, para onde simbolicamente tudo converge(e, felizmente há o padrinho e esta referência que nunca haveremos de perder). Talvez, portanto, eu deva concluir que temos tudo, não perdemos nada. Ou nada que nos preocupe. Ledo engano. Vejo com tristeza que a velha praça esta decadente. Melhor, ou pior: não o seu centro, o seu cerne, a sua essência. Mas, a sua periferia, a vizinhança péssima da exploração de tudo, e da omissão de muitos. Me falam, à distância, de violência, de selvagerias, de prepotência, de abusos, no contorno da praça. Falta de vergonha na cara, de quem de direito. Medo e temores na hora de contrariar poucos interesses, diante da tranqüilidade necessária, pela qual espera a população. Medo de ir lá e tomar armas da chamada “gente importante”. Temores em determinar o fechamento de barracas, quiosques e espeluncas que depõem contra essa baderna, esta babel de finais de semanas, com repercussão forte por todos os outros dias. Receios em ir lá para impedir o consumo de drogas, os exageros do álcool e as mazelas do relacionamento livre na via pública. Sem falso moralismo, mas isto não pode imperar nesta desordem urbana, onde sequer se reconhece alguém que nos ajude para conter tantos excessos. É preciso levar para lá, permanentemente, música, teatro, folclore e um entretenimento saudável, e que nos enriqueça social e culturalmente. A praça está exigindo do poder público um ato de grandeza que o restaure como das coisas mais dignas dos cidadãos desta cidade.” Até aqui já estava escrito. Não é de hoje, já havia saído num jornal da cidade em 06.07.1999. Dez anos já passados. Resolvi voltar a este assunto, pois mesmo não sendo profeta, e principalmente em minha terra, me espanta que isto ainda seja tão verdadeiro. Quantos prefeitos já passaram, felizmente? Agora todo mundo tem, mesmo na vergonha que se configurou com duas reformas em tão pouco tempo, a velha praça com o sendo uma das nossas preocupações. É nosso umbigo, nosso coração, nossa cabeça, nosso quase tudo. Mas, ninguém leva a sério. E pensar que isto, de tão desmoralizado, já foi o berço de nossa emancipação... Nem parece que só decorreram cem anos.</div>
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(JUANORTE, 10.05.2009)</div>
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<span style="font-size: large;"><b>RECONHECIMENTO</b></span></div>
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Duas instituições foram reconhecidas como de Utilidade Pública pela municipalidade juazeirense. Vejamos os atos já publicados no Diário Oficial: </div>
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LEI Nº 4.854, de 16.05.2018: Reconhece de Utilidade Pública a Comunidade Evangélica Gileade – C.E.G e adota outras providências. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE JUAZEIRO DO NORTE, Estado do Ceará, no uso de suas atribuições legais que lhe confere o art. 72, inciso III, da Lei Orgânica do Município. FAÇO SABER que a CÂMARA MUNICIPAL aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei: Art. 1° Fica reconhecida de Utilidade Pública a Comunidade Evangélica Gileade – C.E.G., constituída uma associação religiosa, fundada em 19 de janeiro de 2009, por tempo indeterminado, com sede e foro na cidade de Juazeiro do Norte, Estado do Ceará, sem fins lucrativos, composta de número ilimitado de membros, que adota como finalidade a celebração do culto a Deus e a divulgação do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, conforme explícito nas Escrituras Sagradas, sua única regra de fé e prática, utilizando-se de todos os recursos lícitos ao seu alcance, reger-se-á por seus estatutos sociais, bem como pelas leis, usos e costumes nacionais. Art. 2° A presente Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 3° Ficam revogadas as disposições em contrário. Palácio Municipal José Geraldo da Cruz, em Juazeiro do Norte, Estado do Ceará, aos 16 (dezesseis) dias do mês de maio de dois mil e dezoito (2018). José Arnon Cruz Bezerra de Menezes Prefeito Municipal de Juazeiro do Norte. Autoria: Vereador Francisco Demontier Araújo Granjeiro; Coautoria: Vereador Damian Lima Calú. </div>
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<br /></div>
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LEI Nº 4.855, de 16.05.2018 Reconhece de Utilidade Pública a Organização Não Governamental – ONG – Nossa Senhora das Graças Unidas para pessoas carentes de Juazeiro do Norte, Estado do Ceará e adota outras providências. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE JUAZEIRO DO NORTE, Estado do Ceará, no uso de suas atribuições legais que lhe confere o art. 72, inciso III, da Lei Orgânica do Município. FAÇO SABER que a CÂMARA MUNICIPAL aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei: Art. 1° Fica reconhecida de Utilidade Pública a Organização Não Governamental – ONG – Nossa Senhora das Graças Unidas para pessoas carentes de Juazeiro do Norte, Estado do Ceará, fundada em 28 de março de 2018, por tempo indeterminado, com sede e foro na cidade de Juazeiro do Norte, Estado do Ceará, sem fins lucrativos, tem por finalidade prestar apoio, orientação e acompanhamento às famílias assentadas em áreas públicas ou privadas em território estritamente urbano, no raio geográfico compreendido dentro dos limites e dentro das confrontações territoriais de Juazeiro do Norte/ Ce., reger-se-á por seus estatutos sociais, bem como pelas leis, usos e costumes nacionais. Art. 2° A presente Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 3° Ficam revogadas as disposições em contrário. Palácio Municipal José Geraldo da Cruz, em Juazeiro do Norte, Estado do Ceará, aos 16 (dezesseis) dias do mês de maio de dois mil e dezoito (2018). José Arnon Cruz Bezerra de Menezes Prefeito Municipal de Juazeiro do Norte. Autoria: Vereador Antônio Vieira Neto</div>
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<img height="227" src="https://lh4.googleusercontent.com/COHspNvbHM_Ea8U8a1CtJi6326xQzncLq9oPbbmkQUzPZnhL2hETeLjNNYVn_3S0d7_k82nfsvENPzZ5t4Ap-a2snrElkeMM1FBA_JufxeCx0eKFdaubLM1OS0pXLNIU-QwkjBz0ppdzmW1dYQ" style="border: none; font-size: 18pt; font-weight: 700; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="138" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">UFCA: AUDITÓRIO BEATA MARIA DE ARAÚJO</span></div>
<div style="text-align: justify;">
A Universidade Federal do Cariri (UFCA) acaba de baixar uma Resolução para denominar seus dois auditórios, no Campus da Cidade Universitária. Veja o ato baixado pela Reitoria: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI CONSELHO SUPERIOR PRO TEMPORE RESOLUÇÃO Nº 14/CONSUP, DE 17 DE MAIO DE 2018 Dá denominação aos auditórios localizados no Campus da Universidade Federal do Cariri em Juazeiro do Norte. O VICE-REITOR, NO EXERCÍCIO DA PRESIDÊNCIA DO CONSELHO SUPERIOR PRO TEMPORE, DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI, Juscelino Pereira Silva, no uso da competência que lhe confere a Portaria nº 52, de 01 de fevereiro de 2018, do Gabinete da Reitoria, combinada com a Resolução nº 02/CONSUP, de 30 de janeiro de 2014, o artigo 25, alínea “s”, do Estatuto em Vigor da UFC, instituição tutora da UFCA e com o Termo de Transmissão de Cargo emitido pelo Gabinete da Reitoria, em 14 de maio de 2018. CONSIDERANDO o Memorando nº 82/2018/DCOM/UFCA , de 04 de maio de 2018; CONSIDERANDO a documentação do Processo nº 23057.001367/2018-04. R E S O L V E: Art. 1º O auditório localizado no Bloco E, piso inferior, Campus Juazeiro do Norte, passa a denominar-se “Auditório Bárbara de Alencar” Art. 2º O auditório localizado no Bloco H, térreo, do Campus Juazeiro do Norte, passa a denominar-se “Auditório Beata Maria de Araújo”. Art. 3º Esta resolução entra em vigor na data da sua aprovação, revogadas as disposições em contrário. JUSCELINO PEREIRA SILVA Vice-Reitor no exercício da Presidência do Consup</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">O CINEMA ALTERNATIVO NO CARIRI</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="313" src="https://lh5.googleusercontent.com/ouQKfCPY3zw-atp2jOsnQxnHyX6j0P4jAWiEKzbQApVlXqzSzkfRhEGZEOtDoUd9PFWL4UFDFXcx6y16ybFg7FnMn-dUeBDeFW9IpFpnYJ3kTHmM4SMXJl4EprMB_5KkGCRHd7UQ1ptq_HLwIQ" style="border: none; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE ELDORADO (JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Cine Eldorado (Cantina Zé Ferreira, Rua Padre Cícero, 158, Centro, Juazeiro do Norte), com entrada gratuita e com a curadoria e mediação do prof. Edmilson Martins, exibe na quintas feira, dia 31, às 19:30 horas, dentro da Sessão GRANDES ROMANCES, o filme DESDE QUE PARTISTE (Since you went away, EUA, 1944, 172 min). Direção de John Cromwell. Sinopse: Segunda Guerra Mundial. Depois que o marido parte para o front, Anne Hilton decide alugar um cômodo de sua casa para o coronel Smollett. Além de todas as privações típicas de um período de guerra, ela tem de enfrentar as inconveniências de um caso de amor entre sua filha Jane e o neto do coronel.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="300" src="https://lh3.googleusercontent.com/aBzt8NEBA6mKW25mxvEBvoLncDXCEU1MzDnW3yTuFEyMj-6OYpXEvL-d3L2JBaHR7N0EzwAhMMRUxHcGlBavIhMn2taoHc37lLAWb-E7Mku2NNSU0VsXpciB7kNTqbf8Mr-burExW09cp0MA6A" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE ELDORADO (JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Cine Eldorado (Cantina Zé Ferreira, Rua Padre Cícero, 158, Centro, Juazeiro do Norte), com entrada gratuita e com a curadoria e mediação do prof. Edmilson Martins, exibe na sexta feira, dia 1º às 19:30 horas, dentro da Sessão OSCAR DE MELHOR FILME, o filme CONDUZINDO MISS DAISY (Driving Miss Daisy, EUA, 2003, 100 min). Direção de Bruce Beresford. Sinopse: Atlanta, 1948; Uma rica judia de 72 anos (Jessica Tandy) joga acidentalmente seu Packard novo em folha no jardim premiado do seu vizinho. O filho (Dan Aykroyd) dela tenta convencê-la de que seria o ideal ela ter um motorista, mas ela resiste a esta idéia. Mesmo assim o filho contrata um afro-americano (Morgan Freeman) como motorista. Inicialmente ela recusa ser conduzida por este novo empregado, mas gradativamente ele quebra as barreiras sociais, culturais e raciais que existem entre eles, crescendo entre os dois uma amizade que atravessaria duas décadas.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="304" src="https://lh4.googleusercontent.com/ufpQ4VnI7CzNH5fXYKITpLtGcOZeeWFZlcB4Fr2yORXxGF9BaiPpypPNupAMa4LVkIADP6KjhTcTR9B8n0KO5JsktF8Q8zbG-9VuJmUppEZWsEeoM69jfWxyiJWrfpJRSkypJaw2j4Q1R7BUNA" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE PARAÍSO (FAP, JUAZEIRO DO NORTE) </span></div>
<div style="text-align: justify;">
A Faculdade Paraiso do Ceará (FAPCE) está incluída no circuito alternativo de cinema do Cariri, embora seja restrito aos alunos desta Faculdade. As sessões são programadas pelo NEAC (Núcleo de Extensão e Atividades Complementares) para um sábados por mês, de 8:30 às 11:30h, na Sala de Vídeo da Biblioteca, na Rua da Conceição, 1228, Bairro São Miguel. Informações pelo telefone: 3512.3299. Neste próximo mês de junho, dia 2, estará em cartaz, o filme ESTRELAS ALÉM DO TEMPO (Hidden figures, EUA, 2016, 127 min). Direção de Theodore Melfi. Sinopse: 1961. Em plena Guerra Fria, Estados Unidos e União Soviética disputavam a supremacia na corrida espacial ao mesmo tempo em que a sociedade norte-americana lida com uma profunda cisão racial, entre brancos e negros. Tal situação é refletida também na NASA, onde um grupo de funcionárias negras é obrigada a trabalhar a parte. É lá que estão Katherine Johnson (Taraji P. Henson), Dorothy Vaughn (Octavia Spencer) e Mary Jackson (Janelle Monáe), grandes amigas que, além de provar sua competência dia após dia, precisam lidar com o preconceito arraigado para que consigam ascender na hierarquia da NASA.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="414" src="https://lh6.googleusercontent.com/bih6GNvkmwU_5QtFr-_VDf7y6n9raWUBEIjxHWawSyTupyMRRAUhIhZxT5O4Rd3rz2FAWDxMFBidosfRoXIxp4616Xik7YFwC6vJjMMDVV0zxyLwHkFZ0d6-mmQ4qRdAzhg1NKClLuP5zpZAUA" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (XXXIX)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Vejam o que era a comunidade local das Irmãs de Jesus Crucificado, nos anos 50 (sem precisão da data). Eram as devotadas criaturas dedicadas a inúmeras ações sociais no então Dispensário, mas principalmente no antigo Ginásio Santa Teresinha, depois alterado para Ginásio Monsenhor Macedo. Lamento também não saber o nome de cada uma dessas irmãs, senão aquelas com as quais eu pessoalmente tive algum contato, a saber: Irmã Maria Neli Sobreira da Silveira (sentada na fila da frente, a segunda da esquerda para a direita) e a Irmã Alicantina ( de pé na última fila, ao centro). Se alguém puder identificá-la, muito agradeceríamos. Portanto, informações nessa coluna pelo e-mail, ou por comentários.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="428" src="https://lh5.googleusercontent.com/7x7WcTWjvc0aKIaMAeTmCgZbzzF24b-zIs5Csqshv3LSpXuyvKsoz9OiYjNT4rwSbmvp2_VwgfmeGz0XSPG0r0ynRZw7LBXfF5n4RO25K0uQnUH74vVSK9CgnZtMHFLBHJnSFpjf23YMaC8xnA" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (XL)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Há algum tempo atrás expusemos aqui uma imagem do Quartel da Polícia Militar em Juazeiro do Norte. Isso a propósito de que a municipalidade estava interessada em restaurar-lhe a fachada, além da reforma em seu interior para melhor acomodar os artesãos em torno do Centro Mestre Noza. Ocorre, como sabemos, que em decorrência do incêndio do Mercado Central, no inícil dos anos 70, houve uma apropriação da área externa do prédio, pela ocupação das antigas celas da cadeia. Hoje, é impossível e seguramente a PMJN não tem mais interesse em gastar dinheiro pelo que está acomodado a novos donos. Mas, aí está como era imponente, em um tempo em que nada havia para nos atrapalhar até numa simples contemplação.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="446" src="https://lh4.googleusercontent.com/2_bn1tmAyIDHKT9VZO9k7io2CzmntxV4eKGjMQcAIknU3lItG_3g5a4k1mSmbAOpcEexbllB-A-fe98GBAQtw4TRhvEasuW9vA8YhVblXalPO82oIkybr4oInkBsgbrX48AecoQLYJKvhuQd9g" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (XLI)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Eis o ruge-ruge da velha feira semanal, aos sábados, durante totó o dia, na Rua São Pedro, aqui vista em flagrante de 1938, a partir da Rua Santa Luzia. Os vendedores de produtos agrícolas, alimentos, utilidades domésticas, ferragens, etc, estendiam no leito dos vários quarteirões desde a antiga Rua São João (hoje Alencar Peixoto) até a Praça Pe. Cícero que era praticamente toda rodeada por feirantes. O crescimento do mercado varejista da cidade, a construção de novos mercados e a própria pressão dos comerciantes foi preparando a decisão de extingui-la. Mais que isso, depois foi criada a semana inglesa e o período da tarde foi incorporado ao repouso semanal do domingo. Mas a feira deixou muita saudade depois de sua extinção. Há ainda quem as frequente rotineiramente, até dia a dia, no entorno de alguns pólos, como no João Cabral, no Pirajá, ao redor do Mercado Central, etc. Poucas são as feiras que ainda existem como aquela que parcialmente pode ser vista nesta foto. </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 18pt; font-weight: 700; white-space: pre-wrap;">A SEMANA NA HISTÓRIA DE JUAZEIRO (II)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Estamos continuando a publicação de efemérides da história de Juazeiro do Norte, agora em sua segunda edição, referente aos dias 27 de maio a 02 de junho.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
27 de Maio de 1914: 27 de maio – Carta do Abade do Mosteiro da Serra do Estevão em Quixadá, D. Rudolph ao Pe. Cícero, pedindo para o mesmo concluir sem demora a compra da Fazenda e dispor depois das terras como achar mais acertado. Explica que não recebeu o arrendamento do ano de 1913, 700$00 e que provavelmente não vai receber de 1914; por tudo isto, pede para o Pe. Cícero não diferir por mais tempo a conclusão da compra. Ass. D. Ruperto Rudolph Abade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
28 de Maio de 1897: 28 de maio – José Lobo retorna à Roma indo por Portugal para apelar do novo Decreto. José Marrocos ficou em Crato preparando versões para o italiano dos principais documentos relativos à questão religiosa de Juazeiro, que o Pe. Cícero deveria levar consigo numa eventual viagem à Roma, para prevenir que remetessem uma tradução falsa. Tudo isto foi feito sem o consentimento do Pe. Cícero que também reprovou o fato de Marrocos haver mandado publicar cópia em italiano de vários documentos e de um relato dos milagres do Juazeiro no “Giornale di Roma” ao protesto do Pe. Cícero, ele (Marrocos) respondeu: “mando por minha conta e risco”. D. Joaquim censurou acremente o Pe. Cícero por essa publicação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
29 de Maio de 1910: “O Rebate” publica artigo assinado por Flávio Gouveia, pseudônimo de Dr. Floro. Num dos trechos ele diz: “É quase uma lenda referir-se ao progresso espontâneo por que tem passado esta terra, que, como avalanche, tende cada dia, a pouco e pouco, a suplantar outros lugares que se lhe antepõem cronologicamente. Entretanto, como irrisão da sorte, o Juazeiro ainda permanece na ínfima categoria de Aldeia: aí está o que irritaria mesmo os nervos de um infusório se ele os tivesse. E isso tudo é obra de uma política detestável, mesquinha, egoística, toupeira; do cel. Antonio Luiz, que está no último quartel de suas ambições desmedidas. Política que vive a perseguir homens de bem, política que tem raízes no orgulho e na presunção, que vive a explorar o trabalho de milhares de homens. Política que assim procede há de chafurdar no lodo. Sim. Porque conserva ainda o Juazeiro, quase duas vezes maior do que a cidade do Crato, que é considerada a primeira nestes sertões tórridos de 4 ou 5 estados, vizinhos, dando ao fisco um rendimento superior ao desta, na sombra do desprezo com alcunha de povoação? Triste antagonismo da sorte! É porque o Crato é o polvo que vai aurindo a seiva do Juazeiro.”</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
30 de Maio de 1890: O médico Dr. Idelfonso Correia Lima, importante político cearense, concluiu sua declaração dizendo que “a transformação da hóstia se devia a algum “Agente externo que eu concluo que seja Deus”. Aspas em suas palavras textuais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
31 de Maio de 1891: O jornal “A Vanguarda, de Crato, publica o folheto intitulado “Os Milagres do Juazeiro ou Nosso Senhor Jesus Cristo Manisfestando Sua Presença Real no Divino e Adorável Sacramento da Eucaristia”, cujos autores eram Donaciano de Norões Maia e José Manoel de A. Façanha.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
01 de Junho de 1971: A cantora Dalva de Oliveira chega a Juazeiro do Norte e diz ter vindo visitar o túmulo do Pe. Cícero, para agradecer uma graça por ele alcançada em seu favor.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
02 de Junho de 1909: O Pe. Cícero está em viagem no Rio e pede licença para celebrar, nos seguintes termos: Exmo. e Revdmo. Sr. “O Pe. Cícero Romão Batista, da Diocese de Fortaleza, tendo de demorar-se por algum tempo nesta Arquidiocese, respeitosamente pede a V. excia. Revdma., faculdade para celebrar o Santo Sacrifício da Missa durante o tempo que aqui estiver. Nestes termos P. Deferimento. Ass. Pe. Cícero Romão Batista. Despacho. Concedo licença para celebrar por 30 dias. Rio, 2 de junho de 1909. Ass. Mons. Amora – Vigário Geral. Registrado à folha 166 do liv. 22 ass. Cônego Ximenes. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Daniel Walkerhttp://www.blogger.com/profile/13137424418058559442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7532211138655456682.post-63662117594360367702018-05-19T13:56:00.005-03:002018-05-19T13:56:55.021-03:00<b id="docs-internal-guid-1be6ca49-794a-8c0f-aff5-1c17638b6fa2" style="font-weight: normal;"><br /></b>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Calibri; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="163" src="https://lh6.googleusercontent.com/DhY8dSsbHBWIDk4DENW83sczJRwUgB5je_ioEPTjhIylrOkjw3ZCob52wVKdlsG8KV1rcAnxJAu2kIim09vbrjR-UyaBN-L9bvBdJ3Eg6SToXROdv0QsOitVD64MPzhLuQSgnBAx-VGKE4TNQA" style="-webkit-transform: rotate(0.00rad); border: none; transform: rotate(0.00rad);" width="654" /></span></div>
<span style="font-size: 18pt; font-weight: 700; text-align: justify; white-space: pre-wrap;">JUANORTE: TRISTE FIM DE UMA TRINCHEIRA (II)</span><br />
<div style="text-align: justify;">
Estamos, desde a semana que passou, reproduzindo os textos que foram por mim publicados no site JUANORTE, editado de Brasília, pelo jornalista Jota Alcides, pelos motivos já apresentados. É provável que esta publicação esteja disponível em mais seis outras edições próximas, pelo número de textos que ali foram publicados semanalmente. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">JUABC DAS ARTES</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Este ano de 2008 vai ser concluído com um impressionante resultado positivo para a cultura do JUABC, especialmente para Juazeiro do Norte. No início do segundo semestre foi a vez do II BNB agosto da Arte. Um grande sucesso que se estendeu também a Fortaleza e Sousa(PB). Em novembro tivemos a 10ª Mostra Sesc Cariri de Cultura, com oito dias intensos de uma programação eclética e disseminada por doze cidades da região, principalmente Juazeiro, Crato e Nova Olinda. Nesta ocasião, a cidade ganhou mais uma sala de espetáculos, o Teatro Patativa do Assaré, que se junta às disponibilidades do Marquise Branca, do CCBNB e do Memorial. Neste início de dezembro dois fatos consolidam o final da temporada e já mostra a grande perspectiva do ano vindouro. O Banco do Nordeste, através do Programa BNB de Cultura divulgou o resultado da grande seleção de projetos que serão financiados durante 2009. Dos 2238 inscritos, de 363 cidades de 17 estados brasileiros 192 foram selecionados para todo o país, e destes, 3 foram para Juazeiro do Norte (1 no setor de Música e 2 no setor de Artes Integradas ou não-Específicas: 1. AVBEM – Associação dos Voluntários para o Bem Comum (Orquestra Armorial do Cariri); 2. Cícera de Andrade da Silva (Construção de Boneca Puxa Saco); 3. Instituto de Ecocidadania Juriti (Circo em transe). Fundada em 2004 a AVBEM desenvolve o mapeamento e o registro dos grupos e dos mestres da tradição oral da região do Cariri, com o objetivo de divulgar as tradições locais. Os artistas são convidados a gravar suas composições em estúdio gerido pela própria AVBEM e, a partir desse registro, são abertas possibilidades de ser inseridos em programações de casas de espetáculo e de concorrer em editais da área de cultura. Em 2005, a iniciativa contou com a participação de 60 artistas. Cícera de Andrade da Silva, artesã, foi selecionada porque apresentou uma proposta muito interessante de montagem de uma oficina com a qual pretende capacitar os jovens da comunidade do bairro Frei Damião, na confecção de uma bolsa utilitária a ser usada para reciclar sacos plásticos. O Instituto de Ecocidadania Juriti foi fundado em 1998 e vem contribuindo para o resgate da cidadania e da preservação do meio-ambiente. Através do desenvolvimento auto-sustentável, o instituto tem como objetivo promover o desenvolvimento de pesquisa, projetos, estratégias e programas inovadores focados em educação, meio-ambiente, cultura, desenvolvimento social e arte. O instituto mantém um Circo Escola de Ecocidadania. Dezembro também foi assinalado pelo 4º Encontro dos Mestres do Mundo e o 3º Seminário Nacional de Culturas Populares, acontecido em Juazeiro do Norte, Barbalha e Crato. Foram centenas de mestres da cultura que se reuniram nas chamadas rodas de mestres para intensas e proveitosas trocas de experiências. Por fim, para fechar com chave de ouro, a Secretária do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS) e o Departamento de Edificações e Rodovias (DER) do Ceará assinaram a ordem de serviço para a reforma do Centro de Referência do Artesanato do Cariri, garantindo novas oportunidades para o desenvolvimento e comercialização da arte caririense, cujos objetivos maiores são promover o artesanato caririense, a partir do estímulo à comercialização, com oficinas de capacitação dos artesãos e exposição dos produtos em uma loja da Ceart e show room do artesanato da região. </div>
<div style="text-align: justify;">
(JUANORTE, 14.12.2008)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-large;">GOVERNO DA CIDADE</span></div>
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Ao que se chamou, por um bom tempo, de intendência, o século passado o requalificou e consagrou como prefeitura, na esperança de que, antes de qualquer coisa, dali se governasse, “com o povo, pelo povo e para o povo”. Não há proselitismo numa assertiva como esta, tanto assim que, na frustração de tal intento, sempre se falou de desgoverno, não se admitindo, nem como nomenclatura, o necessário e “desprefeitural” tratamento repulsivo. Assistimos, muitos de nós, em Juazeiro do Norte, diversos exemplos históricos de desgoverno. Talvez a nossa memória, normalmente de curto prazo, já os tenha como anistiados, por conformação, pois não vimos que isto alimentasse algum sentimento rancoroso e coletivo. Certamente não será muito “cristão” dizer-lhes: perdoamos, mas não esquecemos. Felizmente, a passagem rápida destes tais péssimos homens públicos que ousaram zombar de nossa ingênua boa vontade em crer que seria possível, a seu tempo, viver bem numa terra abençoada, parece que não minou completamente o nosso ânimo, a nossa crença. Em verdade, a cada nova temporada de eleição, renova-se o nosso espírito otimista de que “daqui pra frente, nada será como antes”. E seguimos a vida alimentando a nossa autoestima a partir de nossas próprias esperanças. E se já era assim, mesmo quando ainda não sabíamos o que se tiraria das urnas, como então não ficar esperançoso se a maioria preferiu mudar? Recentemente, os votos foram contados e, mais que antes, a soma refletiu esta expectativa de renovação, em busca de uma derradeira utopia expressa na ansiedade deste eleitor. O eleitorado juazeirense, este mesmo “sequioso”, para usar a expressão recente do vice-prefeito eleito, vive no aguardo de que, tal qual foi a sua intenção e o gesto concreto do voto, a administração municipal da cidade possa consolidar a sua esperança em todos os títulos que costumam proferir: no compromisso com o povo, na fidelidade e zelo à coisa pública, no combate sistemático à corrupção, na continuidade das boas obras, nas promessas de campanha e na eficiência de uma máquina administrativa que realize esta vontade popular. Ao referir deste modo, o homem comum não demonstra sua preocupação por metros quadrados de calçamento, ou por outro qualquer índice burocrático do gabinete. Acima de tudo, ele crê que o Gabinete vai estar constituído de homens competentes e confiáveis que viabilizarão o Governo que a cidade necessita, tantos são os seus problemas a encaminhar soluções. Por isto mesmo, esta tribuna modesta e que encerra alguma parcela da opinião reinante, espera sinceramente que, de fato, a nova administração se invista destes compromissos primeiros que honram a opção expressa dos seus cidadãos. Para tanto, nada melhor que não abusar de qualquer slogan de promoção pessoal ou partidária, seja de natureza mercadológica, institucional ou ideológica. Melhor será adotar aquilo que pode nos transmitir uma grande confiança nos destinos desta terra e nos seus novos gestores. Por isto mesmo, permitam-me, estou sugerindo que pelo menos nos próximos quatro anos, este respeito ao povo de Juazeiro do Norte se traduza até na nomeação dos próprios móveis e imóveis do executivo, com a designação mais acertada: Governo da Cidade de Juazeiro do Norte. Que não seja um letreiro, uma placa, uma peça publicitária. Mas que não deixe de ser o sentimento mais dominante de que os novos encarregados assumem o compromisso formal de governar esta cidade, como assim fariam por sua própria casa, diante de sua própria família. </div>
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(JUANORTE, 21.12.2008)</div>
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<span style="font-size: x-large;">POBREZA, DESIGUALDADES E ESPERANÇA</span></div>
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O IBGE divulgou resultados de sua pesquisa sobre pobreza e desigualdades nos municípios brasileiros, usando a Pesquisa de Orçamentos Familiares (2002-2003) e o Censo Demográfico (2000). No relatório sucinto, estimaram-se as Incidências de Pobreza e da Pobreza Subjetiva e o Índice de Gini (com os limites superiores e inferiores das medidas). Traduzindo: com a incidência da pobreza, os números procuraram quantificá-la, com critérios definidos por técnicos que analisam a capacidade de consumo das pessoas, balizado pelo acesso a uma cesta alimentar e de outros bens mínimos necessários à sobrevivência humana. Já com respeito à incidência de pobreza subjetiva, ela é expressa pela opinião dos que foram entrevistados, em vista da percepção destas pessoas sobre as suas próprias condições de vida, e isso sofre as influências da posição daquele indivíduo em um determinado grupo de referência, por exemplo, os empregados do comércio, etc. Estes dois índices, numericamente, são próximos um do outro. Com respeito ao Índice de Gini ele é mundialmente aceito para traduzir a desigualdade de distribuição de renda. Se há uma pretensa igualdade na distribuição, onde todos têm a mesma renda, ele tende a zero, e se a desigualdade é total, ele tende a 1,0 - no caso absurdo de que uma só pessoa detém toda a renda do município e o resto não tem nada. Seria desejável ter algo muito objetivo na definição de pobreza. Assim como, por exemplo, o Banco Mundial estabelece que, em pobreza extrema, está o indivíduo que vive (?) com menos de um dólar por dia. Ou, numa pobreza moderada, se isto vai de um a dois dólares/dia. Algo como até R$150,00/pessoa/mês. Pobreza, efetivamente, é a imagem da exclusão social, o que nos priva das nossas necessidades diárias de alimentação, de emprego e renda, vestuário, habitação, educação, etc. Aquilo que, enfim, de uma maneira perversa, limita o exercício de nossa cidadania. Os números de Juazeiro do Norte nesta pesquisa foram os seguintes: Incidência de Pobreza, 52,14% (variando entre 46,18 a 58,10%); Incidência da Pobreza Subjetiva, 51,86% (variando de 48,41 a 55,31%) e Índice de Gini, 0,46 (variando de 0,44 a 048). Aplicando estes valores para o Censo Demográfico (2000), o IBGE constata que, já em 2003, viviam a condição de pobreza, cerca de 110 mil juazeirenses, embora um pouco menos tenha “confessado”, de modo subjetivo, a sua inclusão nesta condição. Sobre o Índice de Gini, do qual tiramos o coeficiente médio de 46%, isto nos informa, mesmo defasado pelo tempo, que tem havido uma evolução favorável à redistribuição de renda no município. Em 1991, por exemplo, o coeficiente era de 60%. No período houve um crescimento do PIB per capita, para cerca de R$280,00 por habitante/mês. Mas, isto exclui quase a metade dos viventes. Eis aí um quadro preocupante. De certo modo, previsível diante da observação cotidiana, com cenário de ausência de políticas públicas que fomentem a oferta de vagas no mercado de trabalho, privilegiando, pelo menos, renda compatível com as necessidades básicas. Tudo isto, evidentemente, exacerbado pelo desemprego crescente, pela violência urbana, pela falta de horizontes nas nossas crianças fora da escola, a insensibilidade, ou por vezes, a impotência dos (des)governos municipais. Basta. Já é desgraça demais para lembrar o nosso compromisso e a nossa responsabilidade social com este estado de coisas. Afinal, mais uns dias e Juazeiro do Norte estará experimentando a convivência diária com seus novos gestores, gente em quem reconhecemos a boa vontade e a sensibilidade para encarar problemas tão angustiantes como estes. Que isto signifique um novo olhar sobre estas questões, e uma nova postura de intransigência na defesa dos interesses daqueles que não fizeram parte do pacto político. Com todas as nossas esperanças em um novo ano, sejam bem vindos, pois. “A casa é nossa”. Vamos arrumá-la ?</div>
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(JUANORTE, 28.12.2008)</div>
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<span style="font-size: x-large;">CENTENÁRIO E NOSSA CIDADANIA</span></div>
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A iniciativa de tratar do Centenário de Juazeiro do Norte (22.07.2011) partiu de um gesto comum entre os gestores que saem e os que entram para o Governo da Cidade. A primeira atitude foi a de convocar algumas pessoas para sentir-lhes o sentimento sobre aquilo que poderá ser, literalmente, a festa do século. Logo nos primeiros contatos, temos assistido às naturais tentações de se percorrer alguns caminhos apressados. Primeiro, pontuar o que seria a programação celebrativa por uma série muito longa de eventos que assinalariam o acontecimento, tal é a fertilidade das nossas mentes ansiosas, as dos convidados. Segundo, constituir a formalidade de uma comissão que coordene todas as ações, fazendo-a ligada ao executivo municipal, que lhe atribuiria autonomia estribada por colegiado responsável e competente. Ainda é possível dizer-lhes de terceiro, quarto e mais. Mas, fiquemos por enquanto com estes, apenas para indicar alguns avanços nos primeiros passos. Pelo privilégio que concederam no convite e na audiência, apressei-me em considerar-lhes a oportunidade como extremamente valiosa para uma boa reflexão sobre o que temos sido e para onde desejamos levar nossa terra. A celebração, e nisto a minha absoluta concordância com a idéia vigente (Daniel Walker, como mentor) de que os eventos devem se estender por muito mais que um só dia, ou uma semana, ou um mês. Em vista de coisas não resolvidas por estes anos, Juazeiro do Norte acumula hoje em dia uma pauta de imensas frustrações na sua caminhada. À visão mais pessimista, celebrar o que(?) e para que(?). Fácil é reconhecer que somos uma comunidade de grande desempenho, diante desta conjuntura de Estado do Ceará. Este desempenho hoje tem ingredientes consideráveis pelo mercado expressivo que o município e sua área de influência representam. Assim, nada mais justo que aproveitar este ensejo centenário para repensar o modelo de gestão da coisa municipal, para que, enfim, se promova um planejamento adequado para suas grandes e imperiosas demandas. Por exemplo, o que se desenha hoje para Juazeiro do Norte, às vésperas dos seus primeiros cem anos? O que será deste centro de romaria em vista das tendências reinantes do turismo, dito religioso? Para onde caminha, mais timidamente o seu pólo de industrialização, ao lado de um acentuado progresso do comércio, seja varejista, seja atacadista, e do terceiro setor? O centro universitário que emerge com extremo vigor, através da oferta de uma matrícula invejável para dezenas de carreiras universitárias, seria uma boa alavanca para alterar a tendência de mercado mais voltado para a prestação de serviços profissionais qualificados, ou isto deixaria um saldo mais evidente, com vistas a um marco avançado em ciência e tecnologia? Que futuro espera este aglomerado urbano pela falta de um zoneamento pensado, omissão grave das regras de uso e ocupação do solo já em sinais de escassez? Mas, principalmente do que se mistura indústria de poluição pesada em meio a áreas urbano-residenciais privilegiadas. Eu penso, sinceramente, que questões como estas não podem passar ao largo do que seria apenas uma comemoração festiva. Considerá-las, na objetividade com a qual buscamos saídas e luzes para providências de curto, médio ou longo prazo, é uma atitude concreta de amor à cidade, à qual tanto nos devotamos. Manifesta, acima de tudo, o nosso envolvimento visceral, a responsabilidade civil que nos cobramos, na hora exata em que não se pode dissociar a visão de que o futuro de nossa terra pode ter o tamanho exato, senão maior, do que o nosso próprio futuro como cidadãos.</div>
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(JUANORTE, 11.01.2009)</div>
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<span style="font-size: x-large;">VEREADOR: UM BOM NEGÓCIO</span></div>
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Fiquei estarrecido com os números das prestações de contas dos senhores vereadores eleitos à Câmara Municipal de Juazeiro do Norte. Infelizmente, a notícia só chegou ao nosso conhecimento com muito atraso, depois que foi selada a escolha pelo voto. Em primeiro lugar, confesso-lhes a minha ignorância e um certo desligamento por não saber que eles tinham gasto tão pouco. Isto até poderia nos estimular a patrocinar alguns bons candidatos, legalmente, segundo as normas vigentes na República Federativa, a partir de uma seleção criteriosa, até dentro das próprias legendas litigantes. Os números na internet indicam que a farra não passou de 88 mil reais. Pela média dos valores mobilizados apenas pelos 14 sagrados sabe-se que cada um só teve que desembolsar por volta de R$6.280,00, sendo que 41% disto era de recursos próprios, dos CPFs dos candidatos, e os restantes 59%, de familiares e simpatizantes. Algo como R$2.555,00 + R$3.725,00. Nestas últimas eleições, 115.952 eleitores votaram nos quatro candidatos a prefeito. Contudo, para eleger a nossa Câmara atual, apenas 30.568 votos importaram (cerca de 26%). Os críticos que não enxergam nisto parte das enormes imperfeições do sistema eleitoral e não advogam sua iminente reforma, não aceitarão que se diga que é uma falácia asseverar-lhes que a nossa Câmara foi eleita por uma minoria, e como tal é a imagem da representativa democrática. Eu estou, com isto, procurando entender as vaias consagradoras, ou desconcertantes, que ecoaram no último dia primeiro do ano, entre o Palácio do Floro e o Memorial do Padre, em meio ao que se preconizava pelas ruas e praças, em termos de novas traições e revides de novos perdedores. Voltemos aos nossos números, tão pequenos e reveladores. O vereador mais votado não chegou a três mil sufrágios. Se tomarmos os diversos números da votação de cada um e confrontarmos com estes tais valores declarados dos custos de suas campanhas, veremos que, hipoteticamente, cada voto teve um custo estimado entre R$0,90 e R$10,18. Na verdade, nove dentre estas 14 estrelas não chegaram a gastar mais que R$1,99. Um número, por sinal, muito emblemático na barganha e do total conhecimento do nosso povo que, de tão espoliado, sempre pede mais baratinho. Interessante observar nestes números que os menos votados foram os que mais gastaram por voto efetivado. Conseqüentemente, embora a relação de custo tenha atingido 11,3 vezes (maior/menor), a votação esteve na relação de 2,9 vezes (maior/menor). Mas, aceitemos que com tal pressuposto, os 14 juraram algo perante o povo para ser-lhes leal e dedicado. Nem vamos muito longe em aceitar tais fatos, pois o futuro que lhes reserva esta nova legislatura é por demais alvissareiro. Receberão os senhores vereadores os proventos do cargo e outras benesses que implicam numa elevadíssima taxa de retorno para o investimento que realizaram na continuação ou no ingresso de suas carreiras políticas. Diante destes números que se tornaram tão vergonhosamente públicos, bem se vê que os senhores vereadores de Juazeiro do Norte, só no primeiro salário já terão de volta tudo o que aplicaram na empreitada. E há o caso hilário de um deles que só gastou o que recebeu de contribuições, não abrindo o próprio bolso para nada. Assim está declarado à Justiça Eleitoral. O que será legitimamente devido por cada um de nós aos ungidos à Câmara Municipal de Juazeiro do Norte custará a cada um juazeirense, pelo menos, R$1,09 por mês. Ora direis, uma mincharia! Pois, sim! </div>
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(JUANORTE, 18.01.2009)</div>
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<span style="font-size: x-large;">AGUA, MEUS NETINHOS. ESGOTO, SENHORA VÓ...</span></div>
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Juazeiro do Norte tem agora no Governo da Cidade um médico sanitarista de plantão, de reconhecida proficiência. Alguém, se mais desavisado, até perguntaria, diante desta minha certeza: isto é bom ou isto é ruim ? Depois desta sua leitura, procure o que aí está no texto, no contexto, no pretexto e nas entrelinhas, e alguma resposta sairá. Então, vamos nos entender em dois pontos que, se bem realizados, até nos antecipariam uma melhor qualidade de vida, antes de pensarmos na remediação de velhas mazelas, conseqüências inequívocas da ausência de bons serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Recorri a fontes oficiais do serviço competente, e acudiu-me a presteza da companhia estadual. E do que me informaram, posso lhes dizer que em 31.12.2008 a situação do abastecimento de água era espelhada pelos seguintes números: o total de domicílios alvo da cobertura factível, isto é, possível de ser realizada imediatamente, era de 84.208. Ocorre que a rede existente já atingia cerca de 82.106 domicílios. Portanto, uma cobertura de 97,5%. Invejável, diríamos. Mas, nesta data, apenas 61.515 domicílios estavam ativos. A diferença corria por conta de desligamentos (voluntários ou cortes por inadimplência). Estimava-se para este consumo, algo em torno de 800 mil metros cúbicos mensais, com média de consumo oscilando entre 10 e 13 metros cúbicos ao mês/ligação. Evidente que no meio do caminho já se encontravam reclamações procedentes: falta água em picos de romarias, variações de qualidade, embora me assegurem que o padrão local beira a classificação de mineral, etc. A situação de esgotamento sanitário era bem diversa. A péssima rede coletora, herança antiga de boas intenções governamentais, no fundo - pouco zelosa, não atingia 39% do que seria sensato cobrir. Eram 18.776 domicílios ligados, embora ativos fossem apenas 17.466. A rede urbana, mesmo mal instalada, ainda cobriria mais uns 13.761 domicílios, elevando o exeqüível total para 32.537 ligações, bem menos da metade do que seria esperado. Esta grande diferença está estribada, pelo menos em coisas tais como: o uso continuado da velha solução de fossas sépticas, ligações clandestinas com a rede, ou lançamentos em galerias pluviais. O fator que afasta o usuário de uma solução definitiva deste problema é a tarifa dos serviços. Mas, veja que a maior parte do consumo local é remunerado por uma tarifa social, subsidiada pelos consumidores de maior volume. Não seria absurdo falar, há exemplos, de que seria possível o Governo implementar com a Companhia um subsídio que gradualmente vai se extinguindo, mas estimula o crescimento da cobertura do serviço. Aliás, as companhias de água e esgotamento sanitário pelo mundo costumam divulgar que são “indústrias de saúde”. E há quem pense que não fica muito difícil realizar. O Governo da Cidade economizaria racionalmente, deixando de gastar com besteira. Se for capaz, bane o protecionismo político que tanto rouba o cofre público e, como quem administra economia doméstica, sem mistérios, onde custeio e investimento não podem superar receitas, encontra um bom caminho de poupança de recursos para o que o povão necessita. Mas, para isto, é necessário saber se o Governo está mesmo disposto a resolver tais questões. Não é uma visão simplista. A prevalecer a cena, na contra-mão do problema e da história, não vai valer a pena celebrar centenário de roupa nova, desfilando pelas ruas de uma cidade fedida. Nem para acompanhar Nossa Senhora, nem para dançar com banda de forró. </div>
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(JUANORTE, 25.01.2009)</div>
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<span style="font-size: x-large;">JUABC OU ESTADO DO CARIRI ?</span></div>
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Por estes dias, estive lendo, a título de confronto, alguma coisa à margem destes dois momentos de especulação sobre o destino da região do Cariri: o antigo movimento de constituição de um novo Estado na Federação e esta intenção mais recente, a da Região Metropolitana do Cariri. Sobre a primeira, bati a poeira do meu exemplar de Em defesa do Cariri, de Wilson Roriz (Fortaleza, 1957). Na leitura, reencontro a emoção e os ânimos exaltados do então deputado estadual, diante de uma proposição que se relacionava, à época, muito mais com os antecedentes frustrados da eletrificação do Cariri, do que mesmo com uma proposta convincente de fundação de um novo Estado. Sobre uma perspectiva puramente econômica, o documento seria hoje considerado inexpressivo, porque suas fontes se assentavam exclusivamente nos quantitativos minguados repassados por verbas governamentais. O Cariri, então, era uma grande promessa, mas os governos eram duros na queda e não viam a região como merecedora de grandes investimentos. Sem energia elétrica e com tudo por fazer, os prefeitos e seus deputados viviam de pires na mão. Mais recentemente, a propósito de novos Estados, reviso que entre 1998 e 2008 foram sugeridas as constituições de 16 novas unidades federativas, a partir de desmembramentos de áreas de seis Estados (AM, PA, MT, BA, MG e SP). A região nordestina ganharia mais uma unidade, a décima - Estado Rio São Francisco, que abocanharia cerca de 30% da área da Bahia. A propósito desta pauta vigente no Congresso Nacional, o IPEA – Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas divulgou um estudo que realizou com estas propostas e comparou-as com outros anteriormente formulados, relevando, sobretudo, a questão da sustentabilidade econômica. Objetivamente: Produto Interno Bruto(PIB) x gasto público. O gasto público médio no Nordeste é de aproximadamente R$ 1000,00 per capita ano (IPEA). Isto se encontra com base nos dados de PIB (2006), o que dá um valor fixo médio de R$ 832 milhões por ano, acrescidos de uma estimativa de R$564,69 per capita e mais R$ 0,075 para cada R$ 1,00 produzido. Apesar de serem os números mais baixos do país, para um novo Estado se estima que o custo per capita venha a atingir R$ 1.937,00. O Estado do Cariri teria população estaria estimada em um milhão de habitantes. Como toda a renda do Cariri não vai além de R$ 3,2 bi, ou 8% do PIB do Estado (R$ 40 bi), estes números não estimulam mais a pretensa idéia de um desmembramento da Região, com uns 30 municípios, a maioria em estado de indigência econômica-financeira. Bem se vê, por este balanço modesto e, diria – quase ingênuo, que enquanto não alçamos patamares mais expressivos daquilo que nos recuperaria economicamente em tempos de crise global – a conjuntura mundial aplicada à província, devemos nos deter em criar espaços e alargar pautas e perfis de produção para que, cada um à sua vocação e criatividade, se esmere nos seus próprios indicadores. Neste cenário são muito bem vindas as novas idéias de constituição de uma Região Metropolitana do Cariri. Apesar do seu impacto na microrregião, o JUABC continuará sendo o carro-chefe. O preocupante vem na cota da responsabilidade civil, e social, assumida pela máquina que está à frente, pois o Cariri nunca irá para diante se o JUABC vier a encher o peito para dizer, levianamente: os outros que se virem. </div>
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(JUANORTE, 01.02.2009)</div>
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<span style="font-size: x-large;">ROMARIA DA SENHORA DA CANDELÁRIA</span></div>
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Justiça seja feita: o Governo Municipal de Juazeiro do Norte venceu brilhantemente a primeira prova a que foi submetido, com as providências que viabilizaram, em melhor estilo, a romaria que encerrava o ciclo religioso anual. Este, sinceramente, é o meu sentimento. Diria, contudo, que suas ações ainda ficaram muito aquém do que seria desejável, tão largo é o fosso entre as tantas carências crônicas e a imagem do pretendido, à moda de nossa habilidade para contorná-las. Mas, tão pouco tempo para desenvolver estes esforços, desconcertante foi a franqueza do senhor prefeito em ter negado verba específica, não muito vultosa, para melhor atender a estes propósitos da romaria, especialmente na questão dos serviços urbanos. Enfim, ele nos mostrou e aos seus auxiliares, como “se vira nos trinta”, com criatividade e eficiência, diante do intransferível trauma de um buraco negro que assoma oito milhões em nossas costas. Quero, portanto, antes de mais nada, atribuir-lhe uma palavra necessária de reconhecimento e de crença. Melhores oportunidades, com equipe estabilizada e “azeitada”, ensejarão os atenciosos cuidados das próximas jornadas. De tudo o que poderíamos apontar como foco das atenções preocupantes, parece-nos que pouquíssima coisa ficaria de fora do enorme guarda-chuva legislativo de que dispomos (nem entro no mérito de sua eventual desatualização): o código de posturas do município. O mal é que alguém, muito atrás, prolatou: “não se restaure a moralidade e nos locupletemos todos”. Este, até melhor juízo, foi o mal desnecessário. Instalou-se, a partir daí, o caos urbano que responde hoje por toda a sorte de mazelas que se procurou alterar em curto prazo, entre a recente posse do gestor e o prazo fatal de receber a generosa visita de mais de trezentos milhares de peregrinos. Nestes anos, vimos com enorme satisfação a ampliação do espaço sagrado das romarias que permitiu incluir um roteiro de fé, passando por todos os templos e locais da memória de Juazeiro do Norte, e não mais exclusivamente ao restrito Matriz-Museu-Socorro-Estátua. Paradoxalmente, vimos encolher este território da circulação romeira por diversos e nefastos mecanismos da ocupação indevida do solo. Em parte, pelo próprio poder público, pelo espírito medíocre de gestores passados que, a despeito de até planejamento participativo (maiores interessados e sociedade civil) não foi suficientemente ágil para projetar intervenções que consolidassem uma ampliação urbana desejável para o fluxo crescente e a maior periodicidade das romarias. As vielas da cidade, o “caso” do Centro de Apoio ao Romeiro e as atuais vias de acesso respondem pelo atacado da crise presente. De outro lado e, certamente, locupletado pela fragilidade do mando político local, a qualquer época, em honrar acertos de campanhas eleitoreiras, a iniciativa privada empenhada na sustentação de seus negócios, mesmo influindo, não consolidou a necessária contenção dos abusos do comércio informal e da presença avassaladora e desconcertante do camelódromo itinerante, imigrante oportunista que, mesmo contribuindo, têm vandalizado as romarias e violentado o centro na sua funcionalidade. Por melhores dias, que Nossa Senhora da Candelária nos proteja a todos e nos inspire na superação de todos estes obstáculos para que, ultrapassando os 120 anos de romarias (2009), Juazeiro do Norte, seus filhos e afilhados, nos acertemos com estes milhões de nordestinos que nos visitam, pela imensa dívida que se avolumou por todos estes anos. </div>
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(JUANORTE, 08.02.2009)</div>
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<span style="font-size: x-large;">ROMARIA EM PAU DE ARARA</span></div>
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Nada mais triste para um encerramento de Romaria em Juazeiro do Norte que uma notícia de desastre pelas estradas, envolvendo veículo cheio de romeiros. Como este recente, onde onze pessoas perderam suas vidas, enlutando muita gente de Alagoas. Toco nesta ferida porque, pelos anos, ela carrega na dor, algo de atualidade. Houve um tempo em que, mercê das péssimas estradas e dos veículos adaptados, esta notícia era mais freqüente. Desgraçadamente. Aos poucos foram chegando os ônibus, em substituição aos velhos caminhões. Mas, os caminhões continuaram a ser usados, até agora. Muitos, não só por medida de economia – a conta apertada do devoto que não deixava de vir, mas também por outras convicções. E diziam, como Maria José Laurentino, a dona Mãezinha – a senhora de Cascuda, da Viçosa de meus avós, e uma das vítimas do recente acidente: “Romeiro vai de pau-de-arara. Quem vai de ônibus é turista”. O tráfego de caminhões assemelhados ao veículo sinistrado era parte desta tradição, assim expressa. E o seu trânsito era uma condescendência, por vezes não observada pelas Polícias Rodoviárias, no tocante ao Artigo 108 do Código de Trânsito Brasileiro (“Onde não houver linha regular de ônibus, a autoridade com circunscrição sobre a via poderá autorizar, a título precário, o transporte de passageiros em veículo de carga ou misto, desde que obedecidas as condições de segurança estabelecidas neste Código e pelo Contran”). Mas, a condição de segurança vinculada, quase sempre não é observada. Da maneira que isto repercute entre nós, ficamos entre a cruz e a caldeirinha. Quantas vezes, em anos atrás, partiu de ações concretas de entendimento entre o vigário Murilo e autoridades estaduais e federais para liberar a proibição explícita. Os veículos eram parados e retidos em muitas barreiras. De lá partiam os clamores que levavam o vigário a agir e pedir a intermediação de líderes e representações políticas que sempre atendiam. Havia uma tratativa, mínima, de limitar as viagens ao período diurno e a cobrança de alguns requisitos como maneira de reduzir drasticamente o risco. Felizmente, enquanto durou, isto surtiu bons efeitos naquelas ocasiões. Hoje, sinceramente, somos inclinados à eliminação definitiva desta condescendência. Não se pode carregar pessoas em espaços de veículos destinados a transporte de cargas. É ilegal, é inseguro, é imoral. Para preservar este generoso fechar de olhos, temos que esquecer as dificuldades que em muitos casos acontecem nas viagens de pessoas das zonas rurais desses sertões, inacessíveis ao trânsito de ônibus. Nada que, com criatividade, não se possa resolver, deixando ao fretante a tarefa de solucionar um transporte intermediário, tão seguro quanto o desejável, para o acesso ao de mais longo curso. A nós, juazeirenses mais beneficiados por este afeto romeiro que os faz vir a cada romaria, nos caberá ainda ações de esclarecimento e de educação para que os usuários sejam atendidos nas suas exigências básicas de proteção das suas vidas, não permitindo que condições insatisfatórias destes veículos possam representar ameaça imediata à sua integridade física. As romarias de Juazeiro do Norte vão prosseguir sempre e mais concorridas. Nestes anos, alterou-se substancialmente o perfil do transporte. Tratamos agora de fazer, com nossa limitada capacidade de influir, com que a viagem, por maior canseira que represente, seja parte de uma jornada feliz, para onde convergem com segurança os nordestinos de fé, daqui saindo e chegando aos seus destinos, protegidos por Nossa Senhora das Dores e pelo Padre Cícero.</div>
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(JUANORTE, 15.02.2009)</div>
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<span style="font-size: x-large;">NOVAS E BOAS IDÉIAS</span></div>
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O engenheiro Germanno Ellery, juazeirense residente em Maceió, escreveu a este portal, deixando seu recado para o prefeito municipal, nos termos que copio. “Senhor Prefeito Santana: Quero sugerir uma solução para a problemática do Mercado Central de Juazeiro. Sugiro a desapropriação da Usina Bezerra, para lá se implantar um mercado novo, com amplo estacionamento inclusive, e só para frutas, verduras, carnes, peixes e cereais. O prédio antigo seria demolido e erguido ali, em uma metade, um grande camelódromo com quatro andares e, na outra metade, um grande edifício garagem com vários pavimentos. Para esse estacionamento seria licitada uma empresa para administrar. Quer dizer, além de ajudar a resolver o grande problema de estacionamento no centro de Juazeiro, seria uma fonte de renda para a Prefeitura. Sem contar que liberaria a rua São Paulo para o trânsito normal. Esclareço ainda que para obras como essa tem dinheiro no Ministério das Cidades. O que falta para muitas Prefeituras e sempre faltou na de Juazeiro são projetos. Lá do Ministério só sai dinheiro se tiver projetos. Gostaria de ver adotada minha sugestão, para o bem de Juazeiro.” Parabéns. Ao meu sentimento, Dr. Germanno está coberto de razão. Esta é para ser levada em conta como uma grande e benéfica idéia. Acho que estão lembrados que houve, no tempo em que os trilhos da RVC chegaram ao “Arisco”, há mais de oitenta anos, um estranhamento com a localização da estação, tão longe do centro. Lembram o que, profeticamente, Padre Cícero teria dito ? Pois bem: o que mudou nestes anos, foi a violência do problema do crescimento desordenado da cidade. O dito centro nevrálgico da cidade tem que mudar. Se o novo centro vai para os Franciscanos, ou caminha para mais longe, no Pirajá, ou fica pelo triângulo, isto é coisa para se conversar. É um processo natural. Só depende do poder público no seu ordenamento. Já não pode ficar onde está. Faliu. Advogamos intervenções graduais, como esta que sugere o leitor, pela necessidade de ir implementando esta mudança de perfil, sem que tenhamos no horizonte a perspectiva de transformar o velho centro numa cidade fantasma, incapaz de se auto-regular pela força da descentralização coordenada, em sintonia com um planejamento adequado para redirecionar zoneamentos (residencial, comercial, industrial, etc). No caso do Mercado Central, o que me parece, poderia ser o piloto destas intervenções, não deixando de lado a necessária extensão a outros equipamentos que se distribuem pelo Pirajá e pela Rua São Pedro. Eles nucleiam parte deste caos urbano, à sombra de uma omissão que responde pela necessidade de uma Central de Abastecimento. Percebo que vez por outra o povo é instado a dizer: qual a desordem urbana que mais o incomoda ? Freqüentemente, é a ocupação desordenada dos espaços urbanos a resposta direta, exatamente porque é a que mais desfigura a cidade. O entorno do Mercado Central de Juazeiro do Norte é uma grande pocilga. Algo descomunal até para se ver uma vez, quanto mais para se viver, diariamente. Transferi-lo, reconhecidamente, é uma pauta profundamente cidadã. Basta encará-la com a cautela de quem pode trazer soluções que não sejam espalhafatosas, tão grandes quanto a sua própria feiúra. E porque é necessário saber para onde vai a cidade, esse olhar é o sentimento primeiro para a sua relocação. Alguém aí tem outra boa idéia, como esta ? </div>
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(JUANORTE, 22.02.2009)</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 18pt; font-weight: 700; white-space: pre-wrap;">O CINEMA ALTERNATIVO NO CARIRI</span></div>
<b style="font-weight: normal;"><br /></b>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="310" src="https://lh4.googleusercontent.com/eKvC8VqrTAO-mK3mfNsVUxWdlyLlpmnYs-ejodrMZoZhHvgDFmVVzo4l_Lu4uD7tPgxF8CN6OPYOtnXzKgIcjssyc2NRP-rPq7jDtnrozsJiaYn5ntX-RDq5cV8EYF8t8JLQ4SVZXEhjz_SA_A" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE GOURMET (FJN, JUAZEIRO DO NORTE) </span></div>
<div style="text-align: justify;">
A Faculdade de Juazeiro do Norte (FJN) agora também está incluída no circuito alternativo de cinema do Cariri. As sessões são programadas para as terças feiras, de 13:30 às 15:00h, no Laboratório de Informática do Bloco I, na Rua São Francisco, 1224, Bairro São Miguel, dentro do seu Projeto de Extensão denominado Cine Gourmet, sob a curadoria de Renato Casimiro. Informações pelo telefone: 99794.1113. No próximo dia 22, estará em cartaz, o filme O TEMPERO DA VIDA (Politiki Kouzina, Grécia/Turquia, 2003, 108 min). Direção de Tasso Boulmetis; Sinopse: Fanis (Markos Osse) é um garoto grego que vive em Istambul, na Turquia. Seu avô, Vassilis (Tassos Bandis), é um filósofo culinário que o ensina que tanto a comida quanto a vida precisam de um pouco de sal para ganhar sabor. Ao crescer Fanis (Georges Corraface) se torna um astrofísico, que usa seus dotes de culinária para temperar as vidas das pessoas que o cercam. Ao completar 35 anos ele decide deixar Atenas e retornar a Istambul, para reencontrar seu avô e também seu primeiro amor.</div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="299" src="https://lh3.googleusercontent.com/_TIsdUgS4xpu0wz-KMVX-fovVdwwqxfxxWA-bHfFxZPjUsGTmy8OgjKgkUFNA61lihA9pZuEFs243Wcu_arqCt5BFR13VncNbptAIQlnpw_Q023zk8pvrQDQUfg_8qdD18FeTaOVrMUFi9zhcA" style="border: none; font-family: Calibri; font-size: 11pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">BIBLIOCINE (FAP, JUAZEIRO DO NORTE) </span></div>
<div style="text-align: justify;">
A Faculdade Paraiso do Ceará (FAPCE) está incluída no circuito alternativo de cinema do Cariri, embora seja restrito aos alunos desta Faculdade. As sessões são programadas pelo NEAC (Núcleo de Extensão e Atividades Complementares) para as terças e quintas feiras por mês, de 12:00 às 14:00h e de 17:00 às 18:30, na Sala de Vídeo da Biblioteca, na Rua da Conceição, 1228, Bairro São Miguel. Informações pelo telefone: 3512.3299. Neste mês de maio está em cartaz, o filme SETE HOMENS E UM DESTINO (The Magnificent seven, EUA, 2016, 133 min). Direção de Antoine Fuqua. Sinopse: Os habitantes de um pequeno vilarejo sofrem com os constantes ataques de um bando de pistoleiros. Revoltada com os saques, Emma Cullen (Haley Bennett) deseja justiça e pede auxílio ao pistoleiro Sam Chisolm (Denzel Washington), que reúne um grupo especialistas para contra-atacar os bandidos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="310" src="https://lh5.googleusercontent.com/JgW9TGMSFk0NSCT-C82q6NmYo8VZVXt9-ZXWygiqLl2NLUf-TSIt_IKUtCse3AIDXrm3gXdCTr63hSLU7D3M1NKF30O7WGi6p3s2fRxVWbLSlXxon3m6eSXmSAS32ChnibilQmAwfnF-VmaxcA" style="border: none; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE ELDORADO (JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Cine Eldorado (Cantina Zé Ferreira, Rua Padre Cícero, 158, Centro, Juazeiro do Norte), com entrada gratuita e com a curadoria e mediação do prof. Edmilson Martins, exibe na quintas feira, dia 24, às 19:30 horas, dentro da Sessão CINEMA DE ARTE, o filme NENHUM A MENOS (Yi ge dou bu neng shao, China, 2000, 106 min). Direção de Yimou Zhang. Sinopse: Quando o professor da escola primária de uma pequena aldeia rural em Shuiquan tem que se afastar do trabalho por um mês, a única pessoa que pode substituí-lo é Wei (Wei Minzhi), uma tímida jovem de 13 anos sem experiência alguma na arte de lecionar. Ela recebe a restrita ordem de que deve manter todos os alunos na escola e não deixar nenhum partir. Teimosa, ela fará de tudo para cumprir o plano, algo prova ser mais difícil do que parece quando o pequeno Zhang (Zhang Huike) é obrigado a deixar a aldeia e ir para cidade a fim de arrumar um trabalho. Contando com o apoio de seus alunos, a determinada professora vai a pé atrás de seu aluno perdido e não vai desistir até trazê-lo de volta.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="310" src="https://lh4.googleusercontent.com/UBG2jVKQWdgjESLUqVUYyv9tMMAAHgqhAW01tzG8vl5IQ7RDtAur1FmzeesOdhqMkVEokNBltYh6b9du4Ujp-mZgSYO5YKe1Fwif9LNQxDGpuePk2SFLPulJY_hq1dVI6KEtLKBB2hOmRfuc0A" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE ELDORADO (JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Cine Eldorado (Cantina Zé Ferreira, Rua Padre Cícero, 158, Centro, Juazeiro do Norte), com entrada gratuita e com a curadoria e mediação do prof. Edmilson Martins, exibe na sexta feira, dia 25, às 19:30 horas, dentro da Sessão LANÇAMENTOS, o filme STARS WAR: O ÚLTIMO JEDI (Star Wars: The Last Jedi, EUA, 2017,152 min). Direção de Rian Johnson. Sinopse: Após encontrar o mítico e recluso Luke Skywalker (Mark Hammil) em uma ilha isolada, a jovem Rey (Daisy Ridley) busca entender o balanço da Força a partir dos ensinamentos do mestre jedi. Paralelamente, o Primeiro Império de Kylo Ren (Adam Driver) se reorganiza para enfrentar a Aliança Rebelde.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="310" src="https://lh4.googleusercontent.com/J91n4aS2JtRv-C7xZXTTPyvRreqDviZm70tt_dRxxzj87m5sqd1vZRvPlsdDczG07LMu8bIQVbxgJsoPm5OuFyJ6iXPgdo2Rm4cI7Bz1t_j4YdcCtLlPXiLA07-j71ZtN9HAFXfqBZDfnz2xGw" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE CAFÉ (CCBNB, JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, (Rua São Pedro, 337, Juazeiro do Norte), realizando sessões semanais de cinema no seu Cine Café, com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no dia 26, sábado, às 17:30 horas, o filme TRÊS HOMENS EM CONFLITO (Il buono, il brutto, il cattivo, Espanha/EUA, Itália, 1966, 161 min). Direção de Sergio Leone. Sinopse: Três homens - o “Bom”, o “Mau” e o “Feio” - estão atrás do tesouro de Bill Carson, escondido em um cemitério. Cada um deles conhece apenas uma parte da sua localização, o que faz com que eles tenham que se unir. O problema é que nenhum deles está disposto a dividir o que encontrarem.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="358" src="https://lh4.googleusercontent.com/kr-xf9zQs9EPEK9tejSxh_xF__Wub43RHnfg0rkGWLQ1szlQkYFzoICvPZ9PP1mG-k56M_MhjhUl-mMAPaR4SqOn8X4Flo-XCr523c6phNLsQG3DFztMT54_N3ZbA9KbFl6g6tBpdtfbJ8oq0w" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (XXXIV)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Essa imagem perdida no tempo, esquecida de todos nós, é uma das mais belas imagens do Juazeiro dos anos 30. Apresentam-se logradouros, construções e paisagem com a exuberância que não mais se encontra. Isso tem cara de um domingo próximo do meio dia, sol a pino. Abrigadas à sombra de uma árvore, algumas pessoas desfrutam da calçada larga, sentadas em cadeiras de balanço. Árvores enfileiradas no entorno da praça e no estirão da rua. Ressalta-se na imagem um casario imponente, de estilos diversos. Pela arquitetura do prédio da esquina (São Francisco com Pe. Cícero), aí devia morar a família do Coronel Fernandes, amigo do Pe. Cícero, velho usineiro das Alagoas que escolheu viver perto do povo desta cidade. Construção volumosa, refeita pela reforma do velho chalé de José André de Figueiredo, que já tivera a sorte de abrigar o primeiro grupo escolar da cidade. Vizinho a ele já está o hoje reconhecido como Solar da Família Bezerra, outrora Casa Grande. Nessa época era a residência da família do sr. Francisco Alencar, comerciante estabelecido no outro lado, da rua São Francisco. Só nos anos 50 ele é vendido a José Bezerra de Menezes que, afinal aí viveu pouco, pois faleceria em 1954. Vetusto e senhorial, o volume maior é para destacar o velho sobrado de Fenelon Gonçalves Pita, prédio que na lembrança encerra tristezas pela inutilidade de sua demolição. É assim, é a vida.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="403" src="https://lh4.googleusercontent.com/xTZYPYLiQFe9ewO3IcmnCJt4rxT0OAq6eCsh4UarJFO_Bmjr9zsfTWbJKWg_h5pXNRm-drkKHAcvTP9fjEodGvUyb0yPTQQ8oJZ7qRyXmeqkQ2CUWwqIIYGdpJIBYMnF4rHC4aKzSVK0aH_Drg" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (XXXV)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
A cena é de 1938 e como a legenda informa: aspecto da feira de Juazeiro, num sábado. Era o tempo em que a feira, para a venda “de um tudo” existia como grande movimento do comércio de alimentos e utilidades domésticas. A feira guardava a característica notória de uma grande mostra e um “shopping” à moda antiga, para a chamada agricultura familiar, de tão antiga que é. O entorno da praça era bem reconhecido para os cereais, como farinha, arroz, feijão. Mas havia espaço para muito mais coisa, como aqui à esquerda, quase na esquina de Cruzeiro com São Pedro, onde havia a venda de fogos de artifícios, até que um dia tudo foi pelos ares. Quase tudo era permitido, como por exemplo as vendas de doces em tabuleiros enormes. Doces que guardavam as cores de corantes exagerados, rosados, azulados, esverdeados, caramelados, para tingir doces a base de muito açúcar, repartido em espátulas, semelhantes às usadas por pintores no emassamento de superfícies. Doces encantadores com essa policromia, para os garotos farejadores de guloseimas. Meninos dos meus tempos, doidos por quebra-queixos, com muito coco e castanhas e amendoim. A feira era estendida. Começava muito cedo, antes da sete da manhã, com as arrumações e exposição dos artigos, e se encompridava até aos últimos instantes da tarde, quase noitinha, quando carroças e animais retiravam o que não foi vendido, para retornar ´na semana seguinte.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="422" src="https://lh6.googleusercontent.com/CQkLk1to1zA73WT5EaU6QSalsYIAxr8d_7ifpxxdOywRa_BPk4bVlbsE6v7fsdUrJMhMe9m6Onx78K6cJiN-g1XpubprCZWcvhb1SODr2Yc7MD76Dq0anV1Okky0PPFkBLihJmLoxi91AJBTGg" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (XXXVI)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
A imagem é de Juazeiro do Norte, declarado pelo fotógrafo ou pelo detentor da peça, focando uma cena de rua, em 1938. Contudo, o cenário foi conhecido longamente, desde o tempo em que a limpeza urbana era dos cuidados de um pequeno exército de mulheres, empregadas da prefeitura municipal, gente que ganhava não mais que uns trocados, a título de diaristas, que se distribuíam pelas ruas principais do centro, de cidade ainda tão pequena. O instrumento do trabalho era a velha vassoura de palha, metida em um cabo torneado por carpinteiro de jeito. Reparemos as roupas de antigamente, com mulheres bem cobertas, figurinos simplórios de tecidos resistentes, sem quase adornos. Para não esquecer, esses panos na cabeça para proteger, principalmente do calor e da insolação, aqui ou acolá trocados por chapéu de palha. Nos pés, sandálias, melhor – chinelas de couro cru, que quase nada escondia dos maus tratos dos solados e das laterais rachadas pela secura do tempo. Elas varriam, para que carroças e caminhões improvisados para a limpeza urbana, viessem depois para recolher o “munturo”, os montes de ajuntamento do lixo varrido e que ficava nos cantos das calçadas. Não aparece, mas era para se notar o trivial, como umas quartinhas de água potável para minorar a sede. Lembro disso pelo fim dos anos 50 olhando de perto a minha pobre vila, na pachorrenta vidinha desses anos.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; clear: left; color: black; float: left; font-family: "Times New Roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><img height="400" src="https://lh4.googleusercontent.com/2Tcr_jUmgLgzt6Io-N0134_yaJhLUGLIF93GksfPKLuawd9K8UbH3DJg13vZITcriQOWPxsbYGzBx-5uKW56X_22K-4dPgt-xeO2Us6zQhjaCig5BTj_rhoSpONQY3TQfIPJcvVnvuTk28HJmA" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="303" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">NOVO LIVRO</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Cícero Pereira de Sousa, o autor e a Editora Kelps, de Goiânia (GO) estão anunciando o lançamento próximo da obra Pactos & Impactos: Cooperação para o desenvolvimento. Cícero Sousa, como está registrado na capa do livro anunciado, possui graduação em Administração de Empresas pela Universidade Federal de Pernambuco (1970-1973), Pós-graduação lato sensu em Administração pela Universidade de São Paulo/Instituto Fundação de Administração-FIA (2000-2001), Especialização em Relações Internacionais pela Escola Diplomática de Madrid (1984-1985) e em Planejamento Regional pela ONU/CEPAL/Instituto Latinoamericano de Planificación Económica y Social-ILPES (1980-1980). Foi Professor Assistente de Administração da Universidade Federal de Pernambuco e Titular da Faculdade de Administração da Universidade de Pernambuco (1975-1978), Professor de Economia da Universidade Regional do Cariri (1991-1992). Foi Superintendente de Relações Internacionais do Governo de Pernambuco (promoção de investimentos estrangeiros no Estado - 1989-1990), Diretor da Superintendência de Industrialização e Secretário Executivo da Zona de Processamento de Exportações - ZPE da Paraíba (1987-1989), Diretor do Centro Latino-americano de Desenvolvimento da Informática-CLADI (Projeto do Governo de Pernambuco com apoio da UNESCO (1982-1984), Secretário de Desenvolvimento Econômico de Juazeiro do Norte/CE (1993-1997), Diretor do Hospital Maternidade São Vicente de Paulo em Barbalha/CE (1997-1998), Coordenador Geral da Fundação de Desenvolvimento Municipal do Interior de Pernambuco (1976-1979). Atualmente é Sócio-Diretor da Gênese Educação e Desenvolvimento Humano Ltda, desde 2010. Cícero Pereira de Sousa é um dos líderes de movimentos de cidadania no Nordeste brasileiro destacando-se como um dos criadores dos pactos de cooperação, envolvendo o poder público e a sociedade num esforço conjunto pelo desenvolvimento. Na década de 1980 atuou como consultor para a Organização dos Estados Americanos (OEA), em projetos de desenvolvimento regional na Argentina, no Brasil, México e Uruguai. Desde o ano 2000 participa, como consultor do SEBRAE, na manutenção de pactos e redes para o desenvolvimento territorial, em vários estados do país.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; clear: left; color: black; float: left; font-family: Calibri; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><img height="294" src="https://lh3.googleusercontent.com/ZbAdSY7f7_JLqBkCvf6ViwiodXcnW-5c0cl-h1uWkCBLi9nuPW5dy_2UQPGzILt96R4uXkF5SNPdvyblcFQGqd_hSiZ3bKxUkvNT56-OD6c1hTtJjwW2HjcmCDKp9RtV6lY2O22l382sPSJzYA" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="301" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">EXPOSIÇÃO CONFLITOS IMS/SP</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Instituto Moreira Salles, na sua sede da Av. Paulista, 2424, São Paulo está apresentando a exposição Conflitos: Fotografia e violência política no Brasil 1889-1964, com curadoria de Heloisa Espada. No acervo poderão ser encontrados maravilhosas imagens dos seguintes Conflitos: Revolução Federalista (1893-1895), Guerra de Canudos (1896-1897), Revolta Naval (Chibata) (1910), Guerra do Contestado (1912-1916), Revolução Gaúcha (1923), Revolução (1924), Coluna Miguel Costa-Prestes (1925-1927), Revolução (1930), Guerra Civil (1932), Banditismo Social Cangaceiro (1920-1938), Insurreição Comunista (1935), Motins pós-suicídio de Vargas (1954), Revolta de Jacareacanga (1956), Insurreição de Aragarças (1959), Campanha da Legalidade (1961), Golpe de Estado (1964). Sobre o Banditismo Social Cangaceiro (1920-1938), a curadora escreveu: “Enquanto ocorriam revoltas armadas e fortalecia-se a oposição de setores das elites políticas à Primeira República, novas formas de resistência social se formavam no interior do país. Sob a liderança de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, formou-se um movimento social armado, que operava atividades ilegais violentas, como saques, estupros, sequestros e assassinatos. Ao mesmo tempo que afrontavam as instituições, os alcunhados como “cangaceiros” (aqueles que carregam cangas como os animais) distribuíam produtos de suas investidas entre comunidades pobres do sertão. Daí sua representação ambígua como heróis populares, que aterrorizavam e provocavam respeito e admiração. O bando de Lampião era nômade, o que dificultou a repressão e levou à tentativa malsucedida de usá-lo para barrar a Coluna Prestes. O governo Vargas, governos estaduais e lideranças locais o combatiam. Em 1938, Lampião e seus seguidores foram vencidos e decapitados por tropas oficiais, e suas cabeças, expostas à visitação pública. Em 1936, o fotógrafo Benjamin Abrahão passou cinco meses no sertão, registrando o cotidiano dos cangaceiros. Ciente do poder da mídia, Lampião utilizou a fotografia na construção de sua imagem pública de homem poderoso e temido. No ano seguinte, a imprensa nordestina publicou vários desses registros.” Como se vê, a mostra tangencia Juazeiro do Norte, por incluir a obra fotográfica de Benjamim Abraão, ex-secretário do Pe. Cícero. Nesse particular, refiro-me a uma certa expectativa de estudiosos, jornalistas e muitos curiosos que procuraram insistentemente por um registro fotográfico do único encontro do patriarca com o bandido. Havia e há essa ansiedade. Exatamente porque Benjamim estava em Juazeiro em março de 1926 e nessa época há muitas imagens das quais ele participava com o Pe. Cícero. Também Lampião foi oficialmente fotografado em Juazeiro por Lauro Cabral de Oliveira. De onde viria a posição radical para não admitir esse registro fotográfico? Do patriarca que sabia que o único responsável pela permanência do bandido em Juazeiro era o Floro, ausente, no Rio de Janeiro, em tratamento? Ou do próprio bandido, por alguma coisa não explicada em todo esse tempo de especulações? O fato é que essa imagem, aparentemente impossível, deu margem a muitos ensaios pictóricos e até de montagens fotográficas, em revistas, jornais, cinema, etc, para afirmar, como se não houvesse dúvida desse encontro. Aqui em casa, numa dessas últimas concepções, o livro de Daniel Walker não dispensou o uso dessa ilustração ficcional (foto acima), ao tempo em que se refere também ao batalhão da Coluna Prestes, nas cercanias da fronteira Ceará-Piauí. Ao lado disso, e mais de uma década antes, na mesma cena desse Cariri de conflitos, relevaríamos também o que gerou a intervenção federal no Estado. Pessoalmente, também lamento que aí não esteja a famigerada Sedição de Joazeiro (1913-1914), uma vez que há uma grande riqueza fotográfica desse fato. </div>
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<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="303" src="https://lh4.googleusercontent.com/cXaZ2nnxZVpMoQ7SOWEHc3ow1KA9ZUzuV0pM6udHhhe7qS3Gimf5MVR2oqeL8J868jursGKWywhgPCclZtJJRg1oYgGjRggNui6E2MpBO_32z08FewSaj5qkzhIEwVikiFtJZ2F0FijsfToKJA" style="-webkit-transform: rotate(0.00rad); border: none; transform: rotate(0.00rad);" width="191" /></span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="302" src="https://lh5.googleusercontent.com/gXIWIAkhg_-Cksvt6RwnvT75e4OBGZoL0wvhAPG0Q33IHdNtRIiouELX80yPrI3WjqiGtTo7Rjq8C5Pk730aV1z66NqujvAEaHijd9fOsD4HIkh91Fp6vuSyOnV5d_vB3NImHhezvCds4gl0Mw" style="-webkit-transform: rotate(0.00rad); border: none; transform: rotate(0.00rad);" width="192" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">A SEMANA NA HISTÓRIA DE JUAZEIRO (I)</span></div>
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Boas idéias devem ser imitadas e nem faz mal se copiadas. É o que farei a partir de uma idéia numa das páginas muito frequentadas do interessados na memória do Ceará, a cargo de Miguel Ângelo de Azevedo. Com muita frequência ele ali publica efemérides da história de Fortaleza. Tomei, portanto essa idéia e estou buscando algum ineditismo com respeito aos fatos que serão aqui mencionados. Para tanto, usarei anotações diversas, de documentos, de livros e de jornais, para ir desenvolvendo esses registros. Serão a partir de agora, pelo menos 7 datas de cada uma das semanas vindouras, a partir, portanto, dos dias de domingo a sábado, usando como referência o ano presente. Espero que estas informações sejam de alguma utilidade. Nesta primeira edição, focalizaremos os dias de 20 e 26 de Maio, desde o século XIX até o século XX. A previsão é de que nos ocuparemos com essa por 52 semanas. Esta é a (I) e vamos até a (LII).</div>
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20 de Maio de 1874: O primeiro bispo da Diocese do Ceará, D. Luiz Antonio dos Santos, autorizou o Pe. Cícero a angariar em todo Bispado, esmolas para a construção do prédio do Seminário do Crato, por uma Portaria, cuja cópia transcrevemos: “Estando nós resolvidos a fundar na cidade do Crato desta província do Ceará, um Seminário em que hajam aulas de todos os preparatórios, para facilitar a instrução aos jovens que não podem frequentar as aulas em lugares mais remotos e mais dispendiosos, autorizamos ao Revmo. Pe. Cícero Romão Batista para angariar em todo este Bispado e fora dele, esmolas para a obra do dito seminário, que se vai começar. Pedimos, pois, aos reverendos párocos deste bispado que coadjuvem quanto estiver em sua parte, em obra tão meritória, a qual se refere à honra de Deus e civilização do povo. Residência Episcopal da cidade de Fortaleza, 20 de maio de 1874. Ass. + Luiz, Bispo Diocesano do Ceará.</div>
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(Na foto: D. Luiz Antonio dos Santos e o Pe. Cícero Romão Baptista, em 1870.)</div>
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21 de Maio de 1881: Conforme se lê em Irineu Pinheiro (Efemérides do Cariri), o Estado do Ceará foi dividido em 8 distritos eleitorais. O 6º distrito era sediado em Crato. Contudo, Juazeiro, então povoação, distrito do Crato, ainda ficou sendo lotado neste 6º distrito. Somente trinta anos depois houve modificação com a sua elevação a município.</div>
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22 de Maio de 1966: A Escola Normal Rural, fundada em 1934 realizou por aqueles anos 30 dois grandes eventos, dos quais ficaram na história local registrados por seus Anais, impressos e veiculados pelo mundo educacional do movimento ruralista brasileiro. Somente em 1966, nesta data referida foram iniciados nesta Escola Normal Rural os trabalhos da III Semana Ruralistas a se realizar em Juazeiro. O seu lema era Rumo ao Campo: símbolo do Progresso. Esta iniciativa foi promovida pela Escola Normal Rural, pelo Núcleo Regional do Cariri da Sociedade Cearense de Agronomia e pela Prefeitura Municipal de Juazeiro. E contou com as colaborações da Universidade do Ceará (depois federalizada), Ancar – Ceará e Secretaria de Educação e Cultura.</div>
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23 de Maio de 1899: Em substituição ao Monsenhor Antonio Alexandrino de Alencar, Pe. Quintino Rodrigues de Oliveira e Silva, foi nomeado Vigário do Crato, curando a Capelania de Juazeiro. O Mons. Alexandrino passou a ser Vigário em Picos, no Piauí, desta data até 03.04.1903, quando aí falece. Como cura da Capela de Nossa Senhora das Dores, de Juazeiro, Mons. Antonio Alexandrino de Alencar permaneceu encarregado, embora residente em Crato, de 4 de fevereiro de 1892 a 23 de maio de 1900.</div>
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24 de Maio de 1862: Nasceu no povoado de Juazeiro, às 16 horas deste dia, Maria Madalena do Espírito Santo Araújo, conhecida pelo nome de beata Maria de Araújo, célebre por se ter, muitas vezes, transformado em sangue, a partícula sagrada, no ato de sua Comunhão. Era filha de Antonio de Silva Araújo e Ana Josefa do Sacramento, ambos naturais de Juazeiro. </div>
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25 de Maio de 1898: Em carta que escreve de Roma, nesta data, ao seu amigo e parente afim, Joaquim Secundo, o Pe. Cícero Romão Baptista afirma: “Se eu tivesse laços que me prendem, nunca mais voltaria ao nosso Brasil, não porque não o ame muito, mas porque os desgostos me encheram a vida de tantos abrolhos e espinhos, que aspiro estar em um cantinho esquecido e desapegado de tudo, cuidando só de salvar-me.”</div>
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26 de Maio de 1936: Sob a presidência do Juiz Eleitoral da 16º zona, Dr. Hermes Paraíba, teve lugar na sala das audiências, a sessão designada para compromisso e posse dos vereadores municipais de Juazeiro, eleitos a 29 de março deste ano. O Presidente convidou os vereadores a apresentarem seus diplomas. Apresentaram na seguinte ordem: 1º - José Bezerra de Menezes; 2º - João Cornélio Leite; 3º - Dr. Manoel Pereira Diniz; 4º - José Neri Rocha; 5º - João Marcelino de França; 6º - Dr. Manoel Belem de Figueiredo; 7º - Odílio Figueiredo; 8º - Doroteu Sobreira da Cruz. O Presidente da mesa, atendendo a ordem alfabética convidou o vereador Doroteu Sobreira da Cruz, para pronunciar, com ele, as palavras de compromisso que foram as seguintes: “Prometo manter e cumprir fielmente a Constituição da República e do Estado, observar suas leis, agir sempre em conformidade, com os interesses gerais deste município, sustentando a sua autonomia e desempenhar com patriotismo e dignidade as funções do cargo. Os demais vereadores cada um, de per si, pronunciaram em seguida as palavras: “Assim prometo”. O Presidente da sessão declarou-os empossados. O secretário, Luiz Teófilo Machado, fez a ata que foi assinada pelos presentes. Em seguida foi aberta nova sessão para eleger o presidente e o secretário da Câmara. Foram eleitos: Para presidente, o vereador José Bezerra de Menezes e para secretário, o vereador Dr. Manoel Pereira Diniz. Nesta sessão, serviu de secretário o vereador Dr. Manoel Belém de Figueiredo. No mesmo dia 26 de maio, em sessão presidida pelo presidente da Câmara, vereador José Bezerra de Menezes, foi empossado o prefeito eleito em 29 de março do corrente ano, José Geraldo da Cruz. O Presidente da sessão recebeu o compromisso do prefeito vazado nos seguintes termos: “Prometo cumprir e fazer cumprir fielmente a Constituição da República e deste Estado, assim como as leis deste Município, observar suas leis, agir sempre em conformidade com os interesses gerais deste Município, sustentando sua autonomia e desempenhar, com o patriotismo e dignidade as funções do meu cargo”. A ata foi feita pelo secretário, Dr. Manoel Pereira Diniz, cujo original foi arquivada na Prefeitura Municipal.</div>
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<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; clear: left; color: black; float: left; font-family: "Times New Roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><img height="255" src="https://lh4.googleusercontent.com/uNNA8KMpm8iPFt4QGst2LCTUFSsTu6efdnVLf6XWkrTAbwh1uD1I5SB13qjUoKkWciVFwIQIfYz-lW3LChUaDHvbsJ4VR8bHYgLtXNWUAs3U_KwAjy34rPDLoJlN7j3Syaqoa6mB377ASv4mUA" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="237" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">LUIZ CARLOS DE LIMA</span></div>
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Na alentada edição desta semana que vai findando, o Jornal do Cariri inseriu na sua série Grandes Nomes, o radialista, jornalista, professor e escritor Luiz Carlos de Lima. Felizmente isso vem acontecendo de vez em quando, como já foi o caso de Daniel Walker e outros mais que fizeram pelo rádio e a imprensa ciceropolitana o melhor de suas competências, produzindo, apresentando, narrando, escrevendo páginas memoriais. Estilos, saberes, olhares e dizeres de uma geração marcante, especialmente pelo rádio, mas também pelas folhas de jornais, entre os diários e os tardios, ocasionais. Deixaram eles em nossas mentes lições que não se aprendem facilmente, maturadas por uma criatividade exuberante, esses detalhes fizeram de cada um desses reconhecidamente Grandes Nomes, parte dessa história heróica de como veículos entre a prensa e a radiodifusão fizeram por engrandecer o progresso citadino. Felizmente os tivemos. Bem recentemente Jota Alcides dedicou boas páginas sobre cada um deles. Felizmente os festejamos. Felizmente, enfim, e graças a Deus, os temos ainda perto de nós, contando dessas histórias que nos emocionam e nos fazem felizes.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; clear: left; color: black; float: left; font-family: "Times New Roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><img height="302" src="https://lh5.googleusercontent.com/cwZumI1ITCdUFs2DY6LKNKtq_a7jm71aob935rnIB2SZ9kMQRbzybqsBriSRJI7UXphFUC66CqUvz24Zp9Pp9CZgCoPrcyrEcooiZQshW-sOOI_cJSnHLsp1J2vMKEo7xgWoD2iDQ4sDPeZoHA" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="214" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">FESTA DA PADROEIRA, 2018</span></div>
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A festa anual, diga-se, a maior celebração da Basílica Santuário da Mãe das Dores acontece em setembro. E a Paróquia já se movimenta para a sua organização. E este ano, aos 191 anos da primeira realização, já vamos nos aproximando lentamente do bicentenário. Esta festividade religiosa tem grande significação para toda a Nação Romeira do Nordeste brasileiro. Para montar a infraestrutura de sua organização, há que se cuidar de inúmeras tarefas e detalhes que mobilizam pessoas para uma logística enormemente diversificada para todas as atenções. Esse ano, além dos atos religiosos, do Show do Chapéu, da Cavalgada, da Procissão, e de todas as atenções para as Ações Sociais, teremos como novidade o Festival Canta Romeiro, entre os dias 01 e 07 de setembro. Ficamos no aguardo da divulgação dos detalhes para que a comunidade seja informada como participar, concorrer e tudo mais que importa para o sucesso do empreendimento. Cumprimentamos toda a equipe por esta imensa dedicação aos propósitos da celebração da nossa tradicional festa da Padroeira, Nossa Senhora das Dores.</div>
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<span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline;"><div style="text-align: justify;">
<img height="302" src="https://lh4.googleusercontent.com/VEWYsjS60fMYRqY8H3jl70hzFf5ujBUPzNpo2kGp2Iz8mG6Sx9otloZ6FZ8sKDDTWRSvqPwusvgwpCN5GLXDb6j6O8H5TEWYTzssVj_Z5HOypK86m-bdSlgT5kBVd8vtTLQtu4pchbCCWbdN-Q" style="border: none; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad);" width="254" /></div>
</span><br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">PADRE CÍCERO, O FILME</span></div>
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No último dia 16, foi lançado em Fortaleza o livro que conta a história do filme Padre Cícero, Os milagres de Juazeiro, uma biografia elaborada por Raymundo Netto que recria a história do filme, primeiro longa colorido produzido no Ceará com ares de superprodução. Na época, 1973, através de uma aluna minha do curso de Fisioterapia, da Unifor, tomei conhecimento deste empreendimento e com sua mediação eu terminei integrando a equipe técnica que cuidou da realização. Sou testemunha que, de fato, o trato que se deu a esta produção foi algo que beirava a superproduções do cinema nacional. A propósito, transcrevo aqui o texto de Marcos Sampaio, inserido na edição do jornal O POVO, de 16.05, pp. “Existe um silêncio em torno do filme Padre Cícero, Os milagres de Juazeiro. Lançado em 1976, a obra do estreante Helder Martins de Morais tinha ares gloriosos, com artistas de renome, orçamento grandioso, apoio da Embrafilme, tecnologia importada e gerou grande expectativa. Curiosamente, o tempo passou, os responsáveis pelo trabalho quiseram apagá-lo de suas biografias e um esquecimento envolveu o filme que contava a história de um dos vultos mais fortes, importantes e polêmicos da história cearense. Uma parte dessa cortina de fumaça que se ergueu em torno de Padre Cícero começa a ser soprada de lado. Escrito por Raymundo Netto, o livro Padre Cícero, O Filme (Fundação Demócrito Rocha) resgata a memória deste que foi o primeiro longa metragem colorido produzido no Ceará. A partir de entrevistas com atores, figurantes, técnicos e moradores da pequena Rosário, distrito de Milagres, a 473 km da capital cearense, a pesquisa vem desde a ideia de levar aos cinemas a história do religioso, passa construção de um imenso aparato técnico para a realização até chegar à desilusão com a obra finalizada. Além da “biografia”, Padre Cícero, O Filme traz a íntegra do roteiro original, escrito por Helder Martins de Moraes. Com lançamento oficial durante o Festival Vida&Arte, o livro, que inaugura a coleção Memória do Audiovisual Cearense, acompanha uma reprodução do pôster original, desenhado pelo artista plástico gaúcho José Luiz Benício, que também ilustrou filmes como O Beijo no Asfalto, Dona Flor e Seus Dois Maridos e vários dos Trapalhões. Padre Cícero, O Filme também vai ser vendido num kit-estojo que inclui a íntegra do filme de 1976 – e o trailer veiculado na época – e um documentário sobre a produção. Uma prévia do projeto vai ser apresentada hoje, 16, às 16 horas, no Centro Cultural Banco do Nordeste. “Patriarca do sertão”, “O apóstolo rebelde”, “Taumaturgo do Nordeste” e “Os milagres de Juazeiro” foram alguns subtítulos que acompanharam Padre Cícero, que contou com Jofre Soares no papel principal. “O Jofre tinha o sonho de viver o Padre Cícero”, lembra Elvira Sá de Morais, produtora executiva do filme e filha de Francisco Martins de Morais, empresário cearense que foi convencido por Helder Martins, seu primo em terceiro grau, a investir na produção. “Meu pai era incorporador. Fundou o Icaraí na década de 1960 e ganhou muito dinheiro. Ele vendeu o que hoje é a Tabuba para um grupo do Rio de Janeiro, ganhou muito dinheiro e investiu no filme”, continua. O investimento foi alto e contou com um (bem pago) elenco de peso. Além de Jofre, Padre Cícero teve José Lewgoy, Nildo Parente, Dirce Migliaccio, Rodolfo Arena e Ana Miranda, está no papel da beata Maria de Araújo. A esses nomes, acrescente Walden Luiz, Haroldo Serra, Ricardo Guilherme e Nirton Venâncio e outros em seus primeiros trabalhos no cinema. “O Roberto Farias (diretor, irmão de Reginaldo Faria) pediu pra ser o diretor, mas meu pai tinha dado palavra para o Helder”, acrescenta Elvira, sem negar que é aí onde se encontra o ponto fraco do filme. Se Helder Martins tinha pouco conhecimento de cinema, tendo produzido alguns poucos documentários, Francisco Martins não tinha nenhuma. Helder fez uma profunda pesquisa sobre o personagem e escreveu um roteiro retilíneo, baseado em fatos. “A meu ver, o filme deixa a desejar no roteiro, na direção. A figura do Padre Cícero mexe com o sagrado, a paixão e o filme ficou muito centrado no julgamento pela igreja. Ele não tira o espectador da cadeira”, avalia Elvira contando que o fracasso de bilheteria rendeu um prejuízo vultoso para o pai, que, tempos depois, se desfez de todos os objetos que estavam guardados, como equipamentos e figurinos. Por conta dos infortúnios, Padre Cícero, Os milagres de Juazeiro tornou-se uma lembrança pouco acessada na cinematografia cearense. Francisco Martins passou um tempo sem querer falar da sua participação no trabalho. Ele faleceu em 8 de setembro de 2000, aos 78 anos. “Aqui pra nós, o filme foi um desastre”, comenta Elvira. “Mas minha sensação, agora, é de muita satisfação pelo trabalho do Raymundo Netto. Meu pai, onde estiver, vai ficar resgatando a importância dessa história. Vai ficar um registro muito importante”. Em contato com a Coluna, o autor do projeto, Raymundo Netto informou que provavelmente em julho próximo virá a Juazeiro do Norte para o lançamento do livro e a reexibição do original. Confirmaremos o evento com antecipação. </div>
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<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; clear: left; color: black; float: left; font-family: "Times New Roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><img height="218" src="https://lh5.googleusercontent.com/a0A3euTaCjWLhaYnikNBMB0w7SC0YcLSGBymK0ir5fHbdzB1Dn5bwZFk4ITcTn-V6mhiV9fRZoPgRzjWn3rLBtjeUDzZ6ZbvIwMVcFKB2Xk132VhKJ46PKd95_-U3xMYjcIc45THWYldpwmwiQ" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="194" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CIDADÃO JUAZEIRENSE</span></div>
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O ex-vereador Raimundo Cabral Sales acaba de ser agraciado com o título de cidadania juazeirense. Eis o ato aprovado pela câmara: RESOLUÇÃO N.º 905 de 08.05.2018: Art. 1.º - Fica concedido Título Honorífico de Cidadão Juazeirense ao Senhor RAIMUNDO CABRAL SALES, pelos inestimáveis serviços prestados à esta comunidade. Autoria: Domingos Sávio Morais Borges; Coautoria: Paulo José de Macêdo; Subscrição: José Adauto Araújo Ramos, Rubens Darlan de Morais Lobo, José Barreto Couto Filho, José Tarso Magno Teixeira da Silva, Francisco Demontier Araújo Granjeiro, Antônio Vieira Neto, José David Araújo da Silva, Glêdson Lima Bezerra, José Nivaldo Cabral de Moura, Rosane Matos Macêdo, Jacqueline Ferreira Gouveia, Rita de Cássia Monteiro Gomes.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="387" src="https://lh6.googleusercontent.com/gm1KfgHBnio8mwGaXGpTt29sqYu81WUijIGBLghRvixsM_9VY19z2JYgxOQp4mnjrViI54a3YIicVeyqQJsbsNMV4NUhlAxZnpHSwS6n274C649J8iSzNU1whvAbFlU5Sl77HT2zgeIatJXSfQ" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">PEDRO BANDEIRA, 80 ANOS</span></div>
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A celebração dos oitenta anos de Pedro Bandeira foi como se devia: vários dias de homenagens e revisão de sua vida e obra. Num desses momentos, ele recebeu uma das maiores reverências, comn a concessão da Medalha Cidade de Juazeiro, através do seguinte ato legislativo:RESOLUÇÃO N.º 904 de 03.05.2018: Art. 1.º - Fica concedida a Medalha Cidade de Juazeiro, Comenda do Mérito Legislativo ao POETA PEDRO BANDEIRA PEREIRA DE CALDAS, pelos inestimáveis serviços prestados à comunidade Juazeirense, notadamente à nossa Cultura. Glêdson Lima Bezerra Presidente Autoria: Glêdson Lima Bezerra; Coautoria: Paulo José de Macêdo e Rosane Matos Macêdo; Subscrição: Cícero Claudionor Lima Mota, José Adauto Araújo Ramos, Damian Lima Calú, Rubens Darlan de Morais Lobo, José Barreto Couto Filho, José Tarso Magno Teixeira da Silva, Márcio André Lima de Menezes, Rita de Cássia Monteiro Gomes e Luciene Teles de Almeida.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Calibri; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="316" src="https://lh4.googleusercontent.com/vC3--SKMaDV6uwN6pPEUVvqxMB9zmx62nU_bC6OKYKc7ux979GF8Iqbd7Lvrp468OoWcuBjFGCof9WzzNuZlewUWwqPYHLOhcXD6ATK8GXSE68fpXfWOT8TU-O4UfIlWBCSmgBpopr0L7m8kOQ" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">SAUDADES!!!</span></div>
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Há cinco anos nos despedimos de Ir. Ana Teresa Guimarães (Guaratinguetá, SP: *16.04.1935) e de Maria Assunção Gonçalves (Juazeiro, CE: *01.06.1916). Isso aconteceu em Juazeiro do Norte, respectivamente, entre os dias 18 e 19 de maio de 2013. De lá para cá, essa lembrança é plena de emoções e saudades. Foram duas extraordinárias mulheres que amaram profundamente o nosso Juazeiro, essa terra amada dos romeiros do Padre Cícero e da Mãe das Dores. De cada uma delas nos vem imediatamente a recordação por um serviço de imensa valia, pela educação, no trato da missão por um melhor acolhimento aos peregrinos que aportaram a essa terra. Como está escrito e assim cumpriram: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.” (<a href="https://www.bibliaonline.com.br/acf/2tm/4/7+">2 Timóteo 4:7</a>). A elas, e sempre, as nossas saudades e as nossas orações.</div>
Daniel Walkerhttp://www.blogger.com/profile/13137424418058559442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7532211138655456682.post-33228231686384820662018-05-12T17:44:00.004-03:002018-05-12T18:54:05.823-03:00<b id="docs-internal-guid-3498d269-5602-5856-6d9d-aac8173f6622" style="font-weight: normal;"><br /></b>
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<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "calibri"; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;"><img height="156" src="https://lh4.googleusercontent.com/lmY0Ydbv8rftAI9X8S0XrlFAKnJdBlHpJEuFS1dVCtI6FkL1WE40q1L4XPolJgp1R-URKgUmS_RMVVS9YfxrSnUgKkp7FaYuqNY7pGJxHzHfG_YU-NxrxdWpS1J7163UBZ6gIo6zmbdSVPUn6g" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<span style="font-size: 18pt; font-weight: 700; text-align: justify; white-space: pre-wrap;">JUANORTE: TRISTE FIM DE UMA TRINCHEIRA (I)</span><br />
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Na semana que passou o jornalista Jota Alcides comunicou aos colaboradores do seu Juanorte o encerramento das atividades do jornal com a seguinte nota. "Finalmente, o fim. Depois de quase dois ,meses de muitas tentativas em três oficinas de SOS Informática de Brasília, chegamos ao fim. O violento ataque de hackers ao Juanorte no começo de março destruiu todos os seus programas e arquivos, inclusive backups. Foi tudo zerado. Ficamos sem condições técnicas até para dar esclarecimento aos leitores pelo próprio Juanorte. Foi um desastre; Diante disso, como não temos mais disposição para uma empreitada de remontagem do Juanorte, trabalhosa, exaustiva e estressante como a montagem que fizemos há 10 anos, em 2008. infelizmente,estamos encerrando o Juanorte. Queremos agradecer a todos e a cada um - Menezes Barbosa, Geová Sobreira, Abraão Batista, Nivaldo Cordeiro, Thiago Magalhães, Pereira Gondim, João Dino, Fábio Tavares, Daniel Walker e Renato Casimiro - pela participação, pela colaboração, pelo companherismo, pela dedicação e pelo comprometimento. Fiquem, certos de que o Juanorte foi uma experiência de amor ao jornalismo e de amor ao Juazeiro. Nosso muito obrigado para sempre. Abraços. Jota Alcides". Depois Jota mandou uma nota maior, dirigida aos leitores do Juanorte a qual foi publicada no www.portaldejuazeiro,com. Eu fui um dos redatores do jornal, desde o seu primeiro número, em 05.10.2008. Devo ter escrito uns 70 textos, até 02.05.2010, portanto, há uns oito anos atrás, quando por divergência com a orientação do jornal preferi “pedir as contas”, sem que Jota Alcides nada me devesse. Reconheço que ao lado de ter criado muita “encrenca” O Juanorte prestou um relevante serviço, especialmente de informação, mas também de intermediário para muitas questões que efetivamente contribuíram para avançarmos no nosso desenvolvimento. Lamento muito a sua saída da web. Resolvi, diante desse percalço, rever os textos que produzi para as suas edições semanais. E como tudo foi perdido, na informação do editor, vou me contentar em reapresentar aqui o que elaborei, em pacotes semanais de 10 textos, cada. Na medida do possível farei comentários para que haja uma certa atualização do entorno que motivou a redação do comentário original. Grato pela atenção, e espero que atitude seja satisfatória para a necessária informação sobre nossas questões. </div>
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<span style="font-size: x-large;">UM PROJETO PARA JUAZEIRO DO NORTE</span></div>
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Estive atento às falas dos candidatos à prefeitura de Juazeiro do Norte, na recente temporada de caça ao voto. Poderia, a esta altura, jogar um palavrão bem aplicado a esta situação que se verificou, em meio a tantas coisas surgidas no andamento da campanha. Certamente, não devo, até por civilidade. Mas, onde esteve, no mínimo, um pífio projeto para esta cidade e seu povo ? Procurei, mas não encontrei. Quem lembrou disto, coisa tão essencial, para saber o que fazer com este negócio de cuidar bem dos interesses representados pelos votinhos destes mais de cento e cinqüenta mil eleitores, na antevéspera do respeito cívico a uma terra quase centenária ? Somos inteligentes, mas incapazes de sublimar nossa hodierna problemática, de um centro nervoso, peculiar, complexo por sua natureza, sobretudo nas suas questões urbanas mais candentes. Não se trata de repousar por sobre velhas questões crônicas, como se, por milagroso decreto, todas viessem ao completo equacionamento. Na campanha, todos, sem diferenciação substancial, só foram capazes de dizer que elegiam como prioridades, as atenções esmeradas para com educação, saúde, vias públicas, emprego e renda, romarias, saneamento, transportes, etc. Metas pontuais. Algumas, ridículas, a revelar-lhes o flagrante despreparo. Nada estruturado. Fiquei desapontado, mas certo de que somos uma gente paciente e até nos habituamos a decidir na véspera, admitindo que ainda há algum tempo para se fazer o arremedo de um projeto de governo. Sinto que isto tem o tamanho exato da enganação que, historicamente, levou nossa pobre terrinha a inchar de tantos problemas e soluções adiadas. Nenhum de nós, isoladamente, e nem mesmo o candidato de nossa predileção, pode carregar a veleidade de um conhecimento profundo e da extensão de nossas carências. Isto nunca se resolveu com uma proclamação pública de boas e legítimas intenções. Outro aspecto representativo da campanha foi a permanência de lideranças que insistiram em nos provar que estão “reabilitados”, renovados e numa juventude exemplar. Juazeiro do Norte demanda inovação, respeito, honestidade de propósitos, jovialidade mental, agilidade e vitalidade que, via de regra, só se encontra na renovação de valores e costumes, muito mais que a mesma experiência já vivida e pouco acreditada, mesmo que centrada em um hall de realizações que, mais que o “gênio criativo”, foram determinadas pela impulsão que as contas e a barganha municipal impunham, na grandeza de sua presença e num contexto de grande centro urbano. Mas, como já diagnosticaram, “a política é muito dinâmica”, e já não resta a menor dúvida de que o eleito muito vai representar de esperança quando vier a nos revelar que projeto de governo elegeu para nossa cidade. Tenhamos fé. Mesmo porque, se todos eles também tivessem isso como premissa, como poderiam ser contra, entre si ? O poder já dividia Juazeiro em 1911, no nascimento. Não podemos aceitar que os péssimos exemplos de políticos que grassam por aí continuem a nos desafiar. Nisto, posso dizer, consciente e angustiado, que lamento a reprise de velho e gasto filme que nos acompanha e entra em cartaz a cada temporada eleitoral, quando o ingresso já foi pago.</div>
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(JUANORTE, 05.10.2008)</div>
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<span style="font-size: x-large;">PAUTA INADIÁVEL EM JUAZEIRO</span></div>
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As urnas falaram e estão sacramentados os novos gestores. O PT chegou à prefeitura de Juazeiro do Norte como conseqüência de uma conjuntura que se iniciou com uma militância muito ativa nos anos 80, especialmente quando o partido é estruturado em 1984. Releve-se, igualmente, a carreira emergente de Manoel Santana (vereador e candidato a prefeito em duas campanhas, anteriores), beneficiado mais recentemente pela briga na convenção do PSDB e, principalmente, pela vontade do eleitor em mudar a cena política da cidade. As primeiras conseqüências desta eleição podem ser vistas com a alteração do quadro de nossas lideranças. Aparece-nos como “herdeiro” o deputado José Nobre, considerado outro grande vitorioso na disputa. Juazeiro do Norte, agora parece-nos, fará parte de sua base eleitoral. Por um lado, ele já é visto como parte indissociável da interlocução com o Planalto, ligação direta que a cidade não possuía antes. Na ressaca da festa comemorativa, já se fala num PAC municipal, pois com tal expressivo eleitorado e tão valiosa conquista, os planos nacionais para 2010 não poderão ignorá-lo. Na semana passada aqui falamos do vazio que foi a campanha recente, pela ausência de um projeto para Juazeiro do Norte. Os candidatos, e PT no meio deles, apresentaram um balaio de ideias, quase todas simpáticas aos ouvidos dos eleitores. Mas, não se disse como fazer. Agora, esta inserção de Juazeiro do Norte como parte da grande marcha do PT no Ceará, ainda mais legitimada pela base de sustentação do governo Cid Gomes, deverá garantir maior fluidez das metas e pleitos já postos (hospital regional, aeroporto, anel viário, centro de apoio ao romeiro, etc) e coisas outras de uma pauta inadiável que tanto a cidade reclama (saneamento básico, moradia, continuidade de ações dos gestores anteriores, eficiência em serviços públicos, melhor atenção para as romarias, etc). O novo prefeito promete inovar com a criação de Conselhos Populares de bairros, com os quais pretende construir um orçamento participativo. Na questão política, especificamente, já se pode antever que não haverá nenhuma baliza desta nova gestão, mesmo que consideremos que a câmara municipal se renovou em quase 62%. Ela se apresenta, momentaneamente, sem perspectiva de embaraço para o novo prefeito, pois a oposição está configurada, em princípio, entre 7 a 14%. De todas as coligações, onze partidos fizeram seus representantes. Na resolução de uma pendência de caso sub judice, o PTB poderá perder sua única posição. Levando-se em conta as alianças que ainda serão feitas, em busca de ajustes de campanha, de posições no secretariado e acomodações de suplentes, a sustentação está garantida numa proporção muito superior à que elegeu o prefeito (57%). E para início de governo, isto só é muito bom para quem assume. Para quem espera, ficará a impressão desconcertante de que o povo eleitor não acertou em tudo. Mas, ficou, provavelmente, aquela forte lembrança, de um grande momento vivido pelo país, há precisamente vinte anos atrás, no qual Ulisses Guimarães, na promulgação da nova Constituição Federal, afirmou: “A Nação quer mudar. A Nação deve mudar. A Nação vai mudar.” A Nação espera que o PT nunca esqueça isto.</div>
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(JUANORTE, 12.10.2008)</div>
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<span style="font-size: x-large;">BASÍLICA E REABILITAÇÃO</span></div>
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Poucas vezes, com respeito às coisas de Juazeiro do Norte, a emoção me levou às lágrimas. Uma delas aconteceu há pouco tempo. No início deste ano, recebi a informação confidencial, diante de um pequeno grupo de amigos, que a Santa Sé havia posto sua assinatura no ato de elevação da nossa Igreja-Matriz a Basílica Menor do Santuário Diocesano de Nossa Senhora das Dores. Por muitos dias, eu me perguntei que sensação foi esta, que na sua essência parecia guardar um misto de muita alegria, de grandes preocupações e de imensas saudades. Sentia, inicialmente, a alegria com a graça que recebíamos com esta distinção para aquela que fora uma capelinha minúscula na fazenda do Brigadeiro, matriz de nossa fé na Mãe de Deus. Começava a antever as grandes preocupações decorrentes destas responsabilidades que isto imporia a nós mesmos, mentores deste magnífico centro de romarias, a serviço de nossa crença. Era inevitável, também sentir, finalmente, saudades imensas daqueles que nos precederam, e que não estariam ali, fisicamente, para presenciar esta consagração, gente de família, tantos amigos que viveram e lutaram por esta caminhada de reconhecimento, especialmente o meu saudoso Mons. Murilo. A primeira impressão real deste ato é que ele traduz uma conquista deste povo romeiro, sertanejo, fiel a uma devoção à nossa Mãe das Dores, plantada em seus corações pela excelsa vocação missionária do Pe. Cícero, no pleno socorro espiritual de sua gente. Veio o grande dia e a festa mudou a cara e o coração do Juazeiro, pois raras vezes vimos uma romaria tão tocante, tão concorrida, tão festiva ao sabor de tão piedosa participação. Passado o burburinho citadino daqueles dias, ainda em meio à recente campanha eleitoral, persistem indagações daqueles que procuram entender estas novas atenções da Igreja para com a causa do Juazeiro. A Basílica é, de fato, um sinal evidente de que está próxima a reconciliação da Igreja com os romeiros do Nordeste ? A Igreja considera legítima uma iniciativa de reabilitar o Pe. Cícero, aceitando as preces dos seus devotos ? A quem interessa reascender, agora, a questão de uma nova Diocese no Cariri ? Nós veremos tudo isto ou será mais fácil aceitar que o tempo de Roma é mesmo eterno, como já referiu, pacientemente, o bispo D. Fernando ? Tão logo a Romaria da Padroeira foi encerrada, o debate foi transferido, momentaneamente, para o vetusto Seminário da Prainha, hoje transformado numa academia renovada, futura Faculdade Católica da Prainha, desarmada do sectarismo clerical do século XIX, pelo menos com respeito ao fenômeno do Juazeiro. Dentre as questões mais expressivas ali tratadas, releve-se o resgate de um novo e profundo estudo de natureza teológica, com vistas à atualização e uma visão mais contemporânea desta força que representa as romarias de Juazeiro do Norte. Também se vê com expectativa a consolidação de uma base documental que subsidie estes estudos, a partir de uma íntima e produtiva relação entre os vários detentores destes arquivos. São estas algumas pistas para a nossa melhor compreensão desta realidade, de onde emerge, com vigor e esperança, este novo sinal de uma Basílica que sinaliza com a próxima e esperada reabilitação do Pe. Cícero, numa reconciliação com os romeiros da Mãe das Dores, a quem se deve tudo isto que somos hoje em dia. </div>
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(JUANORTE, 19.10.2008)</div>
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<span style="font-size: x-large;">AEROENGANAÇÃO</span></div>
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Uma notinha perdida numa folha de jornal me chamou a atenção: “A Flex Linhas Aéreas inicia amanhã (19) as operações dos voos ligando o Rio de Janeiro a Recife, Campina Grande, Fortaleza e Juazeiro do Norte. A companhia informa que os voos terão frequência diária.” À primeira vista, parecia um único voo, com duas escalas. Vasculhando informações, encontram-se detalhes que justificam a notícia, pois de fato, durante um congresso da ABAV (2007), a parte da velha Varig que não foi vendida a Gol confirmava oficialmente sua primeira empresa de voos regulares. Nascia a Flex Linhas Aéreas que iria operar com as antigas rotas da Nordeste Linhas Aéreas. A nova linha da companhia seria iniciada em seguida, operando no trecho Rio de Janeiro-Salvador-Recife, com duas frequências diárias e com equipamentos Boeing 737-300. A companhia tem uma única aeronave e deve receber, até o fim do ano, mais quatro aparelhos. Diante desta notícia, percebe-se que os planos foram acomodados num acordo assinado entre a Flex e a VRG Linhas Aéreas em maio passado. Segundo informações encontráveis na internet, a Flex cede sua aeronave e tripulações, e garante manutenção e seguros para operar linhas da VRG. Unificando malhas aéreas da VRG e da GOL, a Flex passará a operar os voos 1818, 1819, 1824 e 1825, com frequências diárias que vão ligar o Rio de Janeiro a Recife, a Campina Grande, a Fortaleza e a Juazeiro do Norte. Sem qualquer alteração no formato do acordo entre as companhias, os voos permanecem na malha da VRG/GOL e continuam sendo comercializados pela empresa. No momento da venda dos bilhetes, o cliente será informado que o voo naquela rota faz parte de um acordo entre as duas empresas e que será operado pelo equipamento da Flex. Além disso, espera-se um comunicado anunciando a parceria entre as duas companhias. O voo 1818 deixa o Rio de Janeiro às 10:50h chegando a Recife às 13:30h, de onde decola em direção a Campina Grande às 14h, aterrissando 40 minutos depois. De lá, com o número 1819, sai às 16h, de volta a Recife onde chega às 16:40h. Às 17:10h, parte de volta ao Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, aterrissando às 20:10h. Do Rio, o voo 1825 parte às 21:05h em direção a Fortaleza, onde chega às 00:15h e parte às 00:45h para Juazeiro do Norte, aterrissando às 01:45h. Às 04:30h, a mesma aeronave, assumindo o voo 1824, sai de Juazeiro do Norte chegando a Fortaleza uma hora depois. De lá, às 06:00h, parte de volta ao Rio de Janeiro chegando às 09:25h. Resumindo: onde se lia, antes, Gol, nos voos 1824/1825, leia-se Flex Linhas Aéreas. Como se vê, não é uma nova rota que se inaugura, mas a sua cessão a uma nova operadora. Na prática, o acesso a Recife, a partir de Juazeiro do Norte, fica mesmo por conta do voo 1811, já em operação, saindo às 14:50. Se alguém desejava ir de Juazeiro do Norte a Campina Grande, só um reembarque quase 24 horas depois, no voo 1818. Até o presente momento, a página da Infraero na web não registrou nenhuma alteração, estando os referidos voos como operados pela Gol, e a Flex não é mencionada em nenhum dos aeroportos brasileiros. Saem os novos equipamentos 737-800, da dita “frota mais moderna do Brasil”, para o velhinho, quase aposentado 737-300, renascido das cinzas da Varig. </div>
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(JUANORTE, 26.10.2008)</div>
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<span style="font-size: x-large;">CULTURA POPULAR DE JUAZEIRO</span></div>
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Não é difícil a compreensão de que a principal força a impulsionar Juazeiro do Norte para o seu desenvolvimento passa, necessariamente, pelas manifestações da sua cultura popular. Aqui se deve entender que falamos de uma cultura não erudita, gerada a partir de seus produtores, dentre as classes excluídas socialmente, contrariamente àquela cultuada pelo pensamento científico, acadêmico, por parcela das elites sócio, política, econômica e socialmente estratificada. Também não é oportuno a segregação nefasta entre o bom e o inferior, daquilo que vem de uma e de outra. Assomou-nos por largos anos, neste particular, um certo complexo de inferioridade. Foi o bastante para marcar diversas gerações sob esta tacanha ótica de enxergar o atraso. Ele vinha, sem dúvida, pela ausência de escolas. Em verdade, não vinha só porque a opção foi a cultura do homem do povo habituado a se manifestar “intelectualmente” pelo vestir, pelo dançar, pelo cantar, pelo contar, pelo comer, pelo testemunho de vida na simplicidade do seu existir. Daí a sua expressão legítima, culturalmente, que abrigou uma reação desse povo, como agente dessa cultura, tornando a sua arte popular sempre contemporânea, não submetida ao desgaste dos modismos, das escolas, das tendências. Eventualmente, são influenciadas sem a cooptação. Nada mais internacional que o regional, o local e provinciano. É necessário falar desta realidade como forma de avançar a nossa compreensão por este momento que vivemos, no qual a cultura popular é objeto de estudos acadêmicos, pela dita cultura erudita. Então, não há sentido qualquer a diferenciação, especialmente de valor, o que conceitualmente nos afasta deste consumo que, na essência, é a razão da sustentação desta produção cultural. Em Juazeiro do Norte as pessoas necessitam enxergar os grandes valores guardados por entre as obras de centenas de artistas populares, no canto, na literatura, no teatro, na música, na dança, no artesanato, no cinema, na fotografia, nas novas mídias eletrônicas, onde for e se manifeste. Parece que há, entre nós, uma percepção discriminadora, profundamente enganosa, nos olhares sobre os artistas populares. Dá pena vê-los mendigar o auxílio necessário às suas manifestações, como se fosse uma gente degredada, filha da nossa ignorância cultural que prefere a dita cultura erudita, como se a deles fosse inferior. Para corrigir esta nossa cegueira cultural, urge que a nossas escolas descubram a força de tantos espaços culturais distribuídos generosamente por nossa cidade. Alguns, felizmente, mantidos pelo necessário mecenato das instituições públicas e privadas. A este novo governo, nada de panis et circus. Antes disto a nossa cobrança antecipada para o reconhecimento sensível desta tarefa imperiosa: proteger a nossa cultura popular para que ela forme novas plateias. Não são as nossas “esmolas” que eles esperam, senão a presença e seu aplauso, o que nos tornará, sem sombra de dúvida, admiradores e consumidores de sua arte. Nossa homenagem a José Stênio Silva Diniz, um dos Mestres da Cultura do Ceará. Bravo ! </div>
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(JUANORTE, 02.11.2008)</div>
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<span style="font-size: x-large;">CARGA TRIBUTÁRIA E JUAZEIRO</span></div>
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O governo tem anunciado, frequentemente, recordes na arrecadação de tributos (IR, IOF e CSLL, principalmente). Porque pagamos a conta, todos nós sabemos o quanto é alta a carga tributária no Brasil. E são números alarmantes. Por exemplos simplórios, tais como 40% da conta de energia, 36% do preço do café, 40% do doce do açúcar e 35% da delícia do biscoito, é que se desenha um quadro muito opressor sobre a debilitada economia do consumidor deste nosso emergente mercado interno. Mesmo com os incentivos para a cesta básica, os impostos ainda comem 18% do preço da carne e do feijão e 35% do macarrão. São expressões de indignação que colho de entendidos, pois ao consumidor, nós, pobres mortais, sequer, a mínima informação não vai parar na nota fiscal que, culpa nossa, muitas vezes, nem cobramos. Por conta deste escorchante assalto aos nossos bolsos, o governo vive prazerosamente e tripudia sobre a nossa combalida situação de compulsórios endividados. Bastaria a ele, agora, a racionalidade de conter a expansão dos gastos públicos com maior seriedade e determinação, para que a arrecadação, uma vez devolvida ao contribuinte, na forma em que os municípios esmolam, viesse a merecer mais alguma tolerância ao imperativo de uma profunda reforma tributária. Desçamos deste patamar de especulações para a realidade de nosso Juazeiro do Norte. Alguém aí sabe o que o governo arrecada entre nós ? Nos primeiros seis meses de 2008, o Brasil arrecadou exatos R$ 234.105.685.250,00. O Ceará contribuiu com R$ 1.814.152.396,00 e Juazeiro do Norte com R$ 52.001.567,00. Fortaleza ocupa momentaneamente a 26ª posição de arrecadação do país. Nós estamos na posição 121, com R$ 58.369.123,00, logo abaixo de Sobral, que é a de 120. Juazeiro do Norte é discretamente superior a Petrolina, a de número 123, com R$ 51.231.875,00. Este ranking, divulgado pela Receita Federal mostra, significativamente, pelo menos no caso do Ceará, as forças que orientam à configuração espacial de novas regiões, pretensamente metropolitanas, nos pólos de Litoral, Zona Norte e Cariri. Se cada juazeirense contribui com cerca de R$ 1,16/dia, ou R$ 423,40 ao ano, os números projetam que a arrecadação em Juazeiro do Norte deve crescer ainda quase 6% em 2008, na dependência dos resultados do segundo semestre, para atingir cerca de R$ 125 milhões na virada do ano. Convém salientar que estes valores não incluem a arrecadação previdenciária, mas apenas as receitas administradas pela SRF e estes números sinalizam com uma importância crescente da máquina arrecadadora em Juazeiro do Norte. Se pensarmos no retorno que isto pode promover, poderíamos ajuntar um modesto rol de investimentos do governo federal que não faz jus a este potencial. Vejam o caso do Aeroporto Regional do Cariri, para o qual se espera um total de recursos de até 30 milhões, e que esbarra numa questão que está transita entre a boa vontade do Governo para a doação do terreno e a corrida contra o tempo, para que tais recursos não caiam em exercício findo, uma vez que vinculados ao orçamento da União, por emendas da representação política. Aliás, historicamente, tem sido as péssimas regras do jogo político, aplicado a nossa cidade, um dos principais responsáveis por este estado de quase abandono que vivemos. Levanta, Juazeiro do Norte, é a tua hora, por méritos da sua força de trabalho. Pois, quem sabe faz a hora, não espera acontecer. </div>
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(JUANORTE, 09.11.2008)</div>
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<span style="font-size: x-large;">JUAZEIRO DO NORTE, 42ºC</span></div>
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Na romaria recente, constatou-se, como de outros anos, o agravamento do nosso clima, já tornado quase insuportável por temperaturas elevadíssimas, de até 42ºC ao sol, pouco amenizado, pelos 38ºC, à sombra. Isto é apenas um indicador de como a questão se reflete entre nós, pela degradação ambiental, até num contexto mais amplo, regional. Não vale muito, neste espaço, digressões sobre este diagnóstico. A problemática parece-nos, está esclarecida entre o efeito-estufa e os descaminhos que tornaram áridos os velhos espaços do oásis de antigamente. Cabe-nos algum esforço sobre o que poderá ser a “solucionática”. Um dos problemas básicos que enfrentamos diz respeito ao baixo índice de vegetação na área urbano, ou urbano-marginais, o que nos remete às limitações dos nossos mananciais aquáticos. É necessário realizar alguma coisa que modifique o nosso microclima, para que ele possa oferecer alguma resposta, minimizando este grave desconforto. A companhia de águas vem realizando um projeto de reuso na agricultura, há alguns anos, a partir de seu efluente tratado na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). A Cagece informa que está elaborando um plano diretor que contempla abastecimento e esgotamento sanitário para todo o Cariri. Há uns anos atrás, um bom trabalho feito por técnicos do Cefet e Centec demonstrou que as cinco bacias da ETE Malvas não eram suficientemente eficazes para reduzir os conteúdos de nitrogênio e fósforo das águas residuárias do esgoto doméstico de Juazeiro do Norte, segundo normas do Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA. Em consequência, havia uma previsão, ainda não superada, de eutrofização – crescimento excessivo de algas nos espelhos de água do corpo receptor, o Rio Salgado. Mais recentemente, um outro trabalho feito pelo Centec reavaliou a situação e encontrou melhor estado de desempenho da ETE, com relação a matéria orgânica e nutrientes. A Cagece, segundo me informam, está empenhada em realizar outras melhorias nas suas instalações e não as fará solitariamente, pois é necessário que sejam igualmente implementados projetos integrados de melhor utilização dos recursos hídricos que contemplem outras finalidades. Com novas melhorias a serem introduzidas nos equipamentos da ETE, até que poderia ser também viabilizado o reuso no meio ambiente, para áreas recreacionais, contato acidental (pesca e canoagem), permitido a utilização em represas, lagos e lagoas estéticas, em que o contato com o público não é permitido, pelos riscos óbvios à saúde humana. Isto poderia nuclear um novo e verde parque na cidade, um bosque com vegetação característica de espécies xerófilas, típicas da região, como o juazeiro, fruteiras e parque de vegetação mais rasteira. Não se tem dúvida que o incremento de área arborizada está no foco de esforços para a geração de microclima saudável a uma convivência mais tolerável pela população, com reflexos sobre mais ampla área da região, agregando-se o lazer indispensável ao conforto e à saúde física e mental do cidadão. No caminho destas ações está o devido esclarecimento, a necessária educação ambiental para a superação destas dificuldades que sentimos na própria pele. Devemos relevar qualquer esforço inicial, neste sentido, como o que se verifica por iniciativa do Pe. José Venturelli, em todo o domínio salesiano da colina do Horto, pois é um passo inicial e valioso ao amplo reflorestamento e recuperação da Serra do Catolé. </div>
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(JUANORTE, 16.11.2008)</div>
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<br /></div>
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<span style="font-size: x-large;">QUEM LÊ JORNAL ?</span></div>
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Os dois principais jornais do Ceará, os mais lidos em Juazeiro do Norte, devem estar imprimindo cerca de 60 mil exemplares por dia, com circulação nacional. Há quem diga que o mercado não assimilaria mais que 40 mil, e até se calcula que um bom nível de assinatura, se pensarmos num leitor mais cativo, deve estar por volta de 30% disto, ou 12 mil exemplares. Abaixo ou acima está o prejuízo evidente, a não sustentabilidade do empreendimento. O potencial de Juazeiro do Norte, me diz a mesma fonte, gira em, no máximo, 500 exemplares diários, o que seria “assustador”, se a meta fosse atingida a curto prazo. Nesse contexto de desapreço ao jornal, a mídia eletrônica vem invadindo gradativamente este nicho de mercado, a mais baixo custo e ótimas vantagens, continuará alterando substancialmente esta relação com a mídia impressa, numa opção clara pelo modelo “fast news”. Uma evidência: a morte de uma edição impressa em 24 horas tem levado redações a redirecionar suas pautas com maior agressividade para a reportagem, mais que o noticioso, como o leitor vinha exigindo. Resiste, provincianamente entre nós, uma imprensa de “donos de jornais” repleto de colunas para satisfazer um pretenso leitor cativo e, infelizmente, pouco exigente. E isto é bem típico de nossa cultura. A opinião deve se consagrar como vocação primordial do jornal, um filão mais presente na versão impressa, diante das novas exigências atualizadas. O “furo de reportagem” se deslocou para a esfera do jornalismo investigativo e não é mais o requinte do noticioso corriqueiro das folhas, frequentemente assaltadas com o sensacionalismo das desgraças do mundo. E não é por acaso que a leitura da mídia impressa está em crise no mundo inteiro. Exatamente porque o leitor de jornal está se habituando a lê-los pela rede, ou a frequentar portais mais dinâmicos na web. Não se pode dizer categoricamente que o modismo não chegou à província. Juazeiro do Norte continua convivendo com uma sobrevivência de jornais diário, semanal, mensal e ocasional. Não há dúvida que estes heróis da resistência, mercê, especialmente de sua aperiodicidade, o patrocínio institucional e de comércio, indústria e serviços, tem bancado a existência de uma imprensa que, em um século, desde o Rebate de 1909, sobrevive com um catálogo de quase 300 títulos. Se a maioria não tem a expressão do que seria um jornal de bom porte, a serviço de interesses comunitários, a cidade se auto-proclama um autêntico cemitério de jornais. Pouquíssimos foram os que legaram uma memória jornalística expressiva para as nossas expectativas. A maioria sumiu, sem que tenhamos notícia, por vezes, de um segundo número. Na atualidade, felizmente em virtude do domínio da internet em nosso dia a dia, tem sido melhor tê-los na telinha para uma leitura cotidiana da vida da cidade e da região. Vamos aos poucos, como este Juanorte, substituindo o velho hábito de esperar pela folha nas bancas. Isto nos livra, em parte, do vexame de encontrá-los trazendo pouca coisa que se aproveite. Estamos certos de que na dinâmica deste ciclo evolutivo os desafios recaem sobre a qualidade de uma imprensa que guarda a herança meritória da combatividade, ao qual se associa uma resposta de rapidez e eficiência para não esquecer o mesmo leitor que também paga uma conta. Esta parece ser a consciência que vai continuar legitimando a luta pela existência e brilho da imprensa eletrônica, especialmente deste nosso Juanorte.</div>
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(JUANORTE, 23.11.2008)</div>
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<span style="font-size: x-large;">O CENTENÁRIO DE CELESTINO</span></div>
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Em dezembro, a família, amigos e a sociedade estarão celebrando o Centenário de Nascimento de Antonio Corrêa Celestino, com a programação: Fortaleza–dia 4, 20:00 h–Lançamento do livro “Antonio Corrêa Celestino”, no Centro Cultural Oboé; Barbalha–dia 7, 11:00h–Missa Gratulatória, celebrada por Mons. Pedro Barreto Celestino, filho do homenageado, na Igreja-Matriz de Santo Antonio; Juazeiro do Norte–dia 7, 20:00h–Sessão Comemorativa do Centenário(Lançamento do livro), no Memorial Padre Cícero. Celestino nasceu em 07.12.1908 no Sítio Venha-Ver (Barbalha). Teve infância e juventude com a família, vivendo da agricultura e estudando. Em 1924, se iniciou no comércio. Trabalhou em Gondim Duarte & Sampaio, Casas Pernambucanas, Casas Lundgren Tecidos S.A., Alberto Lundgren & Cia. (Barbalha, Recife, Vitória de Santo Antão, Patos e Ribeirão). Constituiu, com Pedro Sampaio, Joaquim Sampaio e Manoel Coelho de Alencar, a firma Sampaio Alencar & Cia., e as lojas A Nova Aurora (Barbalha) e a Casa Alencar (Juazeiro do Norte). Foi um dos fundadores da Associação Comercial de Juazeiro do Norte, em 10.01.1924, ao lado de Odílio Figueiredo, José Geraldo da Cruz, Alberto Morais, Felipe Néri da Silva, dentre outros. Em 1938, com Sampaio & Cia., abriu nova loja de tecidos em Juazeiro do Norte (Casa Celeste). Em 1944 fundou nova firma (Celestino & Cia), com seu sobrinho Antonio Celestino. Do seu casamento com Luscélia Costa Barreto, tiveram 5 filhos: Dra. Ana Lusce Celestino de Moura, Mons. Pedro Barreto Celestino, Dr. Nicácio Barreto Celestino (falecido), Dr. José Roberto Barreto Celestino, e Dr. Tarcísio Barreto Celestino. Em 1955, Celestino fundou a Aliança de Ouro S.A. – Comércio e Indústria, da fusão de Celestino & Cia, Teixeira & Cia, Feijó de Sá & Cia e Aliança de Ouro Com. e Ind. Ltda., um exemplo de organização, uma S.A. precursora de experiência modelar de gestão empresarial, até com participação dos funcionários nos lucros das empresas. Celestino era acionista do Banco do Juazeiro S.A., com Edmundo Morais e Luciano Teófilo, que detinham o controle da instituição. Sob sua orientação, surgiram outros empreendimentos, como a ICASA, a CIGA (Iguatu), a IESA – Indústrias Eletromáquinas e o Curtume Santa Rosa. Celestino destacou-se como ativo líder de sua comunidade, permanentemente antenado por conquistas e melhorias para Juazeiro do Norte. Foram participações inesquecíveis as que nos garantiram agências bancárias (BB e BNB) e o Aeroporto Regional do Cariri. Em quase setenta anos, Celestino foi um dos mais eficientes interlocutores das lutas pelo desenvolvimento do Cariri, ao lado de Thomas Osterne, Alexandre Arrais, Antonio Costa, Raimundo Borges, Gregório Callou, Felipe Néri, Edmundo Sá, Hildegardo Belém, Edmundo Morais, Aderson Borges, Almino Loiola, e outros. Foi um dos líderes da campanha que gerou a CELCA, de capital local e que revolucionou o desenvolvimento da Região, com a chegada da energia de Paulo Afonso. Nos anos 50, Celestino liderou a instalação da primeira central telefônica, com 400 linhas. Depois veio a Companhia de Melhoramentos, com a construção do Hotel Municipal. Celestino faleceu em 2 de março de 1995, aos 86 anos de idade, tendo se conservado como um diligente operário até poucos dias antes de sua morte. Por todas estas razões, Antonio Corrêa Celestino é uma grande personalidade para ser lembrada eternamente.</div>
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(JUANORTE, 30.11.2008)</div>
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<br /></div>
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<span style="font-size: x-large;">METROPOLIZAÇÃO DO JUABC</span></div>
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Desde que o assunto começou a ser falado, conceituamos metropolização como o processo em que as cidades do triângulo do Cariri vem experimentando a sua gradual transformação em “metrópole” por um indicativo primeiro, e simplório: – os núcleos urbanos principais, juntos, estão prestes a conter uma população de um milhão de habitantes. Momentaneamente, especialmente nas grandes romarias a Juazeiro do Norte, certamente esta questão recorrente é mais realista. Talvez por este balão de ensaio mais se eleve a nossa preocupação em preparar, já com algum atraso, a extensa pauta de equalização de problemas que agora mais celeremente faz parte do discurso governamental. O que significa isto ? Em primeiro lugar, sem dúvida a constatação de que a infra-estrutura urbana destas comunidades está excessivamente raquítica para alçar este foro “privilegiado”, a reclamar atenções e investimentos. O Cariri até que poderia ser uma região bem mais cuidada destas atenções, e por um tempo ainda poderia estar fora destas preocupações de “futura metrópole”. Mas, a defasagem, o tempo perdido, a inoperância político-partidária e as omissões da sociedade civil atrasaram sobremaneira o processo. Agora ficamos entre o “modismo”, a pressão urbana e o clientelismo. Mais provável é que por circunstâncias diversas, tenhamos de fugir de uma reengenharia governamental aplicada ao Vale, na busca de melhor cooperação entre os figurantes da cena política. Deste modo, tratamos a questão com a intransferível destinação setorial de equipamentos e seus investimentos: um hospital regional para cá, um centro de eventos para lá, um aterro sanitário para acolá. Esta distribuição, aparentemente sensata e conciliadora, mercê da barganha política local, faz a saída honrosa da distribuição à clientela. Ainda mais nestes tempos quando “todo mundo” renunciou ao privilégio das emendas no Orçamento da União. Transfere-se para adiante, por não ser do senso comum, o necessário entendimento para uma melhor proposta de políticas públicas aplicadas à Região que se pretende “metropolizar” por decreto. Sentimos, mas pulamos, da situação de conurbação, para esta outra, pretensamente mais avançada, supondo que os municípios do JUABC já fosse suficientemente integrados socioeconomicamente, a uma cidade central (?), com serviços públicos e infra-estrutura comuns. No caso do Cariri, seria desejável que esta nova configuração urbana não desencadeasse, obrigatoriamente a formação de uma “metrópole”, pois assim o fosso de desníveis inter regionais só tenderia a crescer. Como nada disso parece se verificar, como pressuposto do processo que se pretende implementar, alguns problemas urbanos ainda não são tratados em conjunto, mas isoladamente, com soluções apenas locais. Mergulhar mais fundo nestas questões, como transporte, abastecimento de água, esgotamento sanitário, o disciplinamento do uso do solo, etc, é tarefa que mexe com a reorganização da cultura de gestão pública caririense. Mas, felizmente, ao que se informa, corre pelo interesse da Cagece, como prestador de serviço urbano, a elaboração de um amplo projeto de um Plano Diretor para o JUABC, no que toca a sua competência de água e esgoto. E isto já é muito animador. O fato é que isto é muito bom para uma redescoberta do JUABC como núcleo privilegiado de novos e convenientes investimentos públicos de grande repercussão para aprimorar a qualidade de vida da região sul do Estado.</div>
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(JUANORTE, 07.12.2008)</div>
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<br /></div>
<span style="font-size: 18pt; font-weight: 700; white-space: pre-wrap;"></span><br />
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<span style="font-size: 18pt; font-weight: 700; white-space: pre-wrap;"><span style="font-size: 18pt;">O CINEMA ALTERNATIVO NO CARIRI</span></span></div>
<span style="font-size: 18pt; font-weight: 700; white-space: pre-wrap;">
</span><br />
<img height="302" src="https://lh4.googleusercontent.com/kwsl-dV0pVYnTkRJDnYfAuRUMZhVRHyKk3f3SOyiP32rtTmLn5v40bONSrlqyRPveqJXBWez4THWT4TmymBnDPweluz9S3N_9DqFa2P5UMxw82AeMLOBqZ9ZwHjUbt2U7NLGajpXEeuy7FdMyQ" style="border: none; font-size: 12pt; text-align: justify; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /><br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">SESSÃO CURUMIM (CARIRIAÇÚ)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Centro Cultural BNB promove de forma itinerante (Arte Retirante) uma sessão de cinema para crianças, denominada Sessão Curumim, com entrada gratuita, exibe no dia 8, quinta feira, às 8 horas, na Comunidade do Sítio Monte, em Caririaçú, o filme JIMMY E NEUTRON – O MENINO GÊNIO (Jimmy Neutro: Boys genius, EUA, 2001, 90 min). Direção de John A. Davis. Sinópse: Jimmy Neutron é um garoto muito inteligente e criativo, mas que possui dificuldades em se relacionar com outros jovens da sua idade. A situação muda quando todos os pais da cidade são seqüestrados por alienígenas yokianos a mando do Rei Goboot. Isso faz com que Jimmy tenha que liderar uma expedição de crianças ao espaço sideral a fim de salvarem seus pais, que correm o risco de serem vítimas de um sacrifício. Uma aventura emocionante, divertida e cheia de perigos!</div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="302" src="https://lh3.googleusercontent.com/zGQZHnUaNcViRyjjO449Pyk3h4pzkeZy64fB_Zg3eFh4G2zAK0fnoxrhfafPTyadUz5sniysARoZkAtRtvwdIDMVlavvPOSrEKxfENYQ6igXhfMm5J2sdJo_AHBu-otoa5cDAruZXAJq_iALrQ" style="border: none; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">SESSÃO CURUMIM(JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
A Sessão Curumim, do projeto Arte Retirante também ocorre no próximo dia 17, quinta feira, às 14 horas, no Orfanato Jesus Maria José (Rua Cel. Antonio Pereira, 64, Santa Tereza, em Juazeiro do Norte, o filme ANASTASIA (Anastasia, EUA, 1997, 85 min). Direção de Don Bluth e Gary Goldman. Sinópse: Aparentemente o Czar e toda a sua família morreram durante a Revolução Russa, mas, após alguns anos, surge um boato de que a Princesa Anastasia teria sobrevivido. Como sua avó, a grã-duquesa imperial que vive em Paris, ofereceu uma recompensa de 10 milhões de rublos para quem encontrasse sua neta, apareceram várias “Anastasias” sonhando ficar com a recompensa. Em Moscou, Dimitri e Vladimir se esforçam para encontrar uma jovem que se aparente com a princesa desaparecida e, assim, possam ganhar a recompensa. Quando estão quase desistindo encontram Anya, uma jovem órfã que não se lembra do seu passado, mas tem tudo para se fazer passar por Anastasia. Assim, começam a ensaiá-la e rumam para Paris, mas gradativamente Dimitri passa a acreditar que Anya é realmente a princesa desaparecida.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;"><img height="304" src="https://lh4.googleusercontent.com/G1OlDEjJaWu_8t9e7cz68NE-LzxWUO1Ai9pqcOIUu0wkSoNSnVBMuJr0l9FO7QufGdR2Kv8ltSsI0TwC8LOTAIC-3RWDDncIHCHJccAT2y_LqXORXmKnbEVW7Ev_F37FeN6ebo-sG14aYuUgWg" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">CINE ELDORADO (JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Cine Eldorado (Cantina Zé Ferreira, Rua Padre Cícero, 158, Centro, Juazeiro do Norte), com entrada gratuita e com a curadoria e mediação do prof. Edmilson Martins, exibe na quintas feira, dia 17, às 19:30 horas, dentro da Sessão GRANDES FAROESTES, o filme MAVERICK (Maverick, EUA, 1994, 127 min). Direção de Richard Donner. Sinopse: Em meio à uma série de aventuras, o inveterado jogador de pôquer Bret Maverick (Mel Gibson) tenta arrumar os três mil dólares que lhe faltam para participar de um jogo milionário em uma barca do Mississipi, no qual o vencedor vai receber meio milhão de dólares. Para entrar neste jogo poderoso, ele vai juntar forças com uma interessante e misteriosa jogadora.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;"><img height="305" src="https://lh4.googleusercontent.com/qd31lqqyo8gS4heRoZck7gsdHE3cqTNHv3wzprKX_G8Q19FYvUAtBXbVlSbH5xsjVtzV9rqG_avL2OvIQEaSomwL3A8w-TvXZSm2FwnJwOxyFAIkg9vNJ6w51uQP1FQ2bH7R_2pW_ScAhGTu1w" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">CINE ELDORADO (JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Cine Eldorado (Cantina Zé Ferreira, Rua Padre Cícero, 158, Centro, Juazeiro do Norte), com entrada gratuita e com a curadoria e mediação do prof. Edmilson Martins, exibe na sexta feira, dia 18, às 19:30 horas, dentro da Sessão FILMES INESQUECÍVEIS, o filme SANGUE DE BÁRBAROS (Conqueror, EUA, 1956, 111 min). Direção de Dick Powel. Sinopse: O líder mongol Temujin (John Wayne) enfrenta uma dura batalha contra a tribo rival responsável pela morte de seu pai. Pior ainda é a guerra que ele enfrenta diariamente em casa, onde sua prisioneira de origem tártara, Bortai (Susan Hayward), tenta confundi-lo causando intrigas familiares.</div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="308" src="https://lh5.googleusercontent.com/eVjFZo35jg5z_5pNf3qWb6s3Ez5DXNJ35SBhl4WviAs0vdTg_mDPEEIUpq4GX7pjUGNou0k7Bp971adkN2zGE-tCBpOKyvyLBTQi7iGEfEEvkME8GbHXyYqzcRRUjNi-UKLfWJY2_Xo5wFlwOg" style="border: none; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">CINE CAFÉ (CCBNB, JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, (Rua São Pedro, 337, Juazeiro do Norte), realizando sessões semanais de cinema no seu Cine Café, com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no dia 19, sábado, às 17:30 horas, o filme ORLANDO (Orlando, França/Holanda/Itália/Reino Unido/Rússia, 1992, 93 min). Direção de Sally Potter. Sinopse: O nobre Orlando (Tilda Swinton) é condenado pela Rainha Elizabeth I (Quentin Crisp) a permanecer eternamente jovem. A maldição se cumpre e Orlando atravessa os séculos experimentando vidas, parceiros, sentimentos e mudanças de gênero.</div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="414" src="https://lh6.googleusercontent.com/GotfO0Rz90SzWG01xRIRxcjr4WyCicDW15kKCUXRj9c0Yrs9yBV4l7OdoZUtAZ3SJjaC31TTEhlwI4v2oj6kGEL5ubSmcN2KmqC4UFnedNloBEhElEiidNS0P8a7ManGQu2soRZuL6xuCGKLLw" style="border: none; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (XXXIII)</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Há pouco tempo atrás, Regi Belisário, da Secretaria de Cultura, por está realizando um amplo levantamento sobre a região da antiga Pracinha do Socorro (depois Praça do Cinquentenário, e hoje Praça do Memorial, ou mais precisamente, Praça José Sarney) me pediu que fornecesse algumas fotos antigas sobre a região. Juntei a estas uma em que eu mesmo apareço, datada de 1953. Na imagem, eu estou com uma camisinha de lã, em listas , preto,verde e vermelho (lembro bem, pois ela foi guardada por muitos anos até mais que minha adolescência). Minha irmã, Ana Célia aparece sentada no chão da escadaria da pracinha. Duas outras crianças estão aí. De roupa branca está o Ricardo José Vilar de Brito e sua irmã, de costas, Maria Auxiliadora Vilar de Brito, frente ao guarda que fazia o policiamento da área. Ricardo e a irmã eram filhos de amigos nossos, o empresário Aderson de Moraes Brito e sua senhora, Maria Hosana Vilar de Brito. Ele, ligado à empresa P. Machado, usina de algodão que havia na Rua São Francisco, esquina da Rua São Paulo. O escritório era do lado impar da rua, enquanto a Usina era do lado par, onde por muitos anos funcionou a Rádio Progresso. Até o final dos anos 60, o galpão ainda existiu, tanto que aí foi montado pelo escultor Armando Lacerda a maquete da estátua do Horto. Depois houve a reforma e o prédio passou a ser ocupado pela Citelc. Durante muitos anos eu não me lembrava do Ricardo José, incluindo, claro, seu nome. Mas há poucos dias, consultando assentamento de batismo da paróquia de Juazeiro do Norte, ali descubro que Ricardo José Morais de Brito é nascido em Juazeiro do Norte, no dia 14.05.1950, foi batizado por Mons. José Alves de Lima, em 28.05.1950. Quando estava procurando informação sobre Auxiliadora, fui informado que ela trabalhara na antiga Teleceará. Por uma pessoa amiga terminei sabendo que ela falecera precocemente há uns três anos, aqui em Juazeiro do Norte. </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 18pt; font-weight: 700; white-space: pre-wrap;">NOVAS RUAS</span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
A Câmara Municipal aprovou designações, como homenagens, para novas ruas da cidade, conforme os seguintes atos: </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
LEI Nº 4838 DE 25 DE ABRIL DE 2018: Art. 1º - Fica denominada de RUA ANTÔNIO EMÍDIO DA SILVA, no Bairro Frei Damião, a Rua Projetada 27 do Loteamento Parque dos Terésios, sendo a primeira paralela Norte à Rua Maria Neli Gonçalves, com início na Rua Manoel Tavares Lopes, sentido Leste/Oeste. Autoria: José Tarso Magno Teixeira da Silva; Coautoria: José Nivaldo Cabral de Moura.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
LEI Nº 4840 DE 25 DE ABRIL DE 2018: Art. 1º - Ficam denominadas as artérias públicas do Loteamento Jardins de Juá, situado na Avenida Agricultor Pedro Furtado de Menezes, no Bairro Salgadinho, no Município de Juazeiro do Norte/ Ce., na forma abaixo: I – RUA ANTÔNIO MAURO COMIN, a via local 01 do Loteamento Jardins de Juá, com início na Rua Mauro Martins do mesmo Loteamento, sentido Leste/Oeste; II – RUA MARIA ELIZA BIANCHI, a via local 02 do Loteamento Jardins de Juá, com início na Rua Mauro Martins do mesmo Loteamento, sentido Leste/Oeste; III – RUA JUVENAL DE SOUSA, a via local 03 do Loteamento Jardins de Juá, com início na Avenida Ednaldo Silva Sousa do mesmo Loteamento, sentido Leste/Oeste; IV – RUA FABÍOLA LUANA CARVALHO, a via local 05 do Loteamento Jardins de Juá, com início na Avenida Ednaldo Silva Sousa do mesmo Loteamento, sentido Leste/Oeste; V – RUA SAPATEIRO JOAQUIM FERREIRA, a via local 07 do Loteamento Jardins de Juá, com início na Avenida Ednaldo Silva Sousa do mesmo Loteamento, sentido Leste/Oeste; VI – RUA MARIA IVONEIDE DE MELO, a via local 04 do Loteamento jardins de Juá, com início na Rua Mauro Martins e término na Avenida Ednaldo Silva Sousa do mesmo loteamento, sentido Leste/Oeste; VII – RUA DIONÍZIA FERREIRA DE SOUSA, a via local 06 do Loteamento Jardins de Juá, com início na Rua Mauro Martins e término na Avenida Ednaldo Silva Sousa do mesmo Loteamento, sentido Leste/Oeste; VIII – RUA ENGENHEIRO MARCO ANDRÉ PINTO, a via local 09 do Loteamento Jardins de Juá, com início na Rua Mauro Martins do mesmo Loteamento, sentido Leste/Oeste. IX – RUA RUBERLANIO FERREIRA, a via local 08, com início na Rua Mauro Martins e término na Avenida Ednaldo Silva Sousa do mesmo Loteamento, sentido Leste/Oeste; X – RUA MAURO MARTINS, a via local 10 do Loteamento Jardins de Juá, com início na estrada vicinal Pedro Furtado de Menezes e término e na Rua Engenheiro Marco André Pinto do mesmo Loteamento sentido Norte/Sul. Autor: Damian Lima Calú.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
LEI Nº 4850 DE 25 DE ABRIL DE 2018: Art. 1º - Fica denominada de RUA PROFESSORA MARIA FÁTIMA MOREIRA DE OLIVEIRA, a Rua 11 (prolongamento da Rua Antônio Vieira Sobrinho), Conjunto Habitacional São Sebastião II, 1ª paralela Norte à Rua Augusto Dias de Oliveira, início na Rua 01, Conjunto São Sebastião II, sentido Oeste/Leste no Bairro Professora Maria Gely de Sá Barreto. Autoria: Glêdson Lima Bezerra.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-large;">CIDADÃO JUAZEIRENSE (I)</span></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
A dignidade de Cidadão Juazeirense acaba de ser conferida a mais um servidor dessa cidade, conforme o ato: RESOLUÇÃO N.º 903 DE 19 DE ABRIL DE 2018: Art. 1.º - Fica concedido Título Honorífico de Cidadão Juazeirense ao Ilustre Senhor ALEXANDRE LOPES DA SILVA, pelos inestimáveis serviços prestados à esta comunidade. Autoria: Rosane Matos Macêdo, Coautoria: José Tarso Magno Teixeira da Silva e Glêdson Lima Bezerra; Subscrição: Cícero Claudionor Lima Mota, José Adauto Araújo Ramos, Francisco Demontier Araújo Granjeiro, José David Araújo da Silva, Damian Lima Calú, Antônio Vieira Neto, Rubens Darlan de Morais Lobo, José Barreto Couto Filho, Domingos Sávio Morais Borges, Herbert de Morais Bezerra, Luciene Teles de Almeida.</div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="302" src="https://lh6.googleusercontent.com/Zlz6OCTYBttGk4j_xNIn3v1oubF3FmHx987tZ1578K7TeCTC_RLlzyO2T3FmGya56tIPgOiy995tQC0WyWJNtebo2bFwRW8WmI27yp-waBwjF79wD29TaJBrxQptNHJwTUeZ5ygAncrlhc9igg" style="border: none; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="242" /></div>
</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">CIDADÃO JUAZEIRENSE (II)</span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
A propósito de uma das últimas concessões de título de cidadania juazeirense, no caso a Miguel Benedito Peixoto, noticiado na nossa coluna de 29.04.2018, recebi o seguinte e-mail de um dos seus filhos, Dr. Miguel Marx. Transcrevo com grande prazer o seu texto sem em nada alterar, pelo carinho de registrar o perfil de mais um dos homenageado num dos logradouros públicos de nossa cidade. Agradeço ao Dr. Miguel Marx a gentileza de ter enviado e a seguir a sua publicação. “Biografia resumida: Miguel Benedito Peixoto gostava de dizer que tinha dois aniversários, nasceu em 3 de abril de 1958, uma quinta-feira santa, na pequena Ibaretama, à época distrito de Quixadá (CE). Seus pais Odete Benedito Peixoto e José Peixoto Lins eram agricultores e viviam do sustento das plantações das suas terras. Era irmão único de Hemetério Benedito Peixoto (deficiente mental). Deslocar-se seis léguas de jumento para chegar à escola foi rotina por muitos anos na zona rural. Na adolescência foi sacristão e sempre aluno destaque, apesar das dificuldades, a vontade de crescer era maior. Iniciou e concluiu a vida estudantil em escolas públicas, graduou-se Pedagogia na UECE em 1987 (destacando-se como líder estudantil). Foi aprovado no concurso público do Banco do Brasil no ano de 1979, ocasião em que obteve o 11o lugar nacional. Foi correspondente do Jornal O Povo e da Rádio Uirapuru, época em que comprava fichas telefônicas e realizava a transmissão ao vivo a partir de orelhões. Casou-se em 1979 com Maria das Graças de França Peixoto, junto dela, em 1985 abriu o primeiro comércio: Casa do Queijo, onde vendiam produtos da agricultura familiar (queijo, manteiga-da-terra e mel) produzido sítio de seus pais. O comércio cresceu e virou a “Doces & Balas”, em 2002 a tabacaria foi transformada em Comercial São Miguel, um dos maiores comércios varejistas local, gerador de trabalho e emprego. Os quatro filhos cresceram trabalhando no comércio dos pais e a partir dele lhes foram assegurados sustento e estudos. Hoje formados: Miguel Marx (1981), médico, advogado e acadêmico de Engenharia Civil, que mora e trabalha no Juazeiro do Norte há 18 anos; Odete Melba (1985) e Olga Lourdes (1987) ambas cirurgiãs-dentistas e Miguel Lenges (1989) advogado. A educação dos filhos foi sempre motivo de orgulho e que ele fazia questão de divulgar para os amigos. Integrado à Câmara de Dirigentes Lojistas e Rotary Club, eleito em ambas, Presidente por duas gestões. Costumava estar integrado aos circuitos sociais, de criar ideias e mobilizar pessoas. Grande incentivador da cultura de viola, cordelista, comandou o programa Momento da Viola, na Rádio Cultura. Promovia festivais de cantoria em várias cidades do interior cearense, convidando cantadores, repentistas de diversas cidades do Nordeste para eventos. Era escritor e poeta, escreveu o livro Parnaso Agreste. Produziu o CD Um Cantador Exemplar, Exemplo de cidadão, no qual homenageava os 120 anos de aniversário do Cego Aderaldo, nome nacional, poeta cratense. Faleceu precocemente aos 53 anos, na cidade de Quixadá (CE), em 26 de agosto de 2011, quando saía da agência do BB, onde ocupava a função de gerente, vítima da ação de criminosos que, com cinco tiros, o tiraram da família e amigos. Os bandidos, até hoje, recorrem em liberdade.” A coluna também tem o prazer de ilustrar essa nota com uma foto do homenageado que pode ser encontrada publicamente na internet através da busca com o Google.</div>
Daniel Walkerhttp://www.blogger.com/profile/13137424418058559442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7532211138655456682.post-62314518006475334802018-05-05T13:25:00.001-03:002018-05-05T13:25:05.991-03:00<br />
<div style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;">
<img height="219" src="https://lh6.googleusercontent.com/JlL7C9Qd5Sldg-WsByg0yANfj3Q7eKLfSzJlIhRst78mfoIGwZ8zciOGnjh-7cEFgoAf6MK_zqJVswFAlh-RXtFQqobrudE-uSRCmkD7YiQn9YsCWoMpM0au0HAhKTe0d8-sP_9ISlguhGXDsA" style="border: none; font-size: 12pt; text-align: justify; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="163" /></div>
<br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">ACERVO DE SETEMBRINO DE CARVALHO (VI)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Continuamos, e já encerramos hoje com essa publicação de indicações para a pesquisa sobre a Sedição de Juazeiro (1913-1914) através da consulta ao acervo do Marechal Fernando Setembrino de Carvalho, constante dos arquivos do CPDOC da Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: 700;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
DOCUMENTÁRIO DA SEDIÇÃO DE JUAZEIRO, 1913-1914.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
ARQUIVO PESSOAL DE FERNANDO SETEMBRINO DE CARVALHO (FORTALEZA, CE), NO PERÍODO DE SUA INTERVENTORIA NO ESTADO DO CEARÁ. (ARQUIVO: CPDOC/FGV, Rio de Janeiro, RJ)</div>
</span><div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 13.999999999999998pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">PARTE: 06</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">JULHO, 1914 (FINAL)</span></div>
<span style="text-align: justify;">1914.07.03: Telegrama de Ernesto Ramos (Fortaleza, CE) a FSC cumprimentando-o em nome do contingente da 3ª bateria. </span><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.07.04: Documentos de (?) (Fortaleza, CE; Salvador, BA) a FSC pedindo sua interferência nas nomeações de José Cesário Andrade, José Fernandes Leite de Castro e Paulo Campos da Paz. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.07.06: Telegramas de (?) (Fortaleza, CE) a Vespasiano de Albuquerque (Rio de Janeiro, DF) e FSC sobre a sublevação da 2ª Companhia Isolada, sob o comando do tenente Correia Lima. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.07.08: Telegrama de Antônio Matias Albuquerque Melo (Fortaleza, CE) a FSC pedindo sua interferência junto ao ministro da Guerra a fim de ficar à disposição do inspetor da V Região. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.07.08: Telegrama de Fênix Caixeiral (Fortaleza, CE) a FSC felicitando-o pela sua viagem, e pedindo sua interferência junto a Pinheiro Machado com respeito a venda do prédio dos telégrafos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.07.20: Telegrama de Hermínio Barroso (Fortaleza, CE) a Setembrino de Carvalho sobre uma colocação para Pantaleão. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.07.20: Telegrama de Floro Bartolomeu da Costa (Fortaleza, CE) a FSC congratulando-se pela aprovação do projeto de intervenção no Ceará para o estabelecimento da ordem. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.07.21: Carta patente de Hermes da Fonseca (Rio de Janeiro, DF) promovendo FSC a general de Brigada. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.07.21: Telegrama de João Brígido dos Santos (Fortaleza, CE) a FSC pedindo sua proteção para o Tenente Borba e para que continue o prolongamento da Estrada de Baturité, e informando que empresários estão negociando um grande empréstimo na Europa. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Documentos Sem Datas Completas:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.00.00: Telegrama (fragmento) de FSC (Fortaleza, CE) a (?) (?,?) dando instruções. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.00.00: Ofício de FSC (Fortaleza, CE) a Franco Rabelo justificando a sua ação na pacificação do Ceará.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.00.00: Texto original de FSC sobre a intervenção militar para pacificação do Ceará. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.00.00: Cartas anônimas a FSC contendo insultos e ameaças. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.00.00: Correspondência a FSC (Niterói, RJ) cumprimentando-o pelo seu trabalho no Ceará. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.00.00: Telegrama de Pamplona (Rio de Janeiro, DF) a FSC informando que os telegrafistas que não inspiram confiança devem ser indicados para remoção imediata. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.00.00: Telegrama de (?) (?, ?) a FSC informando que o Capitão Penha danificou Estrada de Ferro e linhas telegráficas entre Miguel Calmon e Afonso Pena.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.00.00: Carta de Hermínio Barroso (Fortaleza, CE) a FSC pedindo providências para a guarda de sua residência. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.00.00: Carta anônima a FSC fazendo considerações sobre o exército e criticando a participação deste na política nacional.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.00.00: Carta de João Brígido dos Santos (Fortaleza, CE) a FSC pedindo o cargo de direção do Teatro de Fortaleza para Lindolfo Barbosa Lima. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.00.00: Telegrama do Padre Rodolfo e Soror Tomás (Fortaleza, CE) a FSC pedindo proteção federal contra a ameaça de jagunços de saquear asilo e dar liberdade aos loucos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.00.00: Carta de Luciano Verás (Fortaleza, CE) a FSC informando aviso do Superintendente da Companhia de que todos os presos em Senador Pompeu são de nacionalidade inglesa sendo necessário pedir providências ao Consul da Inglaterra. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.00.00: Telegrama (fragmento) de (?) (Rio de Janeiro, DF) a FSC informando que o telegrama que receberá do Presidente Hermes da Fonseca deverá ser mostrado a Franco Rabelo, sem deixar que este fique com uma cópia. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.00.00: Telegrama de Vespasiano Gonçalves de Albuquerque e Silva (Rio de Janeiro, DF) a FSC pedindo que tenha confiança, pois seus receios não se realizarão.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.00.00: Cartão de João Brígido dos Santos (Rio de Janeiro, DF) a Setembrino de Carvalho enviando uma carta de Álvaro Medeiros que pede proteção para sua residência e de Aurélio Lavor.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.00.00:Carta (fragmento) de Hipólito Navarro (Fortaleza, CE) a FSC expondo as perseguições que sofreu e pedindo a colocação de guarda da mesa de rendas estadual.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.00.00: Cartão de João Brígido dos Santos (Fortaleza, CE) sobre a retirada de Franco Rabelo do Governo do Ceará, e a nomeação de FSC como Interventor Federal. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">O CINEMA ALTERNATIVO NO CARIRI</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="304" src="https://lh4.googleusercontent.com/dk_LkgIj35oqbQJel4R0vJHm9q2_tL7d9DMPTUCjV6tksSJCCEle3_MTYEjBUBaJWF0-k77CjkJR-T2srCZT__kPSD4xelnrF5zOzqFpexrboYDm7c3059fUFGMi_s2ANiuvVytppw95dc-aqg" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">SESSÃO CURUMIM(JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
A Sessão Curumim, do projeto Arte Retirante também ocorre no próximo dia 7, segunda feira, às 14 horas, no Orfanato Jesus Maria José (Rua Cel. Antonio Pereira, 64, Santa Tereza, em Juazeiro do Norte, o filme JIMMY E NEUTRON – O MENINO GÊNIO (Jimmy Neutro: Boys genius, EUA, 2001, 90 min). Direção de John A. Davis. Sinopse: Jimmy Neutron é um garoto muito inteligente e criativo, mas que possui dificuldades em se relacionar com outros jovens da sua idade. A situação muda quando todos os pais da cidade são seqüestrados por alienígenas yokianos a mando do Rei Goboot. Isso faz com que Jimmy tenha que liderar uma expedição de crianças ao espaço sideral a fim de salvarem seus pais, que correm o risco de serem vítimas de um sacrifício. Uma aventura emocionante, divertida e cheia de perigos!</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Calibri; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="312" src="https://lh6.googleusercontent.com/Car5ejGCex5gfKHvLy7dNHB7JRxa4kKsO5iviHSSWv4tev9OyM_uax9erdk1Ca-7M7TUUFwaczuHcrtqkAFq7OeYz7F1VWqHpH2-5debpFQ3zrMlGHADSLYIhUagtMmnJlHnJlujW00YZjEDew" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE GOURMET (FJN, JUAZEIRO DO NORTE) </span></div>
<div style="text-align: justify;">
A Faculdade de Juazeiro do Norte (FJN) agora também está incluída no circuito alternativo de cinema do Cariri. As sessões são programadas para as terças feiras, de 13:30 às 15:30h, no Laboratório de Informática do Bloco I, na Rua São Francisco, 1224, Bairro São Miguel, dentro do seu Projeto de Extensão denominado Cine Gourmet, sob a curadoria de Renato Casimiro. Informações pelo telefone: 99794.1113. No próximo dia 08, estará em cartaz, o filme PEGANDO FOGO (Burnt, EUA, 2015, 102 min). Direção de John Wells. Sinopse: O chefe de cozinha Adam Jones (Bradley Cooper) já foi um dos mais respeitados em Paris, mas o envolvimento com álcool e drogas fez com que sua carreira fosse ladeira abaixo. Após um período de isolamento em Nova Orleans, ele parte para Londres disposto a recomeçar a carreira e conquistar a sonhada terceira estrela no badalado guia Michelin de restaurantes. Para tanto ele conta com a ajuda de Tony (Daniel Brühl), que gerencia um restaurante na capital britânica, e recruta uma equipe de velhos conhecidos.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="302" src="https://lh5.googleusercontent.com/LVXd8KFulE540QETbAb3VW9hUogS5cHH0_j8lySE6hVavsianXQ2jXzOlnDWpehykm37cAAP8Bo1qUJ1nj6I-CdULJiBK6y5_6gKO1YJD99TwVhcDu8xs34jqpDMCZdm4gtNNjcHQ3GitmkHjA" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE ELDORADO (JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Cine Eldorado (Cantina Zé Ferreira, Rua Padre Cícero, 158, Centro, Juazeiro do Norte), com entrada gratuita e com a curadoria e mediação do prof. Edmilson Martins, exibe na quintas feira, dia 10, às 19:30 horas, dentro da Sessão CINEMA NOIR, o filme O SEGREDO DAS JOIAS (The Asphalt Jungle, EUA, 1950, 112 min). Direção de John Huston. Sinopse: Recém-saído da prisão, Doc Riedenschneider (Sam Jaffe), um mulherengo gênio do crime, já planeja o próximo assalto milionário. Ele recruta seus homens de confiança: Louis (Anthony Caruso), Gus (James Whitmore), Emmerich (Louis Calhern) e Dix Handley (Sterling Hayden), mas pequenas falhas em todos os setores comprometem o sucesso do roubo.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="307" src="https://lh5.googleusercontent.com/hkheFjNuOhUEfW_eMypekJjiZJRNRhaMkfb8qo_lGeeHrV59E4PuI1catk85w4fZ9KMZHbG9qDO4ooPSvJFitJWHUkGtBCQ8kuN8Nf1JiLmIN2apAuTUoDFrh86w_NSy7QaZNJQUyeRZS-hM1w" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE ELDORADO (JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Cine Eldorado (Cantina Zé Ferreira, Rua Padre Cícero, 158, Centro, Juazeiro do Norte), com entrada gratuita e com a curadoria e mediação do prof. Edmilson Martins, exibe na sexta feira, dia 11, às 19:30 horas, dentro da Sessão CINEMA NACIONAL, o filme MALASARTES (Brasil, 2017, 110 min). Direção de Paulo Morelli. Sinopse: Pedro Malasartes (Jesuíta Barbosa) é um malandro que, por mais que seja apaixonado por Áurea (Ísis Valverde), não resiste a um rabo de saia. Devendo muito dinheiro a Próspero (Milhem Cortaz), irmão de sua amada, Malasartes precisa escapar dele ao mesmo tempo em que prega peças, sempre usando a inteligência, de forma a conseguir alguns trocados. Só que seu padrinho, a Morte (Julio Andrade) em pessoa, tem outros planos para ele.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="305" src="https://lh5.googleusercontent.com/kGr4jQObAmewfDH4cFiqG-BhaRvsjK-OEp8bnxWAp1IlONRM_xG5XsFuR_sjR5gJwvSaLprWsDDic8Ej74TU2tDPY8jXJmdBY28zqx83KEVASiifpSMdGnDpuLgFbs5_lvCiKDt0-gBtSa5-bA" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE CAFÉ (CCBNB, JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, (Rua São Pedro, 337, Juazeiro do Norte), realizando sessões semanais de cinema no seu Cine Café, com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no dia 12, sábado, às 17:30 horas, o filme O SALÁRIO DO MEDO (Le Salaire de la peur, França, 1953, 131 min). Direção de Henri-Georges Clouzot. Sinopse: Las Piedras é um vilarejo controlado pela Southern Oil Company (S.O.C.) que está tomado pela pobreza. Quando um incêndio é iniciado num poço de petróleo perto do lugar, o presidente da S.O.C emprega um grupo de homens para ir ao local de caminhão e prevenir novos acidentes. O verdadeiro problema surge quando obstáculos começam a aparecer, sendo o primeiro uma íngreme montanha. </div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="404" src="https://lh5.googleusercontent.com/Rfgj3gDjVEASSKW3Gd84aP7d4y7tUr3Yt1lj0q7f3fBch8OvpjBaZWKQDynv3Rda7gaqmMgPZ3l74j5NrJSrJZNUHK7WFCyphwb8YWQoe5BjVhocj6q0eQKPCt58KY0nbvwTFvpPbLYBReLSZg" style="border: none; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (XXIX)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
É sempre muito bom e prazeroso retornar à Praça Padre Cícero para rever imagens perdidas no tempo, como essa que, sem precisão de data e evento, nos leva para o velho recanto desta cidade, ora em reforma, ansiosamente aguardada, tal a sua degradação por falta de manutenção da PMJN. Pelo aspecto, estamos vendo um fragmento da praça, pelos anos 40, ainda com os velhos bancos de madeira e ferro fundido. O ângulo de visão é a partir do pedestal da estátua do Patriarca, na direção da confluência das ruas Pe. Cícero e Cruzeiro, onde se podia ainda contemplar o velho sobrado que serviu de sede da municipalidade, da prefeitura. Nessa época se vê a iluminação pública com um poste de ferro e luminárias muito simples com lâmpada de pequena potência, exposta. Tudo faz crer que era uma cerimônia religiosa, talvez uma missa campal, pela postura de uma devota, de joelhos, na cena da imagem, coisa que era muito comum em certas datas, como o dia do município, por exemplo. Sombras pelo chão indicam o período da manhã, já com sol bem levantado, talvez pelas 9 da manhã, quando alguém já impunha seu guarda chuva para o sombreamento de si. Povo bem vestido, com hábito de roupas brancas, especialmente os homens, de ternos. Enfim, algo mais se pode dizer dessas observações, mesmo faltando o motivo a data e a identificação de alguns circunstantes, pela tomada da foto pelas costas dos presentes. </div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="412" src="https://lh3.googleusercontent.com/BlLsCT_v-YVDG3rTOqeaIK8drVFRlTpRyk3V9npjjJI2_TWUEXHT4HLXvkUxYAoQA-7CT_oYFmwBqpuniRgwV61G6Y49vWO0WagWdv67xlTFqVqottWz2JIGxBWLYtXVMa69eAydFosGv6RlEA" style="border: none; font-size: 18pt; font-weight: 700; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (XXX)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Reunião do Rotary Clube de Juazeiro do Norte, nos anos 60, provavelmente, 1968, reconhecido por mim, por algumas indicações. Eram reuniões noturnas, com serviço de jantar para os presentes. O local é o velho Clube dos Doze, na rua da Conceição, restaurado e em funcionamento, até com serviço de bar e restaurante. Reconheço nesta foto algumas pessoas, da esquerda para a direita: meus pais, Luiz Gonçalves Casimiro (ele sócio efetivo, ocupando nessa época uma diretoria, e também a editoria do jornal do Clube) e Doralice Soares Casimiro (integrando a Casa da Amizade, congregando as damas rotárias, esposas dos associados), o casal associado do Socorro e Raimundo Macedo Pinto, o casal associado, Romana e Francisco Moreira de Oliveira, o casal associado Rosalva e Francisco Romeiro, o casal associado, sra. e sr. Júlio Gondim Lóssio, e dois outros casais associados, não identificados. A mesa do evento está montada pela composição de pequenas mesas do clube, na área do dancing do clube, trazidas da parte lateral e de cima, vista ao fundo, como se vêem as cadeiras perfiladas. Não se vê, à direita, o velho palco do clube, desde a sua fundação, mantido sem qualquer alteração, desde a restauração do clube para funcionamento regular, até que foi encerrado e negociado para ali funcionar a sede do Banco do Estado do Ceará (BEC), depois transferido para sede de outro banco comercial. A restauração deste clube se deu por iniciativa de diversos casais da sociedade, filiados aos clubes sociais de então, como Treze, AABB, Rotary e Lions, liderados pelo casal Zuila e Alberto Morais, e muitos outros como Stela Nóbrega e José Pereira, Edenir e Adail Mendonça, etc.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"> </span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="406" src="https://lh5.googleusercontent.com/3FZIkLjUzNGFxFQ1x4ZPxJVbMg2qbp46fFn3ke0Q6reUDnxT5mNpng5BTJAA4RaIJzeOajyrQHgGrlPPK2ERnZy8D3d6QFtiwMlDId05zRtVpsuqEfLiHJjCHHmhyqIza32aedLjlK6SPJ4N3Q" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (XXXI)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Encontra-se na internet a notícia de que um certo boneco denominado “Mug”, tido e havido como o “boneco da sorte de Wilson Simonal e de Chico Buarque”, surgiu de uma brincadeira entre amigos em um bar da cidade de Paris em 1965 e se tornou uma das maiores febres do Brasil em 1966. Esse boneco feito de pano, tecidos coloridos, com padrões quadriculados de xadrez em vermelho e preto, também chegou como modismo em Juazeiro do Norte no carnaval de 1967. Aliás, na mesma nota encontrável na web, lê-se: “Em Juazeiro do Norte, município no sul do Ceará, o carnaval do ano de 1967, um bloco chamado Bloco Folia do Mug exibiu suas fantasias estampadas de xadrez no carnaval do clube Treze Atlético Juazeirense.” É o que se pode ver nesta imagem, quando Fantinha Menezes e Miriam Calado, da sociedade local, integraram o chamado Bloco Folia do Mug que abrilhantou o carnaval no Treze e pela cidade, com diversos outros figurantes, entre rapazes e moças. Na cena elas estão cercando Gualter Matos Cardoso Alencar, nessa época, meu colega de estudos em Fortaleza, no mesmo colégio Cearense (veja-se a sua camiseta). Na memória fotográfica da vida social de Juazeiro do Norte há outras imagens desse bloco em clubes e ambientes públicos.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Calibri; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="342" src="https://lh3.googleusercontent.com/9yx2ekPnqkFNTJxyo2NlCPN71ybXuGLfX2OwKdjNsP2iKP42a56b0cXu5zOi-1UY9BXNBVql6j1XVhw4OfUhvLJwZDwell-cNTZmZmucoaKO97wUgOQwkEYpAUSpGpFHEenRbyYA5IoL_vwdrg" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (XXXII)</span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
O memorialista Senhorzinho Ribeiro (Vicente Ribeiro Sobrinho) numa de suas crônicas sobre os primeiros cinemas da cidade registra a inauguração do Cine Roulien, o terceiro cinema da cidade, em 1935 com a exibição do filme Naná. Reproduzo aqui algumas breves informações sobre ele: NANÁ (Naná, França, 1926, 150min). Direção de Jean Renoir. Elenco Catherine Hessling, Pierre Lestringuez e Jaqueline Forzanemais. SINOPSE: O filme mudo conta a história de Nana (Catherine Hessling), uma estrela de teatro, que atua em peças leves, vistas sobretudo pelos burgueses parisienses durante o Segundo Império, na França. Ela se torna uma cortesã rica e adorada graças ao sucesso com os homens e então decide sair do ramo artístico e dedicar-se ao seu próprio entretenimento. Um jovem rapaz, o conde Muffat (Werner Krauss), faz de tudo para realizar os desejos da artista e se sacrifica para entretê-la e satisfazer suas grandes necessidades. No entanto, Nana o engana e esbanja seu próprio dinheiro durante as suntuosas festas que organiza. Um belo dia, tomada novamente pela vontade de atuar, ela sobe aos palcos. O filme causou muito espanto aos moralistas da época, face o perfil da estrela principal, exatamente porque muitos desconheciam a origem do roteiro, baseado na obra clássica de Émile Zola. O diretor era Jean Renoir, filho do famosíssimo artista plástico francês, `Pierre-Auguste Renoir. Essa repercussão não cessou com o tempo, pois muitos anos depois, em 1955, uma refilmagem americana com a atriz francesa Martine Carol voltou a escandalizar pelo sensualismo e cenas de nudismo. A inauguração do Roulien se fez naquela época com um filme contemporâneo, não obstante o afastamento do interior cearense dos grandes centros exibidores do país. Os jornais do sul, deste ano, 1935, ainda dão conta da exibição de Naná, estando em cartaz para reapresentações, nove anos depois da sua produção. Nessa época, o diretor artístico do Roulien, na Rua São Pedro, era quem se tornaria ainda muito famoso, Lourival Marques de Melo.</div>
Daniel Walkerhttp://www.blogger.com/profile/13137424418058559442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7532211138655456682.post-89791272091761355892018-04-29T17:12:00.001-03:002018-04-29T17:12:42.671-03:00<b id="docs-internal-guid-198e4bc6-12fd-c46d-ec39-176a4c628d4c" style="font-weight: normal;"><br /></b>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; clear: left; color: black; float: left; font-family: "Times New Roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><img height="219" src="https://lh3.googleusercontent.com/up5LPpB_2ZRw6210GWG5tr7ynuraX2Y8BD3qbR4IEiWlDn958F_KQq-PbvrFzLQRnH1_8sOgk_qwMphqV5wWklPvmQwvRALSNpygfaHRlLnpU5zIiw_qNREazCkKh6E1CgXsW9GUkadEq0fafg" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="163" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">ACERVO DE SETEMBRINO DE CARVALHO (V)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Continuamos com a publicação de indicações para a pesquisa sobre a Sedição de Juazeiro (1913-1914) através da consulta ao acervo do Marechal Fernando Setembrino de Carvalho, constante dos arquivos do CPDOC da Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>DOCUMENTÁRIO DA SEDIÇÃO DE JUAZEIRO, 1913-1914.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>ARQUIVO PESSOAL DE FERNANDO SETEMBRINO DE CARVALHO (FORTALEZA, CE), NO PERÍODO DE SUA INTERVENTORIA NO ESTADO DO CEARÁ. (ARQUIVO: CPDOC/FGV, Rio de Janeiro, RJ)</b></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 13.999999999999998pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">PARTE: 05</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">JUNHO, 1914</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
1914.06.01: Telegrama de F. Valadares (Rio de Janeiro, DF) a FSC informando que Correia Lima seguiu no paquete Pará (?) no dia 30.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.06.01: Telegrama de Borba (Tutóia, MA) a FSC pedindo para desembarcar em Belém e daí regressar ao Ceará. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.06.01: Telegrama de Miguel Rosa (Teresina, PI) a FSC informando que nesta data a Assembleia Legislativa do Piauí instalou seus trabalhos ordinários e de acordo com a Constituição, leu mensagem dando conta da situação do Piauí e de sua administração. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.06.02: Decreto (incompleto) de FSC (Fortaleza, CE) convocando uma reunião extraordinária, para os deputados eleitos a fim de serem deliberadas medidas urgentes. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.06.02: Telegrama do Clube dos Diários (Fortaleza, CE) a FSC apresentando efusivas saudações e um feliz regresso. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.06.02: Carta de Carlos Rocha (Sobral, CE) a FSC pedindo a promoção de Joaquim de Sousa 2º tenente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.06.03: Carta de José Adolfo de Oliveira (Iguatu, CE) a FSC remetendo a declaração feita pelo Corpo Comercial de Iguatu, relativa a supostas violências praticadas no município de Iguatu.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.06.04: Carta de Elisa Correia Lima (Fortaleza, CE) a FSC informando que por ocasião do desembarque de seu marido tenente Correia Lima, as autoridades de Fortaleza premeditam graves violências. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.06.05: Telegrama de Herculano de Freitas (Rio de Janeiro, DF) a FSC informando que o almirante Huet Bacelar mantêm atitude de indisciplina recusando-se a obedecer ordem do Ministro da Marinha. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.06.05: Telegrama de Herculano de Freitas (Rio de Janeiro, DF) a FSC confirmando a confiança que merece do governo federal e o reconhecimento pelos serviços prestados. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.06.05: Telegrama da Câmara Municipal de Uruburetama (CE) a Setembrino de Carvalho informando que a Câmara deste município deixou de fazer a eleição para presidente e vice-presidente devido não estar de posse do arquivo e outros pertences tomados pela força armada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.06.05: Telegrama de Barbosa (Rio de Janeiro, DF) a FSC sobre o pagamento dos operários da Estrada de Ferro de Baturité. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.06.08: Telegrama de Vespasiano Gonçalves de Albuquerque e Silva (Rio de Janeiro, DF) a FSC informando que pode retornar ao Rio de Janeiro, tão logo o coronel Benjamim Barroso seja empossado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.06.08: Telegrama de Sebastião do Rêgo Barros (Rio de Janeiro, DF) a FSC felicitando-o, e pedindo que tenha cuidado com alguma traição.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.06.09: Carta de Ferreira Passarelo (Rio de Janeiro, DF) a FSC informando que tem executado o pagamento a sua (FSC) família e os recebimentos respectivos no Banco do Brasil.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.06.09: Carta, anônima (um amigo), (?, ?) a FSC informando que um dos "polícias secretas" pretende assassiná-lo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.06.10: Carta, anônima (velho camarada ?), (Recife, PE) a FSC informando que deve temer e prevenir padre Cícero contra as atitudes do tenente Correia Lima.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.06.11: Telegrama de Sebastião do Rêgo Barros (Rio de Janeiro, DF) a FSC sobre o embarque de Benjamim Barroso no dia 15 para Fortaleza.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.06.11: Telegrama de Miguel Fernandes (Uruburetama, CE) a FSC sobre incidente na Câmara Municipal de Uruburetama, relativo a não realização das eleições. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.06.11: Telegrama de José Gomes Pinheiro Machado (Rio de Janeiro, DF) a FSC sobre a possibilidade de promoção de Huet Bacelar, e sua (HB) conciliação com o Almirante Alexandrino. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.06.12: Telegramas de (?) (Ipu, CE) a FSC informando que a Câmara Municipal de Ipú votou moção de felicitações por motivo da pacificação do Ceará. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.06.13: Carta de Dom Manuel da Silva Gomes (Bispo do Ceará) (Fortaleza, CE) a FSC acusando recebimento de um ofício e agradecendo a nomeação do padre José Quindere como representante do Ceará e acompanhante de Dom Joaquim José Vieira. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.06.14: Telegrama do padre Cícero Romão Batista (Juazeiro, CE) a FSC pedindo que suspenda a ordem de exclusão dos 69 praças, vindas do capitão Ildefonso, para compor a força policial que guarda a região. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.06.15: Telegrama de Benjamim Liberato Barroso (Rio de Janeiro, DF) a FSC sobre a instalação da Assembleia e agradecendo seus serviços no Ceará. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.06.16: Telegrama de padre Cícero Romão Batista (Juazeiro, CE) a FSC pedindo a promoção do major Ranulfo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.06.16: Carta de Benjamim Machado de Oliveira (Laranjeiras, ?) a FSC informando das perseguições feitas neste município à professora Francisca Mendes de Oliveira. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.06.16: Telegrama de Jonatas Pedrosa (Manaus, AM) a FSC agradecendo a comunicação sobre a instalação da Assembleia Legislativa do Ceará no dia 8.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.06.16: Telegrama de Barbosa (Rio de Janeiro, DF) a FSC sobre a situação financeira da Companhia de Estrada de Ferro e a atitude desta em culpar o governo pelo não pagamento dos compromissos e pessoal.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.06.16: Telegrama de Herculano de Freitas (Rio de Janeiro, DF) a FSC informando que recebeu seu telegrama onde comunica a instalação da Assembleia Legislativa do Ceará no dia 8.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.06.17: Carta de João Brígido dos Santos (Fortaleza, CE) a FSC pedindo que nomeie um delegado militar de sua confiança para o município de Cachoeira. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.06.19: Telegrama de Antônio Rosendo (Iguatu, CE) a FSC afirmando que cumprirá suas ordens, apesar de sua situação angustiosa. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.06.19: Telegrama de Crisanto Pinheiro (Afonso Pena, CE) a FSC informando que um grupo de cangaceiros está causando desordem no município de Cachoeira. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.06.20: Carta de João Brígido dos Santos (Fortaleza, CE) a FSC pedindo a volta de Borba como adido de algum corpo diplomático. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.06.20: Telegrama de Huet Bacelar (Natal, RN) a FSC de agradecimento e votos de felicidade. Natal.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.06.20: Telegrama da Câmara Municipal de Tauhá (CE) a FSC informando que foi aprovada no dia 19 uma moção em sua homenagem. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.06.21: Carta, assinatura ilegível, (Rio de Janeiro, DF) a FSC agradecendo o favor que lhe fez. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.06.21: Telegrama de Demir Meneses (Recife, PE) a FSC enviando saudações.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.06.21: Telegrama de Benjamin Liberato Barroso (Recife, PE) a FSC informando de sua partida às 15 horas de Recife rumo a Fortaleza. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.06.22: Telegrama de Adolfo Massa (Paraíba, PB) a FSC pedindo sua intervenção junto ao ministro da Guerra em favor do tenente Vilar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.06.22: Telegrama de Sérvulo Dourado (Rio de Janeiro, DF) a FSC a Setembrino de Carvalho informando que não poderá antecipar saída de São Paulo, mas ordenará ao comandante para abreviar a demora nos portos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.06.22: Telegrama de Hermes Rodrigues da Fonseca (Rio de Janeiro, DF) a FSC agradecendo a comunicação sobre a instalação da Assembleia Legislativa do Ceará de acordo com o decreto de 14 de março.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.06.23: Carta de Lourenço Alves Castro (Fortaleza, CE) a FSC informando que a Assembleia Legislativa acatou o seu (FSC) desejo de não aceitar o banquete em sua homenagem pelos serviços prestados ao Ceará. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.06.23: Telegrama do padre Cícero Romão Batista (Juazeiro, CE) a FSC felicitando-o por sua política na pacificação do Ceará.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.06.23: Telegrama de Sebastião do Rêgo Barros (Rio de Janeiro, DF) a FSC aconselhando-o a que tome cuidado quando embarcar e nos portos onde o navio tocar. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.06.24: Boletim de FSC (Fortaleza, CE) passando o cargo de Inspetor da V e VI Regiões ao tenente-coronel Artur Adauto Pereira de Melo e fazendo comentários sobre o seu trabalho na pacificação do Ceará.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.06.24: Telegrama de Buarque (Recife, PE) a Setembrino de Carvalho agradecendo a referência feita à conduta do contingente de bateria em Fortaleza. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.06.24: Correspondência de várias pessoas (?) (Milagres, CE; Uruburetama, CE) a FSC cumprimentando-o por sua ação na pacificação do Ceará por ocasião de sua despedida do governo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.06.30: Telegramas (?) (Manaus, AM; Teresina, PI) a FSC agradecendo informação de ter passado o governo do Ceará a Benjamim Barroso, ficando assim reorganizado os poderes do Estado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 18pt; font-weight: 700; white-space: pre-wrap;">O CINEMA ALTERNATIVO NO CARIRI</span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<img height="313" src="https://lh4.googleusercontent.com/i5bMdxNZrxooO0Foam8p6r9JPoPPQrApEcBDqZxLyvh8HyvB-ooKJYgTMKwXluYJNvAo58oAwgXCKVfY29SkHPQhHcmeSBwRPtMdZ9d5fzL19ZavWGwVjf8Nh44zCwIl969iCzrmgOiIiGfiNw" style="border: none; font-family: Calibri; font-size: 11pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE GOURMET (FJN, JUAZEIRO DO NORTE) </span></div>
<div style="text-align: justify;">
A Faculdade de Juazeiro do Norte (FJN) agora também está incluída no circuito alternativo de cinema do Cariri. As sessões são programadas para as terças feiras, de 13:30 às 15:30h, no Laboratório de Informática do Bloco I, na Rua São Francisco, 1224, Bairro São Miguel, dentro do seu Projeto de Extensão denominado Cine Gourmet, sob a curadoria de Renato Casimiro. Informações pelo telefone: 99794.1113. No próximo dia 01, estará em cartaz, o filme PEGANDO FOGO (Burnt, EUA, 2015, 102 min). Direção de John Wells. Sinopse: O chefe de cozinha Adam Jones (Bradley Cooper) já foi um dos mais respeitados em Paris, mas o envolvimento com álcool e drogas fez com que sua carreira fosse ladeira abaixo. Após um período de isolamento em Nova Orleans, ele parte para Londres disposto a recomeçar a carreira e conquistar a sonhada terceira estrela no badalado guia Michelin de restaurantes. Para tanto ele conta com a ajuda de Tony (Daniel Brühl), que gerencia um restaurante na capital britânica, e recruta uma equipe de velhos conhecidos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="312" src="https://lh6.googleusercontent.com/-eMafdG4NmIC5VRQxjhhd6FbFYCuVj-oIHuLIX5v0RI3UHz2owrJjjY3oXWNID0VKGKzFJFeysLaefL5uIw9fxzAixfgjT4m-HanrRt2XVnNUoySR4U9VZ4h1SBhdse3hAWSLFNcTP5-DiLLLA" style="border: none; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE ELDORADO (JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Cine Eldorado (Cantina Zé Ferreira, Rua Padre Cícero, 158, Centro, Juazeiro do Norte), com entrada gratuita e com a curadoria e mediação do prof. Edmilson Martins, exibe na quintas feira, dia 3, às 19:30 horas, dentro da Sessão GRANDES MUSICAIS, o filme A VIUVA ALEGRE (The merry widow, EUA, 1934, 99 min). Direção de Ernst Lubitsch. Sinopse: 1885: O Rei Achmed tenta proteger os interesses econômicos da Marchóvia, seu pequeno país encravado na Europa Central. Quando Sonia, a viúva mais rica da nação, vai para Paris, Achmed manda atrás o Príncipe Danilo, seu maior conquistador, para seduzi-la e casar-se com ela (e assim levá-la de volta com toda sua fortuna) -- do contrário, será feito prisioneiro. Na Cidade Luz, o príncipe acaba por distrair-se com outras mulheres... mas uma delas é a própria Sonia, disfarçada de cortesã. Apaixonam-se e marcam o casamento, porém no último minuto Sonia recusa-se a subir ao altar e Danilo é preso. Depois, ela vai visitá-lo na prisão e os <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Dois">dois</a> finalmente acertam os ponteiros</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="312" src="https://lh6.googleusercontent.com/kYruzCD2-W8yK9B8v64Nx8NE1KZIjUYMMPJWwewlUBU7N0g4ASVY4zgDFZR1hVpT6r4SO48nfPkphRfSLU0l-VHKpV0mBI42Y0dzCsiRzz42sKE9-q8FeQMZKvesERignEKScN4PDtoCpRY9cA" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE ELDORADO (JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Cine Eldorado (Cantina Zé Ferreira, Rua Padre Cícero, 158, Centro, Juazeiro do Norte), com entrada gratuita e com a curadoria e mediação do prof. Edmilson Martins, exibe na sexta feira, dia 04, às 19:30 horas, dentro da Sessão OSCAR DE MELHOR FILME, o filme RAIN MAN (Rain man, EUA, 1988, 133 min). Direção de Barry Levinson. Sinopse: Charlie (Tom Cruise), um jovem yuppie, fica sabendo que seu pai faleceu. Eles nunca se deram bem e não se viam há vários anos, mas ele vai ao enterro e ao cuidar do testamento descobre que herdou um Buick 1949 e algumas roseiras premiadas, enquanto um "beneficiário" tinha herdado três milhões de dólares. Curioso em saber quem herdou a fortuna, ele descobre que foi seu irmão Raymond (Dustin Hoffman), cuja existência ele desconhecia. Autista, Raymond é capaz de calcular problemas matemáticos com grande velocidade e precisão. Charlie sequestra o irmão da instituição onde ele está internado para levá-lo para Los Angeles e exigir metade do dinheiro, nem que para isto tenha que ir aos tribunais. É durante uma viagem cheia de pequenos imprevistos que os dois entenderão o significado de serem irmãos.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="313" src="https://lh5.googleusercontent.com/ZACyzjMYqNyRvGEGCgswWNrSDXn9pwaaNxDUow45hFln1Ji3wO3NsVKjGDRfeXtHoQZQNOEGJfBajnpeZVhTbJUsDe5UDbVJRlV2bUYDLMoaRWrQ73fb81atmLiVbLAKuI-nixz9dJccivGMyg" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE JURIS (FAP, JUAZEIRO DO NORTE) </span></div>
<div style="text-align: justify;">
A Faculdade Paraiso do Ceará (FAPCE) está incluída no circuito alternativo de cinema do Cariri, embora seja restrito aos alunos desta Faculdade. As sessões são programadas pela Coordenação do Curso de Direito, para um sábado por mês, de 8:30 às 11:30h, na Sala de Vídeo da Biblioteca, na Rua da Conceição, 1228, Bairro São Miguel. Informações pelo telefone: 3512.3299. Neste mês de maio, dia 5, estará em cartaz, o filme LION – UMA JORNADA PARA CASA (Lion, EUA/Australia/Reino Unido, 2016, 118 min). Direção de Garth Davis. Sinopse: Quando tinha apenas cinco anos, o indiano Saroo (Dev Patel) se perdeu do irmão numa estação de trem de Calcutá e enfretou grandes desafios para sobreviver sozinho até de ser adotado por uma família australiana. Incapaz de superar o que aconteceu, aos 25 anos ele decide buscar uma forma de reencontrar sua família biológica.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="312" src="https://lh3.googleusercontent.com/vPX-h1yNV1c8f8_qyW1lxoYJtilWqboO0fxOZ4jgIULGj-PG21icg5ZjB9r0po-3uQivKYItX0Q81nAvq2wWjdr5LwgKHGQbZ1OTYyXOfmnBvI-BVi-a9AjUcYsd3ru256b2SCAJOljqYhD-aQ" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE PARAÍSO (FAP, JUAZEIRO DO NORTE) </span></div>
<div style="text-align: justify;">
A Faculdade Paraiso do Ceará (FAPCE) está incluída no circuito alternativo de cinema do Cariri, embora seja restrito aos alunos desta Faculdade. As sessões são programadas pela Coordenação do Curso de Administração, para um sábado por mês, de 14:00 às 18:00h, na Sala de Vídeo da Biblioteca, na Rua da Conceição, 1228, Bairro São Miguel. Informações pelo telefone: 3512.3299. Neste mês de MAIO, dia 5, estará em cartaz, o filme OS DELÍRIOS DE CONSUMO DE BECKY BLOOM (Confessios of a shopalcoholic, EUA, 2009, 104 min). Direção de P. J. Hogan. Sinopse: Nova York. Rebecca Bloomwood (Isla Fisher) é uma garota que adora fazer compras e seu vício a leva à falência. Seu grande sonho é um dia trabalhar em sua revista de moda preferida, mas o máximo que ela consegue é um emprego como colunista na revista de finanças publicada pela mesma editora. Quando enfim seu sonho está prestes a ser realizado, ela repensa suas ambições.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Calibri; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="304" src="https://lh3.googleusercontent.com/QAfuxAMTHbDhSzrKNHS2G9J1es1tZ3DI_OwW6LEvMuUp30fwqBoyHOaMcd3C_F5DOQ6ARkguygslmmCLIH2M5oPrJQpsDQ-0IunWxG0Sm5hc_WuQnLXomGzVoUXb-yYGEVzfb4OsW8JvU_M7yw" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE CAFÉ (CCBNB, JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, (Rua São Pedro, 337, Juazeiro do Norte), realizando sessões semanais de cinema no seu Cine Café, com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no dia 5, sábado, às 17:30 horas, o filme O FRANCO ATIRADOR (The deer hunter, EUA, 1978, 183min). Direção de Michael Cimino. Sinopse: Três amigos de uma pequena cidade vão para o Vietnã, onde logo as coisas ficam complicadas. Caindo nas mãos dos vietnamitas, são obrigados a jogar roleta-russa. Eles conseguem fugir, mas suas vidas nunca mais serão as mesmas depois de terem experimentado os horrores da guerra.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">NOVOS CIDADÃOS JUAZEIRENSES </span></div>
<div style="text-align: justify;">
A Câmara municipal aprovou duas novas indicações para a concessão de título de cidadania juazeirense. Vejamos os atos na forma de Resoluções, no último dia 12.04:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
RESOLUÇÃO N.º 901 DE 12.04.2018: Art. 1.º - Fica concedido Título Honorífico de Cidadão Juazeirense ao Senhor NERTON COSTA DE ALMEIDA, pelos inestimáveis serviços prestados à esta comunidade. Autoria: Paulo José de Macêdo; Subscrição: Cícero Claudionor Lima Mota, José Adauto Araújo Ramos, Francisco Demontier Araújo Granjeiro, Antônio Vieira da Silva, José Barreto Couto Filho, Márcio André Lima de Menezes, Cícero José da Silva, José Tarso Magno Teixeira da Silva, José Nivaldo Cabral de Moura, José David Araújo da Silva, Glêdson Lima Bezerra, Auricélia Bezerra, Rita de Cássia Monteiro Gomes. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
RESOLUÇÃO N.º 902 DE 12.04.2018: Art. 1.º - Fica concedido Título Honorífico de Cidadão Juazeirense ao Senhor MARCELO FURTADO DE ARAGÃO XIMENES, pelos inestimáveis serviços prestados à esta comunidade. Autoria: Auricélia Bezerra; Coautoria: Paulo José de Macêdo, José Barreto Couto Filho; Subscrição: Cícero Claudionor Lima Mota, José Adauto Araújo Ramos, Francisco Demontier Araújo Granjeiro, Márcio André Lima de Menezes, Cícero José da Silva, José Tarso Magno Teixeira da Silva, José Nivaldo Cabral de Moura, José David Araújo da Silva, Glêdson Lima Bezerra, Rita de Cássia Monteiro Gomes.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="395" src="https://lh4.googleusercontent.com/0Wb0Bq6N2SiRM1-1KHOVYUUzQCwyRtpn8SkCGzvT9p2K3bEJcz_DzrjYhjzELwaj1FVFZHx_l8ThKs3HM0JjQCScsiR9fDSLZVYmncLghGyBYvgYdmoR_whog31IEV8JOd2kh8ba49x1ibCerw" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (XXVI)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
A Associação Cearense de Jornalistas do Interior (ACEJI) se reuniu em Juazeiro do Norte, nos dias 19 a 23 de junho de 1969, na realização do seu V Congresso de Jornalistas do Interior, nas sede do Juá Tenis Clube (antigo Clube dos Doze) tendo a organização envolvido alguns dos que militavam como correspondentes na região, e de Juazeiro, especialmente Walter Menezes Barbosa, Geraldo Menezes Barbosa, Daniel Walker Almeida Marques, Francisco Francílio Dourado, Fátima Dourado, Sílmia Sobreira, José Maurício Xavier de Oliveira, Roberto Almeida, Jucier Lima de Sousa e Pedro Bandeira Pereira de Caldas, dentre outros. Na foto acima, os jornalistas interioranos visitam as obras da Estátua do Padre Cícero, que ainda estava em construção, no Horto, ciceroneados pelo próprio prefeito Mauro Sampaio, dentre os que estão sendo vistos na foto, da esquerda para a direita: Renato Casimiro, (não identificado), Francisco Francílio Dourado, Mozart Machado, Mauro Sampaio, (2 não identificados), Walter Menezes Barbosa, Luiz Bezerra de Sousa, e (outro não identificado).</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="422" src="https://lh4.googleusercontent.com/9TB9uylBOP3ULX-2jR6s-G3axil7qZD2-8aQq21jAuV3L5oD6Q_85eOTRJe182xp1X-ahyFyx7zIkUwGlKwOaDHu_ScYv7ifpR6os4Ai4sW3y9hR2qwPTAnYR0U-xD7LnEohxZZNkxFOpagdLg" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (XXVII)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
No anos 60 era cena comum aos passantes na rua da Conceição, observar a roda de conversa da família Belém de Figueiredo, na varanda da casa, que se estendia entre a boquinha da noite e até pelas nove horas, quando a família se recolhia. Tempo em que não havia ainda eletricidade regular, nem televisão. Nesse flagrante vemos parte da familia reunida. No quarteirão onde residiam, em frente ao Correio, eram três residências: a de Zila e Dr. Belém, onde também residia a filha inúpta, Zuila, professora da Escola Normal Rural; a segunda residência era do casal Lucila e Dr. Hildegardo Belém de Figueiredo e seus filhos; e a terceira, mais próxima da Rua São Pedro, era a de Zuleide e Dr. Gregórico Callou de Sá Barreto. A foto acima nos mostra essa roda de conversa na residência da família Belém de Figueiredo, (onde hoje é a sede da Caixa Econômica Federal): Da esq. para a dir.: Zuleide Belém de Figueiredo (sra. Dr. Gregório Callou de Sá Barreto), Fernanda (filha adotiva de Zuleide), dona Maria Zila Teixeira Mendes Belém de Figueiredo (sra. Dr. Manoel Belém de Figueiredo), Zuila Belém de Figueiredo, Maria de Fátima (Fafá) (filha adotiva de Zuleide e Gregório Callou de Sá Barreto), e o Dr. Manoel Belém de Figueiredo.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="414" src="https://lh5.googleusercontent.com/1vsI2szgV_1p7eZ8kgWH6beWodq2jQIevO_Z9ENPqSa0z_FgGwRVd2_NKopQ0WAz6WxFXkenrLEtbOeJPBxHtrR2yIPQXJYOJ4KjQKHfPKnGo9UNvoYeAhGCxLIludaAxVNWL35KSZsYmCU5Ug" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (XXVIII)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Este foi um dos grandes momentos da vida do Instituto Cultural do Vale Caririense, ICVC, em 1986, sem maior precisão. O ex presidente da instituição prof. Joaquim Lobo de Macedo (Joaryvar Macedo) que havia se afastado da presidência para assumir o cargo de secretário da Cultura do Estado do Ceará, volta a Juazeiro do Norte para participar da homenagem que foi prestada à fundadora e ex-diretora da Escola Normal Rural, em sessão solene. Era presidente da Instituição o dr. Manoel Lacerda Neto. Dentre os que são identificados, da esquerda para a direita: Lindalva Machado (de costas), Wilson Peixoto (ICVC), (não identificado), escritor R. Batista Aragão, empresário Jerônimo Freire, dr. Manoel Lacerda Neto (discursando), Amália Xavier de Oliveira, Joaryvar Macedo, Nair Silva (ao fundo) e Rosalba Macedo (sra. Joaryvar Macedo, e membro do ICVC).</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; clear: left; color: black; float: left; font-family: "Times New Roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><img height="185" src="https://lh5.googleusercontent.com/2uNvvAvF-GxQDw9wud8JS7KtBRm44Z0kf0YbFQzPbvm-FqpmlYlSDuwFZ5TezeqhByKjeAqaFnocX_V4HhrH8WO_hf0ItTM6s7WNE4IHGX0536317kHQEewpJ0wN1Q_iPP1ynnelhyHMSf38sA" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="280" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">PEDRO BANDEIRA PEREIRA DE CALDAS, 80 ANOS</span></div>
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O poeta Pedro Bandeira vai celebrar na próxima semana os seus 80 anos de existência. Essa será uma comemoração muito festiva para todos nós no Cariri e por todo o Nordeste brasileiro. Homem que construiu uma biografia de grande velor social e cultural, Pedro foi acolhido nessa terra do Pe. Cícero, há mais de 50 anos. Eu mesmo lembro de ter conhecido Pedro Bandeira, quando ele entregava ao governo do Estado do Ceará o seu primeiro livro para a impressão prometida junto à Imprensa Oficial, através do governador Plácido Castelo, em um momento vivido aqui em Juazeiro, no Treze Atlético Juazeirense. Por oportuno, transcrevo uma súmula de sua biografia, elaborada pelo jornalista Aquino Neto (RN). “Pedro Bandeira Pereira de Caldas nasceu no dia 1º de maio</div>
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de 1938, no Sítio Riacho da Boa Vista, no município paraibano de São José de Piranhas, oitavo herdeiro da prole de quatorze filhos gerados pelo casal Tobias Pereira de Caldas e da poetisa Maria Bandeira de França, dos quais seis nasceram sob a luz da poesia: Antônio, Pedro, Francisco, João, Daudeth e Cícera. Pedro nasceu do improviso, talvez por isso, a poesia sempre correu</div>
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em suas veias, um dom herdado do seu avô materno, o famoso cantador nordestino, Manoel Galdino Bandeira. Sua infância foi permeada pela literatura e, aos seis anos já criava belíssimos versos, tornando-se um cantador profissional antes de completar sua maioridade, aos dezessete anos, com a responsabilidade de honrar o nome do seu avô. Até então permanecera no sítio</div>
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onde virou a luz do dia, transferindo-se para Cajazeiras, em 1961. Em sonho recebeu o convite do Padre Cícero para morar em Juazeiro do Norte, Ceará, isto o motivou a fixar residência nessa cidade que o elegeu Vereador por dois mandatos. No dia 05 de setembro de 1963, casou-se com Helena Ferreira de Caldas, desta união nasceram duas filhas, Íria e Analica. Durante duas décadas</div>
<div style="text-align: justify;">
apresentou o programa Violas e Violeiros na Rádio Educadora do Crato.Pedro Bandeira no início de sua iluminada carreira percorreu o Nordeste brasileiro, montado no seu estimado burro “Estrela”, cortando as estradas poeirentas dos sertões. Com a viola nas costas, “companheira inseparável”,</div>
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Pedro Bandeira conquistou o mundo, cantando as angústias e as alegrias do homem nordestino, apresentando-se nos sítios, nas fazendas, nas feiras das pequenas cidades, nas novenas, nas festas dos padroeiros, nos casamentos, nos batizados, nos aniversários, nas vaquejadas, nas campanhas políticas e em outros eventos. Quer seja no meio da rua, quer seja na bodega da esquina, sendo admirado e aclamado por todos que ouviam sua voz, seus versos e o tinido das cordas afinadas do seu instrumento. Cinquenta e oito anos carregando a sua viola nas costas, numa caminhada</div>
<div style="text-align: justify;">
em que Pedro Bandeira teceu a sua personalidade de autêntico sertanejo, sob o sol escaldante do sertão, ou cortando o atoleiro das chuvas intensas. Pedro Bandeira, inebriado com o cenário rural nordestino, repousou nos alpendres dos casebres, ninado pelo sininho do gado, despertando com o</div>
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cantar do galo e desjejuando com o leite coado no curral. Poeta repentista cantador, cordelista, escritor, licenciado em letras, advogado, teólogo, radialista e apresentador de televisão. Autor de, aproximadamente, mil e quinhentos cordéis, mais de mil poemas, a cima de quinhentas participações em festivais de violeiros, realizou mais de cinco mil cantorias, conquistou troféus, medalhas de honra ao mérito e diplomas, além de ter publicado treze livros, gravado doze LPs e mais de cem participações em CDs e DVDs de outros violeiros. Participou de vários filmes, documentários e peças teatrais. Criou ao lado de Luiz Gonzaga e Padre João Câncio a Missa do Vaqueiro, em Serrita, Pernambuco. Integrou o ciclo do jumento, liderado por Padre Antônio</div>
<div style="text-align: justify;">
Vieira, Patativa do Assaré, Zé Clementino e Luiz Gonzaga, membro da Academia Nordestina de Cordel e da Academia Brasileira de Literatura de Cordel. Autor de inúmeras músicas, gravadas por Luis Gonzaga, Fagner, Luis Vieira, Alcimar Monteiro, Trio Nordestino, Jackson Antunes e Antônio Nóbrega, dentre outros astros famosos da música popular brasileira. Pedro Bandeira foi o fundador dos jornais periódicos: Voz do Folclore, Voz da Nova República e O Crajubar. Cantou para o papa João Paulo II, na cidade de Fortaleza, encantou Oscar Niemeyer de repente com sua inigualável capacidade de criar. Apresentou-se, várias vezes, no Palácio do Planalto com sua estimada viola,</div>
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para os ex- presidentes, Castelo Branco, Costa e Silva, João Figueiredo, Fernando Collor e José Sarney. Pedro Bandeira ao lado de Geraldo Amâncio foi o primeiro cantador, violeiro, repentista do Brasil a cruzar o oceano Atlântico, entre as suas apresentações na Europa, destaca-se uma realizada no Palácio Oficial da Presidência da República de Portugal para o Presidente Mário Soares. Diante de tantos atributos, reconhece-se neste gênio “uma página tão expressiva no livro da cultura brasileira”, é por este motivo que sua trajetória é tão louvaminhada por Luis da Câmara Cascudo, José Américo de Almeida, Jorge Amado, Téo Brandão, Rodolfo Coelho Cavalcante, Rolando Boldrim, Padre Antônio Vieira, Joaryvar Macedo, Luís Vieira, Carlos Drumonnd de Andrade e outros escritores do Brasil e do exterior. Eis Pedro Bandeira, o Príncipe dos Poetas Populares.”</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="441" src="https://lh3.googleusercontent.com/hf20qI-yePE-jlOpOi7ZtFKScq8OMeGT4FoACnVw8dBccyJ-0Am3W3s0hu6bDohGTRhIE-G42uKHjnYpIbNCD1yQLVCfvVEkRN3y4UOIbNsN3zJYQJFOP7tx7R9XpzkfYK8SFLgZHuYf7d6u0Q" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">NOVOS VELHOS JORNAIS</span></div>
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Prosseguindo o nosso trabalho de inventário da imprensa impressa em Juazeiro do Norte, e já tendo ultrapassado mais de 600 títulos, estamos incorporando mais uma meia dúzia de jornais que circularam entre nós. É o caso desse SUPLEC (abreviatura de Suplemento Cultural), que circulou a partir de 19.12.1976, e era editado por Luiz Carlos de Lima, com as colaborações de Daniel Walker, José Boaventura, De,pontieux Fernandes, Joaryvar Macedo, Assis Ferreira, Eugênio Pacelli Pimentel Wandemburgo Pereira, José Pereira Gondim e Sávio Pereira. A reportagem fotográfica era de Pacífico Oliveira e a impressão se fazia nas oficinas do jornal O Estado do Cariri, na Praça Pe. Cícero, no qual circulava encartado com periodicidade semanal. Era em formato tablóide e o primeiro número tinha 8 páginas. Ainda não verificamos até quando circulou. Além desse jornal, também estamos cadastrando, para porsterior investigação e complementação de dados os seguintes: Sempre Alerta, editado por Walter Menezes Barbosa, e que pertencia ao Grupo de Escoteiros Floro Bartholomeu; O Acionista, informado por Daniel Walker, como de sua editoria, e que veiculava informações da cooperativa de crédito da família Marques; e CREPOF, Informativo do Centro de Reciclagem e Formação de Professores.</div>
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<br /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">NOVA ARTÉRIA NA CIDADE</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">A LEI Nº 4.834, de 18.04.2018, denomina nova artéria pública: Art. 1° Fica denominada de TRAVESSA MIGUEL BENEDITO PEIXOTO, a que tem início na Avenida Duarte Júnior e término na Rua Sebastião Régis, no Bairro Pedrinhas, nesta cidade de Juazeiro do Norte, Estado do Ceará. Autoria: Vereador José Nivaldo Cabral de Moura. Não há informação sobre o homenageado com essa nomenclatura. </span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; clear: left; color: black; float: left; font-family: "Times New Roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><img height="236" src="https://lh3.googleusercontent.com/RHSKFRqaQYEN1rI176I-YLGlmb9BC0CSOSpS9ggHYyXFnHInxHp-6i5SRaZEDCKgxK1AF40yFfnQtN7prZrelG6eMT9gnnwv9eFCf84qg8quvbadclexaLEml5wQlemMPA4B1y6xUtuOR0dxIg" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="166" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">PE. AGIO, NOVO LIVRO</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Ao comemorar festivamente o seu centenário de nascimento, o Pe. Ágio Augusto Moreira fez o lançamento do seu segundo livro sobre o Patriarca de Juazeiro. Por vários motivos o livro está sendo muito bem recebido em maio ao seu círculo de amizades, especialmente porque trata de um assunto pouco trabalhado em meio às biografias do Pe. Cícero, a sua espiritualidade. Recomendo a todos a sua leitura para desfrutar o grande prazer que tenho por esses dias na leitura de suas densas páginas, em obra também ricamente ilustrada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<br /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; clear: left; color: black; float: left; font-family: "Times New Roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><img height="320" src="https://lh5.googleusercontent.com/9g076A9Q7uPYSy82owaI4ifg-J97cPtdVvJpmukf4Y18psNfoFughezG2za71_jEvj0XVps0TxWk8B9vlkkcdDjdLofq-6V_p5uiYOEiyRoytf0lMuMECzMYB7p8Fc8DOxmYRu-aLhvrixPbCQ" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="228" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">WALTER MENEZES BARBOSA</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline;">Diana Barbosa, atual presidente do Instituto Cultural do Vale Caririense, ali ocupante de uma cadeira cujo patrono é o seu pai, Walter Barbosa, está concluindo um livro que trata da biografia de seu patrono. Uma biografia a mais completa que ele conseguiu realizar, mercê de uma fonte muito rica de informações e documentos reunidos para essa tarefa. O livro deverá ser lançado em breve. É ricamente ilustrado por um arquivo fotográfico muito abrangente de todas as ações realizadas por Walter Barbosa, como técnico, jornalista, folclorista, educador, pesquisador, escritor, e de cidadão que muito se dedicou a muitas atividades sociais e de benemerência. Aguardamos com prazer o lançamento desse livro que faz jus ao resgate da memória de uma pessoa que marcou substantivamente a vid<span style="font-size: 12pt; white-space: pre-wrap;">a da cidade de Juazeiro do Norte, por várias décadas.</span></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline;"><span style="font-size: 12pt; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline;"><span style="font-size: 12pt; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"> </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="453" src="https://lh3.googleusercontent.com/APDfP4vOhMTpm7obvLV-YE3PHW6mOtSDI2nB7JKFoLwJkdqVjhRTwyRY4o5llh1hb7GdWP-Nk7zmdpjrcy6wnjqZnAPefWt0fg89pG9f9exQqXgcluQJlWrKkVKZwL9MQvKmV1qbrF8fDjjHcA" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">JOSUMAR</span></div>
<div style="text-align: justify;">
No começo desse mês de abril tivemos a tristeza de prantear o querido amigo e parente Josumar Alves Casimiro, primo de meu pais. Josumar era habilidoso artífice de marcenaria, uma figura de ótimo caráter, um profissional de grande valor. Ultimamente tinha me aproximado dele com grande estima. Acometido de um acidente vascular cerebral não resistiu e veio a falecer no dia sete de abril pp. Rezamos pelo seu descanso eterno, agradecidos e felizes por tê-lo conhecido, privado de sua estima e também por ser servido por seus trabalhos profissionais.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; clear: left; color: black; float: left; font-family: Calibri; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><img height="228" src="https://lh5.googleusercontent.com/G9TXV4q4i25zkED7oLKSJK0VnjQvDSHPGYmMYjIcFbdUMPHC2LAoCr5Dn-fyMcy-Xdo8QGsOzUoqzHSoLLB4IMoof589XFUOKgo3iZARpAAVC1b1Gt5NaFM15840g0IR1T5Ui46uOk8nBeIBow" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="260" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">ORDENAÇÃO SACERDOTAL</span></div>
<div style="text-align: justify;">
No dia 8 de outubro de 2017, na Igreja Imaculada Conceição (Capuchinhos), em Caxias do Sul (RS), aconteceu a Ordenação Diaconal do Frater Emiliano Dantas Soares, da Congregação de São José (Josefinos de Murialdo. O bispo ordenante foi Dom Fernando Panico (MSC), bispo emérito da Diocese de Crato (CE). Emiliano Dantas Soares nasceu em 25 de dezembro de 1985, no município de Quixadá. Após concluir o curso de Teologia e Catequese, em 2006, pelo Instituto Catequético e Teológico de Quixadá, passou a integrar a equipe de colaboradores da Faculdade Católica Rainha do Sertão. Em 2010, após contatos com a Congregação dos Josefinos de Murialdo, visitou o município de Caxias do Sul para conhecer a história e a estrutura administrativa. Naquele mesmo ano, mudou-se para Caxias e começou a trabalhar com crianças carentes, na localidade de Ana Rech. Em 2011, tornou-se bacharel em Teologia, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Atualmente, coordena o Murialdo Santa Fé, na periferia de Caxias do Sul. No próximo dia 19 de maio, acontecerá a ordenação sacerdotal do diácono Emiliano Dantas Soares, na Basílica Menor de Nossa Senhora das Dores, às 19 horas, em celebração presidida pelo biospo diocesano, D. Gilberto Pastana.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="462" src="https://lh4.googleusercontent.com/tg680Rc05MQuSXuLHM6GwxNkhEZ3fV1p3O6Lfn8kpadM95XPiw1qoxOn39ixb7qO8E9NJYR-9YCmeLd4XWvoPNsyH91PAKxcxLYqrnujNzcjCiF7NMGLY7f0IblDbcjv_KjMtdHP6NBCSh4pQg" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">A VAQUEJADA DE JUAZEIRO DO NORTE</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Todo mundo lembra que há muitos anos temos a Vaquejada em Juazeiro do Norte, desde a criação da SOVARENO e o Parque que abriga essa competição. Ao que parece ela nunca foi oficial, pois agora a municipalidade a criou, através de instrumento legal, sancionado pelo Prefeito, conforme a LEI N° 4.833, de 18.04.2018: Art. 1° Fica instituída a Vaquejada de Juazeiro do Norte no Calendário Oficial de eventos deste Município. Art. 2° A Vaquejada de Juazeiro do Norte, ocorrerá anualmente na primeira semana do mês de julho, ressalvado o mínimo de 03 (três) dias, no Parque de Eventos Padre Cícero. Art. 3° A Vaquejada de Juazeiro do Norte seguirá as diretrizes da Lei Estadual n° 16.321, de 13 de setembro de 2017, que regulamenta a vaquejada como prática desportiva e cultural, assegurando o bem estar dos animais no Estado do Ceará. Art. 4° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 5° Revogam-se as disposições em contrário. Palácio Municipal José Geraldo da Cruz, em Juazeiro do Norte, Estado do Ceará, aos 18 (dezoito) dias do mês de abril de 2018 (dois mil e dezoito).</div>
Daniel Walkerhttp://www.blogger.com/profile/13137424418058559442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7532211138655456682.post-52923862619798290702018-04-23T10:00:00.004-03:002018-04-23T10:00:36.541-03:00<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; clear: left; color: black; float: left; font-family: "Times New Roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><img height="219" src="https://lh6.googleusercontent.com/dXtRX-gFf4BALRJy7s62lz2y4PdPzMWHB6TlhRMQhDYdXoah8vCKQLn58gZO5o5YJ8j1F22S5izAXS7KW1x5EYuKpbTgGJqST7NExmf-9qeZjvr3Ub0gUAcQvoJHbH4nRWhWTwKUo1_5ruALng" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="163" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">ACERVO DE SETEMBRINO DE CARVALHO (IV)</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Continuamos com a publicação de indicações para a pesquisa sobre a Sedição de Juazeiro (1913-1914) através da consulta ao acervo do Marechal Fernando Setembrino de Carvalho, constante dos arquivos do CPDOC da Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: large;">DOCUMENTÁRIO DA SEDIÇÃO DE JUAZEIRO, 1913-1914.</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: large;"><br /></span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: large;">ARQUIVO PESSOAL DE FERNANDO SETEMBRINO DE CARVALHO (FORTALEZA, CE), NO PERÍODO DE SUA INTERVENTORIA NO ESTADO DO CEARÁ. (ARQUIVO: CPDOC/FGV, Rio de Janeiro, RJ)</span></b></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 13.999999999999998pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">PARTE: 04</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">MAIO, 1914</span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
1914.05.01: Telegrama de João Cavalcanti Tavares de Melo (Sobral, CE) a FSC informando que as buscas realizadas para apreensão de armas nas casas, não tiveram sucesso, mas que continuará com a inspeção. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.01: Carta (fragmento) de (?) (Camocim, CE) a FSC pedindo sua ajuda.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.02: Telegrama do padre Cícero Romão Batista (Juazeiro, CE) a FSC agradecendo sua nomeação para intendente do município de Juazeiro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.03: Telegrama de Firmino Araújo (Quixadá, CE) a FSC informando da captura de Salvino. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.03: Telegrama de Inácio (?) (Rio de Janeiro, DF) a FSC colocando sob sua proteção o ex-cadete Francisco de Paula Martins de Albuquerque. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.03: Telegrama de Domingos Marques e José Carneiro Messias (Santana, ?) a FSC. felicitando-o pelas acertadas nomeações de coletor, escrivão e intendente do município de Santana. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.04: Telegrama de Vitoriano Maciel (Jaguaribe, CE) a FSC informando conflito em Pereiro, sendo necessário seguir tenente Pinto com 10 praças a fim de restabelecer a ordem. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.05: Telegrama de José Feijó (Pentecoste, CE) a FSC informando a reorganização do Diretório do Partido Republicano Conservador no município de Pentecoste. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.05: Telegrama de Herculano de Freitas (Rio de Janeiro, DF) a FSC informando que foi prorrogado o estado de sítio no Ceará até o dia 13 do corrente. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.05: Correspondência do Grêmio Pro-monumento Capitão Penha (Fortaleza, CE) a FSC sobre a festa em benefício do Monumento Penha e as agitações de um grupo numa das noites. Em anexo, resposta de Setembrino a uma das cartas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.06: Telegrama de Vitoriano Maciel (Jaguaribe, CE) a FSC informando que o incidente no município de Pereiro foi sem importância, e que segue com todo o destacamento para Cachoeira. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.06: Telegrama de Herculano de Freitas (Rio de Janeiro, DF) a FSC cumprimentando-o pela maneira exemplar com que tem desempenhado sua função no governo do Ceará. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.07: Telegrama do padre Quinderé (Fortaleza, CE) a FSC informando que Dom Joaquim chegou a Campinas sendo bem recebido. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.07: Telegrama de João Cavalcanti Tavares de Melo (Itapipoca, CE) a informando que a Sociedade de Tiro 214 nunca estivera armada. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.07: Telegrama de José Gomes Pinheiro Machado (Rio de Janeiro, DF) a FSC pedindo a nomeação de Alencar Araripe para fiscal de iluminação de Fortaleza.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.08: Carta de João Brígido dos Santos (Fortaleza, CE) a FSC pedindo a nomeação de Faustino, em vez de Henrique da Justa, candidato de José Lino, pois este só quer manter a família no poder em Pacatuba.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.08: Telegramas (?) (Uruburetama, CE) a FSC sobre os acontecimentos em Ibiapina, decorrentes de desordens provocadas por rabelistas. Ibiapina, Uruburetama. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.09: Telegrama de Cícero Romão Batista (Juazeiro, CE) a FSC expondo as razões para a promoção de Djalma Soares. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.10: Telegrama de José Gomes Pinheiro Machado (Rio de Janeiro, DF) a FSC de agradecimento.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.10: Carta de João de Paulo Lima (Coité, ?) a FSC informando do assassinato de Silvino Bento no município de Coité.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.10: Carta de Joaquim Correia da Silva (Fortaleza, CE) a FSC pedindo que tome a sua defesa a fim de sair da prisão.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.10: Telegrama de Vitoriano Maciel (Santa Maria, ?) a FSC pedindo para servir junto a sua pessoa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.11: Telegrama de Rafael Duarte e Pompeu Camargo (Campinas, SP) a FSC informando da visita do prefeito e presidente da Câmara ao padre Quinderé, e agradecendo a gentileza em relação a Dom Vieira.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.12: Carta de Benjamim Liberato Barroso (Rio de Janeiro, DF) a FSC sobre a possibilidade de sua posse, em julho, no governo do Ceará, a prorrogação do estado de sítio, e a nomeação dos oficiais de polícia Álvaro de Matos e José Chaves.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.12: Telegrama de (?) Fonseca (Rio de Janeiro, DF) a FSC sobre o crédito para o pagamento da Santa Casa. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.12: Telegrama de Rivadávia Correia (Rio de Janeiro, DF) a FSC autorizando a alfândega a entregar ao comércio de Fortaleza, cobrando apenas um mês de armazenagem, as mercadorias que forem retiradas até o dia 31 de maio.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.13: Telegrama de João Santos Mourão (Soure, CE) a FSC informando que a violência praticada contra Alice Fortes não foi efetuada por seus comandados e sim pelos de Arlindo Correia. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.13: Telegrama de Tomás Cavalcanti (Rio de Janeiro, DF) a FSC informando da resolução de Rivadávia Correia quanto ao problema da redução de armazenagem. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.14: Telegrama de Hermes Rodrigues da Fonseca (Rio de Janeiro, DF) a FSC agradecendo as felicitações enviadas por ocasião de seu aniversário. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.14: Telegrama de Leontina Vilela de Carvalho (Rio de Janeiro, DF) a FSC agradecendo seu interesse pelo filho da lavadeira, e informando que sua filha Lila está boa. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.14: Carta de Alfredo de Freitas (?, ?) a FSC pedindo perdão por falta cometida.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.16: Telegrama de Castelo Branco (Natal, RN) a FSC agradecendo as atenções dispensadas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.16: Telegrama de Floro Bartolomeu da Costa (Rio de Janeiro, DF) a FSC pedindo a nomeação do tenente Flaviano, instrutor do batalhão de polícia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.16: Telegrama de Waldetario (?) (Rio de Janeiro, DF) a FSC informando que ainda não foi aberto o crédito para o pagamento da Santa Casa de Fortaleza, por não ter esta instituição prestado contas ao Ministério da Justiça.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.16: Telegrama de Abílio Martins e outros (Ipu, CE) a FSC informando que o pleito realizado no município de Ipu se realizou na maior ordem, com a vitória dos candidatos do Partido Republicano Conservador. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.16: Telegrama de Herculano de Freitas (Rio de Janeiro, DF) a FSC congratulando-se com o povo cearense pelo clima de paz, para a realização das eleições de presidente e vice-presidente e a composição do Congresso Legislativo do Ceará.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.18: Ofício de Francisco da Costa Freire (?, ?) a FSC, em nome da Associação Comercial do Ceará, agradecendo sua interferência junto ao Ministro da Fazenda para obter a concessão sobre a armazenagem das mercadorias retardatárias na alfândega.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.18: Telegrama de Marcondes (Vitória, ?) a FSC cumprimentando-o pela data. Vitória.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.18: Carta de João da Rocha (Fortaleza, CE) a FSC denunciando a sua prisão como "conspirador" e as ameaças que vem sofrendo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.18: Telegrama de Alexandrino Faria de Alencar (Rio de Janeiro, DF) a FSC agradecendo seu telegrama.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.19: Telegrama (fragmento) de FSC (Fortaleza, CE) a Vespasiano de Albuquerque (Rio de Janeiro, DF) informando o afastamento de alguns praças, atitude dos rabelistas, e sobre Dr. Jocelim, engenheiro chefe do distrito telegráfico. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.19: Telegrama de Hermes Rodrigues da Fonseca (Rio de Janeiro, DF) a FSC agradecendo as congratulações enviadas a 13 de maio.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.19: Telegrama de José Gomes Pinheiro Machado (Rio de Janeiro, DF) a FSC recomendando o funcionário da Secretaria do Interior Licínio Nunes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.19: Telegrama do padre Cícero Romão Batista (Crato, CE) a FSC sobre o procedimento irregular do pessoal do Crato que serve na polícia, e o envio de 50 homens para garantir a ordem. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.19: Telegrama de Antônio Rosendo e outros (Iguatu, CE) a FSC pedindo para que intervenha junto ao representante da South American em Fortaleza a fim de abreviar o pagamento dos salários atrasados de seus operários. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.19: Telegrama do padre Cícero Romão Batista (Crato, CE) a FSC pedindo o envio de um contingente da polícia a fim de ser espalhado pela zona do Cariri.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.19: Telegrama de Vespasiano Gonçalves de Albuquerque e Silva (Rio de Janeiro, DF) a FSC informando que o inspetor da fazenda tem ordem de entregar-lhe armas e munições de que precisar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.19: Telegrama de Sila Carvalho do Rêgo Barros (Rio de Janeiro, DF) a FSC informando já estar restabelecida, que sua família passa bem, e que o coronel Barroso segue para Fortaleza no dia 15 de junho.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.20: Memorandum a Hermila de Oliveira Nunes (Fortaleza, CE) a FSC reclamando de sua remoção da Vila de Porongaba para a Vila de Santa Quitéria.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.20: Carta de Lourenço (Feitosa?) (Tauhá, CE) a FSC enviando o artigo publicado no "Jornal do Pará" sob o título "Ditadura militar". </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.20: Telegrama de Lauro Muller (Rio de Janeiro, DF) a FSC pedindo que reconheça provisoriamente Hermínio Barroso como encarregado do consulado alemão no Ceará. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.20: Telegrama de Leontina Vilela de Carvalho (Rio de Janeiro, DF) a FSC pedindo que agradeça a seus auxiliares a gentileza prestada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.20: Telegrama de Urbano Vilela de Carvalho (Rio de Janeiro, DF) a FSC agradecendo os 50$000 que enviou. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.20: Telegrama de E. Pamplona (Rio de Janeiro, DF) a FSC informando que devido a um defeito na linha foi interrompida a conversa com a sua esposa e família. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.21: Telegrama de Vespasiano Gonçalves de Albuquerque e Silva (Rio de Janeiro, DF) a FSC pedindo que siga com a maior urgência para Manaus, o farmacêutico Manuel Lopes Verçosa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.21: Cartão de Álvaro Amarante Vieira da Cunha (Fortaleza, CE) a FSC a Setembrino de Carvalho felicitando-o pelas medidas acertadas que vem tomando na pacificação do Ceará. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.21: Telegrama de Sebastião do Rêgo Barros (Rio de Janeiro, DF) a FSC informando da satisfação de seus amigos ao lerem seu (FSC) telegrama relatando a festa do dia 21. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.22: Telegrama de Herculano de Freitas (Rio de Janeiro, DF) a FSC acusando o recebimento de seu telegrama na qual comunica ter realizado na mesma data as eleições para presidente e vice-presidente do Ceará, e deputados para a Assembleia Estadual.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.22: Telegrama de Eduardo Sabóia (Rio de Janeiro, DF) a FSC informando que concluiu a defesa do governo federal na Câmara, contestando os ataques de Moreira Rocha contra a intervenção no Ceará e sua (FSC) administração.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.23: Telegrama de José Gomes Pinheiro Machado (Rio de Janeiro, DF) a FSC informando que o caso do Ceará correu bem.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.23: Carta de João Brígido dos Santos (Fortaleza, CE) a FSC informando que Hermínio Barroso acaba de demitir o coletor e escrivão do município de Cachoeira, segundo seus interesses e contra a política de unificação defendida pelo Partido Conservador. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.23: Carta, (?) (Fortaleza, CE), com assinatura ilegível, a FSC desculpando-se pela sua ausência na festa do dia 21.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.23: Telegrama do padre Cícero Romão Batista (Juazeiro, CE) a FSC informando de sua satisfação pela escolha do major Ranulfo para delegado e comandante geral das forças do Cariri. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.24: Telegramas de (?) (Aquiraz / Iguatu, CE) a FSC cumprimentando-o pela data.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.06.24: Telegrama de Herculano Nina Parga (?, MA) a FSC agradecendo a comunicação sobre a instalação da Assembleia Legislativa no Ceará.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.25: Telegrama de Antônio Rosendo e Casimiro Ramos (Iguatu, CE) a FSC agradecendo seu telegrama, e esperando que resolva suas aflições. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.28: Carta de José Barbosa Gonçalves (Rio de Janeiro, DF) a FSC informando que atenderá o seu pedido de colocação para José Gomes Parente e Raimundo de Paula Avelino assim que ocorram vagas na Inspetoria de Estradas ou dos Portos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.28: Carta de F. Alves Lima (Fortaleza, CE) a FSC protestando contra a sua exoneração do cargo de professor da Faculdade de Direito do Ceará.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.29: Telegrama de Leontina Vilela de Carvalho (Rio de Janeiro, DF) a FSC informando que recebeu suas cartas e que as encomendas seguirão até o dia 7.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.29: Telegrama de Rivadávia Correia (Rio de Janeiro, DF) a FSC informando não ser possível a retirada pedida pela South American Railway que só poderá receber mediante apresentação das contas após devidas medições.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.29: Carta de Porfírio Cândido de Lima (Fortaleza, CE) a FSC informando as ações do Partido Republicano Conservador no município de Iguatu nas últimas eleições do dia 15. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.30: Telegrama de Benjamim Liberato Barroso (Rio de Janeiro, DF) a FSC pedindo que a vaga na Cadeira de História Natural no Liceu seja preenchida por Luís Costa, e informando que seguirá no dia 15.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.05.30: Carta de Antônio Florentino Cavalcanti (Fortaleza, CE) a FSC pedindo qualquer colocação devido a sua reversão às forças estaduais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 18pt; font-weight: 700; white-space: pre-wrap;">O CINEMA ALTERNATIVO NO CARIRI</span></div>
<br />
<img height="305" src="https://lh6.googleusercontent.com/3MkR5Fz1DyC6AFB-QVKChz1ylGEl3PzbZBOskZgrvcW66LO098LXZave-V8nhJ7OlsHzxAMwXfyWRc62TxD6KYHIrOAlDA1ou0u_njZbtI5uhTp_8Au55pO-v-GWVpT5ixprYbtjFMkIaomFfQ" style="border: none; font-size: 12pt; text-align: justify; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /><br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE GOURMET (FJN, JUAZEIRO DO NORTE) </span></div>
<div style="text-align: justify;">
A Faculdade de Juazeiro do Norte (FJN) agora também está incluída no circuito alternativo de cinema do Cariri. As sessões são programadas para as terças feiras, de 13:30 às 15:30h, no Laboratório de Informática do Bloco I, na Rua São Francisco, 1224, Bairro São Miguel, dentro do seu Projeto de Extensão denominado Cine Gourmet, sob a curadoria de Renato Casimiro. Informações pelo telefone: 99794.1113. No próximo dia 24, estará em cartaz, o filme ROMÂNTICOS ANÔNIMOS (Les emotifs anonymes, França/Bélgica, 2010, 80 min). Direção de Jean-Pierre Améris. Sinopse: Angélique Delange (Isabelle Carré) é uma talentosa confeiteira, que faz chocolates requintados reconhecidos por público e crítica especializada. Entretanto, como fica ansiosa quando olham para ela, Angélique prefere o anonimato e finge ser apenas uma entregadora. Sem emprego, ela consegue trabalho na Fábrica de Chocolates, que está à beira da falência. Só que, ao contrário do que imaginava a princípio, consegue a vaga de representante comercial da empresa. Ela pensa em pedir a mudança de cargo, mas é surpreendida com o convite para jantar de Jean-René Van Den Hudge (Benoît Poelvoorde), dono da empresa. O problema é que Jean-René, assim como Angélique, é extremamente tímido e possui muitas dificuldades em manter contato com outras pessoas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="305" src="https://lh3.googleusercontent.com/wOKcqFMbO2S9XRXxvuOaWA4Mp6zzBFgN77h8OwWuO6IF8QLYlL0QIUrBlOxy5oN7aUNp7otWPDG6OZ6fY9jFC1BL4wXtwjjKgacxOQnrYKNxq89-bXciwTuBdugCvq8YZAEJf84G2RSR5Cne2w" style="border: none; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">SESSÃO CURUMIM (JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
A Sessão Curumim, projeto do CCBNB ocorre no próximo dia 24, terça feira, às 14 horas, no Orfanato Jesus Maria José (Rua Cel. Antonio Pereira, 64, Santa Tereza, em Juazeiro do Norte, com a exibição do filme POR ÁGUA ABAIXO (Flushed away, EUA/Reino Unido, 2006, 95 min). Direção de Sam Fell, David Bowers. Sinópse: Roddy é um rato de estimação que vive em um luxuoso apartamento em Kensington e tem dois hamsters, Gilbert e Sullivan, como mordomos. Um dia surge no local Sid, um rato sujo que é expelido pelo esgoto da pia. Sid acha que tirou a sorte grande, mas Roddy quer se livrar dele o mais rápido possível. Para tanto tenta enganá-lo, dizendo que a privada é na verdade uma banheira e tentando convencer Sid a entrar nela. Porém, Sid não é bobo e empurra Roddy para a privada, dando a descarga em seguida. Roddy passa pelos esgotos e chega à cidade de Ratópolis. Lá ele encontra Rita, uma ratazana que trabalha com seu barco e é a única que pode ajudá-lo a voltar para casa. </div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="307" src="https://lh4.googleusercontent.com/3jsUVO8NNYfh73jjzyju0YLnrEzWBYRuGGyXdowMw4lrlxT3SJV6mWbYyqY13hmjdachU9-GJX6eN7z16coX5BmZ7uvrX1B9zC17yGM1aJ7HuwXqGJJZBuny3EF059XjWuWJSvrN3JQq_ac-7w" style="border: none; font-family: Calibri; font-size: 11pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE SESC (JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Cine SESC (Teatro Patativa do Assaré, SESC, Rua da Matriz, 227, Juazeiro do Norte), informações: (88) 3587 1065. Com entrada gratuita, está homenageando neste mês de abril o grande cineasta e diretor Ingmar Bergman, na passagem do seu centenário de nascimento. Assim, estará exibindo no dia 25, quarta feira, às 19 horas, o filme NA PRESENÇA DE UM PALHAÇO (Larmar och gör sig till, Suécia/Dinamarca/Noruega/Itália/Alemanha, 1997, 119 min). Direção de Ingmar Bergman. Sinopse: Num hospital psiquiátrico de Uppsala, em 1925, o ilusionista e autoproclamado inventor Carl Åkerblom (Börje Ahlstedt) está internado depois de ter tentado matar a noiva Pauline Thibault (Marie Richardson). Obcecado com a morte do compositor, depois de conversar com o também internado professor Osvald Vogler (Erland Josephson), Carl decide fazer um filme sonoro sobre isso, com actores a ler os diálogos por trás da tela. Uma exibição em Grånäs, terra de infância de Carl, corre mal, e a companhia tem de desempenhar a história teatralmente, para substituir o filme.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="304" src="https://lh3.googleusercontent.com/FH5a2qNJr0csV_RsWZS3TCdmE8oih20DELC6347znQ2_8JU6By0TzYXcgOq65vwRZTb__J3OTE731ovHuEYEGpZ6n-gukHQQjDGCLRBpfm6_Ce2xiLhEk1l3nagtn9fvbryfucEjZMbit9hwTA" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE ELDORADO (JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Cine Eldorado (Cantina Zé Ferreira, Rua Padre Cícero, 158, Centro, Juazeiro do Norte), com entrada gratuita e com a curadoria e mediação do prof. Edmilson Martins, exibe na quintas feira, dia 26, às 19:30 horas, dentro da Sessão CINEMA DE ARTE, o filme O JARRO (Khomreh/The jar, Irã, 86 min). Direção de Ebrahim Forouzesh. Sinopse: Numa aldeia iraniana, no deserto, um grande problema se inicia quando o jarro que serve para guardar água para os alunos da escolinha local trinca. A comunidade descobre a solidariedade que os une na tentativa de resolver o problema.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="300" src="https://lh4.googleusercontent.com/_Mc5GzYRQIZgG8CHEv2a5ULRct2OAB9XkcLfOWqMfg4vVexa6lZ_sm2Fq9UNvcmQDg1vAviUna5oacWgyL1HwXM9URukcmgY1TOUv3ZnbqYxkdQmKIzpW2ZT0zKD0UpTkkzUfZQZs7aMHGQj-w" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE ELDORADO (JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Cine Eldorado (Cantina Zé Ferreira, Rua Padre Cícero, 158, Centro, Juazeiro do Norte), com entrada gratuita e com a curadoria e mediação do prof. Edmilson Martins, exibe na sexta feira, dia 27, às 19:30 horas, dentro da Sessão LANÇAMENTOS, o filme THOR: RAGNAROK (Thor: Ragnarok, EUA, 2017, 131 min). Direção de Taika Waititi. Sinopse: Thor (Chris Hemsworth) está preso do outro lado do universo. Ele precisa correr contra o tempo para voltar a Asgard e parar Ragnarok, a destruição de seu mundo, que está nas mãos da poderosa e implacável vilã Hela (Cate Blanchett). </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 18pt; font-weight: 700; white-space: pre-wrap;">SESSÃO CURUMIM (CARIRIAÇU)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
A Sessão Curumim, projeto do CCBNB ocorre no próximo dia 27, sexta feira, às 19 horas, na Comunidade do Sítio Monte, Caririaçu, com a exibição do filme POR ÁGUA ABAIXO (o mesmo programado acima)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="313" src="https://lh3.googleusercontent.com/Ff5VRFRWeUa56s5ZeADcbpT9M4H4zUH_wB-bI364YsJD4RsoFpGzo4oNMxk1scJbquPttkWoQZmnvgLHnJ4M6yy6GSCJXDgAMBaqAvv_CkS1eRvWAjV36-bx551R0O2CJKb9jQOXcZh27hjxfQ" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE CAFÉ VOLANTE (CASA GRANDE, NOVA OLINDA)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, promove sessões semanais de cinema no seu Cine Café, na cidade de Nova Olinda (Fundação Casa Grande), com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no próximo dia 27, sexta feira, às 19 horas, o filme CÃES DE ALUGUEL (Reservoir dogs, EUA, 1992, 99 min). Direção de Quentin Tarantino. Sinopse: Criminoso reúne seis bandidos para grande roubo de diamantes. Algo sai errado e um deles é ferido durante roubo e os bandidos precisam descobrir quem foi que os traiu, o que gera enorme tensão no grupo e enfraquece a todos.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: white; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">0</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: white; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="305" src="https://lh4.googleusercontent.com/lqKhDnkjnlKtfDh8U33jgUzwEqxbhTAcC4yZT1r_mQjMzKHcUElFK8HsSIzyCQeNRcVDMHte8NStgu_-wJEdSbvRNGl4yFLfMCA8VCQteErxv6fd2mj7G2b5zBg6dhTpFiQ67asj-KhoR7L3yA" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE CAFÉ (CCBNB, JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, (Rua São Pedro, 337, Juazeiro do Norte), realizando sessões semanais de cinema no seu Cine Café, com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no dia 28, sábado, às 17:30 horas, o filme MORTE EM VENEZA (Morte a Venezia, Itália/França, 1971, 130 min). Direção de Luchino Visconti. Sinopse: Baseado na obra de Thomas Mann, conheça a história de Gustav Aschenbach (Dirk Bogarde), um compositor que está passando férias no exterior quando vive uma grande e secreta paixão, que iniciaria sua verdadeira destruição.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="388" src="https://lh4.googleusercontent.com/tmCDNINLQQPMM8H-79m46Oa1aC5cnx-SxHtAspySsHrnDKwhgaUp_nuBQqByKVF4rGTBvtjew06GXhCYhxgD9hZGH0a0aYOHdlDqoz6MUtr2ZscFxQ4XCi2a2mYuqs36jX--965K47omOXxSGQ" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (XIX)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Entre o final de 1913 e meados de 1914 aconteceu o triste capítulo da história do Ceará, com a chamada Sedição de Joazeiro, no governo de Marcos Franco Rabello. Um dos ditos chefetes da sedição era o empresário, do ramo de padaria, Emílio Sá. Ele era muito conceituado, pois desde 1892, na antiga Rua do Barão do Livramento (atual Clarindo de Queiroz), ele tinha a Padaria Santo Antonio. Anos depois ele transfere esta padaria para a Praça do Ferreira, onde se tornou mais conhecido. Era exaltada figura de apoio aos rabelistas e é dele a idéia de mandar fundir um canhão para fortalecer belicamente o batalhão que se destinava a arrasar Juazeiro, matar ou capturar o Pe. Cícero e outros da liderança política contrária ao governo do Estado. Ele apelou e conseguiu o intento junto a Fundição Mamede, de Alfredo Mamede, então funcionando na Rua Tristão Gonçalves, em Fortaleza. A fundição já fazia trabalhos de ferreiro e serralheiro, confeccionando peças em ferro e bronze. A imagem que vemos é a do canhão já executado e com algumas balas espalhadas pelo chão.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="369" src="https://lh4.googleusercontent.com/nQwJlDTDC6JLGvIr-OHqQ_Hxt4MEtgPi1HsDFzSJbr7jcsARJgR6mO_t6uXr8WQb_Djl9eiS13Pf_ULUWoCHkGe4K76XOli5OFrL-gMMiQ4AhQ-XS94nhxVbX0bPbdxzqG6VvUmYfxvqHI9l2w" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (XX)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Noutro flagrante, ainda na fundição, vemos operários reunidos, e curiosos, junto ao canhão e algumas balas espalhadas pelo chão, onde está de cócoras o proprietário da oficina, Alfredo Mamede. Junto aos demais está, em roupa branca e chapéu o sr. Emilio Sá. É interessante essa imagem, pois ela revela em detalhes como era a peça de sustentação do canhão, pois como veremos, ela se alteraria até nossos dias, como está na guarda do Memorial Padre Cícero. As rodas para deslocamento da pesada peça eram de aro de ferro e raios de madeira. A concepção inicial era a de que o canhão não atiraria balas, mas lançaria na frente de batalha bananas de dinamite para atingir as forças inimigas.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="454" src="https://lh5.googleusercontent.com/RHRGp1xbG-RLHuFdJVfmCh3R-CtPXsg3NQnPMQxe5Yh57ujrLjgZZ4dTED3qJXwTBmaY8X7wcFlldcWVbMyxQtjpFKESnLNU6XDiNDRlNanto6SoEiOWOi4Vinw-6YH7VQwBuD7oBPJS-hmu9Q" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (XXI)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Nesta foto, sem local definido, mas provavelmente, em janeiro de 1914, o canhão está na posse de forças policiais do Estado do Ceará, já no Cariri. De Fortaleza ele veio de trem até Iguatu, no fim da linha da RVC. De Iguatu até Crato, num percurso de 30 léguas, o canhão veio sendo empurrado pela tropa, acompanhada do seu “promotor” Emilio Sá. Face o inverno daquele ano, a viagem foi problemática para a peça e a tropa, pois havia áreas de grande alagamento e isso motivava um hercúleo esforço para retirar o canhão de atoleiros. A sua primeira utilização foi em 15.01.1914, quando o Major Ladislau, comandando a tropa, de 600 homens, veio de Crato para atacar e destruir Juazeiro do Norte. Ele dividiu o contingente em duas colunas e uma delas operaria o canhão. Os jagunços atacaram de surpresa as tropas estaduais na localidade de Santa Rosa, entre Juazeiro e Crato, determinando a fuga da milícia para Barbalha, levando o canhão. Em 24 de janeiro os jagunços atacaram o Crato e a batalha foi presenciada por Emilio Sá que, com outros, teve de fugir para Iguatu, e daí para Fortaleza.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="380" src="https://lh4.googleusercontent.com/td8OPYoH0MBwb9BoHvcvHgqjg5kQD93mPUIJCk3Qg6A9KAIcw1MEi119kqx2I3hN4IABqLCi64X-gTQjW18q7iT3PDRZP33avalSlA7GClCp-Odykx0L1DEmKZVKZQZysfT1dfiTIn46ACkgtw" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (XXII)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Nesta cena, o canhão assume definitivamente uma “pose” de troféu de guerra. Ele está rodeado de jagunços das tropas do “general” Floro Bartholomeu da Costa. Pode ser que a imagem seja nos arredores ou na sede de Juazeiro do Norte. Contudo, historicamente, o canhão foi capturado no município de Barbalha. Depois da tomada do Crato, as forças se concentraram para invadir Barbalha, onde se homiziara o Major Ladislau e sua tropa. Mas, estes preferiram bater em retirada de volta para Fortaleza, de passagem por Iguatu. Os jagunços de Juazeiro então capturaram o canhão abandonado em Barbalha e o trouxeram para Juazeiro. Não se sabe ao certo se foi de fato realizado, mas diz a lenda que o canhão foi enterrado de boca para baixo, em sinal de desprezo, no Quadro Grande (atual praça Pe. Cícero), para que, como se dizia ter dito o Pe. Cícero: “- Esse canhão de boca para baixo vai servir somente para as velhas baterem os cachimbos.”. Teria dito o sacerdote, em meio à gargalhada geral da tropa. Ainda conforme a tradição oral, os jagunços acreditavam que tinham vencido a batalha, vencendo o canhão e segundo eles próprios sob a bênção de Nossa Senhora das Dores que havia aparecido ao próprio padre Cícero e dito que nenhuma bala poderia feri-los e, se fossem mortos, ressuscitariam em três dias.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="640" src="https://lh4.googleusercontent.com/wyLcW0l7Ru65oyUv6J0A2MNUn6Z37i4GHHbwDXIHMBK5r5utP2UCv0TsTC0TPha2VXEFbK9Nrs5A7YVM0lLK-nVuoAd9QZXh5uNnX7frKyyW5PEOEe9GyFj4iIQCtemvY03xk0VwFrFhfhnoGA" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="489" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (XXIII)</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Não se tem uma informação concreta sobre a transferência do canhão das forças legalistas, de Juazeiro do Norte para Fortaleza. O certo é que ela foi requisitada, ou mesmo tenha sido doada por Floro ou Pe. Cícero para o Museu Histórico do Ceará. Ele fora criado pelo governador Carneiro de Mendonça, em 1932, e até 1957 funcionou na Praça da Sé, em Fortaleza. Por um tempo o Museu funcionou na Av. Barão de Studart, em frente o atual Palácio da Abolição, e aí o canhão foi fincado em uma base de alvenaria à entrada da sede. Com o remanejamento do Museu para a Assembléia Provincial, em 25.03.1998, o canhão foi removido e aí ficou até que atendendo a solicitação da municipalidade juazeirense, foi entregue à guarda do Memorial Padre Cícero. </div>
<br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Calibri; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="336" src="https://lh3.googleusercontent.com/h90visfIMAEW8NajV7iPGgsn5NJ4-yCBM093hjWJAsK5ICsqZV_PBf1nEiZT3tJiAfcX32nz9JJxihsC3t_2i_EC56OaWawWHNEbWRguzJ3dyAnT5K9AJ8Xxt81gAlgiuF2-ipC9V4sxiqg4ag" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (XXIV)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando o Governo do Estado cedeu em definitivo o canhão da Sedição de 1914, a peça veio isoladamente, como estava na antiga sede do Museu Histórico do Ceará. Não sabemos precisar quem a acondicionou nesse suporte de ferro e com rodas, bem ao estilo do que foram os registros de época, característicos do transporte desse armamento para o campo de batalha. Assim ficou no Memorial Padre Cícero por um tempo até que foi modificado, como abaixo ilustramos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Calibri; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="211" src="https://lh3.googleusercontent.com/HA_WKlYBD0zueE0wGTkwbKO4azm9Bs7Srgg_3yF3nFf0c00fVZfSjR5pidyI3qe3y5csM-Y3VC80cmHQ0wI_9xHXVM1y568biXecGGDOAMpkCsU5-cITN3vA5o372M6AxY78gOb8mAaVXywhoA" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (XXV)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Assim tem “repousado” o velho canhão de Emílio Sá, na sua derradeira morada do museu da Fundação Memorial Padre Cícero. A imagem indica que a sua base foi alterada para um suporte de madeira, incialmente com rodas laterais, já em segunda versão, pois de madeira, e por último apenas a base, sem rodas. Essa peça, embora esteja no Memorial, seria mais oportuna num museu da Cidade de Juazeiro do Norte, pois indiscutivelmente, como ele mesmo afirmou e deixou escrito, “eu não fiz a revolução”.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<img height="437" src="https://lh6.googleusercontent.com/IWOd2NWDHWcgjCUDkNIM2-VpXbbHZb2bDVV8dTsES0Ex_eFx2GU5nBkHFvTcKWOnRoxxY-0OGZrksJ3CUhA6U3xCrgBVk7RGu42_Riqb857DiHOdOkoCmgU5DXOMcDakvw37mK_U8esBOV4zTg" style="border: none; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="641" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">LOURIVAL MARQUES DE MELO</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Estou me dando um longo prazo (até longo demais) para reiniciar as publicações sobre Lourival Marques de Melo, a propósito de meu interesse em biografá-lo. Provavelmente devo recomeçar a jornada tocando a questão da genealogia das famílias de suas origens. Da parte de Maria Luci Landim Marques (nesta foto de 1933, do Arquivo de sua filha Vania Maria Landim Previdente, RJ), suas heranças remontam a velhos troncos da colonização do Cariri, como Landins e Sobreiras (Missão Velha), gente da abundante genealogia traçada por Joaryvar Macedo (A Estirpe de Santa Tereza). Da parte de Lourival Marques de Melo, é necessário ainda aprofundar um pouco mais tanto a sua herança materna, firmada entre troncos tradicionais de Esmeraldos e Melos (Crato) e de Marques e Santos, pelo lado paterno (Pilar, AL), desconhecidos até então, pelo fato relevante de se tratar de família migrante, como gente romeira, a caminho e fixada no Juazeiro do Pe. Cícero. Além disso, será necessário retomar uma narrativa sobre sua carreira de radialista/jornalista/produtor, ainda na Nacional e outras emissoras, bem como sua grande contribuição para a televisão, ao tempo, iniciante em vários estados. É preciso fazer uma remissiva sobre uma inifidade de programas produzidos e distribuídos através de gravações em acetato, para mais de uma centena de emissoras do pais. Não será possível concluir esses escritos se não mergulharmos no reconhecimento que lhe foi tributado ao longo de extensa produção, destacando A Canção da Lembrança, e algumas outras produções, a exemplo dos grandes sucessos como foi Seu Criado, Obrigado. Também será desejável retornar ao conhecimento dos seus dias mais recentes, antes do falecimento em 30.04.1990 (data que citei erroneamente), através de pesquisa mais extensa, com o conhecimento de depoimentos registrados no Rio de Janeiro, imprensa e arquivos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="289" src="https://lh3.googleusercontent.com/02IPUeU0dKQaKL3cmT_hZ2dFgGQnfCFl09qfDnu1o5Ec7oH5tjzZ47TqH2NhzPN3N0ezKFgr4iCcrF8eYrpSTVZdvwfAppxXCxd2CdJ2e2NB7h9JdOXYSR1xGdgrgZWOXqHnRT7lj9m1F1RHwg" style="border: none; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">OS NOMES DA PRAÇA</span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Noutra manhã de domingo, na roda costumeira da Praça Pe. Cícero, quando entre 9 e 12 horas muitos amigos se reúnem, tratamos brevemente de rever os velhos nomes da Praça. A saber: 1. De longa data, provavelmente ainda no fim do século XIX, a praça, em terrenos mais amplo, pois ia da futura rua São Pedro até a atual Mons. Joviniano Barreto, se denominava Quadro Grande. 2. Com a extensão da Rua Grande, antiga Rua do Arame (por se referir a linha do telegrafo, provavelmente de 1895) o depois denominada de Rua do Padre Cícero, a praça foi reduzida, mantendo-se a sua denominação. 3. Como o movimento pela emancipação, e depois do grande comício, como retratado em tela memorável por Francisco Matos, a praça ganhou o nome de Praça da Independência, até a sanção presidencial do Município. 4. Com a promulgação da lei de 22.07.1911, a praça passou a ser denominada de Praça da Liberdade. 5. Por ocasião da celebração do centenário da independência do Brasil, em 1922, a praça passou a ser denominada de Praça do Centenário, como acima se vê na ilustração da antiga Pharmácia dos Pobres, num documento de 1923. 6. Com melhorias introduzidas na ambientação da Praça, e a instalação do monumento ao Pe. Cícero, prestou-se uma homenagem ao então Ministro da Marinha, Almirante Antonio Alexandrino de Alencar. 7. Já durante o governo municipal do cap. Francisco Humberto Bezerra, e até nossos dias, a denominação foi alterada para Praça Padre Cícero. Em suma, foram essas as mutações acontecidas, desde o século XIX. </div>
Daniel Walkerhttp://www.blogger.com/profile/13137424418058559442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7532211138655456682.post-28288816609079162692018-04-14T10:05:00.000-03:002018-04-14T10:06:50.768-03:00<br />
<div style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;">
<img height="219" src="https://lh3.googleusercontent.com/I2WI3edv_XIq4GaGJKayHFlijuV2sIb9d3aWrlgJs1agr6JRcuhaca1xzZXFKIptih9W3SuQ9w8qedFfziWLnB8fKSJHdhtmVZdet61jQNKrhaUY1gtZfNq808Eznth_i_N56pZqi5o1VHTMsg" style="border: none; font-size: 12pt; text-align: justify; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="163" /></div>
<br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">ACERVO DE SETEMBRINO DE CARVALHO (III)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Continuamos com a publicação de indicações para a pesquisa sobre a Sedição de Juazeiro (1913-1914) através da consulta ao acervo do Marechal Fernando Setembrino de Carvalho, constante dos arquivos do CPDOC da Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>DOCUMENTÁRIO DA SEDIÇÃO DE JUAZEIRO, 1913-1914.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>ARQUIVO PESSOAL DE FERNANDO SETEMBRINO DE CARVALHO (FORTALEZA, CE), NO PERÍODO DE SUA INTERVENTORIA NO ESTADO DO CEARÁ. (ARQUIVO: CPDOC/FGV, Rio de Janeiro, RJ)</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
PARTE: 03</div>
<div style="text-align: justify;">
ABRIL, 1914</div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.01: Ofício de Francisco da Costa Freire (Fortaleza, CE) a FSC, em nome da Associação Comercial do Ceará, cumprimentando-o por ter assumido a administração do governo do Ceará.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.01: Telegrama de Benjamin Liberato Barroso (Rio de Janeiro, DF) a FSC pedindo a nomeação dos oficiais de Polícia, Álvaro de Matos, José Chaves Filho, Luís Costa e João dos Santos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.01: Telegrama de Herculano de Freitas (Rio de Janeiro, DF) a FSC informando que o Supremo Tribunal não tomou conhecimento do habeas- corpus impetrado por Franco Rabelo, pois reconhece a intervenção federal dentro dos moldes da Constituição.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.01: Telegrama de Herculano de Freitas (Rio de Janeiro, DF) a FSC sobre a prorrogação do estado de sítio até o dia 30 de abril, no Rio de Janeiro, Petrópolis, Niterói e Ceará. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.01: Telegrama de Deolindo Barreto (Sobral, CE) a FSC informando que grupo de indivíduos chefiados por Francisco Monte e Plínio Xerez tentaram empastelar sua oficina tipográfica, e pedindo garantias de vida.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.02: Telegrama de Távora (Jaguaribe, CE) a FSC informando que segue para o município de Riacho Quente, e que a população sertaneja está calma. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.02: Telegrama de R. Barbosa (Rio de Janeiro, DF) a FSC agradecendo sua ajuda com relação ao Tenente Andrade. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.03: Telegrama de Virgílio Brígido (Rio de Janeiro, DF) a FSC felicitando-o pelo pagamento do cupom da dívida do Ceará.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.03: Telegrama de Tomás Cavalcanti (Rio de Janeiro, DF) a FSC informando que o Banco do Brasil ordenou pagamento com juros de amortização o empréstimo realizado pelo Ceará a Casa de Luís Dreifus. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.03: Telegrama do padre Cícero Romão Batista (Juazeiro, CE) e Floro Bartolomeu Costa a FSC informando terem alguns candidatos para preencher alguns cargos no corpo de polícia. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.03: Telegrama a FSC de Maria Bahié (Crateús, CE) e Tobias Soares acusando-se mutuamente de quererem assassinar seus respectivos filhos, pedindo garantias de vida. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.04: Ofício de F. R. Hull (Fortaleza, CE) a FSC informando que os operários da Estrada de ferro de Baturité pretende armar um motim, e para evitar qualquer desordem pede uma força do exército.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.05: Telegrama do Diretório do Partido Republicano Conservador (Coité, Guaramiranga, CE) a FSC solidarizando-se com o seu governo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.05: Telegrama da Câmara Municipal de Crateús (CE) a FSC felicitando-o pela pacificação do Ceará e solidarizando-se com o seu governo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.09: Telegrama de José Gomes Pinheiro Machado (Rio de Janeiro, DF) a FSC sobre a prisão de Joaquim Costa Sousa. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.10: Telegrama de Cardoso Meneses (Alegrete, RS) a FSC informando-o de que seu irmão, Jocelin Cardoso de Meneses, foi nomeado chefe do distrito telegráfico em Fortaleza. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.11: Carta de João Brígido dos Santos (Fortaleza, CE) a FSC sobre a organização da chapa de deputados estaduais. Em anexo, três telegramas de Virgílio Brígido (Rio de Janeiro, DF) e resposta de Setembrino de Carvalho. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.12: Telegrama de José Gomes Pinheiro Machado (Rio de janeiro, DF) a FSC informando que deverá aproveitar alguns elementos da família Acioli no governo e pedindo que Júlio Brígido seja nomeado Tesoureiro do estado do Ceará caso não haja nenhum inconveniente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.12: Telegrama de Ernesto Ramos (Iguatu, CE) a FSC informando que a Força da 1ª Companhia se mantêm em disciplina, devendo seguir viagem amanhã às 6 horas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.12: Telegrama de João Cavalcanti Tavares de Melo (Camocim, CE) a FSC informando que segue para Sobral, mas que deixa 10 praças em Camocim.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.13: Telegrama de Pedro Silvino de Alencar (Juazeiro, CE) a FSC informando que a polícia de Pernambuco recolheu armas das forças desertadas do Crato. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.13: Telegrama de Sérgio Loreto (?, ?) a FSC informando que Augusto Correia Lima na qualidade de deputado do Ceará impetrou um habeas-corpus preventivo contra ordem de prisão, e pedindo maiores esclarecimentos sobre o caso a fim de julgá-lo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.13: Telegrama de Castelo Branco (Recife, PE) a FSC informando-o da fuga do tenente Augusto Correia Lima, do navio "Rio de Janeiro", e negando notícias de jornais de que tenha consentido no desembarque.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.13: Telegrama de Alexandro (Iguatu, CE) a FSC informando que reassumiu o seu posto de juiz de direito. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.13: Carta de J. F. Alves Teixeira (Fortaleza, CE) a FSC relatando os roubos e saques sofridos em suas propriedades pelos revolucionários de Juazeiro. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.14: Carta da Câmara Municipal de Paracuru (CE) a FSC informando-o da resolução de mudar o nome da Vila para "Setembrino de Carvalho" em homenagem a sua ação no Ceará. Paracuru.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.14: Carta de Tomás Cavalcanti (Rio de Janeiro, DF) a FSC apresentando Joaquim Lima.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.14: Telegrama de João Cavalcanti Tavares de Melo (Sobral, CE) a FSC informando de sua chegada a Sobral, e expondo a situação deste município.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.14: Telegrama de Celestino Bastos (Rio de Janeiro, DF) a FSC parabenizando-o.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.14: Telegrama de Ernesto Ramos (Icó, CE) a FSC informando de sua chegada a Icó, com destacamento disciplinado, devendo seguir após 3 dias para o Cariri.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.14: Telegrama de Joaquim Silva Pimentel (?, Cariri) a FSC afirmando ignorar roubo e depredações em algumas propriedades, e felicitando-o pela sua promoção a general.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.15: Telegrama de Emílio dos Santos Cabral (Salvador, BA) a FSC informando que o paquete "Rio de Janeiro" chegou à Bahia sem o tenente Correia Lima a bordo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.15: Telegrama de Armínio Pereira (Recife, PE) a FSC informando de que ainda não conseguiu prender o tenente Correia Lima, e que mandou publicar editais intimando sua apresentação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.16: Telegrama de Alexandrino Faria de Alencar (Rio de Janeiro, DF) a FSC pedindo dispensa para o navio Barroso a fim de tomar carvão no Rio Grande do Norte, e descansar sua guarnição.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.16: Telegrama de Ernesto Ramos (Icó, CE) a FSC pedindo a transferência do Guarda-fio de 2ª classe João Alfredo Medeiros para a 9ª Seção dos Telégrafos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.16: Telegrama de Armínio Pereira (Recife, PE) a FSC informando que o tenente Correia Lima ainda não foi preso, e que foi publicado no boletim, um prazo de oito dias para sua apresentação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.16: Telegrama de Sérgio Loreto (Recife, PE) a FSC esclarecendo sua decisão de conceder o habeas-corpus ao tenente Correia Lima, dentro de sua jurisdição, até a data de novas eleições, quando este perde o seu mandato de deputado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.16: Telegrama de Pereira Armínio (Recife, PE) a FSC pedindo instruções sobre o habeas-corpus impetrado pelo tenente Correia Lima.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.17: Telegrama de F. Valadares (Rio de Janeiro, DF) a FSC informando que atendeu ao seu pedido pondo em liberdade Urbano Montenegro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.18: Telegrama de Tomás Cavalcanti (Rio de Janeiro, DF) a FSC pedindo a nomeação de Porfírio Lima para promotor da justiça em Iguatu.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.18: Telegrama de Armínio Pereira (Recife, PE) a FSC informando que foram sustadas as nomeações dos oficiais, a fim de efetuarem a prisão do tenente Correia Lima. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.19: Telegrama do Padre Cícero Romão Batista (Juazeiro, CE) a FSC informando ignorar roubo e depredações nas propriedades do coronel José Alves Teixeira, e que Floro Bartolomeu segue viagem para Fortaleza a fim de conversar sobre a situação dos municípios.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.20: Carta do Diretório do Partido Republicano Conservador (Massapê, CE) a FSC enviando cópia da moção de solidariedade ao seu governo no Ceará. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.20: Telegrama de Benjamin Liberato Barroso (Rio de Janeiro, DF) a FSC pedindo para que consulte amigos sobre a possibilidade de êxito das candidaturas de Manuel Teófilo, Álvaro Fernandes e Gustavo Barroso.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.20: Telegrama de Alexandrino Faria de Alencar (Rio de Janeiro, DF) a FSC informando que o navio Barroso permanece até 15 de maio em Natal, e que depois poderá regressar a Fortaleza se julgar conveniente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.20: Telegrama de Ernesto Ramos (Lavras, CE) a FSC informando que encontrou a cidade de Lavras em paz.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.20: Telegrama de João Cavalcanti Tavares de Melo (Sobral, CE) a FSC informando que segue para Crateús, deixando 7 praças em Sobral. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.20: Telegrama de José Bandini (Jaguaribe, CE) e outros a FSC pedindo providências para o município de Riacho de Sangue. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.20: Carta de Ildefonso B. T. da Fontoura (Porto Alegre, RS) a FSC cumprimentando-o pela sua promoção a general e ao cargo de governador provisório do Ceará. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.21: Telegrama de Armínio Pereira (Recife, PE) a FSC informando que mandou suspender publicação dos editais na imprensa e a ação do ato de ausência do tenente Correia Lima, seguindo suas ordens.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.22: Telegrama de Vitor Pessoa e outros (Sobral, CE) a FSC pedindo que intervenha a fim de cessarem as arbitrariedades de Raimundo Frota como 1º suplente de delegado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.22: Telegrama de Ernesto Ramos (Crato, CE) a FSC informando de sua chegada a cidade de Crato, onde o ambiente é de calma. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.23: Memorial de Antônio Fiúza Pequeno (Fortaleza, CE) a FSC sobre a lei nº 1.170, referente ao sistema tributário do imposto de indústria e profissão sobre os estabelecimentos comerciais. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.23: Telegrama de José Gomes Pinheiro Machado (Rio de Janeiro, DF) a FSC informando que telegrafou ao ministro da Agricultura solicitando a nomeação de João Fagundes, caso seja transferido Lins. Cabo de São Tomé.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.23: Telegrama de Tomas Cavalcanti (Rio de Janeiro, DF) a FSC sobre a candidatura de Pantaleão e a organização da chapa, afirmando ser totalmente contrário a restauração da oligarquia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.24: Telegrama de Ernesto Ramos (Juazeiro, CE) a FSC informando que apresentou ao padre Cícero as suas saudações.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.24: Telegrama do padre Cícero Romão Batista (Juazeiro, CE) a FSC agradecendo as congratulações enviadas pela pessoa de Ernesto Ramos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.24: Carta do padre Cícero Romão Batista (Juazeiro, CE) a FSC pedindo a transferência de Carlos Livínio de Carvalho para o lugar de juiz de direito dos casamentos em Fortaleza. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.25: Telegrama de Castelo Branco (Natal, RN) a FSC de agradecimento. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.25: Carta de Francisco Sá (Paris, França) a FSC elogiando sua atuação na pacificação do Ceará e cumprimentando por sua promoção a general.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.25: Telegrama de Tomás Cavalcanti (Rio de Janeiro, DF) a FSC informando de que o estado de sítio será prorrogado até 13 de maio. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.26: Telegrama de Herculano Nina Parga (?, MA) a FSC comunicando que assumiu o posto de governador do Maranhão. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.26: Telegrama de Vitoriano Maciel (Jaguaribe, CER) a FSC informando de sua chegada a Riacho de Sangue e informando da situação. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.27: Telegrama de Armínio Pereira (Recife, PE) a FSC informando que o tenente Augusto Correia Lima embarcou para o sul a bordo do vapor "Itapura". </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1924.04.28: Carta de Borges de Medeiros (Porto Alegre, RS) a FSC, felicitando-o pela graduação no posto de marechal.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.28: Carta da Câmara de Vila de Iracema (CE) a FSC cumprimentando-o por sua atuação na pacificação do Ceará, e por sua promoção a general.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.28: Telegrama de Tomás Cavalcanti (Rio de Janeiro, DF) a FSC pedindo que se interesse pela nomeação do 2º tenente de polícia José Trajano Nascimento.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.29: Telegrama de padre Cícero Romão Batista (Juazeiro, CE) a FSC pedindo a promoção de Djalma Ribeiro Soares para telegrafista de 2ª classe. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.30: Telegrama de (José) Barbosa (Gonçalves) (Ministro da Viação) (Rio de Janeiro, DF) a FSC informando que recomendou os nomes de José Gomes Parente e Raimundo de Paula Avelino para serem aproveitados na Inspetoria Federal de Estradas, e o processo para a compra do prédio.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.04.30: Telegrama de Vespasiano Gonçalves de Albuquerque e Silva (Rio de Janeiro, DF) a FSC informando que deu permissão ao capitão Gadelha de ir ao Ceará por curto período.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;"><img height="255" src="https://lh3.googleusercontent.com/sEnRFv8Qhl8XvMOL35AQJ6aP2UCBTa0ryLpCa8c1nTeOeIlrq6wjsN7yQB5ETK6YXnrEmzK-LPfT5t4WfOsMWOfq6w3uYuMl-LdEHuDApErnEFCzCckfWJdesChe4tLDnfstwyXfZF7wkHbX2w" style="-webkit-transform: rotate(0.00rad); border: none; transform: rotate(0.00rad);" width="378" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (XVI)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Juazeiro do Norte, 20.07.1984: cinquentenário do falecimento do Pe. Cícero Romão Baptista. Naquele dia, um jornal de Fortaleza desejou reunir alguns dos amigos do Pe. Cícero. Foram pessoas, inclusive, que estavam presentes em suas exéquias. Aí estão treze dos que privaram com o Pe. Cícero. Infelizmente nenhum está mais entre nós. Da esquerda para a direita (Sentados): Joana Iolanda van den Brule Matos (viúva, sra. José de Matos Franca); Antonia Andrade de Figueiredo (viúva, sra. João Tenório de Assis); Generosa Ferreira Alencar; Beatriz Gondim Santana (viúva, sra. Dr. Juvêncio Joaquim de Santana); Amália Xavier de Oliveira; Maria das Mercedes Guimarães; Angélica Soares de Melo (viúva, sra. Luciano Teófilo de Melo) e Antonio Machado (Tabelião em Crato). (De pé): (?, doméstica, residente com Generosa Alencar), Antonia de Souza (Tonha, professora, residente com Generosa Alencar); Cristina Arrais Almeida (viúva, sra. Olimpio Vieira de Almeida); Dr. Mozart Cardoso de Alencar e José Maria de Figueiredo. Convém observar que a fotografia incluía, nas mãos de cada um, algum objeto que pertencera ao Pe. Cícero. Assim, aí estão na cena um gramofone, uma pequena mesa de centro, missal, paramentos, chapéu eclesiástico, documentos, objetos, fotografia, etc.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;"><img height="457" src="https://lh3.googleusercontent.com/TRw_fdbWF2xJYCJRDmP24NGAbK-p9YY2ylbubhrZVdZt64Q-8gVWZfeXsf0DLG8efN2e3ytjeoxcPRCALYVwGfqMz2BcCF1mCypC9Jt0fGuC0kBjSBoYMgqefeaEp1pxxfKGnyeR_O_RpRYqeQ" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (XVII)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
De certa forma, essa é uma imagem esquecida e perdida no tempo pela retirada dos trens de passageiros entre Juazeiro do Norte e Fortaleza, e as cidades interioranas do Nordeste, até com saídas para Sousa, PB e Mossorá, RN. Recolho esta imagem no contexto do artigo “ Memória e Fotografia: o acervo imagético da Fundação Memorial Padre Cícero”, de Thaís Pereira da Silva e Ariluci Goes Elliott, publicado em Revista Eletrônica de Biblioteconomia e Ciência da Informação (UFCA, Juazeiro do Norte). Tratam as autoras apresentar um roteiro, exemplificado, para fazer o registro de imagens fotográficas sobre a história de Juazeiro. Sumariamente ali está anotado: “Resumo: Inauguração da estação de trem e da linha férrea, com várias pessoas no centro da cidade de Juazeiro do Norte-CE em 1925.” Convêm alguns reparos. Conforme Amália Xavier de Oliveira, em seu precioso inédito (Juazeiro e suas Memórias): “08.11.1926 – Inaugurada a Estrada de Ferro de Baturité a Juazeiro, seguindo depois para o Crato em carro especial a frente da locomotiva os Engenheiros e o Pe. Cícero. Este ao entrar no Crato agitara seu chapéu eclesiástico. Foram aclamados por enorme multidão, com vibrantes palmas e vivas.” Não obstante o reparo da data, a considerar que de fato seria a “inauguração”, na legenda há outra imprecisão que é a localização “centro da cidade”. Aliás, era o desejo do Pe. Cícero que ali se situasse no futuro o centro da cidade. Hávia motivos sobejos, mas tal não se verificou até hoje. Em verdade, essa imagem não é de 1925 ou de 1926, mas, provavelmente do começo dos anos 50. Há duas razões que podem orientar para a sua datação: 1. Há uma segunda linha, paralela à primeira, onde está essa composição (locomotiva + vagões) estacionada. Ela fazia parte do desvio que foi construído posteriormente e que também era motivado pela construção do ramal ferroviário para a cidade de Barbalha, inaugurada em 07.09.1950. 2. No ato da inauguração, conforme outros registros existentes, as imagens mostram que, aqui também não foi diferente: a obra estava inconclusa, e não havia essa coberta na plataforma, onde estão as pessoas à espera de embarque/desembarque.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;"><img height="430" src="https://lh4.googleusercontent.com/eAvApG5To4WGQX8JrEr0Y5n9VRopi0rhw2njQiMgmSbnHYNv5DNRyimJBo_oL9P0pFHMSSwhezK5IKxWnX11Rneb70oIaseob97-jDQoDROtvHMDBkI4RNVoDBJhbXQuZme5xyga_TK4mVrwcw" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (XVIII)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Esta imagem, do ano de 1938, é a da velha sede da Polícia em Juazeiro do Norte, no início da Rua São Luiz, esquina de Rua São Pedro, depois nominado de II Batalhão da Polícia Militar do Estado do Ceará, com jurisdição sobre a região do Cariri. Até este ano a Polícia Militar em Juazeiro ocupou alguns endereços, entre a rua Grande (Pe. Cícero), São José e outros. O 2º Batalhão da Policia Militar foi criado pelo Decreto nº 736, de 29 de agosto de 1932 sob o nome de Batalhão Provisório.</div>
<div style="text-align: justify;">
Durante o Estado Novo foi determinado a construção de uma sede definitiva, pelo menos para a época. Não foi possível precisar a data, mas nesta época, 1938, ele havia sido recentemente inaugurado. Tanto que outra imagem mostra os arredores muito vazios, sem que o crescimento da cidade já tivesse chegado por ali. Efetivamente, só em 1948, em cumprimento ao estabelecido no Estatuto da Polícia Militar, o 2º BPM foi implantado em Juazeiro do Norte com uma companhia na sede e duas na cidade de Brejo Santo. O II Batalhão aí ficou até 1974, quando da inauguração do novo prédio, onde hoje está, na Av. Castelo Branco, no dia 16 de janeiro de 1974, conforme Nota de Instrução nº 009/PM-3. Mas, em 1974 irrompeu o trágico incêndio do Mercado Central e em comum acordo com o governo do Estado, vários comerciantes atingidos pelo sinistro foram transferidos para ali e até hoje estão. No seu interior foi posteriormente instalado o Centro de Artesanato Mestre Noza. Bem recentemente foi anunciado pelo então secretário de Cultura que a área seria revitalizada, e se procuraria restabelecer a fachada como antigamente. A idéia parece que foi sepultada, pois agora todos os seus usuários devem se considerar proprietários por usucapião.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">O CINEMA ALTERNATIVO NO CARIRI</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="305" src="https://lh4.googleusercontent.com/aa30cOWvH_NJiB6IlWXYjDWDNbtEFSJYMjWv45rJxFO5PiPqdP0QqMdo2XJV8zOcpzkLww0V0BWqq_JddH-PYyoisg_oTznUx3mmHmjtNCl86GJtLUp33mOgKZ0ahTjuHqdLdxGAhtQBWZsAQA" style="border: none; font-family: Calibri; font-size: 11pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">CINE GOURMET (FJN, JUAZEIRO DO NORTE) </span></div>
<div style="text-align: justify;">
A Faculdade de Juazeiro do Norte (FJN) agora também está incluída no circuito alternativo de cinema do Cariri. As sessões são programadas para as terças feiras, de 13:30 às 15:30h, no Laboratório de Informática do Bloco I, na Rua São Francisco, 1224, Bairro São Miguel, dentro do seu Projeto de Extensão denominado Cine Gourmet, sob a curadoria de Renato Casimiro. Informações pelo telefone: 99794.1113. No próximo dia 17, estará em cartaz, o filme A GARÇONETE (Waitress, EUA, 2007, 88 min) Direção de Adrienne Shelly. Sinopse: Jenna (Keri Russell) trabalha como garçonete e sonha em juntar dinheiro suficiente para que possa largar Earl (Jeremy Sisto), seu marido prepotente e controlador. Ela possui o dom de fazer tortas especiais, as quais são inspiradas pelos problemas e circunstâncias de sua vida. Entretanto uma gravidez inesperada muda seus planos, fazendo com que ela se fortaleça ao decidir escrever cartas para o bebê que espera.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "calibri"; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;"><img height="308" src="https://lh3.googleusercontent.com/OIdx0Ds5fr53bShaelSLezQ-qCwKj62YPRU0PBT5BDzj1I6YlSN4gPMPRgAgnkArz4_1rtORx5BDVVD_jHLgMRQb5IGUN3QT-op5Uu3u-aUahHIAb2udjYkUqYtX-e9gKm1l5VTpb-tU92evNg" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">CINE ELDORADO (JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Cine Eldorado (Cantina Zé Ferreira, Rua Padre Cícero, 158, Centro, Juazeiro do Norte), com entrada gratuita e com a curadoria e mediação do prof. Edmilson Martins, exibe na quintas feira, dia 19, às 19:30 horas, dentro da Sessão GRANDES FAROESTES, o filme RIO VERMELHO (Red driver, EUA, 1948, 133 min). Direção de Howard Hawks. Sinopse: Thomas Dunson (John Wayne) é dono de um império, um verdadeiro rei do gado. Junto com seu filho adotivo Matthew Garth (Montgomery Clift) ele inicia uma longa viagem com parte de seu rebanho, indo do Texas ao Missouri. Durante o percurso acontece um desentendimento entre pai e filho que faz com que Matt leve o gado para outra direção, despertando a ira de Tom.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;"> </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "calibri"; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;"><img height="308" src="https://lh5.googleusercontent.com/V1awByETkd6w2YbNTLHk4IbJMTbfVoJIrrbD5NDX77iBuMUukjGv1_mkPMkatU2r7srGlfKwIuPNC5SodCEVnOVYap0I4bdFKwPs1VSeIX3UOHlt-kM456Enzauyglz6ucSuVoTUaRgrYaRYRQ" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">CINE CAFÉ VOLANTE (CASA GRANDE, NOVA OLINDA)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, promove sessões semanais de cinema no seu Cine Café, na cidade de Nova Olinda (Fundação Casa Grande), com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no próximo dia 20, sexta feira, às 19 horas, o filme O HOMEM QUE VIU O INFINITO (The man who knew infinity, Reino Unido, 2016, 109min). Direção de Matt Brown. Sinopse: Uma verdadeira história de amizade que mudou a matemática para sempre. Em 1913, Ramanujan, um gênio da matemática autodidata da Índia viaja para a o Colégio Trinity, na Universidade de Cambridge, onde ele se aproxima do seu mentor, o excêntrico professor GH Hardy, e luta para mostrar ao mundo a brilhantina de sua mente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="304" src="https://lh6.googleusercontent.com/A-25Aa3c3Di3Z8jf2cAQe53Gq4aBxUM5gqPCNBosuRoTh2WtRO0kzQzvhkWYZb-C-enl_GDp5b_8jNs0ECbPXdn0y4Wz1Ton3AJ-xMGuCkzcYq-31Ds2HU_FDsQMU7W807HjwtZiwwkDXjb8bg" style="border: none; font-family: Calibri; font-size: 11pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">CINE ELDORADO (JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Cine Eldorado (Cantina Zé Ferreira, Rua Padre Cícero, 158, Centro, Juazeiro do Norte), com entrada gratuita e com a curadoria e mediação do prof. Edmilson Martins, exibe na sexta feira, dia 20, às 19:30 horas, dentro da Sessão FILMES INESQUECÍVEIS o filme INDIANA JONES E OS CAÇADORES DA ARCA PERDIDA (Raiders of the lost ark, EUA 1981, 116 min). Direção de Styeven Spielberg. Sinopse: Em 1936, o arqueólogo Indiana Jones (Harrison Ford) é contratado para encontrar a Arca da Aliança, que segundo as escrituras bíblicas conteria "Os Dez Mandamentos" que Deus revelou a Moisés no Monte Horeb. Mas como a lenda diz que o exército que a possuir será invencível, Indiana Jones terá um adversário de peso na busca pela arca perdida: o próprio Adolf Hitler.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">DISSERTAÇÃO DE MESTRADO</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Vez por outra menciono nesta coluna a defesa e publicação de dissertações e teses de doutoramento acadêmico com as quais são atribuídos títulos de mestres e doutores, enfocando questões históricas e atuais de Juazeiro do Norte. É o caso dessa de Michael Medeiros Marques. Ele é Graduado em Ciências Sociais pela Universidade Regional do Cariri (URCA), Mestre em Ciências Sociais na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Desenvolveu pesquisa na antropologia do consumo e estudos da cultura material na contemporaneidade. Reconhecendo pelas quais o consumo pode ser visto como um meio de identificação de grupos sociais, inseridos em um projeto de territorialidade e mapeamento, diversificando e ampliando os impactos do consumo de artefatos, na tentativa de construir uma compreensão mais profunda de uma humanidade não separada da materialidade. Tendo os seguintes eixos: contextualização do lugar (de pesquisa), consumo como identidade, expressividade da mercadoria simbólica, a percepção do seu consumo e a variabilidade do uso do bem. A dissertação de Michael Medeiros Marques, sob o título “Entre A Cidade e o Treco: Uma Leitura Sobre o Consumo das Estátuas do Padre Cícero em Juazeiro do Norte/CE, foi defendida e aprovada na UFRN, em Natal, RN, em 25.08.2017, perante uma banca examinadora composta por Prof. Dr. Luiz de Carvalho Assunção (Orientador), Prof. Dr. Maria Lucia Bastos Alves (Membro Interno) e Prof. Dr. Maria das Graças de Oliveira Costa Ribeiro (Membro Externo). Eis o Resumo do trabalho: Esta dissertação pretende considerar a área da antropologia do consumo e alguns olhares sobre o estudo da cultura material na contemporaneidade, no sentido de perceber como as coisas fazem as pessoas e produzem as relações sociais em cadeia. Reconhecendo que o consumo pode ser visto como um meio de identificação de grupos sociais, inseridos em um projeto de territorialidade e mapeamento, diversificando e ampliando os efeitos do consumo, sua força simbólica, na tentativa de construir uma compreensão mais profunda de uma humanidade não separada da materialidade. A pesquisa é situada na cidade de Juazeiro Norte (Ceará), tendo como objeto o consumo das estátuas do Padre Cícero pelos romeiros devotos, que reificam a ideia de que essas trocas simbólicas estruturam duas relações dentro e fora de Juazeiro. Desse modo, o texto estrutura-se da seguinte forma:há uma apresentação inicial do campo de estudo com discussão das incursões e problematização das aproximações e distanciamentos com o mesmo, bem como, demostramos nossas perspectivas teóricas acerca das possibilidades de análise sobre o consumo das estátuas do Padre Cícero; damos continuidade com a tentativa de efetivar uma nova leitura a partir da teoria das coisas,analisando os sentidos, significados do consumo do treco (Miller, 2010) Padre Cícero e o sistema de dádivas (Mauss, 2011) como um jogo constante de liberdade e obrigação.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "calibri"; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;"><img height="400" src="https://lh3.googleusercontent.com/gTmQP8lOoJNIZ90qGiyjvC3Jz0BC-nsVQc2DkD7RJnfcySDyQ4ZR5QdQqGtSoFV6GN31MNJmpnTOFPrXTrX7qIJ5cK9opHnD5D_bexz37fYX4fqGC1cYbz6zWsWsSlY-xYE6l9HT_IPQV9C8uQ" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="282" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">NOVO LIVRO DE RAIMUNDO ARAÚJO</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Agradeço a gentileza de Raimundo Araújo pelo envio de seu mais recente livro, Questionário Histórico, Volume III. O primeiro volume foi lançado em 27.07.2012. O segundo veio a lume por volta de março de 2016. Agora em abril o terceiro volume está disponível para aquisição e leitura dos interessados. Raimundo repete a idéia original de uma entrevista com personagens históricos de Juazeiro do Norte. Nesse volume em questão, são “questionados”: Dr. Possidônio da Silva Bem, Dr. Mozart Cardoso de Alencar, Odílio Figueiredo (que o autor, contrariando a família do homenageado, insiste em escrever Sobreira de Figueiredo), Amália Xavier de Oliveira, Padre Silvino Moreira Dias, Dr. Mário Malzoni, Dr. Antonio Conserva Feitosa, Antonio Corrêa Celestino, Dr. Gregório Callou de Sá Barreto, prof. Elias Rodrigues Sobral, Dr. Edward Teixeira Férrer, Frei Jesualdo Maria de Cologno, e Pe. José Jesu Flor.</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 18pt; font-weight: 700; white-space: pre-wrap;">NOVAS RUAS</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Campo Alegre cresce ainda mais com três novas ruas e mais uma é acrescida ao velho Tiradentes. A prefeitura presta quatro homenagens, noeando esses novos logradouros, conforme os atos abaixo:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
LEI Nº 4.819, DE 28 DE MARÇO DE 2018: Art. 1° Fica denominada de Rua ANÁLIA OLIVIA DE MORAIS, a 1ª rua paralela Norte a Rua Laura de Souza Brito, com início na Rua Fausto Pessoa dos Santos, no sentido Leste/Oeste, estendendo-se até os limites do imóvel pertencentes ao Sr. Abdom Quintino Leite, no bairro Campo Alegre desta cidade. Autoria: Vereador Damian Lima Calú. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
LEI Nº 4.820, DE 28 DE MARÇO DE 2018: Art. 1° Fica denominada de Rua THIAGO NASCIMENTO GRANGEIRO, que tem início na Rua Fiscal Luiz Fernandes Coimbra e término na Rua Ailton Grangeiro do Nascimento, sentido Norte/ Sul, no Bairro Campo Alegre desta cidade. Autoria: Vereador Rubens Darlan de Morais Lobo; Subscrição: Vereador José Nivaldo Cabral de Moura. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
LEI Nº 4.821, DE 28 DE MARÇO DE 2018: Art. 1° Fica denominada de RUA JOSÉ FERREIRA DE SOUSA, a primeira rua paralela Leste a Rua Afonso Dias Guimarães, com início na Rua Raimold Bendel e término na Rua Sebastião Mariano da Silva, sentido Norte/Sul, no Bairro Tiradentes desta cidade. Autoria: Vereador José Barreto Couto Filho </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
LEI Nº 4.822, DE 28 DE MARÇO DE 2018: Art. 1° Fica prologada a RUA FRANCISCO HOLANDA, a 1ª artéria paralela Oeste a Rua Fausto Pessoa dos Santos, prologando-se a partir da Rua Francisco Medeiros da Silva, no sentido Sul/Norte, no Bairro Campo Alegre, desta cidade. Art. Autoria: Vereador José Nivaldo Cabral de Moura</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">NOVOS CIDADÃOS JUAZEIRENSES</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Quatro personalidades acabam de ser distinguidas com o título honorífico de Cidadão Juazeirense. Vejamos os atos que conferem essa dignidade: </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
RESOLUÇÃO N.º 897 DE 03 DE ABRIL DE 2018: Art. 1.º - Fica concedido Título Honorífico de Cidadão Juazeirense ao Senhor Hermenegildo Lima dos Santos, pelos relevantes serviços prestados a esta comunidade. Autoria: José Nivaldo Cabral de Moura; Coautoria: Francisco Demontier Araújo Grangeiro; Subscrição: Antônio Vieira da Silva, José Adauto Araújo Ramos, José David Araújo da Silva, Rubens Darlan de Morais Lobo, José Barreto Couto Filho, Glêdson Lima Bezerra, José Tarso Magno Teixeira da Silva, Auricélia Bezerra, Rita de Cássia Monteiro Gomes, Jacqueline Ferreira Gouveia, Rosane Matos Macêdo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
RESOLUÇÃO N.º 898 DE 03 DE ABRIL DE 2018: Art. 1.º - Fica concedido Título Honorífico de Cidadão Juazeirense ao Ilustre Senhor Antônio Bezerra Lima, pelos inestimáveis serviços prestados a esta comunidade. Autoria: Herbert de Morais Bezerra; Subscrição: José Barreto Couto Filho, Cícero José da Silva, José Tarso Magno Teixeira da Silva, José David Araújo da Silva, José Nivaldo Cabral de Moura, Rubens Darlan de Morais Lobo, Francisco Demontier Araújo Grangeiro, Glêdson Lima Bezerra, Antônio Vieira Neto, Cícero Claudionor Lima Mota, Domingos Sávio Morais Borges, Auricélia Bezerra, Jacqueline Ferreira Gouveia e Rita de Cássia Monteiro Gomes. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
RESOLUÇÃO N.º 899 DE 03 DE ABRIL DE 2018: Art. 1.º - Fica concedido Título Honorífico de Cidadã Juazeirense a Ilustre Senhora MARIA NIZETE TAVARES ALVES, pelos inestimáveis serviços prestados a esta comunidade. Autoria: Paulo José de Macêdo; Coautoria: José Barreto Couto Filho, José Nivaldo Cabral de Moura e José Adauto Araújo Ramos Subscrição: Cícero José da Silva, José Tarso Magno Teixeira da Silva, Francisco Demontier Araújo Granjeiro, Glêdson Lima Bezerra, Márcio André Lima de Menezes, Auricélia Bezerra, Jacqueline Ferreira Gouveia e Rita de Cássia Monteiro Gomes. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
RESOLUÇÃO N.º 900 DE 03 DE ABRIL DE 2018: Art. 1.º - Fica concedido Título Honorífico de Cidadão Juazeirense ao Ilustre Senhor FRANCISCO DE ASSIS DE SOUSA, pelos inestimáveis serviços prestados a esta comunidade. Autoria: Glêdson Lima Bezerra; Coautoria: Antônio Vieira Neto e José Adauto Araújo Ramos; Subscrição: José Tarso Magno Teixeira da Silva, José David Araújo da Silva, José Barreto Couto Filho, José Nivaldo Cabral de Moura, Rubens Darlan de Morais Lobo, Auricélia Bezerra, Jacqueline Ferreira Gouveia, Rosane Matos Macêdo e Rita de Cássia Monteiro Gomes.</div>
Daniel Walkerhttp://www.blogger.com/profile/13137424418058559442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7532211138655456682.post-35778688276144823462018-04-07T21:35:00.001-03:002018-04-07T21:35:12.893-03:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-ZBkzIe5vzak/WslioHrA0nI/AAAAAAABLqM/YzFKuUeVrowzT7Lp8R144E8W6WqtvlMnwCLcBGAs/s1600/setembrino.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="344" data-original-width="257" height="320" src="https://2.bp.blogspot.com/-ZBkzIe5vzak/WslioHrA0nI/AAAAAAABLqM/YzFKuUeVrowzT7Lp8R144E8W6WqtvlMnwCLcBGAs/s320/setembrino.jpg" width="239" /></a></div>
<span style="text-align: justify;">ACERVO DE SETEMBRINO DE CARVALHO (II)</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Damos sequência à publicação de indicações para a pesquisa sobre a Sedição de Juazeiro (1913-1914) através da consulta ao acervo do Marechal Fernando Setembrino de Carvalho (FSC), constante dos arquivos do CPDOC da Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
DOCUMENTÁRIO DA SEDIÇÃO DE JUAZEIRO, 1913-1914.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
ARQUIVO PESSOAL DE FERNANDO SETEMBRINO DE CARVALHO (FORTALEZA, CE), NO PERÍODO DE SUA INTERVENTORIA NO ESTADO DO CEARÁ. (ARQUIVO: CPDOC/FGV, Rio de Janeiro, RJ)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
PARTE: 02</div>
<div style="text-align: justify;">
MARÇO, 1914</div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.01: Telegramas de Leandro Osório (Aracati, CE) a João Brígido (dos Santos) (Fortaleza, CE) e FSC (Fortaleza, CE) informando do desembarque de rifles no município de Aracati. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.01: Correspondência de (?) (?, CE) com FSC pedindo garantias de vida e propriedade para Paul Hachling, súdito alemão. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.01: Carta de Antônio Lúcio (Quixadá, CE) a FSC sobre a situação do município de Quixadá, e pedindo sua ajuda. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.01: Telegrama de Vespasiano Gonçalves de Albuquerque e Silva (Rio de Janeiro, DF) a FSC informando que os 2 telegramas dirigidos ao Club Militar foram publicados pela imprensa, e que a divisão deve sair às 9h30m. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.01: Carta de Hermínio Barroso (Fortaleza, CE) a FSC enviando o telegrama de Floro Bartolomeu que comunica o projeto de invasão do Cariri por forças de Pernambuco; informando da posse de novos intendentes em vários municípios; e pedindo força federal.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.01: Telegrama de Batista Queirós e Raimundo Bezerra (Quixadá, CE) a FSC informando da chegada de homens armados no município de Quixadá, e pedindo para que tome providências.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.01: Telegrama de Francisco Linhares Filho (Guaramiranga, CE) a FSC informando do receio de um ataque ao município de Baturité por parte das forças rabelistas, e pedindo providências.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.02: Telegrama de Raimundo Bezerra (Quixadá, CE) a FSC informando que estão estacionados em Quixadá 500 libertadores, e que a situação é de ordem na cidade. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.02: Telegrama de Vespasiano Gonçalves de Albuquerque e Silva (Rio de Janeiro, DF) a FSC informando que se for conveniente poderá excluir das fileiras do exército os aspirantes signatários do telegrama enviado do Club Militar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.02: Telegrama de A. E. Sousa (Rio de Janeiro, DF) a FSC informando que foram dadas providências. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.02: Telegramas de Marinho Góis e Sérgio Holanda (Quixadá, CE) pedindo para mandar força federal a fim de garantir suas propriedades. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.02: Telegrama de várias pessoas (Acarape, CE) a FSC pedindo proteção contra a chegada das forças rabelistas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.02: Correspondência de FSC (Fortaleza, CE) com Marcos Franco Rabelo (Fortaleza, CE) sobre a interferência do governo federal x autonomia estadual, o papel de ambos no processo de pacificação, as medidas necessárias para conter a violência e a nomeação de FSC.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.02: Telegrama de Herculano de Freitas (Rio de Janeiro, DF) a FSC pedindo proteção para os súditos ingleses domiciliados no Ceará. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.02: Correspondência de Luciano M. Véras (Fortaleza, CE) com FSC e Francis Reginald Hull sobre a necessidade do governo federal de dar garantias a Estrada de Ferro de Baturité ou assumir o seu controle. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.03: Telegrama de (?) (?, ?) a FSC informando que o Club Militar recebeu telegramas de Franco Rabelo, de senhoras e oficiais do Ceará pedindo providências diante da probabilidade de invasão de jagunços na cidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.03: Telegrama de João Nogueira (Juncos, CE) a FSC pedindo ajuda para a cidade de Quixadá. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.03: Telegrama de Urbano Santos da Costa Araújo (?, MA) a FSC pedindo garantias para residência e casa comercial de João Albano.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.03: Telegrama de Vespasiano Gonçalves de Albuquerque e Silva (Rio de Janeiro, DF) a FSC pedindo proteção ao escritório de obras contra a seca. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.03: Francis Reginald Hull (Fortaleza, CE) a FSC pedindo força federal para garantia dos funcionários da South American Railway e da Brazil North-Eastern.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.03: Carta de Hermínio Barroso (Fortaleza, CE) a FSC convidando seus genros Andrade e Lafaiete Cruz para irem a sua residência, e enviando um telegrama de Ernesto Medeiros. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.03: Cartão de José Lino da Justa (Fortaleza, CE) a FSC informando da grande agitação na Praça do Ferreira, com boatos de greve na Estrada de Ferro, pedindo que tome providências.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.03: Telegrama de (José) Barbosa Gonçalves (Ministro da Viação) (Rio de Janeiro, DF) a FSC pedindo garantias de funcionamento para a Estrada de Ferro de Baturité.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.04: Carta de José Gentil Alves de Carvalho (Fortaleza, CE) a FSC agradecendo por ter atendido aos seus pedidos de garantia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.04: Telegrama de Aurélio Amorim (Rio de Janeiro, DF) a FSC pedindo garantias a residência de José Nogueira.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.04: Carta de Vicente Olimpio do Rêgo Goiabeira (?, ?) a FSC informando sobre a situação da Estrada de Ferro de Baturité que se achava ameaçada por uma greve de seu pessoal. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.04: Ofício de Francis Reginald Hull (Fortaleza, CE) a FSC transcrevendo telegramas sobre pedido dos revolucionários que exigem a ida de um trem misto até Quixeramobim, e a situação de Quixadá entregue aos romeiros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.04: Ofício de Francis Reginald Hull (Fortaleza, CE) a FSC informando de um possível ataque a sua casa pelos operários da Estrada de Ferro de Baturité, e pedindo o envio de uma força federal. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.05: Carta de José Gentil Alves de Carvalho (Fortaleza, CE) a FSC pedindo que a força federal garanta as suas propriedades.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.05: Carta de Silvio Gentio Lima (Fortaleza, CE) a FSC pedindo a guarda da força federal a sua residência.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.05: Cartas de Benoit Levy (Fortaleza, CE) a FSC pedindo garantias a sua residência.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.05: Carta de Reid (Fortaleza, CE) a FSC pedindo a proteção da força federal para a fábrica de gás.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.05: Carta de Odorico Castelo Branco (Fortaleza, CE) a FSC pedindo proteção da força federal para o Instituto Miguel Borges.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.05: Carta de Marcus Valente Cavalcanti (Fortaleza, CE) a FSC pedindo proteção a sua família e propriedade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.05: Carta de J. Odorico de Morais (Fortaleza, CE) a FSC pedindo garantias para o Asilo de Alienados de Parangaba. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.05: Carta de Emílio (Fortaleza, CE) a FSC pedindo garantias para o coletor federal de Maranguape.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.05: Carta de Antônio José Leite (Fortaleza, CE) a FSC pedindo proteção para sua residência.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.05: Telegrama de Januário Germano e Carmem (Soure, CE) a FSC pedindo garantias.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.05: Carta de Francis Reginald Hull (Fortaleza, CE) a FSC pedindo que aumente o número de praças que guardam a residência de súditos ingleses. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.05: Carta de Barão de Studart (Fortaleza, CE) a FSC pedindo garantias as propriedades e escritório da Booth Steamship Company pelas forças federais. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.05: Ofício de (?) (Fortaleza, CE) a FSC pedindo garantias a Usina e Estação de Bondes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.05: Carta de Sílvio Gentio Lima (Fortaleza, CE) a FSC pedindo garantias as propriedades de Carlos Mesiano, de nacionalidade italiana. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.05: Carta de José Gentil Alves de Carvalho (Fortaleza, CE) a FSC pedindo proteção da força federal a seu escritório comercial, devido a ameaça de invasão de revoltosos em Fortaleza.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.05: Carta de Manuel (?, CE) ao cel. Adauto pedindo que interceda junto a FSC a fim de dar proteção para a residência do deputado Agapito dos Santos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.05: Telegrama de Vespasiano Gonçalves de Albuquerque e Silva (Rio de Janeiro, DF) a FSC informando que o capitão Pantaleão Teles Ferreira se encontra à sua disposição.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.05: Telegrama de Vespasiano Gonçalves de Albuquerque e Silva (Rio de Janeiro, DF) a FSC informando mensagem de Rivadávia Correia pedindo que o inspetor militar de Recife, proteja a vida de Luiz Sabino que se acha ameaçada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.05: Telegramas a José Pinto Carmo (Baturité, CE) a FSC informando que suas casas comerciais foram saqueadas e pedindo que tome providências quanto futuro ataque de jagunços.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.05: Telegrama de Vespasiano Gonçalves de Albuquerque e Silva (Rio de Janeiro, DF) a FSC informando sobre a Assembléia realizada no dia 4 no Clube Militar em face dos acontecimentos que se desenrolam no Ceará, e que após a reunião houve grande tumulto.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.05: Carta do Barão de Studart (Fortaleza, CE) a FSC pedindo proteção da força federal para o Vice-consulado Britânico e o London Brazilian Bank. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.06: Telegrama de Pamplona (Fortaleza, CE) a FSC informando que a situação no Rio de Janeiro é de calma pois a opinião pública acatou de forma favorável às medidas enérgicas tomadas pelo governo, e que as forças revolucionárias não atacarão Fortaleza. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.06: Telegrama de Adonias (Viçosa, CE) a FSC informando que seus armazéns em Camocim foram saqueados, e pede que tome providências. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.06: Telegrama de Celso Martins (?, PA) a FSC responsabilizando-o pela vida de sua família devido a invasão de sediciosos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.06: Telegrama de Sérgio Holanda (Guaramiranga, CE) a FSC pedindo garantias para as famílias e propriedades do município de Guaramiranga. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.06: Carta a Joaquim Miguel Simão (Fortaleza, CE) a FSC pedindo praças armados a fim de garantir seu estabelecimento comercial e sua residência. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.06: Carta de José Eurico Dias (Fortaleza, CE) a FSC pedindo a guarda da sede da Inspetoria Agrícola Federal do 5º Distrito.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.06: Carta de Joaquim Barroso (Fortaleza, CE) a FSC pedindo proteção a sua residência, na qualidade de vice-cônsul da Áustria e Hungria.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.06: Telegramas (cópias) de (?) (Rio de Janeiro, DF) a FSC sobre a intervenção federal no Ceará. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.06: Carta de F. B. de Paula Pessoa (Fortaleza, CE) a FSC pedindo alguns praças da força federal a fim de dar proteção à Agência do Banco do Brasil de Fortaleza. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.06: Carta de Hermínio Barroso (Fortaleza, CE) a FSC enviando telegrama de Tomás Cavalcanti que informa sobre a posição das forças "libertadoras" nas cercanias de Fortaleza, prontas para derrubar Franco Rabelo, caso não renuncie.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.06: Telegrama de Hermes Rodrigues da Fonseca (Rio de Janeiro, DF) a FSC informando que a intervenção da força federal no conflito do Ceará só se dará em caso de solicitação. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.06: Telegrama de Hermes Rodrigues da Fonseca (Rio de Janeiro, DF) a FSC pedindo que impeça por todos os meios o ataque das Forças Revolucionárias à Fortaleza.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.07: Carta de Emílio dos Santos (Recife, PE) a FSC pedindo sua ajuda para que consiga transferir-se para o 5º Batalhão de Caçadores.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.07: Carta de Antônio Russo (Fortaleza, CE) a FSC pedindo garantias na qualidade de agente consular da Itália. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.07: Carta de João Brígido dos Santos (Fortaleza, CE) a FSC pedindo que um oficial leve algum dinheiro e avise a Pedro Silvino e José Borba que retornem com suas forças a Juazeiro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.07: Telegrama de Pamplona (Rio de Janeiro, DF) a FSC informando que foi suspensa a publicação de alguns jornais, e pedindo para atender a requisição do chefe do distrito a fim de restabelecer as comunicações telegráficas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.07: Carta de João Brígido dos Santos (Fortaleza, CE) a FSC informando que escreveu a Pedro Silvino e Borba para agradecer sua ordem, e que enviou 2 contos aos libertadores. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.08: Carta de Guilherme Alencar (Mecejana, CE) a FSC oferecendo 40 bois para a força federal, antes que rabelistas ataquem sua fazenda.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.09: Carta de Hermínio Barroso (Fortaleza, CE) a FSC informando da prisão de Vanzelotti e pedindo que, se possível, tome providências.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.09: Cópia de telegramas de Herculano de Freitas (Rio de Janeiro, DF) a FSC sobre a intervenção federal no Ceará. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.09: Carta de Guilherme César da Rocha (Fortaleza, CE) a FSC pedindo que o empregado da administração dos Correios do Ceará, preso pelas autoridades policiais, seja posto em liberdade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.09: Carta de Francisco da Costa Freire (Fortaleza, CE) a FSC informando que em face da ameaça de invasão de Fortaleza pelos revolucionários o comércio desta cidade se encontra fechado, e pede garantias.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.09: Carta de João Brígido dos Santos (Fortaleza, CE) a FSC informando de um ataque de 300 populares a Maracanaú; e que uma parte da esquadra deve estar estacionada em Pernambuco.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.09: Telegrama de Herculano de Freitas (Rio de Janeiro, DF) a FSC informando que foi decretado pelo presidente da República o estado de sítio do Ceará, sendo suspensas as garantias constitucionais até o dia 31 de março.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.09: Telegrama de Barbedo (Rio de Janeiro, DF) a FSC agradecendo a sua informação de que os revolucionários respeitaram os bens das pessoas que não se acham envolvidas na revolução.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.10: Telegrama de Vespasiano Gonçalves de Albuquerque e Silva (Rio de Janeiro, DF) a FSC informando que Franco Rabelo se mostrou satisfeito com o estado de sítio no Ceará, e dando notícias da família.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.10: Telegramas (cifrados) de (?) (Rio de Janeiro, DF) a FSC.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.10: Carta de Dukie (Fortaleza, CE) a FSC pedindo garantias para o desembarque de grupo de ingleses vindos da cidade de Senador Pompeu.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.10: Telegrama de FSC (Fortaleza, CE) a Leontina de Carvalho (?, CE) agradecendo sua carta de solidariedade e dos demais familiares, e pedindo que seu filho Carvalhinho escreva dando notícias do Rio de Janeiro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.11: Telegrama de José Barbosa Gonçalves (Rio de Janeiro, DF) a FSC sobre a situação da Companhia Arrendatária da Estrada de Ferro Baturité.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.11: Ofício de Sílvio Gentio Lima (Fortaleza, CE) a FSC pedindo a proteção da força federal para o bairro de Benfica. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.11: Telegrama de Sabino Moreira (Cascavel, CE) a FSC informando que chefe marreta e jagunços tomaram a coletoria de Beberibe.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.11: Ofício de Francisco da Costa Freire (Fortaleza, CE) a FSC informando que o comércio de Fortaleza já se acha aberto, mas que ainda é necessário estender a ação federal por todo o sul do estado. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.11: Carta de Franco Rabelo (Fortaleza, CE) a FSC relatando os atos de grupos armados que invadem as imediações da cidade e pedindo para que tome as necessárias providências. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.12: Telegrama de Tomás Zeferino Veras (Parnaíba, PI) a FSC informando que força estadual comandada por Correia Lima está saqueando o município de Camocim, e pede para que tome providências. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.12: Telegrama de José Gurgel do Amaral (Aracati, CE) a FSC pedindo que execute o decreto de estado de sítio no Ceará devido a gravidade da situação. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.12: Carta de Francisco B. Castelo Branco (?, CE) a FSC transcrevendo telegrama que recebeu do Rio de Janeiro pedindo que lhe preste total apoio.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.12: Carta de Luciano M. Véras (Fortaleza, CE) a FSC apresentando José Uchôa Pinheiro, telegrafistas da Estrada de Ferro em Maranguape.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.12: Carta de Manuel de Matos Cabral (Recife, PE) a FSC dando explicações sobre um artigo publicado no jornal "Pernambuco". </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.13: Carta de João Brígido dos Santos (Fortaleza, CE) a FSC pedindo para que interceda junto ao ministro da Guerra, à favor de seu sobrinho Virgílio Antônio Borba. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.13: Carta de Hermínio Barroso (Fortaleza, CE) a FSC pedindo que siga para o Maranhão com o próximo contingente do 2º Sargento Cândido Barbosa Filho. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.13: Telegrama de Adolfo Portela (Aracati, CE) a FSC informando que uma expedição de jagunços parte de Maracanaú em direção a Aracati com o objetivo de depor as autoridades constituídas, e pedindo para que tome providências.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.13: Ofício de Francisco Antônio de Oliveira Praxedes (Fortaleza, CE) a FSC pedindo a liberdade de João Cassiano de Oliveira que se acha preso sem o despacho de pronúncia. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.14: Carta de Herculano de Freitas (Rio de Janeiro, DF) a FSC enviando decreto pelo qual foi nomeado interventor federal no Ceará, e as instruções dadas a tal respeito pelo governo federal.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.14: Telegrama de FSC (Fortaleza, CE) a Vespasiano Albuquerque (Rio de Janeiro, DF) informando que partiram de Fortaleza elementos anarquistas em direção ao Rio de Janeiro com o intuito de assassinar o presidente da República, o senador Pinheiro Machado e outros chefes políticos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.14: Carta de José Martins de Freitas (Fortaleza, CE) a FSC informando sobre um possível ataque dos revolucionários a Fortaleza. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.14: Telegrama de Herculano de Freitas (Rio de Janeiro, DF) a FSC comunicando o decreto pelo qual o presidente da República lhe investe no cargo de interventor federal do Ceará. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.15: Termo de posse e inspeção de FSC dado pela IV Região de Inspeção Permanente do Ministério da Guerra (Fortaleza), como Interventor Federal do Estado do Ceará.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.15: Telegrama de Lourenço Feitosa (Tauá, CE) a FSC informando que o tenente Correia Lima mandou que praças retornassem ao município de Tauá. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.15: Telegrama de Alfredo Dutra e outros (Baturité, CE) a FSC pedindo garantias de vida e propriedades, contra bandos armados. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.16: Telegrama de Herculano de Freitas (Rio de Janeiro, DF) a FSC enviando as instruções que deverá seguir enquanto interventor do Ceará.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.16: Telegrama de Argentina Moreira (Senador Pompeu, CE) a FSC informando que Manuel Rufino foi preso, e pedindo providências para que garanta sua vida. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.16: Telegrama de Francisca Chagas Ferreira (Canindé, CE) a FSC pedindo garantias para a escola pública do município de Canindé. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.16: Telegrama de Constância Ataíde (Pacatuba, CE) a FSC pedindo que ponha em liberdade o seu filho José Ataíde. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.16: Telegrama de Regis de Oliveira (Rio de Janeiro, DF) a FSC informando que foi nomeado para embaixador em Lisboa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.16: Telegrama de Luiz Gonzaga Sampaio (Guaramiranga, CE) a FSC pedindo proteção contra romeiros para a população do município de Pacoti. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.16: Carta de Carlos Mesiano Filho (Fortaleza, CE) a FSC agradecendo o atendimento ao pedido da Comissão da Secretaria da Sociedade do Livro, incubida de solicitar a liberdade de João da Rocha Moreira. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.16: Telegrama de Vespasiano Gonçalves de Albuquerque e Silva (Rio de Janeiro, DF) a FSC perguntando se julga conveniente formar um batalhão provisório de caçadores com as unidades isoladas 1, 2 e 3.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.16: Telegrama de Aristides Rabelo e outros (Canindé, CE) a FSC pedindo proteção ao comércio e povo do município de Canindé, que se acham ameaçados por grupo de romeiros capitaneados por Domingos Vanzeloti. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.16: Telegrama de Lourenço Feitosa (Tauá, CE) a FSC informando que a atitude de Correia Lima contra a vila de Tauá, fez com que reunisse pessoal armado para repeli-lo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.16: Carta de João Brígido dos Santos (Fortaleza, CE) a FSC informando que se encontram em Jacarecanga, alguns homens armados procedentes da força de Maranguape, e pedindo que envie alguém para lá a fim de fazer a força retroceder. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.16: Telegrama de Monteiro Filho (Canindé, CE) a FSC informando que a expedição sob o comando de Vanzeloti Holanda e Mário se encontram estacionadas perto de Canindé, e que seria conveniente que regressassem a fim de evitar entrada na cidade. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.17: Telegrama de Abílio Martins e Ubaldino Souto Maior (Ipu, CE) a FSC informando das depredações praticadas pelos cangaceiros armados do tenente Correia Lima, e pedindo providências urgentes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.17: Telegrama de José Silvestre (Sobral, CE) a Hermínio Barroso (Fortaleza, CE) informando das ameaças de todos, a movimentação das forças rabelistas e pedindo providências a FSC. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.17: Telegrama de Lourenço Feitosa (Tauá, CE) a FSC sobre as depredações feitas pela força de Correia Lima no município de Independência, e as nomeações para os cargos de intendente e delegado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.17: Telegrama de Godofredo Cardoso e Manuel Vieira (Tauá, CE) a FSC pedindo providências para o município de Independência. .</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.17: Telegrama de Érico Santiago (Iguatu, CE) a FSC informando que a linha de Estrada de Ferro de Iguatu se encontra sem novidades. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.18: Telegrama de João José Pereira (Baturité, CE) a FSC informando que a Câmara Municipal de Vila Corte, eleita em 1912, protesta sua solidariedade. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.18: Telegrama de Augusto Correia Lima (Sobral, CE) a FSC informando ter dado ordens às forças de divisão conforme suas instruções. Sobral.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.18: Telegrama de Floro Bartolomeu da Costa (Juazeiro, CE) a FSC felicitando-o pela pacificação do Ceará, e pedindo que seja providenciado o transporte das forças libertadoras em trem expresso.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.18: Telegrama de Érico Santiago (Quixeramobim, CE) a FSC informando que encontrou 1.200 romeiros em Quixeramobim.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.18: Telegrama de Jerônimo Lima (Ipu, CE) a FSC sobre a invasão das forças de Correia Lima no município de Crateús, e pedindo providências urgentes. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.18: Telegrama de Raimundo Sindeans (Senador Pompeu, CE) a FSC informando que o tenente Érico Santiago passou pelo município de Senador Pompeu em paz, e que o ambiente no município é de calma. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.18: Telegrama de Érico Santiago (Baturité, CE) a FSC informando sua chegada a Baturité.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.18: Telegrama de Cunha Vasconcellos (Itambé, ?) a FSC pedindo providências para a manutenção do Clube de Tiro Goiânia. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.18: Telegrama de J. Saboya Albuquerque (Sobral, CE) a FSC informando que forças de Juazeiro ocuparam Santa Quitéria, e pedindo instruções.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.18: Telegrama de José Evangelista Santana (Iguatu, CE) a FSC informando que o ambiente no município de Iguatu é de calma. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.18: Telegrama de Raimundo da Pinho e outros (Afonso Pena, CE) a FSC informando que por ordem de Floro Bartolomeu, estão sendo desarmados os grupos dispersos, mantendo-se calma a situação. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.18: Telegrama de Pedro Silvino de Alencar (Maranguape, CE) a FSC informando que seguiu trem expresso conduzindo 682 libertadores, e que amanhã seguirão mais 720. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.19: Ofício (cópia) de João Pereira Maciel Sobrinho (Rio Grande, ?) enviado a FSC, pelo seu desligamento do cargo de auxiliar da Delegacia de Direção Geral de Engenharia, para assumir o posto de Fiscal do 2º Batalhão de Engenharia. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.19: Telegrama de Álvaro Oliveira (Crateús, CE) a FSC informando que segue no 1º vapor.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.19: Telegrama de João Batista (Sebastião Lacerda, ?) a FSC informando que Selídio Sobral continua a agredir empregados da Estrada de Ferro e pedindo garantias. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.20: Telegrama de Herculano de Freitas (Rio de Janeiro, DF) a FSC sobre a necessidade de Ildefonso Albano respeitar sua (FSC) autoridade como delegado do governo federal. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.20: Telegrama de Anastácio Barroso (Itapipoca, CE) a FSC informando que um grupo armado sob a liderança de Antônio Liberato se dirige ao município de Itapipoca a fim de garantir as famílias. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.20: Telegrama de Tomás Zeferino Veras (Granja, CE) a FSC pedindo garantias para o município de Camocim. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.21: Telegrama de Cunha Vasconcelos (Recife, PE) a FSC informando que segue para Goiânia a fim de reorganizar o tiro de guerra.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.21: Telegrama de Augusto Correia Lima (Sobral, CE) a FSC informando das manobras da divisão norte.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.21: Telegrama de Petrônio Frota (Crateús, CE) a FSC sobre a situação da cidade de Crateús.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.21: Telegrama de Fontoura (Niterói, RJ) a FSC pedindo especial atenção para com Licínio Nunes. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.21: Telegramas de Pedro Silvino Alencar (Maranguape, CE) a FSC pedindo para que providencie trem a fim de transportarem 120 homens para Iguatu.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.21: Telegrama de P. Coelho (Iguatu, CE) a FSC informando de sua chegada ao município de Iguatu. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.21: Telegrama de Tomás Zeferino Veras (Granja, CE) a FSC informando sobre depredações efetuadas pelo tenente Correia Lima e seus correligionários. Granja.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.21: Telegrama de Eduardo Lavor (Iguatu, CE) a FSC informando que desde a retirada da força do município de Penha, restaurou-se a paz neste município. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.21: Telegrama (?) (Sobral, CE) a FSC informando que seu (FSC) telegrama oficial para o tenente Correia Lima foi encaminhado para Camocim, onde se encontra o destinatário. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.22: Telegrama de Amadeu Catunda (Crateús, CE) a FSC pedindo providências para o município de Cratéus.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.22: Telegrama de Moisés Freitas (Canindé, CE) a FSC pedindo providências contra ataque de romeiros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.22: Telegrama de José Cordeiro Filho (Canindé, CE) a FSC pedindo garantias contra ataque de romeiros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.22: Telegrama de Francisco Leandro (Angica, ?) a FSC informando da agressão feita a sua residência pelo tenente Correia Lima e pedindo providências. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.23: Telegrama de Antônio Martins (Canindé, CE) a FSC pedindo providências contra ataque de romeiros. Canindé.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.23: Telegrama de José Augusto (São João de Souza, ?) a FSC pedindo garantias. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.23: Telegrama de Benjamim Liberato Barroso (Rio de Janeiro, DF) a FSC sobre a sua candidatura apresentada pelos representantes cearenses. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.23: Telegrama de Lauro Muller (Rio de Janeiro, DF) a FSC pedindo informações do parentesco de Ildefonso Albano com o coronel Franco Rabelo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.23: Telegrama de Pompílio Freitas e outros (Canindé, CE) a FSC pedindo proteção aos estabelecimentos comerciais que se acham ameaçados de ataques de romeiros. Em anexo 2 telegramas desmentindo tal situação. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.23: Telegrama de Carlos Pinto (?, PB) a FSC apoiando a atitude do governo federal em relação ao movimento armado do Ceará, e pedindo que os chefes de todos os estados também manifestem seu apoio. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.23: Carta de João Brígido dos Santos (Fortaleza, CE) a FSC informando que enviou carta à bancada federal, a fim de que se empenhem junto a Hermes da Fonseca para conseguir verba que ajude aos expedicionários do Crato quando do retorno às suas famílias.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.24: Telegrama de Távora (Quixadá, CE) a FSC pedindo que informe a Belisário que sua família está em paz. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.24: Telegrama de Castelo Branco (Recife, PE) a FSC pedindo que interceda junto ao almirante Matos em favor de Cândido Alencar Castelo Branco. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.24: Telegrama de Anastácio Barroso (Itapipoca, CE) a FSC pedindo proteção para o município de Itapipoca.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.25: Telegrama de Távora (Rio de Janeiro, DF) a FSC agradecendo as notícias dadas sobre sua família.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.25: Telegrama de Fernando Vilela de Carvalho (Rio de Janeiro, DF) a FSC sobre a nomeação de José dos Santos Carneiro para o lugar de tenente da polícia de Fortaleza. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.25: Telegrama de Virgílio Antônio Borba (Rio de Janeiro, DF) a FSC pedindo que interceda junto ao ministro da Guerra para que seja transferido para Manaus ou Belém. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.26: Telegrama de Castro Pinto (?, PB) a FSC informando as represálias de amigos do padre Cícero, e pedindo que tome providências.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.26: Carta de João Brígido dos Santos (Fortaleza, CE) a FSC enviando telegrama que informa da situação no município de Jaguaribe-Mirim, e pedindo que mande um oficial a fim de se dissipar a reunião dos adversários.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.27: Telegrama de Távora (Jaguaribe, CE) a FSC informando sobre a situação do município de Riacho de Sangue. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.27: Telegrama de André Joaquim da Costa (Limoeiro do Norte, CE) a FSC informando que os adversários procuram tomar o seu cargo de coletor, e pedindo providências. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.27: Telegrama de Herculano de Freitas (Rio de Janeiro, DF) a FSC sobre a data que deverá ser marcada as eleições de presidente do Estado do Ceará.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.28: Telegrama de Salvador Aires Pinheiro Machado (Cabo de São Tomé) a FSC informando sobre a transferência do escriturário Ferreira de Carvalho, e cumprimentando-o pelo seu procedimento no governo do Ceará.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.29: Telegrama de Távora (Jaguaribe, CE) a FSC informando que segue para Quixadá. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.29: Telegrama do padre Cícero Romão Batista (Juazeiro, CE) a FSC desmentindo a notícia de uma possível invasão de seus correligionários ao território da Paraíba. Juazeiro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.30: Telegrama de Vespasiano Gonçalves de Albuquerque e Silva (Rio de Janeiro, DF) a FSC autorizando a exclusão do exército dos praças citados em seu (FSC) telegrama. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.30: Telegrama de Herculano de Freitas (Rio de Janeiro, DF) a FSC informando que o Ministério da Viação considera como oficiais, os telegramas passados em serviço. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.30: Telegramas de (?) (Rio de Janeiro, DF) a FSC sobre a abertura de uma conta no Banco do Brasil para o Estado do Ceará.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.03.31: Telegrama de Pinto Castro (?, PB) a FSC agradecendo seu interesse em tranquilizar os habitantes dos sertões da Paraíba.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">UMA CAMPANHA DE DIFAMAÇÃO</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 13.999999999999998pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">(Por Floro Bartholomeu da Costa)</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 13.999999999999998pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">TERCEIRA PARTE: O INIMIGO CEL. JOSÉ FRANCISCO ALVES TEIXEIRA </span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">(-E sobre o coronel José Francisco Alves Teixeira, seu inimigo desde 1908?) </span></div>
<div style="text-align: justify;">
“Sendo o Padre Cícero, naquele tempo, o maior proprietário das “minas de cobre do Coxá” (como hoje já o é de toda ela), minas encravadas nos municípios de Aurora e Milagres, Estado do Ceará, e resolvendo demarcá-las para entrar em negócio com um sindicato francês, constituiu-me seu procurador juntamente com o advogado Pedro Onofre. A chegada ao Ceará do engenheiro francês sr. Frochot, enviado por um sindicato de capitalistas do seu país para estudar as referidas minas, causou naturalmente sensação, e constituiu como que uma revelação do grande valor daqueles terrenos. O coronel Alves Teixeira, homem de projetos ambiciosos, lançou as suas vistas gananciosas para o grande negócio que parecia viável. Entendeu entrar de qualquer modo naquilo, e como não fosse do número dos proprietários e encontrando dificuldade em adquirir partes de terra na área a demarcar, comprou uma pequena posse no sítio “Antas”, contígua à área demarcada, com o propósito único de embaraçar a marcha do negócio. Ao mesmo tempo, estimulava o coronel Antônio Leite Netto, chefe político de Aurora, para com o seu prestígio local, reforçar a sua ação perturbadora. O que é fato é que, dentro de pouco tempo, este chefe político tomou uma atitude de tal ordem que era corrente no Cariry que a demarcação não se faria e que eu seria assassinado... E tanto esses ruídos tinham fundamento que, conforme artigos publicados em 1910, no “Rebate”, jornal do Joazeiro, no dia 22 de novembro de 1908, eu ia sendo assassinado no sítio “Grossos” de Aurora, em companhia dos srs. Major José Ignácio, Padre Augusto Menezes, vigário de São Pedro, e Major Pedro Nogueira, tabelião de Milagres. E para dar a verdadeira luz a todos esses acontecimentos, ouvi no dia seguinte ao do atentado, da própria boca do referido coronel Antônio Leite Netto, quando discutia com o major José Ignácio no Riacho dos Cavalos, em casa do matuto Lourenço (entro nestas minúcias para autenticar a verdade do que avanço) o seguinte: “que a demarcação do sítio Coxá não se faria enquanto o coronel Teixeira existisse, nem mesmo que custasse a vida de quem quer que fosse!” Foi então que se me abriram os olhos e eu pude compreender que o planeador oculto de toda aquela trama era o Sr. Francisco Alves Teixeira. Escapamos dessa vez por um milagre, mas íamos sendo vítimas pela segunda vez no dia 127 de Dezembro do mesmo ano. Este dia era o designado para a primeira audiência de campo no sítio “Taveira”, da mesma área “Coxá”, e estava assentado que chegaríamos de véspera ao local, onde passaríamos a noite. Sucedeu, porém, que, partindo a comitiva de Milagres, em companhia do juiz e demais autoridades, não pudemos alcançar o sítio “Taveira” e pernoitamos no sítio “Barros”, a duas léguas de distância. Coisa singular! Pelas cinco horas da manhã foi o sítio “Taveira”, onde se julgava que nós tivéssemos passado a noite, atacado por mais de cem “cangaceiros”, os quais gritavam chamando a cada um de nós pelos nomes, acompanhados das piores ameaças. Neste assalto, ao qual, aliás, não se ofereceu resistência, morreu de ferimento por bala o irmão do atual chefe político de Aurora, que ali se achava, e ferido gravemente o ancião, capitão José dos Santos, proprietário do sítio. Os assaltantes arrombaram o açude da propriedade e queimaram todas as suas cercas. Deste ataque foi que resultou a famosa represália do coronel Domingos Leite Furtado, então chefe de Milagres, irado pela invasão do seu município, onde se acha encravado o sítio “Taveira”, e pela tentativa de morte contra o juiz Manuel Furtado de Figueiredo, seu parente e amigo. E o que há de mais significativo em tudo isso, e o que vem provar a conivência do coronel Teixeira no assalto ao “Taveira” é que os “cangaceiros” que o praticaram, encontraram refúgio no Crato, sob a sua proteção. E este homem, ferrenho nos seus propósitos, continuou a embaraçar de tal modo o negócio da venda das minas do “Coxá”, que os autos da demarcação andaram pelo Supremo Tribunal Federal, e ainda hoje rolam pelo Tribunal da Relação de Fortaleza, sendo o padre Cícero, como autor, forçado a gastar mais de sessenta contos, não se falando nos avultados prejuízos que teve o sindicato. O que mais me causa admiração é que o Sr. coronel Teixeira, estando certo de que eu sei de tudo isso, insista em me perseguir (ainda que à socapa, como é de seu costume) justamente em uma ocasião em que está pleiteando perante o Supremo Tribunal uma escandalosa indenização de mil e novecentos contos de réis, pelos prejuízos que diz ter sofrido na revolução do Joazeiro – importância esta que todo o Ceará sabe que ele nunca teve nem poderia ter. Estavam assim lançadas as bases da violenta inimizade com que me honra o Sr. coronel Alves Teixeira. Em 1913, durante o governo Franco Rabello, era chefe e prefeito do Crato o coronel Francisco de Brito, parente e amigo do meu digno colega deputado Sr. Hermenegildo Firmeza, e corria como certo em todo o Cariri que o coronel Teixeira trabalhava, de modo insidioso, junto aos chefes de Fortaleza, no sentido de obter o cargo de prefeito daquele rico município. Aproximando-se o movimento revolucionário, que chefiei, o coronel Teixeira, resolvido a tomar parte ativa na luta, fez previdentemente retirar sua família para a Fortaleza, a qual conduziu tudo o que possuía de uso particular e doméstico, até a própria louça da casa, ficando somente ele no Crato. Havendo finalmente rebentado o movimento, foi ele constituído o fornecedor de todas as forças armadas – policiais e cangaceiros – que se concentraram no Crato, para atacar o Joazeiro. E neste caráter, o coronel Teixeira só fornecia dinheiro e mercadoria depois que a casa Silva Porto, de Fortaleza (à qual logo após a revolução associou-se) estava embolsada do último fornecimento feito. Extremando-se a luta entre o Joazeiro e o governo estadual, o Sr. coronel Teixeira assumiu uma atitude mais saliente e mais combativa, que a do próprio chefe Francisco de Brito, e transformou a sua casa de residência, situada à entrada da cidade, em uma poderosa trincheira, resguardada por grande quantidade de sacas de algodão, onde vivia dia e noite numeroso grupo de cangaceiros, por ele mandados vir, os quais ele apresentava a todos como verdadeiros “oficiais de caveira”, denominação esta dada no interior do Nordeste aos indivíduos considerados assassinos. Poucos dias depois do recuo em debandada das forças do governo que, sob o comando do Cel. Alípio, no dia 29 de Dezembro de 1913, nos foram atacar no Joazeiro, o Sr. Alves Teixeira, prevendo a tomada do Crato, começou a retirar as mercadorias de melhor qualidade de sua casa de negócios fazendo-as transportar para a mesma casa Silva Porto, de Fortaleza, e também para Assaré e Picos e Jaicós no Piauí, onde ele tinha casas filiais. Conheço um dos freteiros, residente no Sítio Carás, que foi consultar ao Padre Cícero se podia transportar fardos de fazenda do Sr. Teixeira, dando o venerando sacerdote o consentimento que ele lhe pedia. Entre o dia 20 de Dezembro, dia do ataque ao Juazeiro e o da conquista do Crato, entre as nossas forças e as do governo deram-se diversos encontros sangrentos, bem como foram cometidos pelos nossos inimigos diversos assassinatos em pessoas indefesas que nada tinham com a luta e nem residiam no Joazeiro – inclusive o bárbaro trucidamento de mulheres. Entre outros casos poderei citar o do massacre de toda uma família de 18 pessoas no povoado Conceição; de um outro de 7 pessoas do lugar Baixa d'Anta, município do Crato, crime este revestido da mais requintada crueldade e friamento praticado por uma força de polícia e cangaceiros comandada pelo tenente Júlio Ladislau da Silva. Uma destas vítimas era uma donzela de 18 anos de idade, que foi assassinada depois de violada, tendo-lhe cortado a cabeça e enterrado o corpo, em uma rasa sepultura com a mesma cabeça – decepada, posta entre as pernas desnudas. Finalmente, o assassínio de um casal, no sítio “S. Sebastião”, cuja mulher, em estado de gravidez, depois de morta a tiros, foi apunhalada duas vezes no ventre. Além disto, ficou célebre o local denominado “Cerca de Pedras”, onde os cangaceiros e a força de polícia estabeleceram “tocaia” e onde perpetraram, nas pessoas de transeuntes enormes, os mais revoltantes assassinatos, cujos corpos transportados para o Crato, eram postos à frente da casa do Sr. Cel. Teixeira antes de serem enterrados. E é um homem como este que, ocultando a sua sinistra, aliás por todos conhecida, apresenta-se como uma vítima e me quer salientar como um bandido, eu que não tenho receio, de que apareça uma pessoa sequer, do Crato ou de qualquer localidade do Cariri que me dê a responsabilidade de um só crime ou de um só ato desonesto durante toda a minha estada naquela região e durante o curso da revolução. Nem mesmo os meus leais adversários de então me farão esta injustiça. - E o que me diz a respeito daquele seu bilhete, autógrafo cuja reprodução fotográfica foi publicada ultimamente por um vespertino desta capital? – Dir-lhe-ei já como o Sr. Cel. Teixeira com aquele bilhete que é meu e por mim assinado, iludiu a boa fé do seu digno advogado Dr. Alfredo Pinto, atual ministro da Justiça. No dia 24 de Janeiro de 1914, quando eu já não mais podia manter a defensiva no Joazeiro, em virtude da crescente escassez de víveres para a imensa população ali aglomerada, empreendi a tomada do Crato, o quartel-general das forças do governo, e o ponto mais importante, sob todos os aspectos do teatro da luta, - e comecei a ofensiva. Assim, naquele dia, fiz seguir contingente escolhido de mais de quinhentos homens, divididos em grupos e comandados por auxiliares de minha confiança. A dois quilômetros, mais ou menos, do Crato, junto ao “cemitério dos coléricos” as nossas forças encontraram-se com as do governo, e imediatamente entraram em renhido fogo. Recuando os inimigos, os revolucionários os perseguiram até à entrada da cidade, cerca de uma hora da tarde, estabelecendo-se aí novo combate, e sendo logo tomado o primeiro quartel das forças governistas. Às 4 horas da tarde, recebi comunicação da ocorrência e desde aquela hora os portadores cruzaram-se do Joazeiro para o Crato e vice-versa, conduzindo auxílios bélicos e trazendo notícias da marcha da luta. Pela manhã do dia 25, cerca de 7 horas, recebi a comunicação de que todas as trincheiras da cidade já estavam tomadas, exceto a da casa de residência do coronel Francisco Alves Teixeira, a qual fortemente ainda resistia, e da qual ele em pessoa havia se retirado naquela mesma manhã. Nessa ocasião foi que escrevi em um pedaço de papel o tal bilhete que reproduzo: “Quando liquidarem a casa do Teixeira, prendendo os bandidos, mandem-me dizer para eu ir. Não saiam daí sem deixem ninguém sair”. É clara e não precisa de comentários a significação destas palavras, bem diferente da que, sistematicamente, lhe quer dar o Sr. Coronel Teixeira. Recebendo, às 11 horas da manhã, o aviso da “liquidação” da trincheira da casa do Sr. Teixeira, para ali segui, à 1 hora da tarde, acompanhado de diversos amigos, entre os quais se achavam o coronel Pedro Silvino de Alencar, e o Dr. José de Borba Vasconcellos, candidato do partido do Sr. Belisário Távora, presente nesta capital para contestar o diploma do Sr. Marinho de Andrade, - e o qual poderá dizer se é verdade o que afirmo. Ali chegamos às 6 horas da tarde, e a primeira pessoa de responsabilidade que encontramos foi o Dr. Livino de Carvalho, então juiz de direito da comarca e atualmente juiz de casamentos de Fortaleza. Depois de ligeira refeição em casa de D. Tidinha, tia do coronel Pedro Silvino, hospedamo-nos na casa do Dr. Irineu Pinheiro, contígua à do coronel Antonio Luiz, de onde comecei a providenciar no sentido de manter a ordem na cidade. Cerca de meia noite, fui procurado pelo Sr. Fernando Marques, negociante da cidade, que me pediu para consentir que ele retirasse da casa comercial do Sr. Coronel Teixeira um “stock” de mercadorias que, segundo me afirmava, a ele havia comprado. Estas mercadorias, conforme a fatura apresentada pelo Sr. Fernando Marques constavam de sabão, açúcar, café, fósforos e outros gêneros de estiva. Acedi ao seu pedido, indo ele mesmo fazer a retirada de tais mercadorias. Disto tenho documento. Pela manhã do dia 26, o coronel João Leal, de S. Matheus, procurou-me para avisar-me de que a casa comercial do Sr. Teixeira estava aberta e pedir-me licença para fechá-la. Atendi, acentuando, porém, que assim o fazia, não deixando que o pouco que ele havia abandonado na sua casa comercial fosse arrasado, porque usava de seus processos. O coronel João leal chamou então o marceneiro mestre Lucas e com ele foi pregar a porta do estabelecimento que estava aberta. Minutos depois da saída deste, ainda procurou-me o coronel Abdon da Franca Alencar, para fazer-me o mesmo pedido, ao que respondi informando-o do que já dissera ao Sr. Coronel João leal. E este cavalheiro dentro em pouco voltou dizendo-me que efetivamente a porta do Sr. Teixeira havia sido fechada pelo mestre Lucas. Devido às mil ocupações e preocupações de que me achava assediado, só na tarde do dia 27 saí de casa pela primeira vez em companhia do Sr. Dr. José de Borba para dispensar meus cuidados médicos ao Tenente Lopes da polícia, que havia sido ferido no combate, voltando eu depois imediatamente. No dia 28, às 8 horas da manhã, entreguei a cidade ao Coronel Antonio Luiz Alves Pequeno, atual prefeito do Crato, e retirei-me para o Juazeiro. Em vista do exposto, como se poderá admitir que o Sr. Coronel Teixeira tivesse novecentos contos de mercadorias em sua casa comercial, quando é sabido que no balanço por ele dado em janeiro de 1913, os seus haveres importavam, em móveis, imóveis e semoventes, em 420 contos de réis? Como se poderá admitir ainda que o Sr. Teixeira, tendo tido a precaução de retirar a sua família com todos os seus bens de uso particular e doméstico, assim como o tendo saído à última hora, tivesse deixado no seu célebre cofre avultadas quantias e documentos de importância? Enfim, meu caro amigo, as outras deduções eu deixo à inteligência do público desta cidade, que me vai julgar, e ao alto critério da nossa Suprema Corte de Justiça, que brevemente irá julgar a questão de indenização de 1.900 contos movida pelo Sr. Coronel Teixeira contra a Fazenda Federal. O que posso garantir ainda mais é que o felicíssimo Sr. Teixeira, que segundo afirma perdeu todos os seus papéis, cobrou e recebeu, depois da revolução, quase todas as dívidas que deixara espalhadas pelo sertão – até mesmo custas mínimas de 1$200, como a que recebeu do meu amigo Djalma, então chefe da estação telegráfica de Crato. E quer saber mais? Logo após a sua chegada à Fortaleza, despojado como ele se dizia de todos os seus bens, associou-se à casa Silva Porto, comprou chácara, reconstruiu-a faustosamente e veio passear nesta capital. Quanto, especialmente, ao que diz o vespertino que me ataca, que o Dr. Wenceslau Braz opôs-se ao meu reconhecimento em 1915, fazendo-me referências deprimentes, não posso nisto acreditar, não só porque de modo muito contrário S. Excia. Me tratou em Itajubá, quando ali fui com ele entender-me, apresentado por honrosa carta do Sr. Dr. João Pandiá Calógeras, atual ministro da Guerra, como também, conforme é de notoriedade pública, porque se eu e meus companheiros não fomos reconhecidos, foi isto devido a rigorosas injunções da política do momento, as quais nada tinham que ver com as nossas qualidades ou de méritos pessoais. Foram meus companheiros de chapa o Sr. Dr. Francisco Sá, o único que se salvou, e os Drs. Virgílio Brígido, Agapito dos Santos, Ruy Monte, José Accioly e Gracho Cardoso. Aqui termino pedindo que diga no seu jornal que eu afirmo que sou um homem de honra e que não temo nenhuma devassa na minha vida pública e particular.”</div>
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(Gazeta de Notícias (RJ), 19.04.1921)</div>
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<img height="443" src="https://lh6.googleusercontent.com/XblxpwqKR-T0GnT0kJH9M1D04MSqDi3Ccru49LpNwpJZfkun0Zu9KvTYmA1IOalQxMO8XqGiI8s6RzsA93s9PKiD5cjQApL2OmnPs4KWluVz7B8JFDM1ifx2ahlPqyeJPEq0cBJoQ2D3qnlGTg" style="border: none; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (XIII)</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
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Conforme uma informação na web, “Ilda Ribeiro da Silva nasceu em Poço Redondo, Sergipe, e tinha muitos irmãos. Sabia costurar, bordar e cozinhar. Ela entrou no Cangaço aos 14 anos. Foi escolhida (hoje seria sequestrada) por Zé Sereno, um dos homens mais famosos de Lampião. E lá se foi Sila, como era chamada, Sertão à dentro, arriscando a vida, quase uma menina, sem ter noção do mundo que iria encontrar e, sobretudo, que iria escapar do massacre de Angico. Foi uma sobrevivente e ficou famosa. É terceira, depois de Dadá e da rainha Maria Bonita. Sua vida no Cangaço foi de apenas dois anos. Testemunhou as mortes dos companheiros e das volantes. Foram cenas que ela jamais esqueceu, tanto que, depois de Angico, contou essas histórias para a imprensa. Seus depoimentos eram contraditórios e por esse motivo, muitos pesquisadores não a levavam a sério. Foi a cangaceira mais próxima a Maria Bonita. Muito solicitada pela mídia, até mesmo com a idade avançada, talvez isso tenha contribuído para ela confundir os fatos. Entretanto, uma característica Sila conservou: a vaidade. Sempre perfumada e bem vestida. Lembrava que, nos tempos do Cangaço, cheirava a Royal Briar, usava o pó facial Dorly e o óleo de lavanda nos cabelos. Escapando da morte em 1938, Sila foi morar na Bahia e depois São Paulo onde trabalhou no comércio e na TV Bandeirantes, sendo costureira dos figurinos das novelas. Seu marido, Zé Sereno era funcionário público. Teve cinco filhos. Escreveu um livro contando sua história.” Foi com este livro (Ilda Ribeiro de Souza: Sila – Memória de Guerra e Paz. UFPE, 1995.) que Sila percorreu boa parte do território nacional. Inclusive esteve aqui em Juazeiro do Norte. Ficou amiga dos escritores Aldenor Benevides e Generosa Alencar, com quem está proseando descontraidamente (Anos 80). Sila morreu em fevereiro de 2005.</div>
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<img height="436" src="https://lh6.googleusercontent.com/sFEVLMQwyjqXMF_BahwWkvuGPi1b0gVu43KW0rzHSu29RcEH2wEqPSC_mt1QVhhPUKDqx1uT1v6k-Nzbhs7e-DoOOdXS3CEgebkSGm0A4HPsbL7Eyy3eb7wLg2T0UTPq5orOZFSuBoiRKv5w3g" style="border: none; font-size: 18pt; font-weight: 700; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
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<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (XIV) </span></div>
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Horto 1942: Oito anos depois da morte do Pe. Cícero, a Colina aparenta o abandono. As portas e janelas do casarão foram arrancadas, na sua maioria, e agora estão estão fechadas com tijolos. Os únicos espaços em uso seriam a velha moradia de algumas “beatas”, na parte mais baixa do casarão, que aí ainda resistiram até os anos 60. Esse estado de abandono antecede à posse definitiva pela congregação Salesiana. Ao lado direito da imagem ainda aparecem os resíduos da demolição natural da construção da igreja. Natural porque não houve manutenção sobre a construção inicial. Aliás, isso vinha desde 1904, quando D. Joaquim proibiu a continuidade da construção do templo. Contudo, em nenhum momento o povo da cidade e os romeiros visitantes nunca deixaram de ali ir para conhecer ou para desfrutar do que aqueles espaços, sua vegetação e o velho casario ensejavam como lazer. Agora, em melhor estado e com as restaurações e inovações construídas e instaladas, o Horto, na velhíssima formação da Serra do Catolé continuará sendo destino de muita gente a cada ano, até o final dos tempos. Amália Xavier de Oliveira registra em seu livro O Pe. Cícero que eu conheci, que Rachel de Queiroz veio ao Cariri em 1930 e visitou essas ruínas da igreja proibida. Numa das paredes escreveu: “Olhos curiosos ou crentes, / Parai, atentai em mim: / A fé ergueu-me alterosa, / - E a própria fé caprichosa, / Levou-me a ficar assim.”</div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="436" src="https://lh6.googleusercontent.com/3zXgQAwm385iTCPFoGfSXW08rd2MmNhh5pxLgLgJjBEAiDvN05k_3nSWxNmyfRfd94YP0z-LQjfsj81Dn83gNXd9TV4nQ-UZVjnF5t1M_L6F8Kcmc93ANPO-WrArJEUo6Ioo799fkwcuinkEnA" style="border: none; font-family: Calibri; font-size: 11pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (XV)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Algumas vezes em sua história, a Praça Pe. Cícero abrigou a realização de algumas competições esportivas, como é o caso desta enfocada neste registro dos anos 50, com disputa de equipes de voleibol. Os atletas de um destes times, ai mostrados, são, pelos números das camisas: 1. José Alcenor de Oliveira; 2. Antonio Brasileiro; 3. Francisco Romeiro; 4. Jim (James Reay) Wilson; 5. Moisés (?); e 6. Jota (?). A promoção foi do Seminário Batista do Cariri, sediado na Rua São Paulo. Outro detalhe desta foto é o monumento que ali na Praça foi “plantado” em 1944, por ocasião do centenário de nascimento do Pe. Cícero. Durou pouco. Logo foi arrancado e dele não se soube mais nada.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; clear: left; color: black; float: left; font-family: "Times New Roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><img height="312" src="https://lh6.googleusercontent.com/NdPV3-6cDDnHx-9UmEZCf1luTq1q1mqqOsEcTWVCfJfWoX9ufTpsTyFkmVz0QBWy-MRm_ydkjPAn7QbQmvEbK9q9jzxSPQvNECiwmOtQ8TZMF6UjZPDZG9rUon1LDxnFSI9g2toRjMS4Zge8-w" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="227" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">PELÚSIO CORREIA DE MACEDO</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Nenhuma biografia é completa. É sempre uma “página”, mister é dizer, muitas, incompletas, uma peça em construção que se vai aos poucos completando pelos acréscimos desejáveis para melhor ilustrar a vida do homenageado. É o caso de Pelúsio Correia de Macedo que poucas palavras tem ganho a título de um ensaio biográfico sincero. Há pouco localizei na imprensa digitalizada na internet este texto que não deixaria de trazer à curiosidade de alguns iniciados sobre o perfil biográfico desse que foi um dos mais ilustrados dos cidadãos que ao lado de Cícero Romão Baptista contribuíram em muito para a construção desse nosso Juazeiro. Vejamos o que ele nos trás: “INEDITORIAIS. PELÚSIO CORREIA DE MACEDO. Acha-se nesta capital aonde veio, a fim de apresentar-se ao chefe do distrito telegráfico neste Estado, por conclusão da licença, em cujo gozo se achava, a cerca de oito meses, o cidadão Pelúsio Correia de Macedo, competente telegrafista em Juazeiro. Trata-se de um filho de uma das mais distintas famílias do Cariri, e que vem exercendo o cargo supra, desde 1899, data em que se inaugurou, naquela cidade, a respectiva estação telegráfica. Por ser muito inteligente e revelar-se um mecânico nato, foi então escolhido pelo Dr. Benjamim Accioly, para encarregado da referida estação a cuja frente esteve até fins do ano passado, sem nunca ter solicitado aos chefes do telégrafo licença alguma. O seu título de telegrafista foi fornecido pelo secretário do Interior, porque o telégrafo, naquele tempo, pertencia ao Estado. Passando o telégrafo estadual para a repartição geral o Pe. Cícero arranjou a colocação de Pelúsio como diarista, encarregado da Estação de Juazeiro, em 1908, a sua nomeação de telegrafista regional, cujo título foi transformado em telegrafista de quinta classe em 1915. Para poder ter acesso de classe, Pelúsio fez concurso telegráfico em 1923, sendo em 1924 nomeado telegrafista de quarta classe. Com auxílio do Padre Cícero, seu padrinho e protetor, o sr. Pelúsio fez os sinos e relógios das matrizes do Juazeiro e S. Pedro do Cariri – e outras, inclusive da Parnaíba, Estado de São Paulo, estando em vias de conclusão um outro relógio, que marca horas, meses e fases da lua, e que vai ser oferecido por aquele sacerdote à Catedral de Petrolina, E. de Pernambuco. Portador de tão ótimos predicados, é digno da estima e consideração daqueles que com ele privam mais de perto, não lhe sendo, portando, cabíveis as sátiras que, gratuitamente, lhe atiram os despeitados. Benjamim Abrahão, Juazeiro, 25 de Junho de 1929. (Firma reconhecida).” Publicado no jornal A RAZÃO (Fortaleza, CE), Ed. 94, 30.06.1929.</div>
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<span style="font-size: 18pt; font-weight: 700; white-space: pre-wrap;">O CINEMA ALTERNATIVO NO CARIRI</span></div>
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<img height="312" src="https://lh5.googleusercontent.com/DdrVzewN0MwGomiFBZB8FcAgpoh65UtWEfQmb8mSu1Nf63Q8P2tOAaBWQ-X9-E4F59k2W7RNW9-KtJ8sSKff4jWGemOhgoZS_z-o-xkmgrWzeNLay0S7cyP46UX9-c6BeNeQZRhpaxY20cvt3A" style="border: none; font-family: Calibri; font-size: 11pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE GOURMET (FJN, JUAZEIRO DO NORTE) </span></div>
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A Faculdade de Juazeiro do Norte (FJN) agora também está incluída no circuito alternativo de cinema do Cariri. As sessões são programadas para as terças feiras, duas vezes ao mês, de 15:00 às 17:00h, no Auditório do Bloco I, na Rua São Francisco, 1224, Bairro São Miguel, dentro do seu Projeto de Extensão denominado Cine Gourmet, sob a curadoria de Renato Casimiro. Informações pelo telefone: 99794.1113. No próximo dia 10, estará em cartaz, o filme COMER, REZAR, AMAR (Eat, Pray Love, EUA, 2010, 140 min). Direção de Ryan Murphy. Sinopse: Elizabeth (Julia Roberts) descobre que sempre teve problemas nos seus relacionamentos amorosos. Um dia, ela larga tudo, marido, trabalho, amigos, decidida a viver novas experiências em lugares diferentes por um ano inteiro. E parte para a Índia, Itália e Bali, para se reencontrar numa grande viagem de autoconhecimento.</div>
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<img height="305" src="https://lh5.googleusercontent.com/NLSecfSTTw2SLqeWTLtYTtDligYVN4BrMLMEzh-A2xUulYQve3AhIlNLJ8C8Ak4kD2qPmP9YfuguaiSqPI8uslMrs44lgvuJrIVNmHyVpOA5bids6Oc58H3UgNKqDWYiXhFm1As2ZZ4GvIobOA" style="border: none; font-family: Calibri; font-size: 11pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE ELDORADO (JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Cine Eldorado (Cantina Zé Ferreira, Rua Padre Cícero, 158, Centro, Juazeiro do Norte), com entrada gratuita e com a curadoria e mediação do prof. Edmilson Martins, exibe na quintas feira, dia 12, às 19:30 horas, dentro da Sessão CINEMA NOIR, o filme INTERLÚDIO (Notorious, EUA, 1946, 102 min). Sinopse: Após seu pai alemão ser condenado como espião, uma jovem mulher (Ingrid Bergman) passa a se refugiar em bebida e homens. É assim que se aproxima de um agente do governo (Cary Grant), que pergunta se ela concorda em ser uma espiã americana no Rio de Janeiro, onde nazistas amigos do pai dela estão operando. Ela acaba se casando com um espião nazista, mas se apaixona pelo seu contato no governo americano.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Calibri; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="305" src="https://lh4.googleusercontent.com/G9L3naE4IpBws8Jp7RSk0MOvdmEwNGVV55BX-4PmrmViT0Rt6_ug2rl7Sgx_Nwujg7v7brI92YC-O4fhsOreHrYyOwKrcWxxkjyY--FAC4UjiYY2jOeROqZKk1uxTxtVx_vQKm4o0G66zXHUXA" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE ELDORADO (JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Cine Eldorado (Cantina Zé Ferreira, Rua Padre Cícero, 158, Centro, Juazeiro do Norte), com entrada gratuita e com a curadoria e mediação do prof. Edmilson Martins, exibe na sexta feira, dia 13, às 19:30 horas, dentro da Sessão CINEMA NACIONAL, o filme LISBELA E O PRISIONEIRO (Brasil, 2003, 110 min). Direção de Guel Arrais. Sinopse: Lisbela (Débora Falabella) é uma moça que adora ir ao cinema e vive sonhando com os galãs de Hollywood dos filmes que assiste. Leléu (Selton Mello) é um malandro conquistador, que em meio a uma de suas muitas aventuras chega à cidade de Lisbela. Após se conhecerem eles logo se apaixonam, mas há um problema: Lisbela está noiva. Em meio às dúvidas e aos problemas familiares que a nova paixão desperta, há ainda a presença de um matador (Marco Nanini) que está atrás de Leléu, devido a ele ter se envolvido com sua esposa (Virginia Cavendish).</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Calibri; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="305" src="https://lh6.googleusercontent.com/Y0m22UgngnEly-F-gzcERD7JrwAHWLSxRCu2GrmB_NQSt0z7bMm69e02LCOB0YXiqn9n8GC-OVV2pvlaB7zxUes7bxjz0IDcoBpoTU-LbW9woqjbQKGLrqzbB1aQVWvo1HWaVc3i4E_74a8shg" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE CAFÉ VOLANTE (CASA GRANDE, NOVA OLINDA)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, promove sessões semanais de cinema no seu Cine Café, na cidade de Nova Olinda (Fundação Casa Grande), com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no próximo dia 13, sexta feira, às 19 horas, o filme ATÉ O ÚLTIMO HOMEM (Hacksaw ridge, EUA, 2016, 140 min) Direção de Mel Gibson. Sinopse: Durante a Segunda Guerra Mundial, o médico do exército Desmond T. Doss (Abdrew Garfield) se recusa a pegar em uma arma e matar pessoas, porém, durante a Batalha de Okinawa ele trabalha na ala médica e salva mais de 75 homens, sendo condecorado. O que faz de Doss o primeiro Opositor Consciente da história norte-americana a receber a Medalha de Honra do Congresso. </div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="297" src="https://lh6.googleusercontent.com/1LwBrmjJ9anaGKdYQHI4TpqD4OVpR9ZJbY5LSzL_KeBo1hD7MSavjEITMBk-VUMuBFh534t9puKIKJUveyKM4RFPMjOQOXQ8oXZh1o34wM5Yoo5kf7xdQwLsRedv-NHKw9gROINtFvw_jF-roA" style="border: none; font-family: Calibri; font-size: 11pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE CAFÉ (CCBNB, JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, (Rua São Pedro, 337, Juazeiro do Norte), realizando sessões semanais de cinema no seu Cine Café, com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no dia 14, sábado, às 17:30 horas, o filme UMA AVENTURA NA ÁFRICA (The African Queen, EUA/Reino Unido, 1951, 105 min) Direção de John Huston. Sinopse: O African Queen é o pequeno, mas estimado, barco de Charlie. Durante a Primeira Guerra, na selvagem África, ele assume a responsabilidade de levar a irmã do recém-falecido reverendo Samuel, Rose, para a civilização, através do rio, utilizando o barco. Mas existem dois problemas: Rose e Charlie não combinam em nada e as margens do rio estão cheias de alemães. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Daniel Walkerhttp://www.blogger.com/profile/13137424418058559442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7532211138655456682.post-6822835148061036472018-03-30T10:56:00.002-03:002018-03-30T10:56:38.245-03:00<div dir="ltr" style="line-height: 1.3800000000000001; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; clear: left; color: black; float: left; font-family: "Times New Roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><img height="391" src="https://lh6.googleusercontent.com/fWZLcXjL4QqWRR2RAzde7NWPu8L8CmJdLPVhj598LMGVT-yfy22EKmxO1KztNxJmnkjEabJclUpbnzvCX8oYQ86I_XhoBPM-FvuwFICuxUvTJt1F_JEuv0-XpPKqMtNF6RpQksd6Pe0pemjs2A" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="303" /></span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">UMA CAMPANHA DE DIFAMAÇÃO</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.3800000000000001; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 13.999999999999998pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">(Por Floro Bartholomeu da Costa)</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.3800000000000001; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 13.999999999999998pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">SEGUNDA PARTE: A INIMIZADE COM O DR. XAVIER DE OLIVEIRA</span></div>
<div style="text-align: justify;">
(- E como explica a inimizade tão acentuada do Dr. Antonio Xavier de Oliveira?)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Esse moço é natural de Joazeiro do Ceará. Conheci-o quando ali cheguei em 1908, mas nunca fui seu íntimo, nem também seu desafeto, pois por ser ainda simples estudante, era-me indiferente essa criatura. Formado em Medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro, entendeu esse moço de ser literato, e assim publicou o seu livro de estreia “Beatos e Cangaceiros”. Chegando às minhas mãos, lá no Joazeiro, esta obra, verifiquei que, do primeiro ao último capítulo, ele levianamente adulterava todos os fatos, não só os que se referiam aos costumes do povo daquela localidade, como também os que relacionaram com a revolução de 1914, a qual dirigi. Compreendo que não me era lícito consentir que um livro sem nenhum valor histórico pudesse ter curso válido como expressão da verdade, imediatamente dirigi telegramas a diversas personalidades conhecidas e conceituadas em nossas letras, entre outros aos srs. Drs. Afrânio Peixoto e Oscar Lopes, bem como ao Instituto Histórico da Bahia e à imprensa de quase todos os Estados, pedindo suspender qualquer juízo a respeito desta obra, até que eu publicasse um livro ou artigos provando de modo incontestável as inverdades nela contidas. Nem ao menos me referi ao valor literário da obra que, segundo a opinião geral, é um livro mal escrito: apenas fiz referência à sua nulidade como subsídio para a história pátria. Por este motivo, esse moço tornou-se meu inimigo, mas desses que só sabem agir à sombra. Acresce a circunstância de que, durante o último pleito presidencial do Ceará, do qual saiu triunfante o Dr. Justiniano de Serpa e derrotado o Dr. Belisário Távora, ele formou ao lado deste na esperança, conforme as informações que me foram dadas, de ser deputado estadual. Para a vitória de sua causa empregou todos os meios, até os mais levianos. Imagine o meu amigo que esse Dr. Xavier teve a coragem de dizer em entrevista, creio, no seu jornal, que, caso o Dr. Belisário não fosse reconhecido presidente do Ceará, o Cariri se separaria da Federação Brasileira! É o cúmulo, não acha? E tudo isso fazia garantindo exprimir o pensamento do meu venerando amigo padre Cícero Romão Baptista. Os telegramas por ele a este dirigidos eram os mais extravagantes, motivo pelo qual não os julgava dignos de resposta. Por isso mesmo acentuou-se mais a sua animosidade contra mim, supondo que o silêncio daquele ilustre sacerdote fosse devido à minha influência. Por todos estes motivos, e sobretudo por causa do meu público protesto contra as inverdades, o Dr. Xavier de há muito anunciara a campanha que ora está fazendo, qual seja a de andar de porta em porta dos jornais, de calçada em calçada da Avenida, a incomodar redatores e transeuntes, mostrando-lhes algumas fotografias (aliás, por mim mesmo mandadas tirar), nas quais apareço nos trajes por mim usados no tempo da luta, e pretendendo ridiculamente convencer a todo o mundo de que esse é o meu traje habitual. Ora, força é confessar, eu não podia dirigir em pessoa um movimento revolucionário, no qual ou era responsável por milhares de vidas, usando cartola e fraque, ou mesmo a borla e o capelo com que me doutorei em medicina. Quanto à demais acusações de haver eu cometido assassinatos aqui, ali, acolá, furtado cavalos e saqueado casas e quejandas, não merecem comentários, nem as julgo dignas de refutações. Eis, em ligeiros traços, os motivos e os únicos fundamentos da campanha de difamação do Sr. Dr. Xavier de Oliveira contra mim. Não lhe guardo, pelos bárbaros ataques que me têm dirigido, acobertado pela responsabilidade de um jornalista iludido, nenhum rancor, mesmo porque este moço já se acha castigado pela vergonha e pela decepção por que hoje passou, na Câmara, perante a 2ª comissão de inquérito, quando ali pretendia, com 8 votos, contestar o meu diploma! A ilustrada comissão repeliu “in limine” a estulta pretensão, que realmente constituía um desrespeito aos trabalhos preparatórios do Congresso.”</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
(Na próxima Coluna, a finalização do texto, tratando da intriga com o Sr. José Francisco Alves Teixeira).</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 18pt; font-weight: 700; white-space: pre-wrap;">O CINEMA ALTERNATIVO NO CARIRI</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.3800000000000001; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"> </span><img height="300" src="https://lh6.googleusercontent.com/PWWdhtEjb01Ogdh4r8mFY1cZ_KrM8dBuderPs0ctQ-poAFVhBYp6MuH8dyP2JRI7VLpeqNAvtG8C67IhEXlOlcMsVu5dRcBccLwGGgNTmSAhoc2jZTPt-hiTPD80e_AkAh6FNe3rXFzQl-cCSg" style="border: none; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.3800000000000001; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE JURIS (FAP, JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
A Faculdade Paraiso do Ceará (FAPCE) está incluída no circuito alternativo de cinema do Cariri, embora seja restrito aos alunos desta Faculdade. A sessão para este mês acontece no dia 7, às 8:30h na Sala de Vídeo da Biblioteca, na Rua da Conceição, 1228, Bairro São Miguel. Informações pelo telefone: 3512.3299. Neste mês estará em cartaz o filme PLANETA DOS MACACOS A GUERRA (War for the Planet of the Apes, EUA, 2017, 140 min). Direção de Matt Reeves. Sinopse: Humanos e macacos cruzam os caminhos novamente. César (Andy Serkis) e seu grupo são forçados a entrar em uma guerra contra um exército de soldados liderados por um impiedoso coronel (Woody Harrelson). Depois que vários macacos perdem suas vidas no conflito e outros são capturados, César luta contra seus instintos e parte em busca de vingança. Dessa jornada, o futuro do planeta poderá estar em jogo.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.3800000000000001; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"> </span><img height="304" src="https://lh3.googleusercontent.com/6xcn1Eg4Ie3aG6G6a5FG45BCYrr1WICx1vA-G3V8zTDOMdFmJ2tHNzUnwGbGwvfhjuHGD9HEzx08PJCae2qoVsdFsxLV0ROqOGHZ0H1TAp9pcAePUN3POG21pzKPhEeHA4d3Cqx2Z-U75f6F6w" style="border: none; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.3800000000000001; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE PARAÍSO (FAP, JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
A Faculdade Paraiso do Ceará (FAPCE) está incluída no circuito alternativo de cinema do Cariri, embora seja restrito aos alunos desta Faculdade. A sessão para este mês acontece no dia 7, às 14h na Sala de Vídeo da Biblioteca, na Rua da Conceição, 1228, Bairro São Miguel. Informações pelo telefone: 3512.3299. Neste mês estará em cartaz, o filme O HOMEM QUE MUDOU O JOGO (Moneyball, EUA, 2012, 133 min). Direção de Bennett Miller. Sinopse: Billy Beane (Brad Pitt) é o gerente do time de baseball Oakland Athletics. Com pouco dinheiro em caixa e a ajuda de Peter Brand (Jonah Hill), ele desenvolveu um sofisticado programa de estatísticas para o clube, que fez com que ficasse entre as principais equipes do esporte nos anos 80.</div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="385" src="https://lh5.googleusercontent.com/JzJr_GvnlDgxNkevDxjlnks2HvIvKYy-G2M44SnyabPQcAn3-LATVmdCGqjX_dI0w-SCAcGD4hdCAnz8dgsBIYqTOautVub3mTsCNZ25LOafB-alEmo_XkArOfPo9hCfMlzcs2P6Vl-e3dcCSQ" style="border: none; font-size: 18pt; font-weight: 700; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.3800000000000001; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (X)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Provavelmente, a primeira procissão ao encerramento da festa da padroeira de Juazeiro, Nossa Senhora das Dores, realizada em 15.09.1918. Na imagem, o foco é o casario do lado par da Rua São Francisco, entre as ruas Grande (hoje Pe. Cícero) e a Rua São Pedro, lado Sul da então Praça da Liberdade (hoje Pe. Cícero Romão Batista). Ao fundo está a confluência das Ruas São Francisco e São Pedro, destacando-se em maior volume os dois edifícios (vis-a-vis) da loja das Beatas e da futura Farmácia Brazil (Dr. Belém). No ano anterior a primeira Paróquia havia sido criada, e o pároco era o Pe. Pedro Esmeraldo da Silva. Por algum tempo, nesses primeiros paroquiatos, o circuito dos cortejos se iniciava na lateral da igreja, tomando a rua da Matriz (antiga rua da Capela), subindo pela Rua São Pedro, continuando pela rua São Francisco (como na imagem se vê) para finalmente tomar a Rua Grande e descer até à Matriz. Nessas procissões o grande destaque nos acompanhamentos eram as confrarias religiosas, especialmente as femininas.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.3800000000000001; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="473" src="https://lh4.googleusercontent.com/y1tdCJvRJfX-xbiDJj39n5f71MmYvwdKhMGMbatCkFHbqds6Nr9q1OowAWtLgpLDBejfoP93lRP5cDg1MZ3_EOVWN5MAIxNHZu_w4H1QL6rpZbTqkXV2nq2IRmPl4fxB34t-4hrQWTLU1HDK5w" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.3800000000000001; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (XI)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Essa imagem é a da formação do Batalhão Patriótico, constituído em Juazeiro do Norte, no início de março de 1926, com o propósito de defender o Ceará, na fronteira com o Piauí, trajeto anunciado da Coluna Prestes. Floro Bartholomeu o organizou e entregou a chefia ao Coronel Pedro Silvino de Alencar. No flagrante, o batalhão faz o seu primeiro desfile pelas ruas da cidade, passando no quarteirão da Rua Grande, entre as ruas São Francisco e Cruzeiro. No casario aí enfocado, vê-se mais ao fundo o velho casarão que pertenceu a José André de Figueiredo. (alguém anotou na imagem que seria o sobradão de Manoel Vitorino, mas há um equívoco. Outra anotação é que se trata de um aspecto em frente à Praça Pe. Cícero, quando na época era praça Alm. Alexandrino de Alencar. Por último há uma anotação sobre uma das pessoas, de nome Manoel) Calixto. Posteriormente esse casarão foi reformado por um novo proprietário, o alagoano Cel. Fernandes. Logo vizinho está a residência do comerciante Francisco Alencar, que posteriormente o venderia para a família Bezerra de Menezes. Destaco também o sobrado que na época pertencia a Fenelon Gonçalves Pita, onde posteriormente residiria um dos filhos, Antônio Gonçalves Pita, que o reformaria. Na apropriação seguinte, este sobrado foi comprado por Propércio de Castro Nogueira. Também se vê o prédio da já existente Farmácia dos Pobres.</div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="408" src="https://lh3.googleusercontent.com/U4QW23-czp0xhG0831-0XHL5xyaayBMQ2xQSmys11M33y3B9iPYW_zYexfYZiNzsbw0L32Bfc7fJQEWHl3ygLa9QJ3WyHMUkUFSWaFxhJkdcFwaN6Vatp8MZ0Wt9vTGT2cgwBiwyBxEkSlDxAA" style="border: none; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.3800000000000001; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (XII)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Essa imagem nos chama atenção para uma cidade pacata, cujas ruas, de repente se flagraram vazias, qual cidade fantasma. Na calçada ainda uma roda de conversa com o pessoal de uma das moradias, na Rua São Pedro, entre as ruas do Cruzeiro e Nova (hoje av. Dr. Floro). Estamos em frente à Associação Comercial de Juazeiro do Norte. Isso tem cara de uma tarde quase sonolenta de domingo. A passos lentos, com seu chapéu eclesiástico e no rigor de sua batina preta, desce a rua, pela calçada dos números ímpares, o vigário Mons. Joviniano da Costa Barreto. Calçamento de pedra tosca com cavas laterais para as águas pluviais. Estamos em 1938, quatro anos depois da orfandade determinada pela morte do Patriarca. Postes de madeira levavam um pouco de energia para as residências entre o ocaso e as 21:00 horas, quando vinha um sinal e era o instante de acender velhos candeeiros a querosene jacaré. Duas construções altaneiras, dos tempos de Damião Pereira de Souza guarnecem a via, com seus olhares por sobre a velha praça, onde talvez haja algum movimento. Sobre, e nas imagens esquecidas de ruas e praças do Juazeiro, há um tempo que resiste ao tempo da melancolia.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.3800000000000001; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; clear: left; color: black; float: left; font-family: "Times New Roman"; font-size: 13pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><img height="274" src="https://lh4.googleusercontent.com/oz0c5CotwFaYbX-AkBWAybt5AwV1FYxUPtK36djFQscki1mZ2fPOe89OsP8Yi3AOUNpAX4FsSrrZJwiM2vxEElK-NstB-rKiymssBL50IP4gxKS_Vzig1AYUR3vAHgTXMJMZMHo_Jul4JxFlPg" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="204" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.3800000000000001; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">ACERVO DE SETEMBRINO DE CARVALHO (I)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Marechal Fernando Setembrino de Carvalho, nascido em 13.09.1861, em Uruguaiana, RS, e falecido no Rio de Janeiro, em 24.05.1947, foi nomeado Interventor no Estado do Ceará em meio à Sedição de Juazeiro. E lhe coube a ingente tarefa de Pacificar o Ceará. Logo depois foi nomeado Presidente do Estado, no período de 15.03 a 24.06.1914. Por ter participado desta fase crítica da vida do Estado, constituiu um grande acervo que mais recentemente foi incorporado ao arquivo do CPDOC da Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro. A Consulta a este acervo é franqueada ao público, pela internet, inclusive com a observação direta, através de imagem fotográfica, de cada uma das peças documentais. Vamos nos ocupar nestas próximas edições em trazer uma relação, a mais completa possível, destes documentos importantes para a história de Juazeiro do Norte. A publicação da relação deste Acervo se fará por mês, iniciando-se por Fevereiro, 1914. À frente da descrição de cada documento este um número que é a data invertida. Assim, 1914.02.02, indica que o documento foi emitido em 2 de fevereiro de 1914.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>DOCUMENTÁRIO DA SEDIÇÃO DE JUAZEIRO, 1913-1914.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>ARQUIVO PESSOAL DE FERNANDO SETEMBRINO DE CARVALHO (FORTALEZA, CE), NO PERÍODO DE SUA INTERVENTORIA NO ESTADO DO CEARÁ. (ARQUIVO: CPDOC/FGV, Rio de Janeiro, RJ)</b></div>
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<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>PARTE: 01</b></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
FEVEREIRO, 1914</div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.02: Telegrama de José Pinto do Carmo (Baturité, CE) a Fernando Setembrino de Carvalho (FSC) pedindo providências contra saques de jagunços no município de Quixadá que se encontra sem resistência.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.02: Telegrama de Bezerra (Quixadá, CE) a FSC informando que rabelistas embarcaram em Fortaleza, com destino a Senador Pompeu carregando armas e munições, e que no município de Quixadá o ambiente é de calma.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.04: Portarias assinadas por Hermes da Fonseca (Rio de Janeiro, DF) nomeando FSC, Inspetor da 4ª, 5ª, e 11ª Regiões.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.05: Cartas de Hermínio Barroso (Fortaleza, CE) a FSC pedindo proteção a sua casa contra ataque dos rabelistas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.14: Telegrama a FSC (Rio de Janeiro, DF) dando notícias de sua família, e transcrevendo notícias de Iguatu, onde regimento comandado pelo Capitão (J. da) Penha foi atacado, retirando-se para Sussuarana com toda a força.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.14: Correspondência de Vespasiano Gonçalves de Albuquerque e Silva com FSC dando notícias da situação política no Ceará, e resposta deste, afirmando que cumprirá sua missão, informando que Pernambuco não se solidarizou com governo do Ceará.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.16: Telegrama de Vespasiano Gonçalves de Albuquerque e Silva (Rio de Janeiro, DF) a FSC informando que forças de Floro Bartolomeu ocuparam Iguatu, que as forças do coronel José Penha marcham sobre a capital, e que deve assumir logo o cargo de Inspetor das regiões.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.18: Telegrama de Castro Pinto (?, Paraíba) a FSC dando-lhe boas-vindas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.18: Carta de Hermínio Barroso (Fortaleza, CE) a FSC informando das atitudes hostis dos rabelistas a sua pessoa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.18: Correspondência de várias pessoas (Rio de Janeiro, Bahia) a FSC cumprimentando-o por sua nomeação para a Interventoria do Ceará.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.18: Telegrama de Vespasiano Gonçalves de Albuquerque e Silva (Rio de Janeiro, DF) a FSC informando que Irineu Oliveira em viagem de serviço a Iguatu, foi obrigado a se reter em Miguel Calmon pelo comandante das forças estaduais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.19: Cópia de telegramas (?) (Rio de Janeiro, DF) a FSC sobre a intervenção no Ceará e movimento de tropas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.19: Telegrama de Manuel Francisco Aguiar (Tianguá, CE) a FSC saudando-o, e informando que o tenente Correia Lima concentra soldados a fim de prender chefes locais e ameaçando propriedade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.20: Carta de José Martiniano Peixoto de Alencar (Porangaba, CE) a FSC se apresentando.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.20: Carta de Carlos Torres Câmara (Fortaleza, CE) a FSC dando-lhe boas vindas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.20: Cartas de Luciano M. Véras (Fortaleza, CE) a FSC informando as ocorrências na Rede de Viação Cearense e pedindo para que tome algumas providências a fim de evitar depredações no material e facilitar o cumprimento das ordens telegráficas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.20: Carta de Marcus Franco Rabello (Fortaleza, CE) a FSC enviando cópia de carta que mandou a Hermes da Fonseca e Vespasiano de Albuquerque denunciando o capitão Polidoro Rodrigues Coelho de conspirar contra o seu governo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.21: Carta de Manuel Rufino (Senador Pompeu, CE) a FSC pedindo garantia de vida e propriedade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.21: Telegrama de José da Penha (Miguel Calmon, CE) a FSC desejando-lhe votos de que tenha êxito na luta pela pacificação do Ceará.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.22: Telegrama de Urbano Santos (?, MA) a FSC cumprimentando-o pelos novos serviços prestados à República.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.22: Carta de Hermínio Barroso (Fortaleza, CE) a FSC pedindo sua interferência a fim de acabar com as arbitrariedades da polícia estadual.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.22: Carta de Joaquim Miguel Simão (Senador Pompeu, CE) a FSC pedindo proteção a vida e a propriedade de 5 cidadãos portugueses residentes no município de Senador Pompeu.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.23: Correspondência de Benedito Passos (Fortaleza, CE) com FSC sobre as forças rabelistas e a situação da Estrada de Ferro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.23: Telegrama de Raul Braga (Itaúna, CE) a FSC informando que o trem de passageiros passou por Itaúna às 16h 40m.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.23: Carta de Hermínio Barroso (Fortaleza, CE) a FSC enviando telegrama sobre o combate de Miguel Calmon e pedindo proteção a vida do Major Cassiano de Oliveira.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.23: Telegrama de Raul Braga (Senador Pompeu, CE) a FSC informando que o trem de passageiros partiu de Senador Pompeu às 9h 35m, e que as linhas telegráficas funcionam regularmente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.23: Telegrama (?) (Senador Pompeu, CE) a FSC informando que o cel. Ananias se apoderou de uma máquina e partiu para Miguel Calmon.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.23: Telegrama de Vespasiano Gonçalves de Albuquerque e Silva (Rio de Janeiro, DF) a FSC autorizando-o a retirada da Força 49 se julgar necessário e informando sobre as depredações da Estrada de Ferro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.23: Carta de Luciano M. Véras (Fortaleza, CE) a FSC enviando cópia do telegrama de Francis Reginald Hull que pede o comparecimento de 20 praças do exército à partida dos trens para o interior.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.23: Carta de Hermínio Barroso (Fortaleza, CE) a FSC enviando telegrama que informa do combate ocorrido na cidade de Miguel Calmon com as tropas rabelistas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.23: Carta de Luciano M. Véras (Fortaleza, CE) a FSC enviando as cópias das comunicações telegráficas feitas pelo Superintendente da Companhia Arrendatária sobre as últimas ocorrências.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.24: Carta de Humildes Servas (Fortaleza, CE) a FSC pedindo que diminua o policiamento federal de Fortaleza, permanecendo apenas os que forem requeridos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.24: Cartão de Uldário Cavalcanti a FSC informando que recebeu ordem telegráfica do ministro da Fazenda de entregar-lhe todos os volumes de armas e munições em seu poder, pertencentes ao Ministério da Guerra.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.24: Carta de Luciano M. Véras (Fortaleza, CE) a FSC enviando cópia de telegrama do fiscal da Estrada de Ferro de Sobral, informando do transporte de força armada nessa estrada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.24: Carta de Marcos Franco Rabelo (Fortaleza, CE) a FSC protestando sua intervenção nos negócios de Estado, através de distribuição da força pública do exército por Fortaleza e a inspeção e apreensão de armas e munições das forças estaduais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.25: Carta de Hermínio Barroso (Fortaleza, CE) a FSC pedindo intervenção da força federal a fim de desarmar as tropas rabelistas que deverão chegar a Fortaleza de madrugada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.25: Telegrama de várias pessoas (Quixadá, CE) a FSC pedindo garantias as propriedades das famílias de Quixadá.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.25: Telegrama de Sebastião do Rego Barros (Rio de Janeiro, DF) a FSC informando que jornais comentam desfavoravelmente sua (FSC) atitude, e pedindo que publique nota combatendo acusação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.25: Telegrama de Vespasiano Gonçalves de Albuquerque e Silva (Rio de Janeiro, RJ) a FSC reproduzindo telegrama enviado pelo ministro do Interior a Franco Rabelo, elogiando sua intervenção na pacificação do Ceará.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.25: Carta de FSC (Fortaleza, CE) a Franco Rabelo (Fortaleza, CE) pedindo que seus (FR) correligionários políticos respeitem a vida e a propriedade de seus adversários quando fora de combate. Inclui, em anexo, carta de Franco Rabelo afirmando que tomará as providência.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.25: Ofício de Francis Reginald Hull (Fortaleza, CE) a Luciano Veras pedindo que obtenha junto a FSC uma força armada para assistir a chegada do trem com a tropa estadual.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.25: Carta de João Brígido dos Santos (Fortaleza, CE) a FSC informando que as forças estaduais estacionadas em Humaitá partiram para Baturité, devendo chegar à noite em Fortaleza, e que ocorre grande perigo a casa de Hermínio Barroso.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.25: Telegrama de F. R. (Fortaleza, CE) a FSC informando a partida das forças governistas de Baturité, e da chegada a Senador Pompeu de 2.000 romeiros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.26: Ofício da Inspetoria de Obras Contra as Secas (Fortaleza, CE) a FSC pedindo força federal para proteger esse órgão.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.26: Ofício da Associação Comercial do Ceará (Fortaleza, CE) a FSC pedindo a proteção da força federal para as casas comerciais. Em anexo, resposta de FSC.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.26: Carta de Hermínio Barroso (Fortaleza, CE) a FSC pedindo informações sobre a possibilidade de movimento de tropas armadas para o interior a fim de guarnecer alguns pontos da Estrada de Ferro, por onde deverão passar as forças revolucionárias.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.26: Telegrama de Vespasiano Albuquerque (Rio de Janeiro, DF) a FSC transcrevendo texto do telegrama enviado por Tomás Cavalcanti a Franco Rabelo, em que pede a sua renúncia do governo do Ceará, devendo entregar o poder ao governo federal que realizará nova eleição.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.26: Ofício de Franco Rabelo (Fortaleza, CE) a FSC comentando as medidas que foram tomadas pela força pública do exército, intervindo nos negócios do Estado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.27: Telegrama de várias pessoas (Cangati, CE) a FSC pedindo garantias de vida.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.28: Cartas de Vespasiano Gonçalves de Albuquerque e Silva (Rio de Janeiro, DF) a FSC sobre o manifesto dos oficiais ao Club Militar e a posição política de FSC na pacificação do Ceará. Em anexo, resposta de FSC.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.28: Carta de Colombo Cordeiro (Fortaleza, CE) a FSC desejando-lhe inteligência e audácia na sua atuação no Ceará.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.28: Telegrama de José Alves de Oliveira (Tauhá, CE) a FSC informando dos saques em Senador Pompeu, e pedindo que tome providências.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.28: Telegrama de Grover Pijiles (Quixadá) a FSC pedindo proteção para o escritório do Campo de Demonstração Lavoura Seca no município de Quixadá, em virtude do encontro entre a tropa estadual e as forças revolucionárias.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.28: Carta de Luciano M. Véras (Fortaleza, CE) a FSC enviando cópia do telegrama do Superintendente Geral da South American Railway pedindo que sejam destacadas forças federais nas estações de Acarape, Baturité e Quixadá.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1914.02.28: Telegrama de Barbedo (chefe da Casa Militar) (Fortaleza, CE) a FSC pedindo proteção as propriedades de José Pinto e Genserico de Vasconcelos, em Baturité.</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 18pt; font-weight: 700; white-space: pre-wrap;">NOVOS CIDADÃOS JUAZEIRENSES</span></div>
<div style="text-align: justify;">
A Câmara Municipal de Juazeiro do Norte acaba de conceder, mediante Resoluções votadas e aprovadas em sessões ordinárias, os seguintes títulos de cidadania juazeirense, para os quatro nomeados, abaixo:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
RESOLUÇÃO N.º 893 de 22.03.2018: Art. 1.º - Fica concedido Título Honorífico de Cidadã Juazeirense à Ilustríssima Senhora FRANCISCA MASCLEIDE ALENCAR FEITOSA, pelos inestimáveis serviços prestados a esta comunidade. Autoria: José Adauto Araújo Ramos; Coautoria: Glêdson Lima Bezerra e Francisco Demontier Araújo Granjeiro; Subscrição: José Barreto Couto Filho, José Tarso Magno Teixeira da Silva, Paulo José de Macêdo, Márcio André Lima de Menezes, Cícero José da Silva, Rubens Darlan de Morais Lobo, Antônio Vieira Neto, Herbert Bezerra de Morais, Rita de Cássia Monteiro Gomes, Auricélia Bezerra, Luciene Teles de Almeida e Jacqueline Ferreira Gouveia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
RESOLUÇÃO N.º 894 de 22.03.2018: Art. 1.º - Fica concedido Título Honorífico de Cidadão Juazeirense ao Ilustríssimo Senhor FLÁVIO ALVES SABINO, pelos inestimáveis serviços prestados a esta comunidade. Autoria: Francisco Demontier Araújo Granjeiro; Coautoria: Glêdson Lima Bezerra, José Tarso Magno Teixeira da Silva, Jacqueline Ferreira Gouveia; Subscrição: José Barreto Couto Filho, Paulo José de Macêdo, Cícero José da Silva, Domingos Sávio Morais Borges, José David Araújo da Silva, José Nivaldo Cabral de Moura, José Adauto Araújo Ramos, Cícero Claudionor Lima Mota, Auricélia Bezerra, Luciene Teles de Almeida.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
RESOLUÇÃO N.º 895 de 22.03.2018: Art. 1.º - Fica concedido Título Honorífico de Cidadão Juazeirense ao Ilustríssimo Senhor CÍCERO HEDILBERTO PEREIRA FILGUEIRA MACÊDO, pelos inestimáveis serviços prestados a esta comunidade. Autoria: Luciene Teles de Almeida; Subscrição: José Barreto Couto Filho, Paulo José de Macêdo, Cícero José da Silva, Domingos Sávio Morais Borges, José Tarso Magno Teixeira da Silva, José David Araújo da Silva, José Nivaldo Cabral de Moura, José Adauto Araújo Ramos, Cícero Claudionor Lima Mota, Rubens Darlan de Morais Lobo, Francisco Demontier Araújo Granjeiro, Auricélia Bezerra, Rita de Cássia Monteiro Gomes e Jacqueline Ferreira Gouveia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
RESOLUÇÃO N.º 896 de 22.03.2018: Art. 1.º - Fica concedido Título Honorífico de Cidadã Juazeirense à Ilustríssima Senhora MARIA DAS DORES GUILHERME PINHEIRO, pelos inestimáveis serviços prestados a esta comunidade. Autoria: Rita de Cássia Monteiro Gomes; Subscrição: José Barreto Couto Filho, Paulo José de Macêdo, Cícero José da Silva, José Tarso Magno Teixeira da Silva, José David Araújo da Silva, José Nivaldo Cabral de Moura, José Adauto Araújo Ramos, Rubens Darlan de Morais Lobo, Francisco Demontier Araújo Granjeiro, Glêdson Lima Bezerra, Márcio André Lima de Menezes, Herbert de Morais Bezerra, Auricélia Bezerra, Luciene Teles de Almeida e Jacqueline Ferreira Gouveia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Daniel Walkerhttp://www.blogger.com/profile/13137424418058559442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7532211138655456682.post-87151388439988292132018-03-24T10:35:00.003-03:002018-03-24T10:50:36.262-03:00<br />
<div style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;">
<img height="378" src="https://lh3.googleusercontent.com/3QE4kLU5DhqxwRAXycqSXi1U-1NvpXhPBBy8ubxq2Nlq_Wrfy02PTPwmISa6xK8ahjszqU_BfjkCe0DSBQkpPUsAXfsmMl1vOeleKKlID640vMGWFV5e4oYSAVpKqSqzhOZlZW-Ekyb3k5-AFA" style="border: none; font-size: 12pt; text-align: justify; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="258" /></div>
<br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "calibri"; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;"></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">UMA CAMPANHA DE DIFAMAÇÃO </span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 13.999999999999998pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">(Por Floro Bartholomeu da Costa)</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 13.999999999999998pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">PRIMEIRA PARTE: A MORTE DO CAPITÃO J. DA PENHA</span></div>
<div style="text-align: justify;">
A título de contribuição ao documentário das questões políticas e sociais, ao longo da história de Juazeiro do Norte, passaremos a transcrever um texto contido na edição de Gazeta de Notícias (RJ), de 19.04.1921, publicação que segundo o periódico procura desfazer “acusações apaixonadas”. Ao iniciar, o jornal firma que são declarações que o próprio Floro faz, “a propósito das acusações que tem sido arguidas contra o sr. Floro Bartholomeu, candidato diplomado à deputação pelo 2º distrito eleitoral do Ceará. s. sia. para desfazê-las”. neste primeiro segmento, o deputado trata da morte do Capitão José da Penha Alves de Souza (*São José de Angicos, RN: 13.05.1875; +Miguel Calmon,CE: 22.02.1914). Vamos ao texto.</div>
<div style="text-align: justify;">
“- Tenho acompanhado a campanha de difamação levantada contra mim por um vespertino, e não é sem repugnância que vou me prestar a responder as perguntas da entrevista gentilmente solicitada pela ilustrada redação da “Gazeta de Notícias”. Como sabe, o redator chefe daquele vespertino é sobrinho do falecido Capitão J. da Penha, morto em combate, em Miguel Calmon, no Ceará, em Fevereiro de 1914, quando comandava as forças que o presidente Franco Rabello mandara ao encontro das forças revolucionárias vindas de Joazeiro. Iludido na sua boa fé por exploradores políticos que se querem aproveitar de seu jornal para os seus fins tendenciosos, aquele jornalista está convencido de que eu fui responsável pela morte do seu inditoso parente. A mais ligeira exposição dos fatos será bastante para fazer ver o erro em que laboram... Antes de tudo, é preciso dizer que eu não comandava em pessoa os contingentes revolucionários que, pela última vez, bateram em Miguel Calmon a polícia do Estado, porquanto eu me achava, naquele momento, na cidade de Joazeiro, a quarenta léguas do local da ação. Exerciam, por delegação minha, o comando dos revolucionários, naquela sangrenta refrega, o Coronel Pedro Silvino de Alencar, então deputado estadual e atual prefeito do município de Araripe, e o Dr. José de Borba Vasconcellos, professor da Faculdade de Direito de Fortaleza, e atualmente candidato do partido do Dr. Belisário Távora à representação federal, e neste momento presente nesta capital para contestar o diploma do Dr. Marinho de Andrade. Mas, assim posta de parte a minha responsabilidade pela morte do brioso militar, é justo acrescentar que nem mesmo sobre esses meus então companheiros de luta pôde recair a menor odiosidade ou ressentimento por parte da família do Capitão J. da Penha, pois a sua morte foi o resultado, como adiante narrarei, da sua imprevidência, aliás peculiar aos homens dignos e destemidos como ele o era. O fato ocorreu do seguinte modo. Na tarde de 24 de Fevereiro de 1914, os referidos chefes revolucionários fizeram seguir, de Affonso Penna para Miguel Calmon, o reduto do Capitão J. da Penha, um grande contingente, dividido em grupos, sob o comando de diversos subordinados, acompanhados de um guia. Sucedeu que, alta noite, em meio caminho, esse guia, fosse traição ou covardia, fugiu abandonando os grupos que guiava. Estes, palmilhando um terreno completamente desconhecido, marcharam na escuridão da noite, sem rumo certo. Ao amanhecer do dia seguinte, um domingo, cerca de seis homens, quando menos esperavam, os primeiros grupos, a meia légua de distância das ruas de Miguel Calmon, toparam com os inimigos em uma das trincheiras ali levantadas, travando-se imediatamente forte tiroteio. Nesta ocasião, outros comandados do Capitão Penha abandonaram outra trincheira onde se achavam, e foram em auxilio dos seus companheiros em luta. Ao mesmo tempo, um grupo de cinco homens de nossas forças, que na marcha se tinha desgarrado dos outros, vindo por lado diferente, chegava à trincheira abandonada, e ali parava, ignorando onde se achava à espera de outros companheiros. Pouco depois, viram aqueles homens, aproximando-se dessa trincheira, o Capitão Penha, fardado, a cavalo, desacompanhado. Os aludidos cinco homens, vendo-o, julgaram ser um soldado qualquer, e prepararam-se para disparar contra ele as suas armas. Ato contínuo, o Capitão Penha saltou do cavalo perto deles, e sacando de uma pistola de uso militar, disse: “Não me atirem, que não sou um canalha!” ou “Não me atire, canalhas!” recebendo neste momento os tiros que infelizmente o mataram. Então, os homens tiraram-lhe o “capote” que vestia, e encontrando em um dos bolsos a quantia de um conto e cem mil reis, dividiram entre eles a importância achada. Pela farda, reconheceram ser um oficial, mas não supuseram tratar-se de J. da Penha. E porque já era intenso o fogo em outros pontos, abandonaram a trincheira e dirigiram-se para o local da luta. Pouco depois da saída deste grupo que o vitimou, sobreveio um outro maior que, encontrando o cadáver, retirou do bolso da blusa, uma “chatelaine” de ouro e duas cartas, uma do Dr. Paula Rodrigues e outra do Coronel Costa Souza, então secretário da fazenda – cartas essas que foram publicadas no “Unitário” (jornal do Coronel João Brígido) – e de um dos dedos do morto, um anel de aliança. Recrudescendo o combate, que foi renhido, cada grupo de revolucionários tomou rumo diferente, conforme exigiam as circunstâncias da luta, e só no dia imediato, segunda feira, encontraram-se todos novamente em Affonso Penna, cinco léguas distante do lugar do combate, para onde voltaram durante a noite, depois de terminada a luta com o recuo dos inimigos. À noite, em Miguel Calmon, não aparecendo o Capitão Penha, os seus amigos sobressaltados resolveram procura-lo, sendo o seu cadáver finalmente encontrado, pela madrugada, no referido ponto onde falecera. Conduzido para o povoado, foi transportado depois em trem especial para a Fortaleza. E foi somente neste dia, segunda feira, que o Coronel Pedro Silvino e o Dr. José de Borba, em Affonso Penna, tiveram pelo telefone conhecimento da lastimável morte do malogrado oficial. Na terça-feira, seguiram as forças revolucionárias para Miguel Calmon, já então abandonado pelas forças governistas, e dali, não tendo mais com quem lutar, foram ocupando sem resistência as localidades que marginam a Estrada de Ferro de Baturité. Depois da Intervenção, quando voltaram ao Joazeiro as forças revolucionárias, foram-me entregues a “chatelaine” e o anel do Capitão J. da Penha pelos indivíduos que deles tinham apoderado, e pelos mesmos relatada minudentemente toda a ocorrência, inclusive a distribuição entre os mesmos da importância encontrada, e a entrega da pistola do Capitão Penha ao Coronel Pedro Silvino de Alencar. Os dois objetos que me foram entregues, por minha vez restitui-os, em Fortaleza, ao sogro do Capitão J. da Penha, por intermédio de amigos seus, dos quais tenho recibo. Portanto, meu caro amigo, em vista do que acabo de lhe historiar, e que é a verdade nua e crua, que responsabilidade posso ter eu pela morte deste moço, para ser tão selvagemente atacado pelo jornal de seu parente? Hão de convir todos os que me lerem que a imprevidência e a temeridade de Capitão J. da Penha foram as verdadeiras causas de sua morte: se ele, em vez de se destacar andando a cavalo, fardado de oficial, sem acompanhamento em pleno campo de luta, tivesse usado das precauções que eu usei em diversas conjunturas perigosas daquela campanha, adotando o traje comum dos combatentes, “até mesmo o de cangaceiro” (circunstância pela qual sou agora tão absurdamente incriminado) talvez a sua vida tivesse sido poupada. Finalmente, se o redator-chefe do “Rio-Jornal” está de boa fé, tão somente iludido pelas informações de dois inimigos pessoais que tenho a felicidade de possuir, o Dr. Antonio Xavier de Oliveira, autor do livro “Beatos e Cangaceiros” e o coronel José Francisco Alves Teixeira, ex-negociante do Crato, presente nesta Capital, não terá mais o direito de agredir-me pelo seu jornal. Se porém apesar desta minha afirmativa, continuar no mesmo diapasão de insultos, não mais lhe será lícito alegar que o móvel de sua irritante atitude contra mim seja justificável por uma questão de sangue, de família, pela morte enfim do seu estremecido parente, cuja memória muito respeito.” </div>
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Observações: 1) O local da morte do Capitão J. da Penha era originalmente denominado São Bento. Posteriormente, em homenagem ao engenheiro construtor da estação ferroviária no local, o distrito passou a ser chamar de Miguel Calmon, e em 23.09.1907 foi anexado ao município de Senador Pompeu. Hoje é denominado de Ibicuã. 2) Quem foi identificado como o executor de J. da Penha foi o jagunço José Pinheiro. 3) A expressão “chatelaine” usada no texto, objeto muito típico na Europa, entre os séculos XVI e XIX, era um pingente decorativo usado na lapela, do “capote” que J. da Penha vestia, quando faleceu. </div>
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(Na próxima Coluna, em 31.03, a continuidade do texto, tratando da intriga com o Dr. Antonio Xavier de Oliveira).</div>
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<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">O CINEMA ALTERNATIVO NO CARIRI</span></div>
<img height="304" src="https://lh5.googleusercontent.com/GHamGJ5wlBDj2lnB_WmlgpsSO8629PuEJFgtx_tGpUw1kSwlS6a9EDGc0X1dxkKNwc6QtkG2kd-FTQ4-cSvUV_mirsZvT31-J13VXlJALVKvZLdxouoF7i1AsuTsOiZARJMqFMdOzPhi6JPACg" style="border: none; font-family: Calibri; font-size: 11pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /><br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">CINE GOURMET (FJN, JUAZEIRO DO NORTE) </span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
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A Faculdade de Juazeiro do Norte (FJN) agora também está incluída no circuito alternativo de cinema do Cariri. As sessões são programadas para as terças feiras, de 13:30 às 15:30h, no Laboratório de Informática do Bloco I, na Rua São Francisco, 1224, Bairro São Miguel, dentro do seu Projeto de Extensão denominado Cine Gourmet, sob a curadoria de Renato Casimiro. Informações pelo telefone: 99794.1113. No próximo dia 27, terça feira, estará em cartaz, o filme </div>
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COMO ÁGUA PARA CHOCOLATE (Como agua para chocolate, México,1992, 123min). <a href="http://www.adorocinema.com/personalidades/personalidade-3715/">Direção de Alfonso Arau</a>; Sinopse: Tita (Lumi Cavazos) nasceu na cozinha do rancho de sua família, quando sua mãe (Regina Torné) estava cortando cebolas. Logo em seguida seu pai morre de um ataque cardíaco fulminante, por ter sua paternidade questionada. Com isso Tita é vítima de uma tradição local, que diz que a filha mais nova não pode se casar para que cuide da mãe até sua morte. Ao crescer Tita se apaixona por Pedro Muzquiz (Marco Leonardi), que deseja se casar com ela. Sua mãe veta o matrimônio, devido à tradição, e sugere que ele se case com Rosaura (Yareli Arizmendi), a irmã dois anos mais velha de Tita. Pedro aceita, pois apenas assim poderá estar perto de Tita.</div>
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<img height="308" src="https://lh4.googleusercontent.com/E1jWVwYi3n3T-AZFK-K9zsFt_EElyBYfSYcMpsRBTrnvYGicKaHdU_U7y5rRXMO0Km4d5Tu8_GTeMzSRfM8CKDzHkzKARTWF84cHnHPxTs8oPYTBbS8Wq_bHRfbnvGvG_dJTsg9EqnBSkiQEEQ" style="border: none; font-family: Calibri; font-size: 11pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">CINE CAFÉ VOLANTE (COMUNIDADE DO SÍTIO MONTE, </span><br />
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">CARIRIAÇU)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, (Rua São Pedro, 337, Juazeiro do Norte), realizando sessões semanais de cinema no seu Cine Café Volante, com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no dia 27, terça feira, às 19 horas, na Comunidade do Sítio Monte, em Caririaçu, o filme WALL-E (Wall-E, EUA, 2008, 98min.). Direção de Pixar Animation Studios. Sinopse: Após entulhar a Terra de lixo e poluir a atmosfera com gases tóxicos, a humanidade deixou o planeta e passou a viver em uma gigantesca nave. O plano era que o retiro durasse alguns poucos anos, com robôs sendo deixados para limpar o planeta. Wall-E é o último destes robôs, que se mantém em funcionamento graças ao autoconserto de suas peças. Sua vida consiste em compactar o lixo existente no planeta, que forma torres maiores que arranha-céus, e colecionar objetos curiosos que encontra ao realizar seu trabalho. Até que um dia surge repentinamente uma nave, que traz um novo e moderno robô: Eva. A princípio curioso, Wall-E logo se apaixona pela recém-chegada.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: white; font-size: 10pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">TRADIÇÃO</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;"><img height="313" src="https://lh5.googleusercontent.com/pE-otXVL8hjkYfJo4CEabzadf0zD4k7TqtTv4WKJKvgu2lZjQkyD14apodROnDuoRULXIWWapI164RGESYPppzWUaoJBnHARrJFAWdRKB1cndyM8JOFY-_YyedhsN9zjveoRT7fEJm8Rv2YfGA" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">CINE ELDORADO (JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Cine Eldorado (Cantina Zé Ferreira, Rua Padre Cícero, 158, Centro, Juazeiro do Norte), com entrada gratuita e com a curadoria e mediação do prof. Edmilson Martins, exibe na quintas feira, dia 29, às 19:30 horas, dentro da Mostra de CINEMA, acatando SUGESTÕES dos frequentadores, o filme QUANDO FALA O CORAÇÃO (Spellbound, EUA, 1945, 118min). Direção de Alfred Hitchcock. Sinopse: A dra. Constance Petersen (Ingrid Bergman) trabalha como psicóloga em uma clínica para doentes mentais. O local está prestes a mudar de direção, com a substituição do dr. Alexander Brulov (Michael Chekhov) pelo dr. Edward (Gregory Peck). Ao chegar o dr. Edwards surpreende os médicos locais pela sua jovialidade e também por seu estranho comportamento. Logo Constance descobre que ele é na verdade um impostor, que perdeu a memória e não sabe quem é nem o que aconteceu com o verdadeiro dr. Edwards.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "calibri"; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;"><img height="299" src="https://lh5.googleusercontent.com/2rXfufPkzzcRbNrKn1a7xetDitLaC8e2hEU6dPCANC4BunlqJh3kwiGyEkeChgoVrw0NfCOijXNSU2UoTYhu65DqtD2fsgfbgnToVThfgiakUFr1l7ESRZek9vhdJoXHMtwAa5VmRFZGm1s30w" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">CINE CAFÉ VOLANTE (CASA GRANDE, NOVA OLINDA)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, promove sessões semanais de cinema no seu Cine Café, na cidade de Nova Olinda (Fundação Casa Grande), com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no próximo dia 30, sexta feira, às 19 horas, o filme O ILUMINADO (The shining, EUA, 1980, 146min). Direção de Stanley Kubrick. Sinopse: Durante o inverno, um homem (Jack Nicholson) é contratado para fi car como vigia em um hotel no Colorado e vai para lá com a mulher (Shelley Duvall) e seu fi lho (Danny Lloyd). Porém, o contínuo isolamento começa a lhe causar problemas mentais sérios e ele vai se tornado cada vez mais agressivo e perigoso, ao mesmo tempo que seu fi lho passa a ter visões de acontecimentos ocorridos no passado, que também foram causados pelo isolamento excessivo.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;"><img height="308" src="https://lh5.googleusercontent.com/SJhKn-eW8wrw3V-okb4uMfQ-i7n6Rbe1r4fMYkTz0IX9uLaXV916BIfPYHcYJRdY5rjGXCunEeL13xubERRew29G4xgUakVtY5DSLhQmTaQvNds5kDU_mvrkNIJI-vUt1eraE38vuZhCeI6NFA" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">CINE ELDORADO (JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Cine Eldorado (Cantina Zé Ferreira, Rua Padre Cícero, 158, Centro, Juazeiro do Norte), com entrada gratuita e com a curadoria e mediação do prof. Edmilson Martins, exibe na sexta feira, dia 30, às 19:30 horas, dentro da Mostra de CINEMA, acatando SUGESTÕES dos frequentadores, o filme INDIANA JONES E OS CAÇADORES DA ARCA PERDIDA (Raiders of thew lost ark, EUA, 1981, 118min). Direção de Steven Spielberg. Sinopse: Em 1936, o arqueólogo Indiana Jones (Harrison Ford) é contratado para encontrar a Arca da Aliança, que segundo as escrituras bíblicas conteria "Os Dez Mandamentos" que Deus revelou a Moisés no Monte Horeb. Mas como a lenda diz que o exército que a possuir será invencível, Indiana Jones terá um adversário de peso na busca pela arca perdida: o próprio Adolf Hitler.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;"><img height="454" src="https://lh4.googleusercontent.com/yQj8ZZMV7fW1V_drA73rQrqdNNYcAhuqBKgY46dmeSy6UMTvWbZk17V9eb0FT4W-ltHxJkKNOqgXp2MzD2yRn48zVsK2fBJMg6GHko0uQTMNehbiopObqUP5Hi4xs04k6HXZSeNI-uyJtrQ-sg" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (VII)</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
Um dos problemas identificados na busca de registros fotográficos de Juazeiro do Norte é a inversão da então negativa, quando da sua reprodução. É o que se verifica nessa imagem, cujo fotógrafo, segundo o depositário (CPDOC/FGV, RJ) seria o sr. Ildefonso Simões Lopes, em 1922. A foto como está arquivada é a da esquerda, veja-se pela logomarca. Contudo, ela só seria a imagem da realidade, conforme a inversão, da direita. Trata-se de um pequeno trecho do início da Rua São José, onde se vê o que poderia ter sido o Palácio Episcopal, do planejado Bispado do Ceará, sonhado pelo Pe. Cícero, e junto uma moradia construída anexa, na mesma época. Aí residiu por algum tempo os padres salesianos e franciscanos que vieram se instalar em Juazeiro, bem como foi morada para a família do escultor Agostinho Balmes Odísio. A terceira construção serviu nos anos 30 para o Instituto Dom Vital e depois Instituto Salesiano, primeira instalação do atual Colégio Salesiano. <br />
<img height="432" src="https://lh6.googleusercontent.com/ooUwBt6xIPyeUHxyVLbMGhvC5gEFpiHSRJ5d9RacEUAtT8KjzhYaWkWzS0DFuZQQp-CXRnzChJAkE0kj2LaQc-BkZi9BoxpScYr9_8WtCN3XWghp92cRrhZyX_LEs9-PD26ztEtuCVQXh7i13Q" style="border: none; font-family: "times new roman"; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (VIII)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Esta foto também integra um pequeno álbum de fotografias da viagem do deputado paulista Paulo de Moraes e Barros, nas companhias de Ildefonso Simões Lopes e do General Cândido Rondon. Nela a igreja no seu aspecto original, quando da construção pelo Pe. Cícero, em substituição a velha capelinha, do tempo do Brigadeiro Leandro Bezerra. De original, o aspecto lateral esquerdo da igreja, pois em fotografias outras, desta mesma época, não se tinha a visão da construção lateral, em dois pavimentos. Uma reforma posterior levou a construção neste local da capela do Santíssimo Sacramento, que já foi decorada pelo escultor Agostinho Balmes Odísio. Logo em seguida, mais ao fundo, são vistas as construções da futura casa paroquial (ainda sem a vizinhança com o Círculo Operário) e mais ao fundo se vê a residência da família de Dirceu Inácio de Figueiredo.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;"><img height="435" src="https://lh5.googleusercontent.com/V-trKJNK0nsF_AvR58CLEmDfauXjRoBY4aNMw-L4em2ObMRhvIhuP714fit-2EvHeoua4JjeAbuYfkQU4NXUjoZcXO1Imzne75z9PZT4xuqkVu0LwCcDN0jHOsgcC5avFXvTOYl6RZHGRnlKkA" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (IX)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Nessa imagem está reproduzida como era o canto das ruas do Brejo com a Rua Pe. Cícero, com estreita passagem para a rua de trás, a São José. Nessa época, a passagem para o Salgadinho e o acesso da estrada para São Pedro da Serra (Caririaçu) estava mais para a direita, e oculta na imagem. Note-se que ao fundo se vê a elevação da serra do Catolé, com algum destaque para o volumoso casarão do Pe. Cícero em seu topo. A origem é a mesma das anteriores, pelo fotógrafo Ildefonso Simões Lopes, em 1922. Ildefonso Simões Lopes era um gaúcho de <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Pelotas">Pelotas</a>, deputado federal por seu Estado. Foi ministro de estado dos negócios de Agricultura, Indústria e Comércio, no governo de Epitácio Pessoa, entre 1919 e 1922. Esteve em Juazeiro pouco depois que deixou o ministério, integrando uma comissão de estudos no Nordeste, na companhia do marechal Rondon, políticos e técnicos.</div>
Daniel Walkerhttp://www.blogger.com/profile/13137424418058559442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7532211138655456682.post-8795451826079929792018-03-17T09:50:00.002-03:002018-03-17T09:50:41.046-03:00<div dir="ltr" style="line-height: 1.3800000000000001; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; clear: left; color: black; float: left; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><img height="342" src="https://lh4.googleusercontent.com/ebIL9uLBHz85ylmhIOPmk3t0mF5mJW2M4nmODf9g0bSzGO69PQpvkCXevbYH7NRxwZ3S107lAMiVj148Vz3TeCfO7bvtFFv7gZtIboGKelliMFzzYpELO2onKkMFVvwLSIAT8DS9" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="260" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.3800000000000001; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">UM EPISÓDIO ÉPICO:</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.3800000000000001; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">AS AVENTURAS DO BÁRBARO</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.3800000000000001; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CANGACEIRO ZÉ PINHEIRO</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.3800000000000001; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">Francisco Fernandes do Nascimento</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A história que eu vou contar, ouvi-a em menino, depois adolescente e agora já a caminho da maturidade. Ouvi-a dezenas, talvez centenas de vezes, e jamais perdeu o sabor de novidade, e os heróis que a viveram continuaram na admiração do menino, do rapaz e do homem feito. Ouvi-a de meu pai, aquele que nela foi, sem dúvida, uma das figuras mais salientes. É um capítulo à parte da história sangrenta que convulsionou o Ceará em 1914, quando o caudilhismo imperava no interior do Brasil com o beneplácito do próprio Governo central – uma revolução de sangue que custou muitas vidas, inclusive a de um oficial dos mais brilhantes e que tem hoje o seu nome numa das ruas de Fortaleza: J. da Penha. Não irei analisar as causas que determinaram a Rebelião de Juazeiro contra o General Franco Rabelo, então à frente do Governo do Ceará, após aquele oficial haver derrubado uma oligarquia de vários anos. Direi apenas, baseado nos fatos históricos, que o Padre Cícero, o levita cearense, para enfrentar o Governo que o hostilizava e contra o qual afinal se revoltou, viu-se obrigado a utilizar, para a formação do seu exército de jagunços, não só aqueles que lhe devotavam respeito e obediência cega, mas também os celerados que àquela época infestavam os sertões nordestinos. Vitoriosa a revolução, com a deposição do Presidente do Estado pelas forças dos jagunços dirigidas pelo médico Floro Bartolomeu da Costa, Secretário e homem de confiança do Padre Cícero, de cujo prestígio se valeu mais tarde para se eleger deputado federal pelo Ceará, e bem assim pelo Dr. José de Borba, constituinte de 1946, as hordas heterogêneas regressaram a Juazeiro. Os bem-intencionados ensarilhavam seus trabucos, guardaram os seus punhais e os substituíram pelo rosário. Os outros, os que saquearam durante a arrancada do fundo do sertão para o litoral, não fizeram o mesmo. Pretendiam continuar roubando, matando, transformando a cidadezinha pacata e ordeira no “far west” do tempo da corrida do ouro californiano.</div>
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<br /></div>
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UM HOMEM DE CORAGEM</div>
<div style="text-align: justify;">
Habituado à obediência absoluta do rebanho que dirigia com mansuetude e carinho paternal há quase meio século, o Padre Cícero viu periclitar sua autoridade no seio dos celerados desenfreados, que tinham como chefe Zé Pinheiro, o mais temível e desalmado bandoleiro alagoano, o qual, pela sua valentia, tivera parte saliente nos combates dos revoltosos contra as forças legais. Decidido, porém, a fazer com que voltasse o império da lei e da ordem à terra que fundara, o velho sacerdote escolheu para isto um homem da sua confiança, honesto e não menos corajoso, a quem nomeou Delegado de Polícia e de quem exigiu mão de ferro para a realização da obra de expurgo dos elementos indesejáveis. Quintino Feitosa aceitou o mandato que lhe outorgava o amigo e guia espiritual, muito embora soubesse das dificuldades que teria de arrostar, pondo em risco a própria vida. Não podia contar com a Polícia, necessitando, assim, recrutar homens de boa-vontade e valentia, entre uma minoria de honestos. Conseguiu menos de uma vintena (sua valente e fiel esposa, inclusive) para enfrentar uma horda de mais de mil. Meu pai figurava entre os nomes desses heróis, dos quais restam uns poucos, perdidos nesse mundo de Deus. Não contava mais de 17 anos e já possuía quase 3 anos da experiência amarga do uso do bacamarte e do rifle na luta contra os poderosos. Com 14 anos, apenas, com o pai e os irmãos, defendera o seu clã na Alagoa do Monteiro, Paraiba, ameaçada e, por fim, invadida pelos cangaceiros do Dr. Santa Cruz, poderoso caudilho dos sertões do Nordeste do começo do século. Perseguira Antônio Silvino, bandoleiro tão famoso quanto Lampião, e fora por fim parar em Juazeiro, atraído talvez pelo seu espírito de aventura e por saber também estar ali um parente precisando da sua coragem e da sua lealdade. A investidura de Quintino Feitosa foi assinalada por hostilidades e desacatos de Zé Pinheiro e seus apaniguados, que numa atitude acintosa à autoridade e ao Padre Cícero se tornaram mais ousados. Quintino, porém, não era homem para ser desmoralizado. Possuía uma tradição de valentia, herdada dos seus antepassados dos Cariris Velhos, Paraíba. Aos atos de desrespeito e provocação dos celerados, respondeu com medidas saneadoras e drásticas, recolhendo ao xadrez, aqueles em que podia deitar a mão.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
DEZOITO CONTRA MAIS DE MIL</div>
<div style="text-align: justify;">
Animados pela vantagem numérica que possuíam sobre aqueles pouquíssimos mantenedores da lei, sabendo, por outro lado, que a própria Polícia estava do seu lado, Zé Pinheiro e seu bando resolveram levar a cabo uma façanha mais ousada. Atacaram a Coletoria Estadual, que tinha como Coletor o Coronel Francisco Neri da Costa Morato, cunhado de Quintino e do engenheiro Teógenes Rocha, que iria, mais tarde, dirigir a Rede Viação Cearense e, por fim, a Central do Brasil. A coragem do delegado e dos seus companheiros transformou, todavia, o ataque dos bandoleiros num enorme conflito, com ação em toda a cidade e a duração de nada menos de 23 horas. Durante um dia e uma noite o punhado de corajosos, que não chegava a uma vintena, enfrentou mais de mil inimigos. Os ataques se sucediam em cargas de bacamarte e rifle, primeiro contra o baluarte que foi a Coletoria, depois contra a casa de Quintino. Era uma luta desigual, que só o milagre da valentia mantinha acesa por tanto tempo.</div>
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<br /></div>
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OS NOMES DOS HEROIS</div>
<div style="text-align: justify;">
Eram sete, apenas, os defensores da Coletoria: Cícero Jose do Nascimento (meu pai), José Joaquim Grande (hoje oficial da Polícia Alagoana), seu irmão João Joaquim Grande (assassinado em 1915 na cidade de Missão Velha, Ceará, por mariano Delfino), Manuel Belarmino (falecido), Santo Catingueira (assassinado anos depois), João Germano, Mário I (assassinado em Pesqueira, Pernambuco). Defendiam a casa de Quintino nove homens e duas mulheres. Eis os nomes desses valentes, que escreveram a mais bela e eloquente página de coragem de que há exemplo: João Batista, Antônio Romeiro I, Miguel Marinho, Antônio Romeiro II, Velho Martins, Leobardo de tal, Mário II (que doente de varíola lutou como um bravo), Luís Batista, Quintino Feitosa, sua esposa Agostinha da Costa Morato Feitosa e Petronília, filha adotiva do casal.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O ATAQUE</div>
<div style="text-align: justify;">
O ataque começou na Coletoria, às últimas horas de um dia de feira. Eram ondas sucessivas, os bandoleiros investiram com fúria sobre o reduto; recuavam ante a reação tremenda dos seus defensores, para depois avançarem novamente, num vaivém infernal, ajudados, também, pelo Polícia, que veio engrossar o seu contingente. Tomando conhecimento de que a Coletoria estava na iminência de cair em poder de Zé Pinheiro e do seu grupo, levados sem dúvida pela possibilidade de saques, Quintino enviou para ali alguns dos seus homens, desfalcando, assim, o seu já minguado elemento humano. Compreendendo o que se passava, os atacantes ampliaram o campo de luta, com uma investida furiosa de um grupo numerosíssimo contra a residência do delegado Quintino, as duas mulheres e os sete companheiros lutavam como feras. Os atiradores corriam de um canto para outro, fazendo fogo contra os inimigos, para dar-lhes, assim, a ilusão de que muitos eram os que lhes ofereciam combate.</div>
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<br /></div>
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CAI O PRIMEIRO BALUARTE</div>
<div style="text-align: justify;">
A fuzilaria de prolongou pelo resto da tarde, durou toda a noite e grande parte do dia seguinte. As primeiras horas da noite do primeiro dia, caiu a Coletoria Estadual. Os sete homens que defendiam há várias horas compreenderam que seria suicídio continuar lutando. Mas, não queriam, por outro lado, entregar-se inermes aos seus inimigos. Concentraram, então, seus fogos contra os sitiantes que já ameaçavam invadir o prédio, saltaram, no meio da rua, os rifles, matraqueando. Foi um golpe que pegou de surpresa os bandoleiros. A indecisão destes, que durou apenas alguns segundos, valeu-lhes, porém, a vida. A casa do Padre Cícero estava localizada perto. Puderam alcançá-la e foram recolhidos, com exceção do meu pai, que ao chegar ali já encontrou as portas cerradas. Revoltados com o logro em que caíram, Zé Pinheiro e seus asseclas concentraram todo o seu ódio contra aquele que não pudera penetrar no abrigo seguro do padre e o cobriram com uma chuva de balas. Meu pai sobreviveu, porém, ao ódio dos cangaceiros. Logrou, felizmente, atingir a Boca das Cobras, escondendo-se no meio do mato. Morto de fome, sede e cansaço, rumou dali, protegido pela escuridão da noite, para a casa de Quintino, nas Malvas, orientado pelo ruído da fuzilaria. Na manhã seguinte também ali chegavam os seus bravos companheiros que haviam passado a noite na residência do Padre Cícero. </div>
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<br /></div>
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A MORTE DE QUINTINO</div>
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18 eram agora os defensores da casa de Quintino, para lutarem contra mais de mil. Por volta das 15 horas recrudesceu o ataque. Sitiados por um bando cada vez mais impetuoso e feroz, permanecia, no entanto, o punhado de bravos com o moral alevantado, até que tombou o seu querido e valoroso chefe, atingido por uma bala inimiga. Morto Quintino, acabrunhados e sem ânimo, os seus companheiros se reuniram numa assembleia de alguns segundos em torno do cadáver e sob o fogo da artilharia dos atacantes. Decidiram fazer a retirada. D. Agostinha tomou o rifle do companheiro leal, arrastou pelo braço o filho moribundo e deu início à retirada heroica. A arma, que momentos antes vomitara fogo nas mãos de Quintino, não silenciou em poder de sua esposa. À proporção que se afastava da casa onde deixara o marido, a nobre senhora, juntamente com os companheiros do corajoso e malogrado delegado, atirava incessantemente contra os bandoleiros. Pouco adiante, completada a retirada, na qual não se verificou uma única baixa, os heróis se dispersaram. D. Agostinha escondeu-se no mato durante o resto da tarde e à noite estava de volta à casa do padre Cícero, levando nos braços o filho morto. Os demais foram homiziar-se na residência de Senhor Dantas, rico proprietário do município de Missão Velha.</div>
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<br /></div>
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FESTA DE BARBAROS</div>
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À dor de D. Agostinha, ao perder o esposo e o filho, veio juntar-se outra: a de saber que fora violado o cadáver de Quintino. Foi um ato de selvageria inominável, que encheu da mais justa revolta o Padre Cícero, fazendo-o sair de sua casa para recriminar o seu autor. O atentado verificou-se minutos após os 17 combatentes abandonarem a residência de Quintino, no interior da qual deixaram o seu corpo inerte. À frente dos seus asseclas, Zé Pinheiro invadiu a casa guardada apenas pelo cadáver ainda quente, e, em meio a esgares de ódio e de triunfo da turba desenfreada e assassina, Zé Pinheiro sacou uma enorme e afiada faca e de um golpe certeiro arrancou o lábio superior do seu inimigo morto, carregando em triunfo o troféu macabro e sangrento. Na primeira venda que encontrou no seu caminho, mandou que lhe servissem cachaça. Posta a bebida sobre o balcão sujo, Zé Pinheiro introduziu no copo o lábio ensanguentado que ele arrancara ao cadáver e, em seguida, sorveu, de um trago, a aguardente de mistura com o sangue de sua vítima. Risos alvares e selvagens acompanharam a cena que iria se repetir por várias vezes, num festim macabro. Minutos depois, o Padre Cícero vinha a ter conhecimento do que se passava. Tomado de incontida revolta, o velhinho alquebrado e manso pediu que o levassem a ter com Zé Pinheiro. Sua presença foi o bastante para pôr fim à bacanal de sangue e de álcool. Embora bêbados, os bandidos estacaram. O sacerdote marchou em direção a Zé Pinheiro e exprobou o seu crime, dizendo-lhe, de maneira que não deixava dúvidas, que para ele não havia mais lugar em Juazeiro. Acovardados, os celerados se retiraram cabisbaixos, batidos pela força que, de repente, transfigurara num gigante e mirrado e doce asceta. Zé Pinheiro não ousou desobedecer à ordem do Padre Cícero. Viajou para Alagoas, onde veio a ter um fim perverso e trágico. Eis como Xavier de Oliveira, no livro “Beatos e Cangaceiros” se refere à morte do desalmado bandido: “Nas Alagoas, alguns meses depois, uma mulher terrível mandou Zé Pinheiro buscar a orelha de uma amante de seu marido. Mas, ao invés de uma, dentro em pouco ele entregou-lhe duas!... Num engenho de açúcar, em Água branca, naquele Estado, ele estava depois do crime. Uns cabras, seus patrícios, o cercaram e, pegando-o de jeito, prostraram-no por terra, ferido mortalmente. E cumprindo ordens... começaram logo a tirar-lhe o couro. Depois de esfolado, esquartejaram-no e, como de praxe, ali, meteram-no, a seguir, numa fornalha... Quintino, cuja língua quis ele comer com aguardente, estava vingado... Findou assim esfolado, esquartejado e queimado o maior bandido dos sertões do Nordeste.”</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
(Fonte:</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=003085&pasta=ano%20194&pesq=fLORO%20bARTHOLOMEU">http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=003085&pasta=ano%20194&pesq=fLORO%20bARTHOLOMEU</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; clear: left; color: black; float: left; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><img height="181" src="https://lh4.googleusercontent.com/d4-VSfpYTS0yPrB9U_Cu93aXEU6T0WRuyhhb5qGIKSw3NsqexVGM_gUettvCy5IYQMUc743qIGqcn31l1nfhztA72f-6XID2LDVcbp-Mvs2UFDasvdvFkBptlTdae19PVzsw8rA_" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="126" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.3800000000000001; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">GUERRA AO PADRE CÍCERO</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Vasculhando em antigos jornais, eis o que encontro no velho A LANTERNA, Rio de Janeiro, 30.10.1916, no seu serviço noticioso do Estado da Paraíba: uma circular de Dom Moysés Coelho, bispo de Cajazeiras, a seu clero, recomendando-lhe coisas verdadeira e sensatamente truculentas contra o famoso padre Cícero Romão Baptista, de Joazeiro, no Ceará. O caso é interessante. A quantidade de afilhados (sim, senhores, afilhados, simplesmente) que o velho padre Cícero tem pelos sertões é alarmante. Sucede que o padre não pode ir servir de padrinho por toda a parte. Esse inconveniente é obviado por um expediente muito simples: o futuro padrinho distribui por aqueles sertões procurações a granel para que outros sirvam de padrinho em nome deles. O bispo de Cajazeiras então avisou ao clero de que, de acordo lá com umas tantas leis canônicas, o padre Cícero não podia ser padrinho de criança nenhuma naquele bispado. Por que? Por isso, como diz o prelado: “Cumpre dar combate ao funesto fanatismo de Joazeiro, que será naturalmente fomentado, se tolerada for a praxe de admitir como padrinho o padre Cícero, que se faz representar nessas abusivas procurações.” Mais abaixo recomenda o mesmo bispo a seus padres que “por ocasião de batizar, se recusem, quanto possível for, a aceitar o nome de Cícero se, após minuciosas informações perceberem que a única razão de porém às crianças esse nome, seja a fanática devoção ou a supersticiosa simpatia à pessoa do padre Cícero.” Está bem visto que, se os padres de Cajazeiras tomarem a peito cumprir rigorosamente este último dispositivo do mandamento episcopal, não haverá d'agora em diante nem mais um Cícero; porque o caboclo do sertão quando deseja que seu filho se chame Cícero, com certeza não é em homenagem ao inimigo de Catilina, mas pura e simplesmente por “devoção supersticiosa” ao padre cearense, o único Cícero de que eles tem notícia... Meu velho Renan, como eu lamento que não existas hoje, para vires ao Brasil, como Anatole France, Ferri e tantos outros. Disseste uma vez que, se pudesses, se fosses rico, quisera fazer uma experiência de “origem de uma religião” no Oriente. Ora, aqui no Brasil podias ver essa “experiência” sem grande despesas. Bastava ir ao norte do país. O padre Cícero é desses tipos que outrora subiam aos altares; e o povo que o cerca tem a espessura de superstição e ignorância suficiente para ser um “núcleo de religião” que vingaria, se os nossos tempos não fossem tão desgraçadamente pragmáticos... (Fonte: Jornal)</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.3800000000000001; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"> </span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.3800000000000001; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; clear: left; color: black; float: left; font-family: "Times New Roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><img height="320" src="https://lh4.googleusercontent.com/4kcrPZ9PVp3IuZQlZsgph22MlBR8jaD-Hyf-ZOEB3lR6bdw21LuLTPjqwVsNByGjzeeuRSfarKasAa3RyIJ-q91tBPQ-YnSHmdIIbStwKpGGiZqvqOy-EZs4e_C3hOeVjFWqiiFy" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="232" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.3800000000000001; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (IV)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
José Américo de Almeida nasceu no engenho Olho d'Água, município de Areias, Paraíba, no dia 10 de janeiro de 1887. Filho de Inácio Augusto de Almeida e de Josefa Leopoldina Leal de Almeida. Estudou no Seminário de João Pessoa e no Liceu Paraibano. Mudou-se para o Recife, onde ingressou na Faculdade de Direito, concluindo o curso em 1908. Exerceu a magistratura, foi promotor da comarca do Recife e da comarca de Sousa, na Paraíba. Em 1911 foi nomeado Procurador do Estado. Em 1928 publicou "A Bagaceira", romance que provocou entusiasmo na crítica e o tornou nacionalmente conhecido, dando início à “Geração Regionalista do Nordeste”. José Américo de Almeida dedicou-se à política, foi governador da Paraíba. Durante seu mandato fundou a Universidade Federal da Paraíba, sendo nomeado seu primeiro reitor. Entre 1930 e 1934, no governo de Getúlio Vargas, foi nomeado Ministro da Viação e Obras Públicas. Foi nessa condição que visitou Padre Cícero Romão Baptista em sua residência em Juazeiro do Norte, em março de 1933.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"> </span><img height="574" src="https://lh6.googleusercontent.com/fB5VzctSoj9-5M7yeLaiJS3Xwiv-wKbqWM0XnAxmFJrK2A3VdB2pLdNmltu3SRPT8lnvI9oGeHFvHYUCbiqGVNf0XJX8dJqTAuSeb7b64zwVY8X8DNctayFc4pjsMLT8a9a3EVYJ" style="border: none; font-family: Arial; font-size: 11pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="300" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.3800000000000001; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (V)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Laurindo de Azevedo Ramos formou-se como escultor na Escola Nacional de Belas Artes. Foi autor de muitos monumentos e estátuas pelo Brasil, como no Rio de Janeiro, Niterói e nos Estados de Alagoas e Ceará. No Rio de Janeiro, referimo-nos na coluna passada, mostrando o túmulo de Floro Bartholomeu da Costa (1926). Em Juazeiro do Norte está a estátua em bronze, na Praça Pe. Cícero (1923). Também era arquiteto, formado pela antiga Universidade do Brasil, hoje UFRJ. Exerceu também atividade de magistério como professor de moldagem da Escola Normal do Estado do Rio de Janeiro e professor de desenho numa escola de ensino técnico no Rio de Janeiro. Também bacharelou-se em Direito e era membro da Academia Fluminense de Letras. Participou de muitas exposições, destacando-se nas denominadas Exposição Geral de Belas Artes no Rio de Janeiro, nos anos, 1913, 1914, 1916, 1918, 1919, 1920, 192’1, 1922, 1924 (Medalha de Bronze), 1925 (Medalha de Prata), 1926, 1928 e 1931 e 1933 (Medalha de Ouro), premiações essas conferidas pelo Conselho Superior de Belas Artes. faleceu no Rio de Janeiro em 12.08.1959. Na foto acima, o escultor está com a estátua do Pe. Cícero, em seu atelier, dando retoques, antes de a mesma ser remetida para Juazeiro.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.3800000000000001; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"> </span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.3800000000000001; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="360" src="https://lh3.googleusercontent.com/_xhmjQus5WncJMlSjas8cMjhvRX1LU-ZTw6vRsbt8bYzBJza584vmg59v0jRc5DkGqFsVdpLat7VTP__PLw9-7ZDQZkG4w0qWbLf7HdYLeoo_lxah0JlJnzWH7wIw7MDpfj-UYU0" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.3800000000000001; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">IMAGENS ESQUECIDAS (VI)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Na passagem de Lampião por Juazeiro do Norte, em 1926, foram tiradas várias fotografias da família. Na célebre foto da família reunida (que é vista acima), vemos na extrema esquerda sentado, Antônio Ferreira e na extrema direita, Lampião; a segunda sentada da direita para a esquerda é Dona Mocinha (tendo seu marido, Pedro Queiroz, atrás de si); ao lado direito de Pedro está João Ferreira; do lado esquerdo de João está Ezequiel (que depois entraria para o cangaço com o vulgo de Pente Fino); e, finalmente, o segundo da direita para a esquerda, em pé, é Virgínio (seria o futuro cangaceiro Moderno, chefe de grupo), casado com uma irmã de Lampião, que logo morreria de parto em Juazeiro. Na ocasião da foto, Dona Mocinha (Maria Ferreira de Queiroz) estava recém-casada com Pedro e, em entrevistas, ela sempre externou a enorme benevolência do Padre Cícero, e que todos da família se sentiam seguros em Juazeiro. . Foto em Juazeiro, em março de 1926, realizada por Lauro Cabral de Oliveira. (Publicada na Revista O Cruzeiro, 03.10.1953)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">O CINEMA ALTERNATIVO NO CARIRI</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.3800000000000001; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"> </span><img height="360" src="https://lh6.googleusercontent.com/SRuH5DhUklvS0WGJtF39j57ik9YMfIBb1wizpW78KhpJMb1-Jjz1UDr-WAKxk1C4HtQ7Yi5cOvGvm0eeRfnLwMSPz6skf-CiEEu084uX2tvTqUn24GTXPsU5-5AFmsbxLh1GXPJs" style="border: none; font-family: Arial; font-size: 11pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.3800000000000001; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE GOURMET (FJN, JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
A Faculdade de Juazeiro do Norte (FJN) agora também está incluída no circuito alternativo de cinema do Cariri. As sessões são programadas para as terças feiras, de 13:30 às 15:30h, no Laboratório de Informática do Bloco I, na Rua São Francisco, 1224, Bairro São Miguel, dentro do seu Projeto de Extensão denominado Cine Gourmet, sob a curadoria de Renato Casimiro. Informações pelo telefone: 99794.1113. No próximo dia 20, terça feira, estará em cartaz, o filme RATATOUILLE (Ratatouille, EUA, 2007, 110 min). Direção de Brad Bird. Sinopse:Paris. Remy (Patton Oswalt) é um rato que sonha se tornar um grande chef. Só que sua família é contra a idéia, além do fato de que, por ser um rato, ele sempre é expulso das cozinhas que visita. Um dia, enquanto estava nos esgotos, ele fica bem embaixo do famoso restaurante de seu herói culinário, Auguste Gusteau (Brad Garrett). Ele decide visitar a cozinha do lugar e lá conhece Linguini (Lou Romano), um atrapalhado ajudante que não sabe cozinhar e precisa manter o emprego a qualquer custo. Remy e Linguini realizam uma parceria, em que Remy fica escondido sob o chapéu de Linguini e indica o que ele deve fazer ao cozinhar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="320" src="https://lh5.googleusercontent.com/Bagwfh9C4yL04svCsXAMXvurF7sAhoQIDKLQsbCw7QB9bYJCjKHyzXc0Ype98-7Vzaaw09yb6qoi8aS0tMez-S_leC6mlojl9Cps6cVZcUQ_kmRiswtz_Onl0Gk1sCbRxNpiS38B" style="border: none; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.3800000000000001; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE ELDORADO (JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Cine Eldorado (Cantina Zé Ferreira, Rua Padre Cícero, 158, Centro, Juazeiro do Norte), com entrada gratuita e com a curadoria e mediação do prof. Edmilson Martins, exibe na quintas feira, dia 22, às 19:30 horas, dentro da Mostra CINEMA DE ARTE, o filme A CANÇÃO DA ESTRADA (Pather panchali, Índia, 1955, 125 min). Direção de . Sinopse: Em um pequeno vilarejo em Bengala, Apu (Subir Bannerjee) é um menino que vive em uma família bem pobre, junto com a irmã Durga, os pais, e a velha tia. A vida da família é permeada de sofrimentos, eles mal têm dinheiro para comer e Durga (Uma Das Gupta) costuma roubar algumas coisas do vizinho rico. O pai viaja para um novo emprego, o que traz esperança à família, mas quando ele volta cheio de presentes Durga morreu de pneumonia, pouco depois da tia também ter morrido.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="315" src="https://lh6.googleusercontent.com/TuiTVcVx4Ggl9NJhEVl28G8WeOHmDjS9-MEL9Rs8xZZK6GTHGpPeQP4yOhGWXgKYKAmtarQldlc1VYfSgYVZw5h41Rb0Jr9393U47mG_gcnFZC7FemP0hn2EnZHTmpwyk7jNfx6j" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.3800000000000001; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE CAFÉ VOLANTE (CCBNB, JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, (Rua São Pedro, 337, Juazeiro do Norte), realizando sessões semanais de cinema no seu Cine Café Volante, com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no dia 23, sexta feira, às 15:20 horas, o filme OS PÁSSAROS (Birds, EUA, 1963, 120 min.). Direção de Alfred Hitchcock. Sinopse: Melanie Daniels (Tippi Hedren) é uma bela e rica socialite que sempre vai atrás do que quer. Um dia ela conhece o advogado Mitch - Brenner (Rod Taylor) em um pet shop e fica interessada nele. Após o encontro, ela decide procurá-lo em sua cidade. Ela dirige por uma hora até a pacata cidade de Bodega Bay, na Califórnia, onde Mitch - costuma passar os finais de semana. Entretanto, Melaine só não sabia que iria vivenciar algo assustador: milhares de pássaros se instalaram na localidade e começam a atacar as pessoas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="305" src="https://lh3.googleusercontent.com/I5MIVp44hqkaMxLxPGq2X96mSZ6PCkC9U15MRWUtKUhi3X8E8ZMrq7d0MrkSWG3QzdL6dHFRL6Z0HXGJjwSKF5ANFV-DFDxSiE6i54p9rXJkkzribqUQIDCsR5eDa1VNiGUsv7GX" style="border: none; font-family: Arial; font-size: 11pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.3800000000000001; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE ELDORADO (JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Cine Eldorado (Cantina Zé Ferreira, Rua Padre Cícero, 158, Centro, Juazeiro do Norte), com entrada gratuita e com a curadoria e mediação do prof. Edmilson Martins, exibe na sexta feira, dia 23, às 19:30 horas, dentro da Mostra LANÇAMENTOS, o filme LIGA DA JUSTIÇA (Justice league, EUA, 2017, 120min). Direção de Zack Snyder. Sinopse: Impulsionado pela restauração de sua fé na humanidade e inspirado pelo ato altruísta do Superman (Henry Cavill), Bruce Wayne (Ben Affleck) convoca sua nova aliada Diana Prince (Gal Gadot) para o combate contra um inimigo ainda maior, recém-despertado. Juntos, Batman e Mulher-Maravilha buscam e recrutam com agilidade um time de meta-humanos, mas mesmo com a formação da liga de heróis sem precedentes: Batman, Mulher-Maravilha, Aquaman (Jason Momoa), Cyborg (Ray Fisher) e Flash (Ezra Miller) - poderá ser tarde demais para salvar o planeta de um catastrófico ataque.</div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="304" src="https://lh6.googleusercontent.com/XlxpMhivgOLn07J8eavR1TMJvq3fG5hz8eZse1OVLScIKElDLPjraLvuD_o_jn34oDJ_ipyposazq8_msCg3miZrgv4scXJ4WL0trg9ZvL1rUvfRGqcpOQ5omnZDUPypqq34JmNN" style="border: none; font-family: Arial; font-size: 11pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.3800000000000001; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE CAFÉ (CCBNB, JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, (Rua São Pedro, 337, Juazeiro do Norte), realizando sessões semanais de cinema no seu Cine Café, com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no dia 24, sábado, às 17:30 horas, o filme UM SONHO SEM LIMITES (To die for, EUA, 1995, 106 min.). Direção de Gus van Sant. Sinopse: Suzanne Stone é uma jovem do interior que tenta a sorte na cidade grande. Ela trabalha como repórter na TV, onde compensa seu limitado talento com muita sujeira, sexo e até mesmo mortes para se manter lá em cima.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.3800000000000001; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"> </span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.3800000000000001; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 10pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"> </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 10pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="435" src="https://lh5.googleusercontent.com/e4HR6Y555Xhpbp3lKDlrzEGnCEB3PXsueYJEsrDUzXAR9wucBmLNdBo457jaVNuHahpGnbUs7NTLe-loEryZyY9YA_NgupGvj3aGw2Hbfl2O17a5W6tuw1iIZYXy7trQx6rlsZSE" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.3800000000000001; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">COMENDA MEMÓRIAS DE JUAZEIRO</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.3800000000000001; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="310" src="https://lh6.googleusercontent.com/0M6BzLZKBG6RYdd52Ls9Wh6e3yoBbOZmaE6rw4fZlgAl84oFEoNr8izlniOGt2pJr_YKj-wDzNCJ8yAQP2dnn3mCouuHebD-XmUKKrwlyr27HY-gKNASG52gZRz5FEmenShpISQw" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.3800000000000001; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">SEMANA DO PADRE CÍCERO, 2018</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
A direção da Fundação Memorial Padre Cícero nos remeteu a programação definitiva da Semana do Padre Cícero, 2018. Na coluna passada havíamos publicado apenas o evento ali inserido, SEMINÁRIO LIRA NORDESTINA: DIAGNÓSTICOS E ATUALIZAÇÕES. Houve pequena alteração nessa programação e resolvemos republicar a matéria com os reparos informados, como abaixo.</div>
<span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
PROGRAMAÇÃO SEMANA PADRE CÍCERO 2018</div>
<div style="text-align: justify;">
SECULT / Fundação Memorial Padre Cícero</div>
<div style="text-align: justify;">
FEIRA DE ARTESANATO (20 a 23 de março)</div>
<div style="text-align: justify;">
Os artistas do Centro de Artesanato Mestre Noza e da Lira Nordestina estarão expondo e vendendo seus produtos na Fundação Memorial Padre Cícero, no horário de funcionamento da instituição, de 7h30 às 17h30. </div>
<div style="text-align: justify;">
VISITA MEDIADA À EXPOSIÇÃO “PADRE AZARIAS SOBREIRA: O PADIM DE MEU PADIM” (20 a 23 de março)</div>
<div style="text-align: justify;">
Às 11h, para os interessados em conhecer um pouco mais sobre a vida e a obra de um dos grandes defensores do Padre Cícero Romão Batista.</div>
<div style="text-align: justify;">
II MOSTRA LUZ DAS ARTES (20 e 21 de março)</div>
<div style="text-align: justify;">
Mostra de filmes e documentários com o objetivo de suscitar a reflexão sobre temas relacionados à história do Cariri e divulgar as produções audiovisuais nacionais e do próprio Ceará. Nessa segunda edição, o público alvo são estudantes do ensino médio, da rede pública e particular de Fortaleza, embora as sessões estejam abertas a todos os interessados. Serão sessões gratuitas, mediadas por professores e cineastas de algumas das produções que serão exibidas.</div>
<div style="text-align: justify;">
Dia 20/3 (manhã)</div>
<div style="text-align: justify;">
8h30. Mesa de abertura oficial da Semana Padre Cícero. Participantes: Prefeito José Arnon, Secretários (Cultura; Turismo e Romaria; Esportes etc), Parceiros (Padre Cícero, SESC etc).</div>
<div style="text-align: justify;">
9h. Apresentação da Campanha de Registro dos Lugares Sagrados de Juazeiro do Norte. Parceria Prefeitura Municipal e IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).</div>
<div style="text-align: justify;">
9h30. Banda Cabaçal São João Batista</div>
<div style="text-align: justify;">
10h. Exibição dos documentários: Candeias; O Pau da Bandeira (Augusto Pessoa). Debatedor: Augusto Pessoa</div>
<div style="text-align: justify;">
Dia 20/3 (tarde)</div>
<div style="text-align: justify;">
14h. Documentários: Natal Popular – Cariri: mito, história e profecia (I, II e III). Rosemberg Cariri e Oswald Barroso.</div>
<div style="text-align: justify;">
Debatedor: Renato Dantas</div>
<div style="text-align: justify;">
Dia 21/3 (manhã)</div>
<div style="text-align: justify;">
8h30. Filme: O milagre em Juazeiro. Debatedora: Fátima Pinho</div>
<div style="text-align: justify;">
Dia 21/3 (tarde)</div>
<div style="text-align: justify;">
14h. Documentários: Lampião (Ythallo Rodrigues); Cerca (Glauco Vieira); Catadores de piqui (Nívea Uchôa).</div>
<div style="text-align: justify;">
Debatedores: Ythallo Rodrigues, Glauco Vieira e Nívea Uchoa.</div>
<div style="text-align: justify;">
SEMINÁRIO LIRA NORDESTINA: DIAGNÓSTICOS E ATUALIZAÇÕES (22 DE MARÇO).</div>
<div style="text-align: justify;">
A Lira Nordestina, assim batizada pelo poeta Patativa do Assaré, era a antiga Tipografia São Francisco, criada na década de 1930, em Juazeiro do Norte, por José Bernardo da Silva. Alcançou, nos anos 1950, a posição de maior folheteria do país, com títulos considerados clássicos da literatura de cordel. Com o desenvolvimento das tecnologias de impressão e a morte de José Bernardo, a Tipografia entrou em decadência. Em 1982, seu acervo e equipamentos foram adquiridos pelo Governo do Ceará. Hoje, a Universidade Regional do Cariri – URCA, responde por sua administração, que atualmente está no prédio do Vapt Vupt. Não funciona mais como editora, mas tornou-se ponto de encontro e divulgação dos artistas do Cariri, em especial os xilógrafos. No entanto, durante os últimos anos de sua trajetória, a Lira Nordestina tem enfrentado várias dificuldades, sobretudo no que diz respeito a sua sustentabilidade e as condições do mercado de trabalho para os envolvidos nas artes do cordel e da xilogravura. Por essa razão, a URCA, em parceria com a Secretaria de Cultura do Juazeiro do Norte, vem propor o Seminário “Lira Nordestina, diagnósticos e atualizações”, a fim de enfrentar essa atual situação a partir das reflexões de pesquisadores, artistas locais, representantes do poder público (municipal e estadual) e do Sebrae, para encaminhar ações que tragam resultados positivos para a reestruturação desse representativo patrimônio cultural do Cariri. </div>
<div style="text-align: justify;">
Dia 22/3 (manhã)</div>
<div style="text-align: justify;">
8h30 - Mesa de abertura: Prof. Patrício Melo (Reitor da URCA); Fabiano dos Santos (Secretário da Cultura do Estado); Arnon Bezerra (Prefeito de Juazeiro do Norte); Renato Fernandes (Secretário da Cultura de Juazeiro do Norte); Júnior Feitosa (Secretaria de Turismo e Romaria de Juazeiro do Norte), Joaquim Cartaxo Filho (SEBRAE); José Lourenço (AXARCA - Associação dos Xilógrafos e Artesãos do Cariri).</div>
<div style="text-align: justify;">
9h. Grupo de Incelenças de Juazeiro do Norte</div>
<div style="text-align: justify;">
9h30 – Palestra. Os caminhos do cordel em Juazeiro do Norte numa perspectiva histórica. Palestrante: Rosilene Melo.</div>
<div style="text-align: justify;">
10h30 - Intervalo</div>
<div style="text-align: justify;">
11h - Lira Nordestina hoje: diagnósticos e atualizações. Palestrante: Renato Dantas; Abraão Batista. Mediadora: Rosário Lustosa.</div>
<div style="text-align: justify;">
Dia 22/3 (tarde)</div>
<div style="text-align: justify;">
14h - Mesa redonda. Percursos da xilogravura de Juazeiro do Norte: de arte utilitária à “relíquia” de museu. Palestrantes: Geová Sobreira; Sandra Nancy Freire; Stênio Diniz. Mediador: Renato Casimiro.</div>
<div style="text-align: justify;">
15h30 - Reisado Menino Deus João Cabral</div>
<div style="text-align: justify;">
16h - Intervalo</div>
<div style="text-align: justify;">
16h30. Lira Nordestina: rumos e perspectivas. Palestrantes: Prof. Patrício Melo (Reitor da URCA); Fabiano dos Santos (Secretário da Cultura do Estado); Arnon Bezerra (Prefeito de Juazeiro do Norte) e Joaquim Cartaxo Filho (SEBRAE); José Lourenço (AXARCA). Mediadora: Arlene Pessoa (Pró-Reitora de Extensão URCA).</div>
<div style="text-align: justify;">
17h30 - Leitura do Documento: Carta de Pactuação em prol da Lira Nordestina.</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="border-color: initial; border-image: initial; border-width: initial; clear: left; float: left; font-size: 11pt; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;"><img height="330" src="https://lh6.googleusercontent.com/R9mqHB3Jfbu1_mes4anNHq50dGzIBp1L3zky4VcFX1HF-BxaBQxq4F2Jw3zMddKgmdYP4V7DLNVkAnVBEPwqf6iKEoYMW4HUKPQRMsrhn8WI_CZqVK8Urs05uxpO3QfjnIBrJPA_" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="330" /></span></div>
</span><br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.3800000000000001; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">SEMANA DO PADRE CÍCERO: II LUZ DAS ARTES</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Pela segunda vez, a Fundação Memorial Padre Cícero estará realizando dentro da Semana do Padre Cícero, nos dias 20 e 21 de Março, nos horários de 8:30h e 14:00, seguido de debates, a II Mostra de Cinema “LUZ DAS ARTES”. Serão exibidos os seguintes filmes:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
CANDEIAS (2016): Curta metragem. Direção de Reginaldo Farias e Ythallo Rodrigues, Produção de O Berro Filmes. “Realizado durante a Romaria de Nossa Senhora das Candeias, em fevereiro de 2016, e apresenta um olhar voltado para uma das mais belas expressões da religiosidade popular do Cariri, a “Procissão das Velas”, que ocorre em Juazeiro do Norte, sempre no dia 2 de fevereiro. O filme foi produzido com recursos do Fundo Estadual de Cultura, através do XI Edital de Cinema e Vídeo (2014) da SECULT-CE.”</div>
<div style="text-align: justify;">
PAU DA BANDEIRA (2012): Curta metragem. Realizado pelo fotógrafo Augusto Pessoa e Felipe Wenceslau, para o registro documental de um dos maiores eventos culturais do Cariri, envolvendo manifestações de grupos folclóricos e sua diversidade cultural. Filme participante e premiado em diversos festivais no Brasil e França.</div>
<div style="text-align: justify;">
MILAGRE EM JUAZEIRO (1999): Realização e Direção de Wolney Oliveira. A fervorosa religião do Nordeste e o culto à figura do célebre padre Cícero, na cidade Juazeiro do Norte, um filme parte documentário e parte ficção, alternando depoimentos de fiéis, padres e célebres figuras do Brasil e cenas que reconstituem a vida e a obra religiosa do padre Cícero, principalmente em relação a um famoso milagre atribuído ao padre, datado do ano de 1889.</div>
<div style="text-align: justify;">
CATADORES DE PEQUI (2008): Documentário de curta metragem produzido por Nívea Uchôa na cidade de jardim, CE, na Chapada do Araripe, focando o cotidiano dos catadores no período da colheita, durante seis meses.</div>
<div style="text-align: justify;">
Além dos mencionados também estarão sendo mostrados os filmes LAMPIÃO, CERCA e NATAL POPULAR.</div>
Daniel Walkerhttp://www.blogger.com/profile/13137424418058559442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7532211138655456682.post-87347334709878955062018-03-10T10:22:00.000-03:002018-03-10T11:02:17.382-03:00<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; clear: left; color: black; float: left; font-family: "arial"; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><img height="320" src="https://lh6.googleusercontent.com/NMdTM0RqRZv05zAWIYMogyV5ViIT7dHj6T1FWhPnITHjnW4stPM2LpI47cSv16URKnOl65EfvICoKgRk_BTS9B87Z3U9wMHco9xht1BkSR2cqK4dqJ17IHAB9ILtMmBsPynfXDVWvnnZmCPDHg" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="286" /></span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">LOURIVAL MARQUES</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Por Dário Maia Coimbra</b></div>
<div style="text-align: justify;">
É grande o número de juazeirenses que deixam o torrão natal e se desligam da terra que lhes serviu de berço. Pretendemos inclusive escrever um opúsculo a respeito. Enquanto não chega esse novo trabalho, vamos colocando nosso conterrâneo ao alcance do nosso povo. O 1º, escolhemos Lourival Marques. Homem esquisitão. Conhecemo-lo bastante através do mano Mascote, com quem Lourival teve ligação. Era de uma criatividade incomparável. Sempre teve tendências para a radiofonia. Representante comercial, levou o nome de Juazeiro ao sul do País através das vendas que aqui realizava. Fã da 7ª. Arte, criou um concurso por intermédio de figurinhas de artistas de cinema. Um concurso que alcançou sucesso. À proporção que ia logrando êxito em suas representações, divulgava os produtos no velho e querido C.R.P. E nasceu-lhe a idéia de arrendar um horário só para os seus representados. Alcançou sucesso na empreitada. Um predestinado para a radiofonia, terminou obtendo a direção do respeitado serviço de alto-falantes. Aí foi aquele sucesso! Criou diversos programas entre as eles Teatro pelo Microfone, com a participação de pessoas da elite, dentre as quais Neli Sobreira, Valdeci Brás, Neli Pereira, sua futura esposa Luci Landim e outras; Galo Duro era um programa instrutivo de perguntas e respostas. Recordamos que um deles foi abiscoitado pelo saudoso irmão José (um Coimbra que foi pouco conhecido em Juazeiro); Carta Enigmática Sonora. Neste programa era escrita uma carta com espaços para serem preenchidos com músicas; Hora Infantil, levado ao ar nas tardes-noites dos domingos (levei inclusive um gongo em um deles); Música do Ouvinte com as pessoas participando, historiando um pouco sobre a melodia, o cantor e os compositores. Outros programas de real valor foram criados por este homem que fez do radiojornalismo sua maior paixão. Não fez mais no C.R.P., porque foi “avistado” pelos homens da capital. E lá se foi esse titã da radiofonia brasileira. A Ceará Rádio Clube, foi a 1ª. Emissora. Pertencia aos Diários e Rádios Associados, sendo a “dona da bola” no setor radiofônico cearense. Dali, Lourival rumou para São Luiz a serviço da empresa, para soerguer a Rádio Timbira. E o fez. De São Luiz, o “monstro-sagrado” do rádio nordestino foi levado para o Rio de Janeiro, então capital brasileira. Sua 1ª. emissora em terras Cariocas foi a Mayrink Veiga onde passou pouco tempo porque ingressou na Rádio Nacional, a emissora de maior acatamento no território brasileiro. Não ficou como simples locutor. Cresceu rapidamente. Passou a produzir novelas, trabalhos educativos e uma série de criações que revolucionaram o sem fio do país. Quem tiver boa memória deve lembrar-se de Três Homens Sem Medo, Os Irmãos Coragem e outras novelas, tendo sido aplaudido pelas mais destacadas autoridades radiofônicas. Seu programa A Canção da Lembrança foi outro sucesso. Mas, ao nosso entender, a maior produção desse juazeirense foi Seu Criado, Obrigado. Este programa se constituia em responder a tudo e a todos sobre todo e qualquer assunto. Valeu-lhe inclusive uma reportagem da então Revista do Rádio, que filmou seu local de trabalho, publicando com rasgados elogios. Na reportagem estavam suas máquinas de escrever, (5 eletricas) e uma biblioteca de fazer inveja a similares existentes no mundo afora. Recordamos que a revista entre outras citações, disse Lourival Marques, é um Cabeça Chata, que dá lição de tudo a todo mundo. Esteve nos Estados Unidos a serviço e não a passeio. Ali, aprendeu e ensinou. E no fecho culminante de sua brilhante carreira, chegou a Diretor Artístico da Rádio Nacional. Tive oportunidade de visitá-lo na emissora quando me apresentou a alguns astros, entre os quais Ataulfo Alves (nunca vi tanta elegância num trajar de um homem como o grande compositor e intérprete). Lourival veio a Juazeiro poucas vezes visitar seus familiares: a mãe Conceição e as irmãs Maria Alice e Iraci, bem como alguns amigos. Não aceitou em nenhuma das suas estadas em sua cidade natal qualquer homenagem. Não era pose, era o seu modo de viver. Há muito o que dizer sobre Lourival Marques. Vamos pesquisar para trazer à lume outras atividades deste conterrâneo que se não promoveu Juazeiro, nunca porém negou suas origens, como já fizeram alguns dos nossos artistas que já foram expressivos (ou não são) como o nosso focalizado. Um fato que merece citação. Em 1944 ajudou um pouco ao mano Mascote na edição do jornal O Centenário, do qual guardo com muito carinho um exemplar. Devemos também lembrar que Lourival levou o saudoso Coelho Alves para estagiar na Rádio Nacional. Como era de esperar, Coelho aprovou, mas a saudade dos familiares e amigos o fez retornar. É bom a gente abrir um parênteses, para dizer que o mesmo não foi o 1º locutor da heróica amplificadora. O 1º foi Anísio Gabriel Fares (que faleceu muito novo). Era casado com essa criatura que todo Juazeiro do passado conhece por ser senhora de raros predicados, inclusive pertencente a família Almeida e Menezes. Falamos de Cilinha Almeida. Feita esta explicação, voltamos a Lourival radiofônico, onde seu diapasão de voz, sua versatilidade na elaboração de programas e sua organização, fizeram-no o mais laureado homem do rádio de Juazeiro, e uma das maiores estrelas em âmbito nacional. Devemos também fazer menção honrosa ao seu pai, Sebastião Marques, que deixou seu nome ligado à imprensa local, inclusive já passou o tempo de os dois serem homenageados pelos poderes públicos. Nasceu em 05.11.1915. Morreu no Rio de Janeiro em 30.04.1990. (Foto: Revista do Rádio, Rio de Janeiro)</div>
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;"> </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;"><img height="416" src="https://lh3.googleusercontent.com/NRnSub_tKJsgQduPDWgQLcZpvzfDTWtD2sjfmeFJkNr2SmVY_vbksBTA_RDifxa8xyyOxZn9Ris0CDPWZtVyJKOllk6wfYnLul39evdXvBiYjiD4f-Fuay2JlQYWzPHluKALBGI8jImVZw8ptw" style="-webkit-transform: rotate(0.00rad); border: none; transform: rotate(0.00rad);" width="624" /></span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">NOVO CENTRO CULTURAL</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-style: normal; font-variant: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><b style="font-size: 18pt;"><br class="kix-line-break" /></b></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-style: normal; font-variant: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">O Secretário interino de Cultura de Juazeiro do Norte, Renato Fernandes, participou de reunião com representantes da extinta Rede Ferroviária Federal (Rffsa) para tratar sobre a implantação de um Centro Cultural na antiga estação de Juazeiro do Norte, localizada no Bairro Franciscanos. Participaram da reunião Marcos Cabeleira, presidente do Sindicato da Rffsa e Hamilton Pereira, engenheiro aposentado da antiga estatal e memorialista dos tempos áureos em que o trem de cargas e passageiros ligava a Região do Cariri até a cidade de Fortaleza. No encontro, ocorrido em Fortaleza nos dias 27 e 28 de fevereiro, Renato Fernandes apresentou o projeto da criação do espaço onde funcionarão galerias e oficinas de artes. Ainda faz parte do plano, a criação do Museu do Trem, que será um espaço de exposição permanente que contará a história da estação ferroviária, inaugurada pelo Padre Cícero em 1926. O Secretário destaca que tanto Hamilton Pereira, como Marcos Cabelera tem contribuído substancialmente para o desenvolvimento desse projeto, pois conhecem bem a trajetória da antiga rede ferroviária, principalmente no Ceará. “Eles têm nos auxiliado bastante, apresentando histórias, e trazendo orientações pertinentes”. Prédio passará por restauração arquitetônica O prédio, que pertence à Prefeitura de Juazeiro do Norte, desde o ano passado vem passando por avaliações da equipe técnica da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), com acompanhamento da Secult. A ideia é realizar uma restauração arquitetônica da edificação, resgatando e preservando aspectos originais desde a sua inauguração. O próximo passo a ser dado pela Secult para a implantação do Centro Cultural é pleitear junto ao Metrô de Fortaleza (Metrofor) e ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) a doação de vagões e locomotivas antigas. Os equipamentos farão parte do projeto arquitetônico e neles serão instalados bares, cafés e espaço para a realização de atividades artísticas e culturais como oficinas e exposições. (Foto: Diário do Nordeste, Fortaleza-CE, )</span></div>
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-style: normal; font-variant: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-style: normal; font-variant: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-style: normal; font-variant: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><img height="301" src="https://lh3.googleusercontent.com/4nCtZykFHrYYB3PPEdRP4E39xaiVAKrSeF94wVL63H3HYZcZTMFJzUUKNEna9G8OVWgxBYN4Hwn1tRY_EetJFQwv7LDS72goB3ecke0IYv55XwJ-aLs15AdCtUIQtfOSznr_f-TZMyPzuR9pVg" style="border: none; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad);" width="617" /></span></div>
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-style: normal; font-variant: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">
</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">LIRA NORDESTINA</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-style: normal; font-variant: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span style="font-size: 18pt; font-weight: 700;"><br class="kix-line-break" /></span><div style="text-align: justify;">
Em um único dia de trabalho, a Secretaria de Cultura de Juazeiro do Norte e a Fundação Memorial Padre Cícero está programando o evento LIRA NORDESTINA: DIAGNÓSTICOS E ATUALIZAÇÕES, que deve cumprir a seguinte pauta: </div>
</span><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline;"><div style="text-align: justify;">
DIA 22/3 (MANHÃ)</div>
<div style="text-align: justify;">
9H - MESA DE ABERTURA:</div>
<div style="text-align: justify;">
Prof. Patrício Melo (Reitor da URCA); Fabiano dos Santos (Secretário da Cultura do Estado); Arnon Bezerra (Prefeito de Juazeiro do Norte); Renato Fernandes (Secretário da Cultura de Juazeiro do Norte); Júnior Feitosa (Secretaria de Turismo e Romaria</div>
<div style="text-align: justify;">
de Juazeiro do Norte), Joaquim Cartaxo Filho (SEBRAE), José Lourenço (AXARCA - Associação dos Xilógrafos e Artesãos do Cariri).</div>
<div style="text-align: justify;">
9H30 – PALESTRA:</div>
<div style="text-align: justify;">
Os caminhos do cordel em Juazeiro do Norte numa perspectiva histórica.</div>
<div style="text-align: justify;">
Palestrante: Rosilene Melo.</div>
<div style="text-align: justify;">
10H30 - INTERVALO</div>
<div style="text-align: justify;">
11H - LIRA NORDESTINA HOJE: DIAGNÓSTICOS E ATUALIZAÇÕES.</div>
<div style="text-align: justify;">
Palestrante: Renato Dantas.</div>
<div style="text-align: justify;">
DIA 22/03 (TARDE)</div>
<div style="text-align: justify;">
14H - MESA REDONDA:</div>
<div style="text-align: justify;">
Percursos da xilogravura de Juazeiro do Norte: de arte utilitária à “relíquia” de museu.</div>
<div style="text-align: justify;">
Palestrantes: Geová Sobreira; Sandra Nancy Freire; José Lourenço.</div>
<div style="text-align: justify;">
Mediador: Renato Casimiro.</div>
<div style="text-align: justify;">
15H30 - INTERVALO</div>
<div style="text-align: justify;">
16H - LIRA NORDESTINA: RUMOS E PERSPECTIVAS.</div>
<div style="text-align: justify;">
Palestrantes: Prof. Patrício Melo (Reitor da URCA); Fabiano dos Santos (Secretário da Cultura do Estado); Arnon Bezerra (Prefeito de Juazeiro do Norte) e Joaquim Cartaxo Filho (SEBRAE); José Lourenço (AXARCA).</div>
<div style="text-align: justify;">
Mediadora: Arlene Pessoa (Pró-Reitora de Extensão URCA).</div>
<div style="text-align: justify;">
17H - LEITURA DO DOCUMENTO:</div>
<div style="text-align: justify;">
CARTA DE PACTUAÇÃO EM PROL DA LIRA NORDESTINA.</div>
<div style="text-align: justify;">
(Foto: Diário do Nordeste, Fortaleza-CE, )</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="white-space: pre-wrap;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-size: 18pt;">O CINEMA ALTERNATIVO NO CARIRI</b></div>
</span></span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;"> </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;"><img height="305" src="https://lh6.googleusercontent.com/AkfT1VNWGIpzcjLfcLd--32aDxOKa8B7hhgOIEmgz8zCTQC6wesUDpOxqPBdjtiVd8hYGc3yqlaanJWSGCuT-zk9e_66qvXXkLewXKb7Bf-diFqW2uElJuEhNWtqgeu8fsSEWkbfxftOoEb80w" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline;"><br class="kix-line-break" /><div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">CINE GOURMET (FJN, JUAZEIRO DO NORTE)</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> </span><span style="font-size: 12pt; white-space: pre-wrap;">A Faculdade de </span>Juazeiro do Norte (FJN) agora também está incluída no circuito alternativo de cinema do Cariri. As sessões são programadas para as terças feiras, duas vezes ao mês, de 15:00 às 17:00h, no Auditório do Bloco I, na Rua São Francisco, 1224, Bairro São Miguel, dentro do seu Projeto de Extensão denominado Cine Gourmet, sob a curadoria de Renato Casimiro. Informações pelo telefone: 99794.1113. No próximo dia 13, terça feira, estará em cartaz, o filme A 100 PASSOS DE UM SONHO.</div>
</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline;"> </span><span style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline;"><img height="297" src="https://lh5.googleusercontent.com/YJUFxEhmcc0dipxFupKzmN3-nDQAxSDl-rrU1nvRad6k0BvTk0Vi2O0YgJAJeY-GqYu1weba9U2YsGE1VGmKcCGkXtHRyNQdyjoScz91bPr-zbmxtNY4S-n1jyD-uE1TlUeu4hHHs-jv3pbNjQ" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-style: normal; font-variant: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 18pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline;">CINE ELDORADO (JUAZEIRO DO NORTE)</span>O Cine Eldorado (Cantina Zé Ferreira, Rua Padre Cícero, 158, Centro, Juazeiro do Norte), com entrada gratuita e com a curadoria e mediação do prof. Edmilson Martins, exibe na quintas feira, dia 15, às 19:30 horas, dentro da Mostra GRANDES FAROESTES, o filme RIO DAS ALMAS PERDIDAS (River of No Return, EUA, 1954, 91 min). Direção de Otto Preminger. Sinopse: Em 1875, durante a corrida do ouro nos Estados Unidos, Matt Calder (Robert Mitchum), um ex-presidiário que recentemente saiu da cadeia, reencontra Mark Calder (Tommy Retting), seu jovem filho que nada sabe do seu passado. Com ele planeja se estabelecer como fazendeiro. Algum tempo depois os dois socorrem Kay Weston (Marilyn Monroe), uma cantora de saloon que conheciam, e Harry Westo (Rory Calhoun), seu namorado, quando tentavam atravessar um perigoso rio em uma balsa. Mas Harry está tão ansioso em registrar uma concessão de ouro que ele diz que ganhou em um jogo que fere Matt, que o salvou, pois quer um cavalo e uma arma a qualquer custo. Kay fica então no rancho cuidando de Matt e Mark, enquanto Harry vai embora sozinho, mas prometendo voltar. Entretanto, os índios chegam no local e os três são obrigados a fugir por um rio com perigosas corredeiras. Mas o rancheiro está determinado em chegar ao seu destino, para se vingar.<span style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 400; vertical-align: baseline;"><img height="299" src="https://lh6.googleusercontent.com/s59IwV6Nl_dFomK5gHVZEX2-aSOxRJe8f4OE5A6k0XOiTiwptmujHO6-zUJb9yMxkyc4xK2a8N3ypoYfUxhmRGOhT2YZQFnTOejO8bTdCnr-yxQL_4R7UlJzTZ98IpB7KcgiDt64dnwgg3Qvjg" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
</span><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline;"><div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">CINE CAFÉ VOLANTE (CASA GRANDE, NOVA OLINDA)</span><br />
<span style="white-space: pre-wrap;">O </span>Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, promove sessões semanais de cinema no seu Cine Café, na cidade de Nova Olinda (Fundação Casa Grande), com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no próximo dia 16, sexta feira, às 19 horas, o filme PSICOSE ((Psycho. EUA, 1960, 109 min.). Direção de Alfred Hitchcock. Sinopse: Marion Crane é uma secretária (Janet Leigh) que rouba 40 mil dólares da imobiliária onde trabalha para se casar e começar uma nova vida. Durante a fuga a carro, ela enfrenta uma forte tempestade, erra o caminho e chega em um velho hotel. O estabelecimento é administrado por um sujeito atencioso chamado Norman Bates (Anthony Perkins), que nutre um forte respeito e temor por sua mãe. Marion decide passar a noite no local, sem saber o perigo que a cerca. <span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><img height="302" src="https://lh6.googleusercontent.com/3LhvbURScD1_h42wG6u8fhfxIV8ucu84b0_7JIEoXv9VIVcYNhYlByBNFNVason2VzxF1HIcRdug7CZEn3MCe5jkdpc0YDjOefk_Pf0-DjaNQ0-lJSgh0cZ6ih0JTS_J23E9M3Pxnhsa2yaxAg" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-style: normal; font-variant: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 18pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline;">CINE ELDORADO (JUAZEIRO DO NORTE)</span><br />
O Cine Eldorado (Cantina Zé Ferreira, Rua Padre Cícero, 158, Centro, Juazeiro do Norte), com entrada gratuita e com a curadoria e mediação do prof. Edmilson Martins, exibe na sexta feira, dia 16, às 19:30 horas, dentro da Mostra FILMES INESQUECÍVEIS, o filme PAPILLON (Papillon, EUA, 1973, 150min). Direção de Franklin J. Schaffner. Sinopse: Na década de 30, Papillon (Steve McQueen) foi acusado de assassinato e mandado para cumprir prisão perpétua na Guiana Francesa. As regras da prisão são claras: Qualquer um que tentar fugir ganhará como punição dois anos de solitária. Isso não é o bastante para assustar Papillon, que vai tentar fugir de qualquer maneira com a ajuda de Louis Dega (Dustin Hoffman). Em uma das vezes ele quase consegue e vai parar inicialmente em uma colônia de hansenianos e depois em uma tribo de índios caribenhos, até chegar na Ilha do Diabo.</div>
</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline;"> </span><span style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline;"><img height="305" src="https://lh6.googleusercontent.com/1UInlKugJxTS88bdXaSZ5PPnOxebsYcDfUENjymeTnamC1FP-tqpCT6M4iipiua4V_9vywIjtdLUn1Bt8fZ0qZXiPc6EZ8p-QOjI4veNxPHAdDElkro7XtEbQYakqG7C4ELT0BgYOxDjFKNHog" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-style: normal; font-variant: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 18pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline;">CINE CAFÉ (CCBNB, JUAZEIRO DO NORTE)</span><br />
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, (Rua São Pedro, 337, Juazeiro do Norte), realizando sessões semanais de cinema no seu Cine Café, com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no dia 17, sábado, às 17:30 horas, o filme A COSTELA DE ADÃO (Adam’s Rib, EUA, 1945, 101 min.). Direção de George Cukor. Sinopse: Adam Bonner e Amanda Bonner formam um casal de advogados que terão que se enfrentar nos tribunais em lados opostos. Com Spencer Tracy e Katharine Hepburn em atuações magistrais.</div>
</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline;"> </span><span style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline;"><img height="320" src="https://lh5.googleusercontent.com/Q27_ahzdfusRRSr93OAHWnf3cG3TE8VJuQ8Fao82vERfQbEqTRkg5LQVJjeSXaCta7Cw_TbCWovMzzSH1ar1KtaVOw6itASp69U7r_PxAKxZeDa5RJ6nNCG_fv_Q7ZppCVbMpgI4IBLXOA_7Ag" style="-webkit-transform: rotate(0.00rad); border: none; transform: rotate(0.00rad);" width="624" /></span></div>
</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">À SOMBRA DO PÉ DE JUÁ</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-style: normal; font-variant: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><b style="font-size: 18pt;"><br class="kix-line-break" /></b><div style="text-align: justify;">
Ainda não foi possível um tempinho para rever o encontro de Ir. Annette e do prof. José Carlos, à sombra do Pe. de Juá, agora televisivo, através da web-tv Mãe das Dores, da Basílica Menor de Nossa Senhora das Dores. Quero crer, e a imagem de divulgação parece sugerir isso, os dois estão muito à vontade para continuar repetindo o êxito que tiveram pela Rádio Padre Cícero em temporada anterior. A proposta é a de continuar fazendo a ligação da Pastoral de Romaria com o Povo romeiro, não só nordestino, mas agora sem limites territoriais. E continuar abordando aqueles temas sempre muito atuais, tanto sobre o padre Cícero, quanto sobre o Juazeiro e a sua íntima relação com os romeiros. Quero logo vê-los para continuar aplaudindo a iniciativa e a criatividade do gesto. O programa tem uma hora de duração e está programado na grade de programação da web-tv para as 16:00h das quintas feiras. Felizmente, há vídeo disponível no arquivo do portal. Mas com eles me desculpo, pois nem assim ainda deu tempo de ver. Nosso abraço pela iniciativa, deles e ao abrigo da Basílica.</div>
</span><br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; clear: left; color: black; float: left; font-family: "times new roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><img height="341" src="https://lh3.googleusercontent.com/F6XV_GMtk78tsrX4KtB5O11PHl7iqSuUSHihZbhhNdK94z548gadJHGx8yhGI0uIOTwDnQ7w57nhOKawvbUJTzG_o5uxQ7z8ESrVZP2v_K0eVlz_QqetCG-7HMooqCDSHZjzreIfwM3RAnmN1g" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="228" /></span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">LIVRO NOVO & VELHA “PENDENGA”</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;"><br class="kix-line-break" /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
Vasculhando na web (e quem vasculha acha), encontro matéria para divulgar esta nova “obra” em torno de velha querela envolvendo Pe. Cícero e Lampião. A divulgação diz e transcrevo: “Faces Ocultas - Lampião e Padre Cícero O outro lado da História! O livro faces ocultas traz uma nova versão sobre estes dois personagens polêmicos e históricos. Isto foi possível porque uma testemunha chave que esteve muito próximo tanto de Lampião como de Padre Cícero, era amigo achegado da família do escritor. Após a morte de Padre Cícero e de Lampião, esta testemunha fez muitas revelações, revelações estas que não poderiam ser esquecidas. Por exemplo: Porque Lampião odiava a polícia,mas gostava de ser chamado de capitão? E porque fazia tanta questão de ser tratado como tal? Quantas vezes Lampião e Padre Cícero se encontraram? Qual era a verdadeira relação deles? Quem fez o convite para Lampião combater a coluna Prestes? Qual o verdadeiro motivo do apelido "lampião"? Padre Cícero era realmente um homem de Deus? Por que ou por quem Lampião lutava? Lampião era homossexual e Maria Bonita adúltera? Lampião morreu mesmo em Angicos? Porque estes pontos nunca foram esclarecidos de forma convincentes? Portanto somos convidados a uma reflexão, reflexão esta que nos ajuda a entender porque muitas vezes a verdade é sufocada por motivos egoístas, dando lugar á outra versão que por ser conveniente, faz com que muitos sejam coniventes. Livro - Faces Ocultas - Lampião E Padre Cícero R$ 45,00.” Quem desejar, procure em https://www.clasf.com.br/livro-faces-ocultas-lampi%C3%A3o-e-padre-cicero-em-jarinu-8937603/ </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<img height="200" src="https://lh4.googleusercontent.com/ry_cOmQuC41GlmIJkr5UvrZnzTMSN1D3-9oxQnl39Hw4oY4WYYj_RgHbqaTz-x5i9v2BO4mB6WHdrdT5KXrBku6No7DvDH-9hMxVQNhKJg7du4ccCV1lbpknUS2qBsx2b5-aNo92idWG8GhhKw" style="border: none; font-family: "times new roman"; font-size: 16px; text-align: justify; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="197" /><br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre;">PE. CÍC</span><span style="font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-weight: 700; white-space: pre;">ERO EM QUADRINHOS</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Esse é o título de publicação que também se encontra na internet, com um anúncio sobre a obra, de autoria de Francisco Airton (texto) e Izaac Brito (ilustrações). Ela, conforme a publicidade, conta a história do padrinho dos sertões, dirigido ao público infanto-juvenil, em 36 páginas, editadas no ano passado (2017) pelo selo da Patmos Editora (João Pessoa, PB). O livro faz parte de extensa relação de trabalhos já editados para para falar a esse público sobre grandes personagens como: Joaquim Nabuco, Luiz da Câmara Cascudo, Sivuca, Zé da Luz, Paulo Pontes, Celso Furtado, Luiz Gonzaga, Horácio de Almeida, Anayde Beiriz, Vidal de Negreiros, Jackson do Pandeiro, José Américo de Almeida, Napoleão Laureano, João Pessoa, Ariano Suassuna, Epitácio Pessoa, José Lins do Rego, Pedro Américo, Augusto dos Anjos, dentre outros. Os interessados procurem em: www. http://patmoseditora.com.br/home/</div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-EXKp83FMIU0/WqPlR2pGREI/AAAAAAABLTU/Hv23fzl55GEjs-VMsoH-VX34U-V2WONFACLcBGAs/s1600/ak%253Dlicero.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="502" data-original-width="328" height="320" src="https://3.bp.blogspot.com/-EXKp83FMIU0/WqPlR2pGREI/AAAAAAABLTU/Hv23fzl55GEjs-VMsoH-VX34U-V2WONFACLcBGAs/s320/ak%253Dlicero.jpg" width="209" /></a></div>
<b><span style="font-size: large;">O SEMPRE LEMBRADO, SANTO</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
Outra surpresa para mim, nas buscas pela internet foi esse livro de Odacy de Brito Silva, sob o título de “Defendendo o meu padrinho Padre Cícero – O Santo do Povo Brasileiro, Editora Biblioteca 24 horas, 2013, 398 páginas. No seu conteúdo, a informação publicitária destaca: A atuação religiosa, social e política do maior líder espiritual brasileiro; Períodos de seca nos Sertões do Araripe; A implementação da escola do trabalho e da oração; A construção de Juazeiro do Norte, seu desenvolvimento e riqueza cultural; A Agronomia Social; Aspectos das oligarquias, do cangaço e do coronelismo, distorções e equívocos; Rui Barbosa, Euclides da Cunha, Luis Carlos Prestes e personagens da História, ofensas, conflitos e interesse políticos; Igreja perseguição e excomunhão; Procissões e Reconciliações; A inércia do Vaticano e a revisão de sua condenação; A santificação popular, milagres, procissões e devoção. </div>
<div style="text-align: justify;">
Outras informações:</div>
<div style="text-align: justify;">
https://www.extra.com.br/livros/LivrodeHistoriaeGeografia/LivrodeHistoriadoBrasil/defendendo-o-meu-padrinho-padre-cicero-o-santo-11661464.html?rectype=p1_op_s3</div>
<br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="clear: left; float: left; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; vertical-align: baseline;"><br /><span style="border-color: initial; border-image: initial; border-width: initial; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;"><img height="321" src="https://lh5.googleusercontent.com/e58oT7iiC-ynCKqUSg-WLfGS02TFjyO3b8NSBK_f58DGKUUYKrF1OW5nn0lR4LxP4vbSFQfDbQ3fDI3w6oYY-oaOe7-26MT0zOQ5fXmPaqtivwtNRT4yJ9kzTn5BaN6nJ7DKuQttfA10xXNIXg" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="301" /></span></span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">“SANTOS FORTES” </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-style: normal; font-variant: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><b style="font-size: 18pt;"><br class="kix-line-break" /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
No fim do ano passado as livrarias de todo o país receberam para vender o mais novo livro dos historiadores Leandro Karnal e Luiz Estevam de Oliveira Fernandes. Conforme a publicidade, “Santos fortes” fala sobre a crença religiosa no Brasil e cita Padre Cícero . A idéia que tiveram foi no sentido de “Pensar o Brasil a partir da crença nos santos. Esse foi o impulso inicial para o livro “Santos fortes – Raízes do sagrado no Brasil”. A publicação também aborda os “santos fora do altar”, como os autores chamam aqueles que são objeto de culto, apesar de não terem sido canonizados pela Igreja Católica, como Padre Cícero e João de Camargo, que viveu na região de Sorocaba. O livro de 216 páginas discorre sobre o culto, as vidas e as lendas em torno desses homens e mulheres a quem os brasileiros recorrem para reforçar os pedidos de interferência divina. “Procuramos abordar a faceta dos santos na vida do brasileiro, de onde surgem algumas relações curiosas como o gesto de colocar o santo de ponta cabeça ou tirar o Menino Jesus dos braços”, exemplifica Fernandes. O livro mapeia ainda dezenas de santos “não-oficiais”. Segundo ele, são recorrentes em cidades de todo o Brasil manifestações de devoção a crianças mortas tragicamente, como a jovem Benigna, em Santana do Cariri, assassinada enquanto buscava água em um poço, e cujo local de sua morte se transformou em ponto de peregrinação, recebendo cerca de 60 mil visitas por ano. Um dos casos curiosos é o de São Longuinho, invocado quando o devoto perde algum objeto e que, ao ser encontrado, é recompensado por três pulinhos. O santo, segundo os autores, seria um romano que teria perfurado o corpo de Cristo na cruz com uma lança e seu nome tem origem na corruptela de “Longinus”, a forma latinizada do grego “lonche” – que identifica cinco mártires. (Fonte: Jornal Cruzeiro)</div>
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;"><span style="clear: left; float: left; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; vertical-align: baseline;"><img height="326" src="https://lh5.googleusercontent.com/XZI5ZTWzWJ6ktREWJB5q9gRhMHrAg_Y6PNi8jpvoKlFtRs3AvvxufiLbGnCEm4nUrBIa4J9hgZSApEH_AZYI09Z5DDd-mWZYRun6QyR9HPHn3-6ZtP3sgqCEYx77bo1_uu5bMZtvBeMl4oAoUA" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="237" /></span></span></div>
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">
</span><br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">TRILOGIA MISSIONÁRIA</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-style: normal; font-variant: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><b style="font-size: 18pt;"><br class="kix-line-break" /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
Em princípio, um excelente título, interessantíssimo na sua verdade histórica. Esse é outro livros da relação, felizmente pequena, dos que estavam escondidos, embora o lançamento tenha sido relativamente recente, em junho de 2017. Eis o release da imprensa: “O jornalista, radialista e historiador Damião Lucena, da cidade de Patos, lança no sábado pela manhã, em João Pessoa, o seu mais novo livro intitulado “Trilogia Missionária”, com a história completa de Padre Ibiapina, Padre Cícero e Frei Damião, incluindo os referenciais do Horto de Juazeiro, Santuário de Santa Fé (Solânea – Arara), Convento dos Capuchinhos (Recife) e estrutura de Guarabira (Serra da Jurema), pontos de romaria em homenagem aos três personagens do catolicismo nordestino. Por conseguinte e, pela proximidade de outros vultos da história, constam dados de Antônio Conselheiro (Canudos) e o paraibano, beato Zé Lourenço, com seu Caldeirão de Santa Cruz. Desmistifica o que fora anunciado como proximidade de Padre Cícero à Lampião, Padre Ibiapina e a revolução de Quebra-Quilos e o combate de membros da Igreja Católica a ação benfeitora de Frei Damião de Bozzano, que originaria o projeto de construção da maior estátua em sua homenagem em todo o mundo. Também torna de conhecimento público os profissionais dos grandes memoriais, escultores e arquiteto: o saudoso Armando Lacerda (o construtor do Padre Cícero do Juazeiro e do memorial ao Cassaco de Piancó) e o seu filho Alexandre Azedo, este último radicado na capital do estado da Paraíba e autor de obras religiosas impactantes pela dimensão: Cristo Redentor de Itaporanga, Frei Damião de Guarabira, Jesus Misericordioso e os Tropeiros de Campina Grande, além da Santa Rita de Cássia em Santa Cruz, no Rio Grande do Norte. Em uma linguagem simples, com revisão da professora Fátima Paula e ilustração do designer gráfico Alex Souto, a publicação tem 120 páginas de pura história, traz detalhes dos processos de beatificação em andamento no Vaticano, desenvolvimento regional em decorrência das romarias e encerra com um diálogo entre Frei Leonardo Boff e Dalai Lama, respondendo a pergunta – Qual a melhor religião? Em João Pessoa, o material será lançado e poderá ser encontrado na Livraria do Luiz (Galeria Augusto dos Anjos – Praça João Pessoa, 88 – Centro) e em Patos na Distribuidora Nóbrega ou Banca Catedral. O escritor Damião Lucena é autor do Livro “Patos de Todos os Tempos”, com a história completa da Capital do Sertão, em 620 páginas, que teve sua primeira edição lançada em 2015. Também historiou várias cidades: Piancó, Itaporanga, São José do Bonfim, Catingueira e Uiraúna. É autor e produtor do filme “A Cruz da Menina”, lançado em 1993. Atualmente preside a ASTRAL – Associação do Trabalhador Cultural de Patos e Região.” Para adquiri-lo, acesse o seguinte endereço na web:</div>
<div style="text-align: justify;">
https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-950913329-trilogia-missionaria-pe-ibiapina-pe-cicero-frei-damio-_JM </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;"> </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;"><img height="302" src="https://lh4.googleusercontent.com/aSQG92WE2tcpBWPD15k-PtU49l-gtOKdjKBiKUltcebQLV8J5dla8bW5aLELr1m67_8AaZQjai46qPXgleTGLqbPDg-KolQ22KzP8OOGjsbkl38J2tyUuUHjRUQPHIolbwH99KE7X1pG1eRHxQ" style="-webkit-transform: rotate(0.00rad); border: none; transform: rotate(0.00rad);" width="216" /></span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">GRANDES LÍDERES</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-style: normal; font-variant: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><b style="font-size: 18pt;"><br class="kix-line-break" /></b></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-style: normal; font-variant: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">O livro Grandes Líderes da História do Brasil insere Pe. Cícero neste reduzido rol de celebridades, na sua cronologia de 1655 a 1934. Segundo a divulgação da Editora Discovery, a obra de Luzdalva S. Magi trata do seguinte: “Os cinco séculos de História do Brasil estão permeados por episódios de resistência, de revolta, de insurreição que levaram às transformações sociais e políticas que moldaram a nação que somos hoje. Já no início da colonização, a implantação de um sistema escravocrata incentivou os primeiros sinais revolucionários, com a formação de Quilombos, núcleos de resistência libertária formados por escravos, que geraram o nosso primeiro líder, o mitológico Zumbi dos Palmares. Nos séculos seguintes tivemos, a Inconfidência Mineira, liderada por Tiradentes; o imperador D. Pedro I, como líder do movimento que fez do país uma nação independente; a redentora Princesa Isabel; o messiânico Antônio Conselheiro no sertão do Nordeste, onde também se destacou Padre Cícero, o mais influente dos líderes religiosos brasileiros até nossos dias.” </span></div>
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-style: normal; font-variant: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">
</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;"> </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;"><img height="376" src="https://lh4.googleusercontent.com/UzdkcRkwLtSUAnCeDcgNSBh3l0RUGWvOMbQD4Rcx-GSNwjQWdp7Ryejml3dboHBObZq6XXZOmXbB0NYOlynR06XBc2Ox0k_kAKfrxVcOUHmQvbs_icjWm1J08vhBnws_vPO-ihhH7uje_zgVWw" style="-webkit-transform: rotate(0.00rad); border: none; transform: rotate(0.00rad);" width="269" /></span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">ARTESÃOS DO PADRE CÍCERO</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "times new roman"; font-style: normal; font-variant: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><b style="font-size: 18pt;"><br class="kix-line-break" /></b><div style="text-align: justify;">
Perfil dos Artesãos do Padre Cícero no Século XXI (Condições Socioeconômicas, Processo Produtivo, Aspectos Ambientais e Capacidade de Organização dos Artesãos de Juazeiro do Norte/CE). A pesquisa e o livro foram realizados no governo Dilma Roussef, Ministro Aloizio Mercadante, Reitor da UFC Jesualdo Farias, Diretor do Campus UFC-Cariri Ricardo Ness. Os coordenadores da obra foram Rebeca da Rocha Grangeiro e Jeová Torres Silva Júnior. A data de edição é maio de 2013. Ela é resultado do Projeto Fomento à Arte e à Economia Solidária na Região do Cariri. Que na sua Fase 1 contemplou o Mapeamento dos Artesãos de Juazeiro do Norte, entre 2009 e 2010. Além dos autores dos textos, já citados, uma extensa equipe de bolsistas fez parte da sua execução, tanto nas pesquisas de campo quanto na tabulação dos Dados, todos integrantes dos corpos discentes da UFC, no Cariri. Foram eles: Ana Sara Leite, Diego Nascimento, Erick Coelho, Francisco Arrais, Ives Nascimento, João Paulo Nobre, Joel Pedraça, José Leonardo Luna, Luiz Santos, Linara Porto, Mossicléia Silva, Nathalia de Brito, Silvia Roberta Silva, Samuel Dias, Tiago Alencar, Valbert de Barros e Woneska Pinheiro. Eis um breve relato de como a pesquisa e o livro foram realizados: “Para realizar o Projeto Fomento à Arte e a Economia Solidária na Região do Cariri e publicar este livro foi necessário o apoio de pesquisadores, técnicos, bolsistas e parceiros, os quais agradecemos pelas suas distintas formas de contribuição. Não seria possível, portanto, executar o mapeamento que subsidia este livro sem: a disposição dos Artesãos de Juazeiro do Norte/CE para responder o questionário e nos apontar outros artesãos para também responderem; o compromisso dos nossos bolsistas; a ação gerencial do Laboratório Interdisciplinar de Estudos em Gestão Social (LIEGS/UFC Cariri); o reconhecimento científico do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); o prestígio institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC), da Direção do Campus da UFC no Cariri e da Coordenação do Curso de Administração; a parcerias com a Central de Artesanato do Ceará (CeArt)/Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS/Governo do Estado do Ceará) e com o Serviço Social do Comércio (SESC) – Unidade Juazeiro do Norte/CE; e o aporte de recursos financeiros do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e do Programa de Apoio a Extensão Universitária/Ministério da Educação (ProExt/MEC). Por fim, agradecemos a Profa. Dra. Tânia Fischer, do Centro Interdisciplinar de Desenvolvi- mento e Gestão Social (CIAGS)/Universidade Federal da Bahia (UFBA), por ter aceito o convite e redigido o prefácio desta obra, que nos deixa honrados e amplia o valor simbólico do livro, uma vez que se trata de uma pesquisadora referência acerca do campo da gestão social do desenvolvimento.” O livro não se encontra em livraria, embora tenha sido produzido graficamente na cidade, pela BSG, mas o texto porde ser encontrado em: https://issuu.com/carlosvilmar/docs/livro_artesoes_ebook , inclusive para download. </div>
</span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<img height="322" src="https://lh5.googleusercontent.com/6pSbMxNg1SqXa1rSL-IRRQmGQwwXLSqnJmdsVLsSGz8VgTs3psRmS9qVR47DSeHDsMUlRvXjsFWfM7uuzKrpNc6hcWzY2JOduixvlABI0t3U2BmSZNoJ2HUUr09YH2daB_yy2smpI_Nv6fLf9A" style="border: none; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="280" /></div>
<span id="docs-internal-guid-da1ae3fe-0ff8-5cdb-ff0d-0b3990804e13"><span style="font-size: 18pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">OBRAS RARAS</span><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><b style="font-size: 18pt;"><br class="kix-line-break" /></b></span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span id="docs-internal-guid-da1ae3fe-0ff8-5cdb-ff0d-0b3990804e13"><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">É o caso desse pequeno opúsculo de 11 páginas, contendo o TESTAMENTO DO Pe. CÍCERO, e editado na Tipografia O Joazeiro. O preço de capa era o antigo dois mil réis (antes da denominação cruzeiro). Num leilão em Niterói, em 2016, ele figurou entre as obras raras, embora não tenha sido divulgado o preço do arremate. O texto é bem conhecido, mas para bibliófilo, uma raridade e digna de bom preço.</span></span></div>
<span id="docs-internal-guid-da1ae3fe-0ff8-5cdb-ff0d-0b3990804e13"><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">
</span><span style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> </span><span style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><img height="300" src="https://lh6.googleusercontent.com/a7BEMyW7SHfqPXTtvxGJfPvJFRwO8kwY87DEkV7n1XcUZso6foqGIbhKs6ZPmmkL6s0OB28bAj46VYH-vghW_JG0UgDEjBU_tJ8I1EHJC6F8cakPfc1WnmO6qeMmsnhSw2O2aAzR1YoDAJus7Q" style="-webkit-transform: rotate(0.00rad); border: none; transform: rotate(0.00rad);" width="300" /></span><span style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-size: 18pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">NOVOS CIDADÃOS JUAZEIRENSES</span><span style="font-size: 18pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span></span><br />
<div>
<div style="text-align: justify;">
A Câmara Municipal de Juazeiro do Norte acaba de conceder novos títulos de cidadania juazeirense a diversas pessoas de nossa sociedade, abaixo nomeadas, em virtude das seguintes Resoluções: </div>
<span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline;">RESOLUÇÃO N.º 886 de 22.02.2018: Art. 1.º - Fica concedido Título Honorífico de Cidadão Juazeirense ao Senhor RONDINELE PEREIRA DE FREITAS, pelos inestimáveis serviços prestados a esta comunidade. Autoria: Márcio André Lima de Menezes; Coautoria: Francisco Demontier Araújo Granjeiro; Subscrição: José David Araújo da Silva, Cícero Claudionor Lima Mota, Márcio André Lima de Menezes, José Adauto Araújo Ramos, José Tarso Magno Teixeira da Silva, José Nivaldo Cabral de Moura, Cícero José da Silva, José Barreto Couto Filho, Paulo José de Macêdo, Valmir Domingos da Silva, Domingos Sávio Morais Borges, Glêdson Lima Bezerra, Auricélia Bezerra, Rosane Matos Macêdo, Rita de Cássia Monteiro Gomes e Jacqueline Ferreira Gouveia. </span></div>
<span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
RESOLUÇÃO N.º 887 de 22.02.2018: Art. 1.º - Fica concedido Título Honorífico de Cidadã Juazeirense a Senhora CREMILDA SAMPAIO NEVES BRINGEL, pelos relevantes serviços prestados a esta comunidade. Autoria: Paulo José de Macêdo; Coautoria: Francisco Demontier Araújo Granjeiro, José Barreto Couto Filho, José Adauto Araújo Ramos, Glêdson Lima Bezerra, Damian Lima Calú e José Nivaldo Cabral de Moura; Subscrição: Cícero Claudionor Lima Mota, José Tarso Magno Teixeira da Silva, Cícero José da Silva, Diogo dos Santos Machado, Rubens Darlan de Morais Lobo, Rosane Matos Macêdo, Rita de Cássia Monteiro Gomes e Jacqueline Ferreira Gouveia. </div>
<div style="text-align: justify;">
RESOLUÇÃO N.º 888 de 22.02.2018: Art. 1.º - Fica concedido Título Honorífico de Cidadão Juazeirense ao Senhor JOSÉ BEZERRA FEITOSA JÚNIOR, pelos relevantes serviços prestados a esta comunidade. Autoria: Jacqueline Ferreira Gouveia; Subscrição: José Barreto Couto Filho, José Adauto Araújo Ramos, José Nivaldo Cabral de Moura, José Tarso Magno Teixeira da Silva, Cícero José da Silva, Diogo dos Santos Machado, Rubens Darlan de Morais Lobo, Paulo José de Macêdo, Márcio André Lima de Menezes, Herbert de Morais Bezerra, Antônio Vieira Neto, Domingos Sávio Morais Borges, Rita de Cássia Monteiro Gomes e Auricélia Bezerra. </div>
<div style="text-align: justify;">
RESOLUÇÃO N.º 889 de 22.02.2018: Art. 1.º - Fica concedido Título Honorífico de Cidadão Juazeirense ao Senhor FRANCISCO MORAIS DA COSTA JÚNIOR, pelos inestimáveis serviços prestados a esta comunidade. Autoria: Diogo dos Santos Machado; Subscrição: José Barreto Couto Filho, José Adauto Araújo Ramos, José Tarso Magno Teixeira da Silva, Rubens Darlan de Morais Lobo, Paulo José de Macêdo, Márcio André Lima de Menezes, José David Araújo da Silva, Glêdson Lima Bezerra, Cícero Claudionor Lima Mota, Francisco Demontier Araújo Granjeiro, Domingos Sávio Morais Borges, Rita de Cássia Monteiro Gomes, Auricélia Bezerra e Jacqueline Ferreira Gouveia. </div>
<div style="text-align: justify;">
RESOLUÇÃO N.º 890 de 22.02.2018: Art. 1.º - Fica concedido Título Honorífico de Cidadão Juazeirense ao Senhor JOSÉ LOPES DE ARAÚJO, pelos relevantes serviços prestados a esta comunidade. Autoria: José Nivaldo Cabral de Moura, Subscrição: José Barreto Couto Filho, José Adauto Araújo Ramos, José Tarso Magno Teixeira da Silva, Paulo José de Macêdo, Márcio André Lima de Menezes, José David Araújo da Silva, Glêdson Lima Bezerra, Cícero Claudionor Lima Mota, Francisco Demontier Araújo Granjeiro, Domingos Sávio Morais Borges, Cícero José da Silva, Damian Lima Calú, Valmir Domingos da Silva, Rita de Cássia Monteiro Gomes, Rosane Matos Macêdo, Auricélia Bezerra e Jacqueline Ferreira Gouveia.</div>
<div style="text-align: justify;">
RESOLUÇÃO N.º 891 de 22.02.2018: Art. 1.º - Fica concedido Título Honorífico de Cidadão Juazeirense ao Senhor ANDRÉ LUIZ SOUZA DA FONSECA, pelos relevantes serviços prestados a esta comunidade. Autoria: José David Araújo Ramos; Coautoria: Francisco Demontier Araújo Granjeiro; Subscrição: José Barreto Couto Filho, José Tarso Magno Teixeira da Silva, Paulo José de Macêdo, Márcio André Lima de Menezes, Glêdson Lima Bezerra, Cícero Claudionor Lima Mota, Domingos Sávio Morais Borges, Valmir Domingos da Silva, Cícero José da Silva, José Nivaldo Cabral de Moura, Rosane Matos Macêdo, Rita de Cássia Monteiro Gomes, Auricélia Bezerra e Jacqueline Ferreira Gouveia. </div>
<div style="text-align: justify;">
RESOLUÇÃO N.º 892 de 22.02.2018: Art. 1.º - Fica concedido Título Honorífico de Cidadão Juazeirense ao Senhor MÁRCIO CAMARGO, pelos inestimáveis serviços prestados a esta comunidade. Autoria: Valmir Domingos da Silva; Subscrição: José Barreto Couto Filho, José Tarso Magno Teixeira da Silva, Paulo José de Macêdo, Márcio André Lima de Menezes, Glêdson Lima Bezerra, Cícero Claudionor Lima Mota, Domingos Sávio Morais Borges, Cícero José da Silva, José Nivaldo Cabral de Moura, Francisco Demontier Araújo Granjeiro, José David Araújo Ramos, José Adauto Araújo Ramos, Rosane Matos Macêdo, Rita de Cássia Monteiro Gomes, Auricélia Bezerra, e Jacqueline Ferreira Gouveia. </div>
<div style="text-align: justify;">
(Na Foto: Cremilda Sampaio Neves Bringel)</div>
<span style="border-color: initial; border-image: initial; border-width: initial; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline;"><span style="border-color: initial; border-image: initial; border-width: initial; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad);"><img height="296" src="https://lh3.googleusercontent.com/VyRxRGYoZ4VB1nfrkMk-IXVLTj61L_H7o1kx48BQs69zPPVsCy_Ipf62gvYISyWCVn_rDSxEOikLf5AytKejOcpXlVpG5XcVJu02C_JNL_f97kRq_6aSYpovqaeb8J7PL5TcCpFVjrGMnH-26Q" style="-webkit-transform: rotate(0.00rad); border: none; transform: rotate(0.00rad);" width="624" /></span></span><span style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline;"> </span></div>
</span></span></div>
<span style="font-size: 18pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">O BRASIL QUE EU QUERO</span><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><b style="font-size: 18pt;"><br class="kix-line-break" /></b></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Antes mesmo de saber qual o juazeirense que deixará a sua mensagem na Rede Globo, a despeito dessa campanha em que se expressa o que se deseja para o pais no futuro, já estamos vendo pelas chamadas, através da vinheta, que a cidade de Juazeiro do Norte está lá contemplada com o seu ícone, a estátua do seu Patriarca. Agora é esperar que o “suplicante” faça bom papel e deixe um recado que seja, efetivamente, de grande propriedade. </span></div>
<span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">
</span><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><div style="text-align: justify;">
<img height="428" src="https://lh3.googleusercontent.com/sR0e2xOV83AWFPgk5-LqUTp12pYpzjHkF-8CLujdbP8nMJr4W2WZEWhPKJoq33bbHKalfOik0dUI8N0uXk5vs0_TZKb1NRVAJfSQTRh0-efv78pb6xM-hfRNpGsYWm-MyQijA_vC64ZtQSSmDQ" style="border: none; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad);" width="640" /></div>
</span><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 18pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline;">CHARGE DO MALHO</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Nos anos 20, as eleições para presidentes (hoje governadores) dos estados brasileiros revelavam os enormes conchavos que aconteciam nas prévias. O Estado do Ceará não fugia à regra. Encontrei na Revista O Malho, do Rio de Janeiro, uma dessas charges comuns àquele tempo, onde estão os seguintes personagens: Belisário Távora, Floro Bartholomeu da Costa, Pe. Cícero Romão Baptista, Justiniano de Serpa e Epitácio Pessoa. Na legenda da imagem se escreveu: “A Eleição Presidencial no Ceará: Apesar de amparada a candidatura do dr. Belisário Távora pelo Pe. Cícero e Dr. Floro Bartholomeu, os dois turunas do sertão, venceu o Dr. Justiniano de Serpa candidato do governador e da União.” E completa ilustrando com o seguinte diálogo: Floro – Pobre Belisário, enrolado pelo monstro do Pará; Padre Cícero: Sae intruza! Sae bicho do Inferno!; Epitácio: É bem feito! Com teu amo não jogues as peras... Tanto chamaste o Serpa de serpente, que... virou o feitiço contra o feiticeiro! (O tempo não mudou nada desse particular, observo).</div>
</span><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline;"><div style="text-align: justify;">
<span style="white-space: pre-wrap;"><br /></span></div>
</span><span style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><img height="320" src="https://lh5.googleusercontent.com/5bwKABf8SWauQVOK2ucqWB1Mf6BibSF1CKCD9tFs-rS38FtmS8FAeC4x5vt7O2wPcFGeglmH8MJ34Q838c-5EDwjoZGDMB4xgh3Eykf_-7nwruk4nSw3dHkCwphbgEOjYw8Ql21mO1J20HYGdQ" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="184" /></span><span style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-size: 18pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">DEPUTADO FLORO BARTHOLOMEU DA COSTA</span><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline;"><br class="kix-line-break" /><div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Uma verificação recente na imprensa carioca sobre os últimos dias, falecimento, sepultamento e sua sucessão na Câmara Federal, me permitiu pinçar alguns textos de jornal, que transcrevo como curiosidade, como se segue. </div>
<div style="text-align: justify;">
ÚLTIMOS DIAS</div>
<div style="text-align: justify;">
Recém chegado do Ceará a esta capital, o Dr. José Paracampos, conhecido médico cearense, não podia deixar de ser procurado por nós para uma palestra. Aportando agora ao Rio, onde, aliás, clínica há bastante tempo, sua senhoria se nos apresenta com todos os característicos de um interlocutor à altura da curiosidade jornalística. Ao que sabíamos, o Dr. Paracampos acompanhara, como seu médico assistente o deputado Floro Bartholomeu, que daqui partira, há tempos, para movimentada atuação em prol da legalidade em seu longínquo torrão, ao Rio regressando, ultimamente, de certo combalido pelos grandes esforços despendidos. Acresce ainda a circunstância de já ter sido o Dr. Paracampos diretor de Higiene do Ceará, o que certamente o teria levado a observar o atual estado sanitário de sua terra, onde não raro se tem verificado o surto, mais ou menos aflitivo, de diversas endemias. E, mais ainda, contávamos com a boa vontade do distinto médico, mercê da qual s.s. nos transmitiria, à guisa de diagnóstico, a impressão colhida do Ceará, politicamente, pelo seu olho clínico... E foi, afinal, das mais gratas a palestra que entretivemos com o Dr. José Paracampos, já pela extrema afabilidade do nosso interlocutor, já pela significação particular de diversos episódios constitutivos da sua interessante conversa, e dos quais é bastante assinalar o que fixa o grande prestígio, tão alto quão recente, do Dr. Demósthenes Rockert, jovem engenheiro que dirige, há pouco mais de um ano, a Rede Viação Cearense. - É verdade – disse-nos o Dr. Paracampos – que regressei do Ceará há dias, pelo Itassucê, acompanhando o deputado Floro Bartholomeu. Eu fora a minha terra em visita à família, sendo chamado de Fortaleza para visitar, como médico, em Campos Sales, no sul do Estado, o deputado Floro Bartholomeu. Encontrei-o bastante combalido, na extenuação decorrente do esforço ingente que havia despendido. Porque é de notar que esse ilustre deputado cearense realizou um prodígio de ação e de energia, como soldado da ordem e da legalidade, livrando o Ceará da sanha de bandoleiros e rebeldes. A satisfação, a alegria da vitória mantinha-lhe o moral em excelente nível. Assim o encontrei em Campos Sales, verificando logo, por isso, que só se impunha a cura de repouso ao seu físico, este sim, bastante cruciado pelas duras provas que fora submetido. – De forma, interrompemos que a ordem no Ceará... – É absoluta – concluiu o Dr. Paracampos. E continuou: - É mesmo muito sensível, ali o sentimento ordeiro do povo. Dir-se-ia que o cearense já se tem por muito bem aquinhoado, em matéria de infelicidades, com os flagelos climatéricos... Não foi difícil, por isso, ao deputado Floro organizar e drenar para onde se fizeram precisos o patriotismo e a energia dos seus conterrâneos. Não houve turbulentos que resistíssemos ímpeto do civismo cearense. De resto, nunca a ordem a ordem ali foi realmente perturbada. Ameaçaram-na. Verificou-se a represália vitoriosa. E foi só. Comporta, entretanto, esse episódio, de aparência tão simples, um poema de bravura, só atentarmos bem no que seja qualquer luta sertão a dentro. Como sempre, há males que vêm para bem. (Continua Dr. José Paracampos a expor a situação política do Ceará e na continuidade ele fala de Joazeiro, falando em seguida sobre a Rede Viação Cearense). ... “E anuncia-se para muito breve, para o mês de abril, um melhoramento inestimável: o trem irá até Joazeiro! Para qualquer cearense esta notícia é agradabilíssima, por isso que ele logo vê ligada à rica zona do Cariri, ou seja, imensamente beneficiada, aquela extensão tão tristemente conhecida por “zona flagelada”. (O texto é ainda mais longo, sobre outros assuntos cearenses, contudo não há mais qualquer detalhe sobre o estado de saúde de Floro. Quando do seu falecimento, a imprensa publica sua biografia e relata sumariamente que a causa mortis teria sido “uma afecção no fígado”.)</div>
<div style="text-align: justify;">
(O PAIZ, Rio de Janeiro, 07.03.1926)</div>
<div style="text-align: justify;">
FALECIMENTO </div>
<div style="text-align: justify;">
“Faleceu ontem, nesta capital, às 17 horas, o deputado Floro Bartholomeu, representante do Estado do Ceará na Câmara Federal. O parlamentar que ora desaparece era, sem dúvida, uma figura singular no cenário político brasileiro. Individualidade forte e combativa, homem afeito às mais extremadas lutas partidárias, dadas as circunstâncias que lhe envolveram sempre a carreira política, o Dr. Floro Bartholomeu era possuidor das energias viris e realizadoras, que tanto o caracterizavam nos momentos decisivos da sua vida pública. Pode-se mesmo atribuir ao seu temperamento dinâmico a conquista das grandes simpatias e prestígio de que dispunha no seio de nossos sertões, onde, desde muito moço, se entregou ao exercício da sua profissão de médico. Na firmeza de seus princípios e na sinceridade da sua palavra partidária encontraram sempre os poderes constituídos um dos mais sólidos elementos de ordem e segurança legal. Nasceu o Dr. Floro Bartholomeu em 17 de agosto de 1876. Formou-se em medicina pela Faculdade da Bahia, em 1904. Da capital baiana seguiu, quando diplomado, para o interior cearense, depois de ter tomado parte, como influente fator da ordem em 1907, no movimento repressivo ao banditismo tão existente em Joazeiro. No Estado do Ceará iniciou a sua carreira parlamentar, sendo eleito deputado estadual em 1913. Em 1921 veio para a Câmara Federal tendo renovado o seu mandato em 1924, em cujo exercício acaba de desaparecer. (O PAIZ, Rio de Janeiro, 08-09.03.1926)”</div>
<div style="text-align: justify;">
FUNERAIS</div>
<div style="text-align: justify;">
“Realizaram-se ontem os funerais do deputado Floro Bartholomeu, representante do Estado do Ceará na Câmara Federal. O cortejo fúnebre, composto de inúmeros automóveis, conduzindo pessoas da nossa mais alta representação, amigos e admiradores do extinto parlamentar, saiu da casa mortuária, à rua do Catete, número 83, às 16 horas, para a necrópole de S. João Baptista, em Botafogo, onde teve lugar o sepultamento. O Sr. Presidente da República, que se fez representar neste ato pelo coronel Vieira Cristo, seu oficial de gabinete, mandou fossem prestadas honras militares no enterro do Dr. Floro Bartholomeu, em virtude do decreto assinado a do corrente. Obedecendo a essa disposição, assim foi distribuída a força do exército: Uma companhia da 2ª. Brigada de infantaria, com banda de música e bandeira, no cemitério de S. João Baptista; uma companhia do 1º regimento de artilharia pesada, na praia de Botafogo, próximo ao Pavilhão Mourisco, e um pelotão do 1º regimento de cavalaria divisionário que escoltou o coche fúnebre durante o trajeto. Ao baixar o ataúde foram dadas as salvas regulares. (O PAIZ, Rio de Janeiro, 10.03.1926)” SUCESSÃO: Na próxima semana abordaremos esse assunto, à luz da imprensa da época. (Na foto: Floro Bartholomeu da Costa, em registro fotográfico da imprensa da época, 1926).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="border-color: initial; border-image: initial; border-width: initial; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="border-color: initial; border-image: initial; border-width: initial; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;"><b style="font-size: 12pt;"><img height="532" src="https://lh4.googleusercontent.com/dj0yPGB8U-rXmPW2DqrGP7wq8NbHwyPT9ND4K5-KOcasr10BBCIBKX42WFI_TssMBWo6nAf9S9gXQAAKxVdPniiJ_lwYw_caIyr4N2LpRaTfNSktP6eBGgizP50OtoRLv0a7RmucVmFqXVFu3w" style="border: none; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad);" width="640" /></b></span></div>
<span style="border-color: initial; border-image: initial; border-width: initial; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;">
</span></div>
</span><span style="font-size: 18pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 18pt;">PRIMEIRO ANIVERSÁRIO DE MORTE</span></div>
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
A edição da Revista da Semana (RJ), de 19.03.1927 registra como foi a passagem do primeiro ano de falecimento do deputado federal Floro Bartholomeu da Costa. E diz o seguinte: </div>
<div style="text-align: justify;">
“A família do malogrado deputado federal pelo Ceará, dr. Floro Bartholomeu, comemorou a passagem do primeiro aniversário do seu passamento fazendo celebrar ofícios religiosos no altar-mór da igreja da Candelária. Do templo, o seu irmão, sr. Octaviano Costa, parentes, amigos e admiradores do brilhante parlamentar foram florir o túmulo do representante do Ceará no cemitério de S. João Baptista. O monumento mandado erigir pelo sr. Octaviano Costa é obra do jovem estatutário sr. Laurindo Ramos e na severidade das suas linhas simboliza a vida do ilustre parlamentar, representada pela figura A Política. Destaca-se no monumento, num plano mais alto, o busto do saudoso tribuno. O túmulo é todo em granito e tem as seguintes inscripções; “A Floro Bartholomeu da Costa”. “Nasceu em 17.8.1876” – Faleceu em 8.3.1926”. Na face posterior tem esta inscrição: “Mandado erigir por seu irmão Octaviano”. As nossas gravuras (fotos acima) mostram: 1. O dr. Manoel (Francisco) Monteiro Autran, o esculptor Laurindo Ramos e o sr. Octaviano Costa, junto do monumento do deputado Floro Bartholomeu. 2. O perfil do monumento. 3. O monumento visto de frente, no cemitério de S. João Baptista.</div>
<span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline;"><span style="white-space: pre-wrap;"><br /></span></span></div>
<span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline;">
</span><span style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><img height="407" src="https://lh3.googleusercontent.com/FZFYwCJ_0sOko8j6j4Setx8GXrD2q_YldLrs2AvtyMT-rJu7ZioCyYn56e5whUEXeBUv491N6jG2KOC2PbDxVbTWvjk-m9mQkPH3147t0VL9_bFtAzivo-AONS6NYrCfh-TankvB8caeGNfApw" style="-webkit-transform: rotate(0.00rad); border: none; transform: rotate(0.00rad);" width="624" /></span><span style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 18pt; font-weight: 700;">JOAZEIRO, FLORO E PE. CÍCERO, 1914 </span></div>
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
Sempre em busca de novos registros fotográficos sobre a história de Juazeiro do Norte, encontramos no jornal A Notícia, de Salvador (BA), edição de 03.10.1914, essa imagem de um grupo de pessoas na casa do Pe. Cícero. O jornal assinala que são “outros chefes do último movimento dos romeiros”. Refere-se portanto, ao movimento sedicioso entre os anos 1913 e 1914. Na própria publicação há junto aos pés de alguns, uma identificação de quem se trata. Contudo, nenhum nos chamou atenção, parecendo desconhecidos. Os sentados, além de Pe. Cícero e Floro, são os únicos identificados (da esq. para a dir.) como Dr. Costa...?, Sr. Higino...?, e Dr. Raimundo...? </div>
<span style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><img height="321" src="https://lh6.googleusercontent.com/y5ainvOmBypXP83jH2jS8PTKa2-DKcTA7D_jKfp0VzNK-_SbLSXbMasVNHtZ7xq64DNnU4txDCkDYZrVQdRp8v2pz3QZHtH6HGT80kY4ikusliyaLRADaU3HQMGVasfo8I_C-HElN_0LOHH-rQ" style="border: none; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad);" width="624" /></span></div>
<span style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">
</span><span style="font-size: 18pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">IMAGENS ESQUECIDAS (I)</span><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline;"><b style="font-size: 18pt; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></b><div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Adolphe Achille van den Brule, nasceu na localidade de Arras, França, em 14.03.1869. Em seu livro-depoimento, com o discurso pronunciado na Câmara Federal, em 23.09.1923, Floro Bartholomeu da Costa relata o que o próprio Conde Adolfo lhe afirmara. Em suma: era parisiense, engenheiro de minas formado em 1882, filho do conde Ildefonso Pilo Jevaule, que teria falecido em Paris em 1898, ex-diretor aposentado do Banque de France, cujo título de nobreza foi concedido pelo rei da Bélgica, Leopoldo II, em recompensa por serviços militares de seus antepassados. Adolphe veio para o Brasil em razão do falecimento de seu pai, e decidido a se “aventurar” em busca de recursos minerais, especialmente em cobre e ouro. Assim, chegou ao Recife e por informações de que havia uma grande mina de ouro no município de Princesa-PB, decidiu fixar residência em Triunfo-PE, próximo dali sete léguas. Estranhamente, consta que Adolfo veio sozinho, enquanto seu irmão Ferdinand ficara na organização da empresa em Paris. Os dois procuraram organizar a empresa exploradora e até fizeram vir uma equipe francesa de técnicos em mineração, sob a coordenação do engenheiro Paul Dupuy. Mas, a questão não foi concluída, pois a ambição de um pequeno proprietário de terra local criou obstáculos e a empreitada não surtiu efeito. Adolfo procurou uma outra alternativa e, por informações colhidas circulou pelo interior do Nordeste, em vários estados (PE,CE,BA), indo conhecer em Aurora a já falada ocorrência das minas do Coxá. Dali rumou para os sertões da Bahia, na região de Capim Grosso e Patamuté. Nesta última, conhece Floro Bartholomeu da Costa, médico recém formado e ali clinicando. Dali foram juntos para Morro do Chapéu e Ventura, onde havia extração de diamantes e carbonatos. Os dois se associaram e no final de 1907 vieram para o Cariri, passando antes por Triunfo, onde chegaram no fim de dezembro. Em Triunfo-PE, conforme dados de sua genealogia, na Internet, Adolfo casou-se pela segunda vez com Albertina Gonçalves Lima, religiosa e civilmente, em 28.11.1901 e teve duas filhas, Yvonne, nascida em Triunfo-PE, em 1903, que morreu com sete meses de idade, e Zaira, nascida em Ventura-BA, em 15.12.1907. No início de 1908, dona Albertina adoeceu e faleceu em fevereiro. Em maio, Adolfo e Floro seguem para Juazeiro e aí conhecem o Pe. Cícero e se estabelecem na cidade. A razão principal parece ter sido a propriedade do Pe. Cícero de alguma terra em Aurora, na área de mineração do Coxá. Com a vinda de Conde Adolfo para Juazeiro, Zaira van de Brule, com pouco mais de um ano de idade, tornou-se afilhada de Pe. Cícero e de Joana Tertulina de Jesus - a Beata Mocinha, a quem o conde tratava de comadre Mocinha. Zaira cursou a escola secundária no Colégio da Imaculada Conceição, em Fortaleza. Depois foi para Minas Gerais, tendo passado por escola de formação religiosa a cargo das Irmãs da Caridade de São Vicente de Paulo, em Barbacena, aí recebendo o hábito e adotando o nome de Irmã Apolline van den Brule. Depois se transferiu para São João Del Rey e, em 8 de setembro de 1935, fez os seus votos. Viúvo, e já residindo em Juazeiro, Adolfo casou pela terceira vez com Maria Custódia de Jesus, nascida em Maceió-AL, que pela morte de seus pais em Juazeiro, foi adotada pela irmã do Pe. Cícero que a criou. Maria Custódia e Adolfo van den Brule tiveram dois filhos: Cícero e Joana Yolanda. O conde Adolfo faleceu em Juazeiro do Norte em 30.07.1932. A foto acima, realizada pelo repórter Edmar Morel, foi publicada na Revista A Cigarra (Rio de Janeiro), numa edição de 1944. </div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="320" src="https://lh6.googleusercontent.com/BVbAlcHK0ZoOza00WVMw602ALXiERNIolVXxbXQHZ1nun4Rmknfs8xHb3ezzHCpWqQS7JfEZKXY22S3p6DmT_fB6xl8E_Fr4Hc_ztEpSBOiq0kNySPYRZc5Fr8KzlZxiz9vlc31LtS9ejfN8HA" style="border: none; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="212" /></div>
</div>
</span><span style="font-size: 18pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 18pt;">IMAGENS ESQUECIDAS (II)</span></div>
</span><br />
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Conforme registra Daniel Walker num dos seus escritos, Padre Cícero “...passou a residir no povoado de Juazeiro a partir de 11 de abril de 1872. Veio acompanhado da mãe, das duas irmãs solteiras e de uma escrava conhecida como Terezinha do Padre ou Tereza do Padre.” A imagem acima, também realizada pelo repórter Edmar Morel, em 1944, é de Tereza do Padre, que segundo ele, estaria com um pouco mais que 75 anos, e foi publicada na Revista A Cigarra (Rio de Janeiro), numa edição de 1944.<span style="font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><img height="166" src="https://lh5.googleusercontent.com/_TdSoUKBfcwVSbJAvwV6j9A3olRTWJ0OOeIMpQUcpOuX5_3-KiBSVfXfzEXqFeTCnNkoQiDgoUQ37pgttg4L8n9po7rwUM8kyXjKtmm95IR4FMLW6HcyLpx4lXToSBYArDReIMaLq6GOcVXggA" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span style="font-size: 18pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline;">IMAGENS ESQUECIDAS (III)</span>As imagens acima, também realizadas pelo repórter Edmar Morel, em 1944, e foi publicada na Revista A Cigarra (Rio de Janeiro), numa edição de 1944. À esquerda, a fachada da então coletoria estadual de Joazeiro; ao centro, o coletor Francisco Neri da Costa Morato, e à esquerda a fachada de uma das casas onde residiu o pe. Cícero, hoje parte integrante da Associação de Amparo aos Indigentes Walter Menezes Barbosa – AMPARI, à Rua São José 120/126.</span></div>
<span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">
</span>Daniel Walkerhttp://www.blogger.com/profile/13137424418058559442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7532211138655456682.post-40585761077894065632018-03-03T20:18:00.003-03:002018-03-03T20:18:52.846-03:00<b id="docs-internal-guid-47e19bab-ee23-184d-685f-817e31cab467" style="font-weight: normal;"><br /></b>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Calibri; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="480" src="https://lh3.googleusercontent.com/FXqahMUixp9KFKKtxxZ8nM2Pv3lvTR0CNZSFZZ_XhmpomnCy0xMjfljvPMnVczbIFoGbxid0MG3aZV2rUnHg1sRKIWC89Adf8V6RanKxFiQS4iN9_3XesUtT3TKi15Bsbj9cfG1ox1gqeUAQBg" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">AFAJ – POSSE DA NOVA DIRETORIA</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
</div>
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Em edição anterior demos notícia aqui da eleição que renovou a diretoria da Associação dos Filhos e Afilhados de Juazeiro do Norte, sediada em Fortaleza. No dia 22 pp, a diretoria eleita tomou posse e na ocasião o presidente que se despedia, Odival Limeira Lima, passando a integrar o Conselho Fiscal da AFAJ, proncunciou o discurso que a seguir transcrevo. “Discurso de Transmissão de Cargos – Diretoria Biênio 2018/2019”. No início do mês de dezembro de 2017, conforme determina os estatutos da AFAJ, baixamos o edital de convocação da Assembleia Geral Ordinária para eleição da Diretoria e Conselho Fiscal da AFAJ, para o biênio 2018/2019, com data marcada para 19 de dezembro corrente. No entanto, durante a realização da nossa confraternização natalina, no dia 13 de dezembro de 2017, como até então não havia apresentação de nenhum candidato, e atendendo a pedido de um grupo de Diretores presentes, acolhemos a solicitação de remarcar referida Assembleia para o dia 30 de janeiro de 2018. E, assim foi feito. No dia 30 de janeiro de 2018 aconteceu a protelada eleição que elegeu a Diretoria e o Conselho Fiscal para o biênio 2018/2019. Por aclamação foi declarada vencedora a chapa encabeçada por Francisco Neri Filho (NENA) – Presidente e Maria Carmélia Pereira d´Alencar, Vice-Presidente. E hoje, 22 de fevereiro de 2018, estamos aqui reunidos em Sessão Solene de Posse da Diretoria Eleita. Nesta oportunidade queremos apresentar para todos afajeanos um relato de tudo que aconteceu no decorrer desses dois anos do nosso mandato que ora termina. Iniciamos dizendo que neste biênio 2016/2017 a AFAJ cumpriu rigorosamente toda programação constante do seu calendário de eventos, porém queremos fazer destaque especial para o que se segue: </div>
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1) A Comenda Memórias de Juazeiro/2016 em sua terra natal; </div>
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2) O Livro “Comenda Memórias de Juazeiro” – Lançamento Oficial; e </div>
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3) O Natal Assistencial – realizado na cidade de Juazeiro do Norte.</div>
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<br /></div>
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Foram os três momentos mais importantes dessa Gestão, tanto é que teceremos comentário especial sobre cada um deles.</div>
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1) A Comenda Memórias de Juazeiro/2016 em sua terra natal. Memórias de Juazeiro é uma Comenda idealizada e criada oficialmente pela AFAJ, personificando nosso querido Pe. Cícero, fundador da cidade de juazeiro do Norte, razão pela qual é outorgada no dia do seu nascimento, 24 de março, e foi instituída para cada ano, homenagear personalidades que construíram essa metrópole que é Juazeiro do Norte. No ano de 2016, quis o destino que a primeira Semana Santa após a reconciliação do Pe. Cícero, acontecesse nos dias 24 de março (dia do aniversário natalício do Pe. Cícero) a 27 de março (Domingo de Páscoa). Uma feliz coincidência que nos levou a decidir realizar o evento festivo de entrega da Comenda Memórias de Juazeiro/2016”, na cidade de Juazeiro do Norte. Foi uma oportunidade ímpar de, pela primeira vez, depois de 15 anos de sua criação, a solenidade de entrega da Comenda acontecer exatamente na cidade de Juazeiro do Norte, e na data do aniversário natalício do nosso patriarca Padre Cícero Romão Batista. A solenidade foi realizada nas dependências do Memorial Pe. Cícero com a presença do Prefeito Municipal, grande número de autoridades e uma imensa plateia de filhos e afilhados de Juazeiro do Norte. O sucesso do evento e a acolhida de nossos conterrâneos foi tamanha que a Diretoria da AFAJ decidiu realizar também, no ano seguinte o evento da entrega da Comenda Memórias de Juazeiro/2017, em nossa cidade Natal. E, desta feita, o evento seria enriquecido com o lançamento oficial do Livro “Comenda Memórias de Juazeiro”.</div>
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<br /></div>
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2) O “Livro Comenda Memórias de Juazeiro” – lançamento oficial. Decorridos 17 anos da criação da “Comenda Memórias de Juazeiro, instituída pela AFAJ para homenagear personalidades ilustres que tenham contribuído para o progresso e o engrandecimento de nossa terra, temos a grata satisfação de registrar em nossos anais a concessão dessa honraria a 51 personalidades que muito fizeram para o engrandecimento de nossa cidade. Em face da importância da homenagem e dos homenageados a Diretoria da AFAJ decidiu editar um livro sobre a concessão da Comenda, desde a sua instituição até o momento presente. E, este livro nos traz uma biografia, ou melhor um pequeno histórico dessas grandes personalidades que tanto fizeram para o engrandecimento e o progresso de nossa terra. E aqui queremos fazer um agradecimento especial ao nosso Diretor Cultural Renato Casimiro, brilhante pesquisador e escritor, profundo conhecedor de tudo que diz respeito às nossas origens, sem o qual jamais teria sido possível editar esta obra de tamanha importância para nossa gente e para nossa cidade de Juazeiro do Norte.</div>
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<br /></div>
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3) O Natal Assistencial em Juazeiro do Norte. Para fechar com chave de ouro a Gestão 2016/2017 a Diretoria da AFAJ decidiu realizar também, neste ano de 2017, pela primeira vez em sua história, o Natal Assistencial na cidade de Juazeiro do Norte, junto a uma instituição de benemerência, no caso a AMPARI – Associação de Amparo aos Indigentes Walter Barbosa, reconhecido como Abrigo dos Velhos, entidade existente desde 1953. Tudo aconteceu no dia 26 de dezembro de 2017 quando um grupo de diretores da AFAJ, tendo à frente Odival Limeira Lima, presidente e Maria das Graças Cruz Limeira Lima, membro efetivo do Conselho Fiscal, na companhia dos diretores Antônio Renato Casimiro, Diretor Cultural e Geraldo Moreira, Diretor Social, estiveram visitando a entidade acima mencionada, em sua sede à Rua São José Nºs. 120/126, na cidade de Juazeiro do Norte. A programação cumprida pelos diretores realizou uma ampla visitação a todos os ambientes da instituição, destacando os diversos pavilhões, apartamentos residenciais, enfermarias, clínica de fisioterapia, farmácia, cozinha e refeitório, capela, lojinha de souvenires e artigos religiosos, área administrativa, áreas de recreação e lazer, bem como todas as demais instalações do prédio histórico. Como se sabe, neste local ali residiu o Revmo. Pe. Cícero Romão Batista e sua família e demais membros agregados, até o ano de 1933, quando ele se muda para outro endereço, na mesma rua São José, onde hoje está instalado o Museu Pe. Cícero, permanecendo até 20.07.1934, quando faleceu. Lembramos, por oportuno, que a própria AFAJ, ainda no início do ano 2000 presenteou a instituição um acervo fotográfico e histórico, elaborado por Renato Casimiro e Daniel Walker, cuja apresentação se deu em setembro de 1999, numa exposição realizada no Náutico Atlético Cearense, durante uma festa de congraçamento da colônia juazeirense nesta Capital. </div>
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<br /></div>
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Finalizamos dizendo que a visita foi coroada de pleno êxito e deixou para a AFAJ o sentimento de mais uma missão bem cumprida, especialmente porque apesar do estado de carência dos abrigados, encontramos a instituição bem cuidada e realizando o seu destino como entidade que foi criada para servir ao povo necessitado, independentemente de sua procedência e condição financeira. Eis assim um relato fiel de tudo que aconteceu nesta gestão 2016/2017. O que nos dá mais uma vez a sensação do dever cumprido e que nos permite agradecer a todos componentes da Diretoria e do Conselho Fiscal pelo muito que fizeram para o cumprimento dessa honrosa e gratificante missão de dirigir a AFAJ. Nesta ocasião gostaria de saudar e agradecer aos Diretores e Conselheiros que fizeram parte desta gestão que ora termina e que, por livre iniciativa, decidiram não mais continuar a jornada na nova Diretoria que doravante se inicia. São eles: Fausto Arselino Cabral Guimarães, Biana Aires, Itamira Aguiar Figueiredo, Nídia Maria Barros Tenório, Marlene Duarte Veloso, Fábio Rogério Moura Vasconcelos, Orivaldo Limeira Lima, Raimundo Norões Oliveira e José Ediny Araújo Silva. Gostaríamos ainda, em especial, de fazer o registro de uma menção de profunda saudade ao Conselheiro César Williams Bezerra que Deus chamou à Sua Casa, mas que em vida sempre esteve presente em todos os nossos encontros e eventos sociais, assistenciais e recreativos, comparecendo sempre com um sorriso na face e alegria no coração, contando causos e suas estórias do Padre Valdir. A nova Diretoria, que hoje toma posse, encabeçada por Francisco Neri Filho (Nena) - Presidente e Maria Carmélia Pereira d´ Alencar – Vice-Presidente, e que conta ainda com a participação de: Nilze Costa e Silva, João Reginaldo Tenório, Geraldo Moreira de Oliveira, Antônio Renato Soares de Casimiro, José Ronald Brito, Maria das Graças Cruz Limeira Lima, Carmem Lúcia de Sousa Pereira, Almiro Francisco de Castro, advindos da administração que ora se encerra, desejamos sucesso e temos confiança no seu trabalho e dedicação para que nossa AFAJ continue sua vitoriosa caminhada. E, que Deus abençoe a todos. Muito obrigado. Odival Limeira Lima</div>
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Presidente da AFAJ Fortaleza (CE), 22 de fevereiro de 2018.</div>
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(Obs.: Na foto durante a reunião de posse da nova diretoria da AFAJ, são vistos da esq. para a dir., os diretores: Nilze Costa e Silva, Francisco Alcides Germano, Cel. José Ronad Brito; Odival Limeira Lima e Maria Carmélia Pereira d´Alencar.)</div>
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<img height="296" src="https://lh3.googleusercontent.com/_45C4wgPpfZFvz1_ZO_2eVeFW1P3TpfDeTE6lIE_fkNGxSe_Mu0CAuFMeRt7WG-Qwjk8QV6FAlWFz7xkCg-Yiwyda0V1_dVtN2wRsZfQOe0kNopBYfo8g-EkkHD94quWIG43O1d-M1mK0eD4xA" style="border: none; font-family: Calibri; font-size: 11pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">AFAJ – COMENDA MEMÓRIAS DE JUAZEIRO</span></div>
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No dia primeiro de março, recente, a nova diretoria da AFAJ esteve reunida para deliberações e a mais importante delas foi a escolha dos agraciados com a Comenda Memórias de Juazeiro, como acontece desde 2001. Nesses anos os escolhidos foram: <a href="http://www.afaj.com.br/memoria_homenageados_2001.html">2001:</a> José Geraldo da Cruz, Manoel Francisco Germano e Odílio Figueiredo; Em <a href="http://www.afaj.com.br/memoria_homenageados_2002.html">2002:</a> Antonio Fernandes Coimbra, Dário Maia Coimbra e José Monteiro de Macedo; Em <a href="http://www.afaj.com.br/memoria_homenageados_2003.html">2003:</a> Felipe Néri da Silva, Expedito Pereira e Francisco Erivano Cruz; Em <a href="http://www.afaj.com.br/memoria_homenageados_2004.html">2004:</a> Francisco Néri da Costa Morato, Mozart Cardoso de Alencar e José Bezerra de Menezes; Em <a href="http://www.afaj.com.br/memoria_homenageados_2005.html">2005:</a> Expedito Guedes, José Teófilo Machado e Antonio Corrêa Celestino; Em <a href="http://www.afaj.com.br/memoria_homenageados_2006.html">2006:</a> Samuel Wagner Marques de Almeida, Walter de Menezes Barbosa e Mons. Francisco Murilo de Sá Barreto; Em <a href="http://www.afaj.com.br/memoria_homenageados_2007.html">2007:</a> Amadeu de Carvalho Brito, Aureliano Pereira da Silva e Edgar Coelho de Alencar; Em <a href="http://www.afaj.com.br/memoria_homenageados_2008.html">2008:</a> Durval Aires de Menezes, Getúlio Grangeiro Pereira e Tarcila Cruz Alencar; Em <a href="http://www.afaj.com.br/memoria_homenageados_2008.html">2009:</a> Antonio Conserva Feitosa, Gumercindo Ferreira Lima e Francisca Pereira de Matos; Em <a href="http://www.afaj.com.br/memoria_homenageados_2008.html">2010:</a> José Perboyre Sampaio Sabiá, José Pereira Nobre e Tereza de Sousa Pereira; Em <a href="http://www.afaj.com.br/memoria_homenageados_2008.html">2011:</a> Luiz Gonçalves Casimiro, Orlando Bezerra de Menezes e Valdetário Pinheiro Mota; Em 2012: Manuel Rodrigues Veloso, Raimundo Saraiva Coelho e José Feijó de Sá. Em 2013: Expedito Ferreira Lima, João Maurício e Silva e Teodoro de Jesus Germano: Em 2014: Antônio Araújo Silva, Bartolomeu Alves Feitosa e Cel. Firmino Araújo; Em 2015: Francisco Edmilson Brito, Maria Alacoque Bezerra de Menezes e Milton Sobreira da Cruz; Em 2016: José Mauro Castello Branco Sampaio, Leandro Bezerra de Menezes e Odílio Camilo da Silva; Em 2017: José da Cruz Neves (Zeca da Cruz), Juvêncio Joaquim de Santana e Maria Assunção Gonçalves. E neste ano de 2018 serão homenageados: José Matias Júnior, Maria Zuila e Silva Morais e José Neri Rocha. </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 18pt; font-weight: 700; white-space: pre-wrap;">O CINEMA ALTERNATIVO NO CARIRI</span></div>
<img height="302" src="https://lh6.googleusercontent.com/eoKr8JxfvmLNBlKLNgA-JeTSAKdYIuuLcamvUNAlEhpM-Hs4utDRv_Kjc2RcIYCcg6hhgIUqLMzMlRouLGfM0rn9tcDWdW7TrlMFW7Tx40KSzs96Of8yfGZeUV7svHzbHZZfZTjs9ZteertFDw" style="border: none; font-size: 12pt; text-align: justify; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /><br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE GOURMET (FJN, JUAZEIRO DO NORTE) </span></div>
<div style="text-align: justify;">
A Faculdade de Juazeiro do Norte (FJN) agora também está incluída no circuito alternativo de cinema do Cariri. As sessões são programadas para as terças feiras, de 13:00 às 15:00h, no Auditório do Bloco I, na Rua São Francisco, 1224, Bairro São Miguel, dentro do seu Projeto de Extensão denominado Cine Gourmet, sob a curadoria de Renato Casimiro. Informações pelo telefone: 99794.1113. No próximo dia 6, estará em cartaz, o filme DELICATESSEN (Delicatessen, França, 1991, 97min). Direção de Jean-Pierra Jeunet e Marc Caro. SINOPSE: Num mundo pós-apocalíptico em que a comida é a principal moeda de troca, Louison (Dominique Pinon), um ex-palhaço, arranja um emprego no prédio que abriga o açougue Delicatessen. Instalado na pensão do andar superior, o novo funcionário acaba se envolvendo com a violoncelista Julie (Marie-Laure Dougnac), filha do sanguinário açougueiro Clapet (Jean-Claude Dreyfus). Perseguido, o rapaz precisa escapar do pai ciumento e dos demais moradores do prédio, que têm planos macabros para sua carne.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="299" src="https://lh6.googleusercontent.com/cJRO3lMQqow6fpy4rVsM2zY5wGDSCoqvDMdxXzMlI0XVc5d2lkanV6p4GqkClhEabgW790ReIeJp_YGvJqWQ0b9zipbka9_g1Rsx3xJaQ7ACJz29gRKxk4Y7BvMbY292oCqA6VS-eqaddcd4sw" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">BIBLIOCINE (FAP, JUAZEIRO DO NORTE) </span></div>
<div style="text-align: justify;">
A Faculdade Paraiso do Ceará (FAPCE) está incluída no circuito alternativo de cinema do Cariri, embora seja restrito aos alunos desta Faculdade. As sessões são programadas pela Coordenação do Núcleo de Extensão e Atividades Complementares (NEAC), para as terças e quintas, durante este mes de Março, nos dias 06, 08, 13, 15, 20, 22, 27 e 29, nos de 12:00h e 17:00h, na Sala de Vídeo da Biblioteca, na Rua da Conceição, 1228, Bairro São Miguel. Informações pelo telefone: 3512.3299. Neste mês de Março, está em cartaz, o filme CHÁ COM MUSSOLINI (Tea with Mussolini, Reino Unido/Itália, 2000, 116min). Direção de Franco Zeffirelli. SINOPSE: Luca Innocenti um garoto nascido fora dos laços do matrimônio e não-reconhecido oficialmente por seu pai, que luta por sua independência e para achar um meio onde possa desenvolver seu apreço pela arte. Os anos seguintes são uma evocação de um mundo desaparecido: o da quieta cidade de Florença beira da Segunda Guerra Mundial. Neles estão Arabella (Judi Dench), Mary (Joan Plowright) e Hester (Maggie Smith), que retratam o excêntrico, colorido e legado das senhoras britânicas e que, juntamente com uma colecionadora de arte americana (Cher) e uma arqueologista (Lily Tomlin), dividem seu tempo em debates sobre a situação do país em plena Era Mussolini.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="308" src="https://lh6.googleusercontent.com/Cr-HEgBdfv1oUrpW6cPzqy1Qh5pUSmAUXxJnDE7b_IuugKM-Ipm_LU-Pe4NdPnSnVvkTehxJyOivcsJ3lr1BgCy5kGwicuzNRwE3HW3052USc1xSNeOdyodhjHEsyHV_zIT3889NcSHOxWsdbA" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE CAFÉ VOLANTE (CASA GRANDE, NOVA OLINDA)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, promove sessões semanais de cinema no seu Cine Café, na cidade de Nova Olinda (Fundação Casa Grande), com entrada gratuita, exibe no próximo dia 9, sexta feira, às 19 horas, o filme LADRÕES DE BICICLETA (Ladri di biciclette, Itália, 1948, 93min ). Direção de Vitório De Sica. Sinopse: Em Roma um trabalhador de origem humilde, Antonio Ricci (Lamberto Maggiorani), luta para sustentar a família. Precisando de uma bicicleta para começar em um novo emprego, Ricci penhora as roupas de cama da casa. Para desespero da família, a bicicleta é roubada e Antonio sai junto com o filho Bruno (Enzo Staiola) para procurá-la pela cidade.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Calibri; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="312" src="https://lh6.googleusercontent.com/L-Vh0NKnMScYfxrVnND_fjQoog9SA9wHSrG4j0ILFgzn8RX53JKPZuMEHmKQmfK2Kmf0JiO-MMHI7iATWw6IM9aRPBhM9gjRJrdfhI0hmVC-GmQMyUQ0eZKTcddBNJw6UXhHWDc4xA4BRE0VxA" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE ELDORADO (JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Cine Eldorado (Cantina Zé Ferreira, Rua Padre Cícero, 158, Centro, Juazeiro do Norte), com entrada gratuita e com a curadoria e mediação do prof. Edmilson Martins, exibe na quintas feira, dia 8, às 19:30 horas, dentro da Mostra CINEMA NOIR, o filme O GRANDE PECADOR (The Great Sinner, EUA, 1949, 110MIN). Direção de Robert Siodmak. SINOPSE: Em 1860, um escritor russo bem-sucedido, Fedor, faz uma viagem de trem do seu país até Paris. No meio do caminho, ele recebe a companhia de uma bela passageira, Pauline Ostrovsky, acompanhada de sua ama. Eles não trocam palavras e Pauline passa o tempo todo jogando Paciência. Ao chegarem em Wiesbaden, Pauline desce e pergunta o destino de Fedor. Este lhe diz e então ela parece lamentar. Fedor acha que ela se interessara por ele e resolve descer na cidade também. Ele a procura em vários lugares e acaba encontrando-a num hotel-cassino. Fedor descobre que ela e seu pai, um velho general russo, são jogadores compulsivos. E que a causa do lamento foi por ela achar que Fedor lhe dava sorte, pois ganhara no jogo de Paciência enquanto ele estivera por perto. Fedor começa a circular pelo cassino e fica intrigado com os diversos jogadores e resolve escrever um livro sobre isso. Quando descobre que Pauline deve favores para o dono do Cassino, em função das dívidas do seu pai, Fedor resolve tentar a sorte no jogo para ajudá-la a pagar as dívidas dele.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="308" src="https://lh5.googleusercontent.com/-eTy-m8MitZfbhet9H57P0CsY4iC0kcogEIFfgHSrjH9j5Jc-u_HejmA4hySdwDjyRdufnq_3fYiroYS_UN9oj-D1-X1v5w6ibNEY-XPtt-T45yRCpZ2KYDtySjUQTMU_f-6nfhJcSf9odvSVA" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE CAFÉ (CCBNB, JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, (Rua São Pedro, 337, Juazeiro do Norte), realizando sessões semanais de cinema no seu Cine Café, com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no dia 10, sábado, às 17:30 horas, o filme VESTIGIOS DA VIDA (The Remains of the day, 1994, EUA/Reino Unido, 74min). Direção de James Ivory. Sinopse: 1958. James Stevens (Anthony Hopkins), um homem de idade, em um grande carro antigo começa uma viagem pela Inglaterra em direção ao mar. Por muitos anos ele foi o mordomo-chefe de Darlington Hall, uma famosa casa de campo. Neste época sacrificou sua vida pessoal por vários anos para ter um alto desempenho profissional, mesmo reprimindo seus sentimentos e passasse uma frieza que na verdade não era parte da sua personalidade. Ele está indo visitar Sally Kenton (Emma Thompson), que ele não vê há muito tempo e tinha sido governanta em Darlington. Ele pensa que talvez ela possa ser persuadida a retomar a sua antiga posição, trabalhando para o novo proprietário de Darlington, um congressista americano aposentado.</div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: #333333; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: small-caps; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="307" src="https://lh4.googleusercontent.com/NQvdsogq2LautRKCgYuEAx3dYo6_5Fu7iIeF5Z0lqZTX25g7E4OmG-aVs0dOh6L1Ql2HtqsdrHGVJamARlafBdS2uCw7xyP3RkxOsStq93T5juVeoGtA-cRmQ4nvVRlxqM2ZjTJe1q8S3ULzlQ" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE ELDORADO (JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Cine Eldorado (Cantina Zé Ferreira, Rua Padre Cícero, 158, Centro, Juazeiro do Norte), com entrada gratuita e com a curadoria e mediação do prof. Edmilson Martins, exibe na sexta feira, dia 9, às 19:30 horas, dentro da Mostra CINEMA NACIONAL, o filme CINEMA, ASPIRINAS E URUBUS (Brasil, 2005, 99 min). Direção de Marcelo Gomes. SINOPSE: Em 1942, no meio do sertão nordestino, dois homens vindos de mundos diferentes se encontram. Um deles é Johann (Peter Ketnath), alemão fugido da 2ª Guerra Mundial, que dirige um caminhão e vende aspirinas pelo interior do país. O outro é Ranulpho (João Miguel), um homem simples que sempre viveu no sertão e que, após ganhar uma carona de Johann, passa a trabalhar para ele como ajudante. Viajando de povoado em povoado, a dupla exibe filmes promocionais sobre o remédio "milagroso" para pessoas que jamais tiveram a oportunidade de ir ao cinema. Aos poucos surge entre eles uma forte amizade.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="227" src="https://lh5.googleusercontent.com/Sowhb5pAbCsZE5I3HD9zP623pfugjYnXiYyTL-rfCfGYXeiDnuMpS98W3CEnHCb5US0uHRsM_D7uE4wLChFhxGhrCFN9vie_6ILjSNBlIolKQtw7viqUKgYTyxdLhbqSmY0s_l0PWieKh31Ipw" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">QUATRO EM UM</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Em 11.07.2013 circulou com seu primeiro número o jornal Classificados da Hora.com. Ele se apresentava como “O seu Guia de Serviços e Oportunidades.” O Jornal Classificados da Hora.com era um veiculo de comunicação impresso e digital que foi criado com o intuito de representar as empresas da região do Cariri e demais localidades, trazendo uma maior visibilidade para estas mesmas, divulgando novos e antigos empreendimentos e assim os seus produtos também. Ele disponibiliza uma ferramenta feita para possibilitar a conexão entre compradores e vendedores, proporcionando oportunidades de negócios na região do Cariri. Na sua primeira fase, chegou até a edição 51, em julho de 2016. Mais recentemente, ainda sob a direção de seu fundador Herberth Arruda, ele voltou a circular com novo título: Jornal Classificados da Hora, a partir do número 52. Esta semana que passou, ele circulou com o número 77. Mas na edição anterior, ele trouxe uma novidade: gerou 3 outros jornais que passarão a ser veiculados como cadernos encartados na edição principal. Assim, nasceram e se juntam ao Jornal Classificados da Hora.com os Caderno de Imóveis, Caderno de Veículos e o EITA. Os dois primeiros são uma extensão da vocação do Classificados, específicos para os mercados imobiliários e automobilístico. O EITA é um jornal de entretenimento, com matérias sobre moda, serviços, eventos, cultural, movimento social, etc. Os três novos nasceram com numeração própria, daí a individualidade, embora encartados, e já estão circulando com seus número 2. Sejam bem vindos e bons serviços para a coletividade. Parabéns ao Herbert por mais esta iniciativa.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="435" src="https://lh3.googleusercontent.com/Il1mscpsSGXumweYmbAzQ5RBGsDVNFegmR2JiCGkqGuJqTfjBNDrBqOyaAOsoZAaQEvqLBAVzBWLwQvE0G6hvIJhn4_8HwHxHnE0-MpoNpYwvYHcrZm2MFXcKot-YJ6LjFKDGnRfzXOb8B_TCA" style="-webkit-transform: rotate(0.00rad); border: none; transform: rotate(0.00rad);" width="643" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">NOVA EDIÇÃO DO MAPA</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Torno público o meu agradecimento sincero a Mário Bem Filho por mais uma edição do seu consagrado Mapa de Juazeiro. Mais que produzi-lo ele teve a gentileza de me encaminhar, mais uma vez, um exemplar dessa novíssima edição. Todos nós sabemos o enorme serviço que essa ferramenta presta ao nosso desenvolvimento. É mais uma edição, e como não se pode deixar de dizer, bem revisada e ampliada, pois a cidade não para de crescer e isso é serviço que se impõe e encontra no seu autor, mais que competência, uma dedicação inexcedível para continuar prestando esse serviço. Como engenheiro, intimamente ligado a esses sinais da expansão urbana, aliás isso deve se ampliar para o profissional que é, pois é novamente estudante, agora em curso de Arquitetura e Urbanismo, Mário Bem Filho é credor de uma grande dívida que a cidade tem para com seus serviços técnicos. Já me demorei bastante tempo sobre sua imagem e o mapa foi executado com muito requinte, até quando, como um mero observador, o entendo. Parabenizo-o, Mário por mais essa iniciativa que se junta, não só à sua função administrativa, mas também pelo técnico que já produziu livros ligados ao mesmo interesse desse nosso desenvolvimento urbano.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; clear: left; color: black; float: left; font-family: "Times New Roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><img height="302" src="https://lh3.googleusercontent.com/IE3BLMdRP60-wPcrvYqIzYkdfsixjQFuMopV2EaIY4M3B0rb0_BfthE5a0mY2F9q4ZV6p95rSlm4uo0riqRtIBsf4hASZOLFDKnOqN_IRGlB2D1hq4P4apaW339_rUrAruq25XwnfJeHbRLJmQ" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="139" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">APOIO TURÍSTICO</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Já está sendo distribuído pela região esse Mapa Turístico do Cariri. Vez por outra ele aparece por iniciativas diversas e se torna um instrumento muito útil para atender às demandas dessa vocação excepcional que o Cariri tem, para com as oportunidades de Turismo, por sinal diversificado, como o Comercial, Religioso, Ambiental, Histórico, etc. É sempre bem visto o aparecimento dessas publicações, pelas informações aí contidas. Tímido, ainda se pode dizer, em função do potencial que a região apresenta. Mas é assim mesmo, aos poucos vamos valorizando o trade turístico da região, cada vez mais descoberta por interesses múltiplos. Encerra informações dirigidas a quem deseja conhecer o Cariri nos seus múltiplos aspectos. Por isso mesmo deve ser uma publicação que contenha muitas informações, pois essa é a matéria mais desejada e valorizada por todos os que vem a esta região em busca de conhecimentos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="475" src="https://lh6.googleusercontent.com/zFUT3vbDNMVIji1IDZTmqMK_mC1tchkSmaOkZPZd41URMWZa8CKB4GewYRqlaBQr9tQvMP9NCJ_lVbi0fkURDHzT7KuztAiMVA01zUq5XIWu2qZfwFcHZJM4iyL1jIKrrUBiQBEKo471264OtQ" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CORDÉIS DO ABRAÃO</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Confesso que tem sido muito difícil reencontrar o amigo Abraão Batista, pessoalmente. Mas, felizmente, encontra-lo nas páginas de suas produções de cordel tem outro sabor, o que revela a sua criatividade, a ousadia, a irreverência, e uma cultura multifacetada que o leva sempre a conceber edições com gande oportunidade ele que é um observador privilegiado das cenas urbana e humana de nosso Cariri. É o que se pode ver nesses dois últimos que li, em edições sempre com o requeinte da ilustração do xilógrafo precioso. Parabéns Abraão. Vimos nascer como poeta do cordel, há mais de 47 anos e xilógrafo a mais disso. Era naquela época o jornalista, crítico de costumes e dos modismos, cidadão fiel a tradição e a lealdade do amor à terra. Defensor inrtransigente desses valores que o tornou crítico dos desvios e das estripolias daqueles que não cuidaram, até hoje, de sua terra amada. Daí o maior foco de suas atenções na literatura de cordel e no entalhe da imburana. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; clear: left; color: black; float: left; font-family: "Times New Roman"; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><img height="253" src="https://lh3.googleusercontent.com/1mQrfhpuE_-ZprchFRdR_NCXvgz2ljPgOsC8QGEPSoGX-3vW8ardn-SpmE4TdkdKs1NfvHbMd7aqXpOLVWv-ylYa4I_QmEMNAaZNVdM1a_Tp589WNjEUUupgK2LMgM-kRgS-OhAkNvocwbVvmw" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="177" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">POEMAS PARA A BEATA</span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
A Beata maria de Araújo é um personagem que mais e mais vem sendo descoberta pelos leitores e estudiosos. Registro preocupações com o resgate de sua história, bem como a divulgação dos que lhe dedicam um certo fazer intelectual e até mesmo poético, como ela inspira. É o caso desse apontamento tardio pelo concurso e lançamento desse opúsculo, com os Poemas para Maria, por iniciativa da Biblioteca Pública e apoio da SECULT. Parabéns a todos. Uma leitura ótima para sentir a quantas andam a inspiração de nossos poetas e o zelo por nossa memória histórica </div>
Daniel Walkerhttp://www.blogger.com/profile/13137424418058559442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7532211138655456682.post-61304931859229141842018-02-14T13:27:00.000-03:002018-02-14T13:27:54.541-03:00<br />
<div style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;">
<img height="285" src="https://lh6.googleusercontent.com/X5nFs8pHa0a607nanvfA9WRxQKeZ1z2t_hZyhEAo8fzfWGl2QyP9CoiLUFaFVlUMIA5ASHzoY1z7GP0rWUFyZSYx2iWAFQlsX8OtZ-7L8VJTK2IEN8pfStMJWxajLYtmw1YSckANHwgaiaJakw" style="border: none; font-family: Calibri; font-size: 11pt; text-align: justify; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="211" /></div>
<br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">NOVO LIVRO DO PE. JOÃO CARLOS</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Recebi através de Raimundo Araújo o exemplar do livro do Pe. Giancarlo Perini, Padre Cícero e suas importantes decisões (Juazeiro do Norte: Gráfica Nobre, 2017, 298p, ilus.). Além do que digo abaixo no Prefácio que escrevi para a obra, convém referir e reafirmar o grande valor do trabalho de leitura, pesquisa e reflexões do Pe. João Carlos Perini. Além, do mais, a obra nos aparece ricamente ilustrada, o que contribui muito para uma leitura prazerosa.Mais uma vez o cumprimento pela determinação de continuar estudando e nos iluminando com seus achados e elaborações. Transcrevo a seguir o prefácio que foi inserido no livro. “Dentre os personagens históricos brasileiros, Cícero Romão Baptista (1844-1934) é um dos mais ricos. A bibliografia a seu respeito é das mais opulentas, mais de mil textos, entre o que nada vale e algumas preciosas contribuições. Com uma dinâmica própria, ela é fundamentalmente enriquecida, ano a ano, pela revelação de novas peças documentais, mas principalmente por abrigar reflexões diversas, agora sob olhares mais acadêmicos, transdisciplinares, menos envoltos na discussão que parecia interminável, em torno dos aparentes e grandes epítetos, próprios da radicalização, como fanatizador, mistificador, coronel, etc. O que temos aqui pela frente é um texto que segue, basicamente, o itinerário de uma biografia clássica, estabelecida cronologicamente, mas que identifica todo seu conteúdo estruturado para justificar que toda a vida de Padre Cícero se consumou numa sequência de importantes decisões a cada momento vivido, entre os primeiros e importantes sentimentos da juventude, até à introspecção da maturidade, remissiva à silenciosa reflexão de si próprio no ocaso da vida. Para fazê-lo, o Padre Giancarlo Perini dedicou muitos anos de sua vida atenta ao fenômeno do Juazeiro e de seu Patriarca lendo compulsivamente tudo aquilo que se havia produzido livrescamente, ao qual ajuntou a revisão documental centrada nos acervos mais importantes, entre a guarda de sua Ordem Salesiana, nos domínios da Diocese de Crato, e por além entre Vaticano e outros centros. Dessa sua missão impenitente surgiu uma dezena de pequenos textos com os quais fomos sentindo a sua “capitulação” ao propósito de se fazer instrumento desse novo tempo de estudos, produzindo textos e oportunidades de pesquisas, revelando novas pistas, e contribuindo para as discussões que foram se tornando a praxe de um momento rico, a caminho do que a maioria sempre pensou, sobre uma nova atenção no servo fiel, Padre Cícero, e o seu povo romeiro. Na primeira decisão, assim nomeada, o autor se reporta à vocação de servo de Deus, as primeiras leituras espirituais e a inclinação ao sacerdócio, os anos de sua formação escolar e eclesiástica, a decisão pela missão de evangelizar, tudo isso visto como a essência da personalidade que enfrentaria a vida como a sua dedicação ao serviço da causa do povo de Deus. Na segunda, aquilo que se consubstanciou como sendo a “opção preferencial pelos pobres” está realçado, especialmente, a sua inserção na primitiva comunidade do Joaseiro e a sua inexcedível ação de promoção social, com a qual assentou as bases da vida religiosa do lugar, mas também aquilo que já a preparava para a expressão social e econômica que hoje se contempla. Na terceira, eis que surge o fenômeno – o milagre tantas vezes renegado e posto na vala comum dos embustes e mistificações. O relato dos episódios, o conflito estabelecido entre defensores e hierarquia ganha novas expressões e assertivas, pelo fato relevante que se superou a partir da comprovação de um não embuste. A beata Maria de Araújo se destaca como a figura central, ainda marcada pela séria desconfiança da Igreja, a ponto de não aceitar seu próprio martírio. Na quarta, a defesa sobre a verdade do milagre, através da crença de quem o fez, até à morte. Assim, podemos encontrar aí um roteiro interessante sobre os caminhos e descaminhos desse conflito, ainda hoje existente, a considerar mínima e essencialmente que a conduta de obediência esteve no pano de fundo de toda a questão. Na quinta decisão, seu autor elenca o ingresso na política como uma opção legítima de defesa de seu povo, sob diversos aspectos, exatamente porque das restrições mais severas ao julgamento histórico do personagem, nunca faltou o argumento da sua relação com os poder e mando político, indissociável da violência rural-urbana, tão característica da vida do país, especialmente no Nordeste brasileiro, na fase de sua Velha República. Na última decisão mencionada neste texto, o Padre Giancarlo propõe que o desejo de santidade do Padre Cícero já era uma tônica no jovem que refletia sobre castidade, mansidão e caridade. É testemunho eloquente durante toda a sua vida que essas referências foram formando a sua prática diária e missionária. Cícero Romão Baptista “construiu” sua santidade numa práxis diária de serviço comunitário, balizada pela severa orientação de sua Igreja, e em tudo a ela foi obediente, porque forte era a sua crença pela salvação. Enfim, o texto é repleto de menções que indicam como se pode enxergar o Padre Cícero como um homem virtuoso e que edificou uma imensa relação pessoal com os degredados filhos das secas desse Nordeste. A Igreja contemporânea desses primeiros momentos, ainda não conflituosos com Cícero, reconheceria que suas virtudes enchiam o Vale do Cariri. Parte disso era, sem dúvida, a dedicação inexcedível ao povo sertanejo, gestos concretos pela edificação da Igreja no Cariri, e seus predicados morais e éticos que nunca foram negociados à luz de conveniências ditadas pelos poderes temporais. Ao apresentar esse livro para sua leitura atenta, congratulo-me com o Padre Giancarlo Perini, pela sua grande determinação em ter sido tão dedicado, por tantos anos, a esse propósito de “passar a limpo” uma das mais ricas histórias vividas por esses sertões nordestinos. Renato Casimiro. Juazeiro do Norte, 01.07.2017”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">O CINEMA ALTERNATIVO NO CARIRI</span></div>
<img height="302" src="https://lh5.googleusercontent.com/iK5D3naLQ1BVLi_D3mXtRYmiqH-Kl1SBNpuAkF5cHaJJHI6p7eHNbXEv5tjrPH9997cLsCAt_nLM7Vy8qRFmVJiKJS964AQRliJvo0Z8ybWZZ3rqup2Pg2dxMeLDXYFVuAVnq84vehflBhG1oA" style="border: none; font-size: 12pt; text-align: justify; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /><br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE CAFÉ VOLANTE (CASA GRANDE, NOVA OLINDA)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, promove sessões semanais de cinema no seu Cine Café, na cidade de Nova Olinda (Fundação Casa Grande), com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no próximo dia 16, sexta feira, às 19 horas, o filme A MÚSICA NUNCA PAROU (The Music never stopped, EUA, 2014, 205min). Direção de Jim Kohlberg. Sinopse: Henry Sawyer (J.K. Simmons) é um pai que luta para se conectar com o filho Gabriel (Lou Taylor Pucci), que descobre um tumor no cérebro que o impede de produzir novas memórias. Os dois tentam superar uma distância emocional e acabam encontrando uma forma de se relacionarem através da música.</div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="300" src="https://lh6.googleusercontent.com/bJCErzmmjSjLhcwxgIH9-N5H-lgOSYhT6D5oG5Y-O_H-EGsL5tRZc10vmfzNCg6kRoksg2HjtqC-wwB8nM_RhXEzIsju1fu_Kn48xEMs4Ds5u4dhluaszOqkQoMVbmbE_dXHZhRV39BHXnWSJg" style="border: none; font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 11pt; font-weight: 700; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE CAFÉ (CCBNB, JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, (Rua São Pedro, 337, Juazeiro do Norte), realizando sessões semanais de cinema no seu Cine Café, com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no dia 17, sábado, às 17:30 horas, o filme CINZAS DO PARAÍSO (Days of heaven, EUA, 1978, 94min). Direção de Terrence Malick. Sinopse: No início do século XX, Bill e Abby formam um jovem casal que vive e trabalha em Chicago, mas passa a imagem de que são apenas irmãos. Quando decidem ir para o sul trabalhar nos campos, em companhia de uma garota, vão parar em uma fazenda no Texas, onde o proprietário se apaixona por ela.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Calibri; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="300" src="https://lh5.googleusercontent.com/asK3XLDbvVMVL4t5s4EYbbMJieBYeqcBPfU5kN2jORkie4-xs5QPdDjWbxhzFqvPFONol0AWalxjnSyINA34b35BwElCujUz3s5HlBbw_DUhW9vMNhHqqfLh7nQjJkny_0bu2zbUHASqawIBpw" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE ELDORADO (JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
O Cine Eldorado (Cantina Zé Ferreira, Rua Padre Cícero, 158, Centro, Juazeiro do Norte), com entrada gratuita e com a curadoria e mediação do prof. Edmilson Martins, exibe no dia 15, quinta feira, às 19 horas, dentro do Festival Grandes Faroestes, o filme VERA CRUZ (Vera Cruz, EUA, 1954, 94 min). Direção de Robert Aldrich. Sinopse: Dois pistoleiros americanos viajam para o México no meio da Revolução Mexicana. Eles são contratados para proteger uma representante da nobreza e seu ouro de um possível ataque e quando percebem, já estão envolvidos com a guerra.</div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="302" src="https://lh4.googleusercontent.com/CECPq8_L_sL68S6lgiIBE6_l-KwKNRmd038qkZ4g3jtrjy50ZKLnB6_333QeR-iZFD-RSQUgtufB98zk8OMnX3iSV31UYcTNz9KfNfp0CfTjhxwjqJQzyeLVVVHKM6vrsvU0kH6Z4GQ6ggwSJQ" style="border: none; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE ELDORADO (JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
O Cine Eldorado (Cantina Zé Ferreira, Rua Padre Cícero, 158, Centro, Juazeiro do Norte), com entrada gratuita e com a curadoria e mediação do prof. Edmilson Martins, exibe no dia 16, sexta feira, às 19 horas, dentro do Festival Filmes Inesquecíveis, o filme CANTANDO NA CHUVA (Singin´in the rain, EUA, 1952, 102min). Direção de Stanley Donen e Gene Kely. Sinopse: Don Lockwood (Gene Kelly) e Lina Lamont (Jean Hagen) são dois dos astros mais famosos da época do cinema mudo em Hollywood. Seus filmes são um verdadeiro sucesso de público e as revistas inclusive apostam num relacionamento mais íntimo entre os dois, o que não existe na realidade. Mas uma novidade no mundo do cinema chega para mudar totalmente a situação de ambos no mundo da fama: o cinema falado, que logo se torna a nova moda entre os espectadores. Decidido a produzir um filme falado com o casal mais famoso do momento, Don e Lina precisam entretanto superar as dificuldades do novo método de se fazer cinema, para conseguir manter a fama conquistada. </div>
<div style="text-align: justify;">
<img height="378" src="https://lh3.googleusercontent.com/HF8_YAlWu1YCaXkCR_SlDHK7Rv2_xAM1tupzq6nYegUAKlPHGMQg8SoqTwRRFe1fpIrHu_tDord3gXnP7dOxqOyWMPhzd2Y9sS53dRCaRFMN7_5ZCKi9zvTvUnrRMVoZqyLxCgKKAJ1M5kJHVQ" style="border: none; font-size: 12pt; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="265" /></div>
<br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">HISTÓRIAS DE FAMILIA</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Recebi e muito agradeço a Sinhá Melo o presente que me deu com esta publicação sobre o centenário de seu pai, Afonso Ferreira de Melo. Infelizmente, só 14 anos depois é que tomo conhecimento desse valioso trabalho da família em memória de seu patriarca, contando histórias, revelando imagens e perpetuando para as novas gerações os exemplos e a dignidade desse cidadão que tanto honrou a sua disposição pelo crescimento e desenvolvimento, tanto de sua família, como da cidade a que serviu. Esse exemplo deveria ser observado pelas famílias juazeirenses, procurando registrar em publicações a sua própria memória, como atitude salutar para a preservação de sua existência e o brilho de seus antepassados. Estão de parabéns e menciono publicamente essa atitude como de grande mérito. À família os meus parabéns e o agradecimento. Já estou lendo e tomando apontamentos genealógicos para correlacionar a outras preocupações que tenho no momento com membros da família Melo, de grande significação no Cariri. Algumas imagens contidas no livro serão inseridas na Memória Fotográfica de Juazeiro do Norte, no Facebook.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><img height="302" src="https://lh4.googleusercontent.com/pt-mmBWFDpB7lU2fsp7tyigFWOspT7Cw2Sy0UvPfHOnYp35OJIcnPLVRsNqKlKOgxEyuHZmHz38K4e7fG4-_NhGWQef88FZ34JPocCkc4jd-4ipt1TKILR6WbsuwUJ6qK2gL-bszSQRmqMFJ0g" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">ATENÇÃO AO ROMEIRO</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O ciclo de romarias da programação da Basílica Menor de Nossa Senhora das Dores, referente a 2017 foi recentemente concluído com a grande celebração de Nossa Senhora das Candeias. Visando atender cada vez melhor às necessidades de um bom acolhimento aos romeiros da Mãe das Dores, foi distribuído gratuitamente o Manual do Romeiro, o terceiro deles, para a Romaria das Candeias. Os dois anteriores foram para a festa da Padroeira, em setembro, e o segundo foi para a Romaria de Finados em novembro. Essa é uma ótima atitude da municipalidade, pois minimamente visa dar informações sobre serviços disponíveis para esse atendimento, roteiro de visitação, telefones úteis, etc.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"> </span><span style="font-size: 18pt; font-weight: 700; white-space: pre-wrap;">AFAJ – NOVA DIRETORIA</span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Recentemente aconteceu a eleição para renovação da Diretoria e do Conselho Fiscal da Associação dos Filhos e Afilhados de Juazeiro do Norte, AFAJ, com sede em Fortaleza. A nova Diretoria e o Conselho Fiscal para o período de 2018 a 2019 está assim constituída: Francisco Neri Filho (Presidente); Maria Carmélia Pereira de Alencar (Vice-Presidente); Nilze Costa e Silva (1ª Secretária); Expedito Maurício da Silva (2º Secretário); João Reginaldo Tenório (1º Tesoureiro); Maria Socorro Lopes Moura(2º Tesoureiro); Geraldo Moreira de Oliveira, Rosália Aguiar Fiqueiredo, Manuel e Elmano Lucena Sampaio (Diretores Sociais); Antônio Renato Soares de Casimiro, Manoel César Ferreira e Silva e Sávia Maria Ferraz Vieira da Cunha (Diretores Culturais); Maria Aldenice Silva Holanda, Iane Maria Feitosa Neri e Maria de Sá Brito (Diretoras Assistenciais); Conselho Fiscal: Odival Limeira Lima (Presidente); José Ronald Brito, Merenilde Macedo Tavares, Maria das Graças Cruz Limeira Lima (Memros Efetivos), Carmem Lúcia de Sousa Pereira, Almiro Francisco de Castro, e Liduina Macêdo Pereira de Matos (Membros Suplente). Particularmente, agradeço aos membros da Associação, pois mesmo residindo nesta cidade, muito distante da sede da Associação, meu nome continuou merecendo a atenção dos confrades, pois mais uma vez fui conduzido à função de Diretor Cultural. Desejo felicidades aos novos membros e que produzamos juntos um ótimo exercício para cada vez mais solidificar os laços que nos unem e o sucesso da agremiação em pról do Juazeiro do Norte e dos membros dessa Associação.</div>
Daniel Walkerhttp://www.blogger.com/profile/13137424418058559442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7532211138655456682.post-27551375433287096302018-02-04T19:35:00.001-03:002018-02-04T19:35:22.193-03:00<img height="459" src="https://lh4.googleusercontent.com/9MhAmL5TDdJZH51ttNug5wipuGmWXie57uqIQ1CEP4yqRTtiEidsI3jgtljIahweBlgxhdIMLuyzhCsX9N4El7vuEhxIGkngaOon5pXCGtTZGgtZEIgSt-gZn75a3D_KwS_G98HgfIocYg7oGw" style="border: none; font-family: Calibri; font-size: 11pt; text-align: justify; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /><br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">AFAJ:NATAL ASSISTENCIAL NO ABRIGO</span></div>
<div style="text-align: justify;">
No dia 26 de dezembro de 2017 um grupo de diretores da AFAJ – Associação dos Filhos e Afilhados de Juazeiro do Norte, sediada em Fortaleza, tendo à frente o casal Graça Cruz e Odival Limeira Lima, respectivamente presidente e diretora assistencial da AFAJ e na companhia dos diretores culturais Renato Casimiro e Geraldo Moreira, estiveram visitando a Associação de Amparo aos Indigentes Walter Menezes Barbosa – AMPARI, em sua sede à Rua São José 120/126, na cidade de Juazeiro do Norte. A visita foi dedicada à realização da etapa final do tradicional Natal Assistencial da AFAJ, cumprido fiel e anualmente, junto a uma instituição de benemerência do nosso Estado. Esse ano de 2017 a decisão foi por realiza-la junto a uma instituição de nossa cidade, o reconhecido “Abrigo dos Velhos”, entidade existente em Juazeiro do Norte, desde 1953, tendo sido fundada por proeminentes membros da sociedade local, como está na foto acima: Dídio Lopes, Gumercindo Ferreira Lima, José (Zeca) Marques da Silva, Elvídio Landim, Pe. Nestor Rabelo Sampaio, Walter Menezes Barbosa, Geneflides Matos, e Irmã Coimbra. A instituição nasceu com a designação de SAM – Sociedade de Amparo aos Mendigos. Contudo, desde 1974, mediante o reconhecimento público por sua utilidade, determinada pela Lei Municipal 494, de 16.08.1974, e já com nova designação, ela continua prestando ótimos serviços no amparo aos mais necessitados. Atualmente ali se encontram residentes 28 homens, sendo 20 portadores de deficiências, na faixa etária de 39 a 89 anos, e 31 mulheres, sendo 24 portadoras de deficiências, na faixa etária de 8 a 104 anos. Desses, pelo menos vive com saúde debilitada, a ponto de sua permanência como acamado. Chamou-nos particularmente a atenção que na relação dos abrigados pela instituição nenhum é natural de Juazeiro do Norte, mas sim de vários outros Estados da federação, especialmente de Alagoas, embora existam alguns cearenses. Dos que ali estão pelo menos dez deles sequer tem registro de nascimento. Outros ainda estão tentando a obtenção de um benefício de aposentadoria. Preside a instituição o farmacêutico Walter Menezes Barbosa Filho, à frente de uma diretoria com diversos membros, destacando-se a coordenadora Cleonisse Gomes de Oliveira. A programação cumprida pelos diretores realizou uma ampla visitação a todos os ambientes da instituição, destacando os diversos pavilhões, apartamentos residenciais, enfermarias, clinica de fisioterapia, farmácia, cozinha e refeitório, capela, lojinha de souvenirs e artigos religiosos, área administrativa, áreas de recreação e lazer, bem como todas as demais instalações do prédio histórico. Como se sabe, neste local ali residiu o Revmo. Pe. Cícero Romão Batista e sua família e demais membros agregados, até o ano de 1933, quando ele se muda para outro endereço, na mesma rua São José, onde hoje está instalado o Museu Pe. Cícero, até 20.07.1934, quando faleceu. A manutenção dos serviços de atendimento a todas as demandas de alimentação, vestuário, higiene, serviços de terceiros, atendimentos médicos e paramédicos são realizados graças à sensibilidade dos poderes públicos, através, especialmente da sua secretaria municipal de saúde, bem como por entidades particulares e por doações de populares, cuja generosidade, inclusive com o nosso testemunho, é frequente à essa casa de serviço público assistencial. Faz parte também do montante financeiro para a sustentação da obra a doação voluntária dos internos com respeito às suas aposentadorias e pensões recebidas, quando isso é possível, uma vez que alguns nem isso tem para contar com a sua manutenção. Daí a benemerência da instituição em recebê-los. As áreas visitadas estão bem recuperadas e mantidas pela diretoria da instituição que faz reparos e manutenção de instalações. Algumas áreas, especialmente na parte do edifício antigo, anteriormente pensado para abrigar o Bispado de Juazeiro do Norte, estão fechados à visitação pública. A própria AFAJ, ainda no início do ano 2000 presenteou a instituição com um acervo fotográfico e histórico, elaborado por Renato Casimiro e Daniel Walker, cuja apresentação se deu em setembro de 1999, numa exposição realizada no Náutico Atlético Cearense, durante uma festa de congraçamento da colônia juazeirense na Capital. O prof. Walter Menezes Barbosa Filho a recebeu das mãos de nosso diretor Cultural, na época, e esse acervo passou a constituir um pequeno museu no atual endereço da AMPARI. Estimamos que a instituição possa novamente apresentar esse acervo, reabrindo-o nos espaços históricos do velho casarão. Ainda durante a visita à AMPARI, os diretores da AFAJ fizeram a entrega de 40 (quarenta) kits constituídos de toalhas e lençóis para a manutenção dos serviços de atendimento à higiene pessoal dos indigentes mantidos na instituição. A doação foi recebida com grande entusiasmo pela “Irmã” Cleonisse e seus auxiliares, pois as carências, de um modo geral são muito grandes. A visita foi coroada de pleno êxito e deixou para a AFAJ o sentimento de mais uma missão bem cumprida, especialmente porque encontramos a instituição bem cuidada e realizando o seu destino como entidade que foi criada para servir ao povo necessitado, independentemente de sua procedência e condição financeira. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">O 174º ANIVERSÁRIO</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; font-weight: 700; white-space: pre-wrap;">Numa carta, escrita de Roma, com data de 24.03.1898, o Padre Cícero Romão Baptista, </span><b>saudando sua mãe e suas irmãs, sequencia dizendo:</b> “Hoje que faço 54 anos e véspera da Anunciação da Mãe de Deus. . .” Essa carta, trazida na bagagem do comerciante João Baptista de Oliveira, amigo do patriarca e de sua família, que viajara para visita-lo, encheu de alegria os corações do povo no Cariri. A carta trazia algumas poucas notícias daquele degredo a que se submetera o padrinho, para estar na cidade eterna, submisso e obediente ao que determinara seus superiores, os cardeais romanos, mas fiel à sua causa - a causa da fé de seu povo. Muitas vezes essa carta foi usada em textos de livros e jornais para representar a esperança do fenômeno religioso do Joazeiro, porque, em suma, ela revelava alguns detalhes daquela “via crucis”, com as dificuldades que encontrara, em meio à quase insensibilidade de tantos interlocutores. Contudo, se o texto daquela carta revelava ansiedades, sofrimentos e angustias, de outra sorte, ele demonstrava o que significava a convicção e a grande fé de um homem que se entregou de corpo e alma pela felicidade terrena de seu povo e pela salvação de sua alma. Portanto, é de longa data que entre nós o mês de março encerra, dentre suas datas expressivas, essa celebração dos anos do grande aniversariante. Agora contamos o centésimo septuagésimo quarto ano. Nesse ponto, Juazeiro do Norte e toda a nação romeira ainda hoje conservam a sua fidelidade festiva, “festeira”, exultante sobre essa data, porque parece mais uma vez que ao comemorá-la, é como se a dizer que ele está vivo, “o padre não morreu”. Celebramos a sua existência como algo que nos relembra o caminho, a estrada, a missão, as conquistas. É da memória desse homem que emanam os mais significativos valores que continuam nos impregnando pela construção dessa civilização romeira. O que Juazeiro do Norte hoje representa nesse contexto de brasilidade, de nordestinidade, especialmente no plano de sua religiosidade, é um grande alento para o entendimento das razões que fazem com que o homem sertanejo não arrefeça a sua fé. A despeito de, por sua própria salvação, em meio a um cotidiano que lhe agrega incertezas e profundas angústias diante da sobrevivência, como a que a vida lhe impõe, perversa e desumanamente, a retirar-lhe direitos inerentes à sua própria cidadania, como o trabalho, a terra, a segurança, o salário, a educação e a saúde. Juazeiro e seu Patriarca são, verdadeiramente, essa instância, essa reserva inegociável de suas referências com a qual ele está permanentemente reanimado e disposto para as batalhas que, enfim, parecem não vencê-lo. Daí porque ele continua vindo, aos pés de sua Mãe das Dores, ao túmulo de seu santo padrinho, de modo particular no dia desse seu aniversário. Então, 24 de março é dia de festas, um feriado “nacional” para essa nação de devotos e admiradores. É dia de muitas orações por essa felicidade possível na sua “Jerusalém terrestre”, é dia de acender e apagar velas, é dia de competições esportivas, é dia de comer bolo em praça pública, é dia de levar-lhe flores em procissão, é dia de cantos de alegria pela noite até à madrugada, é dia de ir ao seu túmulo e prantear – a sincera lágrima de uma saudade sentida, intimamente, por todos nós, milhões dos quais nem o conheceram. Essa consagração que continuamos a tributar-lhe se associa pacientemente à grande expectativa que nutrimos, ansiosos pela continuidade das manifestações egressas da Santa Sé, iniciadas pelo ato generoso da reconciliação, e que esperamos continuem noutras direções do entendimento da Igreja sobre o padrinho dos nordestinos. O nosso sentimento e a nossa postura parecem conter as expressões de todas as nossas convicções sobre sua santidade e o mérito deste servo de Deus que, enquanto viveu, não se cansou de nos demonstrar como se deve proceder para encontrar “o caminho, a verdade e a vida”. Padre Cícero foi o protetor de todos aqueles que nos precederam e essa proteção continua a existir na contemporaneidade, em todas as lutas pela cidadania e por todos os direitos de sua gente. Foi, por assim dizer, um grande operário de seu povo. Esses motivos sobejos nos remetem à consideração de que um único dia não nos bastaria para tamanha e tão pertinente celebração. Particularmente, no calendário deste Março de 2018, a celebração da graça pela existência do Pe. Cícero situa-se entre a festa de São José, padroeiro do Ceará, e a Páscoa do Senhor. (Artigo escrito por Renato Casimiro, para a edição de Março, de 2018, de Romaria – Basílica de Nossa Senhora das Dores, Juazeiro do Norte, CE)</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 18pt; font-weight: 700; white-space: pre-wrap;">O CINEMA ALTERNATIVO NO CARIRI</span></div>
<br />
<img height="329" src="https://lh3.googleusercontent.com/6nUx4DvREm_w8dDu60HlZk1X6v_6_TcmAqm80Ag0nyovU4YeVuK2icClgNzxDuM_oEVKXYljfqsVu6VQ5xmtyfz_4qWgsVvrom3IzzxbOWo3sLJbtpwAY4RRLMAycyWGPHjKCR8am8JPnMJLog" style="border: none; font-size: 12pt; text-align: justify; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /><br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">SESSÃO CURUMIM(JUAZEIRO DO NORTE)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
A Sessão Curumim ocorre no próximo dia 6, terça feira, às 14 horas, no Orfanato Jesus Maria José (Rua Cel. Antonio Pereira, 64, Santa Tereza, em Juazeiro do Norte, o filme 14h - DIVERTIDAMENTE (Pixar/Walt Disney Pictures, EUA, 2015, 94 min). Sinópse: Riley é uma garota divertida de 11 anos de idade, que deve enfrentar mudanças importantes em sua vida quando seus pais decidem deixar a sua cidade natal, no estado de Minnesota, para viver em San Francisco. Dentro do cérebro de Riley, convivem várias emoções diferentes, como a Alegria, o Medo, a Raiva, o Nojinho e a Tristeza. A líder deles é Alegria, que se esforça bastante para fazer com que a vida de Riley seja sempre feliz. Entretanto, uma confusão na sala de controle faz com que ela e Tristeza sejam expelidas para fora do local. Agora, elas precisam percorrer as várias ilhas existentes nos pensamentos de Riley para que possam retornar à sala de controle - e, enquanto isto não acontece, a vida da garota muda radicalmente.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://lh6.googleusercontent.com/ZvVc3N3rhOfwJeZu5lNz1Aj6u5tZUr2L1rAJ9LKHRpSXDzLFauYDwS4WUjEbqoKjwG3cY7MWl14HOmRLQTDbYkPdCxhnHuUWbTC3VLq4_NuXifHpuBrxppZuGn99PMBoO6wCTHiAPEYr1GHC-Q" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="310" src="https://lh6.googleusercontent.com/ZvVc3N3rhOfwJeZu5lNz1Aj6u5tZUr2L1rAJ9LKHRpSXDzLFauYDwS4WUjEbqoKjwG3cY7MWl14HOmRLQTDbYkPdCxhnHuUWbTC3VLq4_NuXifHpuBrxppZuGn99PMBoO6wCTHiAPEYr1GHC-Q" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="640" /></a></div>
<span style="font-size: 18pt; font-weight: 700; text-align: justify; white-space: pre-wrap;">SESSÃO CURUMIM (CARIRIAÇU)</span><br />
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O Centro Cultural BNB promove de forma itinerante uma sessão de cinema para crianças, denominada Sessão Curumim, com entrada gratuita, e exibe no dia 8, quinta feira, às 19 horas, no Terreiro da Comunidade do Sítio Monte, em Caririaçú, CE, o filme CORALINE (Henry Selick, EUA, 2009, 100 min). Sinopse: Entediada em sua nova casa, Caroline Jones um dia encontra uma porta secreta. Através dela tem acesso a uma outra versão de sua própria vida, a qual aparentemente é bem parecida com a que leva. A diferença é que neste outro lado tudo parece ser melhor, inclusive as pessoas com quem convive. Caroline se empolga com a descoberta, mas logo descobre que há algo de errado quando seus pais alternativos tentam aprisioná-la neste novo mundo.</div>
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<img height="305" src="https://lh4.googleusercontent.com/kK8Feb3Gi_IsYI0DZjWAgrsr4MI70imlAZdxOseNIJEnqKvNLRZq3mYBYnvS3AUOfuqVV8T6q3zaQHxsbke6IJpFX7ZYTqCWYIi860OozHFdtkI5oWU9CMCcMBBFEktNl_UReUV_KaM577AbiQ" style="border: none; font-size: 18pt; font-weight: 700; transform: rotate(0rad); white-space: pre-wrap;" width="640" /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 18pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;">CINE CAFÉ VOLANTE (CASA GRANDE, NOVA OLINDA)</span></div>
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O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, promove sessões semanais de cinema no seu Cine Café, na cidade de Nova Olinda (Fundação Casa Grande), com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no próximo dia 9, sexta feira, às 19 horas, o filme APENAS UMA VEZ (Dir. John Carney, IRL, 2006, 85min). Direção de John Carney. Sinopse: Dublin, Irlanda. Um músico de rua (Glen Hansard) sente-se inseguro para apresentar suas próprias canções. Um dia ele encontra uma jovem mãe (Markéta Inglová), que tenta ainda se encontrar na cidade. Logo eles se aproximam e, ao reconhecer o talento um do outro, começam a ajudar-se mutuamente para que seus sonhos se tornem realidade.</div>
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Daniel Walkerhttp://www.blogger.com/profile/13137424418058559442noreply@blogger.com0