sexta-feira, 4 de julho de 2014

 BOA TARDE
Dou continuidade à publicação nesta página das pequenas crônicas que estão sendo lidas no Jornal da Tarde (FM Rádio Padre Cícero, 104,9 de Juazeiro do Norte) nos dias de segundas, quartas e sextas feiras, sob o título Boa Tarde para Você.
048: (04.07.2014) Boa Tarde para Você, Pe. Joaquim Cláudio de Freitas 
Registro com satisfação a minha oitiva, em missa dominical na Basílica, às suas considerações sobre o próximo centenário da nossa primeira paróquia. Referia-se o senhor, Pe. Joaquim, ao ato formal, o Decreto do Bispo D. Quintino Rodrigues de Oliveira e Silva, de 21 de janeiro de 1917, que criou a Paróquia de Nossa Senhora das Dores de Juazeiro, e nomeou seu Vigário o Pe. Pedro Esmeraldo da Silva. Eu vou lhe contar, Pe. Joaquim, embora ache que não seja necessário, o que li em documentos históricos sobre os fatos que aconteceram em trinta dias daquela época, e que resultaram num dos melhores momentos das relações da hierarquia e do clero, para com Pe. Cícero e o povo de Juazeiro. Em 17 de dezembro de 1916, D. Quintino veio a Juazeiro em Visita Pastoral. Trouxe o seu secretário, o então diácono juazeirense Azarias Sobreira Lobo, e mais uma comitiva de padres e seminaristas. Foi tudo muito solene e festivo, e os visitantes ficaram aí, na Casa Paroquial, cuja governanta era a beata Soledade. É interessante observar que esta Visita Pastoral se estendeu por quase 15 dias. Me diga, Pe. Joaquim, que bispo hoje aguenta 15 dias de uma mesma capela? No seu curso, por exemplo, no dia 28, Pe. Cícero reuniu a sociedade local em sua residência e festejou com almoço a presença do Bispo e sua comitiva. Ao saudá-lo, diz o padrinho: “Permitiu a providência que V. Excia. tivesse ocasião de perceber com segurança o grau de consideração e respeito que este povo lhe tributa. Sinto-me plenamente satisfeito com a visita de V. Excia. a esta terra, porque só assim, por intermédio desta população que me ouve, poderia eu testemunhar a V. Excia., que os laços de estima que nos uniram, quando aqui chegou, como simples padre, ainda permanecem em toda sua integridade. V. Excia. se convencerá, que em cada habitante desta cidade, mansa ovelha deste rebanho do qual V. Excia. é o Pastor, tem um amigo, um sincero e dedicado auxiliar para sustentação dos divinos Princípios da Santa Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo. É uma modesta homenagem, cujo real valor encerra-me na pureza de minhas intenções. Agradecendo a aceitação do convite à V. Excia., bem como aos meus irmãos em Jesus Cristo que aqui se acham honrando com a sua presença em companhia de V. Excia. desvanecido, ergo esta taça em honra de V. Excia. assegurando ao mesmo tempo, os meus protestos de amizade, de paz, de concórdia, e de filial respeito.” Três dias depois, Pe. Joaquim, no último dia do ano, D. Quintino, surpreendendo a todos, devolveu ao Pe. Cícero parte de suas ordens em troca de uma declaração escrita sobre as relações passadas e futuras. Entre as garantias exigidas citam-se as seguintes: “1° - Aceitação incondicional dos Decretos de Roma, de 1894 e 1898; 2° - Repúdio de qualquer participação pessoal na Revolução de 1913 – 1914, assim como a negação irrestrita de qualquer intenção de dirigir “um segundo movimento político armado”. 3° - A promessa do Padre de não interferir na administração e nas atividades da recém-criada Diocese do Crato.” Detalhando este “termo de ajuste de conduta”, o Bispo elaborou, no mesmo dia, um documento com 10 itens, aos quais o Pe. Cícero se submeteu e assinou na mesma data, no corpo do dito documento. Neste clima, Pe. Joaquim, o ano de 1917 nasceu radiante em Juazeiro. No dia 1° de janeiro o Pe. Cícero celebrou no altar de sua Mãe das Dores, em meio ao regozijo de toda a população juazeirense. A última vez que isto tinha acontecido foi a quase vinte e cinco anos, em 6 de agosto de 1892. A alegria do povo, vendo o Pe. Cícero novamente celebrar a Santa Missa foi indiscutível. Muitos não contiveram o pranto. Finalmente, Pe. Joaquim, para completar esta fase grandiosa da nossa vida religiosa, no dia 21 de janeiro de 1917 foi criada a Paróquia-Matriz de Nossa Senhora das Dores de Juazeiro, esta mesma que lhe confere hoje o privilégio de zelo e direção. Daí porque, reputo em suas palavras de proclamação com a chamada para a nossa participação neste grande evento, como algo que talvez nunca tenhamos experimentado ainda, de tanto simbolismo que isto encerra. Que Deus me permita a graça de não morrer tão moço e que estando vivo, e saudável, veja e participe de tudo isto que está para acontecer. Com a sua bênção, Pe. Joaquim Cláudio de Freitas.

SEU LUNGA E A COPA
O SITE http://www.fatimanews.com.br/ de Fátima do Sul (  ), publicou no último dia 2 a seguinte matéria sobre Seu Lunga, exibindo a manchete: Homem mais ignorante do Brasil: "Copa não leva ninguém pra frente":
Seu Lunga não gosta de qualquer tipo de jogo. Nem festa nem bebida. Ou seja, ele detesta a atual algazarra em torno da Copa do Mundo. "Não gosto de jogar nada: só jogo pedra", corta o senhor octagenário que ganhou há quatro décadas o título de "o homem mais ignorante do Brasil" depois que seu mau-humor saiu das ruas de Juazeiro do Norte (CE) para os cordéis, as TVs e as internetes do Nordeste e do Brasil afora. "Futebol só coloca o sujeito para trás. Serve para tirar dinheiro dos bobos e dar para os espertos. Essa Copa é a maior prova que jogo não leva ninguém pra frente", critica o vendedor de sucata Joaquim dos Santos Rodrigues, que nunca jogou futebol e foi só uma única vez a um estádio de futebol. Seu Lunga era novo, e o jogo reunia os times de Juazeiro e da vizinha cidade de Crato. "Só deu pancadaria. O campo estava em obras e acabou em uma chuva de concreto e tijolo. Nunca esqueci aquela cachorrada", conta. E nunca mais assistiu a uma partida na vida, nem pela televisão. Sua notoriedade começou em 1983 com a publicação do cordel "As Histórias de Seu Lunga – o Homem mais Zangado do Mundo". O autor, Abraão Batista, coletou os casos contados no sertão sobre o comerciante sem paciência. Com um pouco de invencionice, o cordelista criou um personagem que entrou para o folclore nordestino. Foi tamanho o sucesso de vendas que, a partir dessa obra, surgiram outros 77 títulos de 39 cordelistas diferentes, com títulos como "Discussão do Seu Lunga com um Corno", "Seu Lunga na Fila do INSS", "Seu Lunga, Tolerância Zero", "A carta de Seu Lunga para FHC sobre o Apagão" e  "Seu Lunga, um caipira na ONU". Entre as muitas piadas, uma é clássica: "Um bancário encontrou o velho ranzinza e avisou: `A promissória venceu, seu Lunga´. `Meu filho, pra mim podia ter perdido ou empatado. Não torço para nenhuma promissória´, respondeu de cara o velhote". A superexposição trouxe repórteres, documentaristas e uma romaria de turistas para sua acanhada loja no centro de Juazeiro do Norte, terra de Padre Cícero, do qual Seu Lunga é devoto. Depois de "Padim Ciço", o sucateiro ranheta é a figura mais conhecida da capital herética do Brasil. A fama é tanta que muita gente acha até que ele é apenas um personagem fictício. E quem descobre que Seu Lunga é uma lenda viva (de carne, osso e muita acidez) coloca logo uma visita ao seu comércio no roteiro se passar por Juazeiro do Norte. Por lá, ele vende de tudo, de melancia colhidas de seu sítio até TV valvuladas. Seu Lunga tem até bastante paciência com os forasteiros. Muitos, temerosos, ficam na calçada em frente e fotografam de longe. Outros se arriscam e puxam prosa. Só não pode falar "vim lhe visitar" que ele dispara: "Eu não estou doente para receber visita". Se for comprar algo, não questione "isso é para vender?" que Seu Lunga já tem a patada na ponta da língua: "O único lugar onde se encontra coisa exposta que não é pra vender é no museu". Caso a indagação seja "mas esse aparelho está funcionando?", prepare-se que vem chumbo grosso: "Como é que pode estar funcionando se não está ligado?" As respostas duras deram fama de ignorante ao comerciante. "O que eu não gosto é de pergunta boba. Muita perguntação é safadeza", resume. Para ele, cada pergunta tem a resposta que merece. Seu Lunga fica mais zangado quando perguntam se são verdadeiros todos os causos que publicam. Parece que só ele no mundo não acha graça nas piadas. "É tudo invenção. Esses cachorros desses cordelistas só contam mentira." Seu Lunga até processou em 2008 um cordelista, argumentando nos autos que "sua dignidade foi ferida" pela imagem de "grosseirão dotado de incomum rudez". Ele ganhou em primeira instância (com direito a multa diária de R$ 1.000 em caso de venda do cordel), mas acabou perdendo a causa a seguir. Perderia de qualquer jeito porque suas histórias foram parar no Facebook, Twitter, blogs, comunidades e tudo quanto é rede social. E Seu Lunga bomba na web, mesmo sem nunca ter tocado num computador que não seja algum amarelado e empoeirado que vende como sucata na sua loja. A formação rígida do semiárido do Cariri o afastou de brincadeiras como futebol. E o fez repudiar a construção de seu personagem. Ele admite que há um fundo de verdade, mas se irrita com o exagero ficcional que aumenta a comicidade. O sertanejo cabra bruto que não leva desaforo para casa, que entende tudo ao pé da letra e tem sempre uma resposta atravessada entrou para o imaginário popular. Certamente, há outros lungas pelo Brasil, mas nenhum virou uma atração turística de sua cidade. Aos 86 anos e pai de 13 filhos, Seu Lunga trabalha de segunda a sábado e faz o trajeto a pé dos cinco quarteirões que separam sua casa do trabalho. Seu Lunga tinha sete anos quando Padre Cícero morreu. E, como o pároco milagreiro que fundou Juazeiro do Norte, virou político e foi expulso da igreja católica, ele vai sobreviver a sua própria morte pela fama. Só não vai ganhar um estádio em homenagem como o Romeirão, o principal de Juazeiro e com título em referência aos milhares de romeiros que vão à cidade do "Padim Ciço". Afinal, um estádio chamado Lungão seria a última e maior ofensa para um sujeito que não suporta futebol.

CINE CAFÉ NO CCBNB
Amanhã, às 17:30 horas no Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, o Cine Café estará exibindo o filme Traidos pelo Desejo (The Crying Game). Ele é um filme nipo-britânico-irlandês, de 1992, do gênero suspense, escrito e dirigido por Neil Jordan. O filme explora temas como o terrorismo na Irlanda, relações homossexuais e racismo. No Elenco: Adrian Dunbar (Maguire), Andrée Bernard (Andree Bernard), Birdy Sweeney (Birdie Sweeney), Breffni McKenna (Breffini McKenna), Brian D. Coleman (Brian Coleman), David Crionelly (Security Man 2), Forest Whitaker (Jody), Jack Carr (Franknum), Jaye Davidson (Dil),Jim Broadbent (Col), Joe Savino (Eddie), Josephine White (Bar Performer 1), Miranda Richardson (Jude), Ralph Brown (Dave), Ray De-Haan (Security Man 1), Shar Campbell (Bar Performer 2), Stephen Rea (Fergus), Tony Slattery (Deveroux). Sinopse: Fergus, um membro do IRA (Provisional Irish Republican Army), juntamente com Jude, o líder Maguire e outros companheiros terroristas, sequestram o soldado britânico negro Jody. Eles mantém o soldado em cativeiro e pedem um resgate por ele. Se não forem atendidos ao cabo de três dias, Jody será executado. Fergus fica encarregado de guardar Jody e acaba desenvolvendo uma amizade com o cativo. Sabendo que vai morrer, Jody convence Fergus a encontrar sua namorada Dil e ver se ela ficará bem. De fato, o resgate de Jody não é pago e ele está para ser executado. Fergus tenta salvá-lo, mas o soldado é morto acidentalmente durante ação do exército britânico. Abalado, Fergus deixa seus companheiros e vai para Londres, onde arruma um trabalho e usa o nome de "Jimmy", para se esconder deles e da polícia. Em Londres, Fergus encontra Dil, cantando em um bar a canção "The Crying Game" ("O jogo das lágrimas", em tradução aproximada). Se sentindo culpado por Jody, Fergus se aproxima da garota e acaba se apaixonando por ela. Mas logo ele percebe que Jody não lhe contou tudo sobre o relacionamento dele com Dil. Prêmios e indicações: Indicado a seis Oscars: melhor filme, melhor edição, melhor ator (Rea), melhor coadjuvante (Davidson), melhor diretor e melhor roteiro original (Neil Jordan), sendo que venceu este último. Curiosidades: O filme não teve muita repercussão quando do seu lançamento na Irlanda e na Inglaterra, mas foi um sucesso nos EUA, graças a campanha que aludia ao "segredo" do filme. Depois disso, ele foi relançado naqueles países, alcançando êxito. O título do filme é de uma canção dos anos 1960 do cantor inglês Dave Berry. Para o filme foi regravada por Boy George. A produção musical é de Anne Dudley e os Pet Shop Boys. O filme iria se chamar inicialmente The Soldier's Wife (A esposa do soldado). O filme foi objeto de várias citações e paródias, sendo uma das mais conhecidas a protagonizada por Jim Carrey no seu filme Ace Ventura: Pet Detective, logo depois de Ace Ventura deduzir quem é o assassino (ele assume uma posição fetal dentro da banheira, ao som da canção The Crying Game).

DESASTRES AÉREOS
Em 2012, eu escrevi e divulguei através deste Blog duas matérias sobre duas tragédias que muito me impressionaram: a morte de Felipe Neri da Silva, na queda do avião da Real, na Baia da Guanabara e o desastre com Harold Elmer Reiner, no campo de pouso do Seminário Batista, em Juazeiro do Norte. No dia 2 pp, recebi o seguinte e-mail: “Sou Jorge Tadeu da Silva, jornalista do SBT e dono do site www.desastresaereos.net, um portal que registra a memória não só dos acidentes aéreos no Brasil, como de outros fatos relacionados, e é utilizado em pesquisas, palestras e para trabalhos de TCC, além de fonte de consulta para os aficionados pela aviação. Estava escrevendo sobre o acidente com o Convair da Real e deparei-me com seu minucioso relato sobre o mesmo, que infelizmente vitimou – entre tantos – o Sr. Felipe Neri da Silva. Gostaria muito de incluir em meu texto, trechos do seu precioso relato, obviamente dando o devido crédito e inserindo o link para seu Blog, isso caso autorize.” Respondi: “Na época em que escrevi o texto, eu havia consultado seu site e aproveito para elogiar a iniciativa e o banco de dados que reuniu. Neste particular, do RL 435 (CV 340-62, PP-YRB– Pampulha(PLU)/Santos Dumont (SDU), da Real Aerovias, eu procurei ir um pouco adiante e, felizmente, por diversos sites fui garimpando dados o que me permitiram chegar a este relato. Espero que mais alguma coisa possa encontrar proximamente em sua página. A propósito, estou anexando uma matéria que está no mesmo site que você consultou, sobre outro desastre em nossa cidade, Juazeiro do Norte. Talvez lhe interesse. Pode dispô-la. Quanto ao pedido sobre as notas do falecimento de Felipe Neri, fique à vontade para reproduzir o que lhe interessa.  E grato pela consideração.” Prontamente, Jorge Tadeu respondeu: “Agradeço a gentileza da colaboração e as novas informações. Agradeço, também, as palavras elogiosas. O intuito é mesmo manter um banco de dados que vale como fonte de pesquisa para - entre outras coisas - aprimorar a segurança aérea e, também, como um memorial aos entes queridos perdidos nos acidentes. Quando a página estiver pronta, aviso.” Nos próximos dias, a página de Jorge Tadeu (endereço acima mencionado) também conterá dados destes dois acontecimentos trágicos, relatados por nós. E a propósito, este ano é o 40º. do trágico acidente em Ponta Porã, Mato Grosso, que vitimou o aviador Samuel Wagner Almeida Marques, irmão do nosso editor Daniel Walker. Na página de Jorge Tadeu este acontecimento ainda está com pouquíssimas informações. Na internet se encontra a foto acima, do famoso fotógrafo Roberto Higa, mostrando os restos do Búfalo da FAB sinistrado. A queda do avião matou todos os tripulantes. Higa chegou atrasado e não tomou o voo. Ele era um dos passageiros, mas não embarcou por ter chegado atrasado à Base Aérea de Campo Grande. Pouco depois coube a ele fazer a cobertura fotográfica do desastre. Ele foi de carro até o local e dentre outras fotos, fez esta que apresentamos.

TRAVESTHRILLER
No próximo dia 11, no Centro Cultural do BNB, em Juazeiro do Norte, às 19:00 horas, acontecerá a pré-estréia do filme Travesthriller . No programa, acontecerá uma apresentação artística de Raira Mazielly, a exibição do filme e um debate. O filme é uma adaptação livre do cordel de Salete Maria "O milagre Travesthriller: a história da travesti que com fé engravidou". Realização: Bando, Poesia da luz e Filmes de alvenaria; Co-produção: Cabeça de cuia filmes, Clan do cinema e Ong Juriti; Roteiro: Nívia Uchoa, Orlando Pereira e Ythallo Rodrigues; Apresentando: Malan Amaro, Adauto Garcia, João Batista, Alexandre Heberte e Rômulo Borges; Produção Executiva e Direção: Orlando Pereira; Co-Direção, Direção de fotografia e Câmera: Nívia Uchoa; Assistência de Direção e Montagem: Ythallo Rodrigues; Direção de Arte: Joseph Olegário; Figurino: Dukke e Daniel Filho; Som Direto: Daniel Batata, Victor Kawy, Júnior dos Santos; Trailler: Ythallo Rodrigues; Música: Olhos Castanhos (Daniel Peixoto). Sinopse: Shirley Dayanna, travesti de Juá City recém chegada da Europa tem o sonho de engravidar. Para realizá-lo, move montanhas, faz promessas, vai resadeira, a taróloga e com fé concebe o “milagre”. A cidade ovaciona Shirley. O filme Travesthriller é isto: Absurdo teatrado! Para melhores informações sobre o projeto, sua realização e o seu diretor, acesse o link: 
http://catarse.me/pt/explore?utf8=%E2%9C%93&pg_search=travesthriller&commit=Save+changes
ELIZABETE BERNARDO DE OLIVEIRA 
Já está circulando no meio médico a última edição do Jornal do Médico - X(56):mai./jun.2014, 32p. Aí está inserida uma matéria da própria redação, homenageando a médica juazeirense Elizabete Bernardo de Oliveira, recentemente falecida em ato brutal de assassinato. Transcrevemos abaixo a referida matéria:
ELIZABETE BERNARDO DE OLIVEIRA, 
UMA PERDA IRREPARÁVEL DO ENSINO MÉDICO
Nascida em 03.04.1967, natural de Juazeiro do Norte-CE, filha de José Bernardo de  Oliveira e Antonia Domingos de Oliveira, Elizabete Bernardo de Oliveira dedicou-se sempre aos estudos onde tão logo se formou em medicina pela Universidade Federal da Paraíba – UFPB (1984-1990), Residência Médica – Hospital Geral Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro – HGSCMRJ (1991- 1993) e especialização em Clínica Médica pela Universidade Federal do Ceará – UFC (1999-2000). Em sua marcante atuação profissional na região do Cariri, o destaque foi o desempenho como clínica geral na antiga Policlínica de Juazeiro e na Clínica São José. Dra. Elizabete Oliveira compartilhou ainda os seus notáveis conhecimentos na área com os alunos da Estácio/FMJ (Faculdade de Medicina de Juazeiro do Norte), onde era professora, desde 2004, na disciplina de Semiologia. No dia 24 de junho, a médica especialista em Clínica Médica e professora da Estácio-FMJ foi vítima de um ato covarde, e entre os alunos da docente, a aluna da turma M18, Lígia Protásio, externou a seguinte mensagem: “Certas coisas acontecem e são tão difíceis de acreditar que mesmo imagens não nos convencem. Dra. Elizabeth sua história pode não ter tido o desfecho que todos nós queríamos para a senhora, mas ela foi cheia de sonhos realizados, de aprendizados e de companheirismo. Agradeço a Deus pela sua dedicação, por ter cumprido todos teus deveres como pessoa e ter transmitindo para nós, teus eternos alunos, sua esplêndida sabedoria. Em seu rosto estava estampada a dedicação que tinha e que exigia de cada um de nós, e, dessa forma, nos fazia pessoas melhores. Que Deus permita a você essa eternidade no paraíso, e que juntos confortem os familiares e alunos. Você foi responsável por várias vidas salvas, por vários desejos e objetivos cumpridos e seu nome sempre será lembrado por quem um dia a conheceu. Obrigada, Vá com a luz divina, descanse em paz. Eternas lembranças e saudades Amém!” Já a instituição Estácio-FMJ (Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte) lastimou profundamente a perda irreparável de sua professora desde 02/02/2004: “A Dra. Elizabete Bernardo de Oliveira sempre foi um exemplo de dedicação e  compromisso com o Ensino Médico e deixa um legado, aos seus alunos e aos seus colegas professores, de competência e amor ao próximo”. Elizabete Bernardo de Oliveira tinha 47 anos e mãe de dois filhos, Luciano Bernardo de Lavor (18) e Camila Bernardo de Lavor (11).