sábado, 29 de julho de 2017



MEMÓRIA: NEIR SOBREIRA DE MELLO
Houve um tempo em que muito se falou de uma jovem, loura, olhos verdes, belíssimo rosto, elegante, charmosíssima, que se mais não fez, naquela época, cumpriu admiravelmente a chance que se abriu para que essa cidade tivesse instantes prolongados para fazer crescer sua autoestima, por um viés inusitado, o da beleza de uma de suas mais belas mulheres. Esse tempo se iniciou em 1960, quando Juazeiro do Norte foi representado no Concurso de Miss Ceará, parte da promoção mais glamourosa, do Miss Brasil, realizado pelo Diários Associados. Foi a hora e a vez de Neir Sobreira de Mello representar Juazeiro do Norte. Naquele ano ela participara do momento inicial, o Miss Juazeiro, 1960, quando em memorável festa dançante no Treze Atlético Juazeirense, já na sua nova sede da Av. Mons. Joviniano Barreto (hoje inexistente, em razão da reforma da área, com a instalação do Memorial Padre Cícero), concorrendo com duas outras candidatas: Mirian Calado e Creuza Campos. Vitoriosa, ela é inscrita para o Miss Ceará. Retroagindo um pouco, em meados dos anos 50, precisamente 1955, o Ceará exportou a beleza de Emília Barreto Correia Lima, então representante do Maguary que se tornou Miss Brasil. A vitória de Emilia desencadeou um efeito multiplicador do prestígio do certame e o interior passou a ser incluído, especialmente Sobral, Crato, Juazeiro do Norte, Crateús, dentre outros. No concurso de 1960, acontecido como sempre no Nautico Atlético Cearense, no dia 28 de maio, oito candidatas concorreram o certame daquele ano. Eram elas: Iolanda Romcy, do Iate Clube de Fortaleza; Irene Delne Bastos Forte, do consenso dos clubes Líbano, Círculo Militar e dos Diários; Irineide Silveira, do Comercial Clube; Marta Garcia, do consenso dos clubes Náutico e Iracema; Neir Sobreira de Mello, de Juazeiro do Norte; Regina Silvia Dias de Araújo, do Sport Club Maguari; Vanda Lúcia Gomes de Matos Medeiros, de Crato; e Zelly Carneiro Frota, de Sobral, representando a zona Norte. Os jurados foram: Stênio Azevedo; Meire Prado Azevedo (Miss Pará 1959); Geraldo Oliveira, fotógrafo dos Diários; Gastão Portela, jornalista; José Fontenele, presidente da AABB de Sobral e Maria José Braz (casada com o juazeirense Aderson Braz). O resultado do certame foi o seguinte, pela ordem de classificação: 1º - Miss Crato – Vanda Lúcia Gomes de Mattos Medeiros; 2º - Miss Comercial Clube – Irineide Silveira. Apesar da pontuação realizada pela mesa julgadora, não se revelou a classificação que seria pertinente para as demais concorrentes. O concurso se revestia um disputa muito acirrada, não só pelas torcida mas pelas rivalidades que se manifestavam entre cidades concorrentes. Foi o caso de Vanda Lúcia, que em princípio viu a sua vitória ameaçada, por ter sido denunciado que não era cearense, mas baiana de Jacobina, o que seria expressamente vetado nas normas do certame. Consultando jornais e livros, não encontramos as confirmações sobre essas notícias, se falsas, a ponto disso não ter afetado o resultado proclamado. Neir e Vanda Lúcia terminaram no foco de mais uma página da rivalidade entre Crato e Juazeiro e depois do concurso apareceram uns versinhos com os quais se cantava: "Juazeiro, Juazeiro, me responde, por favor... / Por que foi que tua miss, tão bonita não ganhou / Ai, Juazeiro compreendo a tua dor.../ Mas tua miss não deu nada de maiô / Juazeiro tua miss de cara não é feia não / Mas o corpo da Vandinha encantou a comissão!" Neir voltou a Juazeiro do Norte depois do concurso e foi recebida no aeroporto e pelas ruas da cidade em clima de apoteose. No ano seguinte, com muito carinho dos seus conterrâneos, já que a cidade comemorava o seu cinquentenário, Neir foi escolhida a Miss Cinquentenário e continuou sendo muito festejada, fato que talvez não tenha tido nenhum paralelo e nossa história. Boa Noite!
BOM DIA!(I)
ARENA ROMEIRÃO
O Dia do Município por nós celebrado no dia 22 passado serve habitualmente para festejar a memória daquele ato inicial, no nosso caso, o 22.07.1911 quando adquirimos foro de cidadania próprio, mesmo que na nomenclatura o povoado era elevado à vila. A cidade, mesmo só depois de luta armada, em 1914. Para o poder público, a data é sempre muito útil para divulgar o que tem feito, realizar algumas inaugurações e também para anunciar o que virá por aí. Na verdade, nossa animação é tanto para o que se conserta quanto para o que iremos ganhar às custas de nosso dinheirinho, ou o que temos direito de transferências entre Estado e União, o que convenhamos, é a mesma coisa. Tudo sai do mesmo bolso. As notícias desse dia, entre nós, não foram diferentes. E o que se deu de maior ênfase foi para a anunciada reforma do Romeirão, para a sua inserção em versão moderna na cena pública do que se tem chamado Arenas, em grandes estádios. Assim, foi, e parece que teremos o Arena Romeirão. Do press release oficial, “o novo estádio terá área para shopping e espaço para shows. Com isso, Juazeiro do Norte entra para o calendário dos grandes eventos esportivos e culturais do Brasil. Também foi anunciada a construção de uma Areninha, que já está licitada com início previsto para o mês de agosto.” Nas entrelinhas, ficou implícito algo traumático, como as retiradas de colégio, bombeiro e de outros ocupantes, aparentemente indevidos na área comum. Isto é, o custo envolverá obras secundárias, encarecendo o principal. Sem falar que é desejável que a reforma contemple também “a criação de um auditório, um museu do futebol juazeirense e a criação de duas salas para coletivas de imprensa.” O Romeirão já está com 47 anos inteiros e sofreu apenas uma manutenção nas suas estruturas. Nas redes sociais já se avolumam sentimentos pró e contra a ideia. Os mais radicais falam da inutilidade de sua reforma. Lamento discordar, porque acho que a cidade merece esse investimento e empenho na sua realização. Crescem as nossas demandas para eventos, não apenas esportivos, mas para outras promoções. O próprio Centro de Convenções do Cariri já não preenche até mesmo a colação de grau de uma faculdade. Enfim, é pertinente que devamos ouvir até mesmo essas opiniões exacerbadas, porque isso faz parte da nossa convivência civilizada com o contraditório. Há certas notícias que muito nos animam quando tratamos de ver o que o poder público pode fazer para melhorar a infraestrutura da cidade. Outras há que além do ganho anunciado provocam reações as mais díspares e muita irritação para nós que observamos a sua repercussão. É o caso dessa anunciada Arena Romeirão. Falaram da novidade sem anunciar quanto nos custará e quando poderá estar pronto. De início ressalvo que me livrei do susto inicial, quando se dizia de um novo estádio. Agora, menos mal, trata-se de uma reforma, uma modernização do que há. Mas há um custo, claro. Se desejamos verificar os custos elevados dessas obras de estádios, basta ver o que foi a farra da Copa 2014, com os seguintes custos, em milhões de reais. Para sistematizar esse argumento, relaciono as diversas Arenas, localização, custo total anunciado pela mídia, bem como a capacidade nominal dos estádios, e procuro uma estimativa de custo per capita, relacionando custo total/capacidade. Vejamos a relação: Arena Pantanal, Cuiabá: R$583mi (capacidade: 43.600), custo per capita: R$13.371,56; Arena das Dunas, Natal: R$400mi (capacidade: 45.000), custo per capita: R$8.888,89; Arena Amazônia, Manaus: R$660,5mi (capacidade: 43.700), custo per capita: R$15.114,42; Arena Beira Rio, Porto Alegre: R$330mi (capacidade: 60.000), custo per capita: R$5.500,00; Arena Castelão, Fortaleza: R$518,6mi (capacidade: 67.000), custo per capita: R$7.740,30; Arena Fonte Nova, Salvador: R$684,4mi (capacidade: 55.000), custo per capita: R$12.443,64; Arena da Baixada, Curitiba: R$391,5mi (capacidade: 42.000), custo per capita: R$9.321,43; Arena Pernambuco, São Lourenço da Mata: R$532,6 mi (capacidade: 46.000), custo per capita: R$11.578,26; Arena Maracanã, Rio de Janeiro: R$1.050mi (capacidade: 76.500), custo per capita: R$13.725,49; Arena Mineirão, Belo Horizonte: R$695mi (capacidade: 67.000), custo per capita: R$10.373,13; Arena Corinthians, São Paulo: R$1.080mi (capacidade: 68.000), custo per capita: R$15.882,35; Arena Mané Garrincha, Brasília: R$1.403mi (capacidade: 71.400), custo per capita: R$19.649,86. Esses cálculos preliminares têm como médias, de capacidade da arena “padrão”, 57.100 expectadores, e o investimento per capita de R$11.965,78. Duas questões foram observadas pelos interessados, não se anunciou nem o investimento, e nem o tempo de execução. Talvez não se tenha nem o projeto, mas apenas uma imagem feita por computação gráfica para simular como será. Mas, se usarmos esses valores médios, poderemos ter uma estimativa ainda bem superficial. Vejam que estamos abusando da sofisticação empregada para a construção das obras da Copa de 2014. Nesse sentido, se o nosso terá uma capacidade de 13.400 expectadores, então o nosso custo, o hipotético custo da Arena ROMEIRÃO poderá ser de aproximadamente R$160.341.452,00 (cento e sessenta milhões, trezentos e quarenta e um mil e quatrocentos e cinquenta e dois reais). Se esse número, ou outro qualquer assemelhado vier nos próximos dias, com a revelação do projeto por inteiro, além da imagem bonita que nos foi apresentada, aí teremos melhores condições para saber se isso será prazeroso ou muito dolorido para as nossas expectativas no caminho de uma cidade mais feliz. Por enquanto, estou contente com a iniciativa. Bom dia.
(Postado em Facebook: https://www.facebook.com/renato.casimiro1, em 24.07.2017)
BOM DIA!(II)
MEMÓRIA DA RUA SÃO JOSÉ: PELA MÚSICA
Por mais que tente me lembrar de outra coisa, parece-me, e tudo faz crer que não há engano, Cauby Peixoto foi minha primeira grande impressão na música popular brasileira para admirá-la, como assim despertei através do que ouvia através do rádio e principalmente pelas amplificadoras da cidade (CRP, serviço de auto-falantes do Cine Avenida, etc). Deveria ser pelo ano 1958. Estava aí pelos meus 9 anos. No começo das tardes dos domingos éramos chamados para as sessões de cinema do Cine Avenida, na Praça Alm. Alexandrino de Alencar (Pe. Cícero), onde hoje está o Hotel Municipal. Entre uma chamada e outra, tocavam músicas de Cauby Peixoto. Esta noção mais exata me viria já nos anos 62, 63, quando fui conhecer de perto, trabalhando como auxiliar controlista do CRP (Centro Regional de Publicidade), onde boa parte dos discos daqueles anos 50-60 eu pude manusear dentro da programação musical. Aí encontrei estes primeiros discos de Cauby Peixoto, então um cantor recentemente aparecido (1951), através de seus primeiros discos, já chamados de LP (Long Playing, com quatro faixas em cada lado). De modo especial, dois me vem mais à memória, cujos dados mais precisos recupero de página de colecionador na web: LP BLUE GARDENIA, 1955 – Columbia, o primeiro de sua carreira: LADO A (COM RENATO DE OLIVEIRA E SUA ORQUESTRA): 1 Blue Gardênia (Bob Russell - Lester Lee); 2 Triste melodia (Di Veras - Chocolate); 3 Um sorriso e um olhar (Di Veras - Carlos Lima); 4 Daqui para a eternidade (Fred Karger - Robert Wells). LADO B (COM PAUL WESTON E SUA ORQUESTRA): 1 A pérola e o rubi [The ruby and the pearl] (Jay Livingston - Ray Evans); 2 Sem porém nem porque (Renato César - Nazareno de Brito); 3 Nossa rua [A little street where old friends meet] (Harry Woods - Gus Kahn); 4 Final de amor (Di Veras - Haroldo Barbosa); LP CANÇÃO DO ROUXINOL, 1956 – Columbia, o terceiro da carreira: LADO A: 1 Ci-ciu-ci, cancão do rouxinol [Ci-ciu-ci, cantava un usignol] (Saverio Seracini - Ettore Minoretti); 2 Tarde fria (Henrique Lobo - Poly); 3 Esperei por você (Paulo Menezes - Milton Legey - Ayrton Amorim); 4 Tú, só tu (Armando Fernandes - Carolina Cardoso de Menezes). LADO B: 1 Amor cigano (Mário Mascarenhas); 2 Só desejo você (Di Veras - Osmar Campos Filho); 3 Superstição (Portinho - W. Falcão); 4 Mambo do galinho (Nazareno de Brito - Betinho). Blue Gardênia, A pérola e o rubi, Ci-ciu-ci, cancão do rouxinol e Tarde fria foram as canções que mais me impressionaram e ainda hoje me trazem essa doce recordação. A música chegou lá em casa pelo rádio Philips, a bateria, que meu pai não dispensava para sua atualização no noticiário, ouvindo as mais famosas emissoras nacionais de então (Rádios Tupi, Nacional, Jornal do Commércio, Sociedade da Bahia, Bandeirantes, Voz da América, Canadá, etc). No dia-a-dia não se ouvia música. A bateria não duraria tanto. Com o pouco tempo de energia que havia, era necessário manter a disponibilidade para os horários dos noticiários. Mas, nos fins de semana se podia ouvir programas musicais, por um bom tempo. No duro, meu pai gostava muito de música, especialmente as grandes orquestras. Houve um tempo em que ele ocupou a função de secretário do Treze Atlético Juazeirense e ficou particularmente empenhado, por decisão da diretoria (o presidente era José Adail Mendonça) de dotar a sede do clube, na Av. Mons. Joviniano Barreto, de uma boa “radiola”, em som estereofônico. De São Paulo, meu pai trouxe todas as peças e a tarefa coube ao experimentado radio-técnico Luiz Ferreira de França. Foi o primeiro equipamento da cidade. Um móvel belíssimo, duas caixas de som, enormes, e um som perfeitíssimo. Havia, no início uma pequena exibição do que era aquilo. Então se colocava um disco experimental que simulava alguns efeitos, onde, por exemplo, o som captado durante uma partida de ping-pong, mostrava a bola passando de uma caixa para outra como se dois microfones estivessem em cada lado da mesa. Nós achávamos aquilo uma maravilha, era um deslumbramento. Então, não se falava noutra coisa, especialmente quando era dia de tertúlia no Treze, nos fins de semanas. Meu pai comprava o que havia de mais atual, principalmente das chamadas big-bands. Em vários anos, até enquanto durou a sua dedicação ao Treze, eu vi passar lá por casa o que era de melhor, através de álbuns de Billy Vaughn; Benny Goodman; Bert Kaempfert; Carmen Cavallarro; Eddie Calvet; Fausto Papetti; Franck Pourcel; Glenn Miller; Harry James; Helmut Zacharias; Herb Alpert and Tijuana Brass; Lafayette e seu conjunto; Henry Mancini; Laurence Welk; Liberace; Lírio Panicalli; Mantovanni; Orquestra Brasileira de Espetáculos; Cassino de Sevilha; Caravelli; Simonetti; Radamés Gnatalli; Paul Muriat; Percy Faith; Perez Prado; Ray Anthony; Ray Connif; Ribamar e seu conjunto; Românticos de Cuba; Severino Araújo e a Orquestra Tabajara; Sylvio Mazzucca; Tommy Dorsey; Ubirajara e solovox de ouro; Valdir Calmon; Velhinhos Transviados e Xavier Cugat. Os discos chegavam a Juazeiro já com algum atraso. Mas meu pai, em suas constantes viagens ao Recife, Rio e SP procurava atualizar este acervo e ele era muito zeloso nisso. Bom dia.
(Postado em Facebook: https://www.facebook.com/renato.casimiro1, em 25.07.2017)
O CINEMA ALTERNATIVO NO CARIRI

CINE CAFÉ VOLANTE (URCA, MISSÃO VELHA)
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, promove sessões semanais de cinema no seu Cine Café, na cidade de Missão Velha (URCA, Campus Missão Velha, Rua Cel. José Dantas, 932 – Centro), com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no próximo dia 03, quinta feira, às 19 horas, o filme RELATOS SELVAGENS (Relatos Salvajes, ARG, 2014, 122min). Direção de Damián Szifron. Sinopse: Diante de uma realidade crua e imprevisível, os personagens deste filme caminham sobre a linha tênue que separa a civilização da barbárie. Uma traição amorosa, o retorno do passado, uma tragédia ou mesmo a violência de um pequeno detalhe cotidiano são capazes de empurrar estes personagens para um lugar fora de controle.
ARTE RETIRANTE (ORFANATO,JUAZEIRO DO NORTE)
A Sessão Curumim, do projeto Arte Retirante também ocorre no próximo dia 9, sexta feira, às 14 horas, no Orfanato Jesus Maria José (Rua Cel. Antonio Pereira, 64, Santa Tereza, em Juazeiro do Norte, o filme PROCURANDO NEMO (Finding Nemo, EUA, 2003, 100min). Direção de Disney/Pixar. Sinópse: O passado reserva tristes memórias para Marlin nos recifes de coral, onde perdeu sua esposa e toda a ninhada. Agora, ele cria seu único filho Nemo com todo o cuidado do mundo, mas o pequeno e simpático peixe-palhaço acaba exagerando durante uma simples discussão e acaba sendo capturado por um mergulhador. Agora, o pai super protetor precisa entrar em ação e parte numa busca incansável pelo mar aberto, na esperança de encontrar seu amado filhote. No meio do caminho, ele acaba conhecendo Dory e, juntos, a dupla vai viver uma incrível aventura. Enquanto isso, Nemo também vive uma intensa experiência ao lado de seus novos amigos habitantes de um aquário, pois eles precisam ajudá-lo a escapar do destino que lhe foi reservado: ir parar nas mãos da terrível Darla, sobrinha do dentista que o capturou.
CINE CAFÉ VOLANTE (CASA GRANDE, NOVA OLINDA)
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, promove sessões semanais de cinema no seu Cine Café, na cidade de Nova Olinda (Fundação Casa Grande), com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no próximo dia 04, sexta feira, às 19 horas, o filme O ÚLTIMO SAMURAI (The Last Samurai, EUA, 2004, 144min). Direção de Edward Zwick. Sinopse: Em 1870 é enviado ao Japão o capitão Nathan Algren (Tom Cruise), um conceituado militar norte-americano. A missão de Algren é treinar as tropas do imperador Meiji (Shichinosuke Nakamura), para que elas possam eliminar os últimos samurais que ainda vivem na região. Porém, após ser capturado pelo inimigo, Algren aprende com Katsumoto (Ken Watanabe) o código de honra dos samurais e passa a ficar em dúvida sobre que lado apoiar.
CINE CAFÉ VOLANTE (FAMED, BARBALHA)
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, promove sessões semanais de cinema no seu Cine Café, na cidade de Barbalha (Auditório da Faculdade de Medicina), com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no próximo dia 04, sexta feira, às 19 horas, o filme MEU PASSADO ME CONDENA (Victim, Reino Unido, 1961, 100min). Direção de Basil Dearden. Sinopse: Melville Farr é um advogado que possui uma vida rotineira e um casamento comum com sua mulher. No entanto, ele tem um segredo: ele, na verdade, é gay. Um encontro com seu amante em um carro resulta em fotos dos dois que caem nas mãos de um chantagista, que passa a pressionar Farr e seu amante com a ameça de tornar as fotografias públicas.
CINE ELDORADO (JUAZEIRO DO NORTE)
O Cine Eldorado (Cantina Zé Ferreira, Rua Padre Cícero, 158, Centro, Juazeiro do Norte), com entrada gratuita e com a curadoria e mediação do prof. Edmilson Martins, exibe no dia 4, sexta feira, às 19 horas, dentro do Festival Oscar (1980), o filme KRAMER X KRAMER (Kramer vs. Kramer, EUA, 1979, 105min). Direção de Robert Benton. Sinopse: Ted Kramer (Dustin Hoffman) é um profissional para quem o trabalho vem antes da família. Joanna (Meryl Streep), sua mulher, não pode mais suportar esta situação e sai de casa, deixando Billy (Justin Henry), o filho do casal. Quando Ted consegue finalmente ajustar seu trabalho às novas responsabilidades, Joanna reaparece exigindo a guarda da criança. Ted não aceita e os dois vão para o tribunal lutar pela custódia do garoto.

CINE CAFÉ (CCBNB, JUAZEIRO DO NORTE)
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, (Rua São Pedro, 337, Juazeiro do Norte), realizando sessões semanais de cinema no seu Cine Café, com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no dia 05, sábado, às 17:30 horas, o filme A MISSÃO (The Mission, ING, 1986, 126min). Direção de Rolland Joffé. Sinopse: No final do século XVIII Mendoza (Robert De Niro), um mercador de escravos, fica com crise de consciência por ter matado Felipe (Aidan Quinn), seu irmão, num duelo, pois Felipe se envolveu com Carlotta (Cherie Lunghi). Ela havia se apaixonado por Felipe e Mendoza não aceitou isto, pois ela tinha um relacionamento com ele. Para tentar se penitenciar Mendoza se torna um padre e se une a Gabriel (Jeremy Irons), um jesuíta bem intencionado que luta para defender os índios, mas se depara com interesses econômicos.
LIVRO DE ALBERTO FARIAS, 3ª. EDIÇÃO
Divulgamos o convite que nos formula o Sindilojas, Juazeiro do Norte, para o relançamento do livro de Alberto Farias, “O Padre Cícero e a Invenção do Juazeiro”, no próximo dia 10, quinta feira, às 18 horas, no Memorial Padre Cícero. Não perca, pois haverá uma roda de conversa com o autor a respeito do livro e de topda a sua motivação.
PROJETO CINEMATOGRÁFICO
A Superintendência do Sistema Estadual de Atendimento Socioeducativo (Seas) se reuniu na manhã desta quinta-feira (27) com o cineasta Marcos Carvalho, responsável pelo projeto “Cinema no Interior” para firmar uma parceria na construção de uma oficina de produção de curtas-metragens e fotografias dentro das unidades socioeducativas. Durante o encontro, foi apresentado um projeto para a realização de oficinas cinematográficas com o objetivo de ensinar os adolescentes que cumprem medidas socioeducativas a produzirem filmes. O projeto é dividido em seis oficinas, com duração de uma semana cada. São elas: “Oficina de Fotografia – o despertar do olhar”, “Cinema-Interação com o Mundo”, “Oficina de interpretação”, “Oficina de Som – Criação e Gravação de Trilha Sonora”, “Oficina de Roteiro” e “Oficina Fazendo Filmes”. "Fiquei muito feliz quando a Superintendência recebeu com bons olhos, analisou o projeto com carinho. Acredito que muita coisa convergiu pela proposta que eu vejo aqui de humanizar mais entre sociedade e esse processo de tratamento com os jovens [adolescentes que cumprem medidas socioeducativas]. A proposta do projeto é acessar camadas, é envolver comunidades com necessidades, e esse público para gente são pessoas que precisam de atenção mas ao mesmo tempo uma oportunidade de se lançar nesse desafio, e de mostrar que é possível fazer bons trabalhos e alcançar bons resultados”, informa Marcos Carvalho. “Após um ano de extensa reorganização das rotinas diárias das unidades, torna-se possível neste momento realizar ações que estejam mais inseridas dentro do processo socioeducativo, que possibilitem a reflexão do adolescente sobre o ato infracional praticado, ampliando os espaços para que ele possa fazer novas escolhas, como acontece em projetos relacionados à arte e cultura”, afirma o Superintendente da Seas, Cássio Franco. Além da formação dos jovens por intermédio das oficinas, os curtas-metragens produzidos poderão ser expostos em festivais de cinema nacionais e internacionais. O projeto-piloto será iniciado no centro de semiliberdade de Juazeiro do Norte já neste mês de agosto e deverá se estender para as outras unidades do Estado. Durante este ano, outros programas já foram lançados pela Seas com o objetivo de fortalecer o processo socioeducativo que ocorre dentro das unidades, a exemplo do programa Gera Ação, voltado para o fomento do esporte entre os adolescentes, e do Programa de Práticas Restaurativas, ambos inseridos dentre os eixos estruturantes propostos para a implantação do novo modelo de gestão no sistema socioeducativo do Estado. (Lígia Duarte, Assessoria de Comunicação.)