domingo, 26 de fevereiro de 2012

08.02.2012
COMENTÁRIOS À MARGEM DO RIO...

Durante uma viagem recente, em sintonia com o Cariri, por seus blogs, colecionei algumas reflexões sobre a nossa atualidade. Como a que fui encontrando no Blog do Crato, especialmente referida por Dihelson Mendonça (28.01) que transcrevo para comentá-la, em seguida:
Um comentário que fiz há poucos minutos lá no facebook, e trago aqui para compartilhar esse pensamento, que acredito ser o de muitos cratenses que desejam o melhor para nossa terra: "Eu defendo um aterro sanitário para o tratamento do lixo, mas é preciso ter cuidado com as proporções. Da forma como foi feito esse projeto de Aterro "para o Crato", nossa cidade simplesmente se transformaria na LATRINA do Cariri, recebendo o lixo de 10 cidades. Acho que cada cidade deve cuidar do seu próprio lixo. Ora, Juazeiro produz 70% do lixo do Cariri, não é justo que empurre goela abaixo das outras cidades. Seriam 50 caminhões, 50 toneladas de lixo diário vindo para o Crato, e o que ganharíamos com isso? NADA. Quando Juazeiro, que já se pronunciou que NÃO QUER O ATERRO SANITÁRIO EM SUAS TERRAS, não vem querer uma coisa, porque os Cratenses devem receber? Porque não mandaram para o Crato o Hospital Regional do Cariri? Porque não mandaram a CEASA? Porque que o Crato tem que ficar só com o refugo que as outras cidades não quiseram? Tai uma coisa que eu como Cratense, não posso defender para minha terra! Nada de Aterro Sanitário de todo o Cariri em terras cratenses. Cada um que cuide do seu lixo! - É isso que eu penso."
Talvez deva dizer, inicialmente, que ainda não somos suficientemente esclarecidos com este “presente” que o Governo do Estado do Ceará deseja dar ao Cariri. E como esta especulação toda só cheira a coisa suja, fedida, emporcalhada, é muito justo que não se queira abrigá-lo em terras nobres de heráldicas tradições agrícolas. É verdade que a questão dos destinos dos resíduos sólidos numa comunidade tem assumido uma longa fase de angustia. Hoje, bem imaginamos, mercê do desenvolvimento científico e tecnológico, já estamos respirando uma perspectiva de soluções, embora persistam os medos que estas circunstâncias impõem ao planeta, justiça se faça. Então, lixo, seja doméstico, comercial, industrial, hospitalar e de atividades agrícolas, hoje em dia ainda continua sendo destinado a unidades de tratamento que também incluem os aterros sanitários que seletivamente poderão usar tecnologias diferenciadas para o destino correto de determinada categoria de resíduo. Em Juazeiro do Norte, especialmente, já há empresa de incineração e isto tem que ser visto como um sinal evidente de nosso próprio esclarecimento. Contudo, em favor dos aterros, especialmente para a matéria orgânica, reciclada através de processos microbianos, convém lembrar que em países do primeiro mundo ainda se encontra elevado índice, cerca de até 90%, do destino destes resíduos, neste tipo de unidade que temos denominado de lixões. Portanto, não é um sinal de atraso, de uma posição retrógrada por parte de alguém que não goste de sentir odores de flatulência, assemelhados aos gases de latrina, o que move a indignação de Dihelson. Os projetos de tais unidades hoje são mais cuidadosos com respeito a questões tais como a eventual percolação de líquido para o lençol freático. Tem-se a impressão que a maioria de nós só pensa na questão de aterro sanitário como um grande buraco escavado no chão onde se deposita tudo que se coleta e fica lá o monstrengo, fedendo para o resto do mundo, exalando muito mau cheiro para o nosso bem estar. Esta é uma concepção retrógrada com a qual não dá para discutir com ninguém. Realmente, o Cariri tem uma história relativamente longa e mal resolvida com os lixões que foram sendo perpetuados, a despeito do crescimento destas maiores cidades. Felizmente, tecnicamente só se concebe uma instalação de destino final de lixo urbano, como algo que rigorosamente minimize o impacto ambiental, ensejando daí, previamente, uma seleção dos resíduos para que, a rigor, uma boa parte nem chegue lá. Lembramos as diversas categorias de resíduos gerados, e de forma crescente ao nosso desenvolvimento, que reciclam para outras aplicações. E nesta sistematização, simplória, convém dizer que incineração para tóxicos e hospitalares é imprescindível, como, evidentemente, o que se fará com a fração orgânica que será compostada para daí se retirar fertilizante e biogás. Ou, ainda há alguém que não acredita nisto? Por que cada um com sua porcaria? Por que cada um deve sentir o seu próprio mau cheiro? Não é um exercício excessivamente egoísta de quem até poderia fazer melhor reflexão, diante do que o Cariri, como a grande região de emergência da contemporaneidade deste sofrido Ceará, de tão mal resolvido saneamento, está a impor? Diante do que lhes digo, e em coerência com o meu próprio entendimento pessoal, técnico e cidadão, eu devo dizer que Juazeiro do Norte só não deve aceitar a destinação de uma unidade de tratamento de lixo urbano se o destino vier como presente de grego, embrulhado em pacote tecnicamente mal feito, e do qual não tiraríamos proveito dos frutos que o moderno tratamento de resíduos sólidos hoje enseja. Felizmente, aqui, temos não só uma consciência como uma competência bem instalada nas nossas instituições de ensino superior que saberão dispor de “conhecimentos, regras, tratados, filósofos e sábios”. Nós o queremos aqui, lhes digo, não como um sinal do desejo ingênuo de que seria bom se isto acontecesse. Por trás disto, bem sabemos, há uma conjuntura de política que passa por um bom entendimento com a comunidade, através de seus líderes. Quem, neste momento decide politicamente contra ou a favor de Crato, de Juazeiro e do Cariri? É bom que saibamos, exatamente porque, por exemplo, a cidade do Crato nos deu um ótimo testemunho quando da decisão sobre uma nova ExpoCrato. Nós não podemos reduzir a decisão de locação de uma unidade de tratamento de lixo urbano a uma mera situação geográfica da latrina. A rigor, não houve isto, não há esta idéia, não deverá ser assim, a partir do momento em que a própria comunidade decidiu, seja pela omissão, seja pela intencionalidade declarada. No caso específico de Juazeiro do Norte, a alternativa tem que esclarecer que as condições de reduzido espaço, a situação do Aeroporto Regional, impõem restrições, e até que ponto será mais sensato construir outro aeroporto, noutro local, para abrigar, no mesmo município, um aterro sanitário de tais proporções, em atitude mitigante? Quem põe na cabeça uma idéia grosseira destas? Assim, facilmente, nós vamos entrar pela contramão da via que nos levaria mais célere à condição de RMC. Os que vivem em Juazeiro do Norte devem assumir um compromisso social, civil, minimamente civilizado, de pressionar o governo a fazer a sua parte para resolver de forma sensata o nosso esgotamento sanitário, sem apelar para o recurso mais fácil de não deixar que qualquer um mande suas porcarias para o rio que segue em frente. Assim, melhor seria consagrá-lo com esgoto a céu aberto, barrá-lo e fazer o competente tratamento de efluentes, diminuindo o impacto sobre o velho Salgadinho. Onde está a nossa queixa? Onde foi que nos distraímos, a este ponto? Pergunte-se à legítima e competente autoridade de saneamento do Estado sobre a morte diária do velho riacho. Não concordo com a solução individual. A vida é muito curta para ainda mais apequená-la, já dizia Paulo Freire. O Cariri tem que pensar grande, quando é chegado o momento imperioso de se decidir sobre este tipo de problema. Desse modo, a falada RMC vai aos poucos se instalando com um grande grito de alerta: “Tome lá suas porcarias! Aqui, não. Cada um cuide da sua latrina.” E se assim for, como será que nós, juazeirenses, vamos poder repetir o que o Cel. Antonio Luiz, um dia, disse ao Padre Cícero?


07.02.2012
BIBLIOTECA JUAZEIRENSE (XIII)
Continuamos a publicar referências bibliográficas da lavra de Joaquim Lobo de Macedo – Joaryvar Macedo. 

 MACEDO, Joaryvar (Joaquim Lobo de). - 1981 – Alencar Peixoto, um clássico. Crato: Empresa Gráfica Ltda., 32p.

MACEDO, Joaryvar (Joaquim Lobo de). - 1981 – Lavras da Mangabeira – dos primórdios a vila. Fortaleza: s. Ed., 28p.

MACEDO, Joaryvar (Joaquim Lobo de). - 1984 - O talento poético de Alencar e outros estudos. Fortaleza: Imprensa Oficial do Ceará, 143p.

MACEDO, Joaryvar (Joaquim Lobo de). - 1984 – São Vicente das Lavras. Fortaleza: Sec. De Cultura do Ceará, 157p, ilus.

MACEDO, Joaryvar (Joaquim Lobo de). – 1985 - Povoamento e povoadores do Cariri cearense. Fortaleza: IOCE, 275p.

MACEDO, Joaryvar (Joaquim Lobo de). – 1985 - Um vernaculista e um poeta.  Fortaleza: Imprensa Oficial do Ceará, 144p.

MACEDO, Joaryvar (Joaquim Lobo de). – 1986 - Temas históricos regionais. Fortaleza: Secretaria de Cultura e Desporto, 216p.

MACEDO, Joaryvar (Joaquim Lobo de). - 1988 - Antonio Lôbo de Macêdo.  Fortaleza: Stylus comunicações. 68p.

MACEDO, Joaryvar (Joaquim Lobo de). – 1988 - Ocorrências e personagens. Fortaleza: Imprensa Oficial do Ceará, 192p.

MACEDO, Joaryvar (Joaquim Lobo de). – 1990 - Império do bacamarte. Fortaleza: Programa Editorial Casa de José de Alencar/ Imprensa Universitária, 274p. (2a. ed., 1992, Fortaleza: Programa Editorial Casa de José de Alencar/ Imprensa Universitária, 274p; 3a. ed., 1998, Fortaleza: Programa Editorial Casa de José de Alencar/ Imprensa Universitária,274p.

MACEDO, Joaryvar (Joaquim Lobo de). – 2001 – Ensaios e perfis. Fortaleza: Ed. UFC/Casa de José de Alencar, 284p.

MACEDO, Joaryvar (Joaquim Lobo de). & BARROS LEAL, Vinícius. – s. data – Discursos acadêmicos. Fortaleza: s. Ed., 31p.


06.02.2012
BIBLIOTECA JUAZEIRENSE (XII)
Continuamos a publicar referências bibliográficas sobre assuntos e autores juazeirenses, ou que residiram em Juazeiro do Norte e aqui fizeram boa parte de sua vida intelectual. Hoje nos encarregamos de revisitar a produção literária de um destes operários das letras que muito colaborou com o nosso desenvolvimento cultural. Trata-se de Joaquim Lobo de Macedo – Joaryvar Macedo. Suas edições são tão numerosas que aqui, e na próxima coluna, figuram apenas livros e folhetos.
                       

MACEDO, Joaryvar (Joaquim Lobo de). – 1974 - Um bravo caririense. Crato: Empresa Gráfica Ltda., 75p.

MACEDO, Joaryvar (Joaquim Lobo de). – 1975 – O poeta Lobo Manso. Crato: Empresa Gráfica Ltda., 39p.

MACEDO, Joaryvar (Joaquim Lobo de). – 1975 - Pedro Bandeira, principe dos poetas populares. Documentário e poesias. Fortaleza: IOCE, 400 p.

MACEDO, Joaryvar (Joaquim Lobo de). – 1976 - A estirpe da Santa Teresa. Fortaleza: Imprensa Universitária, 1223p. (2a. ed., 1997, (ed. fac-similar).Fortaleza: Imprensa Universitária, 1223p.)

MACEDO, Joaryvar (Joaquim Lobo de). - 1978 - Fagundes Varela e outros rabiscos. Crato: Empresa Gráfica Ltda., 91p.

MACEDO, Joaryvar (Joaquim Lobo de). - 1978 - Influencia de Portugal na formação étnica e social do Carirí.  Crato: Empresa Gráfica Ltda., 31p.

MACEDO, Joaryvar (Joaquim Lobo de). – 1979 - Orígens de Juazeiro do Norte. Fortaleza: Ed.IUC, 13p.

MACEDO, Joaryvar (Joaquim Lobo de). – 1979 – Composições poéticas de Hermes Carleial. Juazeiro do Norte: s. Ed. 58p, ilus.

MACEDO, Joaryvar (Joaquim Lobo de). - 1979 - Presença inconcussa de norte-riograndenses na colonização do Cariri. Povoadores do Carirí cearense II. Juazeiro do Norte: Gráfica Mascote, 19p.

MACEDO, Joaryvar (Joaquim Lobo de). – 1980 - O contingente paraibano na colonização do Cariri. Povoadores do Carirí cearense III. Juazeiro do Norte: Gráfica Mascote, 28p.

MACEDO, Joaryvar (Joaquim Lobo de). – 1981 - Autores caririenses. Juazeiro do Norte: Gráfica Mascote, 84p.

MACEDO, Joaryvar (Joaquim Lobo de). - 1981 - Pernambuco nas origens do Cariri. Povoadores do Carirí cearense IV. Juazeiro do Norte, 52p.


05.02.2012
Continuamos a publicar referências bibliográficas sobre assuntos juazeirenses. Hoje selecionamos 12 dos trabalhos de Antonio Xavier de Oliveira.
  

XAVIER DE OLIVEIRA, (Antonio). – 1918 - Álbum dos doutorandos. Rio de Janeiro: Leite Ribeiro & Maurillo, editores, 316p, ilus.

XAVIER DE OLIVEIRA, (Antonio). – 1920 - Beatos e cangaceiros. Estudo de psicologia social.  Rio de Janeiro: s.ed., 248p, ilus.

XAVIER DE OLIVEIRA, (Antonio). – 1926 - Da prophylaxia do suicídio. Rio de Janeiro: Typ. do Jornal do Commercio, de Rodrigues & C., 11p.

XAVIER DE OLIVEIRA, (Antonio). – 1928 - O magnicida Manso de Paiva. Aspecto clínico e médico-legal de sua psychopathia. Rio de Janeiro: Typ. Benedicto de Sousa, 212p, ilus.

XAVIER DE OLIVEIRA, (Antonio). – 1930 - Intercâmbio intelectual americano. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 263p.

XAVIER DE OLIVEIRA, (Antonio). – 1931 - Espiritismo e loucura. Contribuição ao estudo do factor religioso em psychiatria. Rio de Janeiro: A. Coelho Branco F- Editor, 298p, ilus.

XAVIER DE OLIVEIRA, (Antonio). – 1932 - O exército e o sertão. Rio de Janeiro: A.Coelho Branco Fo., 188p, ilus.

XAVIER DE OLIVEIRA, (Antonio). – 1935 - Na assembléia constituinte. Discursos e Emendas. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 180p.

XAVIER DE OLIVEIRA, (Antonio). – 1937 – O problema imigratório na constituição brasileira. Razões americanas de uma campanha de brasilidade. Rio de Janeiro: A. Coelho Branco Fo. Editor, 180p, ilus. (2a. ed., 1942, Rio de Janeiro: A.Coelho Branco Fº, 180p, ilus.).

XAVIER DE OLIVEIRA, (Antonio). – 1946 - Do direito de testar dos insanos. Trabalhos de psiquiatria jurídica e social. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 252p.

XAVIER DE OLIVEIRA, (Antonio). – 1946 - Redivisão política e territorial do Brasil. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 216p, ilus.

XAVIER DE OLIVEIRA, (Antonio). – 1950 - Pio XII no Brasil. Rio de Janeiro: Departamento de Imprensa Nacional, 256p, ilus.


04.02.2012
BIBLIOTECA JUAZEIRENSE (X)
Continuamos a publicar referências bibliográficas sobre assuntos juazeirenses. Dentre estes, edições mais antigas e recentes lançamentos, principalmente da obra de Joaquim Edvan Pires.

PIRES, (Joaquim) Edvan. – 1982 – Poeira de ilusão. Fortaleza: Tiprogresso, 185p.

PIRES, (Joaquim) Edvan. – 1987 - Bom dia alegria ! Juazeiro do Norte: Gráfica Royal Ltda., 198p.

PIRES, (Joaquim) Edvan. - 1994 - Nunca mais solidão. Juazeiro do Norte, Gráfica Mascote, 407p.

PIRES, (Joaquim) Edvan. - 1997 - Bom dia esperança! Juazeiro do Norte: Gráfica e Editora Royal  Ltda, 187p.

PIRES, (Joaquim) Edvan. – 2003 - Os caminhos do bem.  Juazeiro do Norte (CE): HB Editora e Gráfica, 184p.

PIRES, (Joaquim) Edvan. - 2005 – Folhas de outono. Juazeiro do Norte: Gráfica e Editora Royal  Ltda, 164p.

PIRES, (Joaquim) Edvan. - 2005 – O sonho que se foi. Juazeiro do Norte: Gráfica e Editora Royal  Ltda, 10p.

PIRES, (Joaquim) Edvan. - 2005 – O semeador de bondade. Juazeiro do Norte: Gráfica e Editora Royal  Ltda, 21p.

PIRES, (Joaquim) Edvan. - 2005 – Não me toques. Juazeiro do Norte: Gráfica e Editora Royal  Ltda, 32p.

PIRES, (Joaquim) Edvan. - 2011 – Colar de pérolas. Juazeiro do Norte: Edição do autor, 182p.

PIMENTA, Joaquim – 2009 – Retalhos do passado (Tauá – Fortaleza). Fortaleza: Fund. Waldemar Alcântara, 196º.

RINARÉ, Rouxinol do (Antonio Carlos da Silva). - 2010 – ABC do Ceará. Cearenses ilustres de renome nacional. Fortaleza: Editora IMEPH, 124p, ilus.


03.02.2012
PE. NERI FEITOSA
Pe. Neri Feitosa nasceu em Arneiroz, CE, 04.04.1926. Foi ordenado em 03.12.1950. Recebeu as seguintes Provisões: Vigário Cooperador de Umari, CE, de dezembro de 1950 a julho de 1951; Vigário Cooperador de Missão Velha - de julho de 1951 a dezembro de 1953. Neste época foi Professor de Latim e Grego no Seminário de Crato - de janeiro de 1953 a 1960. Pároco de Araripe, CE, de janeiro de 1960 a julho de 1960; Pároco de Jamacaru (Missão Velha), CE – de julho de 1960 a janeiro de 1973. Coordenador da Pastoral em Itapipoca, CE - em 1973. Pároco de Mondubim, Fortaleza e Vice-reitor do Seminário Regional em 1974. Pároco de Madalena, CE  - de 1975 a 1978. Pároco de Santana do Cariri - de janeiro de 1978 a dezembro de 1980. Pároco de Madalena, de novo, de janeiro de 1980 a janeiro de 1982. Vigário Paroquial de Canindé - desde 1982. Em Crato, foi Assistente do Círculo Operário do Crato, dinamizando seu quadro social, de 300 associados para 3.000, o segundo maior do Estado, e com Cooperativa de Consumo e crédito. Em Jamacaru, o lugar não crescia por falta de terreno disponível: comprou terrenos e loteou; o lugar cresceu em triplo; aí construiu também o Educandário Padre Amorim, com sede ampla e com residência para a Comunidade religiosa que viesse dirigir o colégio; conseguiu uma casa para Professora e eram muitas, porque o Educandário tinha ramificação pelas comunidades e chegava a ter 32 professoras rurais. Em Madalena, além das 53 comunidades com missa mensal, o Bispo encarregou-o de construir uma igreja exorbitante em sua planta e paralisada há 20 anos com paredes à altura de 2 metros; deixou coberta. Declaradamente, sua mania é escrever. Fundou o Arquivo da Família Feitosa. Fundou o Instituto Memória de Canindé e publicou diversos opúsculos históricos. No arquivo da Família Feitosa constam dezenas de títulos de sua autoria. Dedicou-se também a escrever sobre o Padre Cícero e resgatar sua memória, trabalhando por sua reabilitação. Já foi condecorado em Juazeiro do Norte com medalha de ouro por ser considerado o maior defensor do Padre Cícero. Cidadão honorário de Missão Velha, Juazeiro do Norte, Crato e Canindé; filho ilustre de Arneiroz-CE, terra natal, por ocasião dos 50 anos de Ordenação Sacerdotal. Sobre a Igreja: ''Assumo tudo que disse Santa Catarina de Sena, mas distingo: amo de verdade a Igreja, Templo de Deus, segundo I Cor, 4,1-16. Lamento muito a Igreja dos Bispos que me parecem distanciados extremamente do Evangelho desde o Edito de Milão de Constantino; nas vestes, no "império" das atitudes, no orgulho e desumanidade de governo, na importância que se dão, na exigência de títulos de honra: “Excelentíssimo, Reverendíssimo, Senhor, Príncipe da Igreja”. Sobre Jesus Cristo: "É a luz da história, é força no caminho, é o íntimo amigo de inteira confiança, o Máximo de solidariedade que se possa imaginar e de compreensão com as limitações de nossa fraqueza. Sou d'Ele por consagração sacerdotal e isto me santifica".
Pe. Neri Feitosa, ao lado de Pe. Murilo de Sá Barreto, durante a cerimônia de concessão do título honorífico de Cidadão Juazeirense, na Câmara Municipal



02.02.2012
BIBLIOTECA JUAZEIRENSE (IX)
Continuamos a publicar referências bibliográficas sobre assuntos juazeirenses. Nesta coluna, algumas indicações de leituras sobre a Família Bezerra de Menezes e outros temas.

CARNEIRO, Caio Porfírio. – 2007 – Padre Cícero. O santo do agreste. São Paulo: Editora Claridade, 80p, ilus.
 LIRA NETO, (João). – 2009 – Padre Cícero. Poder, fé e guerra no sertão. São Paulo: Cia. Das Letras, 557p, ilus.
 PINHEIRO, Raimundo Teles (Gen.). – 1983 – Retalhos genealógicos e outros retalhos. Fortaleza: Tip. Minerva, 152p.
 PINHEIRO, Raimundo Teles (Gen.). – 1985 – Fiapos. Fortaleza: Tip. Minerva, 137p.
 RAFAEL, Armando Lopes. – 2000 – Brigadeiro Leandro Bezerra Monteiro: o contra-revolucionário do Cariri de 1817. Crato: Tipografia do Cariri, 28p.
 RAFAEL, Armando Lopes. – 2011 – Dr. Leandro Bezerra Monteiro. Centenário de falecimento (1911-2011). Crato: Oficina Gráfica São Geraldo, 16p.
 RAFAEL, Armando Lopes. – 2011 – Os dois Leandros. Crato: Ed. Do autor, 82p.
 ROCHA, José Marcelino (Zé Santana). – 2009 – Padre Cícero. A defesa da causa. 2ª. Ed. Juazeiro do Norte: Ed. Do autor, 55p.
 SOARES, F. Luiz – 2004 – Gente de expressão. Fortaleza: Expressão Gráfica, 293p, ilus.
 SOBRAL, Elias Rodrigues – 1966 – Homenagem ao Major Francisco Humberto Bezerra. Juazeiro do Norte: s. Ed., 2p.
 SOBRAL, Elias Rodrigues – 1971 – Homenagem Especial ao Industrial Orlando Bezerra na Festa da Gratidão. Juazeiro do Norte: s. Ed., 2p.
 SOUSA, José Bonifácio de. – 1945 – Leandro Bezerra Monteiro. Notícia biográfica de um precursor da ação católica. Fortaleza: Tip.; Minerva, 52p.


01.02.2012
JOSÉ MASCI DE ABREU
José Masci de Abreu nasceu em São Paulo, em 08/12/1944, filho de José Guimarães de Abreu e Joana Masci de Abreu. Exerceu os seguintes mandatos na Câmara dos Deputados: 1995-1999 (SP -PSDB; 1999-2003, SP-PSDB. Teve as seguintes Filiações Partidárias: MDB, 1966-1980; PTB, 1981-1993; PSDB, 1993-1999; PTN, desde 1999. Exerceu a seguinte atividade partidária: Representante do PTN (1999). No Congresso Nacional, participou da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (Titular). Na Câmara dos Deputados, participa das comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (sendo Segundo Vice-Presidente); de  Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias (Suplente); de Desenvolvimento Urbano e Interior (Suplente);  de Economia, Indústria e Comércio (Suplente); de Minas e Energia (Suplente); de Viação e Transportes (Titular). Também participou de Comissões Especiais: PEC nº 9/95, Incentivo ao Turismo (Suplente); PEC nº 57/95, Voto Facultativo (Segundo Vice-Presidente e Titular); PEC nº 179/99, Aposentadoria Compulsória (Titular); PEC nº 222/00, Iluminação Pública (Titular); PEC nº 289/00, Incorporação Policiais Militares RO (Titular); PEC nº 294/95, Benefícios aos Ex-Integrantes do Batalhão de Suez (Suplente); PEC nº 306/00, Plano Nacional de Cultura (Titular); PEC nº 320/96, Julgamento de Prefeitos (Suplente); PEC nº 383/96, Censor Federal (Suplente); PL nº 3.846/00, Agência Nacional de Aviação Civil (Titular); PL nº 5.484/01, Genoma (Titular); PLP nº 9/99, Normas Gerais para Instituição de Regime de Previdência Complementar (Suplente). Participou como membro das seguintes CPIs: BANESPA (Titular) e PROER(Titular). Exerceu as seguintes Atividades Profissionais e Cargos Públicos: Diretor-Presidente, Sistema Atual de Radiodifusão Ltda., Itapevi, SP, 1990-1994. Atividades Sindicais, Representativas de Classe e Associativas: Industrial; Diretor, Sindicato Indústria e Máquinas, São Paulo, SP, 1984-1986. Possui as seguintes Condecorações: Membro Honorário da FAB, 1988; Cidadão Honorário de Juazeiro do Norte, CE, 1992, Cajazeira, PB, 1993, Jataúba, PE, 1994, e Campina Grande e João Pessoa, PB, Câmaras Municipais; Título de Romeiro, Lions Club de Juazeiro do Norte, CE. Estudos e Cursos Diversos: Direito (incomp.), Fac. de Direito de Taubaté, SP, 1974. Seminários e Congressos: IX e X Congressos de Radiodifusão do Estado de São Paulo, AESP, Lindóia, 1991, e Barra Bonita, 1993, SP. Obra Publicada: ABREU, José de. Família Abreu: mil anos de história. São Paulo: Ed. do Autor, 2002. 463 p.
José Masci de Abreu é pessoa muito conhecido por ter fundado o Centro de Tradições Nordestinas é considerado o local de encontro da Comunidade Nordestina residente em São Paulo. Com uma área de 27.000 m² e um estacionamento para 300 veículos, o espaço é de fácil acesso pela Marginal Tietê e por transportes públicos. Reconhecido pelo seu trabalho filantrópico pela Prefeitura de São Paulo e pelo Governo Federal, sendo declarado como Entidade de Utilidade Pública Municipal e Organização da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIP, passa a atuar como uma instituição de fomento cultural para o estado do Nordeste. O CTN fundamenta a sua existência na dissipação e promoção de ações relacionadas à cultura nordestina, e busca contribuir para que a maior cidade do Brasil também possa ser uma amostra do Nordeste. Para isso, o Centro de Tradições Nordestinas disponibiliza para seus frequentadores, 9 quiosques e 10 restaurantes com barzinhos, servindo comida típica nordestina e um palco onde se apresentam shows de música e dança. Além disso, há também uma Igreja, construída em homenagem ao Frei Damião, símbolo da fé cristã nordestina, e um parque de diversão para crianças e adultos. Instalado em seu espaço, o CTN abriga atualmente um busto do cantor e compositor Luiz Gonzaga (Lua) e um de Manezinho Araújo. Também há uma estátua de Zumbi dos Palmares, e do bondoso Padre Cícero, bem como do piedoso Frei Damião, expressando a religiosidade do povo nordestino que ali comparece em grande número e, frequentemente, reverencia e agradece pela proteção ou graça recebida. A cada show, o CTN recebe um público de aproximadamente 7 mil pessoas, totalizando ao longo de um mês, cerca de 100 mil pessoas que passam pelo espaço, com o intuito de vivenciar a cultura nordestina. Mas em eventos especiais, como o São João, esses números aumentam ainda mais, chegando a uma média anual superior a 1 milhão de freqüentadores. O Centro de Tradições Nordestinas preocupa-se também com as comunidades que estão ao redor do espaço, oferecendo cursos gratuitos de alfabetização para adultos e aulas de reforço de inglês e matemática para crianças no período de férias escolar. Além de oficinas de capoeira, dança e teatro. O CTN fica aberto ao público de Segunda à Quinta no horário de almoço, de Sexta e Sábado das 11h às 04h e aos Domingos das 11h às 0h. A entrada é franca em todos os dias de funcionamento, exceto às sextas-feiras. 

31.01.2012
BIBLIOTECA JUAZEIRENSE (VIII)
Continuamos a publicar referências bibliográficas sobre assuntos juazeirenses. Nesta coluna, algumas indicações de leituras sobre a Família Bezerra de Menezes.
CASTRO E SILVA, Temístocles de. – 2000 – Humberto Bezerra. Fortaleza: ABC Editora, 602p.

CASTRO E SILVA, Temístocles de. – 2001 – Adauto Bezerra. Fortaleza: ABC Editora, 778p.

DIAS DA ROCHA FILHO, J. A. – 1978 – Vida do brigadeiro Leandro Bezerra. Fortaleza: Secretaria de Cultura, Desporto e Promoção Social/IOCE, 2ª. ed., 170p.

DUARTE, Enéas – 1970 – Cel. Humberto Bezerra e o Cel. César Cals: esperanças do Ceará. Juazeiro do Norte: Gráfica Royal, 6p.

FEITOSA, Neri (Pe.) – 2009 – A grande família Bezerra de Menezes. Canindé: Gráfic a e Editora Canindé, 39p.

FIGUEIREDO, Maria Alacoque Bezerra (de Menezes) e. – 1977 – Agradecendo e exaltando. Juazeiro do Norte: Edições ICVC, 8p.

GIRÃO, Blanchard – 2007 – Alacoque Bezerra, A Madrinha de Juazeiro. Fortaleza: ABC Editora, 298p.

LEMENHE, Maria Auxiliadora. – 1996 - Família, tradição e poder. O(caso) dos coronéis. São Paulo: Anablume Editora Comunicações/Ed.UFC, 249p.

LUSTOSA, Elcias. – 2007 – Adauto – seu nome é lealdade. Fortaleza: Editora ABC, 196p.

LUTTERBACH, Edmo Rodrigues – 1972 – Geraldo Bezerra de Menezes. Homem de fé e apóstolo leigo. Niteroi: Cipag Ltda., 112p.

MONTENEGRO, Francisco, Mons. – 1996 – As quatro sergipanas. Fortaleza: Edições UFC, 158p.

NASCIMENTO, F.(rancisco) S.(ousa) – 1997 – Clã Bezerra de Menezes. Linhagem do Cariri. Fortaleza: Editora ABC Fortaleza, 235p. ilus.

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