domingo, 15 de abril de 2012

15.04.2012
CIPRIANO CASIMIRO DE OLIVEIRA
A data de hoje, 15 de abril de 2012, assinala a passagem do centenário de Cipriano Casimiro de Oliveira. Seus filhos, genros e noras, netos e bisnetos, principalmente, hoje se reúnem no Rio de Janeiro, onde reside a maioria dos membros da família, para celebrar esta lembrança, a memória de um homem que marcou sua existência com exemplos de dignidade e simplicidade. Membro proeminente da Congregação Mariana de Juazeiro do Norte, Cipriano era um cristão de grande expressão. Participava ativamente de todas as manifestações religiosas da Paróquia-Matriz, dando um grande testemunho de sua fé. Ví-o muitas vezes organizando procissões, em manifestações públicas, carregando um dos andores de santos, formado sempre à frente da Confraria que reunia muitos dos seus amigos, gente do comércio – como ele. Era muito estimado desde o paroquiato de Mons. Joviniano da Costa Barreto, passando ao de Mons. José Alves de Lima, até o de Pe. Murilo de Sá Barreto, quando se desliga. Como empresário do ramo de mobiliário, era estabelecido em Juazeiro do Norte, com duas empresas: Serraria Casimiro e Movelaria Casimiro. Seu principal empreendimento era a produção de moveis de grande aceitação. Particularmente dois deles eram o carro chefe de sua marca: bancos para igrejas e cadeiras para auditórios. Eram produtos afamados. Não havia uma só grande paróquia pelo interior do Nordeste que não viesse a Cipriano para encomendar-lhe novos móveis para capelas e igrejas. Assim também era para as cadeiras de salões, auditórios, teatros e cinemas. Na Serraria havia uma verdadeira linha de produção. Lembro de como via aquela função dos marceneiros, pondo compensados para fazer as dobras anatômicas que as transformaria em cadeiras confortáveis, bem adaptadas, e estofadas ou não. Mas isto não excluía um vasto conjunto de móveis de todos os tipos e estilos. Aliás, ele teve o senso preciso de ver que o mobiliário tradicional estava aos poucos sendo ameaçado pela presença dos modismos introduzidos por revistas e cinema. E tentou, e conseguiu se manter atualizado, não só fazendo o que o mercado exigia, aliado ao tradicional, como também passou a vender na sua loja aquilo que mais funcional a produção moveleira do pais lançava. Vivia-se o início dos anos 60, quando Juazeiro do Norte acabara de receber a energia de Paulo Afonso. Este também foi o momento que permitiu a Cipriano Casimiro de Oliveira modernizar a sua Serraria, eletrificando-a e instalando nas suas máquinas motores potentes para dinamizar a produção, e passar a atender com maior agressividade o mercado. Tínhamos energia, e as famílias reformavam casas e queriam viver uma modernidade com espaços domésticos bem dotados de mobiliário funcional. Na memória da cidade, a família de Nadir e Cipriano, discreta e recatada, sempre será lembrada como um grupo de referência social, religiosa, moral e eticamente. O memorialista Senhorzinho Ribeiro, num dos seus livros (Juazeiro, no túnel do tempo, 1996) ofereceu o seguinte depoimento sobre Cipriano e sua família: “O Sr. Cipriano Casimiro era um paraibano que aqui se firmou, tornando-se um marceneiro de sucesso. Era um senhor muito inteligente e respeitado em todos os segmentos da sociedade. Tinha uma grande marcenaria que ficava na Rua São Paulo, próxima ‘a Rua Santa Luzia. Fabricava todo tipo de móveis, dos mais requintados modelos. Paralelo à sua fábrica, inaugurou uma loja de móveis finos, com exclusividade na região, das mais variadas marcas do Sul do país. Esta loja ficava situada na Rua Conceição. Seu Cipriano era um cidadão muito religioso. Pertencia à Congregação Mariana e estava á frente de todos os eventos da igreja. Era muito amigo do clero, gozando de confiança e admiração de todos os juazeirenses. Era casado com dona Nadir, uma senhora muito distinta e dedicada à família. Nesta união nasceu uma prole bem constituída. Dona Nadir, além de suas prendas domésticas que desempenhava com amor, tinha o hábito de ler, tornando-se uma autodidata. Morava em companhia de seu Cipriano, sua sogra, dona Naninha, uma senhora muito religiosa e devota do Pe. Cícero. Esta, por ocasião do aniversário de cada neto, tinha o hábito de levá-lo ao Socorro, no túmulo e na estátua do reverendo, a fim de agradecer pela dádiva da vida e pedir pela felicidade do aniversariante. As orações de D. Naninha foram atendidas. Seu Cipriano, ao se aposentar, se transferiu para o Rio de Janeiro, para concluir a educação de seus filhos e garantir um futuro promissor. E foi bem sucedido. Conseguiu educar e formar todos os filhos, estando todos firmados e independentes. Tempos depois seu Cipriano veio a falecer no Rio de Janeiro, com o privilégio de ter sempre levado uma vida tranquila, estável e com a certeza de sua missão cumprida. As melhores recordações que guardo de Cipriano me devolvem ao tempo em que ele me facultou o acesso à sua Serraria. Meu pai era seu primo e pediu-lhe para que eu fosse lá algumas vezes. Às tardes, depois das aulas do colégio eu corria para lá. Mas gostei tanto que cheguei a ir várias vezes na semana e ali aprendi a manejar serra, formão, furadeira, plaina e outros instrumentos. Era curioso, queria aprender a fazer os meus próprios brinquedos e para tanto precisava saber cortar a madeira, e dar as formas que os brinquedos necessitavam. Tive diversos dos seus empregados como meus mestres pacientes e disponíveis para saber o que era necessário pela ansiedade que tinha para fabricar carrinhos, e pequenos móveis. De vez em quando Cipriano ia na Serraria e nos encontrávamos. Era uma simpatia e me deixava à vontade, principalmente na companhia de dois dos seus filhos, Francisco Idelnir e Antonio Irivaldo. Nunca vou esquecer isto, porque foi uma escola e tanto, todos aqueles momentos em que eu pude exercitar habilidades que me encantavam. Lembro que meu pai tinha um particular cuidado para manter este vínculo de família. No tempo em que fazíamos viagem para São Francisco, e íamos para a fazenda da família, na Carnaúba, e também no Chabocão, no Sotero, no São Paulo, em Sousa e tantos lugares, de volta, meu pai ia até à Movelaria conversar com Cipriano, dar-lhes as notícias de como ia a família, especialmente os seus mais próximos. Às vezes isto acontecia numa reunião das famílias, em casa deles, na Rua São Paulo, 371, quando combinávamos visita pelo telefone 480 (risos), numa manhã de domingo, depois da missa. Bons tempos! Quando a família foi residir no Rio de Janeiro, lamentavelmente, eu a perdi de vista. De vez em quando uma notícia: formaturas, casamentos, filhos, netos, genros e noras. Depois que Cipriano faleceu, por alguns anos eu me correspondi com dona Nadir. Guardo dela muitas cartas, letra gostosa de se ler, redigida com muito afeto, em que me falava da família, especialmente, por último, sobre a sua genealogia, sua gente amada em família, coisa que muito me interessava. Assim, ia acompanhando à distância o crescimento de sua família. Ao esquematizar a genealogia de Nadir e Cipriano, me dou conta como este bom fermento cresceu. Do grupo, além dos filhos, meus primos – eternamente, participam amigos com os quais privei na juventude, gente que estava conosco nos grupos, nas escolas e na cidade agradável de que nos lembramos, da Juazeiro do Norte, entre os anos 50 e 60. Portanto, é com a maior alegria que me associo a todos, nesta data em que lembramos Cipriano Casimiro de Oliveira, no dia do seu centenário de nascimento, para abraçá-los e engrandecê-los pelo gesto e a atitude nobre de cultivar esta memória, com a qual a família continuará ativa, dinâmica e enriquecida pelo que ainda se multiplicará dos seus exemplos, da vida que testemunharam e do legado que deixaram para as novas gerações.      
GENEALOGIA DE NADIR E CIPRIANO CASIMIRO DE OLIVEIRA
(Estas notas, no contexto da genealogia da Família Casimiro, vem sendo reunidas por mim, desde 1968, sempre atualizadas com informações e o apoio imprescindível de Nadir, Cipriano, Cícero e demais filhos, revisadas por estes dias, com a gentileza e Cícero e Marcelo Morais Casimiro. Aliás, devo mencionar que os dois filhos de Cícero Ivanildo e Odinilia Maria - Marcelo e Marco Aurélio – vide relação abaixo, por uma coincidência raríssima em genealogia, celebram no dia de hoje, os centenários de seus dois avós: Odilon Bezerra de Morais (com a graça de sua fecunda existência, vivo entre nós) (veja matéria neste Portal, na data de hoje) e Cipriano Casimiro de Oliveira, que infelizmente partiu mais cedo do que poderíamos ter combinado. Já nos penitenciamos pelos equívocos que as notas abaixo possam conter. Revisaremos com prazer).

Cipriano Casimiro de Oliveira, nasceu em 15.04.1912, no Sítio Chabocão, do então distrito de São Francisco, município de Sousa, PB. Faleceu no Rio de Janeiro, aos 72 anos de idade, em 04.12.1984, de infarto do miocárdio. Casou-se com Nadir Alves Casimiro, pernambucana de Exú, nascida em 22.10.1922, filha de Ana Alves Feitosa (Donaninha), em Tauá (Inhamuns), CE, e de Pedro Belém de Figueiredo (nascido em Missão Velha, CE, e filho de português), e falecida no Rio de Janeiro, RJ, em 20.08.2000. Sãos seus filhos (F), netos (N) e bisnetos(B):

F.1. Cícero Ivanildo Alves Casimiro, nascido em Juazeiro do Norte, em 28.06.1945, advogado, funcionário da Secretaria de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro, tendo exercido o cargo de auditor fiscal, inspetor regional do município do Rio de Janeiro, diretor da Divisão de Estudos e subsecretário da Receita Estadual. Hoje está aposentado da Secretaria de Fazenda, e exerce a profissão de advogado tributarista, com escritório na Rua do Mercado 34/1702, Centro, Rio de Janeiro, casado com (em primeiras núpcias) Odinília Maria Morais Casimiro, nascida em Caririaçu, CE, em 20.02.1947, pais de:
N.1.1. Marcelo Morais Casimiro, nascido no Rio de Janeiro, RJ, em 01.06.1973;
N.1.2. Marco Aurélio Morais Casimiro, nascido no Rio de Janeiro, RJ, em 08.03.1975;
Casado em segundas núpcias com Lea Jane Portes Pereira, nascido em Divino, MG, em 08.11.1954), são pais de:
N.1.3. Lívia Maria Portes Casimiro, nascida no Rio de Janeiro, RJ, em 14.08.1991;
N.1.4. Letícia Portes Casimiro, nascida no Rio de Janeiro, RJ, em 30.08.1995;
F.2. Antonio Nilton Alves Casimiro, nascido em Juazeiro do Norte, CE, em 10.08.1946, falecido aos 6 anos de idade;
F.3. Maria Ivonei Alves Casimiro, nascida em Juazeiro do Norte, CE, em 02.02.1948, graduada em Letras, ex-funcionária do Banco Nacional da Habitação (BNH), em São Paulo-SP, casada com Agmon Pedro de Almeida, nascido em São Francisco de Salles, MG, em 31.01.1948, pais de:
N.3.1. Juliana Casimiro de Almeida, nascido em São Paulo, SP, em 11.071981, noiva de Andreas Patrick Weber, nascida em 13.02.1981, em Boblingen, Alemanha;
N.3.2. Vinícius Casimiro de Almeida, nascido em São Paulo, SP, em 05.11.1982, noivo de Tatiana Custódio dos Santos, nascida em São Paulo, SP, em 13.1.1978;
F.4. Maria Iramir Casimiro Onofre, nascido em Juazeiro do Norte, CE, em 16.01.14, funcionária aposentada do ex-INAMPS, casada com José Arraes Onofre, nascido em Juazeiro do Norte, CE, em 03.05.1946, farmacêutico-bioquímico, pais de:
N.4.1. Alexandre Sherlley Casimiro Onofre, nascido em Recife, PE, em 28.10.1972, casado com Fabiana Botelho de Miranda, nascido em Lavras, MG, em 10.11.1976, pais de:
B.4.1.1. Natália de Miranda Onofre, nascida em Aracaju, SE, em 04.06.2009.                 B.4.1.2. Beatriz de Miranda Onofre, nascida em Lavras, MG, em 29.08.2011;
N.4.2. Pedro Herbert Casimiro Onofre, nascido em Recife, PE, em 04.02.1974, casado com Patrícia Toscano Nogueira Barreto Onofre, nascida em Recife, PE, em 09.04.1976, pais de:
B.4.2.1. Felipe Toscano Nogueira Onofre, nascido em Ribeirão Preto, SP, em 20.11.2002;
B.4.2.2. Eduardo Toscano Nogueira Onofre, nascido em Ribeirão Preto, SP, em 20.11.2002;    
B.4.2.3. Igor Toscano Nogueira Onofre, nascido em Ribeirão Preto, SP, em 1512004;
N.4.3. Patrícia Karla Casimiro Onofre Monteiro, nascido em Recife, PE, em 29.09.1975, casada com Jorge Luiz Monteiro Nunes Pereira, nascido em Recife, PE, em 16.0.1974;
N.4.4. Alberto Vinicius Casimiro Onofre, nascido em Recife, PE, em 22.10.1977, possui o título de mestre em Ciências Biológicas (Biotecnologia/Biologia Celular) pela Universidade Federal de Pernambuco, graduado em Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Pernambuco (2005), em Bacharelado em Ciências Biológicas pela Universidade de Pernambuco (2004) e em Adminstração em Empresa pela Universidade Católica de Pernambuco (2002), possui experiência de docência no ensino médio e cursos pré-vestibulares e é aluno do curso de doutoramento em Ciências Biológicas, na UFPE.
F.5. José Nailton Alves Casimiro, nascido em Juazeiro do Norte, CE, em 26.03.1950, falecido aos 18 meses de idade;
F.6. Maria Inês Casimiro Farias, nascida em Juazeiro do Norte, CE, em 01.05.1951, médica, com desempenho profissional nas áreas de Psiquiatria, Parapsicologia e Medicina do Trabalho, ex-funcionária do Banco do Estado do Rio de Janeiro BANERJ, casada com Aldo Farias Dias, médico homeopata e psiquiatra, nascido em Piancó, PB, em 09.05.1947, pais de:
N.6.1. Henrique Casimiro Farias, nascido no Rio de Janeiro, RJ, em 05.09.1974, casado (em primeiras núpcias) com Isabela Branco de Matos, nascida em Carmo, RJ, em 10.09.1978. Casado (em segundas núpcias), com Patricia Salgueiro, pais de:
B.6.1.1. Matheus Salgueiro Farias, nascido no Rio de Janeiro, RJ, em 20.10.1993;
N.6.2. Adriana Casimiro Force, nascida no Rio de Janeiro, RJ, em 28.05.1975, casada com Daniel Force, pais de:
B.6.2.1. Aidan Casimiro Force, nascido em Coltom, Sul da California, EUA, em 09.12.2004;
F.7. Francisco Idelnir Alves Casimiro, nascido em Juazeiro do Norte, CE, em 16.12.1952, engenheiro eletricista, ex-Chefe do Depto. de Engenharia do Banerj, casado com Sonia Regina Santopietro Casimiro, nascido no Rio de Janeiro, RJ, em 16.02.1954, ex-assistente social da Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor (Funabem), pais de:
N.7.1. Aline Santopietro Casimiro, nascida no Rio de Janeiro, RJ, em 18.02.1983, casada com Frederico Bertholini Santos Rodrigues;
N.7.2. Adriana Santopietro Casimiro, nascida no Rio de Janeiro, RJ, em 12.09.1984;
F.8. Antonio Irivaldo Alves Casimiro, nascido em Juazeiro do Norte, CE em 05.03.1954, formado em Administração de Empresas e Economia, auditor da Receita Federal do Brasil, casado com Leana Menhacho Casimiro, nascida em Nova Iguaçú, RJ, em 18.09.1953, pais de:
N.8.1. Marina Menacho Casimiro Welter, nascida em Uruguaiana, RS, em 25.03.1986, casada com Guilherme Welter, nascido em Curitiba, PR, em 12.01.1979;
F.09. Maria Ilecir Casimiro Rocha, nascida em Juazeiro do Norte, CE, em 02.07.1955, farmacêutica-bioquímica, funcionária da Universidade Federal de Pernambuco, Recife, casada (em primeiras núpcias) com Miguel Matos Rocha, nascido em Juazeiro do Norte, CE, em 09.07.1949, falecido aos 33 anos, em 24.02.1983, pais de:
N.09.1. Tiago Casimiro Rocha, nascido em Recife, PE, em 19.05.1978, casado com Malvina Rodrigues Moreira, nascida em Acopiara, CE, em 13.09.1978, pais de:
B.09.1.1. Heitor Monteiro Rocha, nascido em Recife, PE;
N.09.2. Rafael Casimiro Rocha, nascido em Recife, PE, em 11.10.1981, casado com Fabíola Casimiro Pontes, nascida em Salvador, BA, em 02.08.1986;
Casada em segundas núpcias com Amaro Hélio Reis Gomes, pais de:
N.09.3. André Casimiro Reis, nascido em Recife, PE, em 26.02.1986, casado com Petra Vitória Aragão de Melo, nascida em Recife, PE, em 17.04.1986;
F.10. José Alves Casimiro, nascido em Juazeiro do Norte, CE, em 23.08.1956. Falecido;
F.11. Irenilda Alves Casimiro, nascida em Juazeiro do Norte, CE, em 03.07.1957, formada em Administração e ex-funcionária da Crefisul, no Rio de Janeiro, casada com Gelson Monteiro do Valle, nascido no Rio de Janeiro, RJ, em 0.07.1956 pais de:
N.11.1. Natália Alves Casimiro do Valle, nascida no Rio de Janeiro, RJ, em 25.04.1990;
N.11.2. Gabriel Alves Casimiro do Valle, nascida no Rio de Janeiro, RJ, em 14.08.1992;
F.12. João Bosco Alves Casimiro, nascido em Juazeiro do Norte, CE, em 24.07.1959, falecido aos 14 anos de idade, em 09.12.1974.




Um comentário:

  1. Magnifico relato da família de Cipriano Casimiro, feito pelo professor Renato Casimiro homenageando os 100 anos, que completaria. Obrigado professor pelo teor da cronica, no qual tenho a honra de fazer parte com muito orgulho. Gelson Monteiro do Valle

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