BOA TARDE (I)
Dou continuidade à publicação
nesta página das pequenas crônicas que estão sendo lidas no Jornal da Tarde (FM
Rádio Padre Cícero, 104,9 de Juazeiro do Norte) nos dias de segundas, quartas e
sextas feiras, sob o título Boa Tarde para Você.
076: (29.10.2014) Boa Tarde para
Você, Maria das Graças de Oliveira Costa Ribeiro
Há poucos dias foi apresentada,
julgada e aprovada com grandes méritos a Tese “Dores e cores nas mal traçadas
linhas dos devotos do padre Cícero: As trocas linguísticas instauradas entre o
discurso eclesial e o discurso epistolar dos romeiros”, da professora Maria das
Graças de Oliveira Costa Ribeiro. Quero agradecer-lhe, Maria das Graças, a
gentileza de me ter enviado uma cópia desta substanciosa e preciosa
contribuição que você realizou nos seus estudos, vinculados à Pós-Graduação em Ciências Sociais
da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Sua carreira docente já tem
brilho desde os anos 90 pelos percursos realizados no Colégio Diocesano Geo
Stúdio, no Seminário São José, na URCA, para em 1995 ingressar no Instituto
Federal de Educação, em
Crato. No ano 2000 integrou-se ao programa de Extensão da
URCA, concluiu em 2005 a
sua Especialização em Metodologia do Ensino da Arte, e o mestrado em Ciências
da Educação pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, em 2008. Sua Tese de Doutoramento tem amável
dedicatória às irmãs Annette Dumoulin e Ana Teresa Guimarães (in memoriam),
pois você as declara “ousadas águias que partiram do solo europeu para pousar
nas bandas caririenses, provando que Nosso Senhor pode, sim, deixar a Europa
para fazer o milagre do protagonismo romeiro em Juazeiro do Norte.” E nisto,
além da bela homenagem, Graça, há uma propriedade que você enxergou com
precisão: foram exatamente estas duas criaturas de Deus as que de forma ousada
e pioneira, mostraram ao mundo o pensamento do Patriarca de Juazeiro, por ele
mesmo, através de seu vasto arquivo de cartas. O seu trabalho pôs os olhos
sobre tantas outras cartas que todos os dias, e mais intensamente em tempo de
romarias, são depositadas no cofre, do Museu do Padre Cícero, no Horto, e no
seu túmulo, no Socorro. Ao analisar estas que os romeiros do Nordeste continuam
a enviar ao Patriarca, o seu estudo as compara com as homilias proferidas a
esses devotos, focalizando os apelos ali contidos, para traçar uma relação
entre as necessidades contidas nas cartas e o discurso dos religiosos, com o
objetivo de encontrar relações entre as necessidades gritantes expressas nestas
missivas com o que os padres proferem para os romeiros. Também concordo
consigo, pois ao se constatar a continuidade desta maneira de ser, o romeiro se
mantém fiel à relação de filiação paternal, e usa a correspondência para
ultrapassar os limites entre céu e terra, para fazer chegar a sua súplica de
intercessão ao Padre Cícero. Relevo, igualmente, esta preocupação de encontrar
e compreender como se dá o processo de inter-relação entre o discurso escrito
dos devotos, com o discurso clerical, no que se refere ao atendimento dessa
demanda, observando, sobretudo, o jogo de força nesse campo religioso. Essa
história não tem fim. Você apenas deu continuidade e o fez magistralmente. Daí
porque não devo terminar, senão dando-lhe voz ao que praticamente fecha seu
trabalho, quando nos diz: “Confesso-lhes que a emoção aprontava-me vez em
quando, uma vez que também eu, enquanto sujeito histórico não podia conceder-me
ao luxo de ser um cadáver analisando cadáver. Assim, as lágrimas, os risos e o
encantamento pousavam e descansavam no teclado enquanto compunha esta pesquisa.
Incontáveis foram as vezes em que numa repentina trégua, parava estaticamente
numa carta, lendo-a, relendo-a, não para dessecá-la cientificamente falando,
mas por ela ter conseguido me enlaçar numa mágica relação entre leitor e texto.
Daí, emoção e cognição se confundiam até o despertar aos postulados acadêmicos.
Repreendi-me, muitas vezes, por deixar-me conduzir ao sabor da emoção, mas não
me arrependi quando a mesma escapou e na sua teimosia, resistiu ao meu garimpo
epistemológico, e fincou-se entre o ver e o sentir, fazendo morada nesse meu
registro.” Belas palavras, Maria das Graças e nossos agradecimentos, tanto
quanto nossos parabéns.
(Crônica lida durante o Jornal da
Tarde, da FM Padre Cícero, Juazeiro do Norte, em 29.10.2014)
BOA TARDE (II)
077: (31.10.2014) Boa Tarde para
Você, Tereza Neuma Macedo Marques
Há mais ou menos um mês, eu li no
Portal de Juazeiro a notícia antecipada de sua mudança para o Novo Juazeiro. Já
estava em acabamentos a nova casa que vocês, Neuma e Daniel, e aí se anunciava
a mudança, que aconteceu recentemente. Um pouco antes, eu estive na construção
e, me permita lhe dizer, pensei silenciosamente comigo: como puderam se
despojar de tão largos espaços e no conforto da casa da Santa Rosa para se
animar por estes cômodos menores no novo bairro? Fiquei pensando também, Neuma,
que um traço marcante de sua personalidade desembarca exatamente na convivência
amiga com vizinhos e isto é parte da sua saudável e espontânea relação de
amizades.
Quando se demora quase quarenta
anos num só endereço, bem imaginamos o que nos ocorre à hora de mudarmos de
casa, de rua, de bairro, e expor nossas vidas a complexas perturbações, em nova
cena urbana que se vai conhecer e explorar. Reconheço em vocês, Neuma, este
desprendimento exemplar com o qual, finalmente, se puseram a caminho para
realizar o que de há muito planejavam. Quase às vésperas da mudança, eu li no
Portal que você promoveu uma confraternização com o seu círculo de amigas,
especialmente as que estiveram por perto da família nos últimos 37 anos de Rua
Santa Rosa, como as das primeiras horas: a Salete; a dona Maria e as filhas; a
Rosimar e a Dulcimar; a Dôra, de dona Lucy; a Francisquinha; a dona Lourdinha e
a Iranir. E as que se foram chegando depois e pelos anos: a Inácia (Naná); a
Creusa; sua prima Fátima; a dona Nazaré e sua filha, Mundinha; Ivone e Isa;
Adriana e sua filha, Letícia; a Ana Paula; a Rosa, sua filha Sílvia e os netos
João Lucas e Ana Luísa. E até as mais recentes como a Maria, que veio da Rua do
Horto e sua amiga, Toinha, sua aluna na Escola Maria Amélia. Sem esquecer,
também, a sua fiel companheira de caminhada, a madrinha Francisquinha, de uma
destas fogueiras de São João) e a vizinha, D´Arc. Quando soube disto e vi
fotografias, fiquei imensamente feliz por este gesto tão fraterno de vocês,
convocando a fiel escuderia afetiva para marcar este sentimento que desponta,
em hora tão festiva, onde não faltaram algumas lágrimas pela face, porque o
aperto do coração não foi dos menores. Todos sentimos, Neuma, aquela saudade
natural que se avizinha de nós, quando perdemos de vista alguém muito estimado.
Frequentei a casa de vocês nos três primeiros endereços, das Ruas São José, Pe.
Cícero e Santa Rosa, desde que vocês se casaram em 1972. Nestes mais de
quarenta anos de convivência, vocês me permitiram a amizade generosa e a
acolhida cordial que sempre me brindou com os mimos da casa, em conversa solta
a perder o tempo, sempre plena de novidades tão animadas e os petiscos das
merendas, recheados pelos predicados da senhora dona da casa, com deliciosos
biscoitos, doces e sorvetes. Continuarei a ter vocês dois por perto, no meu
afeto. Mais uns dias e encontro a oportunidade para estarmos juntos, para
abraçá-los, parabenizar-lhes pela nova morada, na mais recente aventura. Mas,
se bem lhe conheço, Neuma, não vai demorar outro encontro para ser marcado, e
reunir novos e antigos vizinhos para um daqueles agradabilíssimos momentos, ao
aroma gostoso de suas flores, aos encantos de uma conversa para se medir de
metro, e aos sabores deliciosos de sua culinária. Em tudo isto, a lembrança que
a vida é bela, tanto mais quando em tais momentos voltamos a repetir, com graça
e com carinho, o reencontro entre velhos amigos.
(Crônica lida durante o Jornal da
Tarde, da FM Padre Cícero, Juazeiro do Norte, em 31.10.2014)
BOA TARDE (III)
078: (03.11.2014) Boa Tarde para
Você, Pe. Neri Feitosa
Apresso-me em dizer-lhe que,
felizmente, recebi sua última carta, muito gentil, me falando da velha pendenga
do Vaticano para com nosso santo Patriarca. Ocorre que esqueci de lhe
comunicar, meu bom padre Neri, que deixei para trás as sombras dos velhos e acolhedores
coqueiros, das belas praias, para estar aqui mais perto do altar-mor de nossa
Mãe das Dores. Em vias tortas, por minha absoluta responsabilidade, sua missiva
de 26 de julho passado chegou para minha leitura, trazendo a sua provocação, na
outra carta que endereçou ao Cardeal Gerhard Ludwig Muller, atual prefeito da
Congregazione Per La
Dottrina Della Fede, com respeito aos “negócios do Juazeiro”,
na questão aberta com a tal reabilitação. Achei interessante, oportuno e
procedente que o senhor tenha se disponibilizado para estudar, lá no
Dicastério, o que de fato se traduz como embaraço que esteja acontecendo para a
finalização dos estudos. Na verdade, um destes últimos príncipes que aportaram
em festa centenária da Diocese, terminou por afirmar que o embrulho é por aqui
mesmo, face às divergências, velhas rixas entre membros obscuros da velha
guarda do presbitério. Mas, o que poderiam eles fazer, estes outros do Santo
Ofício, senão manifestar o respectivo desprezo à sua disposição, com dois anos
de silêncio? Vá me desculpando Pe. Neri, se lhe digo que à argumentação do tal
tempo de Roma, Vossa Reverendíssima saiu ganhando, pois nosso santo aguarda um
novo conceito há mais de 120 anos. Já estamos fartos desta ditadura clerical
que nos fala de comportamento heterodoxo. Realmente, ortodoxo seria o
comportamento do Cardeal despachado por improbidade, por pedofilia e por tramar
a morte de Bento XVI, sem falar no assassinato de João Paulo I? Penso que está
bem respondida a questão do politico Patriarca em tais momentos graves de nossa
vida. Afinal, o que dizer destas últimas canonizações, para citar os casos dos
papas, políticos, Chefes de Estado e com representação diplomática? Enfim, como
o senhor me lembra, felizmente temos tido grandes papas, embora para muitos o
Vaticano seja esta grande vergonha da comunidade cristã, espalhada pelo mundo.
O que sofreram todos estes e o que ainda sofrerá Francisco? Aliás, vale a sua
menção, referida ao santo padre Paulo VI, segundo a qual “O demônio deve ter
entrado no Vaticano por frestas de alguma janela”. Para que de nós,
desgraçadamente, seja possível completar: E de lá nunca mais saiu. Quero lhe
agradecer, Pe. Neri, a gentileza de me remeter a cópia do original da carta do
Santo Ofício, de 4 de janeiro passado, na qual nada de novo, efetivamente, ali
se encontra, a não ser os velhos e conhecidos termos que pude colher em seu
texto, como escreve o funcionário: “A este respeito (tratando da reabilitação),
tenho a honra de informar-lhe que este departamento tem um longo estudo com
abundante documentação apresentada em apoio do pedido de reabilitação do
sacerdote. Logo que concluir o exame vamos dar a conhecer, através dos canais
apropriados, a sua decisão sobre o mérito, etc, etc”. E ao que me pede,
identifico a assinatura do atual Sotto Segretario: Monsenhor Damiano
Marzotto Caotorta. Ele é o quarto na hierarquia do Departamento, abaixo do
Cardeal Muller, desde 2013. Por fim, meu querido amigo, Pe. Neri Feitosa, louvo
publicamente esta sua quixotesca cruzada de estudos, preocupações e
enfrentamentos, em apoio incondicional à causa deste notável servo de Deus.
Prefiro ainda discordar do seu lamento, segundo o qual o processo do Padre
Cícero não terá andamento. Há quem diga que se traduziu muito mal a afirmação
de João Paulo II, ao dizer que este país necessita de muitos santos. Se por um
só, com todo este sentimento que o Juazeiro viu recentemente na maior romaria
de seu ciclo, na fé de seu povo romeiro, isso não bastasse, resta-nos a crença
nas luzes do Espírito Santo, por sobre as mentes desta hierarquia, da nossa
Santa e pecadora Igreja. Por fim, meu caro Pe. Neri Feitosa, não me deixe aqui,
impaciente, sem a sua providencial benção, na graça de Deus.
(Crônica lida durante o Jornal da
Tarde, da FM Padre Cícero, Juazeiro do Norte, em 03.11.2014)
BOA TARDE (IV)
079: (05.11.2014) Boa Tarde para
Você, Frei Raimundo Barbosa Filho
Durante a recente romaria, a
grande Romaria da Esperança, eu desejei e tive a oportunidade de percorrer o
que há de mais importante nesta cidade, para tentar fazer minhas reflexões
sobre a importância deste acontecimento. E assim, meu caro Frei Barbosa,
começava por sentir a força do que se tem falado e que resulta de uma
característica própria de nós – gente sertaneja, como se vive a espacialidade
de uma romaria, distribuída por um amplo e generoso roteiro de fé. Lembro bem
que ainda nos anos 50, vivendo as limitações que a Igreja impunha à então única
paróquia do lugar, com silêncio e pouca dedicação ao romeiro, tudo não ia além
do complexo Matriz-Socorro-Horto-Museu. Parecia isto ser o único lenitivo que
se reservava a esta nação nordestina de devotos do Padre Cícero e de nossa Mãe
das Dores. Mas, em 1956 estava erguido, e majestoso, o outro grande Santuário
de Juazeiro, o de São Francisco das Chagas. Bem sabemos, Frei Barbosa, que a
decisão de construir esta grande igreja, relembra as convicções da Ordem
Capuchinha em continuar o apostolado missionário em terras do Ceará, alargando
a missão que já se estabelecera com o Santuário de Canindé, bem no coração do
nosso sertão. Importante é mencionar que a partir deste fato, estabeleceu-se
uma relação inquebrantável entre estes dois santuários, principalmente no
último trimestre de cada ano, como destino da migração interna, em busca de
conforto espiritual. Isso mostra claramente que na religiosidade do nosso povo
sertanejo e na consciência do devoto, Juazeiro e Canindé, ambos assistidos por
esta determinação franciscana, fazem parte da nossa peregrinação em busca da
Jerusalém Celeste. Hoje, Frei Barbosa, o senhor pastoreia esta comunidade e
realiza uma obra notável, não só nestas oportunidades das romarias, mas com um
calendário de atividades religiosas, e outras de grande repercussão em obras
sociais, que recolhem, aos milhares, a gente desta cidade, do nosso Cariri, e
da nordestinidade andante. Em 1958, pouco tempo depois da sua inauguração,
minha família recorreu ao altar de nosso irmão Francisco, para que eu fosse
confirmado na fé, aí recebendo a primeira eucaristia. Sempre que aí estou, eu
vivo aquela sensação grandiosa, e renovada, da emoção que tive e que começava
aos olhos miúdos, atentos e curiosos de um menino de calças curtas, com a
grandeza e a imponência da igreja que nos recebia. Pelos anos, nos meus
silêncios, eu reservo sempre algum tempo para recorrer ao Santuário, em dias de
calmaria, e aí ficar recolhido, em conversa com meus santos. Na romaria
recente, voltei aí para encontrar e sentir o que é esta grande força e
entusiasmo da Ordem Franciscana entre nós, a serviço do Reino. Diria, até, Frei Barbosa, que em devoções
como esta não é estranho que alguma coisa se repita, simploriamente, para
significar força e ânimo. Como um Antônio pelo batismo, lembrei, por exemplo, o
fato marcante do grande encontro de Antônio, de Lisboa, com o Francisco, de Assis,
ainda no século XIII. O que estes homens fizeram pela humanidade, felizmente
nos contam muitas páginas de memórias das vidas e obras de inúmeros
missionários. Na atualidade, o que não continuarão fazendo Antônios e
Franciscos por tantos Josés e Marias e por todo o povo santo de Deus? Quanto à
missão dos frades franciscanos de Juazeiro do Norte, quero dizer-lhe, Frei
Barbosa, o quanto temos nos endividado por tantas atenções e obras meritórias
que esta comunidade continua, e continuará a realizar por este povo nordestino.
Seguramente, isto já fazia parte dos desejos daquele homem, nosso Patriarca,
que um dia sonhou que a grande obra que aí surgiria, à margem da ferrovia que
marcava o limite para a construção de uma nova cidade. Era para que tivéssemos ficado
atentos a tudo, pois como dizia o poeta Fernando Pessoa: Deus quer, o homem
sonha, a obra nasce.
(Crônica lida durante o Jornal da
Tarde, da FM Padre Cícero, Juazeiro do Norte, em 03.11.2014)
BOA TARDE (V)
080: (07.11.2014) Boa Tarde para
Você, João Hilário Correia Coelho
Durante toda a vida, e graças a
Deus, o homem padece longamente de limitações. Tanto mais ele se conscientiza
disto, tanto mais ele amadurece. De todas estas limitações uma que nos é muito
flagrante é a da linguagem. Por isso, há muitos anos, um dos meus esforços
permanentes, do meu desejo ser, é o de me comunicar por expressões corretas,
elegantes, sinceras e objetivas. Se você me permite a irreverência, do exagero
hiperbólico da expressão, já lhe digo, meu caro João Hilário, que meu espírito
nesta data, ao saudá-lo, é o de, literalmente, “matar dois coelhos de uma só
cajadada”. Exatamente porque dois motivos me fazem hoje reservar este
cumprimento habitual de uma Boa Tarde para você, João Hilário. O primeiro
situa-se bem ao meu desejo íntimo de ser-lhe grato, de expressar publicamente
este sentimento, de estar aqui na radiofonia, de escrever estes textos e de
transmitir a tantas pessoas já distinguidas com esta saudação, uma mensagem de
carinho, de otimismo, e de perseverança neste exercício de vida digna e
honrada. A rigor, nasceu assim, com tal pretexto de sua inspiração, a minha
prazerosa obrigação, quase diária, de elaborar estes escritos para que no seu
conteúdo eles abordem questões atuais ou remissivas históricas, face a algumas
circunstâncias do cotidiano, me permitindo que possa até chegar a entrelinhas
de afeto e cordialidade. Devo isto a você, João, e tão mais endividado vou
colhendo no dia-a-dia o sentimento de tantos ouvintes, gente amável que me pára
na rua, que me telefona em casa, que me faz correspondência, para confessar a
propriedade das escolhas, e alguns dizem da felicidade de tantas lembranças, em
meio a uma pretensa, correta, elegante, sincera e objetiva expressão. No dia de
hoje, chego ao octogésimo texto, desde o primeiro, muito tímido ainda, naquele
14 de março passado. Revejo a lista já bem crescida para quem já me dirigi e
olho apreensivo ao que há por vir, porque já não é mais apenas a minha vontade
própria que responde por estas escolhas semanais. Efetivamente, este é um texto
que se bem sucedido, chega aos seus ouvidos porque tem muito dos nossos
ouvintes, aquilo que eu ainda não sei dizer claramente o que é, mas que imagino
tem um pouco de muitos corações. Quero renovar-lhe o meu agradecimento, e o
torno público, por ter me permitido esta experiência fascinante. O segundo
motivo é que hoje, sete de novembro, toda esta comunidade radiofônica está
celebrando o dia do Radialista. Outrora era o 21 de setembro, data em que, a
propósito do velho decreto do presidente Vargas, fixando os níveis mínimos dos
salários dos trabalhadores das empresas da radiodifusão, consagrou-se a data.
Contudo, um dos governos passados desejou associar isto a uma merecida
homenagem a Ary Barroso, um dos mais ilustres radialistas do pais, no dia do
seu nascimento. O Rádio tem prestado tantos e relevantes serviços a comunidades
como esta nossa caririense, que não é possível que não enxerguemos acima de
tudo o seu valor que se encerra, especialmente, nos quadros que o sustentam. O
Rádio resiste aos modismos. Deste modo, e numa segunda cacetada neste Coelho,
receba você mesmo João Hilário Correia Coelho, os nossos cumprimentos pelo
exemplo e dignidade com a qual você realiza esta missão. Ela é integrada,
valorosamente, através das equipes que tem formado, dos valores que tem
revelado, da renovação que tem promovido, pelo estilo que tem fomentado, pela
seriedade como tem respondido aos desafios, pela segurança das informações
veiculadas e que fazem a cada nova edição do Jornal da Tarde a crônica
atualizada, sincera e histórica dos momentos que vivemos. Por estes motivos,
estendo os meus braços para cumprimentá-lo em nome desta radiofonia que aqui
existe e se pratica, na certeza de que assim se faz parte substancial da
informação que precisa chegar a todos nós. Esta é tarefa respeitosa e
verdadeiramente honesta em absoluta obediência a esta expectativa que nos une
diariamente nestas horas por onde fluem notícias, entrevistas, debates,
depoimentos, serviços e, acima de tudo, uma interação que torna este veículo
imbatível diante de tudo que já se inventou para aproximar os povos deste
planeta.
(Crônica lida durante o Jornal da
Tarde, da FM Padre Cícero, Juazeiro do Norte, em 07.11.2014)
BOA TARDE (VI)
081: (10.11.2014) Boa Tarde para
Você, Dr. Giovanni Sampaio Gondim
Quero endereçar-lhe neste dia,
Dr. Giovanni Sampaio, uma mensagem afetuosa de saúde e paz. Seguramente, não há
coisas mais desejadas pelo cidadão simples de nossos dias que esta plena
satisfação no gozo de uma boa saúde e do viver em paz entre trabalho, família e
sociedade. Em nossos encontros, você tem sido um excelente contador de
histórias. Permita-me, Giovanni, que possa lhe retribuir a gentileza, contando
esta. Há dias, um cidadão, bom pagador de impostos, hipertenso e aposentado,
procurou a Farmácia Popular da cidade para receber sua medicação, cuja
embalagem estava chegando ao fim. Ele tentou receber uma nova para não deixar a
regularidade do uso, mas o funcionário não liberou o medicamento, porque
constava no computador da Farmácia que ele ainda tinha em casa dois
comprimidos. Ao ouvir este pequeno relato, Dr. Giovanni, tão pitoresco em
nossos dias, eu fiquei me perguntando: que pais é este que consegue com tal
perfeição, controlar o fornecimento de um produto que custa centavos, e se
perde completamente na investigação de roubos realizados por homens públicos,
aos bilhões? Na véspera do recente segundo turno, vi em capa de revista o que
já se vinha martelando há tempos: “Eles sabiam de tudo”. Tratava-se da
bandalheira que a quadrilha perpetrou, com uma roubalheira escancarada e que
atingiu bilhões de dólares na Petrobras. E ainda se ousa dizer que não sabiam e
não sabem de nada? Ah! Essa inocência eterna, Dr. Giovanni, maquiada por uma
desculpa horrorosa de que se trata de investida golpista da imprensa. Amanheceu
este país naquele 27 de outubro, sem nenhum novo signo de esperança, quando a
nação, ainda não teria dado um troco ao partido que, literalmente, já foi
condenado pelo Supremo Tribunal Federal, sentenciando gente criminosa e
lideranças políticas. O que restaria ainda, além da lição que a Suprema Corte
impôs a esta quadrilha, senão esta outra lição democrática que o eleitor
começou a perpetrar há poucos dias, pela força de seu voto, para banir da cena
pública a maior frustração que já existiu na memória recente do país. Por estas
coisas todas que não me saem do juízo, ouvi com serenidade a simplificação que
você me faz, Giovanni, de sua proposta para sustentar a sua candidatura a
prefeito de Juazeiro do Norte. Você me disse que ela não se enche de promessas,
e afirma categórico que só pretende fazer uma coisa sensata: não roubar e não
deixar que roubem. Dito isto, fica para nós a esperança de que pode sobrar
dinheiro para se fazer o necessário pela felicidade deste seu povo eleitor. Não
há escrúpulos a preservar, Dr. Giovanni. Verdadeiramente, não há porque não
aceitar a legitimidade de uma proposta inovadora como esta, por incrível que
possa parecer, diante da nossa vontade de dar um basta a este autêntico e
continuado ato de irresponsabilidade e de desrespeito, que também nos tira do
sério, numa noite de domingo, vendo o Fantástico. Daqui para lá, daqui para as
próximas eleições, vamos ficar esperando que diante das regras do jogo
eleitoral, você tenha a legenda esperada, a unção dos chefes políticos que vão
compor o acordão, o financiamento da campanha com o apoio do empresariado, para
desembarcar aos nossos olhos como opção séria que nos anime. Quando a campanha
chegar, nós vamos estar esperando que você, Giovanni, nos diga exatamente como
vai resistir a tentação do roubo e como fará para que tantos outros não roubem.
E, se me permite, já lhe recomendo respeitosamente que não nos apareça para
jogar a podridão nas telas das TVs, com o discurso falacioso e enganoso do
horário eleitoral, e na longa sessão de lavagem de roupa suja, para que a nossa
escolha não nos revele a sensação frustrante de que apenas estamos trocamos
alguns dos bandidos da mesma quadrilha.
(Crônica lida durante o Jornal da
Tarde, da FM Padre Cícero, Juazeiro do Norte, em 10.11.2014)
NOVOS CIDADÃOS JUAZEIRENSES
Através da Resolução N.º 732, de
09.10.2014 a Camara Municipal de Juazeiro do Norte concedeu o Título Honorífico
de Cidadão Juazeirense ao Ilustríssimo Senhor Ângelo Antônio Sousa dos
Prazeres, pelos estimáveis serviços prestados à nossa comunidade. A Autoria foi
de: Cícero Claudionor Lima Mota. A Coautoria, de: João Alberto Morais Borges. E
as Subscrições, de: José Nivaldo Cabral de Moura – José Adauto Araújo Ramos –
Normando Sóracles Gonçalves Damascena -– Firmino Neto Calú – Rubens Darlan de
Morais Lobo – Antônio Vieira Neto – José Ivan Beijamim de Moura – José Tarso
Magno Teixeira da Silva - Antônio Cledmilson Vieira Pinheiro - Maria de Fátima
Ferreira Torres – Rita de Cássia Monteiro Gomes e Auricélia Bezerra.
Através da Resolução N.º 733, de
16.10.2014 a Câmara Municipal de Juazeiro do Norte concedeu o Título Honorífico
de Cidadão Juazeirense ao Ilustríssimo Senhor Erasmo Barbosa de Mendonça, pelos
relevantes serviços prestados à comunidade juazeirense. Autoria: Antônio
Cledmilson Vieira Pinheiro; Coautoria: Danty Bezerra; Subscrição: José Nivaldo
Cabral de Moura – José Adauto Araújo Ramos – Normando Sóracles Gonçalves
Damascena – Firmino Neto Calú – Rubens Darlan de Morais Lobo – Antônio Vieira Neto
– José Ivan Beijamim de Moura – José Tarso Magno Teixeira da Silva – Glêdson
Lima Bezerra – Francisco Alberto da Costa – Paulo José de Macêdo - João Alberto
Morais Borges - Cícero Claudionor Lima Mota - Maria de Fátima Ferreira Torres –
Rita de Cássia Monteiro Gomes e Auricélia Bezerra.
Através da Resolução N.º 734, de
16.10.2014 a Câmara Municipal de Juazeiro do Norte concedeu o Título Honorífico
de Cidadão Juazeirense ao Ilustríssimo Senhor Reverendíssimo Francisco das
Chagas Alves Ferreira, pelos inestimáveis serviços prestados à nossa
comunidade. Autoria: Paulo José de Macêdo; Coautoria: João Alberto Morais
Borges; Subscrição: José Nivaldo Cabral de Moura – José Adauto Araújo Ramos –
Rubens Darlan de Morais Lobo – José Ivan Beijamim de Moura – José Tarso Magno
Teixeira da Silva - Antônio Cledmilson Vieira Pinheiro – Danty Bezerra Silva –
Pedro Bertrand Alencar Montezuma Rocha – Maria Calisto de Brito Pequeno - Maria
de Fátima Ferreira Torres – Rita de Cássia Monteiro Gomes.
NOVOS LOGRADOUROS E DENOMINAÇÕES
Pela LEI N.º 4395, DE 22 DE
OUTUBRO DE 2014, no seu Art. 1.º, ficam denominadas as artérias públicas do
LOTEAMENTO RECANTO DO HORTO, no bairro do mesmo nome, na sede do Município, as
artérias abaixo:
I – RUA ANTÔNIO BEZERRA LIMA
(PREÁ), a Rua Projeta 15, que se inicia entre as quadras 01 e 21 e término
entre as quadras 15 e 16, no sentido sul/norte, no Loteamento Recanto do Horto;
II – RUA PROFESSOR GEORGE RONAN
PEREIRA PINHEIRO, a Rua Projeta 13, entre as quadras 05, 06, 10 e 11, com
início e término entre terras de outros proprietários, no sentido oeste/
leste, no Loteamento Recanto do
Horto;
III – RUA RITA SAMARA DE SOUZA
VIDAL, a Rua Projeta 14 no sentido oeste/leste, entre as quadras 10, 11, 13 e
14, com início e término entre terras de outros proprietários, no sentido
oeste/leste, no Loteamento Recanto do Horto;
IV – RUA JOSÉ LOPES RAMOS, a Rua
Projetada 01, no sentido norte/sul, entre as quadras 12 e 19, com início e
término entre terras de outros proprietários, no Loteamento Recanto do Horto;
AUTORIA: Vereador Danty Bezerra
Silva; COAUTORIA: Vereadora Maria de Fátima Ferreira Torres.
Pela LEI N.º 4396, DE 22 DE
OUTUBRO DE 2014, no seu Art. 1.º, ficam denominadas as artérias públicas do
LOTEAMENTO RECANTO DO HORTO, no bairro do mesmo nome, na sede do Município, as
artérias abaixo:
I – RUA VEREADOR MARCOS DE MATOS
SAMPAIO, a Rua Projeta 05, que se inicia entre as quadras 12 e 19 e término
entre as quadras 13 e 15, no sentido oeste/leste, no Loteamento Recanto
do Horto;
II – RUA WELLINGTON MAURÍCIO
MOREIRA DE OLIVEIRA, a Rua Projeta 11, entre as quadras 01, 02, 05 e 06, no
sentido oeste/leste, com início e término entre terras de outros proprietários,
no Loteamento Recanto do Horto;
III – RUA MARIA DO SOCORRO
MOREIRA DE OLIVEIRA, a Rua Projeta 05 no sentido norte/sul, entre as quadras
14, 16, 13 e 15, com início e término entre terras de outros proprietários, no
sentido oeste/leste, no Loteamento Recanto do Horto;
AUTORIA: Vereador José Nivaldo
Cabral de Moura; COAUTORIA: Vereadora Rita de Cássia Monteiro Gomes;
SUBSCRIÇÃO: Vereadora Maria de Fátima Ferreira Torres.
Pela LEI N.º 4397, DE 22 DE
OUTUBRO DE 2014, no seu Art. 1.º, ficam denominadas as artérias públicas do
LOTEAMENTO RECANTO DO HORTO, no bairro do mesmo nome, na sede do Município, as
artérias abaixo:
I – RUA DIOCLÉCIO RIBEIRO DE
MENEZES (DIÓ), a Rua Projeta 15, no sentido oeste/leste, entre as quadras 13,
14, 15 e 16, com início e término entre terras de outros proprietários, no
Loteamento Recanto do Horto;
II – RUA JOÃO EVANGELISTA FILHO,
a Rua Projetada 02, no sentido norte/sul, entre as quadras 12, 19, 14 e 18, com
início e término entre terras de outros proprietários, no Loteamento Recanto do
Horto;
AUTORIA: Vereadora Auricélia
Bezerra
(Na foto: Dioclécio Ribeiro de
Menezes (Dió).
DIOCESE DE CRATO: ESPECULAÇÃO E
NOVO BISPO
Uma das presenças marcantes na
recente festa de celebração do Centenário da Diocese de Crato foi a do bispo D.
Darci José Nicioli. Não é a primeira vez que ele está entre nós. Como Reitor do
Santuário Nacional de Aparecida, SP, desde 2008, ele esteve aqui algumas vezes,
inclusive prestando serviço relevante quanto à orientação da Diocese com
respeito a Juazeiro do Norte, como centro de romarias. Recentemente ele foi
elevado à dignidade do episcopado, em 2012, nomeado pelo Papa Bento
XVI como bispo-auxiliar da Arquidiocese de Aparecida. Em
breves palavras, eis como D. Darci é apresentado publicamente: Ele nasceu no
dia 01.05.1959, na cidade de Jacutinga, no interior de Minas Gerais. Entrou
para o Seminário Redentorista Santo Afonso de Aparecida em 1974, onde cursou o
Ensino Médio. Em 1977 iniciou o curso de Filosofia na Pontifícia Universidade
Católica de Campinas. Em 1982 fez a sua profissão religiosa na Congregação do
Santíssimo Redentor, indo morar em
São Paulo para iniciar os estudos teológicos no ITESP –
Instituto de Estudos Superiores São Paulo, em São Paulo (SP). Em 1986
foi ordenado padre em sua cidade natal. Neste mesmo ano seguiu para Roma, onde
estudou Teologia Dogmática, no Pontifício Ateneo Sant’Anselmo di Roma,
conquistando o título de mestre em teologia. Retornando
de Roma para o Brasil, exerceu inúmeros serviços na Província Redentorista de
São Paulo: Diretor de Seminário (1989-1996), Vigário Paroquial (1989-1996),
Conselheiro Provincial (1996-2002), Professor de Teologia
Dogmática-Sacramentaria – ITESP/SP e PUCCAMP (1989-1996). Já foi ecônomo do
Santuário Nacional de Aparecida entre os anos de 1997 e 2005. Posteriormente,
três anos residiu em Roma, ocupando a função de Reitor da Casa Geral dos
Missionários Redentoristas e do Santuário Internacional de Nossa Senhora do
Perpétuo Socorro.
A presença de D. Darci no Cariri
permitiu que alguns membros da comunidade eclesial, muito reservadamente,
falassem na possibilidade, dita real, de que após esta celebração, realmente
será realizada a mudança no comando da Diocese de Crato, saindo o atual bispo,
profundamente desgastado perante a opinião pública, e abrindo espaço para que a
nomeação de seu sucessor recaia sobre uma personalidade nacional do perfil de
D. Darci José Nicioli, com amplo reconhecimento pela Cúria Romana. Por serem
especulações, de setores que, inclusive já foram mencionados por D. João Aviz,
recentemente aqui no Cariri, com respeito à Reabilitação do Pe. Cícero, estes
mesmos informantes acreditam que os critérios de Roma ainda poderão indicar
grande surpresa, até no curto prazo. E dizem, sarcasticamente: Quem viver,
verá...
MEMÓRIA: WELLINGTON AMORIM
Transcrevo, a seguir, matéria de
Demontier Tenório: “O Site Miséria lembra nesta quarta-feira a passagem dos
exatos 30 anos da morte do radialista juazeirense Wellington Amorim que nasceu
no dia 2 de setembro de 1948. Ele foi vítima de um aneurisma cerebral e
terminou socorrido às pressas quando passou mal em sua residência na Rua Boa
Vista no centro de Juazeiro do Norte. Após alguns dias internado e submetido a
vários procedimentos médicos, Wellington morreu no dia 22 de outubro de 1984 na
UTI do Hospital Santo Inácio com apenas 36 anos de idade. Na época, era o
assessor de imprensa do então prefeito Manoel Salviano Sobrinho que ainda
estava no segundo ano do seu primeiro mandato. Até alguns meses antes
apresentou o Circuito Regional da Comunicação noticiário de grande audiência da
Rádio Vale do Cariri AM que ia ao ar do meio dia até às 13 horas. Wellington
Amorim ingressou ainda jovem na atividade e passou pelas rádios Iracema e
Progresso sempre gozando do respeito dos milhares de ouvintes e colegas de profissão.
Homem muito centrado e sincero, ele conseguia granjear a simpatia de todos,
tinha um espírito imensamente agregador e, nas horas de boemia, sempre estava
bem rodeado. Era um radialista simples como simples era a sua maneira de
transmitir as notícias na divulgação dos fatos do dia a dia com bastante
credibilidade. Sua voz mansa deitava sobre a característica musical com a qual
abria o seu programa no caso Melancholy Man de Paul Mauriat. Teve a
oportunidade de promover bons debates e entrevistar grandes personalidades como
foi o caso de Pelé em abril de 1974 na única vez que o Rei do Futebol veio a
Juazeiro. Wellington Amorim foi membro da Associação Juazeirense de Imprensa
(AJI) e tinha apenas 18 anos quando vivenciou e até discursou na inauguração do
"Bureau" de Imprensa de Juazeiro no Paço Municipal em solenidade com
a presença do então prefeito Humberto Bezerra. Ele tinha muito amor pela
atividade e era entusiasta no sentido do crescimento das comunicações locais
para poder divulgar cada vez mais Juazeiro. Até hoje, nenhuma homenagem lhe foi
prestada pelos poderes constituídos. Certa vez, uma ala da Câmara Municipal
quis dar seu nome ao Centro de Abastecimento do Pirajá e outra pretendia
homenagear o Governador Gonzaga Mota. No confronto de ideias nem um e nem outro
com o desejo da homenagem ao radialista caindo no esquecimento.
RECONHECIMENTO PÚBLICO
Pela LEI Nº 4391, DE 16 DE
OUTUBRO DE 2014, no seu Art. 1º, fica reconhecida de utilidade pública o CENTRO
SOCIAL COOPERADOR SALESIANO JOAQUIM IZIDRO, constituído em 08 de janeiro de
2013 como Sociedade Civil de caráter beneficente, de princípios cristãos,
educativo, cultural, de promoção e assistência social, com duração
indeterminada, com sede à Avenida Paulo Maia, s/nº., na cidade de Juazeiro do
Norte, Estado do Ceará, regendo-se por seus estatutos sociais, bem como pelas
leis, usos e costumes nacionais. AUTORIA: Vereador José Tarso Magno Teixeira da
Silva; COAUTORIA Vereadores Antônio Vieira Neto e Rita de Cássia Monteiro
Gomes.
Pela LEI N.º 4398, DE 22 DE
OUTUBRO DE 2014, no seu Art. 1.º, fica reconhecido de utilidade pública o
INSTITUTO EDUCACIONAL E CULTURAL DO CARIRI, fundado em 07 de fevereiro de 2014,
Sociedade Civil, sem fins lucrativos, de natureza assistencial e de proteção
aos associados, com duração por tempo indeterminado, com sede à Avenida Padre
Cícero, n.º 3310, sala 102- A, bairro Triângulo, em Juazeiro do Norte, inscrita
no CNPJ/MF n.º 20.918.183/0001-36, regendo-se por seus estatutos sociais, bem
como pelas leis, usos e costumes nacionais. AUTORIA: Vereadora Auricélia
Bezerra.
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