sábado, 29 de agosto de 2015

BOA TARDE (I)
Dou continuidade à publicação nesta página das pequenas crônicas que estão sendo lidas no Jornal da Tarde (FM Rádio Padre Cícero, 104,9 de Juazeiro do Norte) nos dias de segundas, quartas e sextas feiras, sob o título Boa Tarde para Você.
183: (24.08.2015) Boa Tarde para Você, Beto Fernandes
Foi com grande prazer que o reencontrei noutro dia vindo aqui em casa para juntos fazermos uma boa matéria a respeito dos noventa anos de nossa querida Irmã Neli Sobreira, gravação em vídeo que foi inserida na página do site Miséria, para aquela comemoração. Na paralela do encontro e do nosso objetivo, Beto Fernandes, falamos um pouco sobre algo que gostaria de continuar desenvolvendo neste cumprimento que lhe faço nesta tarde, com respeito ao quadro atual dos meios de comunicação, entre jornal impresso, rádio e novas mídias. Sobre imprensa escrita e impressa em jornais de folhas, coisa que você conhece bem, participando de diversas incursões, sendo a última, o Nação Romeira, segunda fase, de efêmero caminho, em cinco edições, triste é constatar que isto não resista mais, talvez nem ao jornalismo investigativo. Para ser bem sincero, Beto, como leitor inpenitente, a imprensa local faliu nos anos 80 porque não mais produziu jornalismo de qualidade, se deixando levar aos interesses menores de mantenedores de pequenos periódicos, ajudadores de publicidade para pagar as contas domésticas do editor. Nisso, desapareceu a essência da missão jornalistica que poderia ter contribuido enormemente para um melhor desempenho da economia da região, primando pela extensão de ações sociais de grande alcance, especialmente na área da educação. Não foi por falta de aviso que esta imprensa tergivessou de seus propósitos, pois na pequena história da imprensa juazeirense, desde o Rebate de 1909, a formação de opinião foi assumida como uma responsabilidade social intransferível, resultando daí a maior conquista de nossa cidadania. Tivemos grandes jornais, embora de pequena circulação, coisa que não se atingiu 150 edições, semanais, quinzenais, mensais ou até mesmo ocasionais, e alguns deles tiveram uma importância fundamental para grandes conquistas como eletrificação, ensino superior, industrialização, etc. Podemos lembrar o Gazeta do Joaseiro, de 1912, o Pharol, de 1921, o Ideal, de 1923, a Ordem, de 1930, o Diário e o Lavrador, de 1934, o Lutador, de 1945, o Correio de Juazeiro, de 1949, o Jornal do Cariri, de 1950, o Pioneiro, de 1953, o Tribuna de Juazeiro, de 1966, o Folha de Juazeiro, de 1969, a Verdade, de 1972, o Estado do Cariri, de 1976, o Folha da Manhã, de 1993, o Regional, de 2001, o Nação Romeira, de 2005, o Alternativo, de 2006, o Sem Nome e o Sovaco de Cobra, de 2009, apenas para referir os poucos que vieram para nos dizer alguma coisa de aproveitável. Em verdade, foram mais de seiscentos jornais que aqui nasceram e aqui mesmo desapareceram rapidamente, até mesmo com apenas uma edição de estreia, muitos dos quais sem dizer do seu propósito, enfraquecendo em muito aquela tradição que os primeiros procuraram semear. Mas, para não se deixar de falar na tal globalização que também nos atinge, esta questão do declínio dos jornais tradicionais que já tem motivado a drástica mudança de estratégia para a sobrevivência, se faz hoje pela avassaladora importância das mídias eletrônicas, em substituição às velhas folhas. Também é necessário falar dos custos gráficos elevados diante da versatilidade no uso da rede mundial de computadores, no tempo de elaboração do produto, a preocupação com a interatividade na questão da distribuição e circulação e a exigência crescente da notícia em tempo real. A morte anunciada do The New York Times em maio passado, a partir do encerramento de um ritual de mais de 60 anos com a produção da primeira página, não é um fato isolado neste contexto, onde até cidades muito menores enfrentam este fechamento sucessivo de seus jornais. A verdade é que, exemplos como o do site Miséria que se afirmou como empreendimento notável nesta virada de século para a opção mais confortável, se assim posso referir, na imprensa digital da mídia eletrônica, a nossa imprensa se acomoda gradualmente para se manter ativa. Isso é o que cabe ao jornalismo tradicional para reagir ao que internet e a televisão vêm conquistando, como grandes usuários da veiculação de som e imagem em tempo real, com interatividade, ao lado do rádio que se mantém majestade quase intocada, necessitando de reforma. Quero, portanto, Beto Fernandes, saudar o seu esforço de ser um diligente colaborador de todo este esforço para a reconstrução desta história de imprensa, por vias dantes e ainda pouco navegadas. Na grande história deste povo, a imprensa é parte de sua luta e isto precisa continuar acontecendo. 
(Crônica lida durante o Jornal da Tarde, da FM Padre Cícero, Juazeiro do Norte, em 24.08.2014)

BOA TARDE (II)
184: (26.08.2015) Boa Tarde para Você, Raimunda Gonçalves Oliveira
No começo dos anos sessenta, eu não era apenas um menino dedicado à sua escolaridade porque meu pai teve a sensibilidade de me fazer também seu colaborador na atividade profissional que desenvolvia no comércio de Juazeiro do Norte. Entre 1961 e 1964 eu fui balconista da loja que tínhamos na Rua São Pedro, o Centro Elétrico, empresa de bom reconhecimento público que havia sido criada sete anos antes da eletrificação e que depois de ter prestado enormes serviços, finalmente cerrou as portas nos anos 90. O comércio de nossa cidade foi e continua sendo ao lado de toda a sua história, por mais que procuremos resumi-la, a mais expressiva e duradora onda do nosso desenvolvimento, pois foi aí que ao longo de tantas décadas nos reanimamos para construir este grande centro urbano. Uma das presenças mais decisivas, uma contribuição das maiores se fez pela adesão de grandes aliados nesta cruzada e, sem sombra de dúvidas, foi e é o que nos tem sido prestado pelo chamado Sistema S, através do SESC, SENAC, SESI, SENAI, SEST e SENAT. O SENAC, Raimundinha, instituição que você gerencia executivamente com tão grande brilho, é parte deste orgulho que carregamos, desde 1973, quando a instituição aqui chegou, provisoriamente instalada no SESC, utilizando unidade móvel para os seus programas de capacitação. Na medida em que o comércio local foi se tornando usuário de seus programas e serviços de formação profissional, a comunidade foi celebrando os frutos de uma grande ação educacional que permitiu ao setor produtivo melhor se preparar para a dinâmica de grandes mutações. Nos caminhos do SENAC, a instituição estava consolidando sua instalação definitiva entre nós em 1978, para ser levado em 1985 à condição de Centro de Educação Profissional, como hoje se encontra, com ação regional, enfrentando crescentes e novos desafios há mais de quatro décadas. Não tenho a menor ideia, Raimundinha, se desejasse aqui dizer de números que tornaram estas ações do SENAC algo que nem sabemos quantificar, pelos milhares de jovens que formou nas mais diversas solicitações do mercado e em atenções às inquietantes preocupações do comércio. Já é bastante suficiente saber que estas atividades hoje são responsáveis pela adequação profissional de milhares de alunos em diversos segmentos de interesse da classe, e que passam por este Centro em busca de formação específica como para Técnico em Enfermagem, Especialização em Instrumentação Cirúrgica, Cabeleireiro, Operador de Caixa, Representante Comercial, ferramentas de informática, dentre outros. Por estes dias fui surpreendido e quero agradecer-lhe, Raimundinha, pela gentileza do presente que você me enviou com o belíssimo livro da Cláudia Leitão sobre a Memória do Comércio Cearense, uma bem cuidada publicação da própria Editora SENAC Nacional. Tenho pela Editora SENAC um grande respeito e admiração porque pude conhecer de perto, bem recentemente, o extraordinário serviço que realiza na elaboração de material bibliográfico para todas as suas demandas de programas de capacitação, além de um vasto portfólio editorial. Eu mesmo tive o patrocínio da Editora SENAC na edição de um dos meus livros, por ocasião do centenário de Juazeiro do Norte, ação que se revestiu de um fino trato de toda a equipe técnica, em Fortaleza e que resultou no acabamento gráfico primoroso. Aliás, esta sensibilidade também nos encheu de alegria quando o SENAC aderiu às celebrações do Centenário de Juazeiro e assumiu o compromisso de realizar a reforma de suas instalações e as entregou em 25 de julho de 2011, com bela homenagem ao grande lider José Leite Martins. Desejo nesta oportunidade, também fazer uma menção pública de admiração pela sua dedicada, entusiástica e benemérita colaboração para a fundação e a manutenção da Associação dos Amigos e Pacientes Renais do Cariri, desde 2003, apoiando Aroldo Barbosa. Quero dizer a você, Raimundinha, com estas palavras singelas, mas sensíveis, plenas da emoção e do reconhecimento, o quanto por você o SENAC tem o respeito de todos, pela grandeza deste trabalho, que não se alardeia tanto, mas que tem uma repercussão social e econômica digna das grandes locomotivas do nosso desenvolvimento.
(Crônica lida durante o Jornal da Tarde, da FM Padre Cícero, Juazeiro do Norte, em 26.08.2015)

NOVA ITAYTERA
Criado o Instituto Cultural do Cariri, na cidade de Crato, em 04.10.1953, então dirigido por Dr. Irineu Pinheiro, logo em 1955 circulou o primeiro número de sua Revista, a Itaytera. Por longos anos ela foi editada com grande regularidade, se tornando um periódico muito lido, presença obrigatória nas melhores bibliotecas do pais e do exterior. Este ano o ICC vai completar 62 anos de existência e, na regularidade, deveria sair o volume nº 61. Contudo e graças a grande esforço de seu presidente atual, José Emerson Monteiro Lacerda, saiu o volume 45, referente ao ano de 2014. Portanto, circunstâncias adversas impuseram ao ICC, como a outras instituições culturais brasileiras o vexame da suspensão temporária, ou às vezes em definitivo, de seus periódicos. Uma perda lamentável que por vezes representa conhecimento em milhares de páginas que deixaram de ser editadas. Desejo parabenizar a sua diretoria atual, à frente o amigo Emerson Monteiro, por este grande empenho em retomar a sua circulação. Já comecei a ler o volume em suas 212 páginas (encontráveis nas livrarias do Cariri) e é ótimo constatar a qualidade dos textos ali contidos, dentre os quais um do amigo Anchieta Martinez de Mont´Alverne, sobre os estudos e a ordenação do Pe. Cícero, com dados de arquivo e sobre uma fase do patriarca pouco explorada. 

HISTÓRIA DO COMÉRCIO CEARENSE
Recebi como régio presente do SENAC de Juazeiro do Norte, a cargo de Raimunda Gonçalves Oliveira, Raimundinha), este belíssimo volume contando a História do Comércio Cearense, de autoria de Cláudia Leitão. É uma obra marcante para uma ótima leitura e um compêndio obrigatório para consulta sobre o desenvolvimento do Estado. Desejo agradecer a Raimundinha a gentileza sem par deste presente. Vou ler com muito prazer, mesmo porque também, como não poderia deixar de registrar, há ótimas referências sobre o comércio do Cariri.









MESTRE NOZA
Lamentavelmente, por motivo de saúde não pude participar do evento Noza, Tributo ao Mestre, que lembrou mais uma vez a grande figura de Inocêncio da Costa Nick. O acontecimento foi composto por uma exposição no Memorial Padre Cícero, organizada por Geová Sobreira, contendo peças de seu acervo, como diversas xilogravuras de álbuns produzidos por Mestre Noza e editados pela UFC, bem como por um conjunto expressivo de tacos de xilos para ilustrações de capas de cordel. A exposição foi patrocinada pelas UFC e UFCA e para tal, embora com curtíssimo período de visitação, contou com um bem elaborado catálogo, cuja capa está apresentada acima. 


NOVA EDIÇÃO DA SÉTIMA
No próximo dia primeiro de setembro acontecerá o lançamento do número 24 da Sétima Revista de Cinema, editada pelo grupo de estudos sobre cinema que se reúne nas tardes de quartas feiras no SESC de Juazeiro do Norte, mas que tem outras atividades no curso da semana através do circuito alternativo de de cinema no Cariri, coordenado por Elvis Pinheiro. Aliás, nesta ocasião, eu estarei participando a convite do grupo para fazer breves considerações a respeito da importância desta revista. Será na noite do dia 01.09, às 19 horas no SESC Juazeiro do Norte e o lançamento também ocorrerá em Nova Olinda, no dia 03.09, na Fundação Casa Grande. A propósito desta questão, aproveito a oportunidade para veicular aqui uma opinião de Elvis Pinheiro, postada na sua página no Facebook e que reflete a nossa inquietação por algumas coisas que acontecem perifericamente a estas maiores preocupações com a arte cinematográfica, a animação cultural da região e a própria formação de plateias que tratem do cinema mais que uma simples diversão. Vejamos o texto de Elvis Pinheiro: SOBRE BAGUNÇA EM EXIBIÇÕES DOS FILMES EM SALAS DE CINEMA DO SHOPPING: Minha singela opinião sobre o que acontece numa sala de cinema de shopping (qualquer shopping no mundo) é que esta sala divide espaço com lojas e restaurantes e onde o "consumidor" se sente no "direito" de fazer o que quiser, porque ele sempre tem a razão, porque todos estão ali para servi-lo, porque aquele espaço todo é pra entretenimento e porque a palavra que conta no final é o dinheiro e a satisfação garantida através da compra. Depois que a pessoa pagou pelo status de estar num ambiente com cadeiras maravilhosas, projeção maravilhosa, som espetacular, num "verdadeiro" cinema, então o negócio já se consumou. O filme não é importante. Ele é apenas um acessório, um descarte. As pessoas não se comportam diferente não é porque o shopping é em Juazeiro do Norte, ou porque é filme "é para crianças", ou dublado, ou porque o gerente não toma providências. É simplesmente porque num espaço de consumo o filme não foi apreciado enquanto obra de arte. Frente a uma obra de arte, o espectador, o cinéfilo, o apreciador se comporta com outra postura. Porque ouvir música é diferente de escutar som ambiente, porque se deliciar com o aroma, as cores e a variedade de sabores de uma refeição é diferente de matar a fome, porque ler um livro é diferente de saber o resumo, porque perceber toda a narrativa e movimento presentes num quadro é diferente de dar uma olhada numa imagem, porque esquecer todo o mundo ao redor e mergulhar de corpo e alma num filme projetado a sua frente é vivenciar a experiência mimética mais radical de todas as linguagens artísticas, o Cinema.
Em adesão a este posicionamento, eu escrevi em comentário: Caro Elvis Pinheiro. Assino embaixo este seu "manifesto" que não é apenas uma singela opinião. Vivemos hoje os abusos de uma certa liberalidade que perdeu a noção do que está no limite do público e privado. Por isto é de grande importância todas estas iniciativas do circuito alternativo de cinema para o Cariri como uma forma de, não só refletir sobre a importância do cinema em nossas vidas, mas para "anunciar", na arte e na vida, velhos caminhos de nossa própria cidadania. Cinema é arte mas é fundamentalmente escola. Tudo bem se muitos ainda vivem a quase ditadura da "melhor diversão". Cabe-nos uma parte desta cruzada em que o cinema se faz de instrumento para nos civilizar. Daí a importância que deve crescer mais e invadir escolas, centros culturais, e demais ambientes públicos para que o cinema não se descarte nos modismos e na pouca importância que se dá numa hora em que se frequenta uma sala de cinema onde se grita, se exibe vaidades, se faz um bom lanche, se transforma o espaço numa quase pocilga, e até se pode ver um bom filme. Já seria de bom sentimento que a barbárie ficasse da sala de espera para trás. Abraço.

O CINEMA ALTERNATIVO NO CARIRI

CINEMARANA (SESC, CRATO)
O Cinemarana (SESC, Rua Cel. Francisco José de Brito, Crato), com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no próximo dia 31, segunda feira, às 19 horas, o filme A MEMÓRIA QUE ME CONTAM (Brasil, 2012, 95 min), direção de Lúcia Murat. Elenco: Irene Ravache, Simone Spoladore, Otávio Augusto, Franco Nero e José Carlos Machado. Sinopse: Um drama irônico sobre utopias derrotadas, terrorismo, comportamento sexual e a construção de um mito. Um grupo de amigos, que resistiram à ditadura militar, e seus filhos vão enfrentar o conflito entre o cotidiano de hoje e o passado quando um deles está morrendo. Crítica: As angústias e conflitos de uma geração que sobreviveu a torturas durante o regime militar no Brasil são exploradas em "A Memória Que Me Contam", novo filme de Lúcia Murat, uma diretora ligada ao drama que os personagens sentem, já que ela mesma passou pela repressão da ditadura. O filme foi exibido em 2012 na 36ª Mostra de Cinema de São Paulo e no Festival de Tiradentes. Reunidos por conta da iminente morte de Ana, uma ativista que viveu com sequelas depois de ter sido torturada, um grupo de amigos reflete sobre a época que viveram, revelando ao espectador todo tipo de contradição e emoções que os personagens, todos acima de 50 anos, sentem. Irene Ravache retorna à parceria com Lúcia Murat quase 25 anos depois do lançamento de "Que Bom Te Ver Viva", longa de estreia de Murat e que também abordava a temática da ditadura, ainda que com um formato mais documental. Entre os amigos também está o ministro da Justiça José Carlos, interpretado pelo experiente Zé Carlos Machado, que é confrontado pela opinião pública por conta dos documentos ainda não revelados referentes à ditadura. Mesmo distante dos companheiros por conta dos deveres como político, o personagem mostra os mesmos conflitos e reflexões internas dos amigos. Parte sobre o que refletem os personagens é o conflito entre a visão política que possuem com a dos jovens, encarnados especialmente pelos atores Miguel Thiré e Patrick Sampaio, filhos da geração anterior. Com personagens homossexuais, eles representam uma contestação dos valores dos pais -- incluindo o preconceito velado, algo inesperado de um grupo de pessoas tido como intelectualizado. Já Simone Spoladore interpreta a versão jovem de Ana, uma memória com a qual dialogam amigos e parentes, sempre calma e pronta para analisar a vida que os resistentes tiveram entre uma baforada e outra de seu cigarro também virtual. Inspirada na militante Vera Sílvia Magalhães, amiga pessoal de Lúcia Murat e vítima da ação, a atriz é o elo de ligação entre todos no longa, servindo como espírito crítico para suas ações e reflexões. O filme também traz pequenas críticas à mídia e mostra como uma mensagem pode ser confusa quando transmitida durante o telejornal. Uma das cenas traz o personagem de Zé Carlos Machado tendo suas palavras deturpadas por conta da edição de uma reportagem de televisão. A mensagem chega aos velhos amigos do político, que reagem de forma variada ao que ele diz. (Fonte: http://cinema.uol.com.br/noticias/redacao/2013/06/13/a-memoria-que-me-contam-mostra-conflitos-de-geracao-da-ditadura.htm)

NOVOS CIDADÃOS JUAZEIRENSES 
A cidade tem novos cidadãos, nomeados e homenageados por nossa Câmara Municipal, conforme os atos abaixo transcritos:
RESOLUÇÃO N.º 786, de 20.08.2015: Art. 1.º - Fica concedido o Título Honorífico de Cidadão Juazeirense ao Senhor Victor Timbó de Lima, pelos inestimáveis serviços prestados à comunidade juazeirense. Autoria: Danty Bezerra Silva; Coautoria: Cláudio Sergei Luz e Silva; Subscrição: José Nivaldo Cabral de Moura, Paulo José de Macêdo, José Tarso Magno Teixeira da Silva, José Adauto Araújo Ramos, Rubens Darlan de Morais Lobo, José Ivan Beijamim de Moura, Antônio Cledmilson Vieira Pinheiro, Firmino Neto Calú, João Alberto Morais Borges, Normando Sóracles Gonçalves Damascena, Rita de Cássia Monteiro Gomes, Maria Calisto de Brito Pequeno, Maria de Fátima Ferreira Torres e Auricélia Bezerra. 
RESOLUÇÃO N.º 787, de 20.08.2015: Art. 1.º - Fica concedido o Título Honorífico de Cidadão Juazeirense ao Senhor Fernando Cardoso Linhares Filho, pelos relevantes serviços prestados à nossa comunidade. Autoria: José Nivaldo Cabral de Moura; Subscrição: Paulo José de Macêdo, José Tarso Magno Teixeira da Silva, José Adauto Araújo Ramos, Rubens Darlan de Morais Lobo, Danty Bezerra Silva, Glêdson Lima Bezerra, Cícero Claudionor Lima Mota, José Ivan Beijamim de Moura, Antônio Vieira Neto, Antônio Cledmilson Vieira Pinheiro, Firmino Neto Calú, João Alberto Morais Borges, Normando Sóracles Gonçalves Damascena, Rita de Cássia Monteiro Gomes, Maria Calisto de Brito Pequeno, Maria de Fátima Ferreira Torres e Auricélia Bezerra. 
RESOLUÇÃO N.º 788, de 20.08.2015: Art. 1.º - Fica concedido o Título Honorífico de Cidadão Juazeirense ao Senhor José Glauco de Norões Xenofonte, pelos relevantes serviços prestados à nossa comunidade. Autoria: José Nivaldo Cabral de Moura; Coautoria: José Adauto Araújo Ramos; Subscrição: Paulo José de Macêdo, José Tarso Magno Teixeira da Silva, Rubens Darlan de Morais Lobo, Danty Bezerra Silva, Glêdson Lima Bezerra, Cícero Claudionor Lima Mota, José Ivan Beijamim de Moura, Antonio Vieira Neto, Antônio Cledmilson Vieira Pinheiro, Firmino Neto Calú, João Alberto Morais Borges, Normando Sóracles Gonçalves Damascena, Rita de Cássia Monteiro Gomes, Maria Calisto de Brito Pequeno, Maria de Fátima Ferreira Torres e Auricélia Bezerra.
Obs.: O Sr. Victor Timbó de Lima é fortalezense, nascido em 04.07.1981, casado com a sra. Monalise Holanda, residiu em Juazeiro do Norte, onde exerceu o cargo de Delegado de Polícia Civil até 2014. Desde o dia 1° de janeiro de 2015, o Dr. Victor Timbó de Lima, é delegado regional em Tauá.
Dr. José Glauco de Norões Xenofonte é médico otorrinolaringologista, com clínica estabelecida em Juazeiro do Norte.

SEGUNDO MAIOR FÓRUM TRABALHISTA DO CEARÁ 
Recebemos e divulgamos com prazer a seguinte nota: O Tribunal Regional do Trabalho do Ceará vai inaugurar no próximo dia 28 deste mês, em Juazeiro do Norte, o maior fórum trabalhista do interior e segundo maior do Estado. O prédio, construído em um terreno de 4.700 metros quadrados, vai abrigar as três varas do trabalho da Região do Cariri e está preparado para receber uma quarta unidade da Justiça do Trabalho. “O novo fórum do Cariri representa um marco que ficará na história da Justiça do Trabalho no Ceará”, declarou o presidente do TRT/CE, desembargador Tarcísio Lima Verde Júnior. Ele lembra que a construção foi iniciada em 2013, durante a administração que o antecedeu. “É uma obra de duas administrações, fruto da tão falada e festejada continuidade administrativa, que só traz ganhos para o Poder Público e para os jurisdicionados”, enfatizou o magistrado. O novo fórum, que recebe o nome de Desembargador do Trabalho Paulo da Silva Porto, vai abrigar as duas varas do trabalho de Juazeiro do Norte e a do Crato. Juntas, as três unidades da Justiça do Trabalho resolvem conflitos trabalhistas de 26 municípios da região e são responsáveis por uma das maiores movimentações processuais do Estado. Em 2014, as varas receberam mais de 2.700 processos para julgar. Para o presidente do TRT/CE, a concentração dos serviços das três varas do trabalho em um único prédio facilitará vida de empregados, de empregadores e de advogados da região, além de propiciar uma melhor distribuição dos processos novos entre as varas, reduzindo prazos e julgamentos. Ainda segundo o desembargador, com as novas instalações, as despesas de manutenção serão reduzidas e haverá um melhor aproveitamento do quadro de servidores. Sustentabilidade - O fórum trabalhista do Cariri é um dos primeiros do país a possuir equipamentos que permitem o uso racional dos recursos naturais, como sistema de captação de águas pluviais, central de ar-condicionado inteligente e telhas de alumínio termoacústico. O prédio possui ainda espaços ergonômicos, vagas exclusivas para bicicletas e carros elétricos, além de coleta seletiva de lixo. Serviço: Inauguração do Fórum Desembargador do Trabalho Paulo da Silva Porto. Data: 28 de agosto, às 17h. Endereço: Rua Rafael Malzoni, 761, São José, Juazeiro do Norte, CE.

CONCURSO PARA O HOSPITAL REGIONAL
O Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH), no Ceará, acaba de lançar 3 editais com normas de abertura de processo seletivo simplificado que visa preencher 296 vagas em cargos de todos os níveis de escolaridade. As oportunidades são para lotação no Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar e nos Hospitais Regionais do Cariri e do Norte. Os candidatos aprovados serão contratados pelos preceitos da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT e receberão salários entre R$ 788,00 e R$ 6.067,63. O primeiro edital, de número 26/2015, traz vagas para Médico Anestesiologista, Cardiologista, Cirurgião Geral, Cirurgião Vascular, Plantonista Clínico, Emergencista Clínico, Nutrólogo, Neurocirurgião, Radiologista, Ultrassonografista, Hematologista, Terapia Intensiva, e Traumato Ortopedista; Análises Clínicas, Enfermeiro, Terapeuta Ocupacional, Auxiliar de Laboratório, Auxiliar de Manutenção, Eletricista, Motorista de Ambulância, Recepcionista e Técnico de Enfermagem. Um segundo edital (n.27/2015) abre vagas para médicos (diversas áreas) e para cargos de Farmacêutico, Farmacêutico Clínico, Técnico de Laboratório e Jardineiro.
Já o terceiro e último edital, de número 28/2015, oferece oportunidades em funções de Médico (várias áreas), Farmacêutico, Auxiliar de Farmácia, Auxiliar de Laboratório, Técnico de Laboratório e Ajudante de Motorista. As inscrições encontram-se abertas e seguem até às 23h59min de 11 de setembro de 2015, pelo site do Instituto Pró-Município. A taxa de inscrição vai de R$ 40,00 a R$ 120,00. Os candidatos serão avaliados por meio de prova objetiva escrita, composta por 50 questões, distribuídas entre as disciplinas de língua portuguesa, raciocínio lógico matemático, Sistema Único de Saúde (para cargos da saúde) e conhecimentos específicos, de acordo com cada especialidade. A prova escrita será realizada nas cidades de Fortaleza, Juazeiro do Norte e Sobral no dia 04 de outubro de 2015, em locais e horários que serão divulgados oportunamente no endereço eletrônico da organizadora. O gabarito preliminar será divulgado 24 horas após a realização da prova objetiva, através do site do Instituto Pró-Município. Os candidatos aos cargos de ensino superior serão submetidos, ainda, à prova de títulos. A admissão do candidato ocorrerá através de contrato de experiência, previsto em CLT, pelo prazo de 30 dias renováveis por mais 60 dias, a critério do ISGH, período este em que o ISGH avaliará o candidato, que em caso de bom aproveitamento, terá conversão para contrato por prazo indeterminado. A validade do certame é de dois anos, prorrogável por igual período, a contar da data de homologação do resultado, segundo deliberação do ISGH. (Consulte os editais.)


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