NOVA ROTA GOL: JUAZEIRO DO NORTE- BRASÍLIA
A partir do dia 1º de fevereiro, a Gol Linhas aéreas terá uma nova rota sem escalas entre Juazeiro do Norte e Brasília, com três voos semanais. A partir de Brasília, os passageiros vindos de Juazeiro do Norte podem pegar conexões para várias cidades do Sul e Sudeste, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, e também para as regiões Norte, Nordeste e Centro-oeste, como Rio Branco, Porto Velho, Cuiabá, Palmas, Teresina, Manaus, Belém, Macapá, Santarém (PA), São Luís, Porto Seguro, Salvador, Maceió, João Pessoa (PB), Natal e outras. O gerente-executivo de Planejamento da Gol, Eduardo Wakami, afirma que para melhor atender ao passageiro, constantemente se revisa a malha aérea, para oferecer melhores opções de voos e horários: “Por isso, diversificamos os destinos atendidos para proporcionar ainda mais conveniência a todos que escolhem a GOL para viajar", afirmou Wakami. Os voos serão operados pela aeronave Boeing 737-700, que comportam até 138 passageiros. As passagens aéreas já estão disponíveis para comercialização. O novo voo (G3 1789) sairá de Juazeiro do Norte às 5:20 nas terças, quintas e domingos com previsão de chegada ao destino, em Brasília, às 8:30. Já a volta, o voo (G3 1788) de Brasília a Juazeiro do Norte, será as 21:40 nas segundas, quartas e no sábado, chegando a Juazeiro do Norte às 22:50.
ANTES QU´EU M´ESQUEÇA
Nos anos 90 eu resolvi escrever para a imprensa e publiquei muita coisa em jornais locais, prefaciando livros, homenageando pessoas, discursando publicamente (fato que me levou a escrever todos esses discursos). O prof. Melquíades Pinto Paiva me estimulou bastante para que descarregasse toda essa produção em livro. Assim saiu o primeiro livro com o título Juazeiro é um Mundo, título que devo ao Mons. Murilo de Sá Barreto. Então resolvi reunir em 3 volumes tudo mais que já vinha sendo escrito, como memórias, pesquisas, etc. Faltava o título. E pesou bastante o fato que para mim eu estava tomando uma iniciativa para preservar não só a minha memória como a permanência daqueles escritos, tornando-os mais acessíveis aos meus leitores. Foi daí que escolhi o título D´antes qu´eu m´esqueça. Mas terminei achando muito pernóstico, da maneira como concebera a sua grafia. Então simplifiquei para Antes qu´eu m´esqueça e assim ficou, como foram impressos os 3 volumes, em 2000. Mas esqueci de verificar se havia algum título semelhante na bibliografia brasileira. Só muito tempo depois dou de cara num sebo com o livro de Último de Carvalho, Antes que eu me esqueça, de 1973. Então fiquei de olho e terminei por encontrar uma nova obra, do ano seguinte à minha, com o mesmo título de Último de Carvalho, da parte de uma autora cearense. Aliás, eu já fui perceber isso quando esse livro já saia em segunda edição. Mais recentemente dois outros títulos, também semelhantes ao de Último de Carvalho, vieram a lume:
Antes que eu me esqueça, de Ledice de Sá Pinheiro, que segundo uma resenha, “É mais que um livro, é um diário. E como o próprio nome diz, surgiu da necessidade da autora de contar um pouco do que está arquivado na sua memória ao longo da vida. Trata-se de um ensaio quase autobiográfico que retrata seu cotidiano e histórias de pessoas com as quais conviveu e ainda convive. É um álbum de fotografias escrito. Lembranças de momentos vividos com outras pessoas próximas, "causos", gafes, viagens, crônicas, etc. Sua autora é nascida em 1945 no bairro da Pompeia em São Paulo, estudei dos 4 aos 14 anos em colégio de freiras e cursei o Clássico no Instituto Mackenze, tendo me formado em Piano pelo Instituto Musical de São Paulo. Trabalhei em Cursinho preparatório para Universidade desde os 19 até os 28 anos. Depois de uma parada de 15 anos, prestei concurso público e trabalhei como funcionária pública por 21 anos. Depois de aposentada tenho me dedicado a ler, escrever, resgatar amigos, curtir os netos e cantar num grupo coral. E Antes que eu me esqueça, de Leandro Teles, Editora Alaúde, 2016, cuja sinopse encontrada na internet é a seguinte: Em Antes que eu me esqueça, o neurologista Leandro Teles discorre de forma leve e bem-humorada sobre alguns dos conceitos da neurociência, com ênfase na memorização. A ideia é traduzir em linguagem do dia a dia, com explicações didáticas e analogias cotidianas, os fascinantes mecanismos do processo de formação e evocação de memórias. Enquanto explica o que ocorre na mente, o autor dá dicas práticas para aumentar a capacidade de concentração, facilitar a fixação de dados e melhorar o desempenho da memória. Trata-se, assim, de uma obra para os apaixonados pelos mistérios da mente humana e para os interessados em uma consistente ampliação e manutenção de suas habilidades mentais. Sobre a primeira obra, seu autor, Último de Carvalho, conforme nota biográfica que colho na web (CPDOC), “nasceu em Juiz de Fora (MG) no dia 19 de dezembro de 1899, filho de Manuel Borges de Carvalho e de Josefina Santos de Carvalho. Seu pai foi proprietário agrícola em Paraíba do Sul (RJ) e posteriormente funcionário municipal e estadual em Belo Horizonte, e sua mãe, professora primária rural. Sua formação escolar foi feita em Belo Horizonte: o curso primário no Grupo Escolar Barão do Rio Branco, e o secundário num ginásio estadual. Em 1918 trabalhou como servente na Secretaria de Agricultura da capital mineira e em 1922 formou-se pela Escola de Agronomia e Veterinária da mesma cidade. Em 1925 tornou-se engenheiro topógrafo pela escola onde se havia formado em veterinária, exercendo depois a atividade de agrimensor independente em Juiz de Fora e na cidade de Rio Pomba (MG). Por interferência de seu irmão, Menelique de Carvalho, delegado de polícia em Juiz de Fora, foi encarregado pelos articuladores da Revolução de 1930 naquela cidade de controlar o único rádio transmissor de Rio Pomba de que se poderiam servir os revolucionários. Foi comissionado pelos chefes do movimento em Minas Gerais no comando militar de Juiz de Fora, onde organizou um batalhão de civis mal armados, a que denominou Batalhão Odilon Braga, com a missão de resistir a qualquer investida do 11º Regimento de Infantaria, sediado naquele município. Com a vitória da revolução, recebeu as chaves da cidade, como representante dos revolucionários. Na ocasião, foi comissionado no posto de primeiro tenente honorário da Polícia Militar mineira, por dedicação e bravura. Retornou em seguida à atividade de agrimensor, mas em 1931 foi nomeado tabelião em Rio Novo (MG) e Rio Pomba, onde se radicou e organizou seu reduto político. No ano seguinte tornou-se médico veterinário da Secretaria de Agricultura de Belo Horizonte e, em 1933, engenheiro topógrafo da mesma secretaria. Eleito vereador à Câmara Municipal de Rio Pomba em 1936, integrou o diretório municipal da União Democrática Brasileira (UDB) — agremiação política fundada no Rio de Janeiro em junho de 1937 por Armando de Sales Oliveira, para patrocinar sua candidatura à presidência da República nas eleições de 1938. Com o advento do Estado Novo em 10 de novembro de 1937, e o fechamento de todos os órgãos legislativos do país, teve seu mandato interrompido e sua atividade política prejudicada em consequência da extinção da UDB. Tentou retomar o trabalho de agrimensor, mas, em face da dificuldade de obter serviço na área, passou a fazer corretagem de seguros de vida para a Companhia Sul América, em Rio Pomba e em Juiz de Fora. Continuou também a exercer o tabelionato em Rio Novo e Rio Pomba até 1945. Nos primeiros meses desse ano, em pleno processo de desagregação do Estado Novo, foi incumbido pelo interventor Benedito Valadares de organizar, em Rio Pomba, o diretório do Partido Social Democrático (PSD), criado em abril de 1945 sob inspiração de Vargas. Após a deposição do presidente pelos chefes militares (29/10/1945), assumiu a prefeitura da cidade. No ano seguinte, organizou a Cooperativa Central de Produtores de Leite (CCPL), no Rio de Janeiro, tornando-se seu primeiro diretor comercial. Em janeiro de 1947, candidatou-se à Assembleia Constituinte de Minas Gerais na legenda do PSD, e obteve a segunda suplência. Em julho, foi convocado para ocupar a vaga do deputado Whady José Nassif, o que lhe permitiu ser um dos signatários da nova Constituição mineira, promulgada no dia 14 daquele mês. Em julho de 1949, o deputado Nassif retornou à Assembleia Legislativa, mas Último de Carvalho permaneceu no exercício do mandato, substituindo então o deputado José Ribeiro Pena, que se elegera vice-governador do estado. Em 1950 foi eleito deputado estadual em Minas Gerais, ainda na legenda do PSD, e em outubro de 1954 foi eleito deputado federal. Em dezembro desse ano, ao ser nomeado tabelião em Belo Horizonte, renunciou ao mandato na Assembleia Legislativa mineira, e em fevereiro de 1955 ocupou sua cadeira na Câmara dos Deputados. No período que se seguiu, participou de gestões junto ao então governador de Minas, Juscelino Kubitschek, para que concedesse as verbas necessárias à reabertura da Escola de Medicina de Juiz de Fora e à criação da Escola de Belas-Artes. Esta última, entretanto, não chegou a se concretizar. No dia 11 de novembro de 1955, um movimento militar liderado pelo general Henrique Teixeira Lott, ministro da Guerra demissionário, visando, segundo seus promotores, a barrar uma conspiração em curso para impedir a posse do presidente eleito, Juscelino Kubitschek, afastou do poder o presidente em exercício Carlos Luz e colocou na chefia do governo Nereu Ramos, vice-presidente do Senado. Nesse episódio, Último de Carvalho solidarizou-se com Lott, participando das votações que declararam o impedimento de Carlos Luz, no próprio dia 11, e de Café Filho, no dia 22. Em agosto de 1956, já empossado o presidente Kubitschek, Último de Carvalho levou à Câmara dos Deputados uma relação de militares supostamente comunistas, que ocupavam posições de comando no Exército. O deputado Raimundo Padilha serviu-se desse documento para pronunciar um violento discurso contra o general Lott, titular da pasta da Guerra, responsabilizando-o pela presença de tais oficiais nos cargos mencionados. No final de 1956, os jornalistas políticos credenciados junto à Câmara elegeram Último de Carvalho um dos 20 deputados mais eficientes do ano. Nesse período, participou de negociações com empresários japoneses do ramo siderúrgico visando à criação das Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. (Usiminas), empresa de economia mista fundada em 1956 pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE), com a colaboração de capitais japoneses, do Tesouro Nacional, do governo de Minas Gerais, da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) e de diversos particulares, para produzir coque, sínter, gusa, aço em lingotes e chapas, sobretudo para a indústria naval. Reeleito em outubro de 1958, sempre na legenda do PSD, em abril de 1960 mudou-se para Brasília, tornando-se o primeiro deputado a instalar-se na nova capital. Imediatamente organizou um comitê eleitoral em favor da candidatura do general Lott à presidência da República e, como coordenador da campanha, viajou pelo Brasil integrando a Caravana Nacional Lott-Jango (João Goulart). Através de sucessivos discursos, concitou seus correligionários do PSD a se unirem em torno da chapa. Em 3 de outubro, João Goulart, lançado pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), foi eleito vice-presidente, enquanto Jânio Quadros, candidato da chapa adversária lançado pela União Democrática Nacional (UDN), foi eleito presidente. Em março de 1961, Último de Carvalho foi eleito vice-líder da maioria e de seu partido. Quando, em 25 de agosto daquele ano, Jânio Quadros renunciou, congratulou-se com a nação pela renúncia do presidente e, durante a crise que se seguiu, gerada pelo veto dos ministros militares à posse do vice-presidente constitucional, votou pela adoção do regime parlamentarista como fórmula capaz de solucionar o impasse criado. O parlamentarismo foi adotado através da Emenda Constitucional nº 4, de 2 de setembro de 1961, e no dia 7 João Goulart foi empossado na presidência da República. Posteriormente, Último de Carvalho passou a opor-se ao governo Goulart, por considerá-lo radical, e tornou-se um dos mais candentes críticos da reforma agrária preconizada pelo presidente, alegando que era de inspiração comunista e que o vírus do reformismo atacara o palácio da Alvorada. Em outubro de 1962, reelegeu-se mais uma vez deputado federal, sempre na legenda do PSD. Em junho de 1963, tornou-se líder da bancada de seu partido na Câmara e participou ativamente do crescente movimento de oposição a João Goulart. Em 31 de março de 1964, um movimento político-militar depôs o presidente. Entre 2 e 15 de abril, o país ficou sob a presidência formal do deputado Ranieri Mazzilli, presidente da Câmara dos Deputados, e o poder de fato passou a ser exercido por uma junta militar autodenominada Comando Supremo da Revolução, constituída pelo general Artur da Costa e Silva, pelo brigadeiro Francisco de Assis Correia de Melo e pelo almirante Augusto Rademaker. Na ocasião, como líder da bancada mineira do PSD na Câmara, Último de Carvalho leu o Manifesto da mulher democrata ao Congresso Nacional, documento originário da Legião Nacional da Marcha Família com Deus pela Liberdade, assinado por cerca de mil mulheres. O movimento foi um dos principais instrumentos de mobilização popular contra o governo Goulart. No dia 15 de abril, foi empossado na presidência da República o marechal Humberto Castelo Branco, eleito no dia 11 pelo Congresso, de conformidade com o Ato Institucional nº 1, editado pela junta militar em 9 de abril. Com a extinção dos partidos políticos pelo Ato Institucional nº 2 (27/10/1965) e a posterior instauração do bipartidarismo, Último de Carvalho, juntamente com a maioria de integrantes do ex-PSD e da ex-UDN, filiou-se à Aliança Renovadora Nacional (Arena), de orientação governista. Tornando-se amigo do marechal Costa e Silva, apoiou sua indicação para a presidência da República em substituição a Castelo Branco. Em 1966, reelegeu-se na legenda da Arena, e de 1967 a 1970 foi vice-líder de seu partido na Câmara. Em novembro de 1970, compôs como suplente de senador a chapa da Arena mineira que tinha como titular José de Magalhães Pinto. Em fevereiro de 1971, encerrou seu mandato de deputado federal. Em agosto de 1973, já afastado da vida pública, lançou seu livro de memórias Antes que eu me esqueça. Na oportunidade, em entrevista à imprensa, criticou o regime vigente — sem, no entanto, admitir o retorno à Constituição de 1946 — e a tecnocracia que, a seu ver, não tinha capacidade para gerir a nação, atividade própria dos políticos. Defendeu, como fatores essenciais à normalização democrática do país, a liberdade de imprensa e a participação dos parlamentares na elaboração orçamentária. Faleceu em Brasília no dia 26 de agosto de 1980. Era casado com Hilda Reis Santos de Carvalho, com quem teve cinco filhos. Publicou, além da obra já citada, o romance Cidália (1976) e Rei Netuno na serra dos perdidos. Seu arquivo encontra-se depositado no Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (Cpdoc), da Fundação Getulio Vargas.”
RECONHECIMENTO PÚBLICO
LEI Nº 4703, de 11.11.2016: Art. 1º – Fica reconhecida de utilidade pública a ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES E AGRICULTORES DO SÍTIO VÁRZEA DA EMA E ADJACÊNCIAS, de Juazeiro do Norte, Estado do Ceará, fundada em 19 de julho de 2015, entidade civil sem fins lucrativos, de caráter educativo, recreativo e cultural, de duração ilimitada, regendo-se por seus estatutos sociais, bem como pelas leis, usos e costumes nacionais. DR. LUIZ IVAN BEZERRA DE MENEZES, PREFEITO DE JUAZEIRO DO NORTE.
O CINEMA ALTERNATIVO NO CARIRI
CINE SESC (CRATO)
O Cine SESC (Teatro Adalberto Vamozi, SESC, Rua André Cartaxo, 443, Crato), com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no próximo dia 28, segunda feira, às 19 horas, o filme A JANELA (La Ventana, Espanha/Argentina, 2008, 74min). Direção de Carlos Sorin. Sinopse: Um senhor de 80 anos encontra-se em um estado de saúde delicado. O caseiro e a empregada de sua fazendo estão cuidando dele, que espera seu filho chegar da Europa para lhe fazer uma última visita. Mas naquela tarde, a vista de sua janela com vista para a Patagôna o convida para um passeio final no campo.
CINE SESC NINHO (CASA NINHO, CRATO)
O Cine SESC NINHO (Casa Ninho, do Grupo Ninho de Teatro, Rua Ratisbona, 266, em frente a RFFSA, Crato), com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no próximo dia 29, terça feira, às 19 horas, o filme O BAILE (Le Bal, França/Itália, 1983, 110min). Sinopse: Num grande salão de baile, construído nos anos 30, as mulheres são as primeiras a chegar, uma após outra: elas são desde uma quarentona clássica, com seu coque e seu tailleur preto bem cintado, à loura carnuda que faz como se tivesse sempre 20 anos… Em seguida, entram os homens que se dirigem ao Bar. Entre eles, encontram-se um indivíduo cheio de tiques e que não para de chupar bombons, um outro de idade madura mas sempre bem disposto, um homem tímido de ar amedrontado.Enquanto dançam ao longo do salão, homens e mulheres se recordam do passado, com os bailarinos mudando de personagem à medida que o filme viaja no tempo, repassando a história da França dos anos 30 aos anos 80. Assim, em 1936, surge a Frente Popular dando força à classe trabalhadora; em seguida, é retratado o período de ocupação nazista, durante a 2ª Guerra Mundial; em 1944, quando Paris é libertada pelas forças aliadas, um oficial alemão e um colaborador são repelidos, enquanto um membro da Resistência é recebido como herói, ao mesmo tempo em que explode a música americana, no estilo Glenn Miller; em 1946, soldados americanos trazem meias de seda e o jazz; em 1956, chega o rock’ n’ roll; em 1968, estudantes radicais tomam conta do abandonado salão de baile; em 1983, é a vez da música ‘discô’. O baile termina melancolicamente.
CINE SESC (JUAZEIRO DO NORTE)
O Cine SESC (Teatro Patativa do Assaré, SESC, Rua da Matriz, 227, Juazeiro do Norte), com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no próximo dia 30, quarta feira, às 19 horas, o filme BATISMO (Chrzest, Polônia, 2010, 86min). Direção de Marcin Wrona. Sinopse: Varsóvia, Polônia. Após deixar o mundo do crime, Michal (Wojciech Zielinski) consegue recomeçar do zero e levar uma vida honesta. Ele é casado com a bela Magda (Natalia Rybicka), acabou de ser pai e agora cuida dos negócios de sua própria empresa. Porém, Michal se vê assombrado por seu passado clandestino. A máfia o jurou de morte às vésperas do batizado de seu filho e ele terá de se proteger antes que seja tarde demais.
DESIGNAÇÕES DE VIAS PÚBLICAS (I)
Sempre noticiando aqui as novas designações de Vias Públicas, não foi percebido pela coluna a publicação da Lei 4677. Contudo, por incorreções, ela foi novamente editada no Diário Oficial. Vejamos o seu teor:
LEI Nº 4677, de 20.10.2016: Art. 1º - Fica (sic) denominadas as artérias públicas do Loteamento Parque Jatobá, no Bairro Antônio Vieira, neste município, na forma abaixo: I – RUA FRANCISCO EDMILSON SÁ, (Rua Projetada 01), primeira paralela Oeste à Avenida João Alves de Souza, início na Avenida do Anel Viário sentido Norte/Sul, término na Avenida Paulo Maia, entre as Quadras “a”, “b”, “c”, “d”, “e”, “f”, “g”, “l” e “j”; II – RUA DANIEL VALDÍZIO DE SOUZA, (Rua Projetada 02), primeira paralela Oeste a Rua Francisco Edmilson Sá, início na Avenida do Anel Viário sentido Norte/Sul, término na Valdemiro Ferreira de Souza Filho, entre as Quadras “c” e “d”; III – RUA VALDEMIRO FERREIRA DE SOUZA FILHO, (Rua Projetada 06), primeira paralela Sul a Avenida do Anel Viário, início na Rua Francisco Edmilson Sá sentido Leste/Oeste, término na Avenida do Anel Viário, entre as Quadras “c”, “g”, “e”; IV – RUA FRANCISCO VALDECI DE SOUZA, (Rua Projetada 07), primeira paralela Sul na Rua Valdemiro Ferreira de Souza Filho, início na Rua Francisco Edmilson Sá, sentido Leste/Oeste, término na Avenida do Anel Viário, entre as Quadras “e” e “f”; V – RUA HERVANO MACEDO JÚNIOR (Cel. Macedo), (Rua Projetada 08), primeira paralela Sul a Rua Francisco Valdeci de Souza Filho, início na Rua Francisco Edmilson Sá sentido Leste/Oeste, término na Avenida do Anel viário, entre as quadras “f”, “g” e “h”; VI – RUA ELIAS PEREIRA DE BRITO, (Rua Projetada 09), primeira paralela Sul a rua Hervano Macedo Júnior (Cel. Macedo), início na Rua Francisco Edmilson Sá, sentido Leste/Oeste, término na Rua projetada 03, entre as Quadras “g” e “l”. Autoria: Rubens Darlan Morais Lobo; Coautoria: Antônio Vieira Neto e Paulo José de Macedo. A homenagem que se destaca neste conjunto de novas designações é a do Cel. Macedo (Hervano Macedo Júnior). O Coronel Macedo é natural de Milagres-CE. Ele foi comandante nas companhias de Brejo Santo e Crato, e ainda coordenou os batalhões de Crateús e Juazeiro do Norte e faleceu enquanto Comandante geral Adjunto da PM no Ceará. No dia 16 de novembro de 2014, ele pediu afastamento para se tratar do câncer que lhe tirou a vida. Antes, no dia 05 de novembro de 2015, quando por ocasião em que o Coronel completava 32 anos se serviço prestado a PM/CE, o governador do Estado Camilo prestou uma homenagem ao Policial Militar, naquela mesma ocasião Macedo saiu da ativa e passou para a reserva. O Coronel Macedo foi um policial que tem um grande serviço prestado no Estado do Ceará. Faleceu em 28.01.2016. Em sua homenagem, o Colegio Militar de Juazeiro do Norte tem o seu nome.
DESIGNAÇÕES DE VIAS PÚBLICAS (II)
Mais designações de homenagens em logradouros municipais em Juazeiro do Norte:
LEI N.º 4694, de 11.11.2016: Art. 1º - Fica denominada de RUA ANTÔNIO BENTO, a rua com início ao norte da Avenida Valdelice Leandro Menezes Figueiredo, com fim na margem da Lagoa da Timbaúba, no sítio Gurguéia, Juazeiro do Norte - Ceará. Autoria: Danty Bezerra Silva; Coautoria: Antônio Vieira Neto.
LEI N.º 4695, de 11.11.2016: Art. 1º - Fica denominada de RUA JOSÉ DE ARIMATEIA N. VILANOVA, a Rua Projetada “03”, com início na Avenida Antônio Augusto da Silva, sentido Leste/Oeste no sítio Gavião desta cidade. Autoria: Maria de Fátima Ferreira Torres.
LEI N.º 4696, de 11.11.2016: Art. 1º - Fica denominada de RUA JOSÉ SALVIANO DE SOUSA, a 3.ª rua paralela Leste a Rua Francisco Martins de Sousa, com início na Rua Maria Diva de Carvalho e término na Rua Ezequiel Almeida, sentido Norte/Sul, Bairro Jardim Gonzaga. Autoria: Danty Bezerra Silva; Coautoria: Antônio Vieira Neto.
LEI N.º 4697, de 11.11.2016: Art. 1º - Fica denominada de RUA NICOLAU SOARES DE LIMA, a rua Projetada “01”, com início na Avenida Antônio Augusto da Silva, sentido Leste/Oeste no Sítio Gavião desta cidade. Autoria: Maria de Fátima Ferreira Torres.
LEI N.º 4698, de 11.11.2016: Art. 1º - Fica denominada de RUA MOISÉS TOMAZ BISPO VILANOVA, a Rua Projetada “04”, com início na Avenida Antônio Augusto da Silva, sentido Leste/Oeste no Sítio Gavião desta cidade. Autoria: Maria de Fátima Ferreira Torres.
LEI N.º 4699, de 11.11.2016: Art. 1º - Fica denominada de RUA MARIA ROSA DE LIMA, a rua paralela sul a Avenida Antônio Sales, com início na Rua Raimundo Sobreira Rocha, sentido Leste/Oeste e término no Loteamento Imobiliária Silveira Ltda. Autoria: José Adauto Araújo Ramos; Coautoria: Danty Bezerra Silva.
LEI N.º 4700, de 11.11.2016: Art. 1º - Fica denominada de RUA MARIA VIEIRA SOARES, a Rua Projetada “02”, com início na Rua Antônio Augusto da Silva, sentido Leste/Oeste, no Sítio Gavião, nesta cidade. Autoria: Maria de Fátima Ferreira Torres.
LEI N.º 4701, de 11.11.2016: Art. 1º - Fica denominada de RUA JACINTA TAVARES LOPES, a via que tem início na Rua Rafael Malzoni e término na rua Ezequiel Almeida, sentido norte/sul, bairros São José e Jardim Gonzaga, nesta cidade. Autoria: Danty Bezerra Silva.
LEI N.º 4702, de 11.11.2016: Art. 1º - Fica denominada de RUA CONSTRUTOR PEDRO DOS SANTOS, a primeira rua paralela norte a Rua Presidente Tancredo Neves, com extensão Leste/Oeste, entre as quadras “D”, “E”, “G” e “H”, do Loteamento Jardim Roberto, no bairro Betolândia. Autoria: José Tarso Magno Teixeira da Silva.
GRANJEIRO MAIS PRÓXIMO DE JUAZEIRO
Segundo o noticiário do Governo do Estado, “Quem trafega pela Região do Cariri, na rodovia CE-288, já observa as intervenções feitas no local. No trecho Granjeiro – entroncamento da CE-385, Rodovia Padre Cícero, Coronzol, o Governo do Ceará, por meio do Departamento Estadual de Rodovias (DER), segue com a fiscalização da obra de pavimentação, que já alcança 47% dos serviços executados. Atualmente, o trecho recebe serviços de movimentação de terra, drenagem, pavimentação, obras d'artes correntes, sinalizações horizontal e vertical, além de proteção ambiental. As melhorias levarão benefícios diretos à população de Granjeiro, que passará a contar com uma via segura e confortável para o deslocamento de passageiros e escoamento da produção; bem como aos turistas interessados em conhecer a região do Padre Cícero. Com investimento de R$ 14.304.981,06 do Tesouro do Estado e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a obra é mais uma contemplada pelo Programa Viário de Integração e Logística – Ceará IV.
MOSTRA DE CURTA-METRAGEM
De 29 de novembro a 20 de dezembro o 26º Cine Ceará e o CCBNB realizam a Mostra Nacional de Curtas e Mostra Olhar do Ceará, em circulação pelos Centros Culturais Banco do Nordeste de Fortaleza e Juazeiro do Norte, no Ceará, e Sousa, na Paraíba. Serão exibidas 54 produções, locais e nacionais, totalizando 13 horas de programação em cada cidade. Os filmes exibidos integraram a Mostra Olhar do Ceará e a Mostra Competitiva Brasileira de Curtas-Metragens do Cine Ceará, realizado em junho deste ano em Fortaleza. A circulação começa por Fortaleza, onde acontece de 29 de novembro a 03 de dezembro. A cidade seguinte é Juazeiro do Norte, com programação de 06 a 10 de dezembro. Da região do Cariri, a Mostra segue para o CCBNB de Sousa, na Paraíba, com exibições nos dias 13, 14, 15, 16 e 20 de dezembro. O acesso é gratuito. A mostra foi dividida em cinco programas, um para cada dia, e cada programa com duas sessões de filmes diferenciados, às 14h e às 16h. Os curtas são de realizadores do Ceará, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Distrito Federal, Rio Grande do Sul e Pernambuco, produzidos nos anos de 2015 e 2016. As três cidades recebem a mesma programação.
EXPOSIÇÃO REÚNE ARTISTAS NORDESTINOS
A pesquisa-viagem “Oco do Mundo” durou 14 dias. Os artistas Rafael Limaverde e Marquinhos Abu se aventuraram por dez cidades, percorreram 2300 quilômetros, pesquisando sobre a gravura no sertão. Eles fazem agora as vezes de curadores. A exposição “Bestiário Nordestino” será aberta amanhã na Multigaleria do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. A mostra lança um olhar sobre o grotesco do mundo, com seu lado fantástico e absurdo. Para Rafael Limaverde, haverá sempre algo em nós de animalidade, de delirante, de monstros que compõe nossos pesadelos e medos. “Não se sabe muito bem sua origem, mas nos chegam pelas oralidades medievas, indígenas e africanas. Desse residual o nordeste então cria e recria seu próprio bestiário", afirma Rafael. A exposição, contemplada no Edital Temporada de Arte Cearense 2016, fica disponível para visitação até 30 de dezembro, de terça-feira a domingo, de 14 às 21 horas. As 40 obras foram feitas pelos artistas Abraão Batista (Juazeiro/CE), Adriano Brito (Crato/CE), Guto Bitu (Crato/CE), Carlos Henrique (Crato/CE), Carlus Campos (Fortaleza/CE), Francisco de Almeida (Fortaleza/CE), J. Borges (Bezerros/PE), José Costa Leite (Condado/PB), Lourenço Gouveia (Recife/PE), Maurício Castro (Recife/PE), Nilo (Juazeiro do Norte/CE), Roberto Galvão (Fortaleza/CE), Rafael Limaverde (Fortaleza/CE), Sebastião de Paula (Fortaleza/CE), Stênio Diniz (Juazeiro/CE), Damásio Paulo (Juazeiro/CE), Antônio Lino (Juazeiro/CE), Walderêdo Gonçalves (Juazeiro/CE) e Justino P. Bandeira (Juazeiro/CE). (Foto: Obra do xilógrafo Nilo, de Juazeiro do Norte).
LEITURA OBRIGATÓRIA
Já está disponível na internet a Dissertação de Mestrado de FRANCISCO JOEL MAGALHÃES DA COSTA, CATOLICISMO E EDUCAÇÃO: A HISTÓRIA DA CRIAÇÃO DA DIOCESE DO CRATO E A AÇÃO EDUCACIONAL DE DOM QUINTINO NO CARIRI (1914-1929). Essa Dissertação foi apresentada ao programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Ceará, como requisito parcial à obtenção do título de Mestre. Ela foi julgada e aprovada pela seguinte Banca examinadora: Prof. Dr. Raimundo Elmo de Paula Vasconcelos Júnior (Orientador), da Universidade Estadual do Ceará (UECE); Prof. Dr. Rui Martinho Rodrigues, da Universidade Federal do Ceará (UFC); Prof. Dr. Josier Ferreira da Silva, da Universidade Regional do Cariri (URCA) e da Profa. Dra. Keila Andrade Haiashida, da Universidade Estadual do Ceará (UECE). Eis o resumo da obra: Este trabalho de dissertação tem como objetivo compreender, através da história e memória, como foi criado e implantado o projeto de educação, no Cariri, da Igreja Católica, a partir da criação da Diocese do Crato. Assim, temos como eixo determinante, as ações instrucionais da Igreja Católica, a partir da criação da diocese neste município. A diocese sufragânea do Crato foi criada em 20 de outubro de 1914 pelo Papa Bento XV, através da bula papal Catholicae Ecclesiae. O estudo consiste numa pesquisa bibliográfica, cujas fontes mostraram informações históricas que marcaram o desenvolvimento do Crato nos aspectos social, político, cultural, religioso e educacional e, justificaram a escolha por esse tema. Nesse contexto, o estudo se enveredou nas perspectivas da História Local, Nova História Cultural, Micro-História e Produção Biográfica. Nesse processo de conhecimento, a tessitura histórica foi fragmentada em três capítulos. No capítulo 1: contempla a justificativa do tema; o objetivo geral e os objetivos específicos; a metodologia e o embasamento teórico; e a descrição dos capítulos seguintes. No capítulo 2: discorre sobre a contribuição social e educacional das missões realizadas pelas ordens religiosas; trata do processo de romanização da Igreja Católica, a partir das ordens advindas da Santa Sé, em Roma, até a romanização no Ceará; aborda os trabalhos preparatórios de reestruturação e criação de seminários e dioceses. E, por último, no capítulo 3: enfoca um pouco da vida de Padre Cícero, a sua relação com a política e seus embates com a Igreja Católica; ressalta a religiosidade popular; foca o progresso e suas nuances ao longo do tempo, acerca do município do Crato; e traz breves notas sobre a vida do bispo Dom Quintino, em relação, em especial, a sua formação e suas ações educacionais voltadas para o bispado. Seu autor, Joel Magalhães é Mestre em Educação, especialista em Gestão Escolar e Pedagogo pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Participa do Grupo de Pesquisa em História e Memória da Educação CNPQ / UFC. Professor de Metodologia do Trabalho Científico na Universidade Estadual Vale do Acaraú UVA/Centro de Treinamento e Desenvolvimento (CETREDE). Tem experiência na área de Educação de Jovens e Adultos. Autor dos livros: "O lado oculto da emoção". Editora Premius, 2015; "Quatro mundos". Editora Substânsia, 2016. (Obs.: Para lê-la, acesse http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/16446 )