sábado, 28 de julho de 2012

AEROPORTO ORLANDO BEZERRA DE MENEZES:
DESEMPENHO JUNHO, 2012

No mês passado deixamos de apresentar uma súmula, como vimos fazendo, com respeito ao desempenho do Aeroporto Regional do Cariri. Voltamos com os dados oficiais, colhidos no site da Infraero. Em termos bem gerais, o aeroporto se manteve com as posições relativas que já havia conquistado, e continua mantendo índices de desempenho muito bons. Continuamos aguardando as melhorias previstas, prometidas e até iniciadas, mas que ainda são bastante tímidas para o esperado. Igualmente, a expectativa maior está no pedido que a TAM teria feito para operar no Cariri.

MOVIMENTO DOS AEROPORTOS DOMÉSTICOS BRASILEIROS (*) (2010/2012)

Posição
(2012)
Aeroporto / (Posição 2011)
Passageiros
2010
(Jan-Dez)
2011
(Jan-Dez)
2012
(Jan-Jun)
Londrina (PR) / (1º.)
732.433
961.902
515.265
Uberlândia (MG) / (2º.)
765.395
907.169
473.502
Ilhéus (BA) / (3º.)
412.572
513.095
284.339
Petrolina (PE) / (7º.)
254.161
372.056
235.239
Juazeiro do Norte (CE) / (8º.)
244.780
342.958
227.643
Santarém (PA) / (5º.)
405.122
461.212
226.811
Joinville (SC) / (4º.)
289.161
484.742
219.998
Macaé (RJ) / (6º.)
410.145
454.959
215.278
Marabá (PA) / (9º.)
242.415
322.388
172.843
10º
Montes Claros (MG) / (12º.)
121.140
224.660
158.790
11º
Imperatriz (MA) / (10º.)
234.295
240.156
126.272
12º
São José dos Campos (SP) / (11º.)
84.176
236.084
99.852
13º
Uberaba (MG) / (13º.)
75.389
133.652
92.118
14º
Carajás (PA) / (14º.)
68.618
105.589
73.282
15º
Altamira (PA) / (15º.)
81.565
104.842
68.204
16º
Campina Grande (PB) / (16º.)
114.258
104.744
64.618
17º
Tefé (AM) / (17º.)
32.209
86.277
46.539
18º
Criciúma/Forquilhinha (SC) / (18º.)
23.213
24.874
18.475
19º
Campos dos Goytacazes (RJ) / (19º.)
10.004
17.469
18.226

(*) Nesta tabela estamos computando apenas alguns dos aeroportos domésticos (excetuando os que se situam em capitais brasileiras e os internacionais, de qualquer porte. Esta tentativa não configura nenhuma simulação falaciosa, mas procura inserir o Aeroporto Regional do Cariri numa tipologia de aeroporto interiorano, de cidade de porte médio, em região com grande expressão econômica, social e turística) Fonte: www.infraero.gov.br


POSIÇÕES DO AEROPORTO REGIONAL DO CARIRI (JUN., 2012)

Área de Análise
Total
Posição
BRASIL (Todos os Aeroportos Brasileiros)
66
36º
BRASIL (Todos os Aeroportos Brasileiros Domésticos)
34
13º
BRASIL (Todos os Aeroportos Brasileiros Domésticos, Interior)
22
NORTE/NORD.(Todos os Aeroportos Brasileiros)
30
15º
NORTE/NORD.(Todos os Aeroportos Brasileiros Domésticos)
14
NORTE/NORD.Todos os Aeroportos Brasileiros Domésticos, Interior)
12


sexta-feira, 27 de julho de 2012

JUAZEIRO
Visitar juazeiro, como há pouco fiz, é uma graça. Tenho para mim que isto mais se justifica pelo amor enorme que venho nutrindo em minha existência, não só para rever a família, os amigos e os lugares que fazem o encanto desta memória, mas também para presenciar estes instantes em que o bulício da cidade denuncia o grande momento que se experimenta com “progresso” por todos os cantos. Juazeiro do Norte, para alguns, é a grande bola da vez. Esta é uma expressão muito sintética para significar que estamos com quase tudo para metas arrogantes, ambiciosas e promotoras de melhores dias. Será que estamos com tudo isto? Numa coisa bem já nos antecipamos: Juazeiro está entregue à iniciativa privada. O poder público trate de não atrapalhar para que a colheita, já que é obrigatória (o plantio foi opcional) seja boa e muito produtiva. Por toda biboca pipocam investimentos em novos negócios. Juazeiro do Norte é o endereço certo de parte desta emergente nova classe média, guindada de estratos D, E, e F, segundo a taxonomia econômica dos plantonistas, deslumbrados com os novos perfis de mercados espalhados, especialmente, pelo Nordeste do país. Viva nós, mas antes disto, será que o dever de casa já foi feito? Eu sei que não sei de quase nada (diria Riobaldo, do Guimarães Rosa). Mas, desconfio de muita coisa.

AEROPORTO
Estávamos chegando a Juazeiro do Norte na noite do dia 19, e já estávamos alinhados com a pista quando repentinamente o avião voltou a acelerar e arremeteu, passando por sobre o aeroporto. Quando isto aconteceu, fiquei imaginando muitas coisas, como algo de estranho na pista, um problema com o trem de pouso, alguma coisa que poderia nos devolver a Fortaleza, e outras coisas. Depois de uma circulada na periferia da cidade, sobrevoando o Horto, já estávamos novamente na cabeça da pista e a aeronave pousou normalmente. Alivio. No terminal, soubemos que no último instante da primeira tentativa apagaram-se todas as luzes do aeroporto, pela falta de energia na área. E, o que é pior, isto estava acontecendo por diversas vezes. Certamente que a direção do aeroporto já deve ter tomado a iniciativa pertinente para que a segurança dos voos não sofra qualquer percalço.

ALUÍSIO NERI FILHO
Atendi prazerosamente ao convite de Aluísio Neri Filho para comparecer a sua emissora – FM Juazeiro, para participar do seu programa sabadino, falando de algo que até não me agrada muito: de mim mesmo. Mas o amigo, cordial, cercou bem as circunstâncias e não me deixou espaço para uma recusa. Assim, por uns 60 minutos, eu falei de minhas origens romeiras, de fatos familiares que promoveram minha existência, a educação, os amigos, os mestres, a vida, até desembarcar nesta atualidade, de preocupações com a qualidade da cidade que respiramos, para que todos tenham direitos aos privilégios que me fizeram alguém para ser sensível aos impulsos da cidade amada. Deu-me, enfim, grata alegria ter respondido ao que se perguntou e ter feito este exercício memorial de repassar ideias e sonhos, com os quais eu continuo alimentando minha existência por um Juazeiro mais desenvolvido e fraterno. Nem sei se isto ainda será possível, tal a convulsão que experimentamos ultimamente, mormente em tempos de caça ao voto.

NOVOS JORNAIS
Indo a Juazeiro, não abro mão de vasculhar todos os cantos possíveis por onde se esconde a imprensa impressa de Juazeiro do Norte. Tenho que falar assim, pois me considero muito familiar a esta prática de que continuamos a produzir jornais que somem e deles nunca mais se sabe. Não vou entrar em detalhes sobre isto, apenas lamento. Estive no encalço de três deles, em vão. Paciência. Pelo menos, no inventário estarão registrados como existentes. Fica um gosto assemelhado àquele de quem matou a cobra e não pode mostrar o pau. Por último, degustando a maravilha que é o doce de goiaba do Madailton, encontro um certo Jornal do Onibus, um mural para ser afixado nos veículos e pontos de grande afluência, de responsabilidade da Empresa Lobo, que prontamente já foi indexado, já tendo saído dois números. 

PE. VENTURELI
Subi apressadamente a colina do Horto, com o tempo medido mas suficiente para me encontrar com Pe. José Ventureli. Como sempre acontece, o seu entusiasmo me levou a conhecer mais obras de infraestrutura que ele cuida para dar a aquele espaço uma maior dimensão de acolhimento para romeiros e a comunidade do Horto. Agora pude ver satisfatoriamente, não fora o ocaso do dia, uma expansão substancial de área anexa ao casarão, mais abaixo, limítrofe com a própria rua do Horto, que abrigará um salão do Oratório para os jovens do Horto, com posição privilegiadíssima para uma melhor visão das cidades da região. A visão, como enfatizo, é coisa que eu, pessoalmente, ainda não tinha visto. E de quebra, este novo espaço poderá abrigar mais um estacionamento privativo, com maior acessibilidade a todas as áreas do Horto.  

POETAS E XILÓGRAFOS
Um dos objetivos de minha última permanência em Juazeiro do Norte foi o encerramento do ano centenário, parte das celebrações dos 101 anos da cidade. Como coordenador editorial da Coleção do Centenário, tinha a responsabilidade, primordialmente, uma vez que a tarefa se completara, de trazer o agradecimento a tantos quantos participaram com seu trabalho, dedicação e entusiasmo na celebração de nossa data maior. No Memorial, palco admirável para este evento, reunimos poetas cordelistas e xilógrafos para entregar-lhes em feição gráfica, o resultado do esforço de cada um para marcar o acontecimento. Os 100 títulos de folhetos de cordéis, sendo 50 clássicos e 50 contemporâneos, foram apresentados em artísticas bolsas, cada uma contendo 25 folhetos. Ainda em Agosto este resultado chegará às escolas do município, a bibliotecas diversas, até espalhadas pelo pais, de modo que este momento fique eternizado como aquele em que o Centenário de Juazeiro elegeu a cultura popular, por seus mestres e poetas, como um dos marcos fundantes de nossa civilização romeira.

PEDRO BANDEIRA
No último fim de semana tive a oportunidade de estar com o Pedro Bandeira por três ocasiões: no Memorial, em homenagem que a Editora IMEPH prestou ao poeta, e em duas visitas na sua residência. Relembrei a ele o momento que nunca me saiu da cabeça, quando ainda no final dos anos 60 assistimos ao seu recital para o então gov. Plácido Castelo, no velho Treze, e que resultou na providência imediata para a publicação do seu primeiro livro, prontamente assumida pelo querido governador. Falamos de tantas coisas, incluindo a sua mais recente viagem para Serrita para a 42ª. Missa do Vaqueiro, evento que ele ajudou a fundar e a não perder, nenhum. Pedro deverá ainda neste ano ter sua biografia editada, alem de publicar um livro sobre os violeiros que visitaram e cantaram para o Pe. Cícero.

ABA CULTURAL
Se o tempo tivesse permitido, não tenho dúvida, teria corrido para ir conhecer o Aba Cultural, dirigido por Eridna e Filomeno Araruna. É que eles nos foram recentemente revelados pela imprensa (TV e jornal) como pessoas que tomaram para si a responsabilidade de preservar a memória de Juazeiro do Norte, constituindo um acervo precioso de jornais, livros, mídias eletrônicas, objetos e muitas outras coisas. Eu também procurei fazer coisa parecida, mais modestamente, e por isto eu tenho uma enorme admiração por quem o faz semelhantemente. A diferença é, primordialmente, aquilo que se põe de amor próprio no empreendimento, cumulando-o com uma dedicação exemplar. Assim, cada visitante, consulente, é recebido com imensa cordialidade e carinho, certamente encontrando aí as respostas às suas indagações com respeito a cultura, a história, a arte e a informações diversas de um primoroso banco de dados. Na próxima vez, vou por na agenda que visitar a Aba Cultural é a primeira providência. Parabéns.

CALÇADAS
Ao contabilizar o que vi ou o que não vi nesta última viagem a Juazeiro, devo mencionar a minha amiga Célia Maria e Silva Morais, por absoluta falta de tempo, se não tenho desculpa mais amarela para oferecer. Mas, não deixei de lembrar da Celinha vendo a tristeza das calçadas de minha terra. Cada vez piores e próximo da casa do sem jeito, tal a gravidade. É que Célia, sofredora mais impenitente, já havia nos alertado, tempos atrás, desta infelicidade que nos leva a conviver com uma cultura que não soube e não foi “educada” para estabelecer respeitosamente o limite que se faz tênue entre nós, entre o público e o privado. Temos a lamentar o zero redondo que nossa cidade merece no item de acessibilidade, pois alguém, desde o mais idoso, até o mais carente por deficiências várias, teria que padecer ao cruzar as estreitas e irregulares calçadas de quaisquer das nossas ruas. Isto é tão mais grave quanto trafegamos em ruas de planos inclinados e não vias bem horizontais. Esta omissão do poder público, pretensamente moderador destes hábitos, nos faz um mal enorme. E assim vamos sofrendo. Topando, caindo e levantando amargurado com o sobressalto que vem adiante. Uma lástima.

MISSA DO DIA 20
Acordei na hora adequada e segui para o Socorro. Mas os entornos da Capela do Socorro e do Memorial estavam já tão tomados pela assistência, impedidos de tráfego de pessoas e ocupação pelas obras do Roteiro da Fé, que dei de ré e voltei para casa para ver tudo mais confortavelmente, assistindo a missa dos 78 anos de morte do Pe. Cícero, pela televisão. Fico verdadeiramente impressionado com a fé deste homem sertanejo que manifesta tão espontaneamente a sua fidelidade e estes princípios e à sua religiosidade. Como este, ao seu santo padrinho, ao qual é tão obediente, e os trás de volta 78 vezes 12 vezes ao anos, quase sem um dia faltar. Por estes dias, o bispo diocesano, D. Fernando Panico, não deixou de recomendar que rezemos pela reabilitação do Pe. Cícero. Será que ele sabe de alguma coisa da qual já vimos desconfiando a tantos anos. Dizem que em Roma os estudiosos continuam lendo e refletindo sobre a vida de Pe. Cícero. É que o santo padre precisa ser esclarecido,m antes de fazer qualquer coisa. É para se recordar a indagação daquela romeira: - Será que o papa ainda não sabe que meu padrinho é santo?

MUSEU MONS. MURILO
Também faltou tempo para uma passadinha no Museu Paroquial Mons. Murilo, agora reinaugurado na velha casa paroquial. Nem sei do que se trata, o que foi melhorado ou piorado, uma vez que nem sempre concordamos com o que se faz, pretensamente, para guardar a memória. Mons. Murilo foi, por meu sentimento, um homem que procurou colaborar com estas iniciativas. Ao contemplar olhares sobre a Paróquia/Basílica, Pe. Cícero e Mons. Murilo, o Museu tem sobre si uma tarefa muito bonita e digna, para relevar o que de institucional e pessoal aconteceu nessa “pouca geografia, e muita história”. Muito de nossos anos centenários estiveram ao redor destes marcos e, portanto, nada como ter uma iniciativa desta assinalada por um equipamento versátil e pleno de acervo expressivo para nos lembrar permanentemente as lições que o tempo e estas pessoas nos legaram.



SHOPPING
Catedral de nosso consumismo, imerso na globalização que se vive, não poderia ter deixado de dar uma passada por lá. Então fui apressadamente ao shopping, para casar a curiosidade em ver os novos e grandiosos espaços construídos para lojas e serviços com um lanche ligeiro, entre um item e outro da pauta. Louvo a ampliação do Cariri Garden porque de fato gostei muito do que vi e do que está a caminho, pois ainda faltam ocupantes e os cinemas anunciados. Tão bom seria que igualmente no shopping aí se tivesse também um amplo espaço cultural com teatro e salão de exposições. 

ENTORNO DO MEMORIAL
O Memorial Padre Cícero passou por uma reforma recentemente. Inclusive o seu entorno foi melhorado pela restauração de sua iluminação. Contudo é uma tristeza constatar que tão pouco tempo depois alguns marginais promoveram a depredação dos postes dos jardins e deixaram marcas ao seu redor. Lamentável que o policiamento dos bens públicos de Juazeiro do Norte esteja refletido num equipamento como este, para nós tão precioso. Agora, por conta das obras do Roteiro da Fé, o entorno do Memorial está sendo discretamente alterado. Por exemplo, foi retirado um dos espelhos d’água e o edifício estará mais integrado a toda a área composta pelas praças. Uma coisa que é oportuna lembrar é a necessidade de ampliar o Memorial, dando-lhe mais espaço para seu acervo e outras salas para exposição e reuniões. Em breve, certamente, a Secretaria de Turismo e Romaria deverá deixar o Memorial e irá se instalar no Centro Multiuso. A liberação deste espaço é de pequena monta e deverá apenas abrigar a direção do Memorial. Assim, algumas salas serão disponibilizadas para esta expansão com o acesso do público. É o que esperamos.  

terça-feira, 17 de julho de 2012

ENCERRANDO O ANO CENTENÁRIO

No próximo dia 22, em meio a mais uma Semana do Município de Juazeiro do Norte, estaremos completando 101 anos de existência no Mapa do Ceará. Com isto, encerram-se as festividades comemorativas do seu primeiro Centenário. A municipalidade fez divulgar um calendário que se inicia no dia de amanhã (18.07) e finaliza na data magna. Ao reproduzir o material de divulgação, convidando a todos para participar dos festejos, desejamos também oferecer mais algumas informações de uma etapa destas celebrações, com respeito a mais uma fase (a terceira) empreendida pelo Projeto Editorial do Centenário, que correspondeu à publicação de jornais, livros e folhetos de literatura de cordel. Assim, estamos apresentando a Programação Oficial, e ilustrando a coluna com as capas dos quatro volumes a serem lançados no dia 20, no Memorial Padre Cícero, bem como a relação completa dos folhetos incluídos nas edições mencionadas. Como coordenador editorial do Projeto, desejo externar os meus mais sinceros agradecimentos a cordelistas, poetas, cantadores e xilógrafos pela participação tão enriquecedora neste evento. É fundamental também expressar um agradecimento particular pela enorme dedicação de Francisco Renato Sousa Dantas e de Maria do Rosário Lustosa da Cruz, como articuladores e organizadores destas edições.





domingo, 15 de julho de 2012


NOVOS REGISTROS BIBLIOGRÁFICOS

Estamos voltando a divulgar novas edições bibliográficas de interesse de Juazeiro do Norte, principalmente. São principalmente autores, temas e edições locais. Algumas destas edições já tem vários anos de divulgados, mas para o nosso registro ainda não tinham sido comentadas.

ARAÚJO, Raimundo – 2012 – Questionário histórico. Juazeiro do Norte: Gráfica e Editora Royal Ltda., 112p, ilus.
Quando ainda redigia um jornal da Câmara Municipal de Juazeiro do Norte, o autor fez publicar naquele periódico uma coluna mensal que denominou Questionário Histórico, onde procurava apresentar uma síntese biográfica de personagens da nossa história, através de uma entrevista. Para este livro, o autor reuniu entrevistas com doze figuras de real grandeza da história de Juazeiro do Norte. 

ARRAES, Maria Eunice – 2012 – História de um casal. Publicação comemorativa dos 40 anos de casamento de Daniel Walker e Tereza Neuma. Juazeiro do Norte: Gráfica e Editora Royal Ltda., 20p, ilus.
A amiga do casal, poetisa, compôs 64 estrofes com as quais ela percorre o namoro e o casamento dos seus amigos, procurando realçar fases muito importantes da trajetória que empreenderam juntos, especialmente a partir do dia 09.02, entre 1972 a 2012. O trabalho está devidamente ilustrado com flagrantes fotográficos dosa momentos mais felizes do querido casal.

BEDOYA, Luis Eduardo Torres (Org.) – 2012 – Milagre, Martírio, Protagonismo da Tradição Religiosa Popular de Juazeiro: Padre Cícero, Beata Maria de Araújo, Romeiros/as e Romarias. Fortaleza: Edições UFC, 188p.
A obra encerra os Anais do I Seminário Estadual em Ciências da Religião, acontecido no Instituto de Ciências Religiosas (ICRE), no antigo Seminário da Prainha, no período de 1º a 3 de outubro de 2008, oportunidade em que se desenvolveu uma programação intensa de conferências, seminários temáticos e oficinas ministradas por conhecidos pesquisadores da área.

COMISSÃO DO CENTENÁRIO DE JUAZEIRO DO NORTE – 2012 – Cordéis Clássicos, Volume 1. Fortaleza: Editora IMEPH.
COMISSÃO DO CENTENÁRIO DE JUAZEIRO DO NORTE – 2012 – Cordéis Clássicos, Volume 2. Fortaleza: Editora IMEPH.
COMISSÃO DO CENTENÁRIO DE JUAZEIRO DO NORTE – 2012 – Cordéis Contemporâneos, Volume 3. Fortaleza: Editora IMEPH.
COMISSÃO DO CENTENÁRIO DE JUAZEIRO DO NORTE – 2012 – Cordéis Contemporâneos, Volume 4. Fortaleza: Editora IMEPH.
A Coleção Centenário, concebida para a celebração do Centenário de Juazeiro do Norte, prossegue lançando obras, como estas 4 aí citadas, no próximo dia 20 de julho, fechando as comemorações. Nos dois primeiros volumes estão contemplados folhetos de literatura de cordel que se tornaram textos clássicos do gênero. Em cada volume estão contidos 25 folhetos diversos, sobre temas os mais importantes, especialmente de romances. Nos volumes 3 e 4 estão folhetos recentes, nos quais seus autores tratam de Juazeiro contemporâneo, sua história, fatos e personagens

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO (CNC) – 2012 - Carta Mensal. Rio de Janeiro: Gráfica Ultraset, 100p.
Trata-se de uma primeira publicação da citada Confederação, reunindo Conferências pronunciadas nas reuniões semanais do Conselho Técnico da Confederação. Uma destas conferências, inserida no volume em apreço, é a pronunciada pelo ex-embaixador e historiador Vasco Mariz, sobre a Reabilitação do Padre Cícero. Nela o autor rebusca fatos históricos e traz a atualidade do debate.

FACÓ, Rui – 2009 – Cangaceiros e fanáticos. Gênese e lutas. 10ª. Ed. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 248p.
É a décima edição de uma obra clássica sobre as questões da violência e do fanatismo religioso, especialmente no Nordeste brasileiro, obra de referência fundamental para um sincero estudo sobre a sociologia do Nordeste. A primeira é de 1963, logo após o falecimento do autor, um texto excelente e esclarecedor, com ilustrações que, lamentavelmente, não mais foram postas nestas suas seguidas edições. Nela o autor analisa os fenômenos sociais em Canudos e Juazeiro.

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ – COGERH – 2010 – Vamos conhecer o Salgado. Bacia hidrográfica do Salgado. Fortaleza: s. Ed., 24p, ilus.
É uma cartilha, em segunda edição, com a qual a Gerência Regional da Sub-Bacia do Rio Salgado, procura reunir informações sobre a Sub-Bacia do Rio Salgado para a compreensão da problemática existente, como a bacia é afetada e como se pode encaminhar soluções para a melhoria do gerenciamento e do monitoramento dos recursos hídricos que integram a bacia.

GRANGEIRO, Mano (Org. & CRUZ, Maria do Rosário Lustosa da – 2010 – Guaribas. Juazeiro do Norte: HB Gráfica, 25p.
O trabalho procura reconstituir histórica e poeticamente o fogo de Guaribas, uma verdadeira epopéia sertaneja, destacando temas como cangaço, banditismo e a violência no Nordeste Brasileiro. O episódio aconteceu no município de Porteiras, em Fevereiro de 1927 e envolveu a figura lendária de Chico Chicote, Francisco Pereira de Lucena, morto estupidamente num dos mais violentos cercos policiais já realizado no sertão. 

LOPES, Regis – 2011 – Caldeirão. 2ª. Ed. Fortaleza: Expressão Gráfica, 220p, ilus.
Este é um dos mais conceituados livros sobre a história do Caldeirão. A comunidade liderada pelo beato José Lourenço Gomes da Silva começou a ser formada em 1926, como uma terra onde tudo era de todos e nada era de ninguém, para usar uma expressão de uma das suas remanescentes. Forças policiais do Ceará o destruíram, em 1936, sob a alegação de que era um Novo Canudos. Belo trabalho de pesquisa do seu autor, de fértil vida acadêmica.

MONTENEGRO, Abelardo Fernando – 2011 – Fanáticos e cangaceiros. 2ª. Ed. Fortaleza: Expressão Gráfica, 424p.
O livro reedita a condensação de TRE outros livros importantíssimos do autor: Antonio Conselheiro, História do Fanatismo Religioso no Ceará e História do Cangaceirismo no Ceará.  Nestas obras o autor procura analisar a presença destes tipos, fanáticos e cangaceiros, como fruto da ignorância, da pobreza, da impunidade, dos clãs e dos chefes políticos que sintetizam as injustiças sociais perpetradas pelos sertões, a ponto de justificar porque cangaço e misticismo são dois fenômenos importantíssimos na cena dos sertões.

OLIVEIRA, Israel e outros – Joaseiro. (Sem informações de editora e data, 56p)
Revista em quadrinho, estilo mangá, que é uma homenagem do Grupo Katsu ao centenário de Juazeiro do Norte. Para tanto, suas páginas se dedicam a contar, de forma divertida e atraente, a história da fundação de Juazeiro do Norte, bem como a vida de seu principal personagem, o Pe. Cícero Romão Baptista. O grupo Katsu contou com o apoio do SESC – Juazeiro.    

PAIVA, Melquíades Pinto – 2012 – Cangaço: uma ampla bibliografia comentada. Fortaleza: Editora IMEPH, 392p, ilus.
É uma obra de grande fôlego que vem sendo construída e atualizada em muitos anos de vivência do autor com fontes bibliográficas brasileiras e estrangeiras, especificamente sobre o fenômeno do cangaço. Não bastasse o primor de seu texto, a obra se apresenta como um requinte de execução editorial e gráfica. O seu conteúdo está prefaciado pela profa. Luitgarde Oliveira Cavalcante Barros, Antropóloga, professora da UERJ, Doutora em Ciências Sociais, com Pós-doutorado em Antropologia.

PIMENTEL, José (Nobre) Sen. – 2011 – Homenagem ao Centenário de Juazeiro do Norte.  Brasilia: Gráfica do Senado Federal, 8p.
Discurso pronunciado pelo senador no plenário do Senado Federal, em 12.07.2011, através do qual o senador destaca a simbologia das palavras do Pe. Cícero e a importância da fé e do trabalho, base da formação de Juazeiro do Norte. Pois foi exatamente por isto que a cidade se tornou uma das mais importantes do Estado do Ceará.

SANDES, José Anderson Sandes – 2005 – Diálogos com Pedro Nava. A Sedução da Palavra na Literatura, na História e no Jornalismo. Fortaleza: Ed. Omni, 160p.
O trabalho analisa a obra de Pedro Nava no contexto de um novo momento da literatura brasileira. A análise empreendida compreende a obra memorialística de Nava e diversas entrevistas concedidas entre o primeiro livro publicado (Baú de Ossos, em 1972) e o último (O Círio Perfeito, em 1983).

SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO – SESC – 2012 – Programação Junho 2012. Fortaleza: s. Ed., 32p.
Catálogo mensal da programação mensal da unidade de Juazeiro do Norte, nas áreas de Educação, Saúde, Capacitação, Cultura, Lazer e Assistência.

SOBREIRA, Geová Magalhães – 2012 – Xilógrafos do Juazeiro. Coleção Geová Sobreira. Fortaleza: Expressão Gráfica, 48p, ilus.
Catálogo da Exposição de mesmo nome do Museu do Ceará, no período de 21.05 a 21.08.2012. Nesta mostra, sob a curadoria de Gilmar de Carvalho, são expostas peças da Coleção particular de Geová Sobreira, autor de um livro sobre a xilogravura juazeirense. A colção conta com peças de Antonio Batista da Silva, João Pereira da Silva, Inocêncio da Costa Nick (Mestre Noza, e Walderedo Gonçalves.

VICENTE, Severino – 2010 – Folclore e cultura popular nas práticas pedagógicas. Fortaleza; Editora IMEPH, 228, ilus.
Este é um trabalho de atualização dos conhecimentos do Folclore e da Cultura Popular frente ao mundo globalizado, para assim salvaguardar todas as formas do nosso pertencimento nesta importantíssima área de conhecimento sociocultural.

Obs.: O livro de Melquíades Pinto Paiva já está disponível para encomendas, para qualquer parte do Brasil, através de Francisco Pereira Lima, (franpelima@bol.com.br), Tels. (83) 3531.7352 / (83) 9911.8286 (Tim) / (83) 8706.2819 (OI), a quem os pedidos devem ser encaminhados.

terça-feira, 10 de julho de 2012


BIBLIOGRAFIA DO CANGAÇO


Está para ser lançado na segunda quinzena de Julho, em Fortaleza, o mais novo livro do prof. Dr. Melquíades Pinto Paiva (Ed. IMEPH, Fortaleza, 392p ilus.). É uma obra de grande fôlego que vem sendo construída e atualizada em muitos anos de vivência do autor com fontes bibliográficas brasileiras e estrangeiras, especificamente sobre o fenômeno do cangaço. Não bastasse o primor de seu texto, a obra se apresenta como um requinte de execução editorial e gráfica. Sobre seu conteúdo, damos a palavra à profa. Luitgarde Oliveira Cavalcante Barros, Antropóloga, professora da UERJ, Doutora em Ciências Sociais, com Pós-doutorado em Antropologia, que escreveu o prefácio da obra. “Durante muito tempo lido com um cientista muito afoito e cheio de ricas informações sobre nossa cultura ancestral - o mundo sertanejo. Chegando porém ao tema cangaço, logo afirma: “Este assunto para mim é hobby. Leio sobre isto, mas minha especialidade é outra; meus estudos se realizam em biologia, engenharia de pesca, ecossistema das caatingas, expedições científicas e outros conhecimentos científicos!” É o velho impasse vivido pelas Ciências Humanas e Sociais: o estudo dos fenômenos sociais se constitui ciência? Quando me aprofundei na pesquisa sobre o cangaço na cultura sertaneja, para a tese de doutorado, o “hobby” de Melquíades Pinto Paiva foi de importância crucial para a consecução de meus objetivos. A vastíssima bibliografia sobre cangaço assusta quem deverá rastrear toda uma produção inspirada nos gêneros biográfico, crônica, reportagens, ficção, contos, romances, cordel, memória, história oral, novelas, roteiros, iconografia e filmoteca. Melquíades tem a mais completa biblioteca sobre o cangaço a que alguém possa ter acesso na hora da redação de qualquer trabalho científico sobre o tema. Não emprestando material por medo de ser roubado, ele propicia o paraíso a pesquisadores: hospedagem em sua bela casa no Mury - Nova Friburgo, com acesso à sua biblioteca, tanto nas áreas de suas próprias “pesquisas científicas”, quanto no objeto de seu “hobby”, o cangaço. De Rachel de Queiroz, passando por historiadores da ciência, advogados, professores de diferentes disciplinas, desembargadores, militares aposentados, médicos, comerciantes e familiares, o Mury de Melquíades e Arair é um centro de conhecimento e lazer, onde podem brotar criações as mais diversas, como a edição do livro de Alcino Alves Costa (Lampião Além da Versão – Mentiras e Mistérios de Angico – que fiz na Semana Santa de 1996), as dezenas de livros escritos pelo casal e segmentos de minha tese de doutorado em Ciências Sociais (A Derradeira Gesta: Lampião e Nazarenos Guerreando no Sertão). Acossada pela urgência do tempo de pesquisa de campo e bibliográfica, com estreitamento de prazos de redação e defesa, vivi muitos dias e noites da friorenta Mury me deliciando com o “hobby” de Melquíades. Ano após ano, numa curiosidade arguta e apaixonada, o cientista leu tudo que lhe chegou ao alcance sobre o tema que eu pesquisava. Generosamente, Melquíades me deu acesso aos seus preciosos fichários, produto ninguém sabe de quantas noites e dias de leitura, análise e catalogação de qualquer texto que trate do sertão e do cangaço. Foi um verdadeiro deslumbramento encontrar a metodologia de um cientista elaborando perfeitos verbetes dos textos catalogados. Acima de tudo, com um rigor de leitura e classificação de cada texto lido, o que nos dispensa de leituras repetidas ou não direcionadas para nossos núcleos de interesse específicos. As fichas elaboradas sintetizam com maestria o conteúdo da matéria, de tal modo que só utilizei o material por ele classificado como relevante porque todos os testes que fiz, lendo textos fora de sua catalogação valorativa dos conteúdos, redundaram em desperdício de tempo e frustração com os argumentos dos autores. O material das fichas ainda era manuscrito, em letra caprichosa, própria de quem adquiriu o hábito de escrever para ensinar; Melquíades é um criador de conhecimento, sempre preocupado com a sua divulgação e reprodução. É um professor, até quando trabalha por “hobby”.Timidamente, para um círculo de pesquisadores dos fenômenos do cangaço, Melquíades foi publicando as fichas de cada material de sua coleção, com o título “Bibliografia Comentada do Cangaço”, até organizar este magnífico guia de fontes, que resolveu nominar como “Cangaço: uma ampla bibliografia comentada”. Finalmente temos, os interessados em estudos sobre a violência no Nordeste, um precioso catálogo de verbetes bem redigidos sobre toda a produção dos que se aventuraram a tentar entender e explicar, sob as mais diversas percepções, a história de como um povo num tempo, numa determinada região – o nordeste do Brasil, viveu uma das grandes tragédias da humanidade: a luta pela vida e pelos ideais de construção pelo trabalho de uma sociedade de filhos de Deus, em contraposição aos organizadores do mundo pela égide da violência dos belicamente mais fortes.” Rio de Janeiro (RJ), 5 de agosto de 2011. Obs.: O livro, mesmo antes do seu lançamento em Fortaleza, a ser oportunamente anunciado, já está disponível para encomendas, para qualquer parte do Brasil, através de Francisco Pereira Lima, ( franpelima@bol.com.br" ou franpelima@bol.com.br ), Tels. (83) 3531.7352 / (83) 9911.8286 (Tim) / (83) 8706.2819 (OI), a quem os pedidos devem ser encaminhados.

sábado, 7 de julho de 2012



NOVOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA
Em nossa coluna de ontem, neste Portal, fizemos alguns comentários e expusemos dados de uma notícia sobre a presença de mais uma instituição de ensino superior do Sudeste, em nossa cidade, interessada em montar um curso de Medicina. Hoje, uma informação colhida no caderno Regional do Diário do Nordeste trás novos dados de outra iniciativa na área de pós-graduação. É o que reproduzimos a seguir: 
O Cariri irá sediar em setembro o I Congresso Norte-Nordeste de Medicina na Interface com a Saúde Pública. O evento, que acontecerá de 28 a 30 de setembro, foi anunciado durante o lançamento dos cursos de Mestrado e Doutorado em Ciências da Saúde, neste Município, na última quarta-feira. A implantação dos cursos, que serão iniciados em agosto deste ano, aconteceu no Verdes Vales Hotel. A ação é uma parceria do Centro de Educação Lindaura Pinheiro (Celp) e a Faculdade de Medicina do ABC, em São Paulo. Participaram do lançamento profissionais de saúde do Cariri e cidades da Paraíba, como Campina Grande e Cajazeiras, áreas mais próximas da região do Cariri onde estão implantados cursos na área da saúde, como Faculdades de Medicina. No Cariri, estão implantados dois cursos de Medicina, um particular e outro privado. De acordo com a coordenadora do Celp, Lindaura Pinheiro, a proposta de implantação dos cursos vem possibilitar que profissionais da saúde possam ter acesso ao mestrado e doutorado na própria região, sem ter que deslocar para centros maiores. Além disso, colocar em prática a afetividade no campo educacional, com mais humanização no desempenho profissional, a exemplo da área médica.
Essas ofertas, de acordo com a coordenadora, foram avaliadas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), com conceito 4 e, segundo a Faculdade de Medicina do ABC, passarão por nova avaliação para obtenção da nota cinco. As inscrições dos candidatos começam em 15 dias. O processo de avaliação, a depender do número de inscritos, será curricular, mas os coordenadores garantem rigor no processo de escolha dos alunos. Serão destinadas 25 vagas para o mestrado e mais cinco para o doutorado. Os alunos poderão participar das aulas presenciais em Juazeiro do Norte. Segundo Lindaura Pinheiro, a exigência dos coordenadores, em São Paulo, é de que as aulas sejam ministradas em um hospital. A possibilidade inicial era de que fossem no Hospital Regional do Cariri (HRC), mas ainda está sendo negociada a proposta. Segundo o professor da Faculdade de Medicina do ABC, Luiz Carlos de Abreu, da coordenação da Pós-Graduação da Faculdade, em São Paulo, a proposta é fazer no Cariri um campus avançado da instituição. Ele enfatiza o rigor das avaliações e diz que os alunos do centro, atualmente, têm acesso a 13 hospitais, para desenvolver os seus trabalhos. A coordenadora do mestrado, a geneticista Denise Maria Christofolini, destacou o histórico das novas ofertas desde a sua criação, dentro da necessidade de implantação para os alunos da própria faculdade, que concluíam a graduação na área da saúde. O Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, da Faculdade de Medicina do ABC, começou em 1999, iniciando com o mestrado, com conceito três pela Capes. Segundo ela, o conceito quatro veio logo depois, com nova avaliação. A médica destaca que as avaliações para o ingresso dos novos alunos da região, serão feitas de acordo com o número de inscritos. Se for o caso, será realizada um teste de proficiência em língua inglesa, pela Cultura Inglesa, para avaliação dos alunos. Mais informações: Centro Empresarial Lagoa Seca - Av. Ailton Gomes, 4.131 Lagoa Seca, salas 1-2 Juazeiro do Norte- Cariri Telefone: (88) 3085.3250 (Fonte: Elizângela Santos, Diário do Nordeste, 07.07.2012)

Portanto, esta oferta de cursos que se anuncia é respaldada pela Faculdade de Medicina do ABC, cuja experiência em Pós-Graduação é atestada pela manutenção de diversos cursos Pós-Graduação Stricto Sensu nos níveis de MESTRADO e DOUTORADO em Ciências da Saúde para profissionais da saúde nas Áreas de Concentração e Linhas de Pesquisas abaixo relacionadas:

MESTRADO E DOUTORADO
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO      LINHA DE PESQUISA
Investigação Clínica                           Alternativas Biológicas ou Reconstrutivas nas Afecções Neuro-Osteo-Musculares
Consumo de Substâncias Psicoativas e Criminalidade
Distúrbios da Função Sexual e Reprodutiva Masculina
Doenças Alérgicas e Imunológicas
Efeitos Teciduais dos Hormônios Esteróides Sexuais
Fatores Prognósticos do Aparelho Geniturinário
Investigação da Fisiopatologia, Diagnóstico e Tratamento das Síndromes Dispépticas
Metabolismo e Nutrição
Proteção Miocárdica
Reprodução Humana
Medicina Celular e Molecular           Biologia Molecular e Celular das Neoplasias
Controle Neural da Circulação
Histofisiologia do tecido conjuntivo no sistema reprodutor feminino
Participação do hormônio tireoideano no controle da expressão de genes no cérebro e coração
Saúde Coletiva                                  Determinantes Sociais da Saúde e Políticas Públicas
Epidemiologia Ambiental

Outros Cursos de Pós Graduação                        

- Aperfeiçoamento em Dislexia e Tdah; - Atendimento Pré-Hospitalar; - Audiologia; - Auditoria em Saúde – Ekatriny; - Avançado em Teoria e Clínica Psicanalítica; - Dependência Química; - Dermatocosmiatria; - Direito Médico; - Enfermagem Cardiovascular; - Enfermagem em Cuidados Críticos; - Enfermagem Pediátrica e Neonatal; - Estomaterapia; - Exames Complementares; - Exercicio Fisico E Reabilitação Cardiorrespiratória; - Fisiologia Humana; - Fisioterapia Cardiorrespiratória; - Fisioterapia Neonatal e Pediátrica; - Formação de Docentes; - Gestão Em Saúde; - Microcirurgia; - Motricidade Orofacial; - Neurociências; - Neuropsicologia; - Nutrição Clinica com Ênfase em Pediatria; - Psicologia Hospitalar; - Reabilitação Geronto-Geriátrica; - Saúde Mental e Psiquiatria; - Tecnologia Assistiva; - Teoria E Clínica Psicanalítica; - Transtornos Alimentares; - Videohisteroscopia Cirúrgica; - Videohisteroscopia Diagnóstica; - Videolaparoscopia Ginecológica.

O Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Faculdade de Medicina do ABC foi idealizado em 1999. Iniciou-se com a identificação dos pesquisadores da Faculdade com perfil para orientadores de pós-graduação e organização dos respectivos grupos de pesquisa, que se encontravam dispersos em vários departamentos, objetivando formar um grupo multidisciplinar coerente e coeso. Após intensa discussão na comunidade científica da FMABC, com a ajuda de avaliadores externos, formou-se o primeiro grupo de 12 orientadores que foi apresentado à CAPES recebendo  credenciamento em 2003 com nota três. Desde o início o Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da FMABC tem fortes características regionais, isto é, inclui vários projetos que investigam questões pertinentes ao grande ABC. Até este momento não existem outros Programas de Pós-graduação senso estrito credenciados pela CAPES na área da Saúde nesta região, consequentemente, este programa visa qualificar o corpo docente da FMABC e os profissionais de saúde dos Hospitais da FUABC. Alguns marcos importantes na história do Programa:
* 2005  - Primeira quota institucional PIBIC/CNPq
* 2006 - Início do programa de formação acelerada de mestres (MD-MSc)
* 2007 - Elevação da nota na Avaliação Trienal CAPES (nota 4)
* 2009 - Recomendação da CAPES para abertura de Curso de Doutorado (nota 4)
* 2010 - Início do Curso de Doutorado
Melhores informações através de http://www.fmabc.br

sexta-feira, 6 de julho de 2012



NOVA FACULDADE DE MEDICINA PARA JUAZEIRO

Saiu no O Povo de 06.07.2012, coluna Vertical: “MERCADO: A Universidade de Nova Iguaçu (RJ) deverá implantar curso de Medicina em Juazeiro do Norte. A Instituição já conta com sete desses cursos em regiões distintas do País.”
Quem é esta Universidade de Nova Iguaçu? Recorro a sua página na internet para saber que:
A INSTITUIÇÃO
A UNIVERSIDADE IGUAÇU - UNIG foi criada a partir do amadurecimento das Faculdades Unificadas de Nova Iguaçu, pela Portaria MEC nº 1318, de 16 de setembro de 1993, publicada no D.O.U. de 20/09/93, seção I, pág. 14017. Tem como mantenedora a Associação de Ensino Superior de Nova Iguaçu - SESNI, entidade sem fins lucrativos, de natureza filantrópica, com sede e foro na cidade de Nova Iguaçu - Estado do Rio de Janeiro. A UNIG integra, presentemente, cinco campi, a saber: Campus I: Nova Iguaçu; Campus II: Ambulatório de Ensino; Campus III: Centro de Formação Profissional Dr. Paulo Fróes Machado; e Campus V: Itaperuna (RJ). Tem como sede o Campus I, através do qual interage, nos âmbitos social, econômico, cultural e político com a Baixada Fluminense e com o norte do Estado do Rio de Janeiro, gerando tecnologia e conhecimentos fundamentais para o progresso dessas regiões, para o Estado e para o País. Iniciando suas atividades, em 1970, a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Nova Iguaçu, ofereceu a primeira unidade de ensino de terceiro grau à Baixada Fluminense. Tal pioneirismo se deu com a implantação dos cursos de Letras (Habilitações: Português-Literatura e Português-Inglês), Matemática, Física, Ciências Biológicas, reconhecido em 1974. Em 1976, o curso de Pedagogia também foi reconhecido contribuindo significativamente para a educação básica da região. Quatro anos depois, em 1974, com a quase totalidade dos cursos iniciais já reconhecidos, ocorreu a implantação da Faculdade de Direito, legítima aspiração da comunidade iguaçuana. Consciente de sua responsabilidade e atenta à melhoria da qualidade do ensino ministrado, após a consolidação das unidades em funcionamento, a SESNI voltou a pleitear novos cursos: Medicina em 1976, além de Odontologia e o Curso Superior de Tecnologia em Processamento de Dados, em 1988 e 1989, respectivamente. Todos os cursos oferecidos pela UNIG surgiram da identificação das características da região, sendo observadas as demandas de mercado relativas aos perfis profissionais identificados. A criação da Faculdade de Ciências Médicas de Nova Iguaçu foi um passo decisivo para o enfrentamento dos graves problemas de saúde da população local, tendo em vista a carência de assistência médica e as precárias condições de saneamento identificadas nesta região. O Ambulatório de Ensino da UNIG compõe, de forma significativa, a história da saúde na região. Ao longo de toda a sua existência, além de promover mudanças significativas na região circunvizinha, a UNIG vem transformando a si própria, num processo contínuo de aprimoramento administrativo, pedagógico e tecnológico. Primar pela qualidade do ensino e demais serviços oferecidos, perseguindo excelência, é um princípio que vem, ao longo das décadas de sua existência, sendo inspirador de suas decisões. Provocar desenvolvimento no Estado, observando demandas em sua área de competência, inovando em função dos progressos deste decorrentes, é o foco das ações voltadas para esta diretriz. A decisão de expandir suas atividades aos municípios de São João de Meriti e Itaperuna, consolidada em 1996, fruto de demanda das Prefeituras, com oferta de seis e sete cursos de graduação, respectivamente, trouxe para o âmbito estadual a força geradora de progressos na comunidade, antes restrita ao município de Nova Iguaçu. Em 1997, foram incluídos novos cursos de graduação aos já oferecidos: Enfermagem, Farmácia, Educação Física e Fisioterapia. O processo de implantação de novos cursos, bem como o de expansão dos já existentes a outros municípios, vem sendo acompanhado continuamente por ações com o objetivo de assegurar e ampliar a qualidade dos serviços oferecidos. Como Universidade, a UNIG tem por missão gerar progresso científico e tecnológico no país e servir diretamente à comunidade, valendo-se dos recursos e meios de que dispõe. Tal missão pressupõe um modelo administrativo ágil e flexível, capaz de captar e traduzir as expectativas da sociedade, particularmente a dinâmica do mercado, no que envolve a capacitação profissional. Para tanto, a UNIG possui uma moderna estrutura administrativa, onde a Reitoria é assistida por três Pró-Reitorias, a saber: Pró-Reitoria Acadêmica – PROAC: Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa – PROPe: Pró-Reitoria Administrativa – PROAD. No estabelecimento de suas diretrizes e prioridades, a UNIG busca a vitalização e o aprimoramento do ensino de graduação, promovendo a pesquisa como agente criador e renovador de conhecimentos e incentivando a pós-graduação, lato e stricto sensu, de forma integrada aos programas de cursos de extensão. Administrar a contínua expansão desta Universidade representa grande desafio. Expandir, crescendo em qualidade, adaptar-se às características da sociedade na qual a UNIG está inserida, e, ainda, primar pela geração de novas tecnologias, disseminando e renovando o conhecimento científico, implica em desafio expressivamente maior. Superar tal desafio vem sendo a tônica da administração da UNIG, em consonância com a entidade mantenedora, Associação de Ensino Superior de Nova Iguaçu - SESNI.
CURSOS
A UNIG, em diversos campi oferece os seguintes cursos:
GRADUAÇÃO TRADICIONAL
A Área de Ciências Biológicas e da Saúde compreende os seguintes cursos: Ciências Biológicas; Educação Física; Enfermagem; Farmácia; Fisioterapia; Medicina; Medicina VeterináriaOdontologia. A Área de Ciências Exatas e Tecnológicas compreende os seguintes cursos:  Engenharia Civil; Engenharia da Computação; Engenharia de Petróleo; Engenharia de Produção;
Licenciatura em Matemática. A Área de Ciências Jurídicas e Sociais Aplicadas compreende os seguintes cursos: Administração; Direito. A Área de Educação e Letras compreende os seguintes cursos: Letras (Português-Espanhol); Letras (Português-Inglês); Letras (Português-Literatura);
Pedagogia.
GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA

Conclusão: A se confirmar a nota na imprensa de hoje, o Cariri, e especialmente Juazeiro do Norte deverá ganhar mais uma instituição de largo prestígio no panorama educacional brasileiro, uma vez que a organização já vem, pelo menos, nos últimos quarenta anos sendo avaliada pela sua competência no ensino superior. Estamos todos de parabéns.  Para maiores detalhes sobre a UNIG, acesse: http://www.unig.br/