sábado, 16 de novembro de 2013

PE. CÍCERO E A SANTA SÉ

Um antigo membro do corpo diplomático brasileiro me faz um e-mail nos seguintes termos: “Prezado Dr. Casimiro: Assisti hoje a uma palestra no Conselho Técnico da Confederação Nacional do Comercio, do embaixador Marcos Cesar Naslausky que tempos atrás representou o Brasil como embaixador junto à Santa Sé. Depois da conferencia conversamos bastante sobre a questão da suspensão da excomunhão do padre Cícero, com relação à conferencia da juventude no Rio de Janeiro com a presença do Santo Padre. Depois de tantos gestos promissores que conhecemos, foi uma pena que nada aconteceu. Um deputado cearense levantou o assunto pelos jornais, mas não se falou mais no tema. O embaixador Naslausky acredita que a conferencia da juventude foi um acontecimento muito especial com uma agenda muito cerrada e talvez por isso o papa não quis tratar aqui de outro assunto tão diferente e até polêmico. Entretanto, ele acredita que cabe uma gestão formal da comunidade cearense junto ao Vaticano. Julga ele que a intervenção do governo brasileiro ou do atual embaixador junto à Santa Sé não é aconselhável. pois certamente teria pouco resultado. No entanto, caberia perfeitamente um pedido de visita formal do bispo D. Panico, acompanhado de mais duas autoridades locais, junto ao Núncio Apostólico em Brasília, cuja opinião tem muita força junto ao Secretario de Estado ou até mesmo ao Papa Francisco. Um encaminhamento favorável do Núncio Apostólico em Brasília teria muito peso para obter a solução do problema. Naslausky não aconselha insistir em beatificação ou santificação do padre Cicero e sim apenas da suspensão da excomunhão, utilizando como argumento paralelo o papel que esse ato certamente representaria para conter a maré evangélica no Nordeste brasileiro. Deixo-lhe esta sugestão que me parece sábia e lhes desejo muito sucesso nessa iniciativa.”

LEO RUSSO

Leio notícias sobre o cantor e compositor Leo Russo, pela página da Família Figueiredo, no Facebook,
(https://www.facebook.com/groups/193480010665720/). Leo descende de Alceu Sobreira de Figueiredo, de quem era bisneto. Alceu, filho de Adelina Sobreira de Figueiredo e de Dirceu Inácio de Figueiredo, foi casado com Amélia Gentil de Figueiredo e o casal teve seis filhos: Edson Aguiar Figueiredo, Dirceu Aguiar Figueiredo, Alcélia Aguiar Figueiredo, Carlos Alceu Aguiar Figueiredo, Nelson Aguiar Figueiredo e Isabel (Bebel) Aguiar Figueiredo.
E Odílio Figueiredo Filho me esclarece: “Alcélia Aguiar Figueiredo foi casada com Leônida Russo, italiano, naturalizado brasileiro, piloto da Aeronáutica e engenheiro formado pelo Instituto Militar de Engenharia (RJ). Desse casal nasceram três filhos: Luigi Russo, Daniela Russo e Karine Russo. O Luigi, filho mais velho, nascido em Fortaleza,  Engenheiro, Bacharel em Direito e funcionário  do Banco Central, lotado no Rio de Janeiro, foi casado com Annette Bernardes Baptista, com teve um casal de filhos: Leonardo Russo e Giovana Russo. Leonardo Russo é o conhecido Leo Russo. Em 2011,  Leo ganhou o concurso de sambista revelação promovido no famoso Bar Carioca da Gema , situado no bairro boêmio da Lapa, no Rio de Janeiro. Ele  acabou de lançar seu primeiro CD, tendo sido entrevistado, recentemente, no programa Estudio i, da Rede Globo. O cara é sambista dos bons! Alcélia, filha de Alceu, é portanto, avó do Leo Russo e Tio Alceu, de saudosa memória, boêmio da gema, é seu bisavô.  Eis, em síntese,  a sua genealogia.” No dicionário da música popular brasileira, (http://www.dicionariompb.com.br/leo-russo) encontro e transcrevo mais alguns dados sobre o Leo Russo: Leonardo Bernardes Russo, ou Leo Russo, nasceu em 14.07.1989, no bairro da Lapa, no Rio de Janeiro. Afilhado artístico do maestro Rildo Hora e da cantora Beth Carvalho, começou a compor quando ainda era adolescente, cantando em festas particulares e dando canjas em várias rodas de samba no Rio de Janeiro, desde os 13 anos de idade. Iniciou seus estudos de cavaquinho aos 11 anos de idade. Em 2010 realizou uma temporada de shows quinzenais na casa Doc Garrafaria, no Rio de Janeiro. Já se apresentou ao lado de artistas como Monarco e Paulão Sete Cordas, em rodas de samba como Samba no Sítio, Bom Sujeito, Samba Luzia, entre outras. Gravou um CD demonstrativo, dirigido e produzido pelo Maestro Rildo Hora, com 4 faixas de sua autoria “Meu defeito”, “Se lembra?”, “Conselho pra ele”  e “Cansei, eu quero alegria”. Em 2011 foi o vencedor do 6º “Concurso de Novos Talentos do Carioca da Gema”, realizado anualmente pela casa de shows, que revelou artistas como Mackley Mattos, Aline Calixto, Elisa Addor, Manu Santos, Janaína Moreno, entre outros. Foi convidado pela Velha Guarda da Portela para participar do show realizado no Parque Madureira, no Rio de Janeiro, para as comemorações do Réveillon de 2013.  São suas obras: Acordei diferente, As nuvens (c/ Alex Ribeiro e Fernando Magalhães), Cansei, eu quero alegria, Cartão vermelho (c/ Ronaldo Jr), Conselho pra ele, Domingo com a morena, Maria Tereza (c/ Ronaldo Jr), Meu defeito, Nosso evento (c/ Rildo Hora), Se lembra?, Sim ou não, e Vida na avenida. Quem desejar ver como foi este lançamento do primeiro CD de Leo Russo, acesse:
http://globotv.globo.com/globo-news/estudio-i/t/todos-os-videos/v/aos-24-anos-leo-russo-lanca-seu-primeiro-cd/2920468/

HOMENAGEM (I)
O Presidente da Câmara Municipal de Juazeiro do Norte, Estado do Ceará, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele promulga A RESOLUÇÃO N.º 673 DE 17 DE OUTUBRO DE 2013, que concede a Medalha Cidade de Juazeiro, Comenda do Mérito Legislativo ao Ex-Vereador e Ex-Presidente do Poder Legislativo FRANCISCO VIEIRA DA SILVA pelos inestimáveis serviços prestados à nossa comunidade. Autoria: Francisco Alberto da Costa; Coautoria: Cláudio Sergei Luz e Silva; Subscrição: Pedro Bertrand Alencar Montezuma Rocha – Firmino Neto Calú – José Adauto Araújo Ramos – José Ivan Beijamim de Moura – José Nivaldo Cabral de Moura – Normando Soracles Gonçalves Damascena – Antônio Cledmilson Vieira Pinheiro – Paulo José de Macêdo – José Duarte Pereira Júnior – Rubens Darlan de Morais Lobo – José Tarso Magno Teixeira da Silva – João Alberto Morais Borges – Maria Calisto de Brito Pequeno e Rita de Cássia Monteiro Gomes.
Obs.: Francisco Vieira da Silva foi vereador em Juazeiro do norte por dois períodos: 1989-1992 e 1993-1996.
  
HOMENAGEM (II)
A Câmara Municipal de Juazeiro do Norte (CE) e a Associação Comercial e Industrial de Juazeiro do Norte - ACIJN prestaram homenagem ao Governador Siqueira Campos na última sexta-feira, 1, com a entrega do Título de Cidadão Juazeirense  e da Comenda Padre Cícero – Patriarca do Nordeste. As homenagens aconteceram no auditório Kariris, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, em Juazeiro do Norte. Emocionado, Siqueira Campos foi recebido por autoridades locais ao som da Banda Municipal Padre Cícero, regida pelo maestro Antônio Jocimar. “Estou tomado por muita emoção e gratidão, por isso não tenho palavras para agradecer essa homenagem. Sou filho de Juazeiro, meus pais viveram aqui, tive o privilégio de conhecer e conversar com o Padre Cícero e não tenho como medir toda esta emoção em palavras”, disse o Governador. O vereador Cícero Claudionor Lima, autor do Projeto de Resolução subscrito pelos demais 20 vereadores da Câmara Municipal, fez a entrega do Título de Cidadão Juazeirense a Siqueira Campos e o deputado federal Manoel Salviano (PSDB/CE) fez a entrega da Comenda Padre Cícero, com a presença do presidente da ACIJN, José Jocimar da Silva. O deputado Salviano ressaltou a importância de homenagear Siqueira Campos. “O Governador Siqueira Campos é nosso irmão, é da nossa terra e se tornou um político exemplar. Venceu inúmeras barreiras, consolidou sua liderança nata e criou um Estado. Colocou mais uma estrela na bandeira do Brasil, isso é motivo de orgulho para todos nós”, disse Salviano. O presidente da Associação Comercial de Juazeiro enfatizou a dedicação de Siqueira Campos pelo fortalecimento da classe empresarial. “Acompanho as ações de Siqueira Campos, sempre acompanhei, e é notória a sua preocupação em fortalecer o empresariado para garantir uma vida melhor a toda à sociedade”, afirmou Jocimar. Em seu pronunciamento, Siqueira Campos falou do orgulho de ser filho de Juazeiro do Norte e fez um breve histórico das ações do governo do Tocantins, ressaltando a educação como forma de afastar crianças e adolescentes do assédio de criminosos. Ele falou das escolas de tempo integral, o que chamou a atenção das autoridades presentes. “Hoje nós estamos com mais de 40 escolas com regime de ensino em tempo integral só neste governo e estamos construindo mais. Alcançamos a marca de 103 mil alunos matriculados nessas escolas. Nós precisamos garantir à juventude um futuro promissor, longe da criminalidade e do uso de drogas”, assegurou. Os programas da Secretaria do Trabalho e Ação Social também foram citados pelo Governador, como o Troca Solidária, que tem 3.500 famílias, de 14 municípios, participando; o Programa Inclusão Produtiva (para geração de renda), que registra 8.250 famílias capacitadas; e, especialmente, o Tocantins Sem Fome, que atende 25.000 famílias nos 139 municípios tocantinenses e o Pioneiros Mirins, que abriga 25.800 crianças de 6 a 14 anos de idade. Outro programa mencionado pelo Governador foi o Tocantins Sem Sede, que atende 57.000 pessoas nas áreas de risco da seca. Os vereadores solicitaram, formalmente, uma audiência com o Governador no Palácio Araguaia, em Palmas, para conhecer de perto as escolas de tempo integral e demais ações da Educação no Estado do Tocantins. Eles pretendem visitar as escolas para apresentarem projeto similar à Prefeitura de Juazeiro do Norte. Dentre as autoridades que receberam o Governador em Juazeiro do Norte e prestigiaram a solenidade de homenagem estavam o deputado constituinte e ex-prefeito de Juazeiro, Mauro Sampaio; o também ex-prefeito Carlos Cruz e sua filha Ana Paula Cruz, deputada estadual; o Coronel do Exército Luciano Teófilo de Melo Neto, Diretor Geral do Superior Tribunal Militar; o empresário Francisco Alberto Bezerra, presidente do Sindilojas de Juazeiro; o historiador e professor Renato Casimiro e o prof. José Carlos dos Santos. Na comitiva do Governador estavam a primeira-dama Marilúcia Siqueira Campos, Alex Siqueira Campos, o secretário do Trabalho e Ação Social, Agimiro Costa e o secretário-chefe da Casa Militar, Coronel Feitosa.

ICVC – NOVOS PATRONOS (2)
Na edição passada iniciamos a publicação de brevíssimas notas biográficas sobre os novos patronos do Instituto Cultural do Vale Caririense – ICVC, que está para celebrar no ano próximo os seus 40 anos. Dando continuidade, divulgamos mais 10 novos patronos: Mons. Francisco Murilo de Sá Barreto, Dr. Mozart Cardoso de Alencar, Dário Maia Coimbra, Eloi Teles de Morais, Durval Aires de Menezes, Luiz Gonzaga do Nascimento, Maria Assunção Gonçalves, Maria Alacoque Bezerra, Leão Sampaio e José Ferreira Gonçalves. A propósito de ICVC temos duas notícias (uma boa e outra ruim, aliás – péssima). No dia 29 próximo, na Associação Comercial e Industrial de Juazeiro do Norte, haverá a celebração dos 39 anos do Instituto. Na pauta a divulgação do seu Estatuto revisto e uma homenagem aos novos patronos, com posse de titulares em 3 das novas 60 cadeiras. A péssima: a Biblioteca Pública de Juazeiro do Norte está despejando o ICVC, a ponto de não abrigar as reuniões mensais em seu pequeno auditório e de desalojar o seu acervo bibliográfico e documental. Juazeiro do Norte, a péssima política que o rege, e algumas pessoas estúpidas que dão segmento a este espírito mesquinho, são inimigos permanentes da cultura e dos movimentos culturais. Não devemos nos surpreender com atitudes como estas.


ROMARIA (I)
Durante a romaria de finados, mais conhecida como Romaria da Esperança (há quem não goste desta nomenclatura), eu prefiro estar em Juazeiro do Norte e assistir o seu desenrolar. Este ano aí estive para constatar a mesma alegria de rever um povo, uma nação nordestina, que se reencontra com seu Patriarca, para recarregar-lhe o ânimo, para superar as dificuldades que se lhes impõe uma vida difícil, tal é a maré ingrata, contrária aos seus desejos de felicidade. Eles, os romeiros do Padre Cícero e da Mãe das Dores, voltam ao Juazeiro do Norte, de onde nunca se afastaram. São os herdeiros desta mensagem de esperança que o padrinho lhes deixou. Fico, de certa maneira, angustiado em ver que Romaria é um grande negócio onde nós, os donos da terra, praticamos a predação intempestiva, com espoliação e maus tratos. Basta percorrer a cidade e seus lugares. Falta-nos a infraeStrutura mínima para que isto se respeite como cidade. Nem é preciso detalhar, pois tudo é por demais conhecido. A cada romaria, sobram romeiros e faltam homens públicos. A maioria destes, pretensos zeladores outorgados legitimamente, são oportunistas de última hora que a conjuntura da cidade ensejou pelo voto comprado, e vendido por nós mesmos. 

ROMARIA (II)
Encontro o cemitério da cidade em tal estado de abandono que na temporada o pouco que se salva vem do afeto familiar, de tantas pessoas saudosas e ainda chorosas. Na manhã do dia de Finados, aquilo tudo bem parecia uma rampa de lixo acumulado em muitos dias. Não se vê nada que ajude na coleta e tudo isto contrasta com o zelo das famílias em renovar pequenos canteiros e jardins e a decorar jazigos com as flores da estação. Procura-se um servidor qualquer e não se encontra. De quem a responsabilidade e a omissão: Igreja, município...? A insegurança é total, mesmo com o fluxo intenso, faz medo circular por vias estreitas, cada vez mais ocupadas irregularmente. A guarda municipal estava em outros locais que proporcionam merendas, gratificações e trabalho mais ameno. Não no Cemitério, onde uma quadrilha de menores, insaciável, vai recolhendo as velas há pouco acesas, mal se dá as costas. Triste o papel de um receptador desta miséria, para reciclar parafina. Percorro muitos jazigos, tão conhecidos, para reconhecer a ação horrorosa com os roubos que ali acontecem, dilapidando obras até então bem cuidadas e muitas por pura perversidade, se supõe. Isto, junto à morada do fundador é um desrespeito inominável.

ROMARIA (III)
Mas, o Cemitério de Juazeiro – o do Perpétuo Socorro, não é só esta triste realidade para quem apenas o percebe, como aí parece, o campo santo do repouso eterno, numa coexistência estranha com a maldade humana. Este Cemitério, de tão longo centenário, é um espaço de luz. Certamente aí se iluminam as graças recebidas de tantos santos, de tantas devoções, de tantos afetos que a memória não apagou. Caminho ao lado das sepulturas de beatos, da gente simples indigente, do povo ilustrado, dos romeiros que partiram felizes, para me dar conta de um desses mistérios que a vida nos instiga: “Tudo passa sobre a terra...”

ROMARIA (IV-Longe de ser o final...)
O jornalista Demontier Tenório, da parte do site Miséria me mandou uma cópia da matéria veiculada na página, com respeito ao lamentável, (e não isolado) caso de manifestação preconceituosa para com romeiros, e envolvendo principalmente uma funcionária de um franqueado da marca Água de Cheiro – assim identificada, através do Facebook. A propósito, não há muito o que comentar, senão continuar a lamentar o ranço horroroso desta fobia com respeito aos romeiros com um discurso péssimo e preconceituoso, fazendo referências desrespeitosas com expressões do tipo “porcos” e “cafuçus” que “sujam a cidade”, e muita coisa mais vomitada gratuitamente. Nossa atitude jamais poderia ser assemelhada a este destempero. O que devemos fazer, isto sim, é pressionar a administração pública para dar intensa assistência a todas as demandas a esta gente. A cidade necessita de lixeiras em abundância, tal a nossa sanha de gerar tanto lixo e de não ter a minha civilidade de fazer o recolhimento adequado, evitando que as ruas se emporcalhem. Isto sim, começamos nós mesmos dando bom exemplo. Depois vamos em frente, cobrando quem insiste em não estar aqui, ao mesmo estilo civilizado dos donos da terra.

LIVRO
Já se encontra disponível, conforme a edição de novembro do Jornal da UFC, a edição do livro de Núbia Ferreira Almeida, O Colégio Salesiano em Juazeiro do Norte e o Projeto Educacional do Padre Cícero (Fortaleza: Edições UFC, 2013, 392 páginas, R$ 30,00). O mesmo jornal faz a seguinte resenha da obra: Em seu testamento, Padre Cícero Romão Batista deixou parte de seus bens para a Ordem dos Salesianos, com o intuito de que fosse criado para os jovens de Juazeiro do Norte um educandário onde pudessem aprender um ofício, a doutrina cristã e a cultura letrada. Para contar a história do Colégio Salesiano de Juazeiro, a autora se vale de testemunhos, documentos, fotografi as e matérias de jornais – achados valiosos de andanças entre Fortaleza, Recife, Natal e Roma. O leitor conhecerá um projeto de construção político-pedagógica internacional, baseado nos ensinamentos de Dom Bosco. 

JORNAIS (1)
Já está circulando o mais novo jornal da cidade O Carpinteiro, Jornal da Paróquia São José do Limoeiro. Data de Circulação (Primeiro Número): 31.10.2013 (Lançamento na Paróquia); Equipe: Repórteres: Josefa Costa e Patrícia Silva; Repórteres Fotográficos: Patrícia Silva e Valéria Alves; Colunistas: Josefa Costa, Samara Oliveira e Rafaela Lopes; Articulista: Diácono Fernando Cavalcante; Diagramação: Patrícia Silva; Supervisão Geral: Pe. José Adelino Martins Dantas; Revisão Final: Valéria Alves: Tiragem: 2.000 cópias; Redação: Rua Madre Maria Villac, 6 Limoeiro; Dimensões: 22,5cm x 33,0cm; Periodicidade: Bimestral; A primeira edição (I(1):11.2013, 8p ) saiu com data de novembro. Em terra que tanto se fala de cemitério de jornais, desejamos ao periódico um amplo sucesso e vida longa.

JORNAIS (2)
Estamos sempre recebendo em sua versão eletrônica o jornalzinho Informativo Grupo YOSO. Ele é o portavoz de um grupo de jovens da Escola Municipal Dona Maria Amélia Bezerra que procura divulgar a incentivar a cultura Otaku, através de diversão e alegria. Circula desde 06.06.2012; e tem a seguinte Equipe de produção: Karlos, Leônidas, Rivelino e Silândio Oliveira; É distribuído em diversos pontos da cidade. A via impressa tem as seguintes Dimensões: 21,0cm x 29,6cm; Periodicidade: mensal; A mais nova edição é a de número 16.

JORNAIS (3)
Já está circulando o mais recente número de Nação Romeira, sob a editoria dos jornalistas Beto Fernandes e João Carlos Menezes Barbosa. O foco da edição de número 42, referente ao mês de outubro passado, é a reabilitação do Pe. Cícero. E sobre isto, há a reportagem principal onde dá cobertura às gestões do deputado federal José Nobre Guimarães, quando da visita do Papa Francisco ao Brasil, em que ele intercedeu para a breve finalização dos estudos sobre a petição da Diocese de Crato, neste sentido. Também o padre salesiano, Pe. Giancarlo Perini dá continuidade ao seu estudo sobre reabilitação do patriarca de Juazeiro. E num belo trabalho, Renato Dantas segue analisando a Construção do Horto. Vale a pena ler esta mais nova edição do Nação Romeira, disponível nas bancas da cidade. 

JUBILEU DA DIOCESE
Recebi de Armando Lopes Rafael um texto que nos explica o significado da logomarca que foi admitida pela Diocese de Crato para a celebração do seu centenário (1914-2014) e a seguir transcrevemos. “A logomarca é feita a partir de pinceladas verdes e amarelas em sentido circular, dão idéia de movimento e representam o esforço de cada um que desenhou a história centenária da diocese. Três círculos dourados, símbolos da Trindade, protegem e expandem a logomarca cortada na horizontal e na vertical em forma de cruz fazendo alusão ao mistério pascal, centro da fé cristã. É a Trindade que, tendo assumido, em Cristo, o jeito humano de ser, dá proteção e expansão a esta história de salvação da qual fazemos parte com nosso empenho e nossa busca pelo Reino. O corte horizontal da cruz faz referência à silhueta da Chapada do Araripe, e sua vegetação verde apresentada na parte inferior do corte, enquanto que o sertão, realidade típica de outra parte da diocese está representado no corte vertical da cruz que nasce de um mandacaru. As pinceladas amarelas na parte superior lembram “o sol nascente que nos veio visitar” (Lc1,78) e fazem referência ao fato histórico de que, na língua dos índios cariris a palavra “Araripe” significa: lugar onde nasce o sol. As figuras, da torre da catedral de N. Sra. da Penha, que brota do lado esquerdo da cruz, posta como sinal de unidade na caridade; e do padre Cícero sobre o monte, como sinal de convergência do sentimento religioso nordestino aludem à realidade eclesial própria da Diocese de Crato. Postas sobre o sol lembram que é o Cristo luz do mundo, que ilumina a história desta Igreja, Romeira e Missionária, cujas pegadas sobre o chão verde da esperança avançam sempre em direção ao centro da Cruz, em direção à salvação.”

CARIRI REVISTA
Já está no forno mais uma edição da Cariri Revista. A capa reproduz uma xilogravura de João Pedro do Juazeiro, para representar a figura grandiosa do professor Francisco Gilmar Cavalcante de Carvalho, um sobralense que tem deixado, por sua obras, mas também por sua pregação uma marca definitiva com respeito ao nosso entendimento sobre a arte no Ceará. Ele é objeto principal da edição numa entrevista que, certamente, reafirma a sua trajetória de grandes méritos, percorrendo tantos lugares, sempre indo ao encontro dos mestres e grandes artistas deste Estado. Foi assim que Gilmar de Carvalho descobriu Juazeiro do Norte e o Cariri, e dele nunca mais nem a pessoa nem seus escritos se fizeram apartado deste encantamento que ele descobriu e cultiva nos artesãos da terra do Pe. Cícero. Certamente esta nova edição, por esta sensível escolha de sua pauta, vai trazer um rico material para a degustação dos seus leitores. Vamos aguardar. Deve sair já, já. Um abraço a toda a redação pela escolha primorosa.

RUA WANDEMBURGO PEREIRA 
A municipalidade juazeirense acaba de fazer publicar no Diário Oficial a sanção da LEI Nº 4260, DE 04 DE NOVEMBRO DE 2013 que Denomina de RUA TABELIÃO JOSÉ WANDEMBURGO PEREIRA MAGALHÃES, a artéria pública (Rua Projetada 13) com início na Rua Projetada 01/Avenida do Agricultor e término na Área Institucional 02 e herdeiros de Luiz Alberto van den Brule Matos, no sentido Oeste/Leste, entre as Quadras 2 (dois), 3 (três), 4 (quatro), 5 (cinco), 6 (seis), 7 (sete), 8 (oito), 9 (nove), 10 (dez), 11 (onze e 12 (doze), do Loteamento Recanto do Horto, bairro Três Marias, na sede deste município. A iniciativa foi do vereador José Tarso Magno Teixeira da Silva. Excelente iniciativa do legislativo para homenagear, perpetuando em uma das nossas novas ruas a memória de Wandemburgo, pessoa que conheci tão jovem, um garoto auxiliando seu pai, José Magalhães, um habilidoso alfaiate que tivemos. Já adulto, tornou-se o tabelião do primeiro ofício de Juazeiro do Norte – o tradicional Cartório Pereira, o mais antigo dos ofícios cartorários da cidade, hoje, inexistente como tal, mas com seu acervo transferido a outro tabelião. Desejávamos completar esta menção da homenagem apresentando uma imagem sua. Sávio leite Pereira, seu primo, nos atendeu remetendo esta imagem em que parte das mais novas gerações da família Pereira está reunida em momento descontraído, numa chácara em que a família mantinha nas Malvas, pelos anos 70. Wandemburgo, agachado e de óculos, é o primeiro, da esquerda para a direita. Dentre os demais presentes, podem ser identificados: Sávio Leite Pereira, Herialdo Leite Pereira, Luiz Mardem Leite Pereira, e Maria Neide Pereira Nobre.

FRANCISCO E SEU "DATAIGREJA"
Recebi e divulgo com prazer: “Pesquisa que o papa está lançando colocará a igreja diante de uma agitação sem paralelo. O papa Francisco está mandando distribuir às paróquias do mundo todo um questionário que forçará a Igreja Católica Apostólica Romana a encarar todos os seus fantasmas, do controle da natalidade ao divórcio, do casamento entre pessoas do mesmo sexo à fecundação artificial. O questionário, com 38 perguntas, já está nas paróquias dos Estados Unidos e, aos poucos, atingirá todas as demais, mundo afora, para que as respostas sejam analisadas no Sínodo dos Bispos sobre a Família, a realizar-se no outono do hemisfério norte de 2014. Exemplos de perguntas que mexem com temas hoje tabus na igreja: 
1 - Os casais separados ou divorciados e casados de novo são uma realidade pastoral em sua igreja? Como enfrentar a questão? Poderia uma simplificação da prática canônica de reconhecer a nulidade do vínculo matrimonial contribuir para solucionar os problemas das pessoas afetadas?
2 - Qual é a atitude das igrejas locais e particulares em relação ao Estado como promotor das uniões civis entre pessoas do mesmo sexo e em relação aos envolvidos nelas? Que atenção pastoral se pode dar a essas pessoas?
Não são perguntas que ponham diretamente em questão dogmas ou práticas da igreja. Não se pergunta, por exemplo, se o casamento pode ser dissolvido, em vez de ser "até que a morte nos separe". Pergunta-se, sim, que tratamento a igreja deve dar a quem dissolveu o seu primeiro casamento e voltou a casar-se. O papa, na sua viagem ao Brasil, já deu uma resposta indireta ao tema, ao manifestar simpatia pelo acolhimento a divorciados/as que estejam em segundo casamento.
Acontece que foi duramente rebatido pelo chefe da Santa Inquisição, rebatizada para Congregação para a Doutrina da Fé, o monsenhor alemão Gerhard Ludwig Müller. O papa havia acenado com a misericórdia e com o perdão, como ponto essencial ao lidar com supostos pecadores. Müller retrucou dizendo que não dava para reduzir Deus a um mero emissor de perdões. Francisco não se deu por vencido: no domingo, afirmou que não há crime que Deus não possa perdoar. Esse duelo verbal indica que a igreja se prepara para um confronto entre reformadores, como Francisco demonstra tentar ser, e conservadores --um duelo que se tornou virulento no pontificado anterior.
Juan G. Bedoya, responsável pela informação religiosa em "El País", comentou, no sábado, que o papa não lançou o questionário para saber as respostas. Ele já as conhece; quer é "fortalecer-se para o sínodo". Ou seja, precisa sentir-se respaldado pela maioria dos católicos para eventualmente mudar regras que estão claramente defasadas. É o caso, por exemplo, da aceitação do divórcio. Se a maioria dos católicos responder que divorciados/as que se casaram de novo devem ser aceitos/as na igreja, que sentido teria manter a indissolubilidade do casamento? Decorrências parecidas podem advir das respostas aos demais tabus, o que significa que o papa está lançando a igreja a uma agitação, no bom sentido, como não se vê há séculos.”.

HOMENAGENS A ASSUNÇÃO
De acordo com Demontier Tenório (site Miséria): “A professora e artista plástica Maria Assunção Gonçalves, que faleceu na noite do último dia 19 de maio aos 97 anos, emprestará o seu nome à nova agência do Banco do Nordeste que está sendo construída no bairro Lagoa Seca em Juazeiro do Norte. O prédio terá lugar no cruzamento da Avenida Leão Sampaio com a Rua José de Matos França em área arrendada por um período de 20 anos pelo empresário Domingos Mendonça, proprietário da Pizzaria La Favorita. Outra homenagem a Dona Assunção tramita na Assembléia Legislativa que é a colocação do seu nome na Avenida do Contorno ou Anel Viário como é, também, chamado. Trata-se de um projeto apresentado pelo deputado estadual Vasques Landim quando ali esteve no exercício do mandato durante quatro meses. 

CINE ROULIEN
O que os nossos pais assistiam antigamente? Voltamos aos cartazes dos cines Roulien (Rua São Pedro, 389) e Eldorado (Rua Santa Luzia, 429) durante o ano de 1949. No dia 09.09.1949 o Roulien exibiu em sua sessão às 19:30h o filme Coração de Rusty. A ficha técnica da película é: Título original: For the Love of Rusty; Estados Unidos, 1947; Direção: John Sturges; Elenco: Ted Donaldson como Danny Mitchell, Tom Powers como Hugh Mitchell, Ann Doran como Ethel Mitchell, Aubrey Mather como Dr. Francis Xavier Fay, Sid Tomack como Moe escotilha, George Meader como J. Cecil Rinehardt, Mickey McGuire como Gerald Hebble, Ralph Dunn como Policial, Dick Elliott como Bill Worden, Eddie Fetherston como Barker, Harry Hayden como o Sr. Hebble, Dwayne Hickman como Doc Levy Jr., Olin Howland como Frank  Foley, Teddy Infuhr como Tommy Worden, Georgie Nokes como Squeaky, Wally Rose como Papel Bit, Fred F. Sears como Doc Levy; Sinopse: É um filme de drama. Foi o terceiro da série "Rusty" filme envolvendo as aventuras de pastor alemão Rusty e seus companheiros humanos - jovem Danny Mitchell (Ted Donaldson) e seus amigos. Este filme detalha a amizade de Danny com um excêntrico e itinerante "veterinário" Dr. Fay (Aubrey Mather), e as tentativas de Danny para formar uma relação mais próxima com o seu pai (Tom Powers). Nesta edição, Rusty foi tocada pela primeira vez por Flame, que iria retratar Rusty em quatro dos oito filmes de Rusty. 
CINE ELDORADO
O Eldorado exibia no dia 11.09.1949: Colheita Selvagem. A ficha técnica, sumariamente, é: Título original: Wild harvest; Estados Unidos, 1947; Direção:Tay Garnett; Elenco: Alan Ladd como Joe Madigan, Dorothy Lamour como Fay Rankin, Robert Preston como Jim Davis, Lloyd Nolan como Kink, Richard Erdman como Mark Lewis; Sinopse: Joe Madigan é o chefe de uma equipe de colheita de trigo, com os seus amigos Jim Davs e "Kink", e que colhem desde o Texas, através de Oklahoma, Kansas, Nebraska, Colorado e nas Dakotas. Em sua primeira fazenda, uma sobrinha do fazendeiro, Fay Rankin, apaixona-se por Joe, mas ele não está interessado, a não ser na colheita do trigo. Então, ela lança suas artimanhas em Jim, casa-se com  ele e se juntam com Joe e seu grupo na caminhada rumo ao norte. Mantendo seu olho em Joe para deixá-lo certo de que ela está disponível, ela influencia Jim para começar a colheita do trigo para que haja algum dinheiro extra para mantê-la. Fay confessa a Jim que ela só se casou com ele, a fim de estar perto de Joe. Jim e Joe tem uma briga sobre isso, até que ambos concluem que não vale a pena lutar mais, e eles vão embora juntos e a deixam em Nebraska.