sexta-feira, 12 de setembro de 2014

RMC&JN:EXPLOSÃO DEMOGRÁFICA
Há poucos dias o IBGE publicou suas estimativas para a população das nove cidades da chamada Região Metropolitana do Cariri (RMC). Na tabela acima, constam as duas colunas divulgadas pelo órgão (2010 e 2014). Fizemos pequeno exercício aritmético para verificar entre 2014 e 2026 quais seriam as populações destes municípios, e de modo particular o de nossa cidade frente a região. Deste modo, salvo qualquer reserva metodológica que se imponha, deveremos em Juazeiro do Norte, alcançar em 2026 a população de mais de meio milhão de habitantes (aprox. 501.775 habitantes). Os nove municípios da RMC deverão somar mais de um milhão de habitantes (aprox. 1.007.654 habitantes).

CINE CAFÉ
O Cine Café estará exibindo amanhã, dia 13, sábado, no Centro Cultural BNB, às 17:30 horas, o filme O Espelho, de Mike Flanagan, USA, 2014. Filme não recomendado para menores de 16 anos. 
Elenco:Karen Gillan (Personagem: Kaylie Russell); Brenton Thwaites (Personagem: Tim Russell); Katee Sackhoff (Personagem: Marie Russell); James Lafferty (Personagem: Michael); Rory Cochrane (Personagem: Alan Russell); Annalise Basso (Personagem: Jovem Kaylie Russell); Garrett Ryan (Personagem: Jovem Tim Russell); Miguel Sandoval (Personagem: Dr. Graham); Katie Parker (Annie); Kate Siegel (Mariosol); Justin Gordon (Mark). Sinopse: Tim (Brenton Thwaites) e Kaylie (Karen Gillan) são dois irmãos traumatizados pela morte inexplicada dos pais. Quando Tim sai de um hospital psiquiátrico, após anos internado, ele tem certeza de que a causa da tragédia familiar é um grande espelho que acompanha a família há séculos. Cercados por fenômenos paranormais, os dois tentam provar que o objeto é o verdadeiro responsável pela sangrenta história de seus ascendentes. Crítica: “O cinema de horror com ares sobrenaturais volta e meia se utiliza de objetos domésticos como fonte de poderes espirituais malignos. Já vimos filmes em que o ponto de partida acontecia quando uma determinada família passava a possuir uma casa, um sofá, um relógio, alguma antiguidade… enfim, é o caminho mais viável por se tratar de objetos que passam, de alguma forma, as energias de seus antigos donos. Assim, quando olhamos para a premissa de O Espelho (Oculus), filme que estreia nesta semana no Brasil, logo percebemos o caminho que a história irá percorrer. E qual é a premissa de O Espelho? A trama narra a história dos irmãos Kaylie e Tim Russell, ela interpretada por Karen Gillan, de Guardiões Da Galáxia e ele vivido pelo ator Brenton Thwaites, que esteve recentemente no blockboosters Malévola. Tim, quando criança (11 anos) foi levado para uma instituição  psiquiátrica acusado de assassinar seu pai em circunstâncias bem estranhas. Passados muitos anos, ele é declarado saudável e liberado da instituição, sendo recebido por sua irmã (que lidou com todas as consequências do trágico evento sozinha). Ela, entretanto o leva de volta a casa onde tudo aconteceu, com o objetivo de provar que o responsável pela morte de seus pais não é seu irmão, e nem seu pai, mas sim forças sobrenaturais que residem em um antigo espelho, que foi comprado pela família. O mais interessante na construção narrativa do filme – sem dúvida alguma – é o modo como os editores costuraram as duas histórias; a primeira, com os dois ainda crianças, vendo a relação de seus pais sendo destruída, e a segunda, com os dois irmãos, já adultos revivendo os eventos, com suas lembranças, mas agora com um sistema de defesa que – aparentemente – os deixaria a salvo do poder que o espelho porventura possui. Este sistema de defesa (computadores, câmeras, comida, alarmes, energia elétrica…) criado por Kaylie tem a função de mostrar para nós o quanto ela sempre esteve determinada a respeito dos acontecimentos do passado. É a garantia de verossimilhança da história: a morte dos pais marcou de tal forma sua vida que todo aquele aparato tecnológico passa a ser compreendido. Desta forma, as duas histórias, contadas nas duas primeiras partes do filme de forma paralela, passa – na parte final – a ser contada como se fosse uma somente, intercalando os fatos do passado com os acontecimentos do presente, trazendo à tona o real poder que o espelho possui sobre eles. Estas sequências finais, interessante do ponto de vista técnico, já que o roteiro é muito bem amarrado, sem deixar brechas para questionamentos básicos, falha um pouco no que tange ao principal objetivo de um filme de horror: deixar-nos com medo, horrorizados. Parece por muitas vezes que o objetivo principal da história é somente dar coerência à série de jogos psicológicos, uma das marcas do filme. Ficamos por vezes tentando perceber o que é real e o que é imaginação, ou fruto do poder que o espelho possui sobre eles. E justamente por ficarmos a todo instante buscando decifrar essa relação de realidade e imaginação, deixamos de nos surpreender com as partes que em tese seriam as principais – e mais amedrontadoras – da narrativa. Mas ainda assim, não podemos dizer que o filme, dirigido por Mike Flanagan (deAbsentia), falha totalmente neste aspecto. Sobre o elenco principal (o filme tem poucos personagens) os destaques são as atrizes Karen Gillan e Annalise Basso (que interpretam a protagonista da história em idades diferentes). Bem escolhido, as duas realmente passam a ideia de que a versão adulta é naturalmente resultado de sua versão criança. Outro ótimo destaque, que serve para os fãs da série cult Battlestar Gallactica matar as saudades, é a atriz Katee Sackhoff, que junto com Rory Cochrane fazem bem os papéis dos pais da dupla de irmãos. O Espelho pode não ser um primor de filme, mas oferece ao público amante de um bom filme de terror psicológico sobrenatural uma história muito bem construída, amarrada, com muitos dos elementos que fazem um filme deste gênero ser ótimo. O seu desfecho, que para alguns pode ser confuso, é também um dos destaques, por trazer algum incômodo no espectador. Esta é a essência deste tipo de trama, não é verdade?”
(Fonte: http://cabinecultural.com/2014/07/03/critica-o-espelho-horror-psicologico-estreia-nos-cinemas-do-brasil/)

INSTITUTO CULTURAL DO VALE CARIRIENSE - ICVC
No próximo dia 20, estaremos dando posse à nova diretoria que regerá os destinos do Instituto Cultural do Vale Caririense, no período 2014-2016. Estejam todos convidados, conforme o convite acima.

AEROPORTO DE JUAZEIRO DO NORTE
Como nos meses anteriores, estamos voltando a publicar dados oficiais oriundos da Infraero, com respeito a aeroportos administrados no país por esta empresa, e que inclui o Aeroporto Regional do Cariri. Não há, nesta nova série algo de novo sobre o desempenho deste nosso aeroporto. Ele continua sendo um equipamento aeroportuário de destaque, especialmente no caso da região Norte-Nordeste, e particularmente no concerto dos interioranos, na sua categoria de Doméstico (não Interncaional). Continuamos aguardando o final das obras dos MOPS (Módulos Operacionais) que deverão ampliar a capacidade de atendimento, muito além dos 35.881 passageiros atendidos em pousos e decolagens, no mês de agosto passado, o que elevou o nosso movimento em um ano para 418.636 passageiros, sendo 280.529 apenas em 2014. Estão em curso os pagamentos a desapropriações promovidas para não complicar a funcionalidade do aeroporto, com vistas a imóveis existentes no seu entorno. Espera-se a efetivação de novos voos, destinos e operadoras. Juazeiro do Norte e toda a sua área de influência continuam sendo um grande mercado para o transporte aéreo. Mas, infelizmente, estamos apenas com 12 operações de pousos e decolagens, fato muito aquém das nossas necessidades, uma vez que o nível de ocupação destas aeronaves por passageiros a este destino e daqui transportados é bem elevado. Já não sabemos a quem reclamar tanta insensibilidade.  Vejam a seguir a série de tabelas geradas com os últimos dados.