domingo, 24 de janeiro de 2016

BOA TARDE (I)
Dou continuidade à publicação nesta página das pequenas crônicas que estão sendo lidas no Jornal da Tarde (FM Rádio Padre Cícero, 104,9 de Juazeiro do Norte) nos dias de segundas, quartas e sextas feiras, sob o título Boa Tarde para Você.
213: (13.01.2016) Boa Tarde para Você, Josenir Amorim Alves de Lacerda
Não faz tanto tempo assim que os nossos brios caririenses se engalanaram com a escolha de Josenir Lacerda, poetisa de tantos predicados, para sua posse em 19.12.2010, no Rio de Janeiro, numa cadeira na Academia Brasileira de Literatura de Cordel – ABCL. Ela se tornou a primeira caririense, filha muito estimada do Crato, ocupante da Cadeira n° 37, portanto – inserida no rol dos membros fundadores da agremiação, patrocinada pelo poeta e repórter paraibano José Soares, um dos quarenta que são referidos como grandes poetas populares. A Academia Brasileira de Literatura de Cordel tem dentre os seus grandes homenageados alguns dos poetas da literatura oral, vates cujas obras, e até parte de suas vidas, estão intimamente ligadas ao Cariri, como Leandro Gomes de Barros, João Martins de Atayde, Expedito Sebastião da Silva, José Bernardo da Silva, Delarme Monteiro Silva, Patativa do Assaré e Manoel Caboclo e Silva. De não menos nomeada, falamos de Josenir Lacerda, a mesma que já nos orgulhava pelo destaque merecido na Academia dos Cordelistas do Crato, em outra ocupação de grande honra, mérito e representação, por ter sido sucessora na cadeira n° 3 do grande Mestre Elói Teles de Morais. A existência de Josenir, felizmente, não é fato isolado porque a propósito da lembrança de Elói Teles, como radialista que manteve por 35 anos um programa radiofônico intitulado “Coisas do meu sertão”, aí começou nos anos 60 a despertar interesse a presença feminina no cordel com poetisas como Nair Silva, Mundinha Torquato, Esmeralda Batista, Bastinha Job, Rosimar Araújo, Anilda Figueiredo e Rosário Lustosa, dentre outras. Seu Elói foi um radialista, um grande folclorista que exerceu enorme influência na difusão da poesia sertaneja e do cordel, tanto de homens, como de mulheres, tendo sido o fundador e primeiro presidente da Academia dos Cordelistas do Crato. Deste modo, a literatura de cordel que habitualmente era o locus preferencial da presença de poetas, homens versejadores de grande excelência, abriu-se magistralmente para esta filiação de grandes talentos, e o Cariri terminou por ensejar a emergência de novos, grandes e surpreendentes talentos. Não posso deixar de mencionar aqui também a excelente contribuição que este feminismo poético no cordel revelou através de Salete Maria, Fanka Santos, Rivaneide, Edianne dos Santos, Madalena de Souza, Luiza Campos, Silvia Matos, Camila Alenquer, especialmente ligados ao grupo da Sociedeade dos Cordelistas Mauditos, aqui em Juazeiro do Norte. E não foi fato isolado apenas na poética, mas também na xilogravura em capas de folhetos que foram surgindo e revelando excepcionais valores femininos com grande sensibilidade para entalhar em umburana a expressão desta nova poesia feminina, através das ilustrações de Erivana, Edianne Nobre, Jô Andrade, Emanuele Alencar, Maria Rivaneide, Áurea Brito, Regilene Stéfanni e Eliane Nobre. Eu só fui conhecer Josenir Lacerda bem recentemente ao descobrir o seu recanto chamoso da Rua José Carvalho, em Crato, diria, a instituição Recanto Cordel e Arte, um local prazeroso para onde convergem figuras notáveis do cordel e da xilogravura, intelectuais e visitantes, todos sempre muito interessados num bom encontro, ótima conversa e um acervo maravilhoso de artesanato e poesia. No cordel, Josenir é uma poetisa de grande fertilidade, explorando com habilidade e criatividade o cotidiano e os seus fatos recorrentes, a linguagem sertaneja e suas raizes, pois se iniciou muito cedo, bem jovem, lendo os clássicos com quem se familiarizou muito com a temática e a construção métrica, de onde foi recolhendo inspiração para os versos que elaborava, caindo no gosto e no reconhecimento de Patativa do Asaré que não lhe regateava elogios. Gosto muito do seu estilo, da sua elegância discreta revelada em quase uma centena de folhetos que vou degustando e colecionando, de tudo que me aparece com seu nome, seja na sua produção regular, ou o que realiza em parcerias, e o que figura em coletâneas. Na minha limitada percepção, trago hoje à consideração esta figura notável de Josenir Lacerda, uma pioneira no que faz, porque dedica corpo e alma à preservação de nossas tradições, de sua riqueza cultural, num esforço continuado por tudo aquilo que vibra e pulsa em sua alma e coração. A vida e o trabalho de Josenir Lacerda é parte insubstituível desta felicidade que há no Cariri. 
(Crônica lida durante o Jornal da Tarde, da FM Padre Cícero, Juazeiro do Norte, em 13.01.2016)
BOA TARDE (II)
214: (21.01.2016) Boa Tarde para Você, Prof. Dr. Melquíades Pinto Paiva
É com imensa alegria, Dr. Melquíades, que o saúdo nesta tarde, por sabê-lo entre nós, visitando o seu Cariri tão amado, e nesta circunstância tão desconcertante: você ao nosso abrigo acalorado e eu, infelizmente, a milhares de quilômetros, nas graças de sua cidade maravilhosa. Malgrado este desencontro que era o não planejado, ambos temos o que falar destes estados de felicidades que invadem nossas almas, reencontrando velhos amigos, revendo paragens tão afetuosas e nos deliciando com o que ainda podemos falar desta convivência que persiste entre o histórico e tradicional, e o que ainda nos envaidece num recanto querido da nação. Você está de volta à sua Lavras de São Vicente Férrer para receber, como primeiro agraciado, a Medalha Prof. Joaryvar Macedo, comenda com a qual a municipalidade lavrense deseja firmar o seu melhor elogio a pessoas como você, gente de história e méritos, filho e glória dessa terra. Felizmente posso falar antecipadamente com algum conhecimento sobre o que a sua cidade viverá no próximo dia 20, por ocasião da cerimônia da entrega desta comenda, pois a vida me reservou nestes anos uma convivência com você e com Joaryvar. Em meados dos anos setenta eu conheci Joaquim Lobo de Macedo – Joaryvar Macedo, uma extraordinária criatura humana, professor, pesquisador e brilhante intelectual neste nosso Cariri, aqui tendo fundado o Instituto Cultural do Vale Caririense, aqui tendo produzido a sua maior riqueza humanística, entre o caráter e a bagagem intelectual que construiu brilhantemente. Tive o privilégio de ter sido um dos que tentaram substitui-lo à frente do ICVC, entusiasmado com o que vira de sua imensa dedicação para elevar no Cariri essa chama ardente e inflamante da pesquisa histórica, rebuscando velhos arquivos para rever e estudar páginas memoriais da história e da genealogia destes Cariris novos. Daqui, o professor Joaryvar Macedo foi chamado e aceitou prontamente para as funções honrosas de secretário estadual dos negócios da cultura, tendo sido o único dos colaboradores daquele governo que permaneceu entre o primeiro e o último dia. Todos sabemos o quanto o Estado do Ceará se beneficiou com a sua lucidez, com a sua competência e a prontidão como realizou uma administração eficiente, voltada para um amplo atendimento de tantas demandas institucionais. A biografia de Joaryvar Macedo foi algo que se enriqueceu substancialmente pela imensa acolhida e aclamação de inúmeras instituições culturais do Estado, todas beneficiadas nos seus propósitos de realizar dinâmicos programas de atuação, como institutos, academias, associações e grêmios. Faleceu precocemente Joaryvar Macedo e a sensação que tenho é que poucas foram as nossas lágrimas para testemunhar naquela comoção o sentido mais íntimo do agradecimento que gostaríamos de partilhar com sua família pelas beneméritas ações que realizara por seu Estado. Tão sumário quanto emocionado, Professor Melquíades, a lembrança de Joaryvar Macedo continua nos comovendo pela grandeza de sua simplicidade como cidadão honrado deste Cariri, agora mais resgatado em sua terra para firmar esta comenda aos que são exemplares à sua imagem. É deste modo que vejo o gesto concreto da Câmara Municipal de Lavras da Mangabeira ao trazer a público, uma vez mais, o conhecimento da grandeza que há na vida e na obra do agrônomo Melquíades Pinto Paiva, o professor emérito – tantas vezes reconhecido, na cidade e no mundo. É deste modo que vejo esta homenagem ao cientista Melquíades Pinto Paiva, uma das glórias do Ceará, aquele que projetou a academia universitária, magistralmente criada por Antonio Martins Filho, inserindo-a brilhantemente, nas mais conceituadas revistas científicas do planeta. É deste modo que teremos a oportunidade de rever em relato sincero a imensa folha de sua contribuição, especialmente a partir da criação da Estação de Biologia Marinha, em 1960, à qual se sucederia em Laboratório de Ciências do Mar – LABOMAR, em 1969, para estar hoje como Instituto de Ciências do Mar, desde a sua transformação em unidade acadêmica da UFC, desde 1998, com competência para ministrar cursos de graduação e pós-graduação, mantidas as características de instituição multidisciplinar voltada para a pesquisa, ensino e extensão. Esta, sem dúvida, é a maior de suas obras em busca do desenvolvimento deste nosso Estado, mas muita coisa ainda se falará sobre seus predicados de diligente pesquisador de nossa História, o “Fideralino” que adentrou fundo nas histórias da vida de Lavras e de seus ricos personagens. Associo-me, mesmo à distância, prazerosamente, a este momento de tão justas e merecidas homenagens a este filho ilustrado de Lavras da Mangabeira, e também agradecido felicito-o fazendo votos por sua felicidade pessoal, com sua amada Arair e toda a família, para enfim, lembrar versos de sua querida amiga Rachel de Queiroz quando escreve: 
"Visitante mui amigo pode entrar, a casa é sua. Ah! como é tão bom nesta vida abrir-se a porta da rua como quem abre um abraço, dizendo assim como eu faço: Entre a gosto, a casa é sua".
(Crônica lida durante o Jornal da Tarde, da FM Padre Cícero, Juazeiro do Norte, em 21.01.2016)
COLUNA CIDADE & CIDADANIA 
No Portal da Radio Padre Cícero, FM 104,9, de Juazeiro do Norte, está sendo publicada uma página semanal em que deverei continuar abordando questões de interesse de nossa cidade e de nossa cidadania. Nesta coluna estes textos serão reproduzidos, como faço agora com o terceiro deles.
O TRÂNSITO (III)
No artigo anterior fizemos uma menção para analisar aqui a questão da frota de veículos que temos no município e como isto impacta sobre a desorganização do trânsito, de modo a exigir grande cuidado, redobrados esforços em planejamento, investimentos em engenharia de tráfego e gestão por parte do poder público. O Anuário do Cariri de 1949, ano em que nasci, registra para a cidade de Juazeiro do Norte os seguintes números de veículos em circulação: Automóveis (30); Caminhões (40); ônibus (3); Motocicletas (2); Bicicletas (18); Carros de bois (14); Carroças (14); Cabriolés (4), num total de 125 veículos. Bem mais recentemente, segundo as estatísticas do IBGE, de 2013, tínhamos naquela ocasião, os seguintes números: Automóveis (30.536); Caminhões (1.898); Caminhões-trator (129); Caminhonetes (6.463); Caminhonetas (1.117); Micro-ônibus (195); Motocicletas (45.928); Motonetas (7.953); Ônibus (231); Tratores (0); Utilitários (441), num total de 94.891 veículos. Os dados mais atuais são os do próprio DETRAN-CE que registram até outubro de 2015 os seguintes números: Automóveis (32.185), Caminhões Trator (142), Caminhões (1.958), Caminhonetes (7.094), Camionetas (1.048), Micro-ônibus (195), Motociclos (48.172), Motonetas (8.582), Ônibus (248), Reboques (1.023), Semi Reboques (1.023), Utilitários (499) e Outros (relacionando as seguintes categorias: Ciclomotor, Triciclo, Trator de Esteiras, Trator misto, Quadriciclo, Motor casa e Side-car), num total de 101.519 veículos registrados. A primeira coisa a considerar é evolução na diversidade desta frota, vista aqui historicamente pelos tipos de veículos e suas circunstâncias, tais como dimensões, potência, etc. Ora, qualquer gestão municipal veria obrigatoriamente, no seu planejamento, estes aspectos, de modo a minimizar elementos mais arrogantes da projeção que faríamos para o futuro, em vista do crescimento vegetativo desta frota ao clima tão pacato da cidade de então. Minimamente, isto requereria um novo olhar que aos poucos fosse contemplando algumas novas necessidades com respeito a dimensões de vias públicas, zoneamento para o trânsito e até mesmo as faixas exclusivas que iriam sendo necessárias. A realidade destes últimos anos, especialmente entre 2013 e 2015, demonstra que no período acumulamos uma variação de frota por volta de 7%, mas nela destacamos fatos relativamente novos como a variação na categoria de motos em 10%, observando que esta categoria, e assemelhados, numericamente já representa cerca de 56% do total da frota circulante. A frota de motociclos e assemelhados, espalhada por todo o município já demanda um estacionamento que ocuparia mais de 15 hectares e isto em parte é responsável por um dos componentes da pressão do trânsito sobre os problemas de mobilidade. Ultimamente tem-se tentado algumas estratégias para conter a desorganização inevitável por conta da excessiva frota, própria ou o total circulante, em razão do que ingressa na área central da cidade vindo de mais de uma centena de municípios. É o caso das centenas de vans e mini vans que chegam à cidade desde as primeiras horas da manhã, motivado pelos atrativos que a cidade exerce em sua área de influência, como pólos comercial, de educação e serviços em geral. Como a maioria aqui permanece por várias horas, a área mais central da cidade se reduz temporariamente em uns dois hectares. Algumas iniciativas tem minorado a questão, como o estabelecimento de zona azul, novos estacionamentos rotativos e algumas concessões do município, em áreas reservadas, particularmente nas romarias. Sobre as romarias, nota-se apenas um pequeno esforço concentrado nos períodos críticos e pouca coisa em termos de engenharia de tráfego. Veículos muito pesados trafegam danificando os leitos e este estado de coisas permanece sem uma reavaliação do problema que continua abrindo ruas juntando pedras para um capeamento dos mais medíocres e vagabundos. Ora, esse fluxo intenso de transporte coletivo é extremamente benéfico aos interesses do município, mas falta à municipalidade, como responsável pela organização destas atividades ligadas ao transporte intermunicipal um disciplinamento desejável e também a iniciativa de prover solução, inclusive com benefícios para a arrecadação. Agora mesmo, com o reinício da temporada chuvosa, já começamos a verificar como esta malha viária é precária. Alguém já usou a expressão sonrisal para qualificá-la muito bem, pois basta um pouco de água das primeiras chuvas e tudo se desfaz, como se solubilizasse todo o revestimento, restando montes de pedras a complicar mais ainda a vida dos motoristas. Quem anda pela periferia da cidade constata facilmente a estreiteza mental do gestor público em continuar repetindo os mesmo erros. A cidade se espalha e tudo acontece como se nada tivesse mudado neste tempo, pois as ruas continuam estreitas e se mostrarão incompatíveis com o trânsito mais denso e confuso que experimentaremos em anos futuros. Não vale a pena aqui discutir este aspecto, mas não podemos nos esconder diante da evidente irresponsabilidade dos gestores em não elaborar um novo plano diretor para a cidade, coerente com o momento que vivemos. Requeremos também uma revisão no código de posturas e o estabelecimento de novos e honestos critérios para a aprovação de novos loteamentos na área do município. Como podemos constatar com muita facilidade, estes loteamentos são barganhas que transitam com farta desonestidade entre os poderes do município e isto sem dúvida alguma compromete a qualidade de vida pela qual tanto lutamos e que à nossa revelia é negociado de forma infamante. Na etapa final destes modestos considerandos, vamos nos deter um pouco, mesmo superficialmente, sobre alguns pressupostos que a engenharia de trânsito preconiza, com o objetivo de agilizar soluções para este problema que já assume status de gravidade.
(Coluna Cidade & Cidadania, postada  em www.radiopadrecicero.org.br,  na data de 19.01.2016)

O CINEMA ALTERNATIVO NO CARIRI
MOSTRA 21 (SESC, JN)
Teatro Patativa do Assaré, SESC, Rua da Matriz, 227, Juazeiro do Norte, com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe nos próximos dias:
Dia 28.01, quinta feira, 14:00h – Lançamento do filme brasileiro “Alone: O início” (Dir. Cheyenne Alencar, Brasil, 2015, classificação indicativa: 16 anos). Sinopse: Continuação do curta-metragem “Alone”. Lise Gregório, empresária do ramo de cosméticos, descobre pela internet, imóvel à venda.
MOSTRA 21 (SESC, CRATO)
Dia 25.01, segunda feira, 19:00h – A feiticeira da guerra (Dir. Kin Nguyen, Canadá, 2012, 90 min, classificação indicativa: 16 anos). Sinopse: Menina de 12 anos é raptada por exército rebelde e forçada a ajudá-los durante a guerra.
Dia 26.01, terça feira, 19:00h – Albert Nobbs (Dir. Rodrigo García, Reino Unido/Irlanda, 2011, 113min, classificação indicativa: 16 anos) Sinopse: Um homem é obrigado a esconder sua identidade para poder trabalhar no século XIX.
Dia 27.01, quarta feira,  14:00h – O garoto da bicicleta (Dirs. Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne, França, 2011, 87 min, classificação indicativa: 16 anos) Sinopse: O maior desejo de um garoto é morar com seu pai.
Dia 27.01, quarta feira, 16:30h – O silêncio de lorna (Dirs. Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne, Alemanha/ Bélgica/ França/ Reino Unido, 2008, 105 min, classificação indicativa: 16 anos). Sinopse: Imigrante albanesa tenta a qualquer custo permanecer na Bélgica.
Dia 27.01, quarta feira, 19:00h – Gravidade (Dir. Alfonso Cuarón, EUA, 2013, 90 min, classificação indicativa: 16 anos). Sinopse: Após uma reação de cadeia no espaço, astronauta tenta manter-se viva.
Dia 28.01, quinta feira, 19:00h – Isto não é um filme (Dir. Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne, Bélgica/França, 2002, 103 min, classificação indicativa: 16 anos). Sinopse: Um carpinteiro tem como aprendiz o jovem que assassinou seu próprio filho.
Dia 29.01, sexta feira, 19:00h – Dois dias, uma noite (Dirs. Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne, Bélgica/França/Itália, 2014, 95 min, classificação indicativa: 16 anos). Sinopse: Sandra tem pouco tempo para conseguir mudar a opinião de seus colegas de trabalho.
Dia 31.01, domingo, 14:00h – Blue Jasmine (Dir. Woody Allen, EUA, 2013, 98 min, classificação indicativa: 16 anos). Sinopse: Mulher busca encontrar um novo rumo para a sua vida após falência.
Dia 31.01, domingo, 16:30h – O tempo que resta (Dir. François Ozon, França, 2005, 85 min, classificação indicativa: 16 anos). Sinopse: Fotógrafo descobre que tem pouco tempo de vida.
Dia 31.01, domingo, 19:00h – Mommy (Dir. Xavier Dolan, Canadá/França, 2014, 134 min, classificação indicativa: 16 anos). Sinopse:Uma viúva tenta conviver com seu filho adolescente.
MOSTRA 21 (CEU, BARBALHA)
Auditório do Centro de Esportes e Artes Unificados Mestre Juca Mulato, Parque da Cidade, Barbalha, com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no próximo dia:
Dia 29.01, sexta feira, 14:00h – Birdman or the unexpected virtue of ignorance (Dir. Alejandro González Inárritu, EUA, 2014, 119 min, classificação indicativa: 16 anos). Sinopse: Astro do cinema em franca decadência resolve estrear um espetáculo teatral.
MOSTRA 21 (CCBNB, JN)
Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, Rua São Pedro, 337, Juazeiro do Norte, com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe nos próximos dias:
Dia 30.01, sábado, 13:30h – Sessão encoberta
Dia 30.01, sábado, 17h30 – Contra a parede (Dir. Fatih Akin, Alemanha/Turquia, 2004, 121 min, classificação indicativa: 16 anos). Sinopse: O encontro de um casal em uma clínica de reabilitação.
CINE ELDORADO (JN)
O Cine Eldorado (Cantina Zé Ferreira, Rua Padre Cícero, Juazeiro do Norte), com entrada gratuita e com a curadoria e mediação do prof. Edmilson Martins, exibe no próximo dia 29.01, sexta feira, às 20 horas, o filme O Agente da UNCLE (The man of UNCLE, EUA, 2015, 116min). Direção de Guy Ritchie. Elenco: Christian Berkel, Christopher Sciueref, Claudia Newman, Daniel Westwood, David Menkin, Elizabeth Debicki Gioacchino Jim Cuffaro, Guy Potter, Hugh Grant, Jorge Leon Martinez, Luca Calvani, Philip Howard. Sinopse: Nos anos 1960, durante a Guerra Fia, o agente da CIA Napoleon Solo (Henry Cavill) e o espião da KGB Illya Kuryakin (Armie Hammer) precisam deixar de lado as animosidades para unirem forças numa missão. Eles são incumbidos de derrubar uma organização criminosa e evitar uma catástrofe mundial.
MEMORIAL PADRE CÍCERO
Eis aqui uma notícia que vale a pena ser reproduzida e bem divulgada, a partir de um release da PMJN: “O Memorial Padre Cícero em Juazeiro do Norte está sendo reformado com o objetivo de oferecer uma melhor condição de acolhimento aos visitantes. A obra orçada em cerca de R$ 200 mil trata da recuperação das estruturas para garantir mais segurança e conforto como explicou a presidente da fundação, Solange Tenório Cruz. Banheiros e camarins estão ganhando novo piso, espelhos e revestimentos de porcelanato nas paredes. Além disso, os banheiros que acolhem milhares de romeiros durante as festas religiosas em Juazeiro vão passar a contar com o acesso para cadeirantes. Já os carpetes das salas de administração, da presidência, da coordenação, corredores e biblioteca estão sendo substituídos, pois são os mesmos da época de sua inauguração há mais de 30 anos. Estes setores do Memorial vão receber piso de granito o que favorecerá até mesmo na hora da limpeza.  Aquele importante equipamento público do município está ganhando ainda dois portões para saídas de emergência no auditório, a fim de atender as normas de segurança apontadas pelo Corpo de Bombeiros. De acordo com Solange, o Memorial estava necessitando desses reparos há bastante tempo e o benefício atende ainda aos funcionários e juazeirenses que ali comparecem para suas pesquisas, além dos romeiros que visitam a cidade.”