terça-feira, 25 de março de 2014

O GINÁSIO SALESIANO EM JUAZEIRO DO NORTE E O PROJETO EDUCACIONAL DO PADRE CÍCERO

Por ocasião do lançamento do livro O Colégio Salesiano em Juazeiro do Norte e o Projeto Educacional do Padre Cícero, de Núbia Ferreira Almeida, no dia 15.03.2014, no Colégio Salesiano de Juazeiro do Norte, ao apresentar a obra, fiz o seguinte pronunciamento:
Excelentíssimos Senhores Professores; Caríssima Professora Núbia Ferreira Almeida; Estimados alunos e ex-alunos deste Colégio Salesiano;Meus senhores e minhas senhoras: 
É com imenso prazer que vos declaro a minha grande alegria de estar aqui para testemunhar neste momento o lançamento da obra O Colégio Salesiano em Juazeiro do Norte e o Projeto Educacional do Padre Cícero, da professora Núbia Ferreira Almeida, da URCA. Não é menor esta alegria para alguém que viu de há vários anos atrás o nascimento deste projeto e a sua brilhante execução, ao tempo em que sua autora realizava o seu curso de doutoramento na Universidade Federal do Ceará, junto à sua Faculdade de Educação, sob a orientação brilhante da professora Juraci Maia Cavalcante. Privilégio foi o meu de ter sido modesto colaborador de sua feitura, por detalhes pequenos, quase insignificantes, mas que tiveram grande repercussão espiritual, por me trazer de volta lembranças deste velho casarão, deste egrégio estabelecimento do projeto espiritual e educacional de nosso patriarca.
Neste sentido, permitam-me relembrar-lhes o que pela sua disposição, o Padre Cícero já registrara em 04.10.1923, na terceira e última versão do seu testamento. Como se observa, naquele texto, a Congregação Salesiana é citada 20 vezes, quando no preâmbulo para introduzir suas vontades últimas, ele nos diz: “Eu, Padre Cícero Romão Baptista, achando-me adoentado, mas sem gravidade, e em meu perfeito juízo, e na incerteza do dia da minha morte, tomei a resolução de fazer o meu testamento e as minhas ultimas disposições, para o fim de dispôr dos meus bens, segundo me permitem as leis do meu paiz.” E segue afirmando que “Declaro ainda que todos os dinheiros que me fôram e continuam a ser dados, como offertas a mim unicamente, os tenho distribuído em actos de Caridade que estão no conhecimento de todos, bem como em grandes e vantajosas obras de agricultura, cujo resultado tenho apliccado em bens, que ora deixo, na mór parte para a Benemerita e Santa Congregação dos Salesianos, afim de que ella funde aqui, no Joazeiro, os seus Collegios de educação para crianças de ambos os sexos.”
Segue-se a isto as demais afirmações em que confirma a justificativa de tal gesto por assegurar que “...nenhuma se me afigura mais benemerita e de acção mais efficaz e de Caridade mais accentuada do que a dos bons e santos discipulos de D. Bosco, os Benemeritos Salesianos,...”,  completando, ao dizer que “para manutenção aqui da sua Obra de Caridade Christã, isto é, dos seus collegios, cuja existência desses mesmos Collegios nesta terra para todo e sempre, será a maior tranquilidade para minha alma na outra vida.” Em reforço a esta sua convicção, segue o patriarca a fazer menções sobre a benemerência dos legatários e o acerto de suas disposições, insistindo para que os romeiros, após a sua morte, “...não se retirem daqui nem o abandonem; que continuem domiciliados aqui, no Joazeiro, venerando e amando sempre a Santissima Virgem Mãe de Deus, único remedio de todas as nossas afflicções, auxiliando a manutenção do seu culto e de todas as instituições religiosas que aqui se fundarem e com especial menção a dos Benemeritos Padres Salesianos que serão os meus continuadores nas obras de Caridade que aqui iniciei.”
Não fossem redundantes, de certo modo, estas afirmações, e enfadonho mencioná-las, continuaríamos a relatar desnecessariamente a relação de bens disponibilizados, bem como as circunstâncias da doação, sempre com os mesmos propósitos da causa educacional e da Caridade Cristã, como ele assegura que deixando tais bens, confere esta missão de “...continuadores da “Obra de Caridade que emprhendi; e que sejam sempre bons e honestos, trabalhadores e crentes, amigos uns dos outros e obedientes e respeitadores as leis e as autoridades civis e da Santa Igreja Catholica Apostolica Romana, no seio da qual tão somente poderemos encontrar felicidades e salvação.” Mais que isto, em tese, foi específico ao se referir, por exemplo, à continuação da construção da Igreja do Horto, a despeito de todo o embroglio eclesiástico em que se viu envolvido. Esta condição de absoluto convencimento do patriarca chegou mesmo a gerar uma disposição interessantíssima que se acha na cláusula Décima Quarta, que diz textualmente: “Deixo mais todos os bens que escaparam de ser citados neste testamento e os que possa adquirir desta occasião até o meu fallecimento, repito, bens moveis, immoveis e semoventes á Congregação dos Padres Salesianos.”
Estes textos, por assim dizer, encerram o prenuncio deste Projeto Educacional que foi vislumbrado ainda em 1898, oportunidade em que, transitando pelo Recife para ir a Roma, o Padre Cícero conheceu de perto a obra Salesiana. Ele, por esta atitude, não só expõe a linha mestra de uma vontade atualíssima, pela causa da educação, mas tratou, igualmente, em fazer o que lhe cabia deixando objetivamente o caminho real e factível do financiamento da Educação, no que dependia a sua vontade expressa. Perdão, mas se hoje, neste confuso século XXI, olhamos a crise atual da sociedade e a violência que se abate, por exemplo, sobre esta nossa pobre cidade, o que não pensar da acumulação capitalista de grupos empresariais e clãs familiares que não tem a visão alargada por um horizonte mais distante, e com responsabilidade social para assumir o que lhe toca diante da necessidade intransferível de investir na educação do povo? Quantos de nós estamos escornados diante do discurso falacioso de poder e sociedade, driblando circunstâncias e escondendo situações e oportunidades para demonstrá-lo, de forma decidida e contundente? Há mais de cento e quinze anos atrás o Padre Cícero pensou e depois deixou a marca inequívoca de que era necessário fazer assim. E nós ainda não aprendemos a lição. Ele não teve dúvida em rever a disposição anterior e firmar, décadas depois, o testamento que consolidou estas ações, até hoje. Na narrativa histórica, encontramos os passos marcantes no post-mortem do patriarca, com a chegada dos primeiros educadores em 1939 e a abertura da casa em 1942. Neste ponto, professora Núbia Ferreira, sua obra é primorosa ao reconstituir este pano de fundo histórico, numa linguagem simples, sem rebuscamentos e floreados desnecessários, tornando-a, não obstante o caráter formal de tese doutoral, na sua meritória jornada de capacitação acadêmica, profundamente didática para nos introduzir até como personagens de muitas cenas. Isso porque, a nós, especialmente, os que já habitaram esta casa, as lembranças de suas vidas engrandecem a trajetória do estabelecimento, desde os primeiros tempos do velho e saudoso Instituto Salesiano Padre Cícero. 
É assim como, particularmente me sinto para, se me permitem, brevemente, fazer aqui uma proclamação pública do meu próprio jubileu e de tantos colegas dos bancos deste Colégio, entre 1961 e 1964. São os cinquenta anos dos que, como eu, deixaram este magnífico colégio, em dezembro de 1964, para alçar voos maiores, e num dia com este, volver ao vetusto casarão, em busca das saudades que deixamos ao longo de nossas caminhadas, por estas salas, por estes campos e por esta antiga capela, onde rezávamos à Mãe Auxiliadora para que nos desse juízo suficiente para seguir pela vida. Assim, me permitam, igualmente, que ao sabor destas emoções, fique aqui consignado que um punhado de 54 ginasianos ainda hoje lembrarão, e o farão eternamente, sendo que vários deles estão aqui nesta plateia. Tomo a liberdade de fazer memória daquele grato momento de nossas vidas, cinquenta anos depois para citar os Humanistas de 1964, cujo Patrono foi o industrial Dr. Ivan Rodrigues Bezerra, paraninfados por Pedro Capistrano (Gerente da agência local do BNB), oportunidade em que prestamos homenagens a Padre Luiz Alberto Peixoto (Professor de Português); Padre Gino Moratelli (Diretor do Ginásio Salesiano; aos nossos pais; ao Pe. Mário Balbi (Professor de Inglês), ao Pe. Manoel Ramos (Professor de Francês), ao Pe. Luiz Marinho Falcão (Professor de Geografia), ao Pe. Manoel Isaú dos Santos (Professor de História), aos professores Joaquina (Quininha) Gonçalves de Santana (Professora de Matemática), Luiz Magalhães (Professor do curso primário), Jorge Fernandes (Professor de Latim), José Macário (Professor do curso primário), Antônio Temóteo (Chagas) Bezerra (Proprietário da Expresso de Luxo), Édson Olegário de Santana (Prefeito Municipal de Missão Velha), Ednaldo Dantas (Então Presidente da Liga Desportiva Juazeirense - LDJ), empresário Luiz Gonçalves Pereira, e uma homenagem póstuma à senhora Maria Bezerra (mãe do colega José Bezerra e Silva, ex-professor desta casa, falecida naquele ano).  Éramos nós: Antônio Alves Carvalho, Antônio Izomar Cruz Martins, Antônio Magliônio Soares  Feitosa, Antonio Renato Soares de Casimiro, Antônio Vieira Leite, Bento Leite Soares, Cícero Antonio Onofre e Silva, Cícero Magalhães de Macena, Daniel Walker Almeida Marques, Diacir Andrade de Oliveira, Expedito Maurício Silva, Francisco Adonias de Morais Sobreira, Francisco Aguiar de Melo, Francisco Alencar Macêdo, Francisco Bezerra Pereira Lucas, Francisco Carlos Macedo Tavares, Francisco Casado de Araújo, Francisco Eduardo van den Brule Matos, Francisco Maurílio F. Cavalcante, Francisco Wilton Silva Barbosa,  Genival Almeida, Hiderval Jurumenha Ribeiro, Idalberto Zabulon de Figueiredo, Jairo Rodrigues Soares, João Batista Ferreira, João Bosco da Silva Cavalcante, João Macedo da Cruz, João Reginaldo Tenório, João Sobreira Rocha, João Tadeu Lustosa de Brito, José Alves Lopes, José Anastácio Tavares, José Antônio de Almeida, José Bezerra e Silva, José Carlos Pimentel e Silva, José Chagas Cassimiro, José Evaldo de Alencar Santos, José Evandro Filgueiras Magalhães, José Hélio Freitas Brito, José Iranto da Cruz, José Marques Filho, José Sodson Sabiá, José Waldizar de Figueiredo, José Wellington Amorim, José Wilson de Lima, Luiz Afonso de Oliveira, Luiz Robério de Alencar Gonçalves, Mário Sampaio, Osvaldo Rocha Reinaldo, Raimundo Carlos Alves Pereira, Raimundo Gomes de Lima, Roberto Alci da Silva, Vital Tavares de Sousa e Vivaldo de Carvalho Nilo. Espero, sinceramente, que esta confraria, não obstante a ausência sentida de vários que já partiram em data fora do combinado, tenhamos a sensibilidade de aqui voltar para celebrar esta imensa lembrança de cada um de nós, antes que este ano de tantos centenários se vá. 
Eu lhes falei deste fato que nos toca tão de perto, a propósito da imensa contribuição que o Colégio Salesiano de Juazeiro do Norte hoje acumula, mercê de sua existência e serviço à educação, impregnando gerações deste Cariri. O seu trabalho reflete com clareza este clima de sucesso que o empreendimento granjeou por toda a sua vida. Desde que a vi apresentar e discutir este trabalho, em memorável sessão pública defesa de tese na UFC, em 04.08.2011, pude sentir a sua paixão pelo tema, o caráter inédito de seu propósito em nos revelar, em textos, contextos, pretextos e entrelinhas, um colégio que se firmara perante a sociedade para formar elites e o povo do Cariri. 
Você, professora Núbia Ferreira, soube contextualizar a trajetória do educandário salesiano em meio a uma história de um ambiente rico, social, religiosa e culturalmente. Cuidadosa e muito atenta, você não descurou nem da interdisciplinaridade, e muito menos da transdisciplinaridade que o fato enseja, assegurando que não nos faltasse, por fontes de grande extensão e significação, fortes subsídios, a visão plural de olhares educacionais, sociológicos, antropológicos, econômicos e religiosos. Você rebuscou fontes bibliográficas de grande precisão, não colecionando menções simplórias e gratuitas, para subsidiar, por exemplo, como se pode ver na contemporaneidade os matizes ambíguos do atual inovador, frente à marca conservadora da educação salesiana. Você foi inquieta a mais não poder ser, ao coletar depoimentos valiosos de tantos quantos os que, por diversas gerações aqui se educaram, e para isto se fez repórter de muitas entrevistas. Visitou e trabalhou diligentemente em tantas cidades brasileiras por onde se espraiou a marca conceituada dos filhos de D. Bosco. E como não podia deixar de ser, tendo boca, foi a Roma e outras cidades italianas, para que não lhe faltasse a fonte segura da origem de tudo. Ao revisitar a experiência das Escolas Profissionalizantes, você mergulhou fundo na compreensão desta experiência que procurava atualizar a missão educacional entre nós, em sintonia com os ditames da Reforma Educacional que se fez sob a égide de Lourenço Filho, após os anos 30.
De mais a mais, como assevera o Pe. Antenor de Andrade Silva, ao apresentar-lhe no corpo da obra, você “viu e compreendeu a História do Colégio Salesiano de Juazeiro do Norte-CE, reconstruindo-lhe suas raízes e apresentando seus frutos, durante os 73 anos da instituição.” Este testemunho é sabiamente importante, porque ninguém melhor que Antenor Andrade, com autoridade para reconhecer, para firmá-lo, diante da sua enorme contribuição no reordenamento da base documental do Arquivo Salesiano de Juazeiro do Norte e de outras casas da Congregação. Afinal, é ainda a ele, e igualmente à memória de Manoel Isaú que o Juazeiro do Norte deve um reconhecimento pelas atenções com as quais este fato mais ainda nos engrandeceu pelo conhecimento de nosso passado. 
Enfim, hoje aos 75 anos de fundado, o Instituto Salesiano Padre Cícero, ou Ginásio Salesiano São João Bosco ou, simplesmente, Colégio Salesiano de Juazeiro do Norte, vive a perplexidade destes novos tempos, entre as propostas de uma educação inovadora e as ligações profundas e estruturantes do ensino marcado por atenções e diretrizes da religião. Essas armas poderosas guardam munição suficiente para nos ajudar a superar os desafios do que nos fazem mergulhar em profunda crise ética e moral. Esqueçam! Este mundo velho não vive outras angústias, especialmente no campo econômico-financeiro. Ainda será no arsenal da escola que o mundo encontrará soluções para suas perturbações. No nosso caso, desta pobre cidade, desassistida de sensibilidades coletivas entre o privado e o público, não há dúvida que a célula mais importante, a família, ainda buscará na velha e consolidada experiência dos Salesianos entre nós, o memento indispensável na escolha da responsabilidade sobre a educação de seus filhos. Hoje o Cariri cearense vive a grande euforia do polo universitário. Mas não pode esquecer, por hipótese alguma, que a sua base, decorrente do ensino fundamente, no geral, é frágil, e está necessitando cada vez mais, de cada um de nós, usuários, mas também dos educadores, das instituições e dos governos, o mais pleno possível atendimento a todas estas demandas sociais. O que vamos poder encontrar mais substancioso que isto?
Este seu livro, professora Núbia Ferreira, é um dos mais relevantes contributos à esta missão. Não só para rever historicamente o Colégio e analisar suas ações, mas principalmente para delas recolher as lições que ajudaram a construir, bem ou mal, esta sociedade que ora et labora. Mas que, certamente, ainda continuará a moldar a consciência e a competência de gerações que trabalharão pelo nosso desenvolvimento regional, pelo menos.  Ele se junta ao que já foram as belas análises e revisões sobre experiência contemporânea da primeira Escola Normal Rural do Brasil, entre nós. Por isso mesmo, ambas, já construíram um painel da maior valia para nos esclarecer sobre este significado e missão educacional na promoção do homem, frente a esta realidade desta nossa cidade. O seu livro abre espaços generosos para que outras experiências bem conduzidas sejam reavaliadas, como as do Ginásio Mons. Macedo, da Escola Técnica de Comércio, da Escola Batista do Cariri e de outros mais. Pelos séculos afora, seremos, sem dúvida, isto mesmo, a cidade do Padre Cícero. Sua obra nos demonstra o que até em tom profético foi assegurado para que, pela Educação, fôssemos uma sociedade melhor. 
Parabéns! 
Estamos todos felizes porque, nesta noite, dentre outras coisas, professora Núbia Ferreira Almeida, como boa filha à casa paterna você voltou. Aliás, voltamos todos nós para este reencontro com fatos e pessoas, para que eles nos digam de um tempo quando ainda estávamos aqui, éramos felizes e talvez nem soubéssemos. 
Muito obrigado. 

sábado, 15 de março de 2014

Gil Grangeiro: exposição do Sesc


GIL GRANGEIRO
Infelizmente dura pouco, só até amanhã no SESC, no hall do Teatro Patativa do Assaré, a belíssima exposição que Mano Grangeiro (Curadoria) preparou com tanto esmero para lembrar a figura querida de Gil Grangeiro. A exposição é um espetáculo – Gil Grangeiro Em Cena. O Projeto Expográfico e a Programação Visual ficou a cargo de Renato Feitosa. Vale a pena ver esta mostra, antes que o Mano “apronte” mais uma para continuar lembrando a trajetória deste grande homem das artes cênicas do Cariri. Não perca. Arranje um jeito de ir lá a aproveitar estes dois últimos dias.

PEDRO BANDEIRA NA ABLC
Pedro Bandeira Pereira de Caldas assumiu a cadeira nº 35 que tem com patrono Expedito Sebastião da Silva, na Academia Brasileira de Literatura de Cordel, presidida por Gonçalo Ferreira da Silva. A posse foi realizada às 16h no dia 11 de março, passado, na Confederação das Academias, na rua Teixeira de Freitas nº 5 – Lapa – Rio de Janeiro – RJ.março de 2014. A sua madrinha nesta posse foi  Dalinha Catunda.

AEROPORTO DE JUAZEIRO DO NORTE
Voltamos a comentar a situação do aeroporto de Juazeiro do Norte, com base nos resultados apresentados pelo Infraero, acumulando números de Janeiro e Fevereiro. Nesta última listagem, o número de aeroportos ficou reduzido a apenas 60, tendo sido retirados 3 deles. Em números absolutos, a média de embarques e desembarques é de 33.134/30 dias, ou 1014/dia. O mês de Fevereiro, um pouco atípico, registrou leve declínio, com 32.369/28 dias, ou 1156/dia, em razão de férias, principalmente. O grande embaraço continua sendo a falta de solução para a retirada dos recursos que já estariam alocados para obras importantes no aeroporto, especialmente com respeito a desapropriações para expansão de estacionamento, vias de acesso, etc. Esta semana foi divulgado que a via férrea entre a Estação Fátima (Metro-Cariri) e Missão Velha foi liberada, podendo servir para a expansão do metroviário, tanto em novas estações (Vila São Francisco, Pedrinhas), inclusive uma possível nas proximidades do Aeroporto. É preciso pensar grande sobre estas coisas de Juazeiro.







sábado, 8 de março de 2014

NOVO BAIRRO: BEANORA GONDIM PEREIRA

Foi criado um novo bairro na cidade de Juazeiro do Norte, conforme a seguinte lei municipal: “LEI Nº 4296, de 26.02.2014, ficou criado o BAIRRO BEANÔRA GONDIM PEREIRA, localizado ao lado leste do Bairro Romeiro Aureliano Pereira, nesta cidade, com sua delimitação de acordo com as seguintes coordenadas: Ponto Inicial e Final: Leito do Rio Salgadinho, coordenadas 7°11’25.89"S, 39°17’59.20"O, daí, segue-se em linha reta, rumo norte, limitando-se com o Loteamento Juá Ville até o leito da Avenida Otaciano José de Oliveira (antiga estrada do Barro Branco), coordenadas 7°10’39.06"S, 39°18’5.29"O; daí, segue-se em linha reta, rumo oeste, pelo leito da referida Avenida Otaciano José de Oliveira até atingir as coordenadas 7°10’40.44"S, 39°18’10.81"O; daí, segue-se em linha reta, rumo norte, limitando-se com o Loteamento Juá Ville até atingir as coordenadas 7°10’19.20"S, 39°18’13.49"O; daí, segue-se em linha reta, rumo oeste, até a Rua Tabelião Luiz Carlos da Silva e por esta, até atingir as coordenadas 7°10’16.94"S, 39°18’23.14"O; daí, segue-se em linha reta, rumo norte, até atingir as coordenadas 7°10’13.65"S, 39°18’23.44"O; daí, segue-se em linha reta, rumo oeste, até a Avenida Joaquim Romão Batista (CE-060), coordenadas 7°10’13.09"S, 39°18’26.38"O; daí, segue-se rumo norte, pelo leito da Avenida Joaquim Romão Batista (CE-060), até atingir o Loteamento Recanto do Horto, coordenadas 7°9’50.71"S, 39°18’20.42"O; daí, segue-se em linha reta, rumo leste, limitando-se com o Loteamento Recanto do Horto, até atingir as coordenadas 7°9’49.18"S, 39°18’7.83"O; daí, segue-se em linha reta, rumo norte, limitando-se com o Loteamento Recanto do Horto, até atingir as coordenadas 7°9’37.85"S, 39°18’9.75"O; daí, segue-se rumo norte, limitando-se com o Loteamento Recanto do Horto, passando pelas coordenadas 7°9’37.39"S, 39°18’15.67"O e 7°9’34.56"S, 39°18’15.85"O até atingir as coordenadas 7°9’34.11"S, 39°18’17.05"O; daí, segue-se em linha reta, rumo leste, até atingir o leito do Rio Carás, coordenadas 7°9’26.24"S,  39°17’49.13"O; daí, segue-se rumo leste, acompanhando o leito do Rio Carás, até atingir as coordenadas 7°9’28.62"S, 39°16’55.48"O; daí, segue-se em linha reta, rumo sul, até o leito da Avenida Otaciano José de Oliveira (antiga estrada do Sítio Espinho/Amaro Coelho), coordenadas 7°9’52.31"S, 39°16’52.87"O; daí, segue-se rumo sul, acompanhando o leito da aludida Avenida Otaciano José de Oliveira, até atingir as coordenadas 7°10’8.24"S, 39°16’52.70"O; daí, segue-se em linha reta, rumo sul, passando pelas coordenadas 7°10’58.20"S, 39°16’46.26"O e 7°10’58.81"S, 39°16’47.22"O, até a Avenida Francisco Chagas Callou (antiga estrada do Carité ao Distrito de São Gonçalo) coordenadas 7°11’21.27"S, 39°16’44.15"O; daí, segue-se em linha reta, rumo sul, até o leito do Rio Salgadinho, coordenadas 7°11’33.34"S, 39°16’44.73"O; daí, segue-se, rumo oeste, acompanhando o leito do Rio Salgadinho, até a ponte sobre o mesmo, coordenadas 7°11’43.70"S, 39°17’19.93"O; daí, segue-se rumo oeste, acompanhando o leito do citado Rio Salgadinho, passando pelas coordenadas 7°11’45.78"S, 39°17’34.53"O até o ponto inicial e final, coordenadas 7°11’25.89"S, 39°17’59.20"O. Art. 2º – Acrescenta o inciso VIII ao Art. 364 da Lei Complementar nº 93, de 20/12/2013: “IV - Os titulares de domínio útil ou possuidor a qualquer título de terreno que, mesmo localizado na zona urbana ou área de expansão urbana, seja utilizado comprovadamente em exploração extrativa vegetal, agrícola, pecuária ou agroindustrial, com área superior a 1 (um) hectare, sendo nestes casos devido ao Imposto Territorial Rural – ITR, de competência da União.” 
Art. 3º – Ficam oficialmente denominadas as artérias públicas, abaixo discriminadas:
I – AVENIDA TAXISTA JAIME PEDRO DE BRITO, a Rua Projetada 01, sentido Sul/Norte, com início na Avenida Francisco Chagas Callou (antiga estrada do Carité ao Distrito de São Gonçalo)
e término na Rua Zuila e Silva Moraes (Rua Projetada 27), localizada ao lado oeste das Quadras 01 a 20, do Loteamento Horto Ville;
II – RUA PROFESSORA MARIA ASSUNÇÃO GONÇALVES, a Rua Projetada 02, sentido Sul/Norte, com início na Avenida Francisco Chagas Callou (antiga estrada do Carité ao Distrito de São Gonçalo) e término na Rua Elpídio Freire da Silva (Rua Projetada 21), localizada ao lado leste das Quadras 22 a 25/INST e FMTP e, ao lado oeste das Quadras 27 a 33, do Loteamento Horto Ville; 
III – RUA ALAIDE CORTEZ DE OLIVEIRA, a Rua Projetada 03, sentido Oeste/Leste, com início na Rua Professora Maria Assunção Gonçalves (Rua Projetada 02) e término no terreno não loteado, pertencente ao Sr. Antonio Clementino da Silva, localizada entre as Quadras 32/33 e 02/01, do Loteamento Horto Ville;
IV – RUA JOAQUIM PEDRO DIDÉ, a Rua Projetada 04, sentido Oeste/Leste, com início na Rua Professora Maria Assunção Gonçalves (Rua Projetada 02) e término no terreno não loteado,
pertencente ao Sr. Antonio Clementino da Silva, localizada entre as Quadras 31/32 e 03/02, do Loteamento Horto Ville;
V – RUA LUIZ ALVES DANTAS (LUIZINHO O FORTE), a Rua Projetada 05, sentido Oeste/Leste, com início na Rua Professora Maria Assunção Gonçalves (Rua Projetada 02) e término no terreno não loteado, pertencente ao Sr. Antonio Clementino da Silva, localizada entre as Quadras 30/31 e 04/03, do Loteamento Horto Ville;
VI – RUA JOSÉ RODRIGUES CAMILO (ZÉ DE LUNGA), a Rua Projetada 06, sentido Oeste/Leste, com início na Rua Professora Maria Assunção Gonçalves (Rua Projetada 02) e término no terreno não loteado, pertencente ao Sr. Antonio Clementino da Silva, localizada entre as Quadras 29/30 e 05/04, do Loteamento Horto Ville; 
VII – RUA BENJAMIM SOARES SAMPAIO, a Rua Projetada 07, sentido Oeste/Leste, com início na Rua Professora Maria Assunção Gonçalves (Rua Projetada 02) e término no terreno não loteado, pertencente ao Sr. Antonio Clementino da Silva, localizada entre as Quadras 28/29 e 06/05, do Loteamento Horto Ville; 
VIII – RUA ANTONIO EDSON BEZERRA DE BRITO, a Rua Projetada 08, sentido Oeste/Leste, com início na Rua Professora Maria Assunção Gonçalves (Rua Projetada 02) e término no terreno
não loteado, pertencente ao Sr. Antonio Clementino da Silva, localizada entre as Quadras 27/28 e 07/06, do Loteamento Horto Ville;
IX – RUA DR. CÍCERO MARCELO BEZERRA DE BRITO, a Rua Projetada 09, sentido Oeste/Leste, com início na Rua Professora Maria Assunção Gonçalves (Rua Projetada 02) e término no terreno não loteado, pertencente ao Sr. Antonio Clementino da Silva, localizada entre as Quadras 26/27 e 08/07, do Loteamento Horto Ville;
X – RUA ANORA SOARES PEREIRA (DONA NENZINHA), a Rua Projetada 10, sentido Oeste/Leste, com início na Rua Dr. Cícero Marcelo Bezerra de Brito (Rua Projetada 09) e término no terreno não loteado, pertencente ao Sr. Antonio Clementino da Silva, localizada entre as Quadras de Área Verde/26 e 09/08, do Loteamento Horto Ville;
XI – RUA ANTONIA REGINALDO DA SILVA (DONA TOINHA), a Rua Projetada 11, sentido Oeste/Leste, com início na Avenida Taxista Jaime Pedro de Brito (Rua Projetada 01) e término
no terreno não loteado, pertencente ao Sr. Antonio Clementino da Silva, localizada entre as Quadras 10 e 09, do Loteamento Horto Ville;
XII – RUA SUZETE PEREIRA MONTEIRO, a Rua Projetada 12, sentido Oeste/Leste, com início na Avenida Taxista Jaime Pedro de Brito (Rua Projetada 01) e término no terreno não loteado, pertencente ao Sr. Antonio Clementino da Silva, localizada entre as Quadras 11 e 10, do Loteamento Horto Ville;
XIII – RUA MARIA BEZERRA DE MENEZES (DONA NENEN BEZERRA), a Rua Projetada 13, sentido Oeste/Leste, com início na Avenida Taxista Jaime Pedro de Brito (Rua Projetada 01) e
término no terreno não loteado, pertencente ao Sr. Antonio Clementino da Silva, localizada entre as Quadras 12 e 11, do Loteamento Horto Ville;
XIV – RUA JOSELITA TAVARES ARNAUD, a Rua Projetada 14, sentido Oeste/Leste, com início na Avenida Taxista Jaime Pedro de Brito (Rua Projetada 01) e término no terreno não
loteado, pertencente ao Sr. Antonio Clementino da Silva, localizada entre as Quadras 13 e 12, do Loteamento Horto Ville;
XV – RUA FRANCISCO TAVARES NOCA (DR. NOCA), a Rua Projetada 15, sentido Oeste/Leste, com início na Avenida Taxista Jaime Pedro de Brito (Rua Projetada 01) e término no terreno não loteado, pertencente ao Sr. João Felipe Neri Neto, localizada entre as Quadras 14 e 13, do Loteamento Horto Ville;
XVI – RUA JORNALISTA JUCIER LIMA DE SOUSA, a Rua Projetada 16, sentido Oeste/Leste, com início na Avenida Taxista Jaime Pedro de Brito (Rua Projetada 01) e término no terreno não
loteado, pertencente ao Sr. João Felipe Neri Neto, localizada entre as Quadras 15 e 14, do Loteamento Horto Ville;
XVII – RUA DR. ODÍLIO CAMILO DA SILVA, a Rua Projetada 17, sentido Oeste/Leste, com início na Avenida Taxista Jaime Pedro de Brito (Rua Projetada 01) e término no terreno não
loteado, pertencente ao Sr. João Felipe Neri Neto, localizada entre as Quadras 16 e 15, do Loteamento Horto Ville;
XVIII – RUA JOSÉ SEBASTIÃO DINOÁ, a Rua Projetada 18, sentido Oeste/Leste, com início na Avenida Taxista Jaime Pedro de Brito (Rua Projetada 01) e término no terreno não loteado, pertencente ao Sr. João Felipe Neri Neto, localizada entre as Quadras 17 e 16, do Loteamento Horto Ville;
XIX – RUA GERTRUDES AGUIAR DE MELO (DONA TUDINHA), a Rua Projetada 19, sentido Oeste/Leste, com início na Avenida Taxista Jaime Pedro de Brito (Rua Projetada 01) e término no terreno não loteado, pertencente ao Sr. João Felipe Neri Neto, localizada entre as Quadras 18 e 17, do Loteamento Horto Ville;
XX – RUA MARIETA CABRAL PINHEIRO, a Rua Projetada 20, sentido Oeste/Leste, com início na Avenida Taxista Jaime Pedro de Brito (Rua Projetada 01) e término no terreno não loteado, pertencente ao Sr. João Felipe Neri Neto, localizada entre as Quadras 19 e 18, do Loteamento Horto Ville;
XXI – RUA ELPÍDIO FREIRE DA SILVA (SEU SINHORZINHO), a Rua Projetada 21, sentido Leste/Oeste, com início no terreno não loteado, pertencente ao Sr. João Felipe Neri Neto e término em outro terreno não loteado, pertencente aos Srs. Francisco Rosa Farias e Propércio de Castro Nogueira, localizada entre as Quadras 20/19 e 21/22, do Loteamento Horto Ville;
XXII – RUA PEDRO FERREIRA MENDES (PEDRO PAGEU), a Rua Projetada 22, sentido Leste/Oeste, com início na Rua Professora Maria Assunção Gonçalves (Rua Projetada 02) e término no terreno não loteado, pertencente aos Srs. Francisco Rosa Farias e Propércio de Castro Nogueira, localizada entre as Quadras 22 e 23, do Loteamento Horto Ville;
XXIII – RUA LEOFREDO PEREIRA, a Rua Projetada 23, sentido Leste/Oeste, com início na Rua Professora Maria Assunção Gonçalves (Rua Projetada 02) e término no terreno não loteado, pertencente aos Srs. Francisco Rosa Farias e Propércio de Castro Nogueira, localizada entre as Quadras 23 e 24, do Loteamento Horto Ville;
XXIV – RITA SANDRA PEREIRA SOBREIRA (SANDRINHA), a Rua Projetada 24, sentido Leste/Oeste, com início na Rua Professora Maria Assunção Gonçalves (Rua Projetada 02) e
término no terreno não loteado, pertencente aos Srs. Francisco Rosa Farias e Propércio de Castro Nogueira, localizada entre as Quadras 24 e Área Institucional, do Loteamento Horto Ville;
XXV – RUA JOSÉ TAVARES SAMPAIO, a Rua Projetada 25, sentido Leste/Oeste, com início na Rua Professora Maria Assunção Gonçalves (Rua Projetada 02) e término no terreno não loteado,
pertencente aos Srs. Francisco Rosa Farias e Propércio de Castro Nogueira, localizada entre as Quadras 25 e Área Institucional, do Loteamento Horto Ville;
XXVI – RUA PLÁCIDO RODRIGUES CAMILO, a Rua Projetada 26, sentido Leste/Oeste, com início na Rua Professora Maria Assunção Gonçalves (Rua Projetada 02) e término no terreno não loteado, pertencente aos Srs. Francisco Rosa Farias e Propércio de Castro Nogueira, localizada entre as Quadras 25 e Área do FMTB, do Loteamento Horto Ville; 
XXVII – RUA ZUILA E SILVA MORAES, a Rua Projetada 27, sentido Leste/Oeste, com início no terreno não loteado, pertencente ao Sr. João Felipe Neri Neto e término em outro terreno não loteado, pertencente aos Srs. Francisco Rosa Farias e Propércio de Castro Nogueira, localizada ao lado norte das Quadras 20 e 21, do Loteamento Horto Ville;
XXVIII - AVENIDA FRANCISCO CHAGAS CALLOU, a estrada do Carité ao Distrito de São Gonçalo, sentido Oeste/Leste, com início no cruzamento das Ruas José Dourado com Pedro Cruz Sampaio e término no Sítio Novilho, na divisa com o Município de Caririaçu, numa extensão de aproximadamente 13 km (treze quilômetros), Bairros Carité e Beanôra Gondim Pereira; 
XXIX: AVENIDA POMPEU RODRIGUES PEREIRA, a estrada da vaca morta, sentido Sul/Norte, primeira paralela Oeste à Rua Professora Maria Assunção Gonçalves, com início na Avenida Francisco Chagas Callou (antiga estrada do Carité ao Distrito de São Gonçalo) e término na Avenida Otaciano José de Oliveira (antiga estrada do Barro Branco);
XXX – RUA VICENTE MALAQUIAS, a rua sem denominação, sentido Sul/Norte, primeira paralela Leste à Avenida Taxista Jaime Pedro de Brito, com início na Avenida Francisco Chagas Callou (antiga estrada do Carité ao Distrito de São Gonçalo) e término na Avenida Otaciano José de Oliveira (antiga estrada do Barro Branco);
XXXI – RUA JOAQUINA VICENCIA ROMANA (DONA QUINÔ), a Rua Projetada 02, sentido Sul/ Norte, com início na Rua Gessi Maciel Lopes (Rua Projetada12) e término na Rua Ivan Gondim Lóssio – (Rua Projetada 17), localizada entre as Quadras 9 e 8, 12 e 11, 12 e 14, 19/20 e 18, do Loteamento Recanto do Horto, no bairro Romeiro Aureliano Pereira;
XXXII – RUA FRANCISCA BEZERRA DE BRITO (DONA FRANCISQUINHA), a Rua Projetada 03, sentido Sul/Norte, com início na Rua Gessi Maciel Lopes (Rua Projetada12) e término na Rua José Alberto da Silva (Rua Projetada 13), localizada entre as Quadras 8 e 7, do Loteamento Recanto do Horto, no bairro Romeiro Aureliano Pereira;
XXXIII – RUA AROLDO CAVALCANTE ARNAUD, a Rua Projetada 04, sentido Sul/ Norte, com início na Rua Ewertton Camilo da Silva (Rua Projetada 11) e término na Rua José Alberto da Silva (Rua Projetada 13), localizada entre as Quadras 1/7 e 6, do Loteamento Recanto do Horto, no bairro Romeiro Aureliano Pereira; 
XXXIV – RUA CORRETOR JAIME MAGALHÃES, a Rua Projetada 05 e 19, sentido Sul/Norte, com início no terreno não loteado, pertencente ao Sr. Lenilson Sávio Sampaio de Oliveira e término em outro terreno não loteado, pertencente à Sra. Zuquinha Assis Lopes, localizada entre as Quadras 1 e 21, 6 e 5, 11 e 10, 14 e 13, 16 e 15, do Loteamento Recanto do Horto, no bairro Romeiro Aureliano Pereira;
XXXV – RUA DÁRIO MENDONÇA, a Rua Projetada 06, sentido Sul/Norte, com início na Rua Ewertton Camilo da Silva (Rua Projetada 11) e término na Rua José Alberto da Silva (Rua Projetada 13), localizada entre as Quadras 5 e 4, do Loteamento Recanto do Horto, no bairro Romeiro Aureliano Pereira; 
XXXVI – RUA MARIA ZAILA E SILVA LAVOR, a Rua Projetada 07, sentido Sul/Norte, com início na Rua Ewertton Camilo da Silva (Rua Projetada 11) e término na Rua José Alberto da Silva
(Rua Projetada 13), localizada entre as Quadras 4 e 3, do Loteamento Recanto do Horto, no bairro Romeiro Aureliano Pereira; 
XXXVII – RUA TAXISTA EDMILSON ALVES BEZERRA, a Rua Projetada 08, sentido Sul/Norte, com início na Rua Ewertton Camilo da Silva (Rua Projetada 11) e término na Rua José Alberto da Silva (Rua Projetada 13), localizada entre as Quadras 3 e 2/21, do Loteamento Recanto do Horto, no bairro Romeiro Aureliano Pereira;
XXXVIII – RUA ANTONIO CAMILO DA SILVA, a Rua Projetada 09, sentido Sul/Norte, com início na Rua Maria Angélica Romana (Rua Projetada 15) e término na Rua Ivan Gondim Lóssio (Rua Projetada 17), localizada entre as Quadras 18 e 17, do Loteamento Recanto do Horto, no bairro Romeiro Aureliano Pereira;
XXXIX – RUA JOSÉ MIGUEL DA SILVA, a Rua Projetada 10, sentido Sul/Norte, com início na Rua Maria Angélica Romana (Rua Projetada 15) e término na Rua Ivan Gondim Lóssio (Rua Projetada 17), localizada entre as Quadras 17 e 16, do Loteamento Recanto do Horto, no bairro Romeiro Aureliano Pereira;
XL – RUA EWERTTON CAMILO DA SILVA, a Rua Projetada 11, sentido Oeste/Leste, com início na Rua Aroldo Cavalcante Arnaud (Rua Projetada 04) e término na Rua Taxista Edmilson Alves Bezerra (Rua Projetada 08), localizada entre as Quadras 6 e 1, 5/4/3 e 21, do Loteamento Recanto do Horto, no bairro Romeiro Aureliano Pereira;
XLI – RUA GESSI MACIEL LOPES, a Rua Projetada 12, sentido Oeste/Leste, com início na Avenida Joaquim Romão Batista/ CE-060 (antiga Av. do Agricultor/Rua Projetada 01) e término na
Rua Aroldo Cavalcante Arnaud (Rua Projetada 04), localizada entre as Quadras 9/8/7 e 1, do Loteamento Recanto do Horto, no bairro Romeiro Aureliano Pereira; 
XLII – RUA JOSÉ ALBERTO DA SILVA, a Rua Projetada 13, sentido Oeste/Leste, com início na Avenida Joaquim Romão Batista/CE-060 (antiga Av. do Agricultor/Rua Projetada 01) e término no terreno não loteado, pertencente aos herdeiros de Luiz Alberto Van Dem Brulle Mattos, localizada entre as Quadras 12 e 9, 11 e 8/7/6, 10 e 5/4/3/2, do Loteamento Recanto do Horto, no bairro Romeiro Aureliano Pereira;
XLIII – RUA ANGÉLICA VICENCIA ROMANA, a Rua Projetada 14, sentido Oeste/Leste, com início na Rua Joaquina Vicencia Romana (Rua Projetada 02) e término no terreno não loteado, pertencente aos herdeiros de Luiz Alberto Van Dem Brulle Mattos, localizada entre as Quadras 14 e 11, 13 e 10, do Loteamento Recanto do Horto, no bairro Romeiro Aureliano Pereira;
XLIV – RUA MARIA ANGÉLICA ROMANA (MARIQUINHA), a Rua Projetada 15, sentido Oeste/Leste, com início na Avenida Joaquim Romão Batista/CE-060 (antiga Av. do Agricultor/Rua Projetada 01) e término no terreno não loteado, pertencente aos herdeiros de Luiz Alberto Van Den Brulle Mattos, localizada entre as Quadras 19 e 12, 18/17/16 e 14, 15 e 13, do Loteamento Recanto do Horto, no bairro Romeiro Aureliano Pereira;
XLV – RUA EURIDICE GONDIM MACIEL, a Rua Projetada 16, sentido Oeste/Leste, com início na Avenida Joaquim Romão Batista/CE-060 (antiga Av. do Agricultor/Rua Projetada 01) e término na Rua Joaquina Vicencia Romana (Rua Projetada 02), localizada entre as Quadras 20 e 19, do Loteamento Recanto do Horto, no bairro Romeiro Aureliano Pereira;
XLVI – (há uma omissão na Lei para a rua com este número)
XLVII – RUA IVAN GONDIM LÓSSIO, a Rua Projetada 17, sentido Oeste/Leste, com início na Avenida Joaquim Romão Batista/CE-060 (antiga Av. do Agricultor/Rua Projetada 01) e término na Rua José Miguel da Silva (Rua Projetada 10), localizada ao lado norte das Quadras 20, 18 e 17, do Loteamento Recanto do Horto, no bairro Romeiro Aureliano Pereira;
XLVIII – RUA JOSÉ GONDIM LÓSSIO, a Rua Projetada 18, sentido Oeste/Leste, com início na Rua Taxista Edmilson Alves Bezerra (Rua Projetada 08) e término no terreno não loteado, pertencente aos herdeiros de Luiz Alberto Van Den Brulle Mattos, localizada entre as Quadras 2 e 1, do Loteamento Recanto do Horto, no bairro Romeiro Aureliano Pereira;
XLVIX – AVENIDA JOAQUIM ROMÃO BATISTA – CE- 060 (antiga Av. do Agricultor e/ou Rua Projetada 01 do Loteamento Recanto do Horto), já denominada pela Lei 4.112, de 06/11/2.012;
L – Fica Revogado o inciso XV da Lei nº 4.112, de 06/11/ 2.012, que passa a valer com a seguinte redação: “RUA ALEXANDRINO MANOEL DA PURIFICAÇÃO, a Via de Circulação 15, sentido Sul/Norte, com início na Rua Esportista Ananias Araújo (Rua do Esportista) e término na Rua Tabelião Luiz Carlos da Silva (Via de Circulação 12), localizada entre as Quadras 7, 8, 9, 10, 11, 17, 26, 27 e “A” (Área Institucional) do Loteamento Juá Ville, no bairro Romeiro Aureliano Pereira.” Autoria: Vereador José Tarso Magno Teixeira da Silva.”

RECONHECIMENTO PÚBLICO
Três instituições foram recentemente reconhecidas pelo Governo Municipal:
LEI Nº 4289, de 25.02.2014, reconhece como de utilidade pública o SINDICATO DOS  TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE CALÇADOS E O 2º GRUPO DOS VESTUÁRIOS DE CRATO, JUAZEIRO DO NORTE E BARBALHA, ESTADO DO CEARÁ,, fundado em 27 de julho de 1991, formada para fins de estudo, defesa, coordenação e representação legal da categoria dos trabalhadores, podendo fazer sua extensão de representação de sua base e com o dever de colaborar com poderes públicos e demais associações de classes de empregado e
empregadores, no sentido de solidariedade social, que terá duração por tempo indeterminado, com sede e foro no Município de Juazeiro do Norte, Estado do Ceará, regendo-se por seus estatutos sociais, bem como pelas leis usos e costumes nacionais. Autoria: Vereador José Tarso Magno Teixeira da Silva.
LEI Nº 4291, de 25.02.2014, reconhece como de utilidade pública a CASA DE RECUPERAÇÃO CAMINHANDO PARA NOVA JERUSALÉM, fundada em 06 de junho de 2013, é uma sociedade civil de direito privado, de caráter social, sem fins lucrativos, que tem por finalidade recuperar pessoas adultas dos sexos masculino e feminino viciadas em drogas, bebidas alcoólicas e dependentes de substâncias tóxicas de qualquer natureza, que terá duração por tempo indeterminado, com sede e foro nesta cidade de Juazeiro do Norte, e reger-se-á por seus estatutos sociais, bem como pelas leis, usos e costumes nacionais. Autoria: Vereadora Rita de Cássia Monteiro Gomes
LEI Nº 4292, de 25.02.2014, reconhece como de utilidade pública a ASSOCIAÇÃO PASTORAL DA AIDS, é uma associação cívico-religiosa, de natureza filantrópica, sem fins lucrativos, de duração por tempo indeterminado, com sede e foro nesta cidade de Juazeiro do Norte, à rua do Cruzeiro, nº 1218, bairro São Miguel, CEP 63010-485, CNPJ nº 19.109.482/0001-40, e reger-se-á por seu estatuto social, registrado no Cartório Pariz, 1º Ofício de Juazeiro do Norte, bem como pelas leis, usos e costumes nacionais. Autoria: Vereador João Alberto Morais Borges; Subscrição: Vereador Antônio Cledmilson Vieira Pinheiro
Obs.: Nas imagens, acima, estão reunidos: a) Membros da família de Beanora Gondim Pereira e Aureliano Pereira da Silva; b) Alguns dos homenageados das novas ruas no novo bairro Beanora Gondim Pereira: Maria Assunção Gonçalves, Antonia Reginaldo da Silva (Dona Toinha), Maria Bezerra de Menezes (Dona Nenen Bezerra), Joselita Tavares Arnaud, Jucier Lima de Sousa, Dr. Odílio Camilo Da Silva, Gertrudes Aguiar de Melo (Dona Tudinha), Leofredo Pereira, Zuila e Silva Moraes, Joaquina Vicencia Romana (Dona Quinô), Aroldo Cavalcante Arnaud, Jaime Magalhães, Maria Zaila e Silva Lavor, José Miguel da Silva, Angélica Vicencia Romana, Ivan Gondim Lóssio, José Gondim Lóssio, Joaquim Romão Batista.   

AMOR AO JUAZEIRO
Muitas pessoas que visitam e conhecem Juazeiro do Norte, especialmente intelectuais, escritores, artistas, terminam por expressar este sentimento de uma forma muito amorosa. Vez por outra vamos encontrando estas demonstrações. Como esta, transcrita aí abaixo, do escritor pernambucano, Pedro Nunes Filho. Ele nasceu em 18 de abril de 1944, no povoado de Bonfim, São José do Egito, Pernambuco, mas foi criado na Fazenda Mugiqui, distrito da Prata, na época pertencente ao município de Alagoa do Monteiro, nesse Estado. É filho de Pedro Nunes de Farias, com raízes familiares na Serra do Teixeira, e de Boaventura Priscila Nunes, descendente dos Neri do Crato, no Ceará. De 1959 a 1965, estudou interno no Seminário Diocesano de Campina Grande onde recebeu sólida formação humanística. Ao deixar o Seminário, mudou-se para Pernambuco onde adquiriu o grau de Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Recife, instituição na qual fez pós-graduação em Direito Tributário. Em 1978 ingressou por concurso público na carreira de Auditor Fiscal da Receita Federal. Em 1995, ganhou bolsa para estudar no Japão onde foi palestrante no 29º Seminário Internacional de Tributação. Lá fez Curso de Tributação Internacional ministrado por professores da OCDE. É casado com Maria Lucília Lafayette Nunes e tem dois filhos adultos: Daniela e Leonardo. Aposentou-se da função de Auditor Fiscal em 2003. É sócio fundador do Instituto Histórico e Geográfico de São João do Cariri e membro da Sociedade Paraibana de Arqueologia. Publicou as seguintes obras: GUERREIRO TOGADO, que trata da Guerra de 11 travada entre o Bacharel Augusto de Santa Cruz Oliveira, promotor público de Alagoa do Monteiro, e o Governador da Paraíba João Machado. É um resgate importante da história da Paraíba. CAATINGA BRANCA, que resgata costumes rurais em cinco histórias de personagens com trajetórias de vida obscuras, porém singulares. CARIRIS VELHOS, com o qual trata do encontro dos curraleiros que, a partir de 1690, começaram a ocupar os sertões paraibanos e o encontro deles com as diversas etnias indígenas que perderam suas terras e foram por eles foram dizimadas. É também um grito em defesa das caatingas sertanejas, único bioma desse tipo no globo terrestre. Resgata vocábulos arcaicos, hoje quase esquecidos, porém dotados de grande força de comunicação. A linguagem é poética, o que torna a leitura muito prazerosa. Está elaborando MUNDO-SERTÃO - Luzes e Abismos, seu próximo lançamento, que como as obras anteriores, aborda temas paraibanos. É detentor da Medalha Augusto dos Anjos, concedida pela Assembléia Legislativa da Paraiba, em reconhecimento aos seus méritos de ativista cultural, que enaltece o nome da Paraíba no Brasil. É uma justa e merecida homenagem a esse homem que dedica sua vida à arte da escrita, contando a historia da Paraíba, em especial a do Cariri Paraibano, através dos seus livros.
JUAZEIRO
Pedro Nunes Filho
Sombra acolhedora aquela, onde paravam almocreves carregando em suas malas de alcáceres do Reino disputados bens de consumo para suprir necessidades de sertões sem fim. Em suas andanças de mercadores, além de tecidos, calçados, ferragens e porcelanas, levavam e traziam notícias de terras distantes, histórias fantásticas e assustadoras, que somente homens de pernas caminhadeiras, afeitos às lonjuras e capazes de suportar as misérias do mundo sabem contar. Juazeiro frondoso, aragem do bem transformado em ponto de rancho de caminhantes sem pouso, sem morada e sem destino, desbravadores de terras ignotas, vendedores de bens, de esperança e de sonhos. Olhos fixos no beiço do horizonte, em vez de fadiga, incansável fome de estradas sem fim. Em noites geladas, fogueiras acesas, rodas de prosa, falação de aconteceres da vida diária e dolentes cantares, alimentando triste saudade de amores distantes. Chapéus de palha e roupas brancas tecidas em algodão protegiam-lhes a tez do sol abrasador, derramando um canhão de chamas sobre a terra. Em pontos de pousos, carne seca, queijo, farinha e rapadura. Para mitigar sede inclemente, fontes de águas cristalinas e riachos escorrendo da Serra do Araripe, feito fossem miraculosos fios de prata. O passo seguro da burra-madrinha, enfeitada com campa-tinideira e atenta aos estalos dos relhos, guiava o comboio de burros-tropeiros, subindo ladeiras, descendo escarpas, vencendo lonjuras. Um dia, por conta de um sonho, o ponto de rancho virou povoado. Depois, o arruado, por leis do Estado, passou a ser vila e a vila, por gosto do povo, um santo lugar. Trincheira de resistência, cidadela de sonhos, fronteira de esperança. Meca de romeiros, porta aberta aos despossuídos e descamisados da vida. Refúgio, onde potentes homens de guerra, pacificados, quedavam seus canos de fogo e sementes de morte aos pés dos altares. Mulheres faladas aprendiam fazeres e mudavam de vida. Penitentes sofridos em busca de luz e palavras de fé chegavam em magotes de terras distantes. Reduto de Cícero, padrinho dos excluídos, incentivador do trabalho, conselheiro do bem, promotor do progresso, arauto da esperança, reformador de consciências, construtor da fé. Condenado por cânones injustos, humilde curvou-se. Findou elevado aos altares do povo, não por milagres, mas pela ação de transformar ócio, em trabalho, miséria, em dignidade, abismos, em luz, descrença, em fervor, discórdia, em harmonia, pobreza, em progresso.

NOVA VIA PÚBLICA
Pela LEI Nº 4286, de 25.02.2014 ficou denominada de TRAVESSA JOSÉ DA CRUZ NEVES (ZECA DA CRUZ), a artéria que fica localizada ao norte com a rua Nossa Senhora de Lourdes, ao sul, com a rua Epitácio Pessoa, ao leste, com a rua Antônio Dias Sobreira e ao leste, com a Avenida Antônio Dias Sobreira, no bairro Timbaúbas, nesta cidade de Juazeiro do Norte, Estado do Ceará. Autoria: Vereador Cícero Claudionor Lima Mota.

sábado, 1 de março de 2014

COMENDA MEMÓRIAS DE JUAZEIRO


Na noite do dia 25, pp., a Diretoria da AFAJ – Associação dos Filhos e Afilhados de Juazeiro do Norte, como faz todos os anos, se reuniu sob a presidência do Cel. Francisco José de Lima, recém-eleito, e escolheu estas três personalidades que neste ano centenário receberão, in memoriam, a homenagens com a concessão da Comenda Memórias de Juazeiro: Cel. FIRMINO ARAÚJO, BARTOLOMEU ALVES FEITOSA e ANTÔNIO ARAÚJO SILVA. O primeiro nome foi indicado por Ronald Brito, o segundo por Iane Neri e o terceiro por Francisco Neri. Não houve qualquer outra indicação. A cerimônia acontecerá em Fortaleza, no dia 27 de Março, na sede da AORECE-Associação dos Oficiais Militares da Reserva e Reformados PM/BM do Estado do Ceará.

CIDADANIA & MEDALHA
A Câmara Municipal de Juazeiro do Norte concedeu as seguintes honrarias: Resolução N.º 683 de 11.02.2014: Concede Título Honorífico de Cidadão Juazeirense ao Senhor Valdetário Andrade Monteiro, pelos relevantes serviços prestados à nossa comunidade. (Autoria: João Alberto Morais Borges; Coautores: Danty Bezerra Silva, José Duarte Pereira Júnior e José Tarso Magno Teixeira da Silva; Subscritores: Cícero Claudionor Lima Mota – José Ivan Beijamim de Moura – Pedro Bertrand Alencar Montezuma Rocha – Antônio Cledmilson Vieira Pinheiro – Rubens Darlan de Morais Lobo – José Adauto Araújo Ramos – Antônio Vieira Neto – José Nivaldo Cabral de Moura e Rita de Cássia Monteiro Gomes.) Resolução N.º 684 de 11.02.2014: Concede a Medalha Cidade de Juazeiro,  Comenda do Mérito Legislativo ao Excelentíssimo Senhor Desembargador Francisco Suenon Bastos Mota, pelos inestimáveis serviços prestados à comunidade juazeirense. (Autoria: José Duarte Pereira Júnior; Coautores: Danty Bezerra Silva e Glêdson Lima Bezerra; Subscritores: Cícero Claudionor Lima Mota – José Ivan Beijamim de Moura – Antônio Cledmilson Vieira Pinheiro - Rubens Darlan de Morais Lobo - José Adauto Araújo Ramos – José Nivaldo Cabral de Moura - Firmino Neto Calú - João Alberto Morais Borges – Normando Sóracles Gonçalves Damascena – Cláudio Sergei Luz e Silva - Pedro Bertrand Alencar Montezuma Rocha – Francisco Alberto da Costa – Rita de Cássia Monteiro Gomes e Maria Calisto de Brito Pequeno.) Também foi concedida a cidadania juazeirense mediante a Resolução N.º 685 de 11.02.2014: Concede Título Honorífico de Cidadão Juazeirense Senhora Patrícia Vieira Pereira, pelos relevantes serviços prestados à nossa comunidade.(Autoria: José Nivaldo Cabral de Moura; Coautores: Danty Bezerra da Silva; Subscrição: Antônio Cledmilson Vieira Pinheiro - Cícero Claudionor Lima Mota – Cláudio Sergei Luz e Silva – José Adauto Araújo Ramos - José Tarso Magno Teixeira da Silva – Francisco Alberto da Costa – Firmino Neto Calú - José Ivan Benjamim de Moura – Paulo José de Macêdo - Pedro Bertrand Alencar Montezuma Rocha – Rubens Darlan de Morais Lobo– Normando Sóracles Gonçalves Damascena – Maria Calisto de Brito Pequeno – Rita de Cássia Monteiro Gomes.)

MEMÓRIA: UM FACTO HISTÓRICO
Ainda sobre Maria de Araújo, cujo centenário de falecimento ainda estamos rememorando, ocorreu-me a publicação do esboço do protesto que o Pe. Cícero Romão Baptista fez registrar no Cartório do Segundo Ofício (Cartório Machado) que, como já referimos, está inserido numa das obras de Paulo Machado. Como se pode ver, são três datas: O “facto” aconteceu em 22.10.1930. O esboço do protesto (documento anexo) é de 10.11.1930, e só foi registrado em Cartório no dia 03.12.1930. Este documento me foi cedido, em definitivo, por Fátima Menezes. Anteriormente ele certamente fazia parte do acervo de seu avô, o advogado José Ferreira de Menezes (JFM), que elaborou a “minuta”. Por que esta demora em efetivar o registro? Será que eles esperavam, antes, encontrar o paradeiro do corpo? Outro fato que me chamou atenção foi que no interior do documento encontrei este pequeno fragmento de um detalhe de roupa feminina. Seria da beata? Pode ser que José Ferreira de Menezes tenha recolhido isto dentre os resíduos dos despojos, como ele mesmo registra. Fica apenas como curiosidade. 

MEMÓRIA FOTOGRÁFICA
Foto de João Alencar Figueiredo, integrante da antiga Guarda Nacional, ao tempo em que serviu no Acre. A imagem nos foi enviada por seu bisneto Gandhi Figueiredo Timóteo.







RECONHECIMENTO PÚBLICO & NOVA RUA
Através da LEI Nº 4280, de 19.02.2014 fica reconhecida de utilidade pública o INSTITUTO NOVO SOL – INSOL - de Juazeiro do Norte, Estado do Ceará, fundado em 10 de setembro de 2012, com sede e foro nesta cidade de Juazeiro do Norte, Estado do Ceará, é uma entidade civil de direito privado, sem fins lucrativos, de duração por tempo indeterminada, e reger-se-á por seus estatutos sociais, e bem como pelas leis, usos e costumes nacionais. Autoria: Vereadora Rita de Cássia Monteiro Gomes
Também pela LEI Nº 4281, de 19.02.2014 fica reconhecida de utilidade pública o INSTITUTO CULTURAL E SOCIAL BEATO ROQUE PINTO DE MIRANDA fundado em 26 de abril de 2010, com sede e foro nesta cidade de Juazeiro do Norte, Estado do Ceará, é uma entidade civil de direito privado, sem fins lucrativos, que tem por finalidade apoiar e desenvolver ações e projetos nas áreas social, cultural e artística, promovendo a reinserção e tendo como público-alvo todo os segmentos (família, criança, adolescente, adulto e idoso) e em especial os que se encontram em situação de risco social, de duração por tempo indeterminado, e reger-se-á por seus estatutos sociais, e bem como pelas leis, usos e costumes nacionais. Autoria: Vereador Paulo José de Macedo; Coautoria: Vereador Cícero Claudionor Lima Mota.
Igualmente, pela LEI Nº 4282, de 19.02.2014 fica reconhecida de utilidade pública a
ASSOCIAÇÃO CENTRO DE DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO DO BAIRRO TIMBAÚBAS – CDCT., fundada em 04 de setembro de 2010, é uma associação civil de direito privado, de caráter social, sem fins lucrativos, político partidário ou religiosos, que terá duração por tempo indeterminado, com sede e foro  nesta cidade de Juazeiro do Norte e reger-se-á por seus estatutos sociais, e bem como pelas leis, usos e costumes nacionais. Autoria: Vereador Glêdson Lima Bezerra; Coautoria: Vereador Tarso Magno Teixeira da Silva.
Pela LEI Nº 4283, de 19.02.2014 denominada de RUA PEDRO ALEXANDRE DAMASCENO, a artéria que tem início na rua Domingos Rodrigues Barbosa e término na rua Engenheiro José Onofre Marques, no bairro São José, nesta cidade de Juazeiro do Norte, Estado do Ceará. Autoria: Vereador Danty Bezerra da Silva
(Na foto, de nosso arquivo, o Beato Roque Pinto de Miranda)

A MÍSTICA NORDESTINA FEITA COM SANGUE E SUOR’
A reabilitação do Padre Cícero pelo Vaticano gera expectativa e renova a fé dos nordestinos em seus beatos e cangaceiros (Entrevista com o teólogo Paulo Suess) (Recebi a indicação de leitura e repasso aos interessados) Porto Alegre - Em janeiro deste ano a cidade de Juazeiro do Norte (CE), terra de Padre Cícero, abriu as portas para fiéis de vários outros padrinhos. As fileiras dos romeiros engrandeceram com a presença dos mais de 5 mil participantes do 13º Encontro Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base - CEBs, cujo tema foi Justiça e Profecia a Serviço da Vida. Além das delegações, estiveram presentes bispos, padres, lideranças indígenas e membros de várias outras religiões (mesmo as não-cristãs). De acordo com o Paulo Suess, alemão radicado no Brasil, o que mais marcou o encontro foi a força da mística nordestina. Em uma região onde a religiosidade se mistura ao imaginário dos beatos e beatas, dos padres messiânicos e cangaceiros, a força da religiosidade popular se manifesta de maneiras únicas, ainda que em diálogo com inquietações de todo o Brasil. Assemelham-se nas lutas por justiça e lutas justiceiras, nos messianismos políticos e mesmo nas loucuras messiânicas (como no emblemático caso da Pedra do Reino). “Em cada um de nós, a religião pode alimentar desespero e esperança. Saber para que lado do muro se deve pular é decisão da fé. Mas a fé não é necessidade, é opção.” Em entrevista concedida por e-mail à IHU On-Line, Suess destaca as mudanças na visão da religiosidade popular a partir do Concílio Vaticano II, o papel da espiritualidade na vida contemporânea, os desafios da igreja e da sociedade e a busca pelo Bem Viver (Sumak Kawday), baseado na simplicidade, na vida em comunidade, na comunicação e no equilíbrio. “O equilíbrio vivencial encontra-se nas relações que aparentemente são caracterizadas por oposições ou contradições: o indivíduo se desenvolve na comunidade, o trabalho integra o lazer (dança, música, arte), o jejum faz parte do comer. O equilíbrio entre essas oposições garante a vida em sua plenitude”, defende o religioso.
Uma das grandes dificuldades das confissões religiosas nos dias de hoje é vincular a espiritualidade às práticas do cotidiano. Como as CEBs colaboram para a construção de pontes entre os “dois mundos”?
Na passagem pelos documentos do Concílio Vaticano II (1962-65) aprendemos que a “autonomia das realidades terrestres” está vinculada à responsabilidade da humanidade “perante os seus irmãos e a história”. Ao mesmo tempo, ela não está desvinculada da ordem da criação. A autonomia se desdobra na liberdade da autodeterminação e da criatividade, e como tal é constitutiva para a dignidade humana. A criação do mundo continua nas “práticas do cotidiano” em todas as suas dimensões. Por isso não faz sentido falar em “fratura entre o reino de Deus e a vida material”, porque nem o reino de Deus está desprovido da vida material, nem “a vida material” está desprovida do espírito. A física quântica nos esclareceu sobre o fato de que no fundo da “vida material” encontra-se energia, luz, vida, espírito, processos em mutação permanente. As CEBs vivem esses processos de encarnação na vida. Suas raízes têm asas! Aprenderam no seguimento de Jesus que a vida material nunca é o fim último nem realidade definitiva, e que a vida espiritual está embutida na terra e na água, na dor cotidiana e na morte que é passagem.
Como evangelizar sem alienar? Ou seja, é possível viver em espiritualidade mantendo um pensamento crítico?
O que é “alheio” e produz alienação, e o que é “próprio” e fortalece a identidade? A relação entre ambos é resultado de acordos, consensos e negociações históricas. Tanto “alienar” como “pensamento crítico” pressupõem um fundo de valores e normas constitutivos e assumidos em liberdade por uma determinada comunidade. Quem se “aliena”, se afasta desses valores que compõem uma visão do mundo compartilhada. O pensamento crítico aponta para esse distanciamento da visão do mundo compartilhada e reivindica a volta ao “ideal” abandonado.
A proposta comum das CEBs, seu ideal, é sua articulação entre fé e vida. Nas CEBs, a relevância da fé é permanentemente aferida a uma vida na qual o fruto do trabalho de todos é repartido igualmente entre todos e apropriado em harmonia com a natureza, tendo particularmente em vista as futuras gerações. O “pensamento” crítico, inerente ao Evangelho, fortalece a “espiritualidade”.
A vida espiritual, como as CEBs a compreendem, faz um esforço permanente para resistir contra certo “essencialismo nas nuvens” e fora dos contextos e da história. Vida espiritual significa vigilância sobre um projeto civilizatório, capaz de alienar-nos de nós mesmos, do outro e do mundo. O tema do 13º Intereclesial de CEBs “Justiça e Profecia a Serviço da Vida” é expressão dessa vigilância em defesa do bem viver para todos e do discernimento crítico.
De que forma o trabalho promovido pelas CEBs dialoga com a lógica do bem viver (sumak kawsai)?
O bem viver, como está inscrito nas Constituições da Bolívia e do Equador, é um processo de conquistas e esforços históricos permanentes contra tudo que estorva a vida de pessoas, comunidades e sociedades. No horizonte dessa luta está a transformação do Estado do Bem-Estar para poucos em um Estado do Bem Viver para todos (fim da sociedade de classes e dos privilégios) e para sempre (memória dos antepassados, projeto para hoje e para as futuras gerações). As comunidades construídas por beatos e beatas nordestinos do século XIX foram herdeiras e construtoras do bem viver rural e precursoras das CEBs de hoje. Da afinidade entre o projeto do bem viver e o projeto das CEBs, emergem eixos comuns. Primeiramente, a simplicidade garante a dignidade da vida para todos. Essa simplicidade nos faz gastar o necessário para todos. Ela não é uma extensão da miséria ou da pobreza; pelo contrário, ela faz todos viverem melhor com menos e em equilíbrio com a vida em sua totalidade.A simplicidade é vivida em comunidade que protege contra as tendências de apropriação privada dos bens do planeta Terra através de indivíduos isolados. As comunidades incentivadas pelo padre Cícero viviam segundo um código ecológico ainda hoje válido. O comunitarismo protege contra a emergência permanente de uma sociedade de classe. Tanto nas comunidades nordestinas do século XIX que os beatos animaram, como no paradigma do bem viver almejado pelo mundo andino e nas CEBs de hoje, a vida é marcada pelo trabalho, pela mística e pela redistribuição dos bens. O fracasso dessa redistribuição dos frutos do trabalho seria o fracasso do projeto comunitário como tal. Todos esses projetos (comunidades dos beatos, comunidades do bem viver e CEBs) desencadearam lutas contra a modernização na qual está embutida a promoção individual e concorrencial. Na base do bem viver das comunidades está o equilíbrio entre os saberes ancestrais e os científicos. O sumak kawsay faz parte daquela sabedoria que a humanidade adquiriu ancestralmente nas relações vividas e transmitidas entre gerações. A ciência é parte complementar desse saber adquirido. O equilíbrio vivencial encontra-se nas relações que aparentemente são caracterizadas por oposições ou contradições: o indivíduo se desenvolve na comunidade, o trabalho integra o lazer (dança, música, arte), o jejum faz parte do comer. O equilíbrio entre essas oposições garante a vida em sua plenitude. Nos três tipos de comunidades (comunidades dos beatos, comunidades do bem viver e CEBs) prevalece a comunicação oral. O bem viver comunitário exige a superação dos conflitos pelo diálogo e a participação de todos e todas. Essas práticas de oralidade apontam para uma espécie de “democracia participativa” que questiona a escrita e a delegação representativa da ação. Vai fazer 60 anos que Lévi-Strauss, em seu Tristes Trópicos, nos lembrou: a escrita “parece favorecer a exploração dos homens, antes de sua iluminação. Essa exploração, que permitia reunir milhares de trabalhadores para obrigá-los a tarefas extenuantes [...]. Se a minha hipótese for exata, é necessário admitir que a função primária da publicação escrita foi a de facilitar a servidão”. Por fim, ao não se realizar historicamente em sua plenitude, o bem viver das comunidades tem no seu horizonte rupturas sistêmicas e conversão pessoal. Ruptura e conversão têm dimensões religiosas, sociais, políticas, éticas, econômicas e escatológicas.
Este ano o Intereclesial ocorreu em Juazeiro do Norte, terra de Padre Cícero, um religioso que por muitos anos foi recusado pela Igreja. Atualmente, o Vaticano prepara a reabilitação e a possível canonização do padre. Qual a importância deste reconhecimento oficial?
A canonização do padre Cícero não acrescenta nada às curas, graças e consolos que o povo recebe de seu Padim. Mas o povo quer partilhar as suas graças recebidas com toda a Igreja em busca de sua conversão pastoral. O primeiro milagre de Juazeiro do Norte aconteceu na hora da comunhão, da eucaristia, da ação de graças. Entre as três forças (o Estado, a Igreja e o Povo), os beatos, via de regra, foram questionados pelos seus poderes políticos e eclesiásticos. Não foi diferente com Padre Cícero, que nasceu em 1844, em Crato, no Ceará. Juazeiro do Norte, onde morreu, em 1934, originalmente pertenceu a Crato, de onde só em 1911 foi emancipado. Por 11 anos e a pedido do povo, o Padre Cícero, que desde 1872 era morador de Juazeiro, foi seu primeiro prefeito. A partir de 1872, Cícero desenvolveu intenso trabalho pastoral, com pregações, visitas domiciliares e confissões. Os peregrinos e retirantes foram recebidos em Juazeiro com dignidade. Nunca o padre Cícero mandou alguém de volta para os territórios da fome. Todos foram assentados em comunidades de oração e trabalho. A grande mudança na abordagem do “caso Cícero” veio com a sedimentação do Vaticano II e com a atitude do atual bispo de Crato, Dom Fernando Panico, em 2001. No Concílio, a Igreja católica procurou fortalecer as Igrejas locais e superar a fase da romanização anterior; fortaleceu a voz do povo de Deus, sobretudo a dos leigos. Os romeiros de Juazeiro do Norte tiveram confirmadas a sua voz teológica, a sua infalibilidade no ato da fé (in credendo): “O conjunto dos fiéis, ungidos que são pela unção do Santo, não pode enganar-se no ato de fé”. O povo de Deus recebeu do Espírito o “senso da fé”. O Papa Francisco, que enviou aos participantes do 13º Encontro Intereclesial das CEBs uma mensagem animadora, diria: “faro da fé”. Tudo isso foi confirmado pelo bispo de Crato, Dom Fernando, que atribuiu sua cura de um câncer, que parecia incurável, à intercessão do Padre Cícero. A fidelidade do povo simples, que sempre se soube amparado por seu Padim, e a humildade e gratidão de Dom Fernando conseguiram abrir as portas para a reabilitação e, quem sabe, para a beatificação oficial do Padre Cícero. O “faro da fé” do povo de Deus é como um GPS que indica ruas e veredas da fé. A canonização poderá confirmar esses caminhos e veredas.
A experiência mística nordestina é marcada por beatos, padres e outros personagens emblemáticos que se envolveram em diversas lutas sociais. Como esta mística se caracteriza? 
A “mística nordestina” precisa ser analisada em sua grande diversidade. Comum à maioria dessas experiências é o “comunitarismo interno” e o “ceticismo externo” dispensado pela Igreja oficial, romanizada e distante do povo simples. Ao desenhar uma tipologia dessas místicas podemos elencar cinco grupos diferentes. Primeiramente, o grupo “fome-fé”, cuja organização comunitária, originalmente, acolheu os retirantes das secas e migrantes em busca de condições de uma vida digna. O Padre Ibiapina foi um dos primeiros a se dar conta de que a fome não pode ser combatida somente com fé. Ele acrescentou o que aprendeu na casa dos beneditinos, cujo lema fundacional é “reze e trabalhe” (ora et labora). Nessa casa funcionava a Faculdade de Direito, e Ibiapina ampliou o binômio “fome-fé” por dois componentes essenciais: “trabalho” e “vida em comunidade”. Seu espírito de uma mística articulada com necessidades históricas concretas percorreu todo o sertão. O resultado de todas essas comunidades guiadas por fé, fome, trabalho e vida comunitária era a possibilidade de a festa fazer um eixo estruturante da vida. Geralmente, quando se fala da mística nordestina, pensa-se nesse grupo “fome-fé-trabalho-vida comunitária-festa”, composta pelos padres Ibiapina e Cícero, pela beata Maria de Araújo como pars pro toto para tantas outras beatas que sustentaram o trabalho comunitário e social, e pelo beato Zé Lourenço. No sertão pernambucano, o jovem João Antônio foi o primeiro a pregar a volta do rei Sebastião para consertar a precariedade da vida social. Seu sucessor, que rachou radicalmente com a Igreja Católica institucional, foi o cunhado João Ferreira. O fanático João Ferreira reunia seus seguidores em torno de um grande rochedo (a “Pedra do Reino”) e dizia que, para que o rei Sebastião revivesse e pudesse realizar o milagre da riqueza, era preciso que a grande pedra ficasse totalmente tingida com sangue humano. Quem doasse o sangue para a volta do rei seria recompensado: velhos ressuscitariam jovens; pretos voltariam brancos; e todos, além de ricos, seriam imortais na nova vida. Famílias empobrecidas de agricultores, com a última camisa da esperança, acamparam em volta da rocha e passaram a aguardar o milagre. A espera terminou com o massacre da Pedra do Reino, promovido por João Ferreira. Entre os dias 14 e 16 de maio de 1838, 53 pessoas foram sacrificadas. (Publicado em 23 de Fevereiro de 2014, na Tribuna do Norte, Natal-RN)

EMBAIXADOR DA CULTURA DO CARIRI
Aceitei com muito gosto estar presente no próximo dia 6, no Centro Cultural BNB quando o poeta e repentista Silvio Grangeiro irá receber o título de Embaixador da Cultura do Cariri, comenda ofertada pelo Governo do Estado de Minas Gerais e pela UNESCO. O evento será no seu auditório, às 19:00 horas. De apontamentos biográficos realizados por Rosário Lustosa, anotei: “Expedito Alves Grangeiro, conhecido como Silvio Grangeiro,  nasceu no então distrito de Abaiara, pertencente a  Milagres, (hoje cidade de Abaiara), em 12/08/1943. Com a seca de 1958, aos 15 anos de idade, foi juntamente com toda a sua família para  São Paulo, em busca de dias melhores. Em 1964 mudou-se para Dourados, Mato Grosso do Sul, onde iniciou sua carreira como poeta repentista, estreando com um programa na Rádio Clube daquela cidade onde permaneceu por cinco anos, retornando  para Juazeiro do Norte no ano de 1969. Casou-se com a Senhora Marismar Barros Grangeiro, e permanece no Juazeiro até os dias de hoje. Durante estes cinquenta anos dedicados a poesia, publicou livros e cordeis, e gravou CD e DVD. Tem participado de festivais por todo o Brasil de onde  colecionou  mais de 300 troféus. Ao chegar em Juazeiro do Norte, recebeu de Coelho Alves um horário para fazer um programa de radio, na Radio Iracema, a convite de Padre Germano, transferiu-se para a Radio Vale AM, onde permanece até agora. Silvio Grangeiro é produtor de festivais, com destaque para os de Juazeiro do Norte, Farias Brito e Caririaçu. Entre seus filhos está o cantor Sirlan Grangeiro e a sua empresária Simone Grangeiro. Entre seus parceiros mais frequente estão: Agostinho de Oliveira (Juazeiro do Norte/CE), Francinaldo Oliveira (São José de Belmonte/PE), Gilmar de Oliveira (Cajazeiras/PB), Gilvan Grangeiro (Abaiara/CE), Geraldo Amâncio (Fortaleza/CE), Hipólito Moura (Caruarú/PE), Ismael Pereira (Lavras da Mangabeira/CE), Pedro Bandeira (Juazeiro do Norte/CE), Valdir Teles (Tuparetama/PE), Zé Cardoso (Limoeiro do Norte/CE) e Zé Viola (Terezina/PI). No dia 17 de Julho de 2013 foi comunicado que receberá o titulo de  EMBAIXADOR DA CULTURA NO CARIRI outorgado  pela UNESCO através do Governo do Estado de Minas Gerais.

NOVOS CIDADÃOS JUAZEIRENSES
Por atos da Câmara Municipal, a cidade passa a contar com dois novos “conterrâneos”: RESOLUÇÃO N.º 686, DE 20.02.2014, concede o Título Honorífico de Cidadão Juazeirense ao Senhor Pedro Carlos de Morais Borges. Autoria: João Alberto Morais Borges; Coautoria: José Duarte Pereira Júnior e Danty Bezerra da Silva; Subscrição: Antônio Cledmilson Vieira Pinheiro – José Tarso Magno Teixeira da Silva – Firmino Neto Calú – José Adauto Araújo Ramos – José Ivan Beijamim de Moura – Cícero Claudionor Lima Mota – José Nivaldo Cabral de Moura – Glêdson Lima Bezerra – Maria Calisto de Brito Pequeno e Rita de Cássia Monteiro Gomes. RESOLUÇÃO N.º 687, de 20.02.2014, concede o Título Honorífico de Cidadão Juazeirense ao Senhor Geraldo Cirilo de Sousa, pelos inestimáveis serviços prestados a esta cidade e ao seu povo. Autoria: José Tarso Magno Teixeira da Silva; Coautoria: Danty Bezerra da Silva; Subscrição: Antônio Cledmilson Vieira Pinheiro – Firmino Neto Calú – José Adauto Araújo Ramos – José Ivan Beijamim de Moura – Cícero Claudionor Lima Mota – José Nivaldo Cabral de Moura – Glêdson Lima Bezerra – Francisco Alberto da Silva – Pedro Bertrand Alencar Montezuma Rocha - José Duarte Pereira Júnior - João Alberto Morais Borges – Paulo José de Macêdo – Antônio Vieira Neto – Normando Soracles Gonçalves Damascena - Maria Calisto de Brito Pequeno – Maria de Fátima Ferreira Torres e Rita de Cássia Monteiro Gomes.
Obs.: Pedro Carlos Morais Borges nasceu em Caririaçu, em 05.07.1951, casado, foi vereador em Juazeiro do Norte pelo PSDB, eleito pela coligação Pra Juazeiro Crescer (PSL / PRTB / PSDB), em 2008. Infelizmente não temos nenhum dado sobre o “juazeirense” Geraldo Cirilo de Sousa.