sábado, 9 de março de 2013


COLUNA
A partir deste sábado estou voltando ao formato tradicional da minha modesta coluna neste Portal que se encarrega, primordialmente, de notícias diversas de nosso interesse, além de ilustrações com fotos de memória e comentários que me ocorrem fazer sobre temas relevantes. Não há muitas pretensões, senão este serviço que serve a muitos dos nossos leitores. Vez por outra somos privilegiados com algumas informações em primeira mão. Outras vezes, são comentários que acreditamos amadurecidos sobre temas do dia-a-dia de nossa região que julgamos oportuno fazer, no sentido de orientar a opinião pública (se isto não for pretensioso) mas, pelo fato expressivo de como nos situamos como observadores e críticos sobre tudo aquilo que nos cerca e preocupa. A Coluna se propõe a continuar neste diapasão.   

DANIEL
Isto acontece no exato momento do retorno de Daniel Walker às usas atividades diletantes como editor desta página. Ao lado do que foi o sofrimento do amigo, era inevitável que tivéssemos uma parada nas atividades para a sua completa recuperação, após a cirurgia realizada. Mesmo vivendo a expectativa deste tratamento, pessoalmente tivemos em diversas ocasiões conversas prolongadas, nas quais ficou evidenciado, como há tantos anos – uns 50, pelo menos, da nossa completa identidade com os propósitos a que este Portal serve, como uma atividade a que nos dedicamos compulsivamente, mercê da vocação que cada um assumiu de por esta mídia, continuar fazendo alguma coisa pelo desenvolvimento de nossa cidade. Assim, “companheiro”, com as minhas desculpas, mas “a luta continua”.  

João Maurício, Doro Germano e Expedito Ferreira
COMENDA
A Associação dos Filhos e Afilhados de Juazeiro do Norte irá promover no próximo dia 20 de abril, no Recanto do Rei (Chácara do presidente Odival Limeira Lima) uma festa comemorativa do seu calendário anual de eventos. Trata-se da entrega da Comenda Memórias de Juazeiro do Norte, com a qual presta significativa homenagem a alguns juazeirenses ilustrados. Este ano, os três homenageados são Expedito Ferreira Lima, Teodoro de Jesus Germano e João Maurício e Silva. Nos próximos dias deverão ser remetidos os convites para que o quadro social da entidade, suas famílias, e as famílias dos homenageados estejam presentes a este acontecimento que já é uma tradição esta confraternização em meio ao merecido tributo que é prestado a aqueles que muito contribuíram para o desenvolvimento da terra do Pe. Cícero.

JORNAL (I)
Recebi um exemplar do mais novo título de boletim informativo de nossa cidade. Trata-se do Semanário Litúrgico, que cumpre a função de ser o roteiro da liturgia dominical da Paróquia Matriz, contendo textos, cânticos e orações da missa do domingo. Embora não esteja muito claro, e sendo da responsabilidade dos padres que dirigem a Basílica Menor de Nossa Senhora das Dores, este primeiro número trás uma excelente reflexão sobre o tempo Quaresmal, do Pe. Aureliano Gondim. Também há uma página sobre avisos paroquiais. Pelo que está implícito, a Paróquia Matriz tomou a iniciativa de assim substituir com esta publicação o tradicional jornalzinho O Domingo, editado em São Paulo pelos Paulinos. Gostaria de sugerir aos seus idealizadores que também incluíssem a menção de leituras dos livros sagrados para os demais dias da semana. Parabéns, está ótimo.
JORNAL (II)
Bem identificado com a leitura regular dos nossos jornais, chegam rotineiramente ao meu endereço em Juazeiro muitos jornais editados na província. É o caso de agradecer penhorado o compromisso assumido por Joaquim Pereira Muniz Barros que todos os meses me manda Tribuna Popular do Cariri. Na edição mais recente, a de número 157, com dezesseis anos de existência, referente a fevereiro, a folha dá destaque ao início de mais uma reforma do Escola Padre Cícero, que foi fechada sob ameaça de desabamento. Aliás, uma tristeza, pois todas a administrações públicas de Juazeiro do Norte já tiveram algum envolvimento neste sentido, e, definitivamente, não se faz um trabalho sério para manter ativo o mais importante e tradicional edifício escolar de nossa cidade, cuja existência vai marchando para um século. Parabéns Joaquim, e muito grato pela atenção.
JORNAL (III)
Também gostaria de manifestar a minha gratidão a Beto Fernandes e João Carlos Barbosa. Os dois firmaram uma parceria e resolveram reativar o Nação Romeira. Deste modo, saiu a edição 39, do seu ano VIII. Bem cuidado graficamente, belo trabalho de Cláudio Henrique Peixoto, o Nação, pelo menos para mim, é o atestado inequívoco que Juazeiro é capaz de manter, pelo menos por sua editoração e impressão gráfica um jornal semanal, pelo menos, senão diário, que é uma lacuna imperdoável da imprensa na cidade. Há bons valores que podem compor seu quadro de redatores e colunistas, mas há um gargalo impressionante de antipatia, se é que assim posso me referir, do jornal como empreendimento. Assim, nem temos hábito de ler e continuamos ignorando o pepel da imprensa impressa como alavanca de desenvolvimento. Uma pena.
JORNAL (IV)
Bacurejando velhos jornais do Juazeiro, de modo a completar o inventário de sua imprensa, esta semana descobri na Biblioteca Pública Menezes Pimentel, ao lado do Centro Dragão do Mar, aqui em Fortaleza, um microfilme do projeto de preservação da memória da imprensa do Ceará: 51 exemplares do velho Correio do Juazeiro, referente ao ano de 1949. O seu editor foi, nos anos 1949 e 1950, o jornalista Geraldo Menezes Barbosa. Não sabemos exatamente por quantas edições o jornal circulou. Temos conhecimento das primeiras 52 edições, desde 16.01.1949 e 08.01.1950. Do seu quadro de redatores destacamos: Dr. Mário Malzone, Espedito Cornélio, Elvídio Landim, Odílio Figueiredo, Taumaturgo Nogueira, João Barbosa, Dr. Carlyle Martins, Aderson Borges de Carvalho, Othon Mendonça de Matos, J. de Figueiredo Filho. Era um jornal semanal, que saia com 6 páginas em tamanho tablóide. Um autêntico documento para nossa história. 
JORNAL (V)
Os nossos periódicos são nominados de jornais, folhas, informativos, gazetas, etc. Não havia nada fora disto, em essência. Até que apareceu o Sem Nome. Esse jornalzinho, pelo pequeno porte, fez um estrago enorme, e provocou também um grande estrago em seu fundador, Gilvan Luiz. O Sem Nome nasceu para dar voz à grande insatisfação de parte da população juazeirense durante o período administrativo de Manoel Santana. O jornal passou a referir a sua indignação e a grande surpresa com que seus mentores viam o desastre da administração Santana. Foi um canal de denúncias de forma muito contundente. Deixou de funcionar quando foi perpetrado o crime de seqüestro e violência sobre seu editor, até hoje não apurado. Mas, por estes dias o Sem Nome voltou a circular com edições nos dias 26.02 e 05.03. Mais bonito com nova diagramação, pretende ser periódico e mais freqüente para nossa leitura. Saúdo seu retorno com entusiasmo. Bemvindo.  
JORNAL (VI)
PASCOM, ou Pastoral da Comunicação é o jornal informativo da comunidade paroquial de Nossa Senhora de Lourdes, sob a orientação espiritual do Pe. Francisco Luiz dos Santos. Este informativo, que já está no seu número 204, ano 15, cumpre as tarefas de orientação e informação aos paroquianos e igualmente ao seu grupo de ECC – Encontro de Casais com Cristo. Quando foi fundado e circulou pela primeira vez, tinha o nome de Visão Paroquial. Andei procurando pela coleção deste jornal, mas não encontrei informação melhor, senão as mudanças freqüentes de equipes dirigentes. Aliás, são vários estes jornais ligados às atividades dos ECCs, frequentemente bem regulares, mensais, embora tenham alguns que tiram várias edições em eventos programados pelas paróquias.
JORNAL (VII)
O jornal Folha da Manhã é, certamente, a minha convivência mais longeva com a imprensa de Juazeiro do Norte. Tenho a grande maioria dos seus exemplares, desde o raríssimo número Zero.  Esta semana chegou o mais recente, para mim, o de número 4771. Ele pode chegar atrasado, como seja. Para mim, jornal só é velho depois que o leio. Aí, vai ser bem guardado. Sou incapaz de jogar um jornal fora. Como não jogo fora a minha admiração por Demontieux Fernandes, e agora ao seu filho Eduardo Gomes de Brito Fernandes, por sua quixotesca jornada de mantê-lo vivo, altivo, crítico e presente, mesmo diante de suas adversidades, até materiais, o que o leva a um exercício diário de artesanato na impressão desta resistência. O Folha da Manhã é hoje o mais regular de todos os nossos jornais, tarefa heróica de mais de vinte anos de existência.

LIVRO (I)
No próximo dia 21, Geová Magalhães Sobreira estará lançando aqui em Fortaleza, no Museu do Ceará, o seu livro Canto Insone (Sotaque Norte Editora, Brasília, 105p). De Geová Sobreira, amizade mais recente, não imaginei poeta como agora se revela em escritos que se guardaram com zelo, por tal juvenil vaidade, de ser poeta. Poemas livres, descompromissados com a métrica, sonetos de grande sensibilidade. Foi assim que o aspirante a sacerdote em Cristo, o Geová – habitante dos seminários salesianos de Recife e Carpina “cometeu” esta primorosa coletânea poética, em circunstâncias narradas com grande requinte de detalhes pelo colega Sebastião Moreira Duarte, amigo e confidente da jornada que se interrompe pelo anos 1961. Um requinte esta apresentação, que dá um colorido especial aos versos insones deste poeta que só agora se revela, e para usar uma expressão de seu tio Azarias, “quase neste seu ablativo de vida.” 
LIVRO (II)
O padre do Juazeiro é matéria prima de vasta produção livresca. Mais uma vez aparece-nos pela mania recorrente de autores que procuram traçar paralelos, confrontos e contrastes entre os ícones do sertão brasileiro (Pe. Cícero, Lampião, Ibiapina, Conselheiro, Frei Damião, etc). Neste “Os mitos do sertão”, (Edições Bagaço, Recife, 160p, ilus.), Ivan (Bezerra) de Barros, autor de repleto inventário literário, apresenta o que denomina o resultado de uma pesquisa e de leituras por mais de 40 anos sobre Pe. Cícero, Frei Damião e Lampião. E, evidente, sua preocupação, além dos traços biográficos dos personagens, os confrontos entre eles. Com boas ilustrações o trabalho é uma prazerosa leitura. Agradeço a atenção de Luiz Palmeira (o abençoado) pela remessa do exemplar.
LIVRO (III)
Perboyre Lacerda Sampaio veio a esta capital e reuniu amigos. Infelizmente não pude comparecer ao ato que também se reservava para o lançamento local de sua obra – Felicidade. É um livro que se propõe fazer reflexões sobre a vida, e a ânsia determinada de se viver em paz e feliz. Um pouco do exercício médico de que é bem apetrechado, otorrino dedicado a cirurgia facial, poeta e músico, cidadão nascido em Pernambuco e criado em nossa terra, para daí ganhar o mundo, indo residir e trabalhar. Do seu exercício profissional esta preocupação com a felicidade. É um livro de auto-ajuda? Não deixa de ser, embora aí não haja a intencionalidade. Antes disto, é o testemunho sensível de quem se entrega às razões do viver, apaixonadamente. Por isso mesmo vale a pena ler, não é tão volumoso, mas deixará em cada um de nós a vontade de retornar às suas páginas e sorver lições de grande valia para nosso aperfeiçoamento humano. 
LIVRO (IV)
O Pe. Neri Feitosa não tem apego por obras densas. O que lhe preocupa mesmo é o esclarecimento mais objetivo de certas questões históricas. Por isso mesmo lançou mais um opúsculo (O Beato Amorim, Instituto Memória de Canindé, 2012, 16p, ilus.). A provocação, diz ele, fui eu mesmo quem deu, para que ele esclarecesse sobre o paradeiro de um certo beato Amorim, por preocupação acadêmica a mim encaminhada. O resultado é fascinante. O Pe. Neri foi a campo e descobriu coisas interessantíssimas sobre este servo de Deus, nominado de Antonio Fernandes de Amorim, um alagoano de origem que missionou, franciscanamente, entre o Cariri, Canindé, Recife e as Alagoas. Vale a pena ler este curtíssimo e valioso contributo à história da religião católica pelos sertões. 
LIVRO (V)
Com certa timidez, encontro a referência sobre este livrinho saído na Paraíba, dos autores, Pes. Cícero Gomes de Lira e João Aldcélio Ponciano, respectivamente, administradores paroquiais em Belém do Brejo da Cruz e Bom Sucesso, PB. (O livro não registra editor/gráfica, etc, 80p ilus.). O seu texto parte do princípio que Pe. Cícero Romão Batista é um fator importantíssimo na compreensão da religiosidade do povo sertanejo. Por isso mesmo, faz um pouco de biografia que percorre as múltiplas relações do personagem com o ambiente em que viveu, com seu povo, hierarquia da Igreja, o poder, e as diversas facetas que perpetuaram sua fama e grande presença na atualidade. 
LIVRO (VI)
O Adventismo na terra do Padre Cícero, de Ribamar Diniz (Sociedade Criacionista Brasileira, Brasilia, 2012, 188p, ilus.) é uma obra que contém a pesquisa prolongada deste caririense de Milagres, cuja dissertação de mestrado já versou sobre esta temática.Ele é teólogo e já possui outras obras lançadas. Nesta, ele analisa o histórico do adventismo, especialmente a ligada à Igreja Adventista do Sétimo Dia de Juazeiro do Norte, a partir da presença dos primeiros missionários que aportaram à cidade na década de 1930. Desta data, até ao redor de 1973 ele narra os primeiros tempos, os primeiros batisados (como Manoel Ludugério da Silva, o primeiro adventista da cidade, no ano de 1969). Livro interessantíssimo para se formar um amplo painel desta pluralidade religiosa da dita terra do Pe. Cícero, a nova Jerusalém. 

LIVRO (VII)
Recebi de Raimundo Araújo este seu último livro, Fragmentos do Passado (Gráfica e Editora Royal Ltda, Juazeiro do Norte, 326p, ilus.) que deve sem lançado em Juazeiro do Norte, proximamente, ainda sem data firmada. O que fez o autor para formatá-lo? Fez aquilo que os autores costumam fazer: reunir os esparsos pela imprensa e os velhos guardados de gaveta. Por assim dizer, limpou o arquivo, transferindo para estas páginas as suas emoções, revelações, opiniões, sentimentos próprios de um homem que se permite opinar pela experiência vivida. Raimundo é um preciosista, revisor de profissão perdida no tempo e, felizmente encontrável na boa parte de ler e corrigir as novas produções dos amigos, ele rebusca sua produção com um vocabulário que frequentemente se alberga no passado, por expressões até em desuso, mas com graça e coerente com sua proposta de ser um autêntico revisor da belezas do antanho, impenitente. Graças a Deus. Parabéns.
LIVRO (VIII)
Também registro o recebimento de dois folhetos de cordel, da lavra de Odilio Figueiredo Filho (Cordel Cearense do Bondinho Centenário, e Cordel do Mensalão). No primeiro, o autor revisa em sextilhas a história da construção do bondinho carioca que liga a praia vermelha ao morro da Urca e, a seguir, ao alto do Pão de Açucar, acrescendo a isto o contexto de atualidade, suas características e desempenho como equipamento de grande expressão para o turismo brasileiro. No segundo folheto, igualmente chocado com o vergonhoso processo que se denominou mensalão, Odílio faz uma síntese, até muito didática, de toda a maracutaia que solapou o país e a nação, por envolver nomes até então prestigiados da política nacional, especialmente no PT, mas também em outras legendas e no empresariado. A grande vergonha nacional, na indignação do poeta de cordel.  
LIVRO (IX)
O próximo ano, 2014, será um ano de centenários e muitas outras datas. Particularmente o dia 23.07, com o centenário da cidade. A municipalidade de Juazeiro do Norte deve se ligar para este momento que poderemos viver em meio a grandes realizações. Eu não me iludo mais, a partir das celebrações do Centenário da Emancipação (2011). Contudo, diversas tratativas foram realizadas para este fim. Um deles foi a coleção do centenário que bem poderia dar continuidade. Com o Banco do Nordeste, por exemplo, ficou acertado a publicação de mais 10 livros raríssimos que já foram pré-aprovados no ETENE. Seria o caso de indicar ao secretário Wellington Costa, bem como o presidente da Fundação Memorial Padre Cícero a continuidade dos entendimentos para esta finalidade. 

ESCOLAS
O que é mais triste: fechar escolas ou construí-las sem planejamento em atenção apenas à veia populista de gestores, realmente descompromissados com a sustentabilidade do município? Devem ser declaradas as ações de irresponsabilidades destes gestores quando assim procedem. E é o caso deste levante de agora, deste susto que tomamos, onde se fala de fechar cerca de 18 escolas das áreas rurais de Juazeiro do Norte. A área rural do município concentra menos que 5% da sua população. Mas, este mesmo populismo é aquele que já nos dizia que abrir escolas é fechar prisões. (Na verdade, elas continuam sendo muito necessárias; continuam sendo construídas; e há algo que não casa bem nesta afirmativa). O fato é que vão fechar, não obstante a generosidade do FUNDEB, cujo desvio mais recente, do que se fala, passou de 3 milhões.     

AEROPORTO (I)
Lamentei a retirada parcial da Gol e a total da Passaredo da rota Cariri, com pousos e decolagens no Aeroporto de Juazeiro do Norte. Uma regressão baseada, dizem, exclusivamente pelas condições do mercado. Tomara. Só assim sabemos, antecipadamente, que as coisas não são definitivas e poderá haver, naturalmente uma reversão do fato. Efetivamente, não era isto que esperávamos. Em repetidas ocasiões, ouvimos de interlocutores públicos e empresários, sobre gestões que pareciam caminhar na direção da chegada de uma TAM e de outras aero linhas. Penso que o mercado continua aquecido, de um modo geral. Por vezes as tarifas beiram os 100 reais (dizem que é a isca provocativa do consumismo), outras horas sobem à estratosféricas marca de 800 ou 900. Uma loucura. Já me explicaram isto, mas confesso que não fiz muito esforço para entender. 
AEROPORTO (II)
Nesta semana que passou, nossas autoridades foram para Brasília para conversar com o ministro da Aviação Civil, Wagner Bittencourt e o presidente da Infraero, Gustavo do Vale, em busca de soluções que coloquem o nosso aeroporto numa posição de prioridade. Na pauta, e na companhia de José Roberto Celestino, o prefeito Raimundo Macedo foram lutar pela inserção de Juazeiro do Norte no Plano Nacional de Expansão dos Aeroportos Regionais criado pela Presidente Dilma Rousseff e que prevê investimentos da ordem de R$ 7,1 bilhões. Isto seria dinheiro para a execução do novo terminal com capacidade para 1,5 milhão de passageiros/ano, sete posições de estacionamento de aeronaves, terminal de carga com três posições e uma pista que suporte a operação de jatos para 300 passageiros como os Boeings 767-300. Para tanto há que ser implementado um Plano Diretor do Aeroporto de Juazeiro e a disponibilidade de recursos para desapropriações da área de 486 mil m2 destinadas à expansão. Destas tratativas ainda não temos resultados concreto.
AEROPORTO (III)
O que agora sabemos é que “técnicos da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República e engenheiros do Banco do Brasil virão a Juazeiro do Norte na próxima segunda-feira, dia 11, fazer um levantamento das necessidades do Aeroporto Orlando Bezerra.” Esse foi o resultado da audiência. Pelo que foi divulgado oficialmente, o próximo evento possível para o curto prazo, da parte da Infraero, é mesmo a inauguração das novas salas de embarque e desembarque, dos chamados Módulos Operacionais, para que o aeroporto tenha condições de receber até 800 mil passageiros/ano. O prefeito municipal, por sua vez, promete a execução das obras de ampliação da Avenida Virgílio Távora como acesso principal ao aeroporto. De forma mais ambiciosa e de médio a longo prazo, fica a possibilidade do início de obras de um novo terminal de passageiros para depois da Copa do Mundo.
AEROPORTO (IV)
Em diversas ocasiões fizemos neste espaço um relato bastante circunstanciado com as estatísticas da Infraero sobre o desempenho do Aeroporto Regional do Cariri. Mensalmente tomávamos os dados oficiais da empresa e fazíamos uma avaliação no que nos tocava, diante dos 66 aeroportos brasileiros sob as atenções da Infraestrutura Aeroportuária. Desde Janeiro interrompemos este procedimento porque os dados deixaram de ter visibilidade no link de estatisticas de www.infraero.gov.br. Quem abrir o link verá que os dados ali estão resumidos ao 10 últimos anos e sobre 2013 se encontram apenas os dados de transporte de carga, em bem cuidado relatório. Se os dados voltarem a ser divulgados, voltaremos também a apresentar um balanço mensal, como das vezes anteriores.  

ENSINO SUPERIOR
Em edição bem remota neste Portal, encontrável em seu arquivo, analisamos a questão da então atualidade dos números que transformaram Juazeiro do Norte num grande pólo de ensino superior. Naquela ocasião já nos incoformávamos pela simplicidade dos dados, pois não tínhamos números mais aprofundados para melhor imagem do setor. Naquela ocasião, 4 fatores eram mais destacados: primeiro: o grande papel da iniciativa privada, frente ao ensino público; segundo: a diversidade de cursos e níveis; terceiro: os números objetivos de então, com 14 instituições e 137 cursos de graduação e pós-graduação, diversos; quarto: o potencial que ainda se vislumbra com novas instituições, especialmente com a criação da Universidade Federal do Cariri, e transformação de outras em Centros Universitários ou mesmo Universidades. Voltaremos oportunamente ao tema, com melhor raio x.

GESTÃO MUNICIPAL
No dia 10 de abril chegaremos aos cem primeiros dias da atual administração municipal. Desta sabemos pouco de intenções e acertos. Já estamos nos habituando, como contribuinte do erário, a ter a devida paciência para ver como a carruagem segue. Juazeiro do Norte tem graves e crônicos problemas urbanos que desafiam, compulsoriamente, o otimismo de qualquer novo gestor que fale em 100 dias. Pelo que nos informam, nenhuma novidade. Antes, na campanha: ausência de um projeto a altura dos problemas e dos desejos, acordos e conchavos. Depois da posse: os embrulhos com equipe, as cobranças de acordos e conchavos e o plantão para apagar incêndio aqui ou acolá com os mal feitos dos antigos, e os nós dos parceiros que cobram tratos de campanha. Ah, meu Deus, quando é que resta tempo para se cuidar dos interesses desta nossa pobre terrinha? 

OLHARES SOBRE JUAZEIRO
Frequentemente, recebo consultas de pesquisadores de universidades para auxiliá-los em determinadas questões, geralmente com vistas a fontes primárias que suportem suas investigações. Disto dou conta pois é interessante propagar como esta gente está se debruçando sobre Juazeiro do Norte para continuar estudando com afinco, pois como já se disse, a cidade é um laboratório a céu aberto. Assim, um primeiro consulente, formado em Geografia pela URCA e cursando Mestrado em Geografia pela UECE, está se propondo a trabalhar a Memória da Cidade de Juazeiro do Norte, a partir de uma abordagem da Geografia Histórica Urbana. Outro, graduado em Design Gráfico pela Universidade Federal de Pelotas pesquisa sobre a xilogravura e o cordel de Juazeiro do Norte. Ele pretende o mestrado em História na UFC e já se preocupa com seu projeto, estudando desde os seus primórdios com o jornal O Rebate, passando pelas tipografias de cordel, as peças publicitárias, até chegar nos dias de hoje, em que a xilogravura se transformou em um objeto de arte. Há uma aluna de um mestrado da UFC-Cariri que pretende fazer uma análise da paisagem urbana de Juazeiro. Finalmente outro mais, ligado a UNESP-Presidente Prudente, que propõe a seguinte pesquisa: Centro, centralidade e cidades médias cearenses: o papel do comércio e serviços na reestruturação da cidade de Juazeiro do Norte/CE. Enfim, nossa Juazeiro do Norte continua ensejando ótimas oportunidades de pesquisa para o aprimoramento de diversos profissionais universitários pelo país. Isto é bom. Aliás isto é muito bom.

O PAPA E O PE. CÍCERO
A grande surpresa da renúncia de Bento XVI não deixou de resvalar para cima da expectativa que muitos têm de ver uma solução para a petição do bispo de Crato com respeito à reabilitação de Padre Cícero. As indagações são as mais diversas e as tentativas de respostas nos deixam muito embaraçados. Tudo é dúvida. Nada é certeza. Piada corrente no Vaticano foi, em resposta ao que Bento XVI faria exatamente depois da renúncia, a quase certeza do porta-voz de que ele iria jantar. Bem, agora estamos na fase da bolsa de apostas para quem chega lá, na tal da fumaça branca. Que chance terá o Pe. Cícero de entrar na nova pauta do novo pontífice? Isto é algo que só nos cabe aguardar, pois toda e qualquer especulação se esvai na inevitável incerteza dos corredores que levam à Capela Sixtina. 

ROSEMBERG
Antonio Rosemberg de Moura, O Rosemberg Cariry de tantos afetos pelo Juazeiro, a impregnar sua obra cinematográfica e literária, acaba de presentear o Juazeiro com mais um gesto generoso de sua atenção. Me diz a Ir. Annette Dumoulin que o diretor se sensibilizou com a proposta que está em curso para a formação de uma orquestra de deficientes visuais em nossa cidade. E para ajudar destinou cerca de 295 unidades do seu DVD, Juazeiro a nova Jerusalém, para serem vendidos em prol da obra. Com tal produção, Rosemberg fez “um mergulho profundo nas maravilhas e misérias do cotidiano da Cidade Santa de Juazeiro do Norte e o filme conta a história do Padre Cícero e revela um universo desconhecido e fascinante para o espectador, onde o sonho se confunde com a própria realidade. Os interessados devem procurar a Ir. Annette para ajudar a esta meritória iniciativa, adquirindo um exemplar deste magnífico DVD, a preço muito módico. 
CCBNB
Recebo, costumeiramente, a agenda de eventos do Centro Cultural do Banco do Nordeste. Frustrante é não poder desfrutar desta rica programação mensal. Se residisse na Rua São José seria freqüentador assíduo. Este fato me leva a confessar um agradecimento profundo que eu e muitos de nós devemos ao Banco do Nordeste pela manutenção deste equipamento. Uma graça para nos remeter ao diletante, prazeroso e valioso momento de contato com expressões pessoais que transitam por música, artes plásticas, cinema, literatura e atenções com leitura e formação de platéias e profissionais. Há pouco, entre fim de fevereiro e começo de março aconteceram os Concertos do Nordeste, envolvendo cerca de 17 grupos de música erudita e outros 14 de manifestações culturais da tradição nordestina, com vasta programação para nos deixar babando.   

SEMANA DO PE. CÍCERO
Eis alguns destaques da XXXI Semana do Padre Cícero: Dia 19.03 - (Terça-feira); Local: Memorial Padre Cícero; 8:00h - Palestra: "O sertão se fez homem e habitou entre nós". Com o Dr. José Genildo Reges de Sousa, bacharel em Direito pela Universidade Estadual do Rio Grande do Norte e graduado em Letras pela Universidade do Estado de Goiás. Dia 20.03 (Quarta-feira); Local: Memorial Padre Cícero; 8:00h - Palestra: "O Juazeiro das Promessas e as promessas de Juazeiro - Pequenas reflexões antropológicas", com o bacharel em Ciências Sociais pela Universidade do Espírito Santo, e mestre e doutorando pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Thiago Zanotti Carmini. Dia 21.03 (Quinta-feira); Local: Memorial Padre Cícero; 8:00h - Palestra: "Padre Cícero nas Canções", com o professor Paulo Leitão, mestre em Sociologia pela UFC; 19h30min - Apresentação de filmes e documentários sobre Padre Cícero para alunos da rede pública de ensino.
Dia 22.03 (Sexta-feira); Local: Memorial Padre Cícero; 8h30min - Lançamento de cordel coletivo da Academia dos Cordelistas de Crato; 10:00h - Palestra: "Histórias do Padre Cícero", com o Dr. Geraldo Menezes Barbosa. Dia 23.03 (sábado); Local: Memorial Padre Cícero; 8:00h - Fórum Salesianos de Palestras. "A Mulher sem Túmulo", com a doutora pela UFC, Nilce Costa. "A Mulher na Contemporaneidade", com a professora Zuleide Oliveira.

 NOVO BAIRRO
Pela Lei N.º 4159, DE 5 DE MARÇO DE 2013, o prefeito municipal de Juazeiro do Norte criou o Bairro Cajuína São Geraldo, desmembrado do bairro Antônio Vieira, com os seguintes limites e confrontações: ao NORTE, em dois segmentos, o primeiro, com a rua Hildegarda Barbosa / RFFSA e o segundo, com a rua Mestre José Caetano da Silva: ao SUL e LESTE, com a Avenida Padre Cícero (Rodovia Juazeiro / Crato); ao OESTE, em dois segmentos, o primeiro, com a rua Antônio Domingos dos Santos, e o segundo, com a rua Poeta José Bernardo da Silva. O novo bairro conterá as seguintes artérias públicas: I – AVENIDA PADRE CÍCERO, Prolongamento da Rua Padre Cícero, com início na rua Leão XII, sentido norte/sul, término na divisa dos municípios de Juazeiro do Norte/Crato, (bairros Salesianos, Santa Tereza, Triângulo, Cajuína São Geraldo, Antônio Vieira e São José); II – RUA ANTÔNIO DOMINGOS DOS SANTOS, primeira paralela leste à rua Jerônimo Freire dos Santos, com início na RFFSA, sentido norte/sul, com término na Avenida Padre Cícero, (bairros Cajuína São Geraldo e Antônio Vieira): III – RUA IZABEL LEAL, primeira paralela norte à Avenida Padre Cícero, com início na rua Poeta José Bernardo da Silva, sendo oeste/leste, (bairro Cajuína São Geraldo); IV – RUA DAS LARANJEIRAS, primeira paralela norte à Avenida Padre Cícero, com início na rua da Imprensa, sentido leste/oeste, e término na rua José Maria Filomeno Gomes, (bairro Cajuína São Geraldo); V – RUA CORONEL DAUDETH, primeira paralela sul, à rua Construtor José Sabino, com início na rua João Cândido Fontes, sentido leste/oeste, e término na rua da Imprensa, (bairro Cajuína São Geraldo); VI – RUA JOSEFA MACHADO, primeira paralela norte à rua Construtor José Sabino Pereira, com início na rua João Cândido Fontes, sentido oeste/leste, (bairro Cajuína São Geraldo); VII – RUA DORALICE LUZ GONDIM, primeira paralela sul à rua Ladislau Arruda Campos, com início na rua João Cândido Fontes, sentido oeste/leste, (bairro Cajuína São Geraldo); VIII – RUA NOÊMIA CRUZ, primeira paralela norte à rua Cecília Meireles, com início na rua Antônio Domingos da Silva, sentido oeste/leste, e término na rua José Maria Filomeno Gomes, (bairro Cajuína São Geraldo); IX – RUA DAS ORQUÍDEAS, primeira paralela oeste à rua das Acácias, com início na rua Hildegarda Barbosa / RFFSA, sentido norte/sul, e término na Avenida Padre Cícero, (bairro Cajuína São Geraldo); X – RUA ANTÔNIO ROSENDO, primeira paralela oeste, à rua da Imprensa, com início na rua Hildegarda Barbosa/RFFSA, sentido norte/sul, e término na rua Ladislau Arruda Campos, (bairro Cajuína São Geraldo); XI – RUA DA IMPRENSA, primeira paralela oeste, à rua João Cândido Fontes, com início na rua Hildegarda Barbosa/RFFSA, sentido norte/sul, e término na Avenida Padre Cícero, (bairro Cajuína São Geraldo); XII – RUA JOSEFA SARAIVA PINHEIRO, primeira paralela oeste à rua José Maria Filomeno Gomes, com início na rua Hildegarda Barbosa/RFFSA, sentido norte/sul, e término na rua Ladislau Arruda Campos, (bairro Cajuína São Geraldo); XIII – RUA CENTENÁRIO, primeira paralela leste, à rua da Imprensa, com início na rua Hildegarda Barbosa, sentido norte/sul, (bairro Cajuína São Geraldo). São também incorporadas ao novo bairro, as artérias públicas, já oficialmente denominadas: 1 – Rua Poeta José Bernardo da Silva – (Lei n.º 938, de 23/04/1982); 2 – Rua Mestre José Caetano da Silva – (Lei n.º 1515, de 16/02/1990); 3 – Rua Santo Expedito – (Lei n.º 2270, de 15/04/1998); 4 – Rua Teófilo Cavalcante – (Lei n.º 1628, de 27/03/1991); 5 – Rua Construtor José Sabino Pereira – (Lei n.º 1003, 18/03/1983);
6 – Rua Cecília Meireles – (Lei n.º 1603, 05/03/1991); 7 – Rua Maroli Gomes – (Lei n.º 2226, de 17/10/1997); 8 – Rua Ladislau Arruda Campos – (Lei n.º 889, de 18/09/1981); 9 – Rua Hildegarda Barbosa – (Lei n.º 956, de 08/06/1982); 10- Rua José Marias Filomeno Gomes – (Lei n.º 928, de 05/04/1999); 11 – Rua Maria Cornélio de Lira – (Lei n.º 2441, de 24/09/1999); 12 – Rua das Acácias – (Lei n.º 1121, de 04/03/1985); 13 – Rua João Cândido Fontes – (Lei n.º 821, de 17/10/1980); 14 – Rua José Pereira da Silva – (Lei n.º 790, de 29/08/1980).