sábado, 14 de novembro de 2015

BOA TARDE (I)
Dou continuidade à publicação nesta página das pequenas crônicas que estão sendo lidas no Jornal da Tarde (FM Rádio Padre Cícero, 104,9 de Juazeiro do Norte) nos dias de segundas, quartas e sextas feiras, sob o título Boa Tarde para Você.
201: (09.11.2015) Boa Tarde para Você, Ana Cláudia Lopes de Assunção
Há poucos dias por esta página dirigi-me a uma professora sobre sua pretensão de mergulhar mais fundo no conhecimento da vida e da obra de uma criatura notável destes velhos troncos do Juazeiro, educadora de grande relevo, a querida e inesquecível Maria Assunção Gonçalves. Quase ao mesmo tempo, Ana Cláudia, recebi nova provocação que você me impõe, dizendo-me que escolheu este tema para sua tese de doutoramento, sob o título de “Memórias Afetivas, Processos de Vida: Uma Análise da Pintura de Assunção Gonçalves, Artista do Cariri Cearense.” Relevo como de exatidão a sua justificativa, sensível à sua crença no ensino integrador, que busca elementos na própria cultura do aluno, e assim pensando está à procura de referências em artistas pintores da cidade de Juazeiro do Norte, centrando sua análise em Assunção Gonçalves. A Academia às vezes se fecha em seus muros e aqui não me furto de apresenta-la, e tomara que seja desnecessário ao citar Ana Cláudia Lopes de Assunção, Professora Assistente do Departamento de Artes Visuais da URCA, atualmente doutoranda da Escola de Belas Artes da UFMG. Você é gaúcha de Pelotas e na sua Universidade se graduou em Educação Artística, na habilitação de Artes Plásticas, prosseguindo em sua formação com cursos de aperfeiçoamento e mestrado, exercendo atualmente a Coordenação do Curso de Licenciatura em Artes Visuais na URCA. Tenho a satisfação de acolher sua proposta para um estudo sobre Assunção, por motivos os mais relevantes ao meu sentimento afetivo, seu amigo por tantos anos, e sobre quem ainda se deve elaborar estudo com respeito à sua temática pictórica, centrada essencialmente no Juazeiro antigo. Maria Assunção Gonçalves começou a desenhar, de forma mais vistosa, no final dos anos 20, normalista da velha Escola Normal Rural de Juazeiro do Norte, não se demorando muito a se munir de pincéis e tintas para ir produzindo telas com motivos religiosos, históricos e da natureza. A sua origem de família, os Telles de Menezes, velho tronco genealógico deste Tabuleiro, colateral aos desbravadores Bezerra de Menezes, foi um motivo excepcional para impulsioná-la para o caminho da memória e da representação pela pintura sobre fatos de nossa história. A obra mais recorrente, Ana Cláudia, é o Juazeiro Primitivo, de dezenas de versões, retratando a tradição da passagem dos tropeiros nas andanças pelo Cariri de 1827, na ambiência da paragem à sombra dos três pés de Joazeiro, recanto de refrigério e de repouso para as levas de viajantes. Esta memória histórica, alicerçada por longa convivência com primitivos habitantes do velho povoado foi uma construção lenta e aperfeiçoada na pintura de Assunção, sempre municiada pela história oral desenvolvida por gente de família e por uma pesquisa que lhe entusiasmava. Cada detalhe da composição era fortemente subsidiado para conter informações as mais precisas sobre personagens, locações, construções e geografia, pois era do seu maior interesse por na tela a imagem quase fotográfica do fato e suas circunstâncias. Isso aparece bem elaborado na obra prima do Juazeiro Primitivo, mas figura com intenso vigor nas telas do Pacto dos Coronéis, nas ruinas da Igreja do Horto, na Capelinha de Santa Terezinha, e também nos retratos que pintou para a família Xavier de Oliveira, Mestre Noza, e outros. Quanto ao fato de Assunção Gonçalves ser uma referência, é importante mencionar que ela influenciou alguns grandes valores da pintura local, mas também foi sobejamente influenciada por outras vertentes, como a de Agostinho Balmes Odisio que incluiu na decoração da Coluna da Hora, da Praça Padre Cícero, a sua versão sobre o Juazeiro primitivo, de 1827, data da fundação. Um dos maiores orgulhos manifestados por Assunção, Ana Cláudia, foi sem dúvida o seu aluno Marcus Jussier Maia de Figueiredo, filho de sua grande amiga Rici, que ela viu nascer e foi mentora de sua iniciação artística que o tornou brilhante como artista plástico, cenógrafo e figurinista. No tocante à biografia de Assunção, muitas coisas ainda deverão ser ditas e escritas, pois sua vida foi, felizmente, uma jornada longa e intensa, não obstante a artista tenha guardado os pinceis precocemente, por recomendação médica, em razão de processos alérgicos com pigmentos. Louvo a sua iniciativa, Ana Cláudia, para por novos olhares sobre esta querida amiga, artista maravilhosa que honrou brilhantemente a cidadania que este velho Tabuleiro lhe outorgou dos seus antepassados e que ornou sobejamente os nossos brios de filhos dessa terra. 
(Crônica lida durante o Jornal da Tarde, da FM Padre Cícero, Juazeiro do Norte, em 09.11.2015)

BOA TARDE (II)
202: (11.11.2015) Boa Tarde para Você, Antonio Vicelmo do Nascimento
Por muitos anos, na audiência diária de um jornal radiofônico, ouvir ao seu final em meio a uma vinheta a expressão “E era só...” sempre nos deixou a sensação de que o melhor, a notícia mais atualizada, o imprescindível fora dito, e se aí desligássemos o aparelho, carregaríamos para a vida a sensação de que nenhuma outra informação seria necessária para maior atualidade do que se ouvira. Quero crer que esta foi a tônica forte do rádio noticioso que cativou gerações desse Cariri por estes exatos cinquenta anos na voz do homem da notícia, Antonio Vicelmo do Nascimento, que chega a estas marcas etárias, de rádio e de existência, para nos contar em livro o que viveu intensamente, a partir de cada manhã, fazendo e lendo notícias. Estamos aguardando, Vicelmo, pois estamos ansiosos para assistir regalados esse momento impar e festivo que nos habilita para a leitura de uma revisão, mesmo abreviada, do seu exercício profissional, aquele que em parte ouvimos e assistimos em sua audiência diária, cativos ao pé do rádio. Sem dúvida alguma, nesta radiofonia noticiosa do Cariri, seu trabalho se impôs e a muitos viciou porque você o caracterizou por um estilo aparentemente estranho, de quem se libertava da tradição formal de uma leitura correta, sem chance de improvisos, certo de que cada ouvinte era o seu próprio censor. Mas, como já se disse, historicamente, e longe de nós para contrariar alguém que com tanta razão e propriedade já nos advertira de que o estilo é o homem, o modo de ser de Antonio Vicelmo se fez como mito e realidade deste rádio do Cariri e isso atravessou belas manhãs em anos quase incontáveis. Verdadeiramente, ao lembrar o papel que cabe a esta imprensa, até podemos falar dessa nossa região que tem exemplos de imensos valores, homens de rádio que aqui se fizeram nos microfones de simples amplificadoras e das primeiras e pioneiras emissoras de radio de nossas cidades. Podemos lembrar gente, entre serras e tabuleiros, homens de grandes recursos de voz e escrita, talentos de grande criatividade que saídos daqui foram bem mais longe, entre Ceará Rádio Clube, Jornal do Commércio, Rádio Piratininga, Rádio Nacional, BBC de Londres e inúmeras outras frequências. Você, Vicelmo, foi uma destas reservas valiosas que ficaram conosco nestes seus cinquenta anos de microfone, na autenticidade de seu estilo, ou como já se referiram, na contramão de padrões e estereótipos bem comportados que os estúdios sempre parecem reservar ao noticiarista. Como impressão pessoal de ouvinte de rádio, digo-lhe que ao meu sentimento em todos esses anos o seu trabalho foi muito além do tempo em que se cobrava do locutor, do noticiarista, estes critérios mais “plásticos” da performance, por voz entre volume, firmeza, pronúncia, timbre e impostação. A evolução da mídia e de outras mídias mais avassaladoras, rompendo padrões e levando a interação às raias do inimaginável, tornaram o rádio, e particularmente transferiram para os seus homens da notícia a maior parte daquilo que se espera e sejam os frutos verdadeiros do papel da notícia por prontidão, fidelidade e credibilidade. Ouvi noutro dia, e isso me trouxe uma grande alegria, a sua revelação de que esse seu livro que já está pronto apenas inicia esse “desembucha” do que se tem a contar, e como cada um de nós é um pequeno historiador do seu entorno, faço votos para que você ainda nos seja pródigo em suas memórias, sem limites, porque não “era só...”. No complemento desta revelação está a indicação de que em suas andanças e pesquisas você detém um inestimável acervo de milhares de cartas escritas e trocadas com o Padre Cícero, entre os textos do patriarca e as respectivas respostas de seus interlocutores, o que se reserva para o seu próximo livro, na nossa ansiedade. Antonio Vicelmo do Nascimento, de bem com a vida e diante do que esta mesma lida lhe reservou, na felicidade e no infortúnio, se diz feliz, amando intensamente e sendo amado por todos aqueles que têm o privilégio de ouvir-lhe em serviço ou de privar na convivência diária de sua amizade. A todos estes eu me junto afetuosamente para testemunhar-lhe uma admiração que não nasceu ao acaso, ou segundo uma idiossincrasia qualquer, destas que nem sabemos como explicar e que ganha corpo e alma pela empatia que merece respeito e crença ao sabor do bom serviço prestado. Ao transmitir-lhe esta mensagem que prazerosamente se associa a este momento com o qual celebramos o privilégio de tê-lo neste rádio caririense como uma legenda a ser imitada em caráter e competência, alego apenas o cumprimento simples que respeitosamente lhe é devido. Cumprimento-o, Antonio Vicelmo, por essa sua biografia viva, autêntica e respeitável, tão merecedora de uma consagração que se impõe por fazer justiça à enorme dedicação como você se deu ao Cariri que lhe viu nascer e que o guardou para a cidadania honrada que sempre exerceu.
(Crônica lida durante o Jornal da Tarde, da FM Padre Cícero, Juazeiro do Norte, em 11.11.2015)

BOA TARDE (III)
203: (14.11.2015) Boa Tarde para Você, Dr. José Péricles Magalhães Vasconcelos
Andei perdendo algumas boas oportunidades para cumprir este item de minha pauta de pretenso cronista onde há muito anotara, entre duas ou três coisas, poucas informações sobre sua pessoa e seu trabalho, para me colocar diante do sentimento fraterno de cumprimentá-lo nessa tarde. Devo-lhe reverências, Péricles, pelo dia do médico, por seu aniversário, pela grande valia de suas dicas dominicais e radiofônicas nesta emissora e de coisas assim que pelo andar da carruagem vão me tornando endividado, reclamante usual de que os tempos passam e quase não nos vemos. Confesso-lhe minha admiração por nos acordar mais cedo nas manhãs domingueiras, até para iniciar mais cedo a sua semana fora do consultório e dos hospitais, para já esticar sua semana, certamente plena de muitas atenções diante desta quase calamidade que vivemos. Permita-me que assim trate este estado de coisas que nos assola, pois se de um lado, clínica como a sua e de tantos médicos desta cidade se abarrotam para o pronto atendimento de tantas necessidades e zelo pela saúde, o que não se dizer das agruras vividas pela grande legião dos mais necessitados. Parte disso já se sente com a interatividade dos seus ouvintes, ansiosos e desejosos de que seu esclarecimento os oriente para a superação do mais simples achaque, do mais aparente e insignificante desconforto sanitário, às mais graves perturbações que nem queremos experimentar. Essa, Dr. Péricles, é uma missão de imensa significação, dirigida a todos, mas especialmente demonstra parte de sua vocação privilegiada, que necessita ser mais animada pela numerosíssima classe médica desta cidade, não só à luz do grave juramento em dia de festa, mas pela responsabilidade social que deve existir em cada um, face os serviços profissionais dessa natureza. Gostaria de trazer para este momento as nossas apreensões sobre o descompasso que continuamos verificando entre esta questão da saúde pública e os vexames de como sentimos as atenções básicas de saúde, entre hospitais e demais equipamentos do atendimento público em nossa cidade. Na sinceridade dos nossos propósitos ao encarar estas reflexões, há um pano de fundo devido à conjuntura de um pais que vive perplexo o abandono de suas questões mais relevantes, pela sovinagem institucional que não atenta aos reclamados recursos para a saúde pública. Triste é essa nossa lembrança, e valho-me de sentimentos de médicos como você, Péricles, de que já nascemos e vamos peregrinando pelas mesmas vias dantes caminhadas, vivendo os lamentos que acumulamos no conhecimento desta sequência horrorosa de omissões diante das carências. Historicamente, Péricles, se percebe que o poder público lida pessimamente com uma das principais demandas da sociedade e sempre encontra uma maneira de continuar enganando, porque há vários lados, entre estes interesses quase sempre escusos, os serviçais e o povo sofrido. Veja, por exemplo, o caso dos hospitais, e dentre estes, aqueles que já tivemos, cuja memória triste, só dos escombros ou quase isto de suas sedes, as imagens nos servem de alerta entre Policlínica, Imijuno, Estefânia, Santo Inácio, sem falar do São Lucas, minguado no seu próprio território. Sobre o São Lucas, num atestado inconteste da incompetência da municipalidade, por sinal, dirigida por um médico, e isso é que é doloroso, agora assistimos a grande cena da desfaçatez e da irresponsabilidade ao propor a sua terceirização em bases de absoluta desonestidade. A realidade dos fatos, o que certamente se faria por informações precisas e só se faria exclusivamente pela postura correta do gestor público, vindo aos seus munícipes para explicar razões e circunstâncias, é coisa distante dos nossos olhos, para se encher a rua de boatos e histórias. A terceirização, por fatos muito antigos vividos por ai e por aqui também, é a porta inevitável da corrupção, da desonestidade e do desrespeito com o nosso rico dinheirinho que não chega para a gulodice desses aloprados de contas na Suíça, os velhos parasitas do poder público. O que me preocupa, Dr. Péricles, nessa atualidade, não é o barulho dos servidores da saúde, não são as vozes descompassadas da câmara municipal, nem essa orquestração irresponsável da sustentação política dos assessores, o que me preocupa mesmo é o silêncio da classe médica. Enfim, peço-lhe desculpas, Dr. Péricles, pois o que não podia passar de um simples e respeitoso Boa Tarde terminou por ser a exposição clara de minhas próprias vísceras, tão afetadas por este estomago embrulhado, como se a reclamar de sua competência: qual é o remédio, doutor?
(Crônica lida durante o Jornal da Tarde, da FM Padre Cícero, Juazeiro do Norte, em 14.11.2015)
O CINEMA ALTERNATIVO NO CARIRI
CINE CCBNB (JN)
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, (Rua São Pedro, 337, Juazeiro do Norte), exibe nos próximos 16 (segunda), e 17 (terça) às 16:00 horas, a programação da MOSTRA SESC CARIRI DE CULTURAS, com uma série de curtas metragens. Veja a Programação, nos respectivos dias: 
Dia 16.11
O MENINO DO DENTE DE OURO, 15min, direção de Rodrigo Sena, Natal (RN;
MY NAME IS NOW, ELZA SOARES, 75min, direção de Elizabete Martins Campos, Belo Horizonte, MG.
Dia 17.11
CANDEEIRO ENCANTADO, 20min, direção de Jorge Baia, Salvador,BA;
AREIA LOTEADA,26min, direção de Nigéria Coletivo e Produtora, Fortaleza, CE; 
UMA FÁBULA PARA ELDORADO, 25min, direção de André Moura Lopes, Fortaleza, CE;
CONHECENDO O DESCONHECIDO, 20min, direção David Leitão Aguiar, Fortaleza, CE.

BIBLIOCINE (FAP, JN)
A Faculdade Paraiso do Ceará (FAPCE), está incluída no circuito alternativo de cinema do Cariri, embora seja restrito aos alunos desta Faculdade. As sessões são programadas para as terças e quintas feiras, de 12:00 às 14:00h, na Sala de Vídeo da Biblioteca, na Rua da Conceição, 1228, Bairro São Miguel. Informações pelo telefone: 3512.3299. Neste mês de Novembro, está em cartaz, o filme CURVAS DA VIDA (Trouble With The Curve, USA, 2012, 111min), direção de Robert Lorenz. Elenco: Clint Eastwood (Gus Lobel); Amy Adams (Mickey Lobel); Justin Timberlake (Johnny Flanagan); John Goodman (Pete Klein); Matthew Lillard (Phillip Snyder); Robert Patrick (Vince Freeman); Scott Eastwood (Billy Clark); Matt Bush (Danny); Bob Gunton (Watson); Ed Lauter (Max); Chelcie Ross (Smitty); Darren Le Gallo (Enfermeira); Rus Blackwell (Rick); Joe Massingill (Bo Gentry); Jay Galloway (Rigo Sanchez); Terry Wilson (Desportista); Peter Hermann (Greg). Sinopse: Gus Lobel (Clint Eastwood) é um veterano olheiro de baseball, daqueles que se recusam a trabalhar usando o computador e apostam todas as fichas em seu feeling sobre os jogadores. Restando apenas três meses para o fim de seu contrato, ele começa a ter problemas de visão devido a um glaucoma. Escondendo a doença de todos, Gus é enviado para analisar Bo Gentry (Joe Massingill), um promissor rebatedor que pode ser a escolha de sua equipe no próximo draft. Entretanto, ao desconfiar que há algo errado com o velho amigo, Pete Klein (John Goodman) pede à filha dele, Mickey (Amy Adams), que o acompanhe na viagem. Mickey trabalha como advogada e está prestes a se tornar sócia na empresa em que trabalha, mas passa por cima dos compromissos profissionais para acompanhar o pai, apesar deles terem um relacionamento problemático. Juntos, eles avaliam o potencial de Gentry e encontram Johnny Flanagan (Justin Timberlake), um ex-jogador de baseball que é agora olheiro de outra equipe.
CINE CAFÉ VOLANTE (NOVA OLINDA)
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, promove sessões semanais de cinema no seu Cine Café, na cidade de Nova Olinda (Fundação Casa Grande), com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no próximo dia 20, sexta feira, às 19 horas, o filme MATAR OU MORRER (High Noon, EUA, 1952, 85min), direção de Fred Zinnemann. Elenco: Gary Cooper (delegado Will Kane), Thomas Mitchell (prefeito Jonas Henderson), Lloyd Bridges (Harvey Pell), Katy Jurado (Helen Ramirez), Grace Kelly (Amy Kane), Ian MacDonald (Frank Miller), Otto Kruger (juiz Percy Mettrick), Lon Chaney Jr. (Martin Howe), Harry Morgan (Sam Fuller), Eve McVeagh (Mildred Fuller), Morgan Farley (reverendo Dr. Mahin), Harry Shannon (Cooper), Lee Van Cleef (Jack Colby), Robert J. Wilke (Pierce), Sheb Wooley (Ben Miller), Tom London (Sam). Sinopse: Will Kane, o delegado de Hadleyville, se casou com Amy e se prepara para mudar da cidade. Mas durante os preparativos da mudança, é ouvido na cidade que Frank Miller, um homem que Kane havia prendido, saiu da prisão e chegará no trem do meio-dia para se vingar. A gangue de Miller o espera na estação para ajudá-lo a cumprir seu desejo de desforra contra Kane. Kane e sua esposa deixam a cidade, mas logo ele resolve voltar, perturbado pela sua consciência. Kane espera que seus amigos e moradores o ajudem contra a gangue de quatro homens. Mas para sua surpresa, ninguém quer se envolver na rixa. Até mesmo seu melhor amigo e auxiliar, Harvey Pell, o deixa sozinho. Sua esposa ameaça ir embora sem ele. Apenas a ex-namorada Helen Ramírez, procura ajudar Kane. Enquanto Kane tenta ajuda desesperadamente, o tempo vai passando... (o filme se desenrola em tempo real, com a edição colocando vários relógios que marcam a passagem do tempo, intercalados com as cenas de tensão). No clímax da história, Kane parte para o confronto final com os quatro homens.
CINE ELDORADO (JN)
O Cine Eldorado (Rua Padre Cícero, Juazeiro do Norte), com entrada gratuita e com a curadoria e mediação do prof. Edmilson Martins, exibe no próximo dia 20, sexta feira, às 20 horas, o filme UMA CRUZ À BEIRA DO ABISMO (The Nun´s Story, EUA, 1959, 149MIN), DIREÇÃO DE Fred Zinnemann. Elenco: Audrey Hepburn (Gabrielle Van der Mal / Irmã Luc), Peter Finch (Doutor Fortunati), Edith Evans (Madre-Superiora Emmanuel), Peggy Ashcroft (Irmã Mathilde), Dean Jagger (Doutor Van der Mal), Mildred Dunnock (Irmã Margharita), Barbara O´Neil (Irmã Didyma). Sinopse: O filme se inicia em 1930, quando a jovem Gabrielle, filha de um famoso cirurgião, entra para o convento de Bruges, na Bélgica. Ela quer trabalhar como freira-enfermeira no Congo Belga, mas a dificuldade em aceitar a rígida rotina da vida religiosa a leva a ter esse desejo atendido adiado, tendo que passar antes por três anos na enfermagem em um hospital psiquiátrico. Finalmente, consegue ir para a África onde vai trabalhar com o competente Doutor Fortunati.
CINE CAFÉ (CCBNB, JN)
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, (Rua São Pedro, 337, Juazeiro do Norte), realizando sessões semanais de cinema no seu Cine Café, com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no próximo dia 21, sábado, às 17:30 horas, o filme GOTAS D´AGUA SOBRE PEDRAS ESCALDANTES (Gouttes d´Eau Sur Pierres Brulantes, França, 1999, 90 min), direção de François Ozon. Elenco: Bernard Giraudeau, Malik Zidi, Ludvine Sagnier. Sinopse: Alemanha, anos 70. Léopold (Bernard Giraudeau), um homem de negócio de 50 anos, seduz o jovem Franz (Malik Zidi), de 19 anos, que se apaixona perdidamente. Os dois passam a morar juntos e tudo fica bem até o dia que surge um pequeno detalhe, sem importância, em que os dois não conseguem concordar. A partir desse dia as desavenças entre os dois não param de acontecer, e o relacionamento deles muda.
AS JANELAS DE CINEMA
Transcrevo com grande interesse a apreço esta nota que foi posta por Elvis Pinheiro em sua página no Facebook: “Cada exibição de um filme é um evento único. Aguardo ansioso por cada filme que será exibido numa de nossas salas espalhadas pela região do Cariri. Em dezembro abriremos outra janela em Missão Velha! Cada janela aberta é a possibilidade que se abre para outras paisagens, para outras distâncias. Nestes espaços onde não reina o comércio e o público se confronta com obras que o instigam estética e intelectualmente, o entretenimento é rico de maiores possibilidades. Todo dia muitas pessoas querem um mundo melhor. Eu digo que um mundo melhor se constrói quando você facilita o acesso às obras de arte e a cultura de um modo geral e quando nos permitimos viver as mais variadas experiências estéticas. Até o final de outubro tínhamos funcionando com regularidade TODAS as segundas-feiras, às 19h a janela CINEMARANA no Teatro do SESC CRATO, TODAS as quartas-feiras, também às 19h, a janela CINEMATÓGRAPHO no Teatro do SESC JUAZEIRO, TODOS os sábados, às 17h30, a janela CINE CAFÉ do CCBNB e de 15 em 15 dias, sempre às sextas-feiras, a janela CINE CAFÉ VOLANTE em BARBALHA e a janela CINE CAFÉ VOLANTE em NOVA OLINDA. Estas cinco janelas são a esperança de filmes clássicos, raros, de diretores desconhecidos, de gêneros os mais variados e de inúmeros países e temas diversificados poderem aparecer e se encontrarem com um público crítico e cheio do desejo de ver! Apoie essa ideia e ajude a manter vivas e atuantes os espaços de cinema que fortalecem nossa alma e nossa mente! Pensem nisso! Elvis Pinheiro Mediador de cinema na região do Cariri desde 2003, editor da SÉTIMA (revista de cinema), coordenador do Grupo de Estudos SÉTIMA de Cinema e cinéfilo.”
NOVOS CIDADÃOS JUAZEIRENSES
A cidade de Juazeiro do Norte, por atitude de sua Câmara Municipal, acaba de distinguir dois novos cidadãos juazeirenses. Vejamos os respectivos atos: Portaria 1021/2015 - GAB RESOLUÇÃO N.º 799, de 27.10.2015: Art. 1.º - Fica concedido Título Honorífico de Cidadã Juazeirense a Senhora PAULINE DE FÁTIMA PEREIRA ALBURQUERQUE, pelos inestimáveis serviços prestados ao Juazeiro do Norte através da romaria. Autoria: Normando Sóracles Gonçalves Damascena; Coautoria: Cláudio Sergei Luz e Silva; Subscrição: José Adauto Araújo Ramos, José Tarso Magno Teixeira da Silva, Rubens Darlan de Morais Lobo, Danty Bezerra Silva, José Ivan Beijamim de Moura, Antônio Cledmilson Vieira Pinheiro, Pedro Bertrand Alencar Montezuma Rocha, José Nivaldo Cabral de Moura, Firmino Neto Calú, João Alberto Morais Borges, Rita de Cássia Monteiro Gomes e Auricélia Bezerra. 

RESOLUÇÃO N.º 800, de 27.10.2015: Art. 1.º - Fica concedido, nos termos do artigo 198 e seguintes da Resolução n.º 297/2001 (Regimento Interno), o Título Honorífico de Cidadão Juazeirense ao Senhor RICARDO FERREIRA DA FONSECA. Art. 2.º - A honraria será entregue em Sessão Solene destinada a esse fim, em data a ser estabelecida pela Mesa Diretora da Câmara. Autoria: João Alberto Morais Borges; Coautoria: Cláudio Sergei Luz e Silva; Subscrição: José Adauto Araújo Ramos, José Tarso Magno Teixeira da Silva, José Ivan Beijamim de Moura, Antônio Cledmilson Vieira Pinheiro, Pedro Bertrand Alencar Montezuma Rocha, José Nivaldo Cabral de Moura, Glêdson Lima Bezerra, Normando Sóracles Gonçalves Damascena, Paulo José de Macêdo, Francisco Alberto da Costa, Antônio Vieira Neto, Rita de Cássia Monteiro Gomes e Auricélia Bezerra.
AEROPORTO DE JUAZEIRO DO NORTE
Voltamos a publicar os dados oficiais da Infraero com respeito ao movimento de passageiros, carga pousos e decolagens no Aeroporto Orlando Bezerra de Menezes, no período do mês de Outubro passado. Sobre o de setembro, fizemos menção ao fato de que já estávamos na segunda posição, na área de Norte e Nordeste, dentre os aeroportos domésticos. Este fato se repete com os números de Outubro, tanto para passageiros (embarcados e desembarcados), quanto para carga (carregada e descarregada). No mais, estamos nos mantendo com boa performance e agora aguardamos para o próximo mês de dezembro o inicio das operações por período limitado de um novo voo da GOL, na rota Guarulhos (SP) – Juazeiro do Norte. O outro voo em estudo para ser implementado, dependendo da liberação da ANAC e das providências da operadora diz respeito ao que já noticiamos, com a rota Foz do Iguaçu-Campinas-Juazeiro do Norte-Campinas-Foz do Iguaçu. Inicialmente se falava em Outubro, estamos em Novembro e ainda não se tem qualquer posição das partes. Todas estas coisas se associam às pendências já elencadas pelo O coordenador de turismo da PMJN, José Roberto Barreto Celestino, que “tem esperança que um aeroporto com tamanho movimento de aeronaves e passageiros transportados, receba investimentos da SAC (Secretaria de Aviação Civil), através da INFRAERO.” Conforme nota expedida pela PMJN, “ele cita necessidades como o reaparelhamento da pista, das taxiways e do pátio de estacionamento das aeronaves para receber aviões cargueiros de grande porte. Roberto Celestino ressalta as obras de intervenção da Prefeitura de Juazeiro no aeroporto atendendo solicitação da INFRAERO como nova avenida de acesso, ampliação do pátio de estacionamento de veículos e uma nova praça ao lado.”