sexta-feira, 1 de dezembro de 2017


BOM DIA!
LOURIVAL MARQUES, SEU CRIADO, OBRIGADO! (XXIII)
Por Renato Casimiro
Uma das primeiras experiências de Lourival Marques de Melo na radiodifusão foi a de produzir e apresentar um programa para jovens iniciantes. Por sua iniciativa inovadora, o Centro Regional de Publicidade (CRP), situado na praça Pe. Cícero, em Juazeiro do Norte, tinha um pequeno auditório à sua disposição no qual era possível realizar, com assistência, uma seleção de valores para musica, especialmente cantores. Não temos certeza se esse auditório era parte da sede do CRP ou se era o próprio Cine Avenida, junto à amplificadora, onde hoje está o Hotel (ex-Municipal). O CRP que conheci, e ali “trabalhei” como controlista, por um mês, em 1962 (experiência fascinante para um garoto de 13 anos, nas graças de Dario Maia Coimbra, juntamente com José Carlos Pimentel e Silva) era muito pequeno, no térreo do solar dos Vitorinos, uma área que compreendia um pequeno salão e outra pequena sala onde ficavam todo o equipamento, discoteca, arquivo e estúdio do serviço de alto falantes. Essa proposta de programa ele a levou para a Ceará Rádio Clube, antiga PRE-9, de Fortaleza, que se tornou célebre com programas de auditório, particularmente voltados para a seleção de novos valores para a música. Quando Lourival se transferiu para o Rio de Janeiro, ele já encontrou esse estilo de programação bem consolidado com grandes nomes. Nos anos 40 pontificavam, por exemplo, Ary Barroso com sua Hora do Calouro, ou Renato Murce, com o seu Papel Carbono, além de outros programas como Calouros em Desfile, Programa do Gongo, A Hora do Pato, e muito mais que ainda hoje “desemboca” nas emissoras de televisão em grande estilo e competições. Mas era necessário inovar, e ele concebeu, não um programa de calouros, ou um programa de auditório, simplesmente, mas uma um evento com o qual o pais conheceria novos valores musicais através de compositores de letra e música, com o propósito de retirar do anonimato valores ainda não encontrados em todo o território nacional. Foi o Em Primeira Audição, que foi lançado na Rádio Nacional, em 27.12.1953. Para ir ao ar, o programa substituiu outro, de sucesso e por isso o programa estava cercado de expectativas no meio artístico e dentre os ouvintes. Foi uma campanha muito bem planejada entre a Radio Nacional e a agência de publicidade McCann-Erikson. O noticioso mais importante do rádio brasileiro na época era o famoso Repórter Esso que, pela narração extraordinária do inesquecível Heron Domingues, no dia da estreia, uma quarta feira, assim noticiou: “Hoje às 21h35min, através desta emissora, irá ao ar o programa Em Primeira Audição, criação e patrocínio da Esso Standard do Brasil (e seguia-se maiores informações sobre a atração, por fim, convidando os ouvintes a virem para o auditório da Rádio Nacional para assistirem o programa.). Vamos dar a palavra ao seu criador, para que ele nos diga sobre esse grande momento de sua criação. Vamos reproduzir um pouco do que foi divulgado, detalhando a concepção e os acontecimentos. Em declarações à imprensa, em entrevista, Lourival informava que em dezembro de 1953 estavam todos muito empenhados no desenvolvimento do programa, mais que qualquer outra atração de época, voltada para o Natal, para o réveillon ou para a temporada carnavalesca. O projeto estava em curso e era necessário dotar de providências a tempo para o lançamento. O fato relevante era superar as expectativas, em razão da resolução, pretensamente acertada, pois “fora decidido que o programa “Honra ao Mérito”, que Paulo Roberto fazia com tanto brilho há vários anos, após homenagear muitas dezenas de cidadãos ilustres – tendo cumprido, portanto, sua finalidade básica – e que devia ser substituído, para dar lugar a outra grande iniciativa.” Lourival Marques era um profissional muito fértil. Toda a sua vida se realizou com o desenvolvimento de projetos para o rádio e a televisão, com os quais ele confessa que “sofria” muito, pois vivia para um meio extremamente competitivo e que demandava grande criatividade. No caso de Em Primeira Audição, o primeiro esboço, para ele era um “croquis” que com a ajuda imprescindível do cast da Nacional era aperfeiçoado e completado. Agia nesse caso o auxilio luxuoso duma equipe enorme, com todo os esforços da agência de publicidade, em nome de seu cliente, mas também outros produtores, cantores, orquestra, maestros, e demais colaboradores da emissora. Na concepção desse “croquis”, para o programa Em Primeira Audição, Lourival destacava dois aspectos: “De um lado o desejo da Esso de fazer um programa que, obedecendo às suas diretrizes, tivesse um sentido social amplo, resultasse num serviço prestado ao público rádio ouvinte. De outro lado, o fato conhecido por todos de que o brasileiro não tem só gosto, como facilidade para a composição poética e musical.” Dizia ele: “É raro encontrar-se entre nós quem nunca tenha escrito uma poesia ou composto uma samba... Ora, se é verdade que muitos poetas e músicos só valem “pela intenção”, não é menos verdade que existem, por esse Brasil afora, muitos talentos admiráveis, que se escondem involuntariamente no anonimato, pela falta de uma oportunidade...” Foi assim que surgiu a proposta de Em Primeira Audição, com seu desenho inicial. Terminado isso, menor não era o “sofrimento” para desenvolver a ideia básica para pô-lo no ar. Tratava-se de estimular a criação musical e revelar novos valores para a música popular. Lourival já antecipava que o programa se destinava ao público, sem reserva qualquer de classes ou categorias sociais ou econômicas. Sem pompa e circunstância, mesmo porque ia ao ar, embora realizado em auditório. Efetivamente, quando o programa foi ao ar, dois fatos se tornaram relevantes para a consagração da proposta: 1. Nas suas audiências semanais, o auditório enchia-se de uma gente vibrante e interessada no conhecimento desses novos valores (veja-se a foto de um dos programas, em 31.03.1954, quando se encerrava a primeira etapa do programa); 2: Milhares de cartas começaram a chegar à emissora, satisfazendo à convocação e proposta do programa (quinze dias após o primeiro programa, cerca de 2 mil cartas já haviam chegado, com letras e partituras inéditas de compositores anônimos). A apresentação do programa foi caprichosamente entregue a dois valores enormes do cast da Rádio Nacional: César de Alencar, talentoso animador de auditório, e Isis de Oliveira, também animadora de grande sensibilidade e simpatia. A parte comercial, publicidade do anunciante, era feita por ninguém menos que Heron Domingues, e as atrações musicais eram regidas pelo talentoso maestro Alexandre Gnatalli, diretor da Orquestra da Rádio Nacional. Segundo Lourival, o andamento do programa era um “bate papo”, uma palestra a ser levada na intimidade, sem narração pomposa, nada de adjetivação, de frases elaboradas, com linguajar sincero, espontâneo, humano. O modus operandi do programa correspondia a verificação por uma comissão julgadora, composta por diversos músicos e maestros da Nacional, analisando as propostas de músicas e letras remetidas por correspondência. As selecionadas seriam apresentadas nas audições do programa e fariam jus a um prêmio em dinheiro, com direito autoral, e concorreriam a uma etapa final, após o trimestre da primeira temporada. A apresentação seria com a grande orquestra, e o vencedor receberia a respectiva gravação da sua música. O sucesso foi estrondoso. Os maestros cancelaram recitais e concertos e iniciaram logo a seleção. Toda uma equipe foi movimentada para secretariar o programa – que, antes de ser lançado já era um sucesso. Quando se encerrou a primeira temporada do programa, Lourival estava felicíssimo e fez o seguinte relato à imprensa: “No primeiro trimestre, mais de 6 mil músicas foram recebidas. Há um grande número de músicas classificadas e, dentre as que foram apresentadas no primeiro trimestre – todas premiadas com a gravação e o direito autoral de Cr$1.000,00 – sagraram-se vencedoras dessa primeira série de músicas: “Tarde Primaveril”, polca-concerto de Domício Fraga, a. colocada, com o prêmio de Cr$5.000,00; “Olhos Azuis”, samba-canção de Margot Bhorer e Ivone Finger, interpretada por Cauby Peixoto, 2ª. Colocada, com o prêmio de Cr$10.000,00; e “Vejo Tudo Menos Você”, valsa de Cléder Bueno e Oswaldo Gonçalves dos Santos, 1ª. Colocada, com o prêmio de Cr$20.000,00. Esses prêmios foram entregues num festivo programa, realizado a 31 de março, último. Temos tido a satisfação de ver que a nossa iniciativa tem sido bem compreendida. Todos colaboram para tornar o programa “Em Primeira Audição” mais agradável e mais útil. As músicas classificadas estão sendo editadas pelos “Irmãos Vitalle”, as vencedoras da primeira série foram gravadas pela fábrica “Copacabana” e muitos dos nossos cantores estão se interessando, espontaneamente, em gravar as músicas apresentadas no programa. E isso é, afinal, a consecução de objetivo básico do programa: estimular e revelar o talento musical desconhecido.” E isso estava se concretizando. A opinião pública fez muito elogios à qualidade do programa e a crítica especializada, em jornais e revistas que cuidavam dos bastidores da radiodifusão, celebrava esse sucesso. Lourival Marques foi muito contemplado com elogios à sua criação, especialmente pelos grandes benefícios que estavam sendo plantados para o futuro da música popular brasileira. Na segunda temporada do programa Em Primeira Audição, a opinião pública e os ouvintes de rádio, especialmente no Rio de Janeiro, continuaram gostando muito de sua proposta. A nova etapa foi finalizada em 21 de julho de 1954, com duração de um trimestre, mantinha o esquema vitorioso, com os mesmos apresentadores, orquestra, maestros, produção, patrocínio e o mesmo desejo de revelar grandes valores, até então anônimos. Nesse dia, os apresentadores César de Alencar (Ermelindo César de Alencar Mattos (*Fortaleza, 06.06.1917 / +Rio de Janeiro, 14.01.1990), radialista, ator de cinema e apresentador de tv) e Isis de Oliveira, cujo nome verdadeiro é Ivete Savelli, radio atriz, (*Niterói, 18.03.1922), apresentaram um candidato sui generis, em meio aos milhares de concorrentes que tinham feito suas inscrições para a seleção. Chamava-se Gabmar Cavalcanti Albuquerque, de 10 anos de idade. Ele concorria com uma canção denominada “Sonhando”. Mas era necessário divulgar uma grande particularidade de sua vida: era cego. Algumas outras informações, sumárias, sobre o envolvimento do candidato com a música comoveu a plateia que promoveu um clima de grande ovação no auditório. Conta a reportagem consultada que Floriano Faissal, grande produtor da casa, foi apanhá-lo no auditório provocando maior emoção em todos os presentes. Gabmar também era músico e trazia seu acordeon para a interpretação da peça que escrevera e inscrevera. Antes de iniciar a execução respondeu algumas indagações de Floriano e de César de Alencar, com intensa manifestação da plateia. À execução da peça pelo candidato, seguiu-se a sua repetição pela orquestra da Rádio Nacional consagrando a participação do candidato. Além de Gabmar concorreram nesse final de temporada os seguintes candidatos: Ariovaldo Castro Leal, com a valsa “Ao fim do dia”, executada pelo Trio Madrigal; Veríssimo Ferreira dos Santos, alagoano de Maceió, com o frevo “Morena Tentação”, e Denizard Pereira de Melo, carioca do Rio de Janeiro, com o “Baião Gostoso”. O programa foi aberto com o belíssimo dobrado “Marcha das Bandeiras”, de Joubert de Carvalho, executado pela orquestra da Rádio Nacional, sob a regência de Alexandre Gnatalli. Também foi apresentada a peça musical “Vamo, Maruca, Vamo!”, uma toada de Juca Castro, interpretada pelo Côro Esso, dirigido por Carlos Monteiro. Gabmar foi o vitorioso da segunda etapa de Em Primeira Audição, pelos votos dos jurados, maestros consagrados no cenário da música brasileira. Além da premiação prevista, em gravação e dinheiro, ele confessou que o ganho maior foi “sentir a solidariedade quente, humana, sincera e numerosas organizações de cegos que se fizeram representar no programa, prometendo-lhe, inclusive, trabalhar no sentido de obter uma bolsa de estudos para ele, no Instituto Benjamin Constant, a fim de que ele pudesse desenvolver suas aptidões naturais e se tornar um homem útil à coletividade, ganhando sua vida através de uma profissão proveitosa, tal como se fosse um jovem dono de todos os seus sentidos”. Há poucos dias, escrevendo esse texto, procurei uma notícia sobre Gabmar Cavalcanti Albuquerque na internet e verifiquei que ele, de fato seguiu carreira na música. Ele assim se apresentava: “Meu nome é Gabmar Cavalcanti Albuquerque, tenho 53 anos de idade e sou deficiente visual desde os três, quando um glaucoma me tirou a visão. Sou músico profissional (tecladista), cursei até o terceiro período da faculdade de direito, que tive de abandonar por força de minha profissão. Sempre gostei de coisas ligadas a eletrônica como o rádio, por exemplo, que é o meu principal divertimento. Sou radioamador (PR7 GA) desde 1965.” Gabmar casou em 1975 com a cantora Kátia Virginia Teles Cavalcanti, oriunda também de programas de calouros em rádio e tv, com quem chegou a gravar CDs. Gabmar faleceu em 01.05.2016, em Campina Grande, sua cidade natal, onde nascera em 17.07.1943. Em sua homenagem a prefeitura de Campina Grande destinará uma praça, com busto e biografia. Na sua biografia, quando os amigos lembram esse início no Rio de Janeiro, assim se reportam: “Na Era de Ouro da Radiofonia Brasileira, Gabmar ganhou projeção, no país, como ganhador do 1º Prêmio Esso Estandarte Brasil entregue pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro.” No final de 1954, a imprensa notificou que a direção da Nacional resolveu retirar o programa do ar, no último programa do ano, dia 29 de dezembro, não obstante o seu grande sucesso. Um novo programa de César de Alencar e Hélio do Soveral ocuparia o horário das quartas feiras. Não se tratava de alguma implicância com Lourival Marques, pois ele estrearia um novo programa, denominado Recepção. Como produtor, ele continuava em alta, sendo muito requisitado nos planos da emissora. Pela imprensa se lia: “Lourival Marques, sem dúvida, o mais fecundo produtor da Nacional, e uma de suas figuras mais brilhantes, pediu rescisão de seu contrato. Não a fim de se transferir para a Tupi, como noticiou certo jornal, mas para passar à condição de independente. Acontece, porém, que a Rádio Nacional não concedeu a rescisão pedida e lhe ofereceu novo contrato, em bases excepcionais que fazem de Lourival Marques o mais caro produtor de nosso rádio.”

O CINEMA ALTERNATIVO NO CARIRI

CINEMA NORDESTE (CCBNB, JUAZEIRO DO NORTE)
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, (Rua São Pedro, 337, Juazeiro do Norte), realizando sessões semanais de cinema no seu Cine Café, w wm Eventos Especiais, com entrada gratuita, exibe no dia 01.12, sexta feira, às 19 horas, em lançamento, com a presença do diretor Lamarck Maia, o filme OS OLHOS DE ALICE (BRA, 2017). Direção de Lamarck Maia. Sinopse: A jovem Alice de 16 anos, órfã de mãe, começa a ter uma vida complicada quando passa a ser abusada sexualmente pelo seu pai, Alfredo. Alice jamais poderia imaginar que sua adolescência poderia ser tão solitária, muito menos que seu pai seria o principal responsável por tal situação. Uma menina com sonhos, mas que com um grande amor e um pouco de sorte conseguirá finalmente reencontrar a felicidade.
CINE CAFÉ VOLANTE (CASA GRANDE, NOVA OLINDA)
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, promove sessões semanais de cinema no seu Cine Café Volante, na cidade de Nova Olinda (Fundação Casa Grande), com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no dia 01.12, sexta feira, às 19 horas, o filme INTERESTELAR (Interstellar, EUA/Reino Unido, 2014, 169 min). Direção de Chirstopher Nolan. Sinopse: Após ver a Terra consumindo boa parte de suas reservas naturais, um grupo de astronautas recebe a missão de verificar possíveis planetas para receberem a população mundial, possibilitando a continuação da espécie. Cooper (Matthew McConaughey) é chamado para liderar o grupo e aceita a missão sabendo que pode nunca mais ver os filhos. Ao lado de Brand (Anne Hathaway), Jenkins (Marlon Sanders) e Doyle (Wes Bentley), ele seguirá em busca de uma nova casa. Com o passar dos anos, sua filha Murph (Mackenzie Foy e Jessica Chastain) investirá em uma própria jornada para também tentar salvar a população do planeta.
CINE CAFÉ (CCBNB, JUAZEIRO DO NORTE)
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, (Rua São Pedro, 337, Juazeiro do Norte), realizando sessões semanais de cinema no seu Cine Café, com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no dia 02.12, sábado, às 17:30 horas, o filme CURVA DO DESTINO (Detour, EUA, 1945, 67min). Direção de Edgar G. Ulmer. Sinopse: Homem atravessa os Estados Unidos de carona para encontrar a mulher pela qual está apaixonado.
SESSÃO CURUMIM(ORFANATO,JUAZEIRO DO NORTE)
E (EEF. JULITA FARIAS, CARIRIAÇÚ).
A Sessão Curumim Ocorre no próximo dia 04.12, segunta feira, às 14 horas, no Orfanato Jesus Maria José (Rua Cel. Antonio Pereira, 64, Santa Tereza, em Juazeiro do Norte, e também No no dia 07.12, quinta-feira, na E.E.F. Julita Farias - Caririaçu/CE, exibindo o filme O GATO DE BOTAS (Puss in Boots, Estúdios Dreamworks, EUA, 2011, 90 min). Sinopse: Muito antes de conhecer o ogro Shrek e sua turma, Gato de Botas vai viver uma grande aventura ao lado de Humpty Dumpty e Kitty Pata Mansa. Dispostos a roubar os feijões mágicos do casal fora da lei Jack e Jill, o trio quer mesmo é botar as mãos na famosa gansa que bota ovos de ouro. Mas algumas coisas não estavam nos planos e Gato vai descobrir, meio atrasado, que tem um grande problema pela frente para conseguir limpar o que ficou para trás: a sua honra.
CINE CAFÉ VOLANTE (URCA, MISSÃO VELHA)
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, promove sessões semanais de cinema no seu Cine Café, na cidade de Missão Velha (URCA, Campus Missão Velha, Rua Cel. José Dantas, 932 – Centro), com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no próximo dia 07.12, quinta feira, às 19 horas, o filme O ESCRITOR FANTASMA (The Ghost Writer, 2010, ING/ FRA/ALE, 128 min). Direção de Roman Polanski. Sinopse: Adam Lang é um ex-primeiro ministro britânico que vive em semiexílio em uma ilha do Maine, Estados Unidos. Duramente criticado por ter autorizado a prisão e tortura de suspeitos de terrorismo, Lang trabalha em sua autobiografia, pela qual recebeu US$ 10 milhões antes mesmo de começar a escrever. Quando McCrea, velho amigo de Lang e autor do livro, morre, a editora logo contrata um substituto, um escritor fantasma.
CINE CAFÉ VOLANTE (CASA GRANDE, NOVA OLINDA)
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, promove sessões semanais de cinema no seu Cine Café, na cidade de Nova Olinda (Fundação Casa Grande), com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no próximo dia 08.12, sexta feira, às 19 horas, o filme CONTATO (Contact, EUA, 1997, 150 min). Direção de Robert Zemeckis. Sinopse: Desde menina, Ellie (Jodie Foster) buscou indícios de outras vidas no universo. Quando recebe uma mensagem com uma máquina capaz de levar um ser humano e fazer contato com extraterrestres, reivindica o direito de ser escolhida para a missão.
CINE ELDORADO (JUAZEIRO DO NORTE)

O Cine Eldorado (Cantina Zé Ferreira, Rua Padre Cícero, 158, Centro, Juazeiro do Norte), com entrada gratuita e com a curadoria e mediação do prof. Edmilson Martins, exibe no dia 08.12, sexta feira, às 19 horas, dentro do Festival MAZZAROPI, o filme PORTUGAL... MINHA SAUDADE (Brasil, 1973, 100min). Direção de Amácio Mazzaropi. Sinopse: Sabino (Mazzaropi), nascido em Portugal, vivendo no Brasil, desde a infância, tem um irmão gêmeo (Agostinho) que vive em Lisboa. Mas Sabino é muito pobre, vive de favor na casa de um filho casado e esconde sua situação do irmão: ganha a vida vendendo frutas numa carriola nas ruas de São Paulo. Sua simplicidade irrita a sogra de seu filho, que também mora na casa. Os conflitos constantes entre eles criam uma situação insustentável, que faz o filho, aconselhado pela esposa e pela sogra a internar o pai num asilo. Agostinho chega inesperadamente e, inconformado com o que fizeram ao irmão, leva-o para Lisboa.