terça-feira, 30 de dezembro de 2014



BOA TARDE
Dou continuidade à publicação nesta página das pequenas crônicas que estão sendo lidas no Jornal da Tarde (FM Rádio Padre Cícero, 104,9 de Juazeiro do Norte) nos dias de segundas, quartas e sextas feiras, sob o título Boa Tarde para Você.
101: (29.12.2014) Boa Tarde para Você, Francisca Iêda Sobreira de Carvalho.
Já vai para uns vinte anos que eu tenho uma mania e a alimento pela procura compulsiva da presença de Juazeiro do Norte, por aí, especialmente por pessoas em atividades, funções, cargos e instituições. Foi numa destas buscas, Iêda, agora com o auxílio impressionante da rede mundial de computadores em sites de buscas, há dois anos, que eu fui encontrar notícias sobre as atividades da farmacêutica juazeirense Maria Nelly Sobreira de Carvalho Barreto. Menor não foi a alegria de saber que ela é, aquela mesma, a sua filha, uma profissional que tem um belo currículo e hoje é dedicada professora e pesquisadora da Faculdade Pernambucana de Saúde, na área de atenções básicas. Sempre que me ocorrem momentos como este, e que me trazem de volta ao convívio e a amizade com a família de Tarcila e Celso Gomes Alves, seus pais, eu devo lhe confessar a minha emoção inevitável porque isto me remete ao início dos anos 60, à vivência na nossa Rua São José, quando comecei a conhecê-los, a partir da amizade comum de nossas famílias. Naquele tempo, Iêda, devo lembrar Celso, Tarcila, você e suas irmãs, trazidos de Fortaleza porque ele passou a ocupar a então vistosa função de coletor federal em nossa cidade, precursora da hoje Receita Federal. Por nossa amizade, relação tão próxima como vivenciamos, conheci poucos casais que poderiam exibir, sem afetação, predicados éticos e morais como aqueles que eram marcas fundamentais de Celso Gomes e Tarcila. Com os anos, e lamentavelmente pelos falecimentos de Celso, em 04.01.1991 e de Tarcila, em 24.09.1999, você Iêda, foi se tornando esta herdeira de um afeto comum que sempre nos uniu. Vimos ainda em 1970 quando você, Iêda, concluiu seus estudos no velho Monsenhor Macedo, e casou com Cícero Roberto Sobreira de Carvalho, seu parente distante, um radialista de ótimo caráter que se mantém ativo, não obstante a aposentadoria merecida. Vimos depois o crescimento da família com os filhos que iam chegando, como Nely, de quem falávamos antes, sua primeira filha, hoje casada com Cícero Barreto, do TRE pernambucano, e que já lhes deram os netos Ana Thais e Daniel. E depois, a chegada de Celso Gomes Alves Neto que por este nome, diria até, esta legenda, carrega nisto mais que uma identificação familiar, para ser igualmente uma responsabilidade da inquestionável razão de se consagrar como homem de bem, e também a continuar pelo que se desdobrou numa genealogia que contempla mais dois netos, Pedro Henrique e Rafael. Para um orgulho justificado em família, Iêda, Celso Neto hoje é um engenheiro eletricista, do corpo técnico da Petrobrás, em Aracaju, casado com a farmacêutica Keila Alencar. Graças e louvores devem ser ditos a você, Iêda, pois sua missão de mãe e educadora se fez em casa e publicamente, como luz para os filhos que educou, desde a alfabetização aos vestibulares, e a gente que instruiu por seu serviço profissional no magistério no velho e querido Grupo Escolar Pe. Cícero. Hoje vemos você com tempo e entusiasmo para ainda dedicar-se à sua Igreja, ministra da eucaristia como se consagrou, fruto de sua religiosidade exemplar, de um grande voluntariado em nome da fé que professa e que assiste, sempre com alegria, as atividades da paróquia-Basílica. Desejo abraçá-la, Iêda, e bem assim a toda a sua família reunida neste final de ano, em torno da celebração natalina tão familiar, tão afetuosa, na antevéspera das esperanças que nutrimos por vida saudável, por paz neste mundo velho, e por um Ano Novo que nos anime com grandes conquistas e com um serviço como sua vida sempre nos inspira.    
(Crônica lida durante o Jornal da Tarde, da FM Padre Cícero, Juazeiro do Norte, em 29.12.2014)

UFC 60 ANOS
A Universidade Federal do Ceará foi fundada em 1954 e instalada no ano seguinte. Portanto, isto aconteceu há exatos 60 anos. A Instituição está programando para o ano que logo se inicia uma série de eventos com o objetivo de festejar esta grande data, o seu jubileu de diamante. O Jornal da UFC na sua mais recente edição assim divulga parte desta programação logo para o mês de fevereiro: “Uma exposição em comemoração dos 60 anos da UFC será replicada em todos os campi da Universidade, durante o primeiro semestre de 2015, começando por Fortaleza, a partir de fevereiro. A iniciativa irá contemplar a Região do Cariri com uma mostra sobre a relação entre os intelectuais caririenses e a Instituição de ensino. A Exposição passará pela Universidade Regional do Cariri (URCA), em maio; Universidade Federal do Cariri (UFCA), em junho; e Memorial Padre Cícero, em Juazeiro do Norte, em julho.”

SECRETÁRIO DE CULTURA
Na composição do Secretariado do governador Eleito, Camilo Sobreira de Santana, o novo Secretário de Cultura do Estado do Ceará é Guilherme de Figueiredo Sampaio. Ele é originário de duas famílias muito tradicionais de Juazeiro do Norte: Sobreira e Figueiredo. Sua mãe é a educadora Aurélia Sobreira de Figueiredo, filha e neta, respectivamente, dos empresários Odilio Figueiredo e Dirceu Inácio de Figueiredo. Ele nasceu em Fortaleza, em 16 de dezembro de 1970. Educador, graduado em Ciências Contábeis e pós-graduado em Adminis­tração de Recursos Humanos pela Universidade Mogi das Cruzes (SP). Vereador de Fortaleza (PT) e ex-presidente da comissão de Edu­cação, Cultura, Esporte e lazer da Câmara Municipal por três mandatos. Foi líder da Prefeita Luizianne Lins no mandato passado. Foi conselheiro municipal de Cultura e é autor do capítulo de Cultura da lei orgânica do Município, onde foi instituída a previsão constitucional de criação da secretaria, do conselho, do fundo e do sistema municipal de cultura de Fortaleza. É também autor de várias leis no campo da Cultura, entre as quais destacam-se a lei de isenção do ISS para artistas locais e a legislação de proteção do patrimônio cultural na Lei Orgânica do Mu­nicípio