domingo, 29 de dezembro de 2013

NATAL E NOVO ANO

Na noite da celebração da natalidade do Senhor, muitos lares desta cidade estiveram festivamente comemorando a data. Em muitos outros mais, o Natal talvez não foi lembrado. Em muitos, pobreza e miséria fazem parte do seu cotidiano. Ao tempo em que lhes faltam alimento, acolhimento, atenção e carinho. São os apartados desta sociedade perversa que não os incluem para fazer mais fraterna esta grande data. Juazeiro do Norte e todo o Cariri se desenvolvem, mas os sinais destes tempos encerram a visão de um mundo profundamente marcado pelas diferenças sociais, onde uns tem tanto e outros quase nada. Este o fosso que se abre perante nossas vistas, contendo um grande passivo de responsabilidade social. Desejo expressar aos leitores desta coluna, tantos amigos que me deram o privilégio de sua atenção para com estas notas semanais, os meus votos sinceros para que vivam um santo e muito feliz Natal. Não esqueçamos a lembrança de que Natal ocorre por todo o ano. Sempre é Natal e sempre devemos festejar o Emanuel, o Deus conosco. Ele, aquele que nos fortalece. Pois tudo podemos naquele que nos fortalece. Sejam também essas as nossas esperanças por um novo mundo, por um novo ano. Exatamente o 2014, outro ano centenário na história desta cidade para que sejam lembrados os compromissos que cada um de nós tem para que esta seja uma civilização fraterna a partilhar os ganhos sociais de se engrandecimento. Tenham todos um Natal festivo, na paz do Senhor. E um ano novo próspero de realizações. Obrigado a todos pela a atenção a este colunista.  

AEROPORTO DE JUAZEIRO DO NORTE
Como temos feito, mensalmente, estamos novamente vendo os números oficiais da Infraero, não só com respeito a Juazeiro do norte, mas também no contexto dos demais 62 aeroportos brasileiros sob as atenções da Infraestrutura Aeroportuária. Pelos dados, verifica-se que permanece inalterada a posição do Regional do Cariri, frente às mesmas comparações que sempre fazemos, tanto no Brasil, como na região Norte-Nordeste.  Por estes dias o Aeroporto voltou a ser objeto de noticias auspiciosas, com respeito a novos voos. Na verdade, face ao período de maior demanda, as companhias estão disponibilizando voos extras. Não devemos ter maior preocupação com este fato. Realmente não cabe na cabeça de um vivente que as companhias que operam no Cariri esnobem este mercado. Isto deve durar pouco. A demanda crescente os fará pensar melhor. Por exemplo, estima-se que 3.600 usuários devem circular diariamente no Aeroporto, tal e a utilidade dos voos em pousos e decolagens. Com respeito a voos extras, dois casos – A Azul vem disponibilizando voos vindos de Campinas, em São Paulo, com destino à Juazeiro do Norte, com previsão de pouso diário por volta das 9 horas da manhã e decolagem para o destino de origem a partir das 9h40. A Gol, por sua vez, oferece voo extra, somente aos domingos, a partir do próximo dia 29, com previsão de encerramento no dia 26 de janeiro de 2014. O voo sairá de Guarulhos com destino a Juazeiro do Norte com pouso previsto às 7h15. A decolagem com destino a São Paulo, com escala em Petrolina, Pernambuco, está marcada para as 7h45. Segundo a superintendência local do Aeroporto, a Avianca não manifestou nenhum interesse nesta direção de novos voos. Na situação atual, o Aeroporto pode abrigar operações de mais duas empresas, mas não tem havido nenhuma procura. Da parte da Prefeitura Municipal, continuam as obras do alargamento do primeiro trecho da Av. Virgilio Távora, com previsão para entrega em Março próximo. Outras obras devem ser conduzidas pela PMJN de modo a permitir maior fluidez ao trafego entre as Avenidas Humberto Bezerra e Manoel Coelho Alencar.







HOMENAGENS
RESOLUÇÃO N.º 679 DE 03 DE DEZEMBRO DE 2013 Concede o Título Honorífico de Cidadão Juazeirense ao Ilustre Senhor Francisco João de Figueiredo, pelos inestimáveis serviços prestados à nossa comunidade. Autoria: Maria Calisto de Brito Pequeno; Coautoria: José Nivaldo Cabral de Moura; Subscrição: Antônio Vieira Neto - Firmino Neto Calú – Francisco Alberto da Costa – Cláudio Sergei Luz e Silva Antônio – Glêdson Lima Bezerra - Cícero Claudionor Lima Mota – José Ivan Beijamim de Moura – Antônio Cledmilson Vieira Pinheiro – Paulo José de Macedo –José de Amélia Júnior – Rubens Darlan Morais Lobo – José Tarso Magno Teixeira da Silva - João Alberto Morais Borges – Maria de Fátima Ferreira Torres e Rita de Cássia Monteiro Gomes.
RESOLUÇÃO N.º 680 DE 05 DE DEZEMBRO DE 2013 Concede Medalha Cidade de Juazeiro Comenda do Mérito Legislativo ao Senhor José Ronaldo Leite, pelos inestimáveis serviços prestados à nossa comunidade juazeirense. Autoria: Firmino Neto Calú; Coautoria: Danty Bezerra Silva; Subscrição: Francisco Alberto da Costa - Glêdson Lima Bezerra - Cícero Claudionor Lima Mota - José Ivan Beijamim de Moura - Antônio Cledmilson Vieira Pinheiro - Paulo José de Macedo – Rubens Darlan Morais Lobo - José Tarso Magno Teixeira da Silva - José de Amélia Pereira Júnior – Normando Sóracles Gonçalves Damascena – José Adauto Araújo Ramos – José Nivaldo  Cabral de Moura – João Alberto Morais Borges - Antônio Vieira Neto - Cláudio Sergei Luz e Silva e Maria Calisto de Brito Pequeno.
RESOLUÇÃO N.º 681 DE 05 DE DEZEMBRO DE 2013 Concede o Título Honorífico de Cidadão Juazeirense ao Senhor Sidney Morais de Almeida Júnior, pelos relevantes serviços prestados à nossa comunidade e aos jovens desportistas. Autoria: José Duarte Pereira Júnior; Coautoria: Rubens Darlan Morais Lobo - Glêdson Lima Bezerra; Subscrição: Francisco Alberto da Costa – José Adauto Araújo Ramos - Antônio Cledmilson Vieira Pinheiro - José Nivaldo Cabral de Moura –Normando Sóracles Gonçalves Damascena - José Ivan Beijamim de Moura - João Alberto Morais Borges - Cícero Claudionor Lima Mota - José Tarso Magno Teixeira da Silva - Firmino Neto Calú – Danty Bezerra Silva - Paulo José de Macedo – Rubens Darlan de Morais Lobo – Antônio Vieira Neto – Rita de Cássia Monteiro Gomes - Maria Calisto de Brito Pequeno.
RESOLUÇÃO N.º 682 DE 05 DE DEZEMBRO DE 2013 Concede o Título Honorífico de Cidadão Juazeirense ao Empresário Marcos Fernandes de Araújo, pelos relevantes serviços prestados à nossa comunidade. Autoria: Maria Calisto de Brito Pequeno; Coautoria: Danty Bezerra Silva e João Alberto Morais Borges; Subscrição: Firmino Neto Calú - Francisco Alberto da Costa – Glêdson Lima Bezerra - Cícero Claudionor Lima Mota - José Ivan Beijamim de Moura – Antônio Cledmilson Vieira Pinheiro – Paulo José de Macêdo – José de Amélia Pereira Júnior – Rubens Darlan de Morais Lobo – José Tarso Magno Teixeira da Silva – Normando Soracles Gonçalves Damascena – José Adauto Araújo Ramos e Rita de Cássia Monteiro Gomes.
Obs.: Francisco João de Figueiredo, é cirurgião dentista; Marcos Fernandes de Araújo, empresário do ramo farmacêutico; Sidney Morais de Almeida Júnior, nascido em Ituituba, MG, é treinador do Icasa; José Ronaldo Leite, é juazeirense de nascimento, em 15.02.1972. 

sábado, 14 de dezembro de 2013

PE. GENÁRIO AUGUSTO DE MELO (SDB)


Esta Coluna deseja prestar uma homenagem ao Pe. Genário Augusto de Melo, salesiano de D. Bosco que integrou a comunidade em Juazeiro do Norte, tendo sido professor de Português no curso ginasial, entre os anos de 1962 e 1963. Não sabemos porque este dado foi omitido na sua resenha biográfica, aqui transcrita, abaixo. Em outra resenha a seu respeito, consta que entre os anos 1955 e 1957, portanto, antes de sua ordenação, teria sido aluno da Escola São José (Escola de Menores) que o então Ginásio Salesiano de Juazeiro do Norte mantinha nos arredores da cidade, dirigida pelo Pe. Celestino Capra, onde hoje funciona a Escola Estadual de Educação Profissional Raimundo Saraiva Coelho, localizada na Avenida Paulo Maia, no bairro São José. Usamos aqui dois textos: 1. Uma síntese biográfica escrita pelo Pe. Trajano Mascarenhas Horta, (http://cjcbasilica.blogspot.com.br/(25.11.2013); e 2. Um texto sobre a Comunidade de Jovens Cristãos, retirado de (index/cjchttp://www.inspetoriasalesiana.com.br/site//). As duas fotos acima foram capturadas na internet: 1. Pe. Genário, anos 80; 2. Pe. Genário durante a visita de João Paulo II a Salvador, em 1980. 

BIOGRAFIA
Pe. Genário Augusto de Melo nasceu em 10 de junho de 1933, em Bom Jardim cidade situada no estado de Pernambuco, filho de José Augusto de Melo e de Dona Maria da Conceição. Sua família era engajada na Paróquia de Sant’Ana, na mesma cidade, Diocese de Nazaré da Mata. Genário tinha família numerosa, sendo doze irmãos: Djalma, Maria Augusta, José Augusto, Ana Augusta, Genário Augusto, Jarbas Augusto, Edna Augusta, Zélia Augusta, Maria Helena, Maria Rejane e Ieda. Também Josefa de Jesus de Melo, tia dos irmãos, que foi criada como filha por Seu José e Dona Maria desde os oito anos de idade, quando seus pais faleceram. No seio dessa família numerosa e de profunda religiosidade, Deus semeou três vocações à vida consagrada: Genário se fez salesiano, José Augusto se fez beneditino assumindo o nome de Dom Ildebrando, sendo Prior do Monteiro de São Sebastião em Brasília e Josefa, sua tia, tornou-se também religiosa beneditina e assumiu o nome de Irmã Maria das Dores, falecendo poucos anos após Genário. Filho sempre dedicado, Pe. Genário manteve até o fim da vida os gestos de carinhosa atenção para com os pais e irmãos. Fazia-se sempre centro motivador da unidade, irmão e amigo de todas as horas.  Sua Mãe recordava e comentava sempre, em carinhosa saudade, como, desde pequeno, ele alimentava o sonho de fazer-se sacerdote. “Rodelinhas” de banana eram as hóstias que ele oferecia em comunhão nas suas “missas de criança”. Em Bom Jardim, iniciou sua primeira etapa de estudos no Colégio Santa’Ana, das Irmãs Beneditinas. Já nessa época, durante sua infância, era membro da Cruzada Eucarística e do Pequeno Clero. O contato com os salesianos iniciou-se muito cedo, quando começou a frequentar o Colégio Salesiano do Sagrado Coração em Recife (27.02.1946). Quatro anos depois, em 1950, inicia o Noviciado na cidade de Jaboatão, onde recebeu o hábito religioso aos 5 de março do mesmo ano. Em 31 de janeiro de 1951, ainda em Jaboatão, emitiu sua primeira profissão religiosa, como clérigo salesiano. Renovou sua profissão aos 22 de janeiro de 1954 após o curso de Filosofia em Natal – RN. Em dezembro de 1954 faleceu seu pai, José Augusto, deixando um vazio muito grande no coração da esposa e dos seus 12 filhos. Sua profissão perpétua se deu aos 31  de janeiro de 1957. Desde clérigo, Genário se caracterizou pela responsabilidade. Sempre levou muito a sério as tarefas que assumiu. Empenhado nos estudos, muito dedicado ao trabalho apostólico, persistente nas suas iniciativas, sempre voltadas  salesianamente para os jovens. Se, por um lado, o seu temperamento fechado, de poucas palavras, de sorriso difícil, não facilitava a primeira aproximação das pessoas, por outro lado a sua transparência, sua franqueza e, sobretudo, a sua dedicação constante e persistente à causa dos outros acabava destruindo as barreiras e criando sólidas e sinceras amizades. Aos 8 de dezembro de 1960, foi ordenado sacerdote em São Paulo, por Dom Camilo Faresin, bispo salesiano. Sua mãe, e alguns familiares, com muito sacrifício, viajaram três dias para estarem presentes à sua ordenação, o que causou imensa alegria do neo-sacerdote. Quase toda sua vida sacerdotal, ele a viveu no desempenho do serviço de pároco. Sempre imprimiu às paróquias onde trabalhou a característica salesiana da predileção pelos jovens. Foi vigário de Carpina de 1962 a 1967; Vigário de Fortaleza (Piedade) de 1967 a 1970; Vigário de Jaboatão de 1971 a 1975; Vigário de Salvador de 1976 a 1981. Sempre, em todas as paróquias onde foi pastor, sua apostólica preocupação com os jovens o levava a abrir espaços de participação, incentivando grupos, associações e movimentos. Um desses movimentos, CJC (Comunidade de Jovens Cristãos) espalhou-se por todo o Nordeste brasileiro, e o Pe, Genário se deslocava para acompanhar, prestar a necessária assistência como seu diretor espiritual. Sempre presente nas reuniões, às assembleias, aos congressos, encontros e missões Jovens, promovidas pelo Movimento, ele dava segurança aos jovens, fazia-se elo de união e garantia de fidelidade ao objetivo do Movimento: “Unir para Testemunhar”. Em 1991 o CJC celebrou 25 anos de segura caminhada. 32 grupos de Jovens já se espalhavam por todo o nordeste. Jovens Comunitários dedicara, ao Pe. Genário a alcunha de “Profeta dos Jovens”. Ao mesmo tempo, o Pe. Genário não descuidava as várias frentes de ação apostólica de sua paróquia. Organizador dinâmico da Catequese; animador constante dos trabalhos de Evangelização, de promoção humana. Sua preocupação com os pobres, sobretudo os trabalhadores rurais, o levava a organizar  cooperativas, padarias, pequenos armazéns, como fez em carpina, em Jaboatão e em Fortaleza. Sua morte foi repentina, inesperada. Na noite do dia 5 de junho de 1991, celebrou na Igreja do Coração de Jesus, na comunidade paroquial do Curado, imenso núcleo habitacional de mais de 10 mil moradias populares no município de Jaboatão, cuja assistência religiosa está confiada aos salesianos desta casa. Imediatamente após a celebração permaneceu até por volta das 21h30min à frente da igreja, rodeado de um grupo de jovens da comunidade. Dirigiu-se ainda até a casa de um dos líderes da comunidade, Ministro da Eucaristia, que naquele dia comemorava seu aniversário natalício. Voltando para casa, por volta das 23h, conversou com o vigia noturno da Escola Dom Bosco. Mostrava-se expansivo e alegre, como raramente acontecia. Deteve-se ainda algum tempo com um grupo de pré-noviços que se achava ainda em reunião, preparando a celebração litúrgica da manhã seguinte. Só então, por volta das 23h30min recolheu-se em seus aposentos. Era a ultima noite entre nós. Vitimado por um ataque cardíaco em consequência de edema pulmonar, faleceu por volta das 4h00min do dia 6. Era de se notar o seu amor à igreja e à congregação. Sua doutrina e suas normas ele as acatava e defendia com verdadeira radicalidade. Falava de Dom Bosco com inflamado entusiasmo, chegava a comover-se, na lembrança de Maria Auxiliadora. Quando estava cursando o último ano de teologia, ele fez, segundo nos contou sua irmã Maria Augusta, um “pacto” com Nossa Senhora Auxiliadora. “Ajude-me a ser um sacerdote bom e fiel, e pode encerrar minha vida aos 50 anos”. Quando ele completou 50 anos, não permitiu que lhe fizessem nenhuma festa, e recolheu-se em Retiro Espiritual. No ano de 1982 foi convocado para dirigir o Colégio Salesiano Sagrado Coração de Jesus de Recife. Prestou esse serviço até o ano de 1984, quando foi transferido para Fortaleza, no Ceará, bairro de Piedade. Aí desempenhou o Serviço de vice-diretor. Marcante para a vida sacerdotal e salesiana foi o ano de 1985, ano do Jubileu de Prata de seu Sacerdócio, quando lhe foi oferecida a oportunidade de participar do “Curso de espiritualidade” em Roma. Suas cartas e escritos daqueles meses retratam bem o que se passava em seu íntimo no contato com os ambientes onde, mais que em todos, palpita a vida da Igreja. A audiência particular com o Papa, durante a qual solicitou benção especial para o CJC e durante a qual ouviu de João Paulo II aquela expressão: “Gostaria que o seu trabalho com os jovens fosse além do território brasileiro e se estendesse por todo o mundo”, ele não esqueceria jamais. Não perdia ocasião para comentar e descrever suas emoções daquele dia, como também a emoção dos dias de contato com o Centro da Congregação, os lugares que marcaram a vida de Dom Bosco. Voltando de Roma, em junho de 1987, estabeleceu-se em Natal e, em 1988, na casa de Jaboatão – Colônia, sempre acompanhando de perto a Comunidade de Jovens Cristãos que já se estendera por todo Nordeste. Em 1989 foi destinado a trabalhar nesta casa do bairro do Bongi, em Recife. Viveu intensamente esses últimos dois anos e meio nesta casa. Preocupado sempre com a caminhada formativa dos Pré-Noviços que aqui têm a sua sede; preocupado salesianamente com a Escola Dom Bosco de Artes e Ofícios, cuja administração lhe foi confiada; preocupado sempre com a Cooperativa dos pequenos fabricantes e vendedores de picolé, que são a “menina dos olhos” desta comunidade salesiana; preocupado, sobretudo, com a comunidade do Curado, confiada aos salesianos do Bongi, ele se desdobrava em mil atividades. Seu maior prazer era servir á mesa dos salesianos, dos postulantes, nos dias de festa. Fazia-se o provedor em todas as necessidades da casa. Cercava a todos das melhores atenções, criando na comunidade um clima da mais agradável familiaridade. No bairro do Curado, Pe. Genário foi vigário zeloso e dedicado. Como sempre fez em todas as paróquias por onde passou, revitalizou as Associações, os Grupos já existentes e fez brotar também, com muito vigor, a Comunidade de Jovens Cristãos. Na Escola Dom Bosco, entre alunos e funcionários; no Postulantado entre os pré-Noviços e no Curado entre os paroquianos jovens e adultos deixou lembranças imorredoura. Tinha sido já convidado pelo Pe. Inspetor, Pe. Orsini Nuvens Linard, a assumir a paróquia de Jaboatão. Obediente, já se preparava para a sua nova missão. Mas, tinha chegado a sua hora. Soou mais forte o outro convite: “Vem, servo bom e fiel! Porque foste fiel nas pequenas coisas eu te confiarei grandes coisas. Entra no gozo do teu Senhor”. Seu sepultamento foi verdadeira apoteose: manifestação de carinho, de gratidão de milhares de pessoas de todas as regiões por onde ele passou ao longo dos 40 anos de vida salesiana. Recomendamos o nosso querido Pe. Genário às preces de todos os irmãos salesianos e pedimos, sobretudo, que a sua Páscoa, sua passagem, seja portadora de grande fecundidade para a vida religiosa e salesiana desta Inspetoria. Que o Testemunho de vida do Pe. Genário leve também muitos jovens, sobretudo do CJC, a se consagrarem a Deus e à igreja, a Dom Bosco e aos Jovens, com a mesma generosidade com que ele se consagrou. 

CJC – COMUNIDADE DE JOVENS CRISTÃOS
A sigla CJC, significa Comunidade de Jovens Cristãos. É um Movimento formando por comunidades de jovens. Este movimento nasceu no ano de 1966, na cidade de Carpina-PE. O idealizador deste movimento de jovens foi o Padre Salesiano Genário Augusto de Melo. Naquele ano ele era Pároco da Paróquia São José, única existente na cidade. Dedica-se com zelo de pastor aos trabalhos paroquiais. Particularmente dedicou-se com especial carinho aos jovens. Contatou logo no início do seu pastoreio paroquial uma situação desafiadora: a dispersão e desagregação da juventude. Não se sentia uma presença significativa dos jovens na igreja. Começa, então, o P. Genário a pensar um projeto de pastoral para os jovens. Estabelece aquele ano como um ano dedicado aos jovens. Enquanto o tempo ia passando, ele ia arquitetando na sua mente fértil um sonho. Pensava no seu silêncio, o que e como fazer. Surge no caminho uma oportunidade. No dia 20 de janeiro de 1966, por ocasião da festa de São Sebastião, jovem destemido e corajoso, o P. Genário anuncia feliz, de público, alto e bom som, pela 1ª vez, o seu sonho: Fundar um Movimento de Jovens na cidade de Carpina-PE. O dia 17 de abril é considerado por todos que fazem o CJC o dia da fundação do Movimento. Foi nesse dia que o Padre Genário, depois da missa com a comunidade paroquial, convocou os jovens para iniciar esse novo caminho. Expõe a sua proposta. Vários jovens aderem. As reuniões dominicais se sucedem com regularidade. O número de integrantes cresce. O Movimento no seu caminhar, recebe um nome: “Comunidade de Jovens Cristãos do Nordeste”, sintetizado com a sigla “CJC”. Aos poucos, o Movimento vai se estruturando e se organizando. Os seus três encontros básicos de formação são: TIC – Treinamento de Integração Comunitária; TOA – Treinamento de Oração e Ação; TVC – Treinamento de Vivência Cristã. Esses treinamentos são oferecidos aos jovens em linha crescente. A preocupação é dar um embasamento cristão aos jovens.  Tem início a experiência alternativa dos chamados Encontros estaduais nos anos pares e dos Encontros Gerais ou Congressos nos anos ímpares. Até agora o CJC já realizou 20 encontros gerais. Está este ano se preparando para realizar em janeiro de 2011, o seu vigésimo primeiro congresso geral. As normas diretivas foram sendo escritas ao longo dos anos. Os seus objetivos são: 1º) Unir os jovens. Incentivar o espírito e o estilo comunitário visando uma maior presença juvenil na Igreja. 2°) Favorecer o processo de formação humana e cristã dos jovens; 3º) Assumir como ideal de vida a Espiritualidade Juvenil Salesiana; 4º) Engajar-se como jovens cristãos na pastoral da Igreja e na transformação da sociedade. O Movimento CJC se espalha pelos estados do Nordeste do Brasil. Ultimamente, chegou ao estado de Minas Gerais. Ao longo desta história, vários grupos nasceram e se filiaram ao CJC. Nomes como “Frente Juvenil”, “Jovem Guarda”, “Atuantes”, “Combatentes”, etc, não são desconhecidos na história de Carpina. O salão paroquial torna-se “ponto de encontro’ para os jovens. Era aberto aos jovens. Ali eles se reúnem, jogam, brincam, conversam, estudam, refletem, trocam idéias, cantam, tocam, programam, rezam. Ali reina uma espontânea alegria. Ali vive-se um clima de franca amizade. Não demorou muito a surgir um Jornal Mural dos Jovens. Tinha um nome expressivo: “O Vanguarda”. Notícias, brincadeiras, poesias, piadas, reflexões encontram ali o seu espaço tudo isso alimentava o ideal sonhado: unir os jovens, incutir neles o espírito de convivência amiga e de amizade sincera. Com este Movimento envolvendo os jovens, foi iniciada na Paróquia a “Missa da Juventude”. Atrás do salão paroquial foi construída uma quadra de futebol de salão. Era esse mais um espaço onde os jovens se encontravam e brincavam animadamente. O Movimento se espalhava pelo Nordeste. O Padre Genário, fundador do CJC, identificava-se com o Movimento por ele fundado. Caminha com ele dando-lhe vida, organização, sentido, durante 25 anos. Dedicou sua vida aos jovens comunitários cristãos com muita capacidade de doação... até o último suspiro. Morreu de repente, na madrugada do dia 06 de junho de 1991, quando se preparava para comemorar alegre os 25 anos do Movimento. Morre o “Profeta da Juventude”, como foi chamado pelos jovens: “É o Profeta da juventude no outro mundo acordou”, cantou um jovem poeta comunitário. Morre um sonhador. Tomba na história um idealizador. Mas, a idéia não morre. O sonho continua vivo. Atualmente, o Movimento CJC está presente nos seguintes estados da federação: Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas, Bahia e Minas Gerais e conta com 55 comunidades de jovens. No Movimento contamos ainda com a presença de crianças, pré-adolescentes e adolescentes. Esses formam o chamado CJC-Mirim e são 16 comunidades. Um fruto atualmente positivo é a presença de sacerdotes saídos das fileiras do CJC. São aproximadamente vinte e seis sacerdotes atualmente existentes que participaram, quando adolescentes, do Movimento CJC. Deus seja louvado.

sábado, 23 de novembro de 2013

HOMENAGENS E NOVOS TÍTULOS DE CIDADANIA JUAZEIRENSE

O Presidente da Câmara Municipal de Juazeiro do Norte aprovou e promulgou a RESOLUÇÃO N.º 673 DE 17 DE OUTUBRO DE 2013, que concede a Medalha Cidade de Juazeiro, Comenda do Mérito Legislativo ao Ex-Vereador e Ex-Presidente do Poder Legislativo FRANCISCO VIEIRA DA SILVA pelos inestimáveis serviços prestados à nossa comunidade. Autoria: Francisco Alberto da Costa; Coautoria: Cláudio Sergei Luz e Silva; Subscrição: Pedro Bertrand Alencar Montezuma Rocha – Firmino Neto Calú – José Adauto Araújo Ramos – José Ivan Beijamim de Moura – José Nivaldo Cabral de Moura – Normando Soracles Gonçalves Damascena – Antônio Cledmilson Vieira Pinheiro – Paulo José de Macêdo – José Duarte Pereira Júnior – Rubens Darlan de Morais Lobo – José Tarso Magno Teixeira da Silva – João Alberto Morais Borges – Maria Calisto de Brito Pequeno e Rita de Cássia Monteiro Gomes.
O Presidente da Câmara Municipal de Juazeiro do Norte também aprovou e promulgou a RESOLUÇÃO N.º 675 DE 07 DE NOVEMBRO DE 2013, que concedeu Título Honorífico de Cidadão Juazeirense ao Senhor José Américo Paz Lima. Autoria: João Alberto Morais Borges; Coautoria: Danty Bezerra Silva; Subscrição: Francisco Alberto da Costa – Antônio Cledmilson Vieira Pinheiro – Normando Sóracles Gonçalves Damascena – José Ivan Beijamim de Moura – Cláudio Sergei Luz e Silva – José Tarso Magno Teixeira da Silva – José Nivaldo Cabral de Moura – Firmino Neto Calu – Rubens Darlan de Morais Lobo – Antônio Vieira Neto – Pedro Bertrand Alencar Montezuma Rocha – Maria Calisto de Brito Pequeno – Maria de Fátima Ferreira Torres. E também a RESOLUÇÃO N.º 676 DE 07 DE NOVEMBRO DE 2013, também concedendo o Título Honorífico de Cidadão Juazeirense ao Senhor Francisco Josimar de Melo. Autoria: João Alberto Morais Borges Coautoria: Danty Bezerra Silva; Subscrição: Francisco Alberto da Costa – Antônio Cledmilson Vieira Pinheiro – Normando Sóracles Gonçalves Damascena – José Ivan Beijamim de Moura – Cláudio Sergei Luz e Silva – José Tarso Magno Teixeira da Silva – José Nivaldo Cabral de Moura – Firmino Neto Calu – Rubens Darlan de Morais Lobo – Antônio Vieira Neto –Pedro Bertrand Alencar Montezuma Rocha – Maria Calisto de Brito Pequeno – Maria de Fátima Ferreira Torres – Rita de Cássia Monteiro Gomes.
REVISTA AVIANCA
Está no Cariri uma equipe da produção da Revista de bordo da Avianca, preparando a edição que circulará em dezembro. Serão 8 páginas dedicadas a este importante mercado da companhia, e que inclui Juazeiro do Norte, em razão do seu ponto de pouso, bem como as demais cidades da região. Alguns aspectos serão intransferíveis na abordagem, como a religiosidade, o turismo, as oportunidades de negócios,. A proximidade com a Chapada do Araripe, e a sua riqueza cultural. Já tínhamos observado que as revistas de bordo, especialmente nesta fase mais recente do Aeroporto, vinham ignorando a força desta região. Felizmente, a Avianca, hoje detentora da maior fatia de negócios como destino de turismo e negócios, acerta em cheio para contemplar esta demanda que há muito se impunha. Parabéns.
AEROPORTO DE JUAZEIRO DO NORTE
Atualmente, o aeroporto de Juazeiro do Norte está operando com cerca de 14 pousos/decolagens diários, de 4 companhias aéreas (no total, são 593 mensais, levando-se em conta a aviação executiva de pequenas aeronaves). A supressão de algumas operações (rotas/companhias) fizeram ainda repercutir a diminuição dos números da movimentação de passageiros (33.832 passageiros, iniciando ao que se observa, uma pequena recuperação dos números baixos de outros meses). Contudo, o aeroporto, no confronto que sempre temos feito (Brasil e Norte-Nordeste) tem se mantido nas mesmas posições relativas conforme mostram as tabelas a seguir, com os resultados oficiais expedidos pela Infraero. Ou seja, Se tomarmos todos os movimentos de aeroportos brasileiros, Juazeiro do Norte continua sendo o 36º lugar em 63 aeroportos, incluindo-se os internacionais. Dentre os domésticos, é 16º e domésticos do interior, o 8º. Já nas regiões Norte-Nordeste, na mesma sequência, Juazeiro do Norte é, respectivamente, o 18º, 7º e 5º. Estas posições são as mesmas dos últimos meses. Daí porque este aeroporto se apresenta com enorme potencial frente aos congêneres (mesma categoria) para ainda alçar ótimas posições, mercê da intensa atividade econômica da região do Cariri e áreas sob a sua influência. Continuam as obras do trecho inicial da Av. Virgilio Távora, entre a Manoel Alencar e o terminal. Com isto se dará uma solução intermediária para a viabilização de um binário, que inclui uma paralela à Virgilio Távora, entre a Humberto Bezerra e a Manoel Alencar. Não se tem uma data certa para a conclusão. Enquanto isto, também prossegue a finalização das obras de implantação do Módulos Operacionais que em parte dará algum alento para melhor serviço de embarque/desembarque dos usuários.









CINE ROULIEN
O que os nossos pais assistiam antigamente? Voltamos aos cartazes dos cines Roulien (Rua São Pedro, 389) e Eldorado (Rua Santa Luzia, 429) durante o ano de 1949. No dia 14.09.1949 o Roulien exibiu em sua sessão às 19:30h o filme Uma Noite em Casablanca. A ficha técnica da película é: Título original: A night in Casablanca; Estados Unidos, 1946; Direção: Archie Mayo; Elenco: Harpo Marx, Chico Marx, Charles Drake, Lois Collier, Sig Ruman, Lisette Verea, Lewis Russell¹, Dan Seymour, Frederick Giermann, Harro Mellor, David Hoffman, Paul Harvey, Mary Dees, Ruth Roman; Sinopse: Em Casablanca, no pós-guerra, Ronald Kornblow é contratado para gerir um hotel cujos anteriores gerentes acabaram assassinados. O soldado francês Pierre suspeita de envolvimento de ex-nazis, especialmente do Conde Pfefferman, que na verdade é o mal-afamado Heinrich Stubel. Mas o próprio Pierre é acusado de cooperar com o inimigo, e tenta limpar seu nome com a ajuda de sua namorada e seu cauteloso amigo Corbaccio. Eles conseguem a ajuda de seu sitiado criado mudo, Rusty, e descobrem uma horda de butins de guerra que os nazistas têm no hotel.
CINE ELDORADO
O Eldorado exibia no dia 15.09.1949: A Faca traiçoeira. A ficha técnica, sumariamente, é: Título original: Marshal of Reno; Estados Unidos, 1944; Direção:Wallace Grissell; Elenco: Bill Elliott, Bobby Blake; Sinopse: A história se passa em Blue Springs que disputa com Rockland o direito de ter uma corte de justiça para julgar os malfeitores. Porém o editor John Palmer (Herbert Rawlinson) juntamente com Faro Carson (LeRoy Mason) tentam destruir as chances de Blue Springs. Quando os jovens Danny Boyd (Jay Kirby) e Lee (Blake Edwards) chegam a Blue Springs surge uma oportunidade de um crime pois Lee é assassinado e esse fato impedirá a instalação do tribunal na cidade. A dupla Palmer-Carson acreditam que continuarão na impunidade, porém não contavam com a intervenção de Red Ryder (Bill Elliott) e seus companheiros Gabby (George Gabby Hayes) e Filhote de Castor (Bobby Blake). Red Ryder se faz passar por um bandido e desvenda o crime, não sem antes passar por momentos difíceis nas mãos dos homens de Palmer e Carson. A fórmula de fazer o mocinho se passar por bandido para descobrir os planos dos vilões é uma das mais usadas nos roteiros dos faroestes B. O que diferencia “Faca Traiçoeira” de outros westerns parecidos é a excelente direção de Wallace Grissell, imprimido ótimo andamento ao filme que contou com a comicidade de Gabby Hayes e muita ação da melhor qualidade.
Obs.: Por não ter mais informações sobre a programação dos cinemas no ano de 1949, damos por encerrada esta revisão dos cartazes em exibição nos cines Roulien e Eldorado. Proximamente usaremos dados referentes aos anos 60 e voltaremos a esta seção. Grato.

sábado, 16 de novembro de 2013

PE. CÍCERO E A SANTA SÉ

Um antigo membro do corpo diplomático brasileiro me faz um e-mail nos seguintes termos: “Prezado Dr. Casimiro: Assisti hoje a uma palestra no Conselho Técnico da Confederação Nacional do Comercio, do embaixador Marcos Cesar Naslausky que tempos atrás representou o Brasil como embaixador junto à Santa Sé. Depois da conferencia conversamos bastante sobre a questão da suspensão da excomunhão do padre Cícero, com relação à conferencia da juventude no Rio de Janeiro com a presença do Santo Padre. Depois de tantos gestos promissores que conhecemos, foi uma pena que nada aconteceu. Um deputado cearense levantou o assunto pelos jornais, mas não se falou mais no tema. O embaixador Naslausky acredita que a conferencia da juventude foi um acontecimento muito especial com uma agenda muito cerrada e talvez por isso o papa não quis tratar aqui de outro assunto tão diferente e até polêmico. Entretanto, ele acredita que cabe uma gestão formal da comunidade cearense junto ao Vaticano. Julga ele que a intervenção do governo brasileiro ou do atual embaixador junto à Santa Sé não é aconselhável. pois certamente teria pouco resultado. No entanto, caberia perfeitamente um pedido de visita formal do bispo D. Panico, acompanhado de mais duas autoridades locais, junto ao Núncio Apostólico em Brasília, cuja opinião tem muita força junto ao Secretario de Estado ou até mesmo ao Papa Francisco. Um encaminhamento favorável do Núncio Apostólico em Brasília teria muito peso para obter a solução do problema. Naslausky não aconselha insistir em beatificação ou santificação do padre Cicero e sim apenas da suspensão da excomunhão, utilizando como argumento paralelo o papel que esse ato certamente representaria para conter a maré evangélica no Nordeste brasileiro. Deixo-lhe esta sugestão que me parece sábia e lhes desejo muito sucesso nessa iniciativa.”

LEO RUSSO

Leio notícias sobre o cantor e compositor Leo Russo, pela página da Família Figueiredo, no Facebook,
(https://www.facebook.com/groups/193480010665720/). Leo descende de Alceu Sobreira de Figueiredo, de quem era bisneto. Alceu, filho de Adelina Sobreira de Figueiredo e de Dirceu Inácio de Figueiredo, foi casado com Amélia Gentil de Figueiredo e o casal teve seis filhos: Edson Aguiar Figueiredo, Dirceu Aguiar Figueiredo, Alcélia Aguiar Figueiredo, Carlos Alceu Aguiar Figueiredo, Nelson Aguiar Figueiredo e Isabel (Bebel) Aguiar Figueiredo.
E Odílio Figueiredo Filho me esclarece: “Alcélia Aguiar Figueiredo foi casada com Leônida Russo, italiano, naturalizado brasileiro, piloto da Aeronáutica e engenheiro formado pelo Instituto Militar de Engenharia (RJ). Desse casal nasceram três filhos: Luigi Russo, Daniela Russo e Karine Russo. O Luigi, filho mais velho, nascido em Fortaleza,  Engenheiro, Bacharel em Direito e funcionário  do Banco Central, lotado no Rio de Janeiro, foi casado com Annette Bernardes Baptista, com teve um casal de filhos: Leonardo Russo e Giovana Russo. Leonardo Russo é o conhecido Leo Russo. Em 2011,  Leo ganhou o concurso de sambista revelação promovido no famoso Bar Carioca da Gema , situado no bairro boêmio da Lapa, no Rio de Janeiro. Ele  acabou de lançar seu primeiro CD, tendo sido entrevistado, recentemente, no programa Estudio i, da Rede Globo. O cara é sambista dos bons! Alcélia, filha de Alceu, é portanto, avó do Leo Russo e Tio Alceu, de saudosa memória, boêmio da gema, é seu bisavô.  Eis, em síntese,  a sua genealogia.” No dicionário da música popular brasileira, (http://www.dicionariompb.com.br/leo-russo) encontro e transcrevo mais alguns dados sobre o Leo Russo: Leonardo Bernardes Russo, ou Leo Russo, nasceu em 14.07.1989, no bairro da Lapa, no Rio de Janeiro. Afilhado artístico do maestro Rildo Hora e da cantora Beth Carvalho, começou a compor quando ainda era adolescente, cantando em festas particulares e dando canjas em várias rodas de samba no Rio de Janeiro, desde os 13 anos de idade. Iniciou seus estudos de cavaquinho aos 11 anos de idade. Em 2010 realizou uma temporada de shows quinzenais na casa Doc Garrafaria, no Rio de Janeiro. Já se apresentou ao lado de artistas como Monarco e Paulão Sete Cordas, em rodas de samba como Samba no Sítio, Bom Sujeito, Samba Luzia, entre outras. Gravou um CD demonstrativo, dirigido e produzido pelo Maestro Rildo Hora, com 4 faixas de sua autoria “Meu defeito”, “Se lembra?”, “Conselho pra ele”  e “Cansei, eu quero alegria”. Em 2011 foi o vencedor do 6º “Concurso de Novos Talentos do Carioca da Gema”, realizado anualmente pela casa de shows, que revelou artistas como Mackley Mattos, Aline Calixto, Elisa Addor, Manu Santos, Janaína Moreno, entre outros. Foi convidado pela Velha Guarda da Portela para participar do show realizado no Parque Madureira, no Rio de Janeiro, para as comemorações do Réveillon de 2013.  São suas obras: Acordei diferente, As nuvens (c/ Alex Ribeiro e Fernando Magalhães), Cansei, eu quero alegria, Cartão vermelho (c/ Ronaldo Jr), Conselho pra ele, Domingo com a morena, Maria Tereza (c/ Ronaldo Jr), Meu defeito, Nosso evento (c/ Rildo Hora), Se lembra?, Sim ou não, e Vida na avenida. Quem desejar ver como foi este lançamento do primeiro CD de Leo Russo, acesse:
http://globotv.globo.com/globo-news/estudio-i/t/todos-os-videos/v/aos-24-anos-leo-russo-lanca-seu-primeiro-cd/2920468/

HOMENAGEM (I)
O Presidente da Câmara Municipal de Juazeiro do Norte, Estado do Ceará, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele promulga A RESOLUÇÃO N.º 673 DE 17 DE OUTUBRO DE 2013, que concede a Medalha Cidade de Juazeiro, Comenda do Mérito Legislativo ao Ex-Vereador e Ex-Presidente do Poder Legislativo FRANCISCO VIEIRA DA SILVA pelos inestimáveis serviços prestados à nossa comunidade. Autoria: Francisco Alberto da Costa; Coautoria: Cláudio Sergei Luz e Silva; Subscrição: Pedro Bertrand Alencar Montezuma Rocha – Firmino Neto Calú – José Adauto Araújo Ramos – José Ivan Beijamim de Moura – José Nivaldo Cabral de Moura – Normando Soracles Gonçalves Damascena – Antônio Cledmilson Vieira Pinheiro – Paulo José de Macêdo – José Duarte Pereira Júnior – Rubens Darlan de Morais Lobo – José Tarso Magno Teixeira da Silva – João Alberto Morais Borges – Maria Calisto de Brito Pequeno e Rita de Cássia Monteiro Gomes.
Obs.: Francisco Vieira da Silva foi vereador em Juazeiro do norte por dois períodos: 1989-1992 e 1993-1996.
  
HOMENAGEM (II)
A Câmara Municipal de Juazeiro do Norte (CE) e a Associação Comercial e Industrial de Juazeiro do Norte - ACIJN prestaram homenagem ao Governador Siqueira Campos na última sexta-feira, 1, com a entrega do Título de Cidadão Juazeirense  e da Comenda Padre Cícero – Patriarca do Nordeste. As homenagens aconteceram no auditório Kariris, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, em Juazeiro do Norte. Emocionado, Siqueira Campos foi recebido por autoridades locais ao som da Banda Municipal Padre Cícero, regida pelo maestro Antônio Jocimar. “Estou tomado por muita emoção e gratidão, por isso não tenho palavras para agradecer essa homenagem. Sou filho de Juazeiro, meus pais viveram aqui, tive o privilégio de conhecer e conversar com o Padre Cícero e não tenho como medir toda esta emoção em palavras”, disse o Governador. O vereador Cícero Claudionor Lima, autor do Projeto de Resolução subscrito pelos demais 20 vereadores da Câmara Municipal, fez a entrega do Título de Cidadão Juazeirense a Siqueira Campos e o deputado federal Manoel Salviano (PSDB/CE) fez a entrega da Comenda Padre Cícero, com a presença do presidente da ACIJN, José Jocimar da Silva. O deputado Salviano ressaltou a importância de homenagear Siqueira Campos. “O Governador Siqueira Campos é nosso irmão, é da nossa terra e se tornou um político exemplar. Venceu inúmeras barreiras, consolidou sua liderança nata e criou um Estado. Colocou mais uma estrela na bandeira do Brasil, isso é motivo de orgulho para todos nós”, disse Salviano. O presidente da Associação Comercial de Juazeiro enfatizou a dedicação de Siqueira Campos pelo fortalecimento da classe empresarial. “Acompanho as ações de Siqueira Campos, sempre acompanhei, e é notória a sua preocupação em fortalecer o empresariado para garantir uma vida melhor a toda à sociedade”, afirmou Jocimar. Em seu pronunciamento, Siqueira Campos falou do orgulho de ser filho de Juazeiro do Norte e fez um breve histórico das ações do governo do Tocantins, ressaltando a educação como forma de afastar crianças e adolescentes do assédio de criminosos. Ele falou das escolas de tempo integral, o que chamou a atenção das autoridades presentes. “Hoje nós estamos com mais de 40 escolas com regime de ensino em tempo integral só neste governo e estamos construindo mais. Alcançamos a marca de 103 mil alunos matriculados nessas escolas. Nós precisamos garantir à juventude um futuro promissor, longe da criminalidade e do uso de drogas”, assegurou. Os programas da Secretaria do Trabalho e Ação Social também foram citados pelo Governador, como o Troca Solidária, que tem 3.500 famílias, de 14 municípios, participando; o Programa Inclusão Produtiva (para geração de renda), que registra 8.250 famílias capacitadas; e, especialmente, o Tocantins Sem Fome, que atende 25.000 famílias nos 139 municípios tocantinenses e o Pioneiros Mirins, que abriga 25.800 crianças de 6 a 14 anos de idade. Outro programa mencionado pelo Governador foi o Tocantins Sem Sede, que atende 57.000 pessoas nas áreas de risco da seca. Os vereadores solicitaram, formalmente, uma audiência com o Governador no Palácio Araguaia, em Palmas, para conhecer de perto as escolas de tempo integral e demais ações da Educação no Estado do Tocantins. Eles pretendem visitar as escolas para apresentarem projeto similar à Prefeitura de Juazeiro do Norte. Dentre as autoridades que receberam o Governador em Juazeiro do Norte e prestigiaram a solenidade de homenagem estavam o deputado constituinte e ex-prefeito de Juazeiro, Mauro Sampaio; o também ex-prefeito Carlos Cruz e sua filha Ana Paula Cruz, deputada estadual; o Coronel do Exército Luciano Teófilo de Melo Neto, Diretor Geral do Superior Tribunal Militar; o empresário Francisco Alberto Bezerra, presidente do Sindilojas de Juazeiro; o historiador e professor Renato Casimiro e o prof. José Carlos dos Santos. Na comitiva do Governador estavam a primeira-dama Marilúcia Siqueira Campos, Alex Siqueira Campos, o secretário do Trabalho e Ação Social, Agimiro Costa e o secretário-chefe da Casa Militar, Coronel Feitosa.

ICVC – NOVOS PATRONOS (2)
Na edição passada iniciamos a publicação de brevíssimas notas biográficas sobre os novos patronos do Instituto Cultural do Vale Caririense – ICVC, que está para celebrar no ano próximo os seus 40 anos. Dando continuidade, divulgamos mais 10 novos patronos: Mons. Francisco Murilo de Sá Barreto, Dr. Mozart Cardoso de Alencar, Dário Maia Coimbra, Eloi Teles de Morais, Durval Aires de Menezes, Luiz Gonzaga do Nascimento, Maria Assunção Gonçalves, Maria Alacoque Bezerra, Leão Sampaio e José Ferreira Gonçalves. A propósito de ICVC temos duas notícias (uma boa e outra ruim, aliás – péssima). No dia 29 próximo, na Associação Comercial e Industrial de Juazeiro do Norte, haverá a celebração dos 39 anos do Instituto. Na pauta a divulgação do seu Estatuto revisto e uma homenagem aos novos patronos, com posse de titulares em 3 das novas 60 cadeiras. A péssima: a Biblioteca Pública de Juazeiro do Norte está despejando o ICVC, a ponto de não abrigar as reuniões mensais em seu pequeno auditório e de desalojar o seu acervo bibliográfico e documental. Juazeiro do Norte, a péssima política que o rege, e algumas pessoas estúpidas que dão segmento a este espírito mesquinho, são inimigos permanentes da cultura e dos movimentos culturais. Não devemos nos surpreender com atitudes como estas.


ROMARIA (I)
Durante a romaria de finados, mais conhecida como Romaria da Esperança (há quem não goste desta nomenclatura), eu prefiro estar em Juazeiro do Norte e assistir o seu desenrolar. Este ano aí estive para constatar a mesma alegria de rever um povo, uma nação nordestina, que se reencontra com seu Patriarca, para recarregar-lhe o ânimo, para superar as dificuldades que se lhes impõe uma vida difícil, tal é a maré ingrata, contrária aos seus desejos de felicidade. Eles, os romeiros do Padre Cícero e da Mãe das Dores, voltam ao Juazeiro do Norte, de onde nunca se afastaram. São os herdeiros desta mensagem de esperança que o padrinho lhes deixou. Fico, de certa maneira, angustiado em ver que Romaria é um grande negócio onde nós, os donos da terra, praticamos a predação intempestiva, com espoliação e maus tratos. Basta percorrer a cidade e seus lugares. Falta-nos a infraeStrutura mínima para que isto se respeite como cidade. Nem é preciso detalhar, pois tudo é por demais conhecido. A cada romaria, sobram romeiros e faltam homens públicos. A maioria destes, pretensos zeladores outorgados legitimamente, são oportunistas de última hora que a conjuntura da cidade ensejou pelo voto comprado, e vendido por nós mesmos. 

ROMARIA (II)
Encontro o cemitério da cidade em tal estado de abandono que na temporada o pouco que se salva vem do afeto familiar, de tantas pessoas saudosas e ainda chorosas. Na manhã do dia de Finados, aquilo tudo bem parecia uma rampa de lixo acumulado em muitos dias. Não se vê nada que ajude na coleta e tudo isto contrasta com o zelo das famílias em renovar pequenos canteiros e jardins e a decorar jazigos com as flores da estação. Procura-se um servidor qualquer e não se encontra. De quem a responsabilidade e a omissão: Igreja, município...? A insegurança é total, mesmo com o fluxo intenso, faz medo circular por vias estreitas, cada vez mais ocupadas irregularmente. A guarda municipal estava em outros locais que proporcionam merendas, gratificações e trabalho mais ameno. Não no Cemitério, onde uma quadrilha de menores, insaciável, vai recolhendo as velas há pouco acesas, mal se dá as costas. Triste o papel de um receptador desta miséria, para reciclar parafina. Percorro muitos jazigos, tão conhecidos, para reconhecer a ação horrorosa com os roubos que ali acontecem, dilapidando obras até então bem cuidadas e muitas por pura perversidade, se supõe. Isto, junto à morada do fundador é um desrespeito inominável.

ROMARIA (III)
Mas, o Cemitério de Juazeiro – o do Perpétuo Socorro, não é só esta triste realidade para quem apenas o percebe, como aí parece, o campo santo do repouso eterno, numa coexistência estranha com a maldade humana. Este Cemitério, de tão longo centenário, é um espaço de luz. Certamente aí se iluminam as graças recebidas de tantos santos, de tantas devoções, de tantos afetos que a memória não apagou. Caminho ao lado das sepulturas de beatos, da gente simples indigente, do povo ilustrado, dos romeiros que partiram felizes, para me dar conta de um desses mistérios que a vida nos instiga: “Tudo passa sobre a terra...”

ROMARIA (IV-Longe de ser o final...)
O jornalista Demontier Tenório, da parte do site Miséria me mandou uma cópia da matéria veiculada na página, com respeito ao lamentável, (e não isolado) caso de manifestação preconceituosa para com romeiros, e envolvendo principalmente uma funcionária de um franqueado da marca Água de Cheiro – assim identificada, através do Facebook. A propósito, não há muito o que comentar, senão continuar a lamentar o ranço horroroso desta fobia com respeito aos romeiros com um discurso péssimo e preconceituoso, fazendo referências desrespeitosas com expressões do tipo “porcos” e “cafuçus” que “sujam a cidade”, e muita coisa mais vomitada gratuitamente. Nossa atitude jamais poderia ser assemelhada a este destempero. O que devemos fazer, isto sim, é pressionar a administração pública para dar intensa assistência a todas as demandas a esta gente. A cidade necessita de lixeiras em abundância, tal a nossa sanha de gerar tanto lixo e de não ter a minha civilidade de fazer o recolhimento adequado, evitando que as ruas se emporcalhem. Isto sim, começamos nós mesmos dando bom exemplo. Depois vamos em frente, cobrando quem insiste em não estar aqui, ao mesmo estilo civilizado dos donos da terra.

LIVRO
Já se encontra disponível, conforme a edição de novembro do Jornal da UFC, a edição do livro de Núbia Ferreira Almeida, O Colégio Salesiano em Juazeiro do Norte e o Projeto Educacional do Padre Cícero (Fortaleza: Edições UFC, 2013, 392 páginas, R$ 30,00). O mesmo jornal faz a seguinte resenha da obra: Em seu testamento, Padre Cícero Romão Batista deixou parte de seus bens para a Ordem dos Salesianos, com o intuito de que fosse criado para os jovens de Juazeiro do Norte um educandário onde pudessem aprender um ofício, a doutrina cristã e a cultura letrada. Para contar a história do Colégio Salesiano de Juazeiro, a autora se vale de testemunhos, documentos, fotografi as e matérias de jornais – achados valiosos de andanças entre Fortaleza, Recife, Natal e Roma. O leitor conhecerá um projeto de construção político-pedagógica internacional, baseado nos ensinamentos de Dom Bosco. 

JORNAIS (1)
Já está circulando o mais novo jornal da cidade O Carpinteiro, Jornal da Paróquia São José do Limoeiro. Data de Circulação (Primeiro Número): 31.10.2013 (Lançamento na Paróquia); Equipe: Repórteres: Josefa Costa e Patrícia Silva; Repórteres Fotográficos: Patrícia Silva e Valéria Alves; Colunistas: Josefa Costa, Samara Oliveira e Rafaela Lopes; Articulista: Diácono Fernando Cavalcante; Diagramação: Patrícia Silva; Supervisão Geral: Pe. José Adelino Martins Dantas; Revisão Final: Valéria Alves: Tiragem: 2.000 cópias; Redação: Rua Madre Maria Villac, 6 Limoeiro; Dimensões: 22,5cm x 33,0cm; Periodicidade: Bimestral; A primeira edição (I(1):11.2013, 8p ) saiu com data de novembro. Em terra que tanto se fala de cemitério de jornais, desejamos ao periódico um amplo sucesso e vida longa.

JORNAIS (2)
Estamos sempre recebendo em sua versão eletrônica o jornalzinho Informativo Grupo YOSO. Ele é o portavoz de um grupo de jovens da Escola Municipal Dona Maria Amélia Bezerra que procura divulgar a incentivar a cultura Otaku, através de diversão e alegria. Circula desde 06.06.2012; e tem a seguinte Equipe de produção: Karlos, Leônidas, Rivelino e Silândio Oliveira; É distribuído em diversos pontos da cidade. A via impressa tem as seguintes Dimensões: 21,0cm x 29,6cm; Periodicidade: mensal; A mais nova edição é a de número 16.

JORNAIS (3)
Já está circulando o mais recente número de Nação Romeira, sob a editoria dos jornalistas Beto Fernandes e João Carlos Menezes Barbosa. O foco da edição de número 42, referente ao mês de outubro passado, é a reabilitação do Pe. Cícero. E sobre isto, há a reportagem principal onde dá cobertura às gestões do deputado federal José Nobre Guimarães, quando da visita do Papa Francisco ao Brasil, em que ele intercedeu para a breve finalização dos estudos sobre a petição da Diocese de Crato, neste sentido. Também o padre salesiano, Pe. Giancarlo Perini dá continuidade ao seu estudo sobre reabilitação do patriarca de Juazeiro. E num belo trabalho, Renato Dantas segue analisando a Construção do Horto. Vale a pena ler esta mais nova edição do Nação Romeira, disponível nas bancas da cidade. 

JUBILEU DA DIOCESE
Recebi de Armando Lopes Rafael um texto que nos explica o significado da logomarca que foi admitida pela Diocese de Crato para a celebração do seu centenário (1914-2014) e a seguir transcrevemos. “A logomarca é feita a partir de pinceladas verdes e amarelas em sentido circular, dão idéia de movimento e representam o esforço de cada um que desenhou a história centenária da diocese. Três círculos dourados, símbolos da Trindade, protegem e expandem a logomarca cortada na horizontal e na vertical em forma de cruz fazendo alusão ao mistério pascal, centro da fé cristã. É a Trindade que, tendo assumido, em Cristo, o jeito humano de ser, dá proteção e expansão a esta história de salvação da qual fazemos parte com nosso empenho e nossa busca pelo Reino. O corte horizontal da cruz faz referência à silhueta da Chapada do Araripe, e sua vegetação verde apresentada na parte inferior do corte, enquanto que o sertão, realidade típica de outra parte da diocese está representado no corte vertical da cruz que nasce de um mandacaru. As pinceladas amarelas na parte superior lembram “o sol nascente que nos veio visitar” (Lc1,78) e fazem referência ao fato histórico de que, na língua dos índios cariris a palavra “Araripe” significa: lugar onde nasce o sol. As figuras, da torre da catedral de N. Sra. da Penha, que brota do lado esquerdo da cruz, posta como sinal de unidade na caridade; e do padre Cícero sobre o monte, como sinal de convergência do sentimento religioso nordestino aludem à realidade eclesial própria da Diocese de Crato. Postas sobre o sol lembram que é o Cristo luz do mundo, que ilumina a história desta Igreja, Romeira e Missionária, cujas pegadas sobre o chão verde da esperança avançam sempre em direção ao centro da Cruz, em direção à salvação.”

CARIRI REVISTA
Já está no forno mais uma edição da Cariri Revista. A capa reproduz uma xilogravura de João Pedro do Juazeiro, para representar a figura grandiosa do professor Francisco Gilmar Cavalcante de Carvalho, um sobralense que tem deixado, por sua obras, mas também por sua pregação uma marca definitiva com respeito ao nosso entendimento sobre a arte no Ceará. Ele é objeto principal da edição numa entrevista que, certamente, reafirma a sua trajetória de grandes méritos, percorrendo tantos lugares, sempre indo ao encontro dos mestres e grandes artistas deste Estado. Foi assim que Gilmar de Carvalho descobriu Juazeiro do Norte e o Cariri, e dele nunca mais nem a pessoa nem seus escritos se fizeram apartado deste encantamento que ele descobriu e cultiva nos artesãos da terra do Pe. Cícero. Certamente esta nova edição, por esta sensível escolha de sua pauta, vai trazer um rico material para a degustação dos seus leitores. Vamos aguardar. Deve sair já, já. Um abraço a toda a redação pela escolha primorosa.

RUA WANDEMBURGO PEREIRA 
A municipalidade juazeirense acaba de fazer publicar no Diário Oficial a sanção da LEI Nº 4260, DE 04 DE NOVEMBRO DE 2013 que Denomina de RUA TABELIÃO JOSÉ WANDEMBURGO PEREIRA MAGALHÃES, a artéria pública (Rua Projetada 13) com início na Rua Projetada 01/Avenida do Agricultor e término na Área Institucional 02 e herdeiros de Luiz Alberto van den Brule Matos, no sentido Oeste/Leste, entre as Quadras 2 (dois), 3 (três), 4 (quatro), 5 (cinco), 6 (seis), 7 (sete), 8 (oito), 9 (nove), 10 (dez), 11 (onze e 12 (doze), do Loteamento Recanto do Horto, bairro Três Marias, na sede deste município. A iniciativa foi do vereador José Tarso Magno Teixeira da Silva. Excelente iniciativa do legislativo para homenagear, perpetuando em uma das nossas novas ruas a memória de Wandemburgo, pessoa que conheci tão jovem, um garoto auxiliando seu pai, José Magalhães, um habilidoso alfaiate que tivemos. Já adulto, tornou-se o tabelião do primeiro ofício de Juazeiro do Norte – o tradicional Cartório Pereira, o mais antigo dos ofícios cartorários da cidade, hoje, inexistente como tal, mas com seu acervo transferido a outro tabelião. Desejávamos completar esta menção da homenagem apresentando uma imagem sua. Sávio leite Pereira, seu primo, nos atendeu remetendo esta imagem em que parte das mais novas gerações da família Pereira está reunida em momento descontraído, numa chácara em que a família mantinha nas Malvas, pelos anos 70. Wandemburgo, agachado e de óculos, é o primeiro, da esquerda para a direita. Dentre os demais presentes, podem ser identificados: Sávio Leite Pereira, Herialdo Leite Pereira, Luiz Mardem Leite Pereira, e Maria Neide Pereira Nobre.

FRANCISCO E SEU "DATAIGREJA"
Recebi e divulgo com prazer: “Pesquisa que o papa está lançando colocará a igreja diante de uma agitação sem paralelo. O papa Francisco está mandando distribuir às paróquias do mundo todo um questionário que forçará a Igreja Católica Apostólica Romana a encarar todos os seus fantasmas, do controle da natalidade ao divórcio, do casamento entre pessoas do mesmo sexo à fecundação artificial. O questionário, com 38 perguntas, já está nas paróquias dos Estados Unidos e, aos poucos, atingirá todas as demais, mundo afora, para que as respostas sejam analisadas no Sínodo dos Bispos sobre a Família, a realizar-se no outono do hemisfério norte de 2014. Exemplos de perguntas que mexem com temas hoje tabus na igreja: 
1 - Os casais separados ou divorciados e casados de novo são uma realidade pastoral em sua igreja? Como enfrentar a questão? Poderia uma simplificação da prática canônica de reconhecer a nulidade do vínculo matrimonial contribuir para solucionar os problemas das pessoas afetadas?
2 - Qual é a atitude das igrejas locais e particulares em relação ao Estado como promotor das uniões civis entre pessoas do mesmo sexo e em relação aos envolvidos nelas? Que atenção pastoral se pode dar a essas pessoas?
Não são perguntas que ponham diretamente em questão dogmas ou práticas da igreja. Não se pergunta, por exemplo, se o casamento pode ser dissolvido, em vez de ser "até que a morte nos separe". Pergunta-se, sim, que tratamento a igreja deve dar a quem dissolveu o seu primeiro casamento e voltou a casar-se. O papa, na sua viagem ao Brasil, já deu uma resposta indireta ao tema, ao manifestar simpatia pelo acolhimento a divorciados/as que estejam em segundo casamento.
Acontece que foi duramente rebatido pelo chefe da Santa Inquisição, rebatizada para Congregação para a Doutrina da Fé, o monsenhor alemão Gerhard Ludwig Müller. O papa havia acenado com a misericórdia e com o perdão, como ponto essencial ao lidar com supostos pecadores. Müller retrucou dizendo que não dava para reduzir Deus a um mero emissor de perdões. Francisco não se deu por vencido: no domingo, afirmou que não há crime que Deus não possa perdoar. Esse duelo verbal indica que a igreja se prepara para um confronto entre reformadores, como Francisco demonstra tentar ser, e conservadores --um duelo que se tornou virulento no pontificado anterior.
Juan G. Bedoya, responsável pela informação religiosa em "El País", comentou, no sábado, que o papa não lançou o questionário para saber as respostas. Ele já as conhece; quer é "fortalecer-se para o sínodo". Ou seja, precisa sentir-se respaldado pela maioria dos católicos para eventualmente mudar regras que estão claramente defasadas. É o caso, por exemplo, da aceitação do divórcio. Se a maioria dos católicos responder que divorciados/as que se casaram de novo devem ser aceitos/as na igreja, que sentido teria manter a indissolubilidade do casamento? Decorrências parecidas podem advir das respostas aos demais tabus, o que significa que o papa está lançando a igreja a uma agitação, no bom sentido, como não se vê há séculos.”.

HOMENAGENS A ASSUNÇÃO
De acordo com Demontier Tenório (site Miséria): “A professora e artista plástica Maria Assunção Gonçalves, que faleceu na noite do último dia 19 de maio aos 97 anos, emprestará o seu nome à nova agência do Banco do Nordeste que está sendo construída no bairro Lagoa Seca em Juazeiro do Norte. O prédio terá lugar no cruzamento da Avenida Leão Sampaio com a Rua José de Matos França em área arrendada por um período de 20 anos pelo empresário Domingos Mendonça, proprietário da Pizzaria La Favorita. Outra homenagem a Dona Assunção tramita na Assembléia Legislativa que é a colocação do seu nome na Avenida do Contorno ou Anel Viário como é, também, chamado. Trata-se de um projeto apresentado pelo deputado estadual Vasques Landim quando ali esteve no exercício do mandato durante quatro meses. 

CINE ROULIEN
O que os nossos pais assistiam antigamente? Voltamos aos cartazes dos cines Roulien (Rua São Pedro, 389) e Eldorado (Rua Santa Luzia, 429) durante o ano de 1949. No dia 09.09.1949 o Roulien exibiu em sua sessão às 19:30h o filme Coração de Rusty. A ficha técnica da película é: Título original: For the Love of Rusty; Estados Unidos, 1947; Direção: John Sturges; Elenco: Ted Donaldson como Danny Mitchell, Tom Powers como Hugh Mitchell, Ann Doran como Ethel Mitchell, Aubrey Mather como Dr. Francis Xavier Fay, Sid Tomack como Moe escotilha, George Meader como J. Cecil Rinehardt, Mickey McGuire como Gerald Hebble, Ralph Dunn como Policial, Dick Elliott como Bill Worden, Eddie Fetherston como Barker, Harry Hayden como o Sr. Hebble, Dwayne Hickman como Doc Levy Jr., Olin Howland como Frank  Foley, Teddy Infuhr como Tommy Worden, Georgie Nokes como Squeaky, Wally Rose como Papel Bit, Fred F. Sears como Doc Levy; Sinopse: É um filme de drama. Foi o terceiro da série "Rusty" filme envolvendo as aventuras de pastor alemão Rusty e seus companheiros humanos - jovem Danny Mitchell (Ted Donaldson) e seus amigos. Este filme detalha a amizade de Danny com um excêntrico e itinerante "veterinário" Dr. Fay (Aubrey Mather), e as tentativas de Danny para formar uma relação mais próxima com o seu pai (Tom Powers). Nesta edição, Rusty foi tocada pela primeira vez por Flame, que iria retratar Rusty em quatro dos oito filmes de Rusty. 
CINE ELDORADO
O Eldorado exibia no dia 11.09.1949: Colheita Selvagem. A ficha técnica, sumariamente, é: Título original: Wild harvest; Estados Unidos, 1947; Direção:Tay Garnett; Elenco: Alan Ladd como Joe Madigan, Dorothy Lamour como Fay Rankin, Robert Preston como Jim Davis, Lloyd Nolan como Kink, Richard Erdman como Mark Lewis; Sinopse: Joe Madigan é o chefe de uma equipe de colheita de trigo, com os seus amigos Jim Davs e "Kink", e que colhem desde o Texas, através de Oklahoma, Kansas, Nebraska, Colorado e nas Dakotas. Em sua primeira fazenda, uma sobrinha do fazendeiro, Fay Rankin, apaixona-se por Joe, mas ele não está interessado, a não ser na colheita do trigo. Então, ela lança suas artimanhas em Jim, casa-se com  ele e se juntam com Joe e seu grupo na caminhada rumo ao norte. Mantendo seu olho em Joe para deixá-lo certo de que ela está disponível, ela influencia Jim para começar a colheita do trigo para que haja algum dinheiro extra para mantê-la. Fay confessa a Jim que ela só se casou com ele, a fim de estar perto de Joe. Jim e Joe tem uma briga sobre isso, até que ambos concluem que não vale a pena lutar mais, e eles vão embora juntos e a deixam em Nebraska.

sábado, 26 de outubro de 2013

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL HOMENAGEIA COM COMENDA PADRE CÍCERO

A Associação Comercial e Industrial de Juazeiro do Norte, em nome dos empresários do comércio, indústria e serviços e do povo de Juazeiro do Norte e Região Metropolitana do Cariri, está  convidando a sociedade para participar da solenidade de entrega da Comenda Padre Cícero - Patriarca do Nordeste aos seguintes homenageados, Presidentes da Associação Comercial e Industrial de Juazeiro do Norte (in memoriam): José Geraldo da Cruz, Joaquim Cornélio Leite, Luciano Theofilo de Melo, Dorotheu Sobreira da Cruz, Odílio Figueiredo, Felipe Neri da Silva, Antônio Correia Celestino, e ao Excelentíssimo Senhor  Dr.  José Wilson Siqueira Campos, Governador do Estado do Tocantins  que também receberá o seu titulo de Cidadão Juazeirense. A referida solenidade ocorrerá dia 1º de novembro de 2013, às 19:00 horas, no auditório CAMPUS JUAZEIRO DO NORTE do INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ – IFCE,  localizado na Avenida Plácido Aderaldo Castelo, 1646 -  Bairro Planalto, Juazeiro do Norte, Ceará. Pela ACIJN, José Jocimar da Silva – Presidente. Informações: IFCE - Fone/ Fax (88) 2101.5300 – gabinete@ifce.edu.br - www.juazeiro.ifce.edu.br.
(Na foto, de nosso arquivo, de cima para baixo e da esq. para a direita: José Geraldo da Cruz, Joaquim Cornélio Leite, Luciano Theófilo de Melo, Dorotheu Sobreira da Cruz, Odílio Figueiredo, Felipe Neri da Silva, Antônio Corrêa Celestino, e José Wilson Siqueira Campos).

D. ADAUCTO AURÉLIO DE MIRANDA HENRIQUES
Tentando fazer anotações sobre a família Casimiro, encontro noticias sobre a visita pastoral do primeiro bispo diocesano da Parahyba, D. Adaucto Aurélio de Miranda Henriques, em 17.03.1904. A Diocese da Parahyba fora criada no dia 27 de abril de 1892 pela Bula “Ad Universas Orbis Ecclesias”, do Papa Leão XIII e foi canonicamente instalada no dia 4 de março de 1894. Atendendo a um pedido do prelado, Dona Josina, minha bisavó paterna, na presença de familiares e amigos, fez, na ocasião, uma doação em dinheiro para as obras do Seminário Diocesano, conforme se lê no Título de Benemerência que ainda figura numa das paredes da capela: “A Sra. Josina Maria de Jesus e filhos tendo offerecido o óbulo de 50.000 reis para o nosso Seminário, havemos por bem, correspondendo a esta liberalidade, conferir-lhe o presente Título de Benemérito do mesmo Seminário, com direito sobre fructo especial de uma missa cada mez, celebrada no dito Seminário, além de outros bens e direitos espirituais que serão mais tarde especificados e tanto maiores quanto maior o número de Beneméritos. Parahyba, 17.03.1904. D. Adaucto, Bispo Diocesano.” No ano seguinte, 1905, tendo recebido o pedido formal de dona Josina, o bispo confirma a autorização para que o pequeno templo tenha funções religiosas públicas, nos termos: “D. Adaucto Aurélio de Miranda Henriques, por mercê de Deus e da Santa Sé Apostólica, Bispo da Parahyba. Fazemos saber que attendendo ao que por sua petição nos enviou a dizer Dona Josina Maria de Jesus, da Freguesia de Souza, e tomando em consideração a informação do respectivo Parocho, Havemos por bem conceder licença, como por esta nossa Provisão, concedemos, para que o Oratório Privado erecto na residencia da supplicante, no sítio Carnaubinha, seja elevado a cathegoria de Oratório publico, afim de que n´elle se celebrem missas e exerçam funcções sagradas os sacerdotes approvados nesta Diocese, para bem das almas dos habitantes do referido logar. O Revmo. Vigário fará, caso mais se tenha feito a benção do mesmo Oratório na forma do Natural Romano de Paulo V, fasendo que se observem todas as couzas que de direito se devem observar. Dada e passada n´esta Cidade Episcopal da Parahyba, sob nosso signal e sello de Nossa Chancellaria, aos 15 de junho de 1905. Eu, Padre Alfredo Pegado de Castro, Mons. Joaquim d´Almeida, Vigário Geral.” Há poucos dias, um amigo de Cajazeiras me telefona para dar notícia breve sobre um documento de D. Adaucto com respeito à Questão Religiosa de Juazeiro, sob o título “Um momento...”, de 1894, ao calor dos Decretos do Santo Ofício da Inquisição Romana, “condemnando taes factos.” É o que estamos fazendo, para encontrar este precioso documento, com o qual se saberá um pouco mais sobre a conduta do clero brasileiro em atenção às decisões da Santa Sé. Em tempo: D. Adaucto nasceu no dia 30 de agosto de 1855, na cidade de Areia, no Estado da Paraíba, onde também fez seus primeiros estudos. Estudos esses que prosseguiram no Seminário de Olinda/PB, transferindo-se depois para a Europa a fim de fazer os estudos superiores: de Filosofia no São Sulpício, em Paris e Teologia na Universidade Gregoriana, em Roma, doutorando-se em Direito Canônico. Ordenou-se sacerdote no dia 18 de setembro de 1880. De volta ao Brasil, passa a exercer as funções de Diretor Espiritual e Professor no Seminário de Olinda e as de Cônego efetivo da Sé de 1881 até 1893. Em 1892 é criada a Diocese da Paraíba e Dom Adauto é nomeado seu 1º Bispo pelo Papa Leão XIII em 2 de janeiro de 1894. Estando em Roma nessa ocasião, foi sagrado a 7 de janeiro na capela do colégio Pio Latino Americano, tomando posse da Diocese em 4 de março do mesmo ano. D. Adauto Aurélio de Miranda Henrique, Arcebispo Metropolitano da Paraíba, faleceu na cidade de João Pessoa/PB, em 15 de agosto de 1935. 

ROMA E O PE. CÍCERO
Desde a eleição do novo Papa, muita gente tem cobrado notícias sobre o andamento do processo que pretensamente implicaria na Reabilitação. Por sinal, uma “figura” ainda por ser esclarecida, pois diversos setores acadêmicos que tem estudado os fatos, sob olhares analíticos de sociólogos, psicólogos, historiadores, teólogos, até ponderam que a reabilitação cabível seria a da própria Igreja. Recebi, noutro dia, devidamente assinado por um membro da Arquidiocese de Fortaleza, as seguintes ponderações: Enquanto o Bispo de Crato acusa Roma de ser eterna em tudo, todo mundo sabe o porque do Processo de Reabilitação do Padre Cícero está emperrado: acusado (sem defesa ainda) de doutrinas heterodoxas. Segundo a mesma fonte, essas doutrinas foram objeto de especulações de Mons. Feitosa em um discutível texto, no qual chamava o Pe. Cícero de herege, cismático e contumaz. Também porque falou em Nova Redenção e faltou com o respeito ao Santíssimo Sacramento, dando comunhão a Maria de Araújo, mais de uma vez ao dia, para que isto fosse visto por pessoas importantes. Há também uma reserva da parte do mesmo informante segundo a qual o bispo agora está deslumbrado com a perspectiva de beatificação de Benigna Cardoso, estimulando romarias a Santana do Cariri e isto não esconde a intenção de se desviar do foco principal que era o Pe. Cícero. Aludindo alguns trechos do recente livro de Gerson Camarotti, sobre os Segredos do Conclave (bastidores da eleição de Francisco), reafirma a dificuldade de se concluir satisfatoriamente o processo de reabilitação, em confirmação à entrevista ali inserida, entre o repórter e o cardeal José Saraiva Martins (então Prefeito da Congregação para a Causa dos Santos). E reproduz, especificamente, algumas perguntas/respostas: Gerson Camarotti: Há uma resistência na Santa Sé à reabilitação do Pe. Cícero Romão, que tem fama de milagreiro no Nordeste. Por que esta resistência? Estaria relacionada ao comportamento heterodoxo de padre Cícero e por ele ter sido político no início do século passado/ A fé popular nele é muito grande, principalmente no Nordeste. Como se resolve esse impasse? Responde o cardeal: Conheço bastante bem o Pe. Cícero. Porque eu tinha um amigo, que já morreu, que era muito devoto dele. Por isso aprendi bem sobre ele. O processo dele não foi adiante porque tem alguns problemas. Não é de se excluir que algum dia ele seja beatificado ou canonizado. Mas, tem certos problemas. O processo está em Roma. A causa não está esquecida. Prime iro, é preciso resolver alguns problemas, e depois é que viria a eventual reabilitação. Nós temos um trabalho íntimo com a Congregação da Doutrina da Fé nessa causa. Gerson Camarotti: Mas, por que esse trabalho com a Congregação da Doutrina da Fé na questão de Pe. Cícero? O cardeal responde: Porque há alguns problemas doutrinais no Padre Cícero. Como você observa, havia heterodoxia no trabalho dele. Isso precisa ficar esclarecido muito bem. Nós estudamos bem o problema, mas em colaboração com a Congregação da Doutrina da Fé. Como é normal que seja. Mas não é uma causa que esteja abandonada. Está a se estudar. Enfim, embora estas declarações do Cardeal Saraiva Martins sejam muito genéricas isso mostra o quanto, de fato, a Santa Sé, assediada por setores do episcopado brasileiro, insiste na manutenção de uma posição sobre o que lhe parece ainda não esclarecido e o que chama de heterodoxia. Um dado importante é que Roma está de olho na questão da evasão de fiéis, a ponto de reagir com brevidade, até pondo de lado o radicalismo de sua ortodoxia, com respeito a uma nova estratégia que levaria em conta o importante fenômeno da religiosidade popular do Nordeste brasileiro e o caso das romarias de Juazeiro do Norte. Nesse ponto, relembro a mim mesmo o que nos disse, em meio à comissão diocesana para a reabilitação do Pe. Cícero, a antropóloga e professora Luitgarde Barros: “- Enquanto a Igreja não “desodorizar” completamente o Pe. Cícero das suas relações com o povo do Nordeste, toda iniciativa de reabilitação será vã. Não se iludam” 

LEIS MUNICIPAIS
Foram, recentemente, sancionadas no âmbito do município de Juazeiro do Norte, as seguintes leis:
LEI N° 4253, DE 17 DE OUTUBRO DE 2013: Reconhece de utilidade pública a ASSOCIAÇÃO VIDA E SAÚDE, transformada, conforme Aditivo ao Estatuto da Associação Bak Siu Lum de Wu Shu-Kung Fu, registrado no Cartório Pereira, Livro B-64, fls. 071, registro 18371, datado de 08/11/2011, associação civil de direito privado, sem fins lucrativos ou econômicos, de assistência social e filantrópicos, devidamente registrada nos órgãos competentes, com duração ilimitada, com sede à rua da Paz, nº 1460, bairro João Cabral, Juazeiro do Norte, Ceará, inscrita no CNPJ sob nº 00.473.422/0001-84, regendo-se por seus estatutos sociais, bem como pelas leis, usos e costumes nacionais.
LEI Nº 4256, DE 23 DE OUTUBRO DE 2013: Redefine o Fundo Municipal de Desenvolvimento Econômico – FMDE e o Conselho de Desenvolvimento Econômico – COMDEC, e dá outras providências.
LEI N° 4254, DE 17 DE OUTUBRO DE 2013: Cria a Campanha “DOE SANGUE” visando aumentar os estoques de sangue nos hemocentros e hemonúcleos de Juazeiro do Norte-CE.
LEI Nº 4257, DE 23 DE OUTUBROD E 2013: Institui o Conselho Municipal dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais no Município de Juazeiro do Norte. O conselho Municipal dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais- LGBT, de composição paritária, será composto por oito membros, sendo quatro do Poder Público, e quatro da Sociedade Civil, assim definidos: I – Quatro representante do Poder Público Municipal, sendo um representante de cada um dos seguintes órgãos: a) da Secretaria Municipal de Cultura e Romaria; b) da Secretaria Municipal de Saúde; c) da Secretaria Municipal de Educação; d) da Secretaria Municipal do Desenvolvimento Social e do Trabalho; II – Quatro representantes da Sociedade Civil Organizada, indicados por entidades sem fins lucrativos, selecionadas por meio de Fórum Eletivo.
ICVC – NOVOS PATRONOS
O Instituto Cultural do Vale Caririense – ICVC, às vésperas dos seus 40 anos, em 2014, decidiu pela reforma de seus Estatutos, devidamente já aprovados e registrado em Cartório, com a novidade de ter ampliado o número de cadeiras a serem disponibilizadas para novos acadêmicos. De 40, formação original, típica das Academias de Letras, o ICVC resolveu ampliar para 100. Assim, foram escolhidos 60 novos patronos para as cadeiras de números 41 a 100. Nesta edição e nas subsequentes, deveremos divulgar aqui uma breve nota biográfica sobre estes novos patronos. Iniciando, aqui estão os primeiros 10: Joaryvar Macedo, Irapuan Pimentel, Marchet Callou, Elias Rodrigues, Generosa Alencar, Nair Silva, Walter Barbosa, Aldenor Benevides, Jackson Barbosa e Amália Xavier. 

            
  
CINE ROULIEN
O que os nossos pais assistiam antigamente? Voltamos aos cartazes dos cines Roulien (Rua São Pedro, 389) e Eldorado (Rua Santa Luzia, 429) durante o ano de 1949. No dia 06.09.1949 o Roulien exibiu em sua sessão às 19:30h o filme Tarzam, o terror do deserto. A ficha técnica da película é: Título original: Tarzan's Desert Mystery; Estados Unidos, 1943; Direção: Wilhelm Thiele;  Elenco: Johnny Weissmuller (Tarzan), Nancy Kelly (Connie Bryce), Johnny Sheffield (Boy), Otto Kruger (Paul Hendrix), Joe Sawyer (Karl Straeder), Lloyd Corrigan (Sheik Abdul El Khim), Robert Lowery (Prince Selim), Frank Puglia (Magistrado), Bobby Barber (Vendedor), John Berkes (Charlie), John Dehner (Prince Ameer), Dice (Jaynar), Frank Faylen (Achmed), George J. Lewis (Ali Baba Hassan), Nestor Paiva (Guarda da prisão), Syd Saylor (o homem do camelo); Sinopse: Tarzan (Johnny Weissmuller) recebe uma carta de Jane, que está trabalhando como enfermeira para tropas inglesas, onde ela pede ajuda para os soldados ingleses que estão sofrendo de um grande mal: malária. Atendendo imediatamente ao pedido de socorro, Tarzan e Boy (Johnny Sheffield) atravessam o deserto junto à Cheetah para encontrar as ervas necessárias para fabricar o remédio. Durante a viagem, além de salvar a vida de uma ilusionista (Nancy Kelly) que fora abandonada, Tarzan conhece Paul Hendrix (Otto Kruger), um nazista disfarçado o acusa de roubo de cavalos. Agora Tarzan deverá contar com sua astúcia e força para poder escapar da prisão, salvar a vida de seus amigos, e conseguir levar até Jane a cura que ela tanto espera...
CINE ELDORADO
O Eldorado exibia no dia 07.09.1949: Os Piratas de Monterey. A ficha técnica, sumariamente, é: Título original: Pirates of Monterey; Estados Unidos, 1947; Direção:Alfrfed Werker; Elenco: Rod Cameron, Maria Montez, Gale Sondergaard, Neyle Morrow, Gilbert Roland, Michael Raffetto, Robert Warwick, Mikhail Rasumny, Phillip Reed, Tamara Shayne e Maria Montez; Sinopse: Califórnia de 1840, os partidários monárquicos de união com Espanha, tentando derrubar o presidente mexicano Monterrey, com a ajuda de um Yankee Missouri. Capitão Philip Kent, um soldado da fortuna e seu companheiro sargento Pio, viajando de cidade do México para Monterrrey em uma missão secreta. No caminho, eles conhecem duas mulheres, Marguerita e Filomena que acaba de perder o treinador. Kent relutantemente concorda em acompanhar, no entanto, logo se apaixona por Marguerita. 

sábado, 19 de outubro de 2013

Dom Fernando teve audiência com papa Francisco

Recebi de Armando Lopes Rafael, o seguinte press-release sobre a audiência papal que foi concedida ao Sr. Bispo Diocesano de Crato. “Pela segunda vez, em menos de uma semana, o bispo de Crato, Dom Fernando Panico, voltou a se encontrar com o Papa Francisco, no último dia 14, desta vez numa audiência particular. Dom Fernando já teve um encontro anterior com o Papa, no dia 09 de outubro. O site do jornal L’Osservatore Romano publicou 17 fotos desse último encontro. Nesta última audiência Dom Fernando Panico conversou com o Papa sobre o processo de reabilitação canônica do Padre Cícero e sobre o Processo de Beatificação da menina Benigna Cardoso da Silva, Mártir da Castidade.” Durante a manhã muito concorrida deste dia 14, o Santo Padre, além do titular da Diocese de Crato, recebeu também as seguintes pessoas: Sr. e Sra. William Lacy Swing, Diretor Geral da Organização Internacional para a Migração (OIM) e comitiva; o Card. Raffaele Farina, S.D.B., Arquivista e Bibliotecário Emérito da Santa Igreja Romana; o Mons. Leo Boccardi, Núncio Apostólico no Irã; Mons. Vincenzo Pelvi, Arcebispo Ordinário Militar Emérito para a Italia; e os participantes da Plenária do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização.

NOVA RUA
LEI Nº 4248, DE 04 DE OUTUBRO DE 2013 Dá denominação a artéria pública que indica e adota outras providências. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE JUAZEIRO DO NORTE, Estado do Ceará. FAÇO SABER que a CÂMARA MUNICIPAL decretou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei: Art. 1º – Denomina de RUA JOSÉ HÉLIO FERNANDES DE MORAIS (José Hélio Morais), a primeira rua paralela sul a Avenida Paraná, com início na Rua Gilvan Cirilo de Sousa e término na Avenida Ailton Gomes, no bairro Pirajá, na zona  urbana deste município. Autoria: Vereador João Alberto Morais Borges

PATRIMÔNIO IMATERIAL DA CULTURA
A municipalidade juazeirense declarou como Patrimônio Cultural Imaterial do Povo Juazeirense as Quadrilhas Juninas. Veja o dispositivo legal: LEI Nº 4249, DE 04 DE OUTUBRO DE 2013 Declara Patrimônio Cultural Imaterial do Povo Juazeirense as Quadrilhas Juninas e adota outras providências. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE JUAZEIRO DO NORTE, Estado do Ceará. FAÇO SABER que a CÂMARA MUNICIPAL decretou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei: Art. 1º – Fica declarado como Patrimônio Cultural Imaterial do Povo Juazeirense as Quadrilhas Juninas que atuam nesta urbe, amparado no art. 23, inciso V da Constituição Federal, e no art. 170, inciso I da Lei Orgânica Municipal de Juazeiro do Norte. Art. 2º – Para fins do disposto nesta Lei, o Poder Executivo Municipal de Juazeiro do Norte, procederá aos registros necessários nos livros próprios do órgão competente. Art. 3º – As despesas decorrentes desta lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias ou suplementadas, se necessário. Art. 4º – A presente Lei será regulamentada por Decreto no prazo de 60 (sessenta) dias. Art. 5º – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Palácio Municipal José Geraldo da Cruz, em Juazeiro do Norte, Estado do Ceará, sexta-feira, 04 (quatro) de outubro do ano dois mil e treze (2013). Autoria: Vereador José Ivan Beijamim de Moura; Coautoria: Vereador Antônio Vieira Neto

COMENDA EDSON QUEIROZ
Três personalidades que muito têm colaborado com o crescimento dos negócios no mercado varejista do Ceará foram homenageadas há poucos dias com  a Comenda Edson Queiroz, durante uma cerimônia de comemoração dos 80 anos do Sindicato do Comércio Varejista e Lojista de Fortaleza (Sindilojas). Mereceram-na: o fundador e atual presidente da rede de farmácias Pague Menos, Deusmar Queirós, na categoria Empresário Lojista; o deputado federal Antônio Balhmann, na categoria Personalidade Pública; e o juazeirense, ex-presidente do Sindilojas e criador da Comenda Edson Queiroz, Alberto Farias, na categoria Líder Classista. Participou da solenidade a presidente do Grupo Edson Queiroz, dona Yolanda Queiroz, vista na foto com o homenageado, Alberto Farias.

IX BIENAL DO LIVRO DE OLINDA
Em muitos anos, provavelmente de meados dos anos 60 eu acompanho, à distância, as atividades (profissional farmacêutico, professor, cordelista, jornalista, artista plástico e cidadão) de Abraão Batista. E não tenho uma palavra só para deixar patente a minha admiração por quanto ele tem feito em prol da difusão cultural de nossa cidade. Aproveito esta imagem recente de sua passagem pela IX Bienal do Livro de Pernambuco, em Olinda, há poucos dias, para trazer-lhe o meu abraço por esta permanente incursão. Ele o faz, não só pelos legítimos predicados de sua arte, mas porque não se furta de alargar os espaços de presença de um sem número de artistas que necessitam e contam com seu apoio para o conhecimento e sustentabilidade de suas habilidades e vocações lítero-artistícas. 

II COMENDA JORNAL DO MÉDICO
O impresso “Jornal do Médico em Revista” promoverá a entrega da “II Comenda Jornal do Médico, Dia do Médico”, com o objetivo de enaltecer a atividade médica e homenagear os profissionais que fizeram a história da medicina cearense. Neste mês de outubro, serão realizadas duas solenidades para entrega da premiação. As cidades de Fortaleza-CE e Juazeiro do Norte-CE irão sediar os eventos, que homenagearão a classe médica pelo Dia do Médico, destacando personalidades que contribuíram para o desenvolvimento da medicina e saúde, além de instituições de saúde e as faculdades de medicina. Além dos eventos acima, em sua 52° edição, o “Jornal do Médico em revista” destacará artigos e reportagens dedicados ao Dia do Médico, e também aos 09 anos de sua fundação.  Realização: Jornal do Médico. Apoio: Faculdade de Medicina de Juazeiro do Norte (Estácio/FMJ). Patrocínio: Unimed Cariri e Unicred Cariri. A entrega da comenda “Jornal do Médico, Dia do Médico Cariri” será realizada no dia 24 de outubro, às 19 horas, na Faculdade de Medicina de Juazeiro do Norte (Estácio/FMJ). Na ocasião, haverá a palestra magna do acadêmico Dr. Napoleão Tavares Neves com o título “História da Medicina do Cariri e seus grandes nomes”. Inscrições: Gratuitas e limitadas somente on line: facebook.com/jornaldomedicoemrevista. Informações: Estácio-FMJ (88) 3572.7814 (Depto. Marketing) | Jornal do Médico: (88) 8885.5612
Sobre as homenagens: In Memoriam Cariri - Placa parabenizando a classe médica pelo Dia do Médico, além de destacar os fatos transcritos na história da medicina da região do Cariri deixada pelo saudoso médico com a chancela do Jornal do Médico, Estácio-FMJ, Unimed Cariri e Unicred Cariri. Dr. Antônio Lyrio Callou; Dr. Mário Malzoni; Dr. Napoleão Neves da Luz; Dr. José Ulysses Peixoto Neto; Dr. Francisco de Miranda Tavares. Excelência no ensino médico do Cariri - Placa parabenizando a classe médica pelo Dia do Médico, além de destacar a excelência no ensino médico do Cariri da faculdade de medicina com a chancela do Jornal do Médico, Estácio-FMJ, Unimed Cariri e Unicred Cariri. Estácio FMJ - Faculdade de Medicina de Juazeiro do Norte; 13 anos UFCA - Universidade Federal do Cariri; 12 anos. Dia do Médico Cariri - Placa parabenizando a classe médica pelo Dia do Médico, sendo representada pelas entidades médicas com a chancela do Jornal do Médico, Associação Médica Cearense e Unimed Fortaleza. CREMEC Cariri/Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará; Presidente Dr. Cláudio Gleidiston Lima da Silva. SIMEC Cariri/Sindicato dos Médicos do Estado do Ceará; Delegado Sindical Dr. José Flávio Pinheiro Vieira; Centenário de Lutas e Conquistas - Placa parabenizando a classe médica pelo Dia do Médico, além de destacar o centenário de fundação da Associação Médica Cearense com a chancela do Jornal do Médico, Estácio-FMJ, Unimed Cariri e Unicred Cariri. Representante Dr. Erich Pires Lisboa. Destaque no desenvolvimento da Medicina & Saúde o Cariri - Placa parabenizando a classe médica pelo Dia do Médico, além de destacar a atuação da instituição no desenvolvimento da medicina e saúde do Cariri com a chancela do Jornal do Médico, Associação Médica Cearense e Unimed Fortaleza. Unimed Cariri 29 anos; Presidente Dr. Francisco de Assis Sampaio. Unicred Cariri 20 anos; Presidente Dr. Franciberto Farias Ribeiro.
EXPO MEU PADIM
Divulgamos, com prazer: A devoção religiosa pelo padre Cícero Romão Batista (1844-1934) que marca a cidade de Juazeiro do Norte, no Ceará, chega ao Grande ABC. O público local poderá ter ideia desse apego por meio da exposição especial “Meu Padim – Nossa Fé”, em cartaz no Sesi Santo André. Com visitação gratuita, a mostra fica aberta até dia 31. O homenageado, popularmente conhecido como “'Padim Ciço”, é considerado uma importante figura por seu trabalho na comunidade cearense, também atuando nas áreas social e política. No ano de 1889, o caso de uma hóstia ter se transformado em sangue na boca de uma beata chamou a atenção dos fiéis, que começaram a chamar o padre de milagreiro. O acervo com 16 imagens coloridas conta com registros de romarias, alegorias, estátuas e objetos que celebram Padim Ciço no município nordestino. Esse universo em torno da devoção é apresentado por meio das lentes do fotógrafo Carlos Alberto Nogueira, cujo intuito foi tentar transpor ao seu material o máximo da emoção e da fé que essas pessoas dedicam ao protagonista. Serviço: Meu Padim – Nossa Fé – Exposição. No Sesi Santo André – Praça Dr. Armando de Arruda Pereira, 100. Tel.: 4996-8633. Segunda a sexta-feira, das 9h às 18h. Até dia 31. Grátis.


















PRAÇA DA ESTAÇÃO/OURIVES/LEANDRO BEZERRA
Em 12.09.1923, portanto, há  90 anos, foi lançada a pedra fundamental da Estação Ferroviária de Juazeiro do Norte, numa escolha pessoal do Pe. Cícero. A Comissão da Rede Viação Cearense (RVC), na época, presente ao local, aceitou a ponderação do Pe. Cícero que aí seria o “Centro da Cidade”. O Chefe da Comissão mandou fazer uma colher de pedreiro especial, com inscrição (deve estar no museu da RVC em Fortaleza) e convidou o Pe. Cícero para assentar a primeira pedra. Deu-se a partir daí, o nome de Praça da Estação ao logradouro. Este nome ficou até 24.12.1963, uns 40 anos depois e foi o primeiro nome não oficial do largo. Somente nesta data já na administração de Humberto Bezerra e tendo como vice José Machado, a praça foi urbanizada e passou a ser chamada de Praça dos Ourives. Na foto, onde se identificam a sra. Roseni Fiúza, atual diretora do complexo educacional Paraíso, e sua amiga Auxiliadora Magalhães Almeida, elas estão em frente à placa comemorativa do ato inaugural. Pois bem, nesta semana, a egrégia Câmara Municipal de Juazeiro do Norte resolveu “cassar”, literalmente, a homenagem à esta classe valorosa que tanto dinamizou a economia de Juazeiro do Norte, aplicando-lhe uma nova nomenclatura, Praça Leandro Bezerra. Mesmo reconhecendo os grandes méritos do novo homenageado, convém mencionar que o nome de Leandro Bezerra de Menezes já foi dado a um dos bairros da cidade, em área que fica compreendida entre os bairros do Aeroporto e do Novo Juazeiro, e entre o do Limoeiro e o da Betolândia. E não há dúvida que a homenagem com um bairro é muito maior do que a de uma praça, não obstante ter sido esta, por muitos anos, o local de residência do homenageado. Lamento muito este meu protesto, mas não deixo de fazê-lo, sem antes referir que esta nossa Câmara Municipal, em muitos anos, e não somente hoje, tem capítulos de uma história mal construída, de homenagens dadas e de outras tantas omitidas.
CINE ROULIEN
O que os nossos pais assistiam antigamente? Voltamos aos cartazes dos cines Roulien (Rua São Pedro, 389) e Eldorado (Rua Santa Luzia, 429) durante o ano de 1949. No dia 01.09.1949 o Roulien exibiu em sua sessão às 19:30h o filme A Ambiciosa. A ficha técnica da película é: Título original: The Farmer's Daughter; Estados Unidos, 1947; Direção: H. C. Potter; Elenco: Loretta Young (Katrin Holstrom), Joseph Cotten (Glenn Morley), Ethel Barrymore (Agatha Morley), Charles Bickford (Joseph Clancy - major-domo), Rose Hobart (Virginia Thatcher), Rhys Williams (Adolph Petree), Harry Davenport (médico), Tom Powers (Hy Nordick), William Harrigan (Ward Hughes), Lex Barker (Olaf Holstrom), Harry Shannon (Mr. Holstrom), Keith Andes (Sven Holstrom), Thurston Hall (Wilbur Johnson), Art Baker (Anders Finley), Don Beddoe (jornalista de "cara redonda"), James Arness (Peter Holstrom), Anna Q. Nilsson (sra. Holstrom); Sinopse: Katrin 'Katie' Holstrom (Loretta Young), uma moça de origem sueca, que deixa a fazenda da familia para ir à escola de enfermagem em Capitol City. O pintor Adolph Petree, oferece-lhe carona, mas no caminho lhe rouba todo o dinheiro. Recusando-se em recorrer ao dinheiro dos pais, Katie acaba trabalhando como empregada-domestica na casa de uma poderosa familia de políticos, os Morley. Logo, ela impressiona sua patroa, Agatha Morley (Ethel Barrymore), seu fiel mordomo José Clancey (Charles Bickford), e Glenn Morley , filho de Agatha e representante político da familia. Este ultimo sente um pouco atraido pela jovem. Os problemas surgem quando Morley e outros membros de seu partido político, nomeiam Anders J. Finley como o substituto de um deputado falecido recentemente. Sabendo do homem, Katie desaprova fortemente a de Glenn. Ela assiste a reunião pública organizada para apresentar Finley e começa a fazer algumas perguntas que por fim o embaraçam. Os líderes do partido da oposição ficam impressionados e oferecem a Katrin o seu apoio nas próximas eleições. Quando Katie aceita, relutantemente, a oferta, tem que parar seu trabalho na casa dos Morley, para grande aborrecimento de Glenn. O filme foi adaptado por Allen Rivkin e Laura Kerr da peça "Juurakon Hulda" de Hella Wuolijoki (usando o pseudônimo Juhani Tervapää). Estrelando Loretta Young, ganhadora do Oscar de melhor atriz por sua performance, e indicado ao Oscar de melhor ator coadjuvante (Charles Bickford).
CINE ELDORADO
O Eldorado exibia no dia 05.09.1949: Espadas e Corações; A ficha técnica, sumariamente, é: Título original: Caravan; Inglaterra, 1946; Direção:Arthur Crabtree; Elenco: Stewart Granger, Jean Kent, Anne Crawford, Dennis Price, Robert Helpmann, Gerard Heinz, Arthur Goullet, John Salew, Julian Somers, Patricia Laffan, Jacqueline Boyer; Sinopse: Espadas e Corações foi o último filme do ciclo de melodramas de época da Gainsborough supervisionado por Maurice Ostrer, pois Jassy, a Feiticeira, ficaria sob o encargo de Sydney Box. Numa noite do final do século dezenove, em Londres, o escritor Richard Darell ver (Stewart Granger) socorre Don Carlos (Gerald Heinz), que fôra atacado por dois ladrões. Richard está apaixonado pela bela Oriana (Anne Crawford) e a família decidiu que os dois só poderão se casar dentro de um ano, quando o rapaz tiver uma boa situação financeira. Don Carlos promete editar o livro de Richard, desde que ele leve para a Espanha uma jóia de grande valor, cobiçada por Sir Francis Castleton (Dennis Price), o rival de Richard pelo amor de Oriana. Sir Francis manda seu capanga Wycroft (Robert Helpmann) armar uma cilada para Richard durante a viagem. No meio do caminho, os homens de Wycroft assaltam Richard e deixam-no quase morto. Richard é salvo pela cigana Rosal (Jean Kent), mas perde a memória. Richard acaba se casando com Rosal enquanto que Oriana, julgando-o morto, cede ao assédio de Sir Francis e consente em ser sua esposa. Mas eis que Richard recupera a memória e escreve para Oriana, que vai ao seu encontro. Provada a culpabilidade de Sir Francis, este foge e, após Rosal ter recebido o tiro que fôra destinado para Richard, o vilão morre, afundando-se nas areias movediças de um pântano. As oposições de classe afirmam-se desde o início do filme. A bem nascida Oriana torna-se o motivo do conflito e competição entre um nobre e um plebeu. O aristocrata é descrito como devasso, malévolo e sôfrego; o homem da classe baixa é o herói. As mulheres são igualmente contrastadas: Oriana é a esposa, Rosal, a amante. Oriana é associada com família e castidade; Rosal, a cigana, é associada com dança e sexualidade desenfreada. O matrimônio de Rosal é ilegítimo, porque ela se aproveitou da doença e da amnésia de Richard. Oriana casou-se com Sir Francis iludida acerca do falecimento de seu amado. A união entre iguais será apenas momentânea.

AEROPORTO DE JUAZEIRO DO NORTE
Como tenho feito, mais uma vez, mensalmente, estou voltando para analisar, mesmo que superficialmente, os números oficiais das estatísticas da Infraero (www.infraero.gov.br). Elas se referem ao período Janeiro-Setembro. Como sempre, sistematizei as informações no contexto de pais e de região norte-nordeste. O primeiro dado fundamental vem a ser a queda pelo terceiro mês consecutivo do movimento de aeronaves e de passageiros do aeroporto (Veja tabela 8 e gráficos). Certamente, ainda, na esteira do que está para ser resolvido, dando uma péssima impressão de como a burocracia de estado ainda fará persistir as deficiências por mais tempo. Não há sinais, apreciáveis, de retração do mercado, pela ocupação de lugares em voos. Mas, temos menos voos e sem dúvida alguma sazonalidade natural do período. Neste momento se espera a conclusão dos módulos de embarque e desembarque, bem como as gestões sobre desapropriações para nova área de um futuro terminal, bem como a iniciativa de alargar a Virgilio Távora em curtíssimo período. Há denúncias sobre a questão da insegurança no uso da via alternativa (paralela à Av. Virgilio Távora, a partir da Av. Humberto Bezerra até a Av. Manoel Alencar), no período noturno. Coisa, como diríamos, a se classificar apenas como caso de polícia. A despeito de sua exoneração como secretário municipal, o Dr. José Roberto Celestino deve permanecer colaborando, mais com a cidade que com a municipalidade, por sua boa vontade, competência e disponibilidade para que este Aeroporto de Juazeiro do Norte possa ser minimamente viabilizado em função do papel que desempenha em nosso desenvolvimento. Assim, esperamos.