domingo, 8 de maio de 2016


BOA TARDE (I)
Dou continuidade à publicação nesta página das pequenas crônicas que estão sendo lidas no Jornal da Tarde (FM Rádio Padre Cícero, 104,9 de Juazeiro do Norte) nos dias de segundas, quartas e sextas feiras, sob o título Boa Tarde para Você.
227: (02.05.2016) Boa Tarde para Você, Aurélio Matias
Quem tem uma íntima e prolongada convivência com o livro, como eu mesmo me situo, desde uns cinquenta anos para cá, exatamente por compreender o largo alcance do que isto representa para a nossa formação cidadã, sabe o quanto as biografias são importantes nesse cenário. Da última vez que nos vimos, e já se vão alguns anos, eu me lembro prof. Aurélio Matias, que a propósito do sucesso que foi o livro de Lira Neto, tocamos de leve sobre uma possível relação do Pe. Cícero com o grande líder comunista, Prestes, que não passou de uma carta, bem especial. Há 90 anos passados, naquele 26 de fevereiro, o Patriarca se dirigia a Luiz Carlos Prestes e seus companheiros de luta, como “Caros Patrícios”, e na primeira linha daquela missiva estava a frase: “Venho vos convidar à rendição”, em referência ao movimento denominado Coluna Prestes. Como sabemos, Aurélio, a Coluna Prestes, liderada por militares, fazia oposição à República Velha e às classes dominantes na época, iniciada em abril de 1925, no governo de Artur Bernardes, porque no início da década o Brasil vivia sob o domínio das oligarquias rurais e setores médios urbanos. Os militares questionaram o poder e pressionaram por mais investimentos nas forças armadas, com um primeiro levante no Rio de Janeiro que ficou conhecido como o Movimento Tenentista. Depois vieram outros conflitos até quando Prestes organizou um numeroso grupo no Rio Grande do Sul que, reunido a uma frente paulista, em Foz do Iguaçu, partiu para uma caminhada pelo Brasil, com cerca de mil e quinhentos homens, percorrendo 25.000 quilômetros. Relembrando aquele nosso encontro, Aurélio, tratamos da necessária revisão deste fato assumido pelo Pe. Cícero, na carta que mencionei, para aprofundar o conhecimento dessa relação, pelo fato de ter partido daqui de Juazeiro, e sob as graças do Padrinho, um Batalhão Patriótico organizado por Floro, para combater Prestes na passagem pelo Ceará, em Campos Sales. Dentre tantos reclamos nesses anos ficou a expectativa de que surgisse uma biografia sincera e honesta para com a trajetória e o legado de Luiz Carlos Prestes, especialmente porque o comunismo no Brasil ainda se alberga em algumas legendas político partidárias, uma das quais é a que o amigo pertence, nas lides do Partido Comunista do Brasil, o PC do B. Ocorreu-me esta memória no exato momento em que sentei para abrir e ler a primeira página do livro “Luiz Carlos Prestes: Um Comunista Brasileiro”, obra saída recentemente, ao final de 2015. Esta aguardada biografia tem como autora a historiadora Anita Leocádia Prestes, filha de Luiz Carlos e de Olga Benário, contendo manuscritos de correspondência pessoal, até desconhecidas do público, que ilustram diferentes momentos da trajetória do biografado, em mais de 500 páginas. Enfim, uma obra fundamental para quem deseja entender o legado Prestes para a vida brasileira. Adiantei-me na leitura, Aurélio, para encontrar pelas páginas 86 e 87 da obra, a intransferível referência ao Pe. Cícero, no tocante a seu papel naquele capítulo da história. Contudo, não vamos conhecer mais nada neste particular, porque os termos de Anita nem mesmo fazem referência à citada e emblemática correspondência, muito menos se houve resposta. Efetivamente, o livro está muito bem recomendado, distanciado de outras obras sobre Prestes, especialmente pelo fato da ter dedicado mais de trinta anos de pesquisa em arquivos nacionais e estrangeiros, e ser hoje reconhecida como a mais completa radiografia política de Prestes. Quando nos preparávamos em 1984 para o I Simpósio Internacional sobre Pe. Cícero, eu desembarquei no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e à margem da esteira de bagagem eu pude ver quase ao meu lado, com grande surpresa, a figura de Luiz Carlos Prestes. Com alguns folders para a divulgação do evento, eu me apressei em lhe entregar um deles, vencendo a antipatia de sua segurança particular que tentava impedir. Ele recebeu o impresso, me encarou com ar de espanto, deu uma olhada na capa da publicação, esboçou um sorriso muito discreto e me disse baixinho, para minha maior surpresa: “- Meu amigo” e saiu apressadamente bem cercado e ele mesmo segurando uma pequena mala. Foi aquela, Aurélio, a primeira e única vez que eu pude vê-lo, pois ele morreria em 7 de março de 1990, me deixando aquela forte impressão, e principalmente a grande curiosidade para saber o que significava aquele, “meu amigo”.
(Crônica lida durante o Jornal da Tarde, da FM Padre Cícero, Juazeiro do Norte, em 02.05.2016)

BOA TARDE (II)

228: (06.05.2016) Boa Tarde para Você, Rosemberg Cariry
Não tenho, meu querido amigo, Rosemberg, uma palavra tímida para me referir a você em tantos anos de amizade, senão algo que eu permanentemente me esforce para louvá-lo na genialidade de sua produção cultural, com o orgulho mais chegado a mim, por ser cidadão juazeirense. A citar a lista longa com tudo o que você fez e continua realizando como diretor, como roteirista, ou como produtor: A Saga do Guerreiro Alumioso, Cego Aderaldo – O Homem, o Cantador e o Mito, Cine Tapuia, Clarisse ou Alguma Coisa Sobre Nós Dois, Corisco & Dada, Dos Restos e das Solidões, Folia de Reis, Lua Cambará - Nas Escadarias do Palácio, Mãe e Filha, O Caldeirão de Santa Cruz do Deserto, O Grão, Os Pobres Diabos, Patativa do Assaré - Ave Poesia, Patativa do Assaré - Um Poeta do Povo, Pedro Oliveira, o Cego Que Viu o Mar, Siri-Ará, e Juazeiro - A nova Jerusalém, e além desses filmes, livros, discos, projetos e grandes realizações. Disso tudo, meu amigo Rosemberg, lhe dou notícia desde aquele espanto que me ocorreu, de uns 35 anos atrás, revivido frequentemente na atualidade, no reencontro com a leitura de um certo Cultura Insubmissa, gestada na parceria extraordinária com Oswald Barroso, onde se proclama esse nosso Juazeiro como “a derradeira paragem da utopia sertaneja”. Quando me lembro de sua cidadania caririense, desde a sua pequena Quixará, hoje Farias Brito, é para me certificar que nisso, no ser do Cariri – nesse seu tão peculiar, Ser-Tão Cariri, é porque você, como ninguém, carrega exemplarmente essa terra no peito e no nome que adotou. Cada um de nós, mourejando neste CRAJUBAR já nos sentimos resgatados pelos atos formais que reconheceram e o louvaram como cidadão digno e prestimoso dessa Nação Cariri. Desejo particularmente, Rosemberg, felicita-lo pela iniciativa de ter voltado ao Cariri com esses olhos generosos, como o reconhecemos, para divulgar a sua intenção de ainda continuar dedicado à cultura da região, como você já demonstrou entre Crato, Juazeiro, Barbalha, Santana, Farias Brito e vários outros municípios. Eu me refiro ao seu gesto concreto na concepção do projeto da Escola de Artes e Saberes Tradicionais e Contemporâneos, exatamente pelo reconhecimento que você atesta na escolha de Barbalha para o abrigo imprescindível para esse empreendimento. Felizmente, não há divergência nesta locação, e estamos felizes, pois como você mesmo justifica, Barbalha tem uma peculiaridade que se afirma na estrutura e conhecimento da cultura popular, realçados pelas características notáveis que potencializarão resgates e uma nova dinâmica para as suas atividades culturais. Não tenho dúvida nenhuma, Rosemberg, que a sua determinação, a crença que o alimenta para nuclear tantas e meritórias iniciativas, também fará, da implantação deste projeto da Escola de Artes e Saberes Tradicionais e Contemporâneos, surgir um novo centro de excelência, de referência e de estudos para a formação de jovens, novos braços, corações e mentes a revitalizar a cultura popular. Fico satisfeito em saber que a municipalidade barbalhense está sensível, motivada e vivamente empenhada em apoiá-lo em algo que, como bem imagino, e não poderia ser diferente, está estruturado de forma sincera, honesta e competente para a missão que deseja cumprir. Essa satisfação também partilhamos pela aprovação do projeto, pelo comodato do Palácio 3 de Outubro por 10 anos, e pela notícia auspiciosa que fala do seu funcionamento ainda este ano. Estendo os meus respeito à municipalidade barbalhense, como também à sua egrégia Câmara, bem como ao Instituto Pró-Memória de Barbalha que solidários viabilizam a realização do projeto. Em menos de trinta dias todo o Cariri estará festivamente celebrando uma de suas mais consagradas festas, a partir do fincamento do Pau da Bandeira, abrindo a festa de Santo Antonio em Barbalha. Entre esse momento e o ato final, a cidade se encontra não apenas com o que marca a dicotomia entre o sagrado e o profano, mas vive essencialmente a grandeza do seu imenso manancial de cultura popular a referir-se entre folguedos, música, danças, bandas cabaçais, ritos e procissões de penitentes e tudo mais que se pode ver tão bem pelas lentes cinematográficas de Rosemberg Cariri. Aliás, Rosemberg, eu penso que depois daquele seu documentário, O Pau da Bandeira, de 2011, o povo barbalhense não mais teve qualquer dúvida sobre o quanto tinha para lhe agradecer. 

(Crônica lida durante o Jornal da Tarde, da FM Padre Cícero, Juazeiro do Norte, em 06.05.2016)
GUERRA AO FANATISMO SERÁ LANÇADO EM MAIO
Por Francisco Sales Cartaxo Rolim


O lançamento do livro Guerra ao fanatismo: a diocese de Cajazeiras no cerco ao padre Cícero será no dia 19 de maio, no Mini Teatro Geraldo Ludgero, do Centro Cultural Zé do Norte, que funciona na Biblioteca Castro Pinto. Deixei tudo acertado com a secretaria de cultura do município, quando de minha ida a Cajazeiras, semana passada. O padre Janilson Rolim fará a apresentação. Vigário da paróquia São João Bosco e vice-diretor da FAFIC, padre Janilson aceitou o convite, numa boa, após proveitosa conversa. A ideia é fugir do oba-oba. E transformar a festividade literária em momento de reflexão acerca das múltiplas razões determinantes da criação da diocese de Cajazeiras. E de seu papel no sertão paraibano. A escolha do jovem e dinâmico sacerdote tem tudo a ver com um dos aspectos abordados no trabalho: as relações da hierarquia da Igreja católica com o movimento messiânico em torno do padre Cícero e seus reflexos na decisão de sediar o bispado em nossa terra.

Assunto polêmico ainda hoje, no exato momento em que o Papa Francisco reconcilia a memória de Cícero com a Igreja, abrindo o caminho para a beatificação do mesmo, como ressalta no prefácio o professor de História das Religiões da UFPB, Carlos André Cavalcanti, acrescentando que a pesquisa não poderia vir em momento melhor, pois é hora de conhecer e de refletir com qualidade sobre a figura do padre. O livro nasceu motivado pelo centenário de criação da diocese de Cajazeiras. E tomou corpo ao influxo da tese do professor da Universidade de São Paulo, Sergio Miceli, segunda a qual, entre os fatores que influenciaram a localização de dioceses no Nordeste inscreve-se a formação de um cinturão protetor contra o fanatismo irradiado de Juazeiro. A popularidade do padre Cícero cresceu a partir da divulgação dos fatos extraordinários do Juazeiro, assim chamado o pretenso milagre da hóstia ensanguentada na boca da beata Maria de Araújo, ocorrido em 1889. As levas de romeiros, atraídas a Juazeiro pela figura carismática do padre Cícero, eram vistas com desconfiança pela cúpula da Igreja. Ora, aquele movimento de massa foi considerado na época pela hierarquia da Igreja no Brasil como nocivo à estratégia de expansão territorial do catolicismo. Um novo Canudos. Daí a decisão de sediar, estrategicamente, várias dioceses com o objetivo de barrar a expansão do fanatismo. A de Cajazeiras entrou nessa cota. Apoiado em documentos oficiais e na imprensa católica, procurei reconstituir fatos e opiniões contemporâneos dos acontecimentos, no final do século XIX e início do século XX. E o fiz com o mínimo de subjetividade, tanto quanto é possível fazê-lo em trabalhos de natureza histórica. Guerra ao fanatismo não trata apenas disso. Distribuído em cinco capítulos, além da introdução e de considerações finais, o livro aborda a separação legal da Igreja do Estado, imposta pela República, realça o cerco ao padre Cícero, analisa os fatores locais para a escolha de Cajazeiras como sede do bispado. Trata também da instalação da diocese e da gestão de dom Moisés Coelho. Tenta desfazer alguns equívocos, como a disputa entre cidades sertanejas para abrigar a diocese. Na verdade, uma falsa disputa, ao contrário do que ocorreu entre Crato e Juazeiro quando da criação da diocese do Cariri, no mesmo ano em que foi fundada a de Cajazeiras. O lançamento do Guerra ao fanatismo, com a fala do padre Janilson Rolim, deverá ser um evento além da simples rotina de mais um livro cajazeirense. Assim espero.

O CINEMA ALTERNATIVO NO CARIRI
CINEMARANA (SESC, CRATO)
O Cinemarana (Teatro Adalberto Vamozi, SESC, Rua André Cartaxo, 443, Crato), com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no próximo dia 9, segunda feira, às 19 horas, o filme O CONTO CHINES (Un cuento chino, Espanha/Argentina, 2011, 100min). Direção de Sebastián Borensztein. Sinopse: 

CINENINHO (SESC, CRATO)
O CineNINHO (Casa Ninho, do Grupo Ninho de Teatro, em frente a RFFSA, Crato), com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no próximo dia 10, terça feira, às 19 horas, o filme DENTRO DA CASA (Dans la Maison, França, 2012, 105min). Direção de François Ozon. Sinopse: Estudante de 16 anos registra suas impressões sobre a casa de um colega de classe em uma redação para seu professor de Literatura.

CINEMATÓGRAPHO (SESC, JN)
O Cinematógrapho (Teatro Patativa do Assaré, SESC, Rua da Matriz, 227, Juazeiro do Norte), com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no próximo dia 11, quarta feira, às 19 horas, o filme E SE VIVÊSSEMOS TODOS JUNTOS? (Et si on vivait tous ensemble?, Alemanha/França, 2011, 96min). Direção de Stepháne Robelin. Sinopse: Cinco velhos amigos decidem morar juntos para fugir da dependência dos filhos.

CINE CAFÉ VOLANTE (MISSÃO VELHA)
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, promove sessões semanais de cinema no seu Cine Café, na cidade de Missão Velha (Auditório do Centro Social Urbano, CSU), com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no próximo dia 12, quinta feira, às 19 horas, o filme ARIZONA NUNCA MAIS (Raising Arizona, EUA, 1987, 92min). Direção de Joel Cohen. Sinopse: Fazendo um juramento de que ia tomar jeito na vida, um ladrão atrapalhado pede em casamento uma fotógrafa do departamento de polícia. Tudo parece ir bem, até ele descobrir que ela não pode ter filhos.
CINE CAFÉ VOLANTE (BARBALHA)
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, promove sessões semanais de cinema no seu Cine Café, na cidade de Barbalha (Auditório do Centro de Esportes e Artes Unificados Mestre Juca Mulato, Parque da Cidade, Parque da Cidade), com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no próximo dia 13, sexta feira, às 19 horas, o filme UM DIA MUITO ESPECIAL (Una giornata particolare, Itália/Canadá, 1977, 107min). Direção de Ettore Scola. Sinopse: Antonietta, uma solitária dona de casa conhece acidentalmente Gabriele, seu vizinho, quando seu pássaro de estimação foge em 1938, em Roma, quando Hitler visita a Itália.

ARTE RETIRANTE (VÁRZEA ALEGRE)
O Centro Cultural BNB promove de forma itinerante (Arte Retirante) uma sessão de cinema no Sítio Umari dos Costas, com entrada gratuita, exibe no próximo dia 14, sábado, às 16 horas, o filme O HOMEM E A SERRA (Brasil, 2011, 20min). Direção de Luiz Torres Cacau. Sinopse: Ao ser descoberto, o misterioso homem despertou a curiosidade dos habitantes e um grupo de moradores decidiu subir a serra para saber quem afinal era o forasteiro. Mas o que encontraram foi um homem simples e trabalhador que, sem revelar informações sobre seu passado, conquistou a confiança e o respeito dos sertanejos por seus conhecimentos sobre a cura através do poder medicinal das plantas.

CINE CAFÉ (CCBNB, JN)
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, (Rua São Pedro, 337, Juazeiro do Norte), realizando sessões semanais de cinema no seu Cine Café, com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe no próximo dia 14, sábado, às 17:30 horas, o filme O LEITOR (The reader, Alemanha/EUA, 2008, 124min). Direção de Stephen Daldry. Sinopse: Uma mulher solitária e um jovem experiente. Ela com segredos e ele com leitura.
TV ANALÓGICA: DESLIGAMENTO
O Governo divulgou a lista de cidades que terão sinal analógico desligado em 2017. A relação contém todos os municípios que terão o sinal analógico de televisão desligado em 2017 e receberão somente o sinal analógico foi divulgada nesta quinta-feira pelo Ministério das Comunicações. A maior parte das cidades fica em São Paulo, mas também há desligamentos previstos nos estados de Goiás, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Pernambuco, Espírito Santo e Rio de Janeiro. O cronograma do desligamento do sinal analógico nas principais regiões do país tinha sido divulgada no início do ano e a portaria publicada nesta semana detalha as cidades que serão afetadas no entorno dessas localidades. Na lista de cidades que terão o sinal de televisão analógico desligado em 26.07.2017 no Agrupamento de Juazeiro do Norte citam-se: Juazeiro do Norte, Barbalha, Caririaçu, Crato e Missão Velha.
CIDADÃ JUAZEIREISE
A cidade, por sua Câmara Municipal, distinguiu a educadora Lucimar Antônio da Conceição. Vejamos o ato. RESOLUÇÃO N.º 825 DE 14 DE ABRIL DE 2016. Art. 1.º - Fica concedido o Título Honorífico de Cidadã Juazeirense a Senhora Educadora LUCIMAR ANTÔNIO DA CONCEIÇÃO, pelos relevantes serviços prestados como educadora aos jovens estudantes Juazeirenses. Autoria: Rita de Cássia Monteiro Gomes; Coautoria: Cláudio Sergei Luz e Silva; Subscrição: Paulo José de Macêdo, Antônio Cledmilson Vieira Pinheiro, José Adauto Araújo Ramos, José Tarso Magno Teixeira da Silva, Antônio Alves de Almeida, Normando Sóracles Gonçalves Damascena, Glêdson Lima Bezerra, Ronaldo Gomes de Lira (Ronnas Motos), Danty Bezerra Silva, José Nivaldo Cabral de Moura, Maria de Fátima Ferreira Torres.