sábado, 28 de julho de 2018

BURACO MISTERIOSO
Ainda repercute, dentre as histórias da Praça e seus arredores, a descoberta de um buraco que fez muita notícia de imprensa (rádio, jornal e tv). Levamos ao seu conhecimento esses versos bem humorados, de autoria do tipo tão popular, Antônio Cantor (foto), que espera por música para melhor divulgar as apreciações que os populares fizeram por todos esses dias. 

BURACO MISTERIOSO (Por Antonio Cantor)
Vou olhar o tal buraco
Que na rua apareceu
Vou saber bem direitinho
Da pessoa que desceu
Já ouvi tantas as prosas
Em qual posso acreditar
Gente com mais de 80
Começou a explicar
Dizia é botija rica
Das famílias poderosas
Que Guardava 6 milhões em ouro
Dos Bezerras e dos Barbosas
Disseram que era um gato
Mas isso não existia
Era reclusão da beata
Pra vir orar todo dia
Era um depósito de ossos
Da pessoa peregrina
Disseram que era um tanque
Do posto de gasolina
Era defesa de Juazeiro
Ouço em grande afirmação
Era um depósito de armas
Do famoso Lampião
Outro diz que é um túnel
Que ali sempre viveu
Que vai sair na Matriz
Depois volta pro Museu
A verdade aparece
A Justiça só é cega
Só acertou um bem velhinho
Que foi dizendo baixinho
- Era um buraco de merda!

OPINIÃO
Por Renato Casimiro
Tem surgido muita informação sobre a próxima licitação que o governo federal deverá realizar até o fim do ano, para entregar a exploração do Aeroporto de Juazeiro do Norte à iniciativa privada. Não vamos repetir aqui uma longa choradeira dessa coluna e de muitos outros setores da sociedade regional com o descaso para com este importante equipamento para o nosso desenvolvimento. Parece não existir nenhuma dúvida de que o nosso aeroporto é um dos mais rentáveis na sua categoria e em todo o país. Isso se pode aquilatar pelas próprias estatísticas da Infraero, atual gestora, aliás, proprietária. Há, sem dúvida e não estamos ainda cansados para reclamar melhores atenções para com obras fundamentais, necessárias ao melhor aparelhamento do aeródromo, especialmente para torná-lo mais rentável. Dessas melhorias há muito recitadas pelos técnicos, virá a utilização do aeroporto por aeronaves maiores, da categoria 4C, mais rentáveis, mais eficientes para as diversas operadoras. Mesmo na atual conjuntura, quando o nosso aeroporto exibe uma ótima performance, ainda continuamos a cobrar uma pauta para o melhor atendimento a todos os usuários do terminal. Basta ver os números da última estatística do Infraero para se ter uma nítida noção do que vale a pena investir. Vejamos que em Junho passado, aconteceram um total de 704 operações de pousos e decolagens (quase 24 operações por dia). Dessas operações, 466 foram do transporte regular, a cargo das operadores, e 238 foram as não regulares. Nos primeiros seis meses deste ano, essas operações acumularam os seguintes números, coerentes com a segmentação que fizemos: 2.829 Regulares e 1289 não Regulares. Com respeito a passageiros, o mês de Junho passado registrou que pelo terminal transitaram para embarques e desembarques cerca de 46.473 viajantes (cerca de 1.550 passageiros/dia). A acumulada do primeiro semestre foi de 258.296 passageiros, mantendo uma média de aproximadamente 1420 passageiros/dia. Estamos ainda reclamando das companhias um leque maior de opções de destinos/horários. Sem falar, é claro, de tarifas mais coerentes com a realidade desta oferta que não se altera muito. Só para citar um exemplo, hoje, 22 de julho, dia do município de Juazeiro do Norte, a Avianca emitiu e-mail para seus clientes, e eu fui um dos que receberam, “concedendo” a promoção de tarifa especial, para Fortaleza, ida e volta, para mais de 40 dias depois da aquisição, com permanência de 9 dias, ao preço de R$340,00. No dia anterior, necessitando viajar com urgência para Fortaleza, o sr. Wilton Almeida notificou com documento, para amigos, que naquele dia tinha optado por outra solução, pois a mesma Avianca estava cobrando mais de 5,3 mil reais pelo mesmo serviço. Que país é esse que queremos? Certamente, um que, ao lado de tantas reclamações de corrupção e exploração do povo brasileiro, haja alguma coisa mais sensata que não passe por este abuso de que uma companhia aérea, que tem uma responsabilidade social com a sociedade, ao lado do seu empenho por maior lucratividade, mas que pelo mesmo serviço a retribuição financeira não se avilte por valores que vão de 340,00 a 5.350,00. Eu tenho para mim que especulação como essa não faz ética e moralmente o perfil de uma companhia aérea como se estivesse comercializando com algo que produz esse efeito estrondoso de exploração sobre nossas economias. Para mim, é como se eu estivesse ouvindo da companhia aérea em questão algo como “fodam-se os nossos clientes de Juazeiro do Norte”. Esse tipo de tratamento, dizem-me, é comum entre gente que trafica droga, e não é o que queremos recomendar a quem quer que seja, pois é parte daquilo que nos faz viver perigosamente. 
CIDADANIA JUAZEIRENSE
A dignidade de cidadania juazeirense acaba de ser conferida a diversas pessoas para as quais, firma a egrégia Câmara Municipal de Juazeiro do Norte, um crédito de grande mérito. Eis os atos com os quais os novos conterrâneos honorários foram agraciados:

RESOLUÇÃO N.º 912, de 12.07.2018: Art. 1.º - Fica concedido o Título Honorífico de Cidadã Juazeirense a Senhora RENATA HELLMEISTER ABREU, Diretora Presidente do Centro de Tradições Nordestinas – CTN, pelos inestimáveis serviços prestados na perpetuação do costumes, crenças e tradições do povo Nordestino e principalmente da terra do Padre Cícero. Autoria: Glêdson Lima Bezerra; Subscrição: José Tarso Magno Teixeira da Silva, Paulo José de Macêdo, Damian Lima Calú, Rubens Darlan de Morais Lobo, José Barreto Couto Filho, Antônio Vieira Neto, José David Araújo da Silva, Márcio André Lima de Menezes, José Adauto Araújo Ramos, Valmir Domingos da Silva, Domingos Sávio Morais Borges, Cícero José da Silva, Jacqueline Ferreira Gouveia, Rita de Cássia Monteiro Gomes, Luciene Teles de Almeida. 

Observação: Colhemos na internet os seguintes dados da nova Juazeirense: Renata Hellmeister Abreu, nascida em 15 de abril de 1982, é a primogênita do casal José Masci de Abreu e Maria Cristina Hellmeister de Abreu (Foto). Aos 9 anos, em 1991, acompanha os pais na fundação do Centro de Tradições Nordestinas (CTN), espaço totalmente dedicado à cultura nordestina dentro da cidade de São Paulo, e passa a fazer parte da rotina do Departamento Social da entidade. Com 12 anos, em 1994, seu pai, o empresário José de Abreu, é eleito deputado federal. A política, então, começa a fazer parte de sua vida de maneira muito assídua. José de Abreu é reeleito em 1998 e Renata participa ativamente da campanha eleitoral do pai, fazendo ações para promovê-lo em grupos de amigos e nas escolas. Em 2000 tem sua primeira vivência internacional, residindo por seis meses na França. Aproveita esse e outros períodos de moradia na Europa para aprender e dominar fluentemente cinco idiomas: inglês, francês, italiano, espanhol e, claro, português. Em 2004 começa a trabalhar no CTN como assistente de diretoria. Em 2005 Renata se debruça nos estudos, para estar bem preparada em seu ingresso no mercado de trabalho. Primeiro, conclui sua primeira graduação, Administração de Empresas, na Fundação Getúlio Vargas (FGV), uma das mais conceituadas universidades do Brasil. Em 2009, a passagem de coadjuvante do trabalho dos pais à agente principal se deu naturalmente. Aos poucos, Renata foi se adaptando à rotina do Centro de Tradições Nordestinas, assumindo o cargo de diretora geral. Em 2010, graças aos expressivos resultados frente à administração dos negócios da família, Renata recebeu do pai a missão de reestruturar o PTN em São Paulo, automatizando os procedimentos e trazendo o partido para o século 21. Depois, na Universidade Presbiteriana Mackenzie, Renata forma-se na Faculdade de Direito e, logo em sua primeira inscrição, passa na prova da OAB, tornando-se advogada. Renata casa-se com o produtor cultural Gabriel Mello. Nasce o primeiro filho do casal, Felipe. Em 2011, Renata assume a presidência estadual do PTN-SP, partido que foi refundado por seu tio, Dorival de Abreu, na década de 1990. Desenvolvendo importante trabalho de reestruturação, ela acompanhou in loco a organização do partido nos municípios paulistas. Em 2012, completou mais um importante capítulo de sua formação, concluindo pós-graduação em Direito Eleitoral na Escola Judiciária Paulista, apresentando tese sobre a inconstitucionalidade da divisão do horário de TV e rádio no sistema eleitoral. Em um ano, o PTN saltou de 40 para 200 diretórios municipais no Estado de São Paulo. Ao final de sua primeira eleição à frente da agremiação partidária, Renata colheu os frutos de seu trabalho. O partido registrou evolução de 34% no número de eleitos. Em 2013, por merecimento, Renata teve seu nome alçado ao posto de vice-presidente nacional do PTN, impondo aos diretórios estaduais o mesmo ritmo implantado durante sua gestão à frente do partido em São Paulo. Nasce seu segundo filho, Rafael. Em 2014, Renata concorre em sua primeira eleição, disputando o cargo de deputada federal. É eleita com mais de 86 mil votos. Em fevereiro de 2015, Renata Abreu toma posse na Câmara dos Deputados, 12 anos após a passagem de seu pai, José de Abreu, pela Casa. 

RESOLUÇÃO N.º 913, de 12.07.2018: Art. 1.º - Fica concedido o Título Honorífico de Cidadã Juazeirense a Senhora LUCIANA FRANCELINO MANENTI, pelos inestimáveis serviços prestados à esta comunidade. Autoria: Auricélia Bezerra; Coautoria: Glêdson Lima Bezerra, Antônio Vieira Neto, Paulo José de Macêdo, Damian Lima Calú, Jacqueline Ferreira Gouveia. Subscrição: José Tarso Magno Teixeira da Silva, Rubens Darlan de Morais Lobo, José Barreto Couto Filho, Márcio André Lima de Menezes, José Adauto Araújo Ramos, Valmir Domingos da Silva, Domingos Sávio Morais Borges, Cícero José da Silva, Francisco Demontier Araújo Granjeiro, José Nivaldo Cabral de Moura, José David Araújo da Silva, Rita de Cássia Monteiro Gomes, Luciene Teles de Almeida. 

RESOLUÇÃO N.º 914, de 12.07.2018: Art. 1.º - Fica concedido o Título Honorífico de Cidadão Juazeirense ao Senhor TACIANO CLÉCIO XAVIER DE OLIVEIRA, pelos inestimáveis serviços prestados à nossa comunidade. Autoria: Damian Lima Calú; Coautoria: Glêdson Lima Bezerra, José Tarso Magno Teixeira da Silva, Francisco Demontier Araújo Granjeiro; Subscrição: Rubens Darlan de Morais Lobo, José Barreto Couto Filho, Márcio André Lima de Menezes, José Adauto Araújo Ramos, Valmir Domingos da Silva, Paulo José de Macêdo, Cícero Claudionor Lima Mota, Rita de Cássia Monteiro Gomes, Luciene Teles de Almeida, Auricélia Bezerra, Jacqueline Ferreira Gouveia. 

RESOLUÇÃO N.º 915, de 12.07.2018: Art. 1.º - Fica concedido o Título Honorífico de Cidadã Juazeirense a Senhora INÁCIA LIMA GOMES, pelos inestimáveis serviços prestados à nossa comunidade. Autoria: Rita de Cássia Monteiro Gomes; Coautoria: Glêdson Lima Bezerra, Paulo José de Macêdo, Damian Lima Calú; Subscrição: Rubens Darlan de Morais Lobo, José Barreto Couto Filho, Márcio André Lima de Menezes, José Adauto Araújo Ramos, Valmir Domingos da Silva, Cícero Claudionor Lima Mota, Domingos Sávio Morais Borges, Francisco Demontier Araújo Granjeiro, José Tarso Magno Teixeira da Silva, Auricélia Bezerra, Jacqueline Ferreira Gouveia. 

RESOLUÇÃO N.º 917, de 12.07.2018: Art. 1.º - Fica concedido o Título Honorífico de Cidadão Juazeirense ao Senhor JOSÉ PEDRO CIPRIANO, pelos inestimáveis serviços prestados a esta cidade e ao seu povo. Autoria: Domingos Sávio Morais Borges; Coautoria: Glêdson Lima Bezerra, Damian Lima Calú, José Adauto Araújo Ramos, Paulo José de Macêdo, José Nivaldo Cabral de Moura. Subscrição: Rubens Darlan de Morais Lobo, José Barreto Couto Filho, Márcio André Lima de Menezes, Valmir Domingos da Silva, José Tarso Magno Teixeira da Silva, Cícero José da Silva, Antônio Vieira Neto, Francisco Demontier Araújo Granjeiro, Cícero Claudionor Lima Mota, Auricélia Bezerra, Jacqueline Ferreira Gouveia, Rita de Cássia Monteiro Gomes.

RESOLUÇÃO N.º 916, de 12.07.2018: Art. 1.º - Fica concedido o Título Honorífico de Cidadão Juazeirense ao Senhor FRANCISCO DAS CHAGAS XAVIER, pelos inestimáveis serviços prestados à nossa comunidade. Autoria: Domingos Sávio Morais Borges; Coautoria: Glêdson Lima Bezerra, Damian Lima Calu, Francisco Demontier Araújo Granjeiro Subscrição: Rubens Darlan de Morais Lobo, José Barreto Couto Filho, Márcio André Lima de Menezes, José Adauto Araújo Ramos, Valmir Domingos da Silva, Cícero Claudionor Lima Mota, José Tarso Magno Teixeira da Silva, Paulo José de Macêdo, Cícero José da Silva, Auricélia Bezerra, Jacqueline Ferreira Gouveia, Luciene Teles de Almeida, Rita de Cássia Monteiro Gomes.

NOVAS DENOMINAÇÕES DE LOGRADOUROS
LEI Nº 4.877, DE 19 DE JULHO DE 2018 Dispõe sobre denominação das artérias públicas que indica e adota outras providências. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE JUAZEIRO DO NORTE, Estado do Ceará, no uso de suas atribuições legais que lhe confere o art. 72, inciso III, da Lei Orgânica do Município. FAÇO SABER que a CÂMARA MUNICIPAL aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei: Art. 1° Ficam denominadas as artérias públicas ruas projetadas “B”, “C”, “D” e “E” do Loteamento Jardins do Juá II, bairro Aeroporto, nesta cidade, a saber: I - RUA ROSA ALVES DE SOUSA, a Rua Projetada “B”, do Loteamento Jardins do Juá II, no sentido Sul/Norte, iniciando-se na Avenida Professora Valdelice Leandro de Menezes Figueiredo, e final na Rua Projetada “G”, nesta urbe; II - RUA COMERCIANTE JOSÉ QUINTINO LEITE, a Rua Projetada “C”, do Loteamento Jardins do Juá II, no sentido Sul/Norte, iniciando-se na Avenida Professora Valdelice Leandro de Menezes Figueiredo, e final na Rua Projetada “G”, nesta urbe; III - RUA ELITA TAVARES DANTAS, a Rua Projetada “D”, do Loteamento Jardins do Juá II, no sentido Sul/Norte, iniciando-se na Avenida Professora Valdelice Leandro de Menezes Figueiredo, e final na Rua Projetada “G”, nesta urbe; IV - RUA IÊDO CAMPOS GALVÃO, a Rua Projetada “E”, do Loteamento Jardins do Juá II, no sentido Sul/Norte, iniciando-se na Avenida Professora Valdelice Leandro de Menezes Figueiredo, e final na Rua Projetada “G”, nesta urbe. Art. 2° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 3° Ficam revogadas as disposições em contrário. Palácio Municipal José Geraldo da Cruz, em Juazeiro do Norte, Estado do Ceará, aos 19 (dezenove) dias do mês de julho de 2018 (dois mil e dezoito). Autoria: Vereador Glêdson Lima Bezerra Coautoria: Vereadora Jacqueline Ferreira Gouveia. 

LEI Nº 4.878, DE 19 DE JULHO DE 2018 Dispõe sobre denominação das artérias públicas que indica e adota outras providências. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE JUAZEIRO DO NORTE, Estado do Ceará, no uso de suas atribuições legais que lhe confere o art. 72, inciso III, da Lei Orgânica do Município. FAÇO SABER que a CÂMARA MUNICIPAL aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei: Art. 1° Ficam denominadas as artérias públicas ruas projetadas “A”, “F”, “G”, Travessa Projetada “A” e a continuação da rua projetada F, do Loteamento Jardins do Juá II, bairro Aeroporto, nesta cidade, a saber: I - RUA GENI CANSANÇÃO DE LUCENA, a Rua Projetada “A”, do Loteamento Jardins de Juá II, no sentido Sul/ Norte, iniciando-se na Avenida Professora Valdelice Leandro de Menezes Figueiredo, e final na Rua Travessa Projetada “A”, nesta urbe; II - RUA MARIA ALVES CIRINO, a Rua Projetada “F”, do Loteamento Jardins de Juá II, no sentido Oeste/Leste, iniciando-se nas terras não loteadas pertencentes ao Sr. Francisco Macêdo da Cruz, nesta urbe; III - RUA ELENICE MOREIRA DA SILVA, a Rua Projetada “G”, do Loteamento Jardins de Juá II, no sentido Oeste/ Leste, iniciando-se nas terras não loteadas pertencentes ao Sr. Francisco Macêdo da Cruz, nesta urbe; IV - TRAVESSA MARIA DA GUIA DE CARVALHO BEZERRA, (MARIA DA GUIA), a Rua Projetada “A”, do Loteamento Jardins de Juá II, no sentido Oeste/Leste, iniciando-se nas terras não loteadas pertencentes ao Sr. Francisco Macêdo da Cruz, nesta urbe; V - TRAVESSA MARIA DA CONCEIÇÃO SILVA, a continuação da Rua Projetada “F”, do Loteamento Jardins de Juá II, nesta urbe, no sentido Sul/Norte, iniciando-se na Rua Elenice Moreira da Silva e término nas terras pertencentes ao Mota & Novais Empreendimentos Imobiliários EIRELI-EPP. Art. 2° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogam-se as disposições em contrário. Palácio Municipal José Geraldo da Cruz, em Juazeiro do Norte, Estado do Ceará, aos 19 (dezenove) dias do mês de julho de 2018 (dois mil e dezoito). Autoria: Vereador Glêdson Lima Bezerra Coautoria: Vereadora Jacqueline Ferreira Gouveia 

LEI Nº 4.879, DE 19 DE JULHO DE 2018 Dispõe sobre denominação de artéria pública que indica e adota outras providências. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE JUAZEIRO DO NORTE, Estado do Ceará, no uso de suas atribuições legais que lhe confere o art. 72, inciso III, da Lei Orgânica do Município. FAÇO SABER que a CÂMARA MUNICIPAL aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei: Art. 1° Fica denominada de prolongamento da RUA FRANCISCO HOLANDA, a 1ª rua paralela à Rua Fausto Pessoa dos Santos, prolongando-se a partir da Rua Francisco Medeiros da Silva, no sentido Sul/Norte, no bairro Campo Alegre desta cidade. Art. 2° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogam-se as disposições em contrário. Palácio Municipal José Geraldo da Cruz, em Juazeiro do Norte, Estado do Ceará, aos 19 (dezenove) dias do mês de julho de dois mil e dezoito (2018). Autoria: Vereador Rubens Darlan de Morais Lobo Coautoria: Vereador Damian Lima Calú e Vereador José Nivaldo Cabral de Moura.

LEI Nº 4.880, DE 19 DE JULHO DE 2018 Dispõe sobre denominação das artérias públicas que indica e adota outras providências. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE JUAZEIRO DO NORTE, Estado do Ceará, no uso de suas atribuições legais que lhe confere o art. 72, inciso III, da Lei Orgânica do Município. FAÇO SABER que a CÂMARA MUNICIPAL aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei: Art. 1° Ficam denominadas as artérias públicas, localizadas no Distrito Padre Cícero (Palmeirinha), neste município de Juazeiro do Norte, Estado do Ceará, a saber: I - Fica denominada de RUA JOSÉ PEDRO RAMOS SAMPAIO, a primeira rua paralela Oeste a Rua Nelson Tavares, com início na Rua Margarida Alacoque de Lima e término na Rua Maria Geraldina de Jesus, sentido Norte/Sul, no Distrito Padre Cícero; II - Fica denominada de RUA MARGARIDA ALACOQUE DE LIMA, a primeira rua paralela Norte a Rua Maria Doralice Ramos Sampaio, com início na Rua José Pedro Ramos Sampaio, sentido Leste/Oeste, no Distrito Padre Cícero; III - Fica denominada de RUA MARIA DORALICE RAMOS SAMPAIO, a primeira rua paralela Sul a Rua Margarida Alacoque de Lima, com início na Rua José Pedro Ramos Sampaio, sentido Leste/ Oeste, no Distrito Padre Cícero; IV - Fica denominada de RUA ANA MARIA RIBEIRO DOS SANTOS, a primeira rua paralela Sul a Rua Maria Doralice Ramos Sampaio, com início na Rua José Pedro Ramos Sampaio, sentido Leste/Oeste, no Distrito Padre Cícero; V - Fica denominada de RUA MARIA GERALDINA DE JESUS, a primeira rua paralela Sul à Rua Ana Maria Ribeiro dos Santos, com início na Rua José Pedro Ramos Sampaio, sentido Leste/Oeste, no Distrito Padre Cícero. Art. 2° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogam-se as disposições em contrário. Palácio Municipal José Geraldo da Cruz, em Juazeiro do Norte, Estado do Ceará, aos 19 (dezenove) dias do mês de julho de 2018 (dois mil e dezoito). Autoria: Vereador Rubens Darlan de Morais Lobo Coautoria: Vereador José Nivaldo Cabral de Moura e Vereador Damian Lima Calú.
O INFAUSTO DO FAUSTO
Faleceu o querido amigo Fausto Arcelino Cabral Guimarães. Acho que o conheci aqui mesmo pelo Cariri. Tenho uma lembrança não muito consistente quando nos encontramos num curso na antiga Faculdade de Filosofia de Crato. Sua família já era nossa amiga, desde os anos 1938, por aí, quando ela passou a residir na Rua São José, em frente a casa do velho cel. Fausto da Costa Guimarães. Recolho na imprensa, do jornalista e seu amigo, Roberto Moreira, no Diário do Nordeste esta pequena súmula: “Fausto Arselino Cabral Guimarães nasceu em Fortaleza no dia 21 de dezembro de 1945. Dedicou-se desde muito cedo ao ensino em cursinhos de preparação para o vestibular. Fundou, juntamente com os frades franciscanos, o Ginásio Pio X, depois Colégio. Foi lá que conheceu a professora Rosa Guimarães, com quem casou em 1970. Nessa época foi morar no Crato, onde trabalhou como coordenador de escola. Sempre foi ligado aos esportes. De volta a Fortaleza iniciou uma longa jornada de trabalho no colégio Cearense. Apaixonado pelo Cariri e por suas tradições, Fausto lançou no centenário de Juazeiro um livro sobre o Padre Cícero, compilando textos escritos pelo seu avô, Fausto Guimarães, que foi contemporâneo do padre. Fausto deixa dois filhos depois de uma incansável luta para vencer problemas de saúde que comprometem o corpo mas não atingiram sua mente e seus nobres sentimentos pelos familiares e amigos.” O sepultamento de Fausto se deu em Fortaleza no dia 24 passado. Tive imenso prazer em abrigar na Coleção Centenário, nas festividades dos 100 anos de Juazeiro do Norte, o livro que ele escreveu, utilizando o diário de seu avô, o cel. Fausto. Essa lembrança, para mim é muito querida. Face ao meu trabalho pela memória da cidade, a Loja Maçônica de Juazeiro do Norte (Cavaleiros Spartanos) me agraciou com uma comenda denominada José Fausto Guimarães, pai do Fausto. Lembro também que quando estagiei no Labomar da UFC alí privei bastante com José Fausto Filho, seu irmão, e por esse intermédio fortalecemos mais nossa amizade. Por último, Fausto era membro da diretoria da Associação dos Filhos e Afilhados de Juazeiro do Norte, em Fortaleza. Sua ausência vai deixar muita saudade em todos nós.

A SEMANA NA HISTÓRIA DE JUAZEIRO (XI)
Estamos continuando a publicação de efemérides da história de Juazeiro do Norte, agora em sua segunda edição, referente aos dias 29 de Julho a 4 de Agosto.
29 de Julho de 1967: Lançamento da Pedra Fundamental do Estádio Municipal, o “Romeirão”, presente o Governador do Estado do Ceará, Virgílio Távora.
30 de Julho de 1928: Pe. Cícero escreve ao Presidente Dr. José Carlos de Matos Peixoto: “Exmo. amigo Dr. Matos Peixoto. Cordiais Saudações. Como sabe o eminente amigo, a supressão da Comarca de Juazeiro, foi uma combinação política levada a efeito no Governo de nosso eminente amigo Desembargador Moreira da Rocha, tendo por objetivo desincompatibilizar o nosso prezado amigo Dr. Juvêncio Santana então juiz efetivo, e poder assim candidatar-se à minha vaga de Deputado Federal. Também não lhe foi estranho a combinação da restauração da Comarca com a promoção do Dr. Manoel Santana para o respectivo cargo, o que, aliás, deixou de ser levado a efeito no ano passado por falta numerosa bancada Conservadora, de conformidade com o que me foi dito em carta pelo nosso amigo Desembargador Moreira da Rocha. Agora que está funcionando a Assembléia e investindo o meu eminente amigo no elevado cargo de Presidente do Estado, venho a propósito e portanto, invocar aquele compromisso e pedir o seu valioso e decisivo concurso para a sua consecução. Posto que de relevância a restauração da Comarca, é uma pequena concessão política do município que dirijo, comprovada com o desprendimento meu e do Dr. Juvêncio Santana, já tantas vezes demonstrada para remover dificuldades que se pudessem criar, como ocorreu na organização da última chapa federal, em que esse nosso amigo abriu mão da minha cadeira na comarca para atender aos próceres conservadores e principalmente ao meu eminente amigo. Antecipando os meus agradecimentos pela certeza em que estou de ser atendido, subscrevo-me, amigo atento e admirador. Ass. Pe. Cícero Romão Batista.”
31 de Julho de 1894: Nesta data foi tornado público o veredictum da Sagrada Inquisição Romana Universal, confirmando a suspensão de ordens do Pe. Cícero Romão Baptista.
01 de Agosto de 1940: A cidade de Juazeiro é novamente elevada a Termo e Sede da Comarca do mesmo nome, prerrogativa que conserva até a presente data. Foi nomeado Juiz de Direito Dr. Juvêncio Santana e promotor, Dr. Edvard Teixeira Ferrer.
02 de Agosto de 1897: Carta do Pe. Cícero à sua irmã Angélica, sempre lamentando não ter podido ainda voltar e prometendo viajar na próxima semana, caso resolvesse os negócios. Palavras textuais: “Tenho tido muito cuidado de minha mãe, de você e de todos daí. Nossa Senhora das Dores é quem tomará cuidado e os guardará como mãe e dona de vocês todas”. Lamenta a pouca produção de sua pequena cultura de cana e escreve: “Soube que as nossas canas nada deram. Minha mãe me abençoe e você a console e anime sempre para que ela saiba sofrer tantos golpes”. Depois de recomendar à benção da SS. Virgem a Joana, Maria Cândida, Izabel, Dina, Tereza, Jerônima, Ana, termina e assina, Pe. Cícero Romão Batista. P.S. Vai para você 10$000. 
04 de Agosto de 1945: Uma “embaixada” (uma excursão) de estudantes do Colégio de Quixadá, equiparado à Escola Normal Rural, visita Juazeiro. Acompanha as alunas a Irmã Firmina, religiosa mantenedora daquele Colégio. Foram hóspedes de Ginásio Santa Terezinha.
ESTUDOS ACADÊMICOS (VII)
Observação: São tantos os trabalhos acadêmicos (Artigos, Monografias, TCCs, Dissertações de Mestrado, Teses de Doutoramento, etc) produzidos em Universidades, Centro Universitários, Institutos, Faculdades, tanto no Ceará, como em outros estados, e até mesmo no exterior, que a partir desta coluna serão nomeadas 5 delas, alargando nosso conhecimento sobre os temas que interessam a um melhor conhecimento de fenômenos sociais, políticos, econômicos, educacionais, culturais do Cariri.
Título: Experiências Formadoras dos Romeiros “Do Padim Ciço”: Entre a Busca de Cura, Rezas e Ritos; Autoria: Anair Holanda Cavalcante; Dissertação Tese de Doutoramento; Instituição: Universidade Federal do Ceará, 2010; Resumo: Para compreender melhor a mediação do sagrado com a experiência do adoecer junto aos romeiros, segue-se um itinerário em fases: I. Tecendo um rosário na experiência do adoecer. Neste capítulo aprofunda a discussão conceitual em torno do processo saúde-doença, sendo trabalhado o conceito de saúde e de doença. A experiência do adoecer, permeado pela reflexão em torno da categoria experiência em Dewey e Josso, procurando elementos e relação com o conceito de experiência da doença da antropologia em saúde. A relação da experiência do adoecer com a espiritualidade e religiosidade, sendo discutido o conceito de espiritualidade, religiosidade e a perspectiva referenciada neste estudo. Para isso resgatam-se alguns autores como Leonardo Boff, Ken Wilber, Gisneide Nunes Everdosa e outros, para subsidiar e fundamentar toda a discussão proposta com narrativas e descrições de diário de campo colhidas, bem como o tema e categorização. A seguir, apresenta-se uma descrição densa propriamente dita do universo dos rituais observados e narrativa colhidas. Ainda assim, busca-se dialogar com o conceito de ritual em Cecil Helmam e Geertz, e outros autores. E também sua função pedagógica e social com a experiência do adoecer mediante a religiosidade popular dos romeiros. É discutido ainda, o corpo como um lugar sagrado e sua relação com os Ex: votos anatômicos. Para referenciar e sistematizar são utilizadas e analisadas algumas imagens de rituais e oferendas junto às narrativas dos romeiros em torno dos rituais. Saberes populares em saúde e modelo biomédico: É possível dialogar? Esta fase corresponde a continuação do capítulo anterior, acrescido com a reflexão em torno de práticas e saberes entre o modelo biomédico proposto, inclusive na formação de médicos, bem como o saber dos romeiros mediados pela religiosidade popular.
Título: Caminhos e Trilhas no Vale do Amanhecer Cearense: As Cidades de Canindé e Juazeiro do Norte - CE; Autoria: Marilane Pires Coelho; Dissertação de Mestrado; Instituição: Universidade Federal do Ceará, 2006; Resumo: Neste trabalho, analiso a transculturação do Vale do Amanhecer, um movimento religioso iniciado em Brasília, para dois pólos de romarias católicas do Ceará – Canindé e Juazeiro do Norte. A reflexão está voltada para um espaço de confluência e interação religiosa em um cenário multicultural que contextualiza vários povos e culturas e se faz acompanhar pela emergência de demandas cada vez mais plurais, reclamando a convivência com o outro na diversidade. Em uma interconexão, o global é ressemantização no local e disposto a várias interpretações, permitindo uma aproximação do Vale do Amanhecer às pessoas, crenças e performances nestas cidades. Os relatos dos dirigentes, adeptos e pacientes do vale do Amanhecer, em Canindé e Juazeiro do Norte, demarcam a religião como essencialmente polifônica, um espaço aglutinador de sentidos para as práticas de cura.
Título: Entre Chegadas e Partidas: Dinâmicas das Romarias em Juazeiro do Norte; Autoria: Maria Paula Jacinto Cordeiro; Tese de Doutorado; Instituição: Universidade Federal do Ceará, 2010; Resumo: Esta tese foca os domínios da devoção e da diversão em romarias neste início de século, considerando o processo de hierarquização de sentidos. A partir de contextos de interações proporcionadas durante as romarias a Juazeiro do Norte, no Ceará, o estudo indaga as perspectivas de continuidade e mudança no conteúdo das práticas romeiras. Entre as possibilidades de análise dos fluxos religiosos nas Ciências Sociais, são tomadas como escopo as noções de peregrinação, turismo e festa como matrizes interpretativas das romarias alinhavando-as a narrações de experiências dos participantes. Há uma preocupação no trabalho em demonstrar como as relações entre o lugar, os eventos e as pessoas nas romarias, se constituem elementos indissociáveis na compreensão do fenômeno. O conjunto das representações que circulam sobre a romaria entre os seus participantes é apresentado através de dados produzidos com entrevistas, inquéritos e observação. A análise abrange a identificação das práticas tidas como legítimas das romarias, considerando as relações entre o mito fundador, a cidade e os romeiros; e os elementos que apontam para novas significações. Os resultados demonstram que embora as romarias tenham agregado ao longo do tempo outros sentidos além do religioso, seu principal aspecto remissivo continua relacionado a instituição do sagrado que se diferencia de outros repertórios simbólicos formais aos quais os praticantes recorrem quando querem marcar fronteiras internas de pertencimento. No universo dos indivíduos que se classificam como romeiros em Juazeiro do Norte, a pesquisa aponta aspectos que indicam mudanças e permanências nas práticas romeiras tradicionais. Além disso, há a constituição de espaços diferenciados para atender a demanda de sociabilidade e diversão entre os participantes e suas implicações na ressignificação das romarias.
Título: A Inserção do Seminário Episcopal de Fortaleza na Romanização do Ceará (1864-1912); Autoria: Luiz Moreira Costa Filho; Dissertação de Mestrado; Instituição: Universidade Federal do Ceará (UFC), 2004; Resumo: Essa dissertação analisa o papel do Seminário Episcopal de Fortaleza no projeto de reforma católica no Ceará, mais especificamente entre 1864, data de sua fundação, e 1912, momento em que esse projeto assume características diferentes das que tinha no início, redefinindo-se assim a posição da instituição no contexto da romanização. Tomando, principalmente, para o estudo das fontes primárias produzidas pela Igreja do Ceará e pelas autoridades civis locais, procurei problematizar o Seminário nos seus vários ângulos: seu código disciplinar, sua administração, seus professores, seus alunos, seu método avaliativo, além dos resultados produzidos pela escola no âmbito da luta contra a modernidade secularizante que se fortalecia no Ceará e em todo o Brasil. Dessa forma, delineia-se neste trabalho uma história institucional que se desenvolve em meio ao conjunto de esforços da Igreja na defesa do tradicionalismo religioso.;
Título: A História da Criação da Diocese do Crato e a Ação Educacional de Dom Quintino no Cariri (1914-1929); Autoria: Francisco Joel Magalhães da Costa; Dissertação de Mestrado; Instituição: Universidade Federal do Ceará (UFC), 2016;Resumo: Este trabalho de dissertação tem como objetivo compreender, através da história e memória, como foi criado e implantado o projeto de educação, no Cariri, da Igreja Católica, a partir da criação da Diocese do Crato. Assim, temos como eixo determinante, as ações instrucionais da Igreja Católica, a partir da criação da diocese neste município. A diocese sufragânea do Crato foi criada em 20 de outubro de 1914 pelo Papa Bento XV, através da bula papal Catholicae Ecclesiae. O estudo consiste numa pesquisa bibliográfica, cujas fontes mostraram informações históricas que marcaram o desenvolvimento do Crato nos aspectos social, político, cultural, religioso e educacional e, justificaram a escolha por esse tema. Nesse contexto, o estudo se enveredou nas perspectivas da História Local, Nova História Cultural, Micro-História e Produção Biográfica. Nesse processo de conhecimento, a tessitura histórica foi fragmentada em três capítulos. No capítulo 1: contempla a justificativa do tema; o objetivo geral e os objetivos específicos; a metodologia e o embasamento teórico; e a descrição dos capítulos seguintes. No capítulo 2: discorre sobre a contribuição social e educacional das missões realizadas pelas ordens religiosas; trata do processo de romanização da Igreja Católica, a partir das ordens advindas da Santa Sé, em Roma, até a romanização no Ceará; aborda os trabalhos preparatórios de reestruturação e criação de seminários e dioceses. E, por último, no capítulo 3: enfoca um pouco da vida de Padre Cícero, a sua relação com a política e seus embates com a Igreja Católica; ressalta a religiosidade popular; foca o progresso e suas nuances ao longo do tempo, acerca do município do Crato; e traz breves notas sobre a vida do bispo Dom Quintino, em relação, em especial, a sua formação e suas ações educacionais voltadas para o bispado.
Título: O Arranjo Produtivo de Calçados em Juazeiro do Norte: Um Estudo de Caso para o Estado do Ceará; Autoria: Odorico de Moraes Eloy da Costa; Tese de Doutorado; Instituição: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), 2007;Resumo: No conjunto das transformações que marcaram o atual processo de globalização, renasceu o interesse sobre o papel que as micros e pequenas empresas (MPEs) podem ter na reestruturação produtiva, bem o papel que as mesmas exercem no desenvolvimento econômico de regiões e países. Pela observância de uma crescente importância de outros fatores competitivos que não relacionados diretamente a preços na concorrência entre empresas, encontra-se o fato de que a inovação e o conhecimento, ao invés de serem considerados como fenômenos marginais, são fatores cada vez mais visíveis como elementos centrais da dinâmica e do crescimento. A compreensão de que a inovação constitui-se um processo de busca e aprendizado, que por sua vez, depende da capacidade de gerar interações sinérgicas, ressalta a importância que a localidade exerce nas cooperações formais e informais entre agentes e instituições, constituindo-se determinante-chave da capacidade de competição das empresas. Por considerar que, a ênfase em sistemas e arranjos produtivos locais, privilegia a investigação das relações entre conjuntos de empresas e destes com outros atores, e que a importância da proximidade geográfica e identidade histórica, institucional, social e cultural constituem-se em fontes de diversidade e vantagem competitiva, o presente estudo tem por tema um conjunto de micros, pequenas e médias empresas, cujas atividades são de baixa complexidade tecnológica e concentração espacial, o arranjo produtivo de calçados em Juazeiro do Norte, Estado do Ceará. O foco neste tipo de aglomeração de empresas, deve-se ao fato da importância do setor calçadista estudado na economia do Estado, o que torna essencial a compreensão da dinâmica e os novos requerimentos para a promoção da inovação e da competitividade no desenvolvimento do referido arranjo.
Título: Frei Damião: A Figura do Conselheiro no Catolicismo Popular do Nordeste Brasileiro; Autoria: João Everton Cruz; Dissertação de Mestrado; Instituição: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, 2010; Resumo: O objetivo desta pesquisa foi estudar a atuação do missionário capuchinho Frei Damião de Bozzano (1898-1997), que chegou ao Brasil em 1931 para atuar nas Santas Missões, com o objetivo de disseminar o catolicismo romano. Nessa direção, a função do missionário era moldar o catolicismo dos nordestinos conforme o esquema do catolicismo oficial. O contexto onde acontece o fenômeno religioso em torno do Frei Damião é, sobretudo, o sertão nordestino. O frade se adaptou à mentalidade rural, às práticas religiosas e à linguagem bucólica do povo nordestino. Seu carisma junto à população foi largamente usado politicamente. A pesquisa mostra que paradoxalmente, essa proximidade com o povo tornou-o uma figura polêmica dentro da igreja, uma vez que seus ouvintes o transformaram em conselheiro, situando-o na estirpe de conselheiros da cultura popular sertaneja do Nordeste brasileiro. O capítulo I situa Frei Damião na “estirpe” de grandes conselheiros: Padre Ibiapina, Beato Antônio Conselheiro e Padre Cícero. O capítulo II investiga as obras disponíveis sobre Frei Damião e faz uma apreciação dos livros publicados por biógrafos e historiadores. O capítulo III traz os resultados da pesquisa que caracteriza Frei Damião como conselheiro, por meio das narrativas dos informantes qualificados, bem como da observação participante da visita ao seu túmulo, em Recife. A caracterização de Frei Damião como conselheiro se comprova também pela análise da literatura de cordel referente ao missionário capuchinho que marcou a história contemporânea do Nordeste brasileiro.
Título: Pedagogias da Transmissão da Religiosidade Africana na Casa de Candomblé Iabasé de Xangô e Oxum em Juazeiro do Norte-CE; Autoria: Reginaldo Ferreira Domingos; Dissertação de Mestrado; Instituição: Universidade Federal do Ceará, 2011; Resumo: Investiga o método de transferência das manifestações culturais e religiosas afro-brasileiras a partir das vozes do povo de santo e como se dá a contribuição desse processo na construção identitária afrodescendente em Juazeiro do Norte. Relata o compromisso expresso na pedagogia de transmissão de ritos, mitos e tradições culturais recebidas de seus ancestrais e repartidas pelas gerações seguintes. Tendo como objetivo geral: ponderar as pedagogias afro-brasileiras no tocante ao compartilhamento dos ensinamentos religiosos e da tradição do Candomblé no Juazeiro do Norte. Os objetivos específicos: analisar a continuidade da tradição de matriz africana na região do Cariri Cearense; discutir o Candomblé, sua resistência e permanência; investigar o comprometimento das lideranças para com o prosseguir dos ensinamento religiosos. Para tanto se elegeu a metodologia baseada na pesquisa participativa com intuito de, através da memória-oralidade, angariar a relação existente entre ancestralidade, o fazer e o resistir dentro do terreiro. Levando a apreensão de que essa ação de continuar e de perpetuar nesse lócus religioso, por meio de diversas práticas e valores culturais próprios, permite construir uma identificação de origem africana nas terras juazeirenses. Perceber a importância desses agentes sócio-históricos no repasse dos princípios sagrados é compreender que há uma rede que se constrói dentro do terreiro. Logo, a relação social no território dos praticantes do culto consente, de uma forma ou de outra, refazer uma identidade e, também, perpetuar o espaço africano deixado no além mar, assim, tornando em ato o potencial do existir.
Título: Religiões Tradicionais de Base Africana no Cariri Cearense: Educação, Filosofia e Movimento Social; Autoria: Reginaldo Ferreira Domingos; Tese de Doutorado; Instituição: Universidade Federal do Ceará (UFC), 2015; Resumo: Esta pesquisa faz uma discussão acerca da presença do negro nas cidades de Crato e Juazeiro do Norte e suas práticas religiosas tradicionais. Assim, teve o intuito de entender a religiosidade como locus de produção de uma filosofia e, esta, um ato educativo. Pretendeu-se também destacar a marcha pela liberdade religiosa como movimento social que aspira atuar sobre a realidade da região. Diante das problemáticas vivenciadas pela população negra no que se refere à história, cultura, religião é que se fez o despertar para o seguinte problema: como a presença negra tem se apresentado na região e como seus espaços religiosos têm se manifestado e apresentado, no processo histórico, com suas configurações simbólicas e nas relações sociais? Para tal intento recorremos, como metodologia, aos estudos bibliográficos; à pesquisa qualitativa; análise documental; história oral e oralidade, por meio de entrevistas semi-estruturadas e uso de equipamento digitais de gravação foi possível coletar as falas dos agentes sociais. O objetivo geral é pesquisar, pelo viés histórico, a presença negra na região do Cariri (Crato e Juazeiro do Norte), a compreensão da representação religiosa de base africana de forma análoga com a filosofia, bem como analisar a caminhada pela liberdade religiosa como movimento social. Como objetivos específicos propuseram-se: 1) Analisar estudos realizados sobre a região acerca da história africana e da população negra, sua relação com a história brasileira e sua representação religiosa na sociedade caririense; 2) Investigar e visibilizar a presença religiosa negra nos arquivos históricos nas cidades de Crato e Juazeiro do Norte; 3) Constituir análise de discussão empreendendo uma analogia da religião de base africana com a filosofia; 4) Analisar a caminhada pela liberdade religiosa como espaço de movimento social. Tais conjecturas fizeram perceber que conhecer a realidade a partir da história significa entender a organização social e histórica das cidades, ou seja, o que e como os espaços sacros contribuíram e o porquê da não participação na organização social das cidades pesquisadas. A investigação da função dos terreiros e como eles colaboraram na formação das realidades sociais locais é notar que a resistência da população afrodescendente perpassa outros campos e outras práticas de resistir à homogeneização da cultura hegemônica. Portanto, a pesquisa permitiu concluir que as práticas religiosas tradicionais de religiões de base africana e sua constituição histórico-social revelam um artifício para estudo quando se trata de: transmissão de ensinamentos e de resistência; de participação na constituição das realidades das cidades; e, no enredamento de uma filosofia.