sábado, 6 de junho de 2015

BOA TARDE
Dou continuidade à publicação nesta página das pequenas crônicas que estão sendo lidas no Jornal da Tarde (FM Rádio Padre Cícero, 104,9 de Juazeiro do Norte) nos dias de segundas, quartas e sextas feiras, sob o título Boa Tarde para Você.
159: (06.06.2015) Boa Tarde para Você, José Humberto Mendonça
Quero cumprimentar lhe por suas reflexões na página de opinião do Diário do Nordeste no último fim de semana quando abordou de forma clara, objetiva e contundente a questão da decadência política vista do lado das administrações municipais. Temos cada um de nós, a obrigação moral de fazer reverberar esta angústia que está expressa na feição do povo brasileiro e que denuncia o grande desapontamento que temos pelos nossos gestores, exatamente porque não caíram do céu e estão aí por obra e graça dos nossos votos. Realmente, Humberto, é muito simplório creditar à conjuntura do pais, a necessidade expressa pela Frente Nacional de Prefeitos, fixando em um crescimento da ordem de 4% como tábua de salvação para os municípios, como forma de se livrar da penúria que muitos declaram. Lamentavelmente, temos que falar, e mais que isto, denunciar a roubalheira que se instalou como regra geral entre as instâncias de executivo e legislativo, contaminando extensivamente tudo o que cerca as administrações públicas, quaisquer que sejam as demandas por alimentos, medicamentos, e serviços, em negociatas de toda sorte. Como você bem o diz, Humberto, a grande omissão deste corporativismo é altamente preocupante, pois nem mesmo os integrantes destas agremiações e muito menos os grandes partidos políticos do pais, encastelados também em todas as siglas horrorosas que se conhecem bem por seus podres, enxergam a necessidade de por em prática o exercício mínimo de uma seleção para seus quadros. O brasileiro, este cidadão exemplar, cumpridor leal de sua cidadania, é um ser diferenciado desta marginalidade que parece confundi-lo na lama comum do desrespeito, da vergonha nacional de ter a sua própria representação política assinalada por todo o tipo de desmando. Há pouco, o parlamento nacional deu o tom mais triste do que se perpetrou como pretensa reforma política, estabelecendo a continuidade da mesmice e perdendo o trem da história para reformar parte do estado nacional, de modo a levantar a autoestima deste povo, em busca de melhores dias. Já não temos dúvida, Humberto, que dentro em breve este pais e os nosso pobres municípios novamente serão assaltados em busca do voto para a eleição destes novos velhos prefeitos, gente sem competência e compromisso público com a fragilidade destas comunas e do seu povo. Vivemos nós, especialmente aqui neste Juazeiro do Norte que você tão bem conhece, a ansiedade de que esta última fase negra de uma administração desastrosa venha logo a se interromper por um novo sonho que nos alimente na esperança por tudo aquilo que não foi possível ver realizado. Os sinais de uma campanha para a substituição necessária do quadro atual já está ganhando corpo pelas ruas com uma relação de mais de quinze pretensos candidatos, gente de ocasião, onde a maioria figura sem que se acredite no menor preparo para o cargo. Triste sina esta, novamente revista e ampliada, de um município com este a demonstrar a exuberância de indicativos de crescimento urbano e de alguns dados econômicos, a se conservar refém da perversa maldade de homens públicos improvisados. Pelo andar da carruagem, dentro de dez anos, Humberto, Juazeiro do Norte terá um contingente populacional de meio milhão de habitantes, que seguramente estarão sendo maltratados pelas péssimas condições da infraestrutura da cidade, espremidos nas filas dos debilitados serviços de saúde, e uma parte fora da escola de má qualidade que não conseguimos reformar. Também por aqui, temos que insistir no martelo de que a crise atual não pode ser vista apenas pelo indicador de números frios, como se tudo fosse insuficiente, e como se tudo servisse à sanha insaciável dos que querem continuar roubando os recursos do povo. A tecla é antiga e volta e meia é necessário batê-la para não deixarmos de lado a insistente preocupação de que a crise é ética e moral e só se reforma com respeito, com honestidade, e com o compromisso civil de zelo pela coisa pública. Mas isto tudo parece estar tão longe de nós, que uma boa parte, lamentavelmente, vai permanecer alienada, alheia do grande embate onde ainda teremos forças suficientes para recusar a via mais fácil de que alguns querem se acercar do poder para o seu próprio enriquecimento. 
(Crônica lida durante o Jornal da Tarde, da FM Padre Cícero, Juazeiro do Norte, em 05.06.2015)

CINE CAFÉ (CCBNB, JN)
O Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, (Rua São Pedro, 337, Juazeiro do Norte), realizando sessões semanais de cinema no seu Cine Café, com entrada gratuita e com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro, exibe hoje, dia 06.06, sábado, às 17:30 horas, o filme Meu passado me condena, é uma comédia dirigida por Júlia Rezende, (Brasil, 2013). Elenco: Fábio Porchat, Miá Mello, Inez Vianna, Marcelo Valle, Rafael Queiroga, Juliana Didone e Alejandro Claveaux. Sinopse: Fábio (Fábio Porchat) e Miá (Miá Mello) são dois recém-casados que resolveram trocar alianças depois de apenas um mês de namoro. O casal decide passar a lua de mel em um cruzeiro que parte do Rio de Janeiro em direção à Europa. Porém, os dois logo descobrem que um ex-namorado dela (Alejandro Claveaux) e uma antiga paixão platônica dele (Juliana Didone) também estão a bordo.  

CIDADÃO JUAZEIRENSE
Pela RESOLUÇÃO N.º 761 de 26.05.2015, o Presidente do Poder Legislativo de Juazeiro do Norte,
Estado do Ceará, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele promulga esta Resolução, através da qual: Art. 1.º - Fica concedido, nos termos do artigo 198 e seguintes da Resolução de n.º 297/2001 (Regimento Interno), o Título Honorífico de Cidadão Juazeirense ao Senhor Raimundo Farias Gregório, pelos inestimáveis serviços prestados à comunidade juazeirense. Art. 2.º - A honraria será entregue em sessão solene destinada a esse fim, em data a ser estabelecida pela mesa diretora da Câmara. Autoria: João Alberto Morais Borges; Coautoria: Cláudio Sergei Luz e Silva; Subscrição: Pedro Bertrand Alencar Montezuma Rocha, José Ivan Beijamim de Moura, José Nivaldo Cabral de Moura, Cícero Claudionor Lima Mota, José Tarso Magno Teixeira da Silva, José Adauto Araújo Ramos, Normando Sóracles Gonçalves Damascena, Glêdson Lima Bezerra, Antônio Cledmilson Vieira Pinheiro, Francisco Alberto da Costa, Auricélia Bezerra, Maria Calisto de Brito Pequeno e Rita de Cássia Monteiro Gomes.




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