quarta-feira, 12 de setembro de 2012



AFAJ E A PADROEIRA

No próximo dia 15, às 18:30h, na capela de Nossa Senhora das Graças, anexa ao Hospital Militar (Av. Desembargador Moreira – Aldeota), aqui em Fortaleza, a Associação dos Filhos e Afilhados de Juazeiro do Norte – AFAJ, estará participando da Missa em Ação de Graças pela passagem do dia da Padroeira de Juazeiro do Norte. Este evento, muito tradicional no calendário da instituição é bem típico, pois no seu roteiro consta a entoação de cânticos que remontam às celebrações entre os anos 50 e 60. Também é comum a referência saudosa aos falecidos nos últimos 12 meses, bem como a homenagem a uma querida figura da colônia juazeirense nesta capital. Este ano, foi escolhida a senhora Maria Neli Sobreira de Oliveira, viúva do Dr. Amorim Sobreira, ex-professora do Grupo Escolar Padre Cícero e da Escola Normal Rural de Juazeiro do Norte. Convidamos a todos a estarem presentes. O estacionamento é gratuito no interior do Hospital Militar. Ao final, é comum a realização de jantar de adesão, em algum local da cidade, prolongando a convivência fraterna dos juazeirenses.

POLÍTICOS E ROMARIA
Não deve ser diferente o comportamento da tradicional procissão ao final da festa de nossa padroeira, Nossa Senhora das Dores, neste próximo dia 15 à tarde. O cortejo é sempre entremeado por grupos de políticos e seus xeleléus. É sempre assim, especialmente em ano de eleição. Todo mundo quer tirar uma beirinha da santa, coitada. Há exatos dez anos eu sai acompanhando o cortejo, e não obstante o pedido rotineiro do vigário para que no acompanhamento a conduta seja no mínimo respeitosa para com o fim do ato – a devoção, a oração, muitos não se furtam de querer aparecer mais que a santa. Uma das poucas e discretas aparições que pude constatar naquele ano foi a presença da então senadora por Alagoas, Heloisa Helena, que em boa parte do percurso seguiu abraçada a sua amiga Iris Tavares, enquanto baixinho e confidentes, debulharam rezas pela felicidade de seus mandatos e pela felicidade do seu partido.   
Ricardo Callou, Wagner Sampaio e Orlando Manso 

NOVOS CIDADÃOS JUAZEIRENSES
O Poder Legislativo concedeu três títulos de cidadania juazeirense aos senhores: Orlando Monteiro Cavalcanti Manso, Ricardo de Sá Barreto Callou e Florêncio Wagner de Alencar Sampaio. Leia os Atos:
RESOLUÇÃO N.º 630 DE 21 DE AGOSTO DE 2012: Fica concedido o Título Honorífico de Cidadão Juazeirense ao Senhor RICARDO DE SÁ BARRETO CALLOU, pelos relevantes serviços prestados à nossa comunidade. Autoria: José de Amélia Júnior e Francisca Delian Pinheiro Matos;
Coautoria: Cícero Roberto Sampaio de Lima; Subscritores: Glêdson Lima Bezerra, Domingos Sávio de Morais Borges, José Nivaldo Cabral de Moura, Antônio Ferreira dos Santos, Firmino Neto Calú, Rubens Darlan de Morais Lobo, José Tarso Magno Teixeira da Silva e Maria de Fátima Ferreira Torres.
Ricardo Callou é Engenheiro Civil graduado pela Escola Politécnica da Fundação do Ensino Superior de Pernambuco. Atuou como Engenheiro Residente de obras em uma grande construtora, ainda hoje em atividade no estado de Pernambuco, por 8 anos. Após fundar a WR ENGENHARIA, em 1986, com Florêncio Wagner de Alencar Sampaio, seu sócio, passou a atuar como Diretor
Técnico da sua construtora.
RESOLUÇÃO N.º 631 DE 21 DE AGOSTO DE 2012: Fica concedido o Título Honorífico de Cidadão Juazeirense ao Senhor ORLANDO MONTEIRO CAVALCANTI MANSO, pelos relevantes serviços prestados à nossa comunidade. Autoria: José de Amélia Júnior e Francisca Delian Pinheiro Matos; Coautoria: Cícero Roberto Sampaio de Lima; Subscritores: Glêdson Lima Bezerra, Domingos Sávio de Morais Borges, José Nivaldo Cabral de Moura, Antônio Ferreira dos Santos, Rubens Darlan de Morais Lobo, José Tarso Magno Teixeira da Silva, José Adauto Araújo Ramos, Ronaldo Gomes de Lira (Ronnas Motos) e Maria de Fátima Ferreira Torres.
Orlando Monteiro Cavalcanti Manso é advogado, alagoano, nascido em 24 de dezembro de 1942. São seus pais, José Cavalcanti Manso e Dagmar Monteiro Cavalcanti Manso. É casado com a sra. Maria Ester Fontan Cavalcanti Manso. Profissionalmente, foi nomeado Juiz de Direito da Comarca de Igreja Nova (de 1ª Entrância) em 13.03.68; Removido, por permuta, para a Comarca de Marechal Deodoro (de 1ª Entrância) em 12.10.70; Promovido, por merecimento, para a Comarca de Capela (de 2ª Entrância) em 02.10.75; Promovido, por merecimento, para a 14ª Vara da Comarca da Capital (de 3ª Entrância) em 18.04.78; Promovido, por merecimento, a Desembargador do Egrégio Tribunal de Justiça, por ato governamental (aliás, o último dessa natureza) em 13.10.87; Exerceu o cargo de Vice-Presidente do Tribunal de Justiça no biênio 1995/1996; Exerceu o cargo de Vice-Presidente do Tribunal de Justiça no biênio 1995/1996; Eleito Corregedor-Geral da Justiça em dezembro de 1996 para o biênio 1997/1998; Eleito, em 1998, Secretário do Colégio de Desembargadores Corregedores-Gerais da Justiça do Brasil; Eleito, em dezembro de 1998, Presidente do Egrégio Tribunal de Justiça de Alagoas para o biênio 1999/2000; Pouco depois de empossado como Desembargador, passou a lecionar na Escola Superior da Magistratura do Estado de Alagoas (ESMAL) - da qual tornou-se o Diretor-Geral, tão logo assumiu a Presidência do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas.
RESOLUÇÃO N.º 632 DE 21 DE AGOSTO DE 2012: Fica concedido o Título Honorífico de Cidadão Juazeirense ao Senhor FLORÊNCIO WAGNER DE ALENCAR SAMPAIO, pelos relevantes serviços prestados à nossa comunidade. Autoria: José de Amélia Júnior e Francisca Delian Pinheiro Matos; Coautoria: Cícero Roberto Sampaio de Lima; Subscritores: Glêdson Lima Bezerra, Domingos Sávio de Morais Borges, José Nivaldo Cabral de Moura, Antônio Ferreira dos Santos, Rubens Darlan de Morais Lobo, José Tarso Magno Teixeira da Silva, Firmino Neto Calú e Maria de Fátima Ferreira Torres.
Florêncio Wagner de Alencar Sampaio é Engenheiro Civil graduado pela Universidade Federal de Pernambuco em 1981. Atuou como Diretor do departamento de obras da PMJN em 1982; como técnico da área de infraestrutura urbana no projeto Cidades de Porte Médio do aglomerado Urbano Crajubar, em 1984. A partir de 1986, passou a atuar como Diretor Financeiro de sua construtora, a WR Engenharia Ltda.

UFCA
O Projeto de Lei Nº 2.208/11, do Poder Executivo, que "dispõe sobre a criação da Universidade Federal do Cariri - UFCA, por desmembramento da Universidade Federal do Ceará - UFC, e dá outras providências", cujo Relator é o Deputado José Nobre Guimarães (PT-CE), continua encontrando dificuldade para ir tramitando na Câmara dos Deputados.  No dia 05.09 o Projeto constava, mais uma vez, da Pauta da Comissão de Finanças e Tributação (CFT), que se reuniria ordinariamente para deliberar sobre esta matéria, a de número 37 de sua pauta. Mas, por falta de quórum, a CFT deixou de se reunir, nos termos do Art. 56, § 2º, do RICD. Assinaram o livro de presença os Senhores Deputados Antônio Andrade - Presidente; Lucio Vieira Lima, Assis Carvalho e Pauderney Avelino - Vice-Presidentes; Afonso Florence, Carmen Zanotto, Celso Maldaner, Eduardo Cunha, Guilherme Campos, João Dado, José Humberto, Júlio Cesar, Manoel Junior, Mauro Nazif e Vaz de Lima. O Relator, cujo parecer previamente apresentado é pela compatibilidade e adequação financeira e orçamentária, com emenda, não compareceu. Nova reunião está marcada para o próximo dia 19.09, e a matéria é a de número 38 da pauta. 

VIAS E UTILIDADES PÚBLICAS
Leis municipais, já publicadas no Diário Oficial do Município de Juazeiro do Norte, estabelecem denominação de Rua e Travessa, além de reconhecer como de utilidade pública duas instituições. Veja os atos:
LEI N.º 4084 DE 03 DE SETEMBRO DE 2012: Fica denominada de Rua Juraci Maia de Freitas a primeira rua paralela Norte à Rua Raimundo José de Andrade, início na Rua Manoel Barreto da Silva e término na Rua Inácio Duarte de Aquino, sentido Oeste/Leste, no Bairro Pedrinhas. Autoria: Firmino Neto Calú; Coautoria: Francisca Delian Pinheiro Matos - José de Amélia Júnior
LEI N.º 4085 DE 03 DE SETEMBRO DE 2012: Fica denominada de Travessa João Balbino a artéria compreendida entre as Ruas Ministro Colombo de Souza e Joaquim Leandro de Souza, sentido Oeste/Leste, no Bairro Pedrinhas. Autoria: Firmino Neto Calú; Coautoria: José de Amélia Júnior
LEI 4071 DE 06 DE AGOSTO DE 2012: Fica reconhecida de Utilidade Pública a ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTORES CULTURAIS E ARTISTAS VOLUNTÁRIOS - APROLARTE, fundada em 03 de abril de 2012, uma associação civil, sem fins lucrativos, de caráter sócio-cultural e ambiental, de duração indeterminada, com sede e foro no município de Juazeiro do Norte, Estado do Ceará, regendo-se por seus estatutos sociais pelas leis, usos e costumes nacionais. Autoria: Maria de Fátima Ferreira Torres
LEI N.º 4086 DE 03 DE SETEMBRO DE 2012: Fica reconhecida de Utilidade Pública o CENTRO ESPÍRITA MISSIONÁRIOS DA LUZ – CEMIL, fundado em 20 de março de 1988, é uma entidade civil, religiosa, assistencial, cultural, beneficente e filantrópica, com personalidade jurídica, sem fins lucrativos, de duração indeterminada, com sede e foro no Município de Juazeiro do Norte, Estado do Ceará, regendo-se por seus estatutos sociais e bem como, pelas Leis e costumes nacionais. Autoria: José de Amélia Júnior e Maria de Fátima Ferreira Torres
LEI N.º 4087 DE 03 DE SETEMBRO DE 2012: Fica reconhecida de Utilidade Pública o JUAZEIRO BASQUETBALL CLUBE, fundado em 16 de agosto de 2006, uma entidade esportiva civil, sem fins lucrativos, de duração indeterminada, com sede e foro no Município de Juazeiro do Norte, Estado do Ceará, regendo-se por seus estatutos sociais, leis e costumes nacionais. Autoria: José Tarso Magno Teixeira da Silva.

LIVRO (I)
José Ronald Brito me remeteu com dedicatória um exemplar do seu décimo livro, em quinze anos de exercício intelectual. De volta o ótimo contador de histórias, dos acontecimentos do dia a dia, entremeado pelos textos de cronista que se dedica a rever memórias de juventude, cenas familiares e os saberes e pensares dos amigos, dos conhecidos, de gente do povo, tendo por fundo o cenário vivido nas relações familiares de amizades.  Os textos de Ronald nos trazem, como ele mesmo refere, amenidades, leituras agradabilíssimas com uma linguagem limpa e pura, direta e sem arrodeios e floreados. Lembro nestas horas, em contraposição ao meu fazer eventual, em textos mais rebuscados, a simplicidade do contista Moreira Campos que recomendava, sem vacilo: - olhe, se a espingarda não faz parte da trama, retire a espingarda... E assim faz o Ronald, literalmente, “desarmando” a linguagem e a trama, para deixá-la cristalina para uma boa degustação. Demorei a ler, caro Ronald, exatamente porque queria fazê-lo sem pressa. E fiquei feliz em reencontrá-lo com vigor e pleno desta impressão forte de amor telúrico, de afeto, e sempre com um bom humor irretocável. São estes os ingredientes que fazem a chave deste sucesso que você repete, livro após livro. Meus parabéns, e vá desculpando a demora em acusar o recebimento deste régio presente. Também para não esquecer a sua generosidade de ajuntar modesto texto com o qual relembrei para uma platéia de juazeirenses a nossa gratidão pelo extraordinário caráter de Amadeu Brito, seu pai. Uma memória imperecível para os Casimiro, entre as Ruas São Francisco e São José.

LIVRO (II)
De Luiz Carlos de Lima, também veio com prontidão, o seu segundo livro que acabo de ler. Este Caminho & Atalhos, seu segundo trabalho literário, enfeixa o que mais gosto de ler – memórias. De regra, neste campo, os autores são sinceros, derramam-se por suas páginas e vão debulhando confidências com o leitor. Aparece-nos a cena citadina como circunstância da revelação. A começar pela bem lembrada Rua São Francisco, de nosso afeto primordial, berço de muitos afetos. Aí, gentilmente também lhes apareço, quase hitchcockianamente (permitam-me o exagero) para na gentileza do autor, figurar em suas memórias que percorrem o livro em narrativas prazerosas, sempre lembrando a grande alegria de ter na terra de adoção o chão perfeito prá morar, não obstante a tentação ao turista incidental. Daniel Walker e Cícero Vitorino lhes fizeram apreciações justíssimas sobre o valor desta coletânea que encerra escritos entre 2004 e 2011. O estilo é gentil, leve e ameno para permitir leitura atenta, com muito gosto. Assim, prazerosamente, mais rápido, chega-se ao final com a sensação que o autor nos pune para esperar, quem sabe, novas páginas que ficaram guardadas na memória privilegiada do narrador. Tomara que não demore. Um grande abraço e o meu obrigado por tão espontâneas e gratificantes menções desvanecedoras.   

LIVRO (III)
Rosário Cruz me mostrou a proposta e depressinha fizemos o acerto: dividimos a autoria deste livro que vai sair ainda neste setembro para celebrar os 38 anos de existência do Instituto Cultural do Vale Caririense – ICVC. O livro vai procura contar uma meia história da Instituição. E meia história porque o ideal era reunir tudo o que ainda se mantém esparso em arquivo da casa de Joaryvar Macedo, fundada em 22.09.1974. Na primeira parte, Rosário reuniu as biografias dos 40 patronos do ICVC, definidos na reforma do Estatuto, em 1978. A esta primeira parte se reúnem algumas das páginas mais expressivas, como as duas atas entre fundação e instalação. Na segunda parte, eu organizei o que há muito tinha ficado para trás, quando dirigi a instituição, entre 1987 e 1992, em dois mandatos.  Trata-se de uma ampla Galeria fotográfica para mostrar Fundadores, Patronos, Sócios Titulares, Presidentes e Sócios falecidos. Ficam de fora apenas os que, embora ainda vivos, não integram mais o ICVC. Mas isto será feito ainda. Deste modo, ao celebrar esta data, no próximo 27 de setembro, provavelmente lançaremos o livro em sessão marcada para o Memorial Padre Cícero.


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