BIBLIOTECA JUAZEIRENSE (IV)
Continuamos a publicar referências bibliográficas sobre assuntos juazeirenses. Dentre estes, edições mais antigas e recentes lançamentos.
MOTA, (Francisco) Suetônio Bastos. – 2008 – De poeta, um pouco? Fortaleza: Expressão Gráfica Editora, 129p.
MOURA, Luiz Gomes (org.) – 2008 – Salesiano: uma escola viva na memória e no coração. Olinda: Livro Rápido Elógica, 188p, ilus.
NEVES, Napoleão Tavares. – 2009 – Cariri: cangaço, coiteiros e adjacências (crônicas). Brasilia: Thesaurus, 132p, ilus.
NOGUIEIRA, Emmanuel. – 2008 – Rindo livremente. Fortaleza: Expressão Gráfica Editora, 191p, ilus.
OLIVEIRA, Raimundo Bastos de. – 2002 – Fatias de pão. Crônicas de memória. Fortaleza: Editora Gráfica LCR Ltda., 296p, ilus.
PEIXOTO JÚNIOR, José – 2007 – Padre Peixoto. Brasilia: Editora Ser, 260p., ilus.
PIMENTA, Selma Garrido & LIMA, Maria Socorro Lucena. – 2009 – Estágio à docência. 4ª. Ed. São Paulo: Cortez Editora, 296p.
PINHEIRO, Irineu (Nogueira). – 2010 – Cariri. Seu descobrimento, povoamento, costumes. Fortaleza: UFC/Secult/URCA, edição fac-similar da ed. de 1950, 288p.
PINHEIRO, Irineu (Nogueira). – 2010 - Efemérides do Cariri. Fortaleza: UFC/Secult/URCA, edição fac-similar da ed. de 1963, 555p.
QUEIROZ, Maria Isaura Pereira de. – 1977 - O messianismo no Brasil e no mundo. 2ª. ed. Rio de Janeiro: Alfa e Omega, 441p.
SARAIVA, J. Ciro. 2011 – No tempo do coronéis. Fortaleza: ABC Editora, 318p.
JOSÉ BARROSO PIMENTEL
José Barroso Pimentel nasceu em 16 de outubro de 1953. É advogado, bancário e Senador da República, eleito em 2010 pelo Partido dos Trabalhadores, com 2.397.851 votos. Exerceu o cargo de Ministro de Estado da Previdência Social durante o governo do Presidente Lula (2008/2010). Foi eleito deputado federal por quatro mandatos consecutivos (1995/2011), tendo exercido o cargo de relator-geral do Orçamento Geral da União 2008. O senador Pimentel tem um mandato voltado especialmente para as áreas do empreendedorismo, agricultura familiar, educação e desenvolvimento regional. No Congresso Nacional, defende as ações do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em realização no Brasil, em especial no Ceará; a expansão das escolas técnicas federais e do ensino superior; as ações do Programa Universidade para Todos (Prouni) e outros investimentos como a construção da Ferrovia Transnordestina e do metrô de Fortaleza, a siderúrgica, a refinaria da Petrobras, a integração de bacias do rio São Francisco, o Eixão das Águas, e a construção de casas populares do programa Minha Casa, Minha Vida. Pimentel é líder do governo no Congresso, vice-presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ); vice-presidente da Subcomissão Permanente de Avaliação do Sistema Tributário Nacional e titular do Conselho de Ética e de Decoro Parlamentar do Senado. Integra, também, as Comissões de Assuntos Econômicos (CAE), de Serviços de Infraestrutura (CI), e de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR); além da Subcomissão Permanente de Desenvolvimento do Nordeste. É membro titular da Comissão Temporária do Regimento Interno e integra a Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa do Congresso Nacional. Em 2011, primeiro ano de mandato, o senador Pimentel foi considerado o 14º parlamentar mais influente do Congresso Nacional, dentre os 594 deputados e senadores, segundo a pesquisa “Cabeças do Congresso”, realizada pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP). Foi a sétima vez seguida que José Pimentel figurou dentre os mais influentes na lista do Diap. O trabalho do então Ministro da Previdência José Pimentel foi marcado pela melhoria do atendimento aos cidadãos e cidadãs. Na sua gestão foi implantada a nova sistemática de aposentadoria em até 30 minutos; o INSS passou a enviar carta-aviso de aposentadoria ao segurado; e foi desenvolvido o extrato de informações previdenciárias, disponibilizado nas agências do INSS, na internet e nos terminais de autoatendimento do Banco do Brasil, para correntistas. Ainda na gestão de Pimentel, foi iniciado o maior Plano de Expansão da Rede de Agências do INSS (PEX), com a construção de 720 novas unidades em todos os municípios com mais de 20 mil habitantes. O município de Tauá (CE) foi o primeiro a inaugurar uma nova unidade, em novembro de 2009. Pimentel presidiu a Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa do Congresso Nacional (2007/2008). Liderou a aprovação do Simples Nacional, que beneficia mais de 5,8 milhões de pequenas empresas com redução de impostos e aumento de incentivos. Coordenou a aprovação e a implantação do sistema do Empreendedor Individual, que já retirou mais de 1,8 milhão de pessoas da informalidade, permitindo o acesso desses trabalhadores e de suas famílias à proteção previdenciária. Em outubro de 2011, conduziu a aprovação da Lei Complementar 139/11, que atualiza todas as faixas de tributação do Simples Nacional, permitindo que as micro e pequenas empresas continuem crescendo com o Brasil, a um custo menor.
Festa da Padroeira: Presenças do Sec. Aurélio Matias, Dep. José Guimarães, Pref. Manoel Santana e do Sen. José Pimentel, em Juazeiro do Norte, 15.09.2010 Fotos: Lia de Paula (Senado), Tarso Araújo. |
BIBLIOTECA JUAZEIRENSE (III)
Continuamos a publicar referências bibliográficas sobre assuntos juazeirenses. Dentre estes, edições mais antigas e recentes lançamentos.
EDWIGES, José Sávio Sampaio. – 2011 – História de Juazeiro do Norte. Fortaleza: Premius Editora, 376p, ilus.
FARIAS, Alberto. – 2011 – Você morreu. E agora? Fortaleza: Tipogresso, 324p.
FIGUEIREDO FILHO, Odílio de. – 2011 – Juazeiro do Padre Cícero: cordel centenário. Fortaleza: Ed. Do autor, 36p.
GOMES, Ronaldo – s. data – Sonhos de um poeta. Juazeiro do Norte: Gráfica Nobre, 118p.
HOLANDA, Maria Laudícia de Oliveira. – 2009 – O Político Padre Cícero – entre a Religião e a Cidadania. Fortaleza; Expressão Gráfica, 204p. ilus.
INÁCIO FILHO, Antonio. – s. data – Meu relicário. Poesias. Crato: Emp. Gráfica Ltda., 176p.
LOPES, Cícero Ferreira – 2003 – O Cearense do Século / Sedição de Juazeiro / Cidadela / Círculo da Mãe de Deus / Homens e Fatos na História de Juazeiro. In FUNDAÇÃO ULYSSES GUIMARÃES – Revista do PMDB. Brasília, 93p.
MACHADO, Paulo (de Tarso Gondim). – 2011 – A marcha da insurreição (Joaseiro do Cariry, 1907-1911), Salto(SP): Editora Schoba, 489p, ilus.
MAIA, Helvídio Martins. (Pe. Dr.). – 1974 - Pretensos milagres em Juazeiro. Petrópolis : Editora Vozes Ltda., 199p. ilus.
MELO, José Marques de & JACONI, Sônia Maria Ribeiro – 2011 – Luitgarde, uma voz dos silenciados. São Paulo: Intercom, 276p, ilus.
MATIAS, Aurélio (Cícero Aurelisnor Matias Simião). – 2008 – O poder político em Juazeiro do Norte: Mudanças e permanências – as eleições de 2000. Juazeiro do Norte: Gráfica Nobre, 125p, ilus.
LEIA ESPORTE
Depois de um trabalho enorme que, a rigor, já consumiu de mim e de Daniel Walker mais de quarenta e cinco anos, em torno de um inventário minucioso, detalhadíssimo, chegamos hoje a computar quase quinhentos títulos de jornais, revistas e catálogos da imprensa desta cidade centenária. Para a facilidade necessária de uma consulta, a quem interessar possa, tudo vai desembocar na digitalização de todas as peças, pois os papeis velhos de jornais mais que centenários já não agüentarão o dedo grosseiro da maioria dos consulentes que não olha para isto como documento autêntico de nossa evolução. Vencida esta primeira etapa, estamos hoje fazendo a filigrana desta busca, tentando descobrir com preciosas informações o que foi omitido e tentando obter exemplares do que será finalmente catalogado e legado à futura Universidade Federal do Cariri, que já conta com seu curso de Comunicação Social, herdeira desta jornada prazerosa. Felizmente, esta fase mais angustiante, a de procurar revelar tudo, tem nos colocado diante de imensas e generosas atitudes de amigos, colegas da imprensa e pessoas que se sensibilizam com a empreitada. Foi o que aconteceu na semana passada quando recebemos a doação de José Wilton Bezerra, veterana, querida e famosíssima figura da crônica esportiva do Ceará. Nosso leitor atento, desejou contribuir para este trabalho e nos encaminhou um pacote de jornais, do qual fazemos uma menção especial ao Leia Esporte, jornal que ele fundou juntamente com Luiz Carlos de Lima e José Boaventura de Souza. Nesta coluna está estampada a primeira página do seu primeiro número, saído às ruas da província em 24.09.1972, com o propósito de mostrar o desenvolvimento do setor esportivo, em fase de grande euforia, depois do advento do estádio municipal, O Romeirão. E estes três que fizeram capítulo especial naquilo que a radiofonia contribuía para este avanço, já vinham, isoladamente contribuindo com suas colunas, comentários, e o noticioso de outras folhas. Leia Esporta nasceu fartamente noticioso, em seis páginas muito densas de informações sobre o profissional e o amador e aquilo que estes três professoravam: a formação de uma opinião competente, inteligente e muito criteriosa para que esta dita fase de grande avanço dos nossos esporte tivessem melhores oportunidades de ganhar a mais ampla simpatia, adesão e o entusiasmo do torcedor caririense, especialmente de Juazeiro do Norte. Infelizmente, Leia Esporte durou pouco. Foram apenas 5 edições em pouco mais de um mês. Luiz, Wilton e Boaventura, mesmo sendo de maior filiação ao rádio, tentaram mantê-lo com determinação. Não foi trabalho em vão. O jornal deixou uma mensagem de grande valia para a renovação de valores que necessitava a imprensa. Em seu livro Surfando nas ondas do rádio, Luiz Carlos de Lima chega a ensaiar uma abordagem sobre os jornais, não esquecendo que a cidade se consagrava como autêntico cemitério de jornais. Caprichosamente, este Leia Esporte terminou por ser um dos exemplos desta volatilidade empresarial e jornalística. E, olhe bem, já estávamos no sexagésimo terceiro ano de existência de nossa imprensa e o Leia foi o nosso jornal de número 78. Dentre suas atenções, especialmente, era o futebol profissional o maior enfoque. Mas o jornal dava boa cobertura aos esportes amadores, especialmente xadrez e cinofilia, que mantinham colunas especializadas. Como qualquer jornal de folha, as manchetes semanais traduziam o clima do momento. Hoje talvez não mais sejam relevantes. A título de curiosidade reproduzimos as principais manchetes nas primeiras páginas das cinco edições do Leia Esporte: 24.09.1972: Icasa vai jogar hoje em Cajazeiras / Guarany venceu revanche contra 11 do Cecasa; 01.10.1972: Icasa não teme o Ferrim / CBD baixou normas sobre as rendas e exames antidoping; 08.10.1972: Guarany, campeão juvenil ; 15.10.1972:Que venha o Fortaleza! / Dimas poderá ser do Ceará; 29.10.1972: Romeirão tem rodada dupla hoje / Pretrolina vê Icasa. A ficha técnica do jornal pode ser assim resumida:
Data de Fundação (Número 1): 24.09.1972; Data de Encerramento (Última Edição): 29.10.1972; Editor: Eclética Publicidade Ltda. Diretor Administrativo: José Wilton Bezerra; Diretor de Publicidade: José Carlos de Lima; Chefe de Redação: José Boaventura de Souza; Repórteres Fotográficos: Foto Paris e Foto Souza; Colaboradores: João Eudes, Lucier Menezes, Jucier Cunha, Mitermaia de Olinda, Lucimir Menezes, Albis Filho, Wellington Balbino (correspondente em Recife), Erivan Xavier, Aldemísio Cordeiro (correspondente no Rio de Janeiro); Redação: Rua São Pedro, 746 (Galeria Zé Viana, sala 36; Oficinas: Empresa Gráfica Ltda. Crato-CE; Dr. Edival Vieira de Almeida (redator da coluna Cinofilia); Dimensões: 33,0cm x 46,0cm; Periodicidade: semanal;
Nossa Coleção(CRD) contém:
ANO (I): (5 edições: I(1):24.09.1972 a I(5):29.10.1972)
I(1):24.09.1972, 6p I(2):01.10.1972, 6p I(3):08.10.1972, 6p
I(4):15.10.1972, 6p I(5):29.10.1972, 6p
(CRD: 5 edições)
Tornamos público o nosso sincero agradecimento à atenção de Wilton Bezerra em nos encaminhar os exemplares com os quais completamos a coleção deste título, para oportunamente dispô-la aos interessados, na forma de cópias digitais. Registramos igualmente, todo o nosso apreço a estes valorosos colegas que se empenharam pela existência e a missão deste órgão de nossa imprensa, cujos nomes estão referidos no expediente acima.
AMEAÇAS À NOSSA MEMÓRIA
Escuto barulhos vindos do Juazeiro. Agora me agridem para dizer que o velho Bosque está para desaparecer, e que a velha caixa d´água já está no chão, conforme a imagem captada ontem pelo Portal. Que mania esta, desta gente estúpida, que pensa numa modernidade que só se realiza quando se derruba e se põe abaixo tudo o que não lhe diz respeito, afetivamente. Fizeram-no rapidamente, sob a alegativa de que a velha Caixa estava para cair e corria o risco de ferir gente. Evidentemente, Juazeiro do Norte não tem uma Torre de Piza para desafiar seus engenheiros por uma solução que protegesse seu patrimônio. O nosso era muito mais baratinho, era uma caixinha quase desprezível, coisa que talvez tenha sido plantada por meu padrinho, depois que ele mandou perfurar os vários poços, de que nos fala Zeca Marques em suas memórias, que até hoje insistem em nos dar água. Veja o caso do da Praça Pe. Cícero, que por muito tempo até forneceu toda a água para o Hotel Municipal. Será que hoje, dele não se tira mais água? Teriam cortado esta ligação entre a Coluna da Hora e o hotel? E o do Bosque que até era coisa sagrada para romeiro da Mãe de Deus. Evidentemente, no caso do Bosque, o patrimônio que era público foi transferido à propriedade particular de nossa Madre Eclésia, santa e pecadora, que já demonstrou para nós em diversos momentos, que não morre de amores pelas coisas velhas do Juazeiro. Pensava eu, até, que ficasse daqui um aviso emitido quase em tom profético, sobre a grosseria que cometeriam. Nem deu tempo. Nada de extraordinário seria, pois já sabemos do que são capazes. Feita a desgraça, é conveniente lembrar que a área em frente à igreja de Nossa Senhora das Dores, atual Basílica, é referida por alguns juazeirenses que viveram entre os séculos XIX e XX, como o largo da Capela. Esta área, cada vez menor, lamentavelmente, era um luxo no meu tempo de menino. Não se tem nome algum conhecido para esta que, pelos anos 1970 já seria denominada de Praça Mons. Esmeraldo. O prefeito José Machado promoveu festa e foi oradora a figura incrível de Maria Gonçalves da Rocha Leal. Ao lado desta pracinha ficava a Casa do Sonho, onde o Padre Cícero passou a sua primeira noite em Juazeiro. A área já havia sido descrita em pequeno mapa do Joaseiro antigo, em 1875, por Octávio Aires de Menezes, um pequeno pedaço de chão entre a então Rua da Capela (hoje Rua da Matriz), a Rua dos Brejos (destruída pelo então prefeito Manoel Salviano), que seria a continuação da Rua do Sovaco, vindo da Rua São José, e limitado pelas duas ruas que eram a Travessa da Capela (hoje Trav. Izabel da Luz) e a futura Rua São Pedro. Até 1935 esta área era completamente livre e nua. Apenas se encontrava um poço para abastecimento público (chafariz) e o respectivo catavento. Não temos informação de quem os instalou, talvez o Padre Cícero, na década de 20. Da municipalidade, havia o Odílio Figueiredo que era o tocador de obras municipais. Neste ano de 1935, a professora Amália Xavier de Oliveira, então diretora da Escola Normal Rural – a primeira experiência deste gênero no nosso país, conseguiu com o prefeito da época, Cel. Francisco Nery da Costa Morato, a permissão para dar início ao plantio de árvores no terreno. Entre 22 e 26 de julho daquele ano, Juazeiro recebia muita gente ilustre, de muitas partes do país, pois se instalava nesta cidade a Primeira Semana Ruralista. Foi no dia 26 de julho de 1935 a data da fundação do Bosque Luiz de Queiroz, numa homenagem ao grande vulto da agricultura do país, fundador da Escola Superior de Agricultura de Piracicaba (SP). Naquela manhã, professores, visitantes, alunos da ENR, fizeram os primeiros plantios de mudas de ficos (Ficus benjamina). Uma grande festa. Aliás, dona Amália relembra que foi neste dia que o Sr. Odílio Figueiredo, secretário da municipalidade, convidava a todos os presentes para um outro ato muito importante: o lançamento da pedra fundamental da Coluna da Hora, da Praça Alm. Alexandrino de Alencar. No dia 7 de setembro deste mesmo ano, 1935, conforme registra Amália Xavier em suas memórias, os alunos da Escola Normal Rural tomaram parte no desfile cívico. Terminado o desfile, foram todos para o Bosque e simbolicamente deram continuidade ao plantio do que hoje aí se observa, com um Joaseiro (Ziziphus joaseiro). Destes alunos, integrantes do então Clube Agrícola Alberto Torres, a sócia e aluna Terezinha Melo (filha de Lindalva e José de Melo) recitou uma poesia de autoria de Nair Figueiredo:
Esta árvore aqui plantada
Quanta beleza encerra
Dá frutos, flores e sombra
Dá seu nome à nossa terra.
Juazeiro, pau de espinhos
Que ferem bem muita gente
Quanto mais fere o Juazeiro
Mais bem a gente se sente.
Ó Juazeiro aqui plantado
No Bosque Luiz de Queiroz
Cresce, levanta teus galhos
Dá sombra e frutos pra nós.
Na oportunidade os alunos distribuíram sementes com os presentes, e se confraternizaram com uma representação do Ginásio do Crato. Enfim, este foi o início do velho Bosque, uma página da história do Juazeiro antigo, como bem poderia lembrar Octávio Aires de Menezes. Agora, mesmo lamentando o triste fim da velha Caixa, esperemos que prevaleça o bom senso e que isto não se transforme em melancólica página virada de nossa tão rica história.
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